Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 12 de abril de 2024
Quando podar ? Como a poda influencia na frutificação, com Ernst Götsch ...
terça-feira, 8 de setembro de 2020
1° Encontro Nacional dos Plantadores de Árvores!!
terça-feira, 12 de maio de 2020
Curso, gratuito, tem foco em Agrofloresta!! Não perca.
Harmonizar produção e conservação. Resgatar a agricultura familiar. Colaborar com a conservação ambiental. Facilitar a adaptação e mitigação às mudanças climáticas. Esses são alguns dos benefícios dos sistemas agroflorestais, uma forma de produção mais sustentável, que conta com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente (SMA), que disponibiliza, a partir deste mês de junho, mais uma ferramenta para ampliar a atividade no Estado de São Paulo: um curso de educação à distância, com conceitos e um passo a passo da implantação.
Destinado a agricultores, técnicos, estudantes e interessados em geral, o curso de educação à distância (EAD) de Sistemas Agroflorestais foi desenvolvido com recursos do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável (PDRS/Microbacias II) pelo Mutirão Agroflorestal, ONG que trabalha com educação, pesquisa, consultoria e divulgação de agroflorestal desde 2004.
O curso, gratuito, tem foco nos SAFs biodiversos e sucessionais. São treze módulos com vídeos e textos com conceitos e princípios de agroflorestas inspirados na dinâmica dos ecossistemas agroflorestais. Aborda sucessão, estrutura, planejamento, desenho e escolha de espécies, detalha a implantação e manejo, os benefícios e desafios do SAF, além de sistemas agroflorestais implantados em diferentes regiões do estado de São Paulo. Clique aqui para mais informações.
SAFs são formas de uso e manejo da terra no qual árvores ou arbustos são utilizados em consórcio com culturas agrícolas, forragens e/ou integração com animais. E essa diversidade interage e beneficia-se mutuamente.
A produção agroflorestal contribui com a promoção da biodiversidade, melhoria da qualidade dos solos, controle de erosão, menor uso de água, redução de pragas, doenças e ervas daninhas, dispensando ou reduzindo o uso de agrotóxicos.
“Nessa forma de produção há uma maior variedade de produtos, com possibilidade de renda durante o ano todo e sem o risco de perder toda a produção, caso ocorra, por exemplo, um evento extremo, como uma estiagem ou a presença de uma praga ou doença”, explica Neide Araujo, da Unidade de Subprojetos Ambientais – PDRS, da SMA.
Os SAFs são uma alternativa de restauração produtiva para Reservas Legais e, no caso de agricultores familiares, para Áreas de Preservação Permanente.
Para se ter uma ideia, em 21 projetos coletivos de cooperativas e associações de agricultores familiares e organizações não governamentais da área ambiental foram beneficiados 607 agricultores e 600 ha nas diversas regiões do Estado.
Desde 2013, a SMA apoia a implantação de sistemas agroflorestais como uma alternativa ao modelo de produção agrícola tradicional. E, atualmente, desenvolve ações de monitoramento e capacitação nos SAFs implantados e busca parcerias e financiamento para dar continuidade a expansão dessa atividade no Estado.
Além do meio ambiente, os consumidores também se beneficiam. Já se encontram hortaliças, abóbora, feijão, mandioca, milho, banana e muitos outros alimentos que estão sendo cultivadas em meio à floresta em restauração, as agroflorestas. “Para os próximos anos, a previsão é ter produção de mangueiras, abacateiros, goiabeiras. E muitas árvores nativas plantadas são frutíferas, como cabeludinha, cambuci, cereja-do-rio-grande, grumixama, jaboticaba, juçara, pitanga, uvaia, entre outras”, contou Neide.
Ao comprar produtos de sistemas agroflorestais, o consumidor contribui para a geração de renda da agricultura familiar, incentivando a prática de uma agricultura mais sustentável e, consequentemente, promovendo a segurança e soberania alimentar, além de apoiar a recuperação e conservação do meio ambiente.
Texto: Luciana Reis / CBRN
Fotos: Divulgação
Revisão: Cris Leite
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Agrofloresta como opção para recuperar solos
Estudo da Unesp avalia benefícios da produção rural conjugada com espécies nativas.
Quando um agricultor realiza uma mesma atividade por muito tempo sem o manejo adequado, o solo vai perdendo nutrientes e, aos poucos, fica infértil. Grandes produtores podem utilizar quantidades expressivas de adubos, mas o custo é muito alto para os pequenos proprietários – e também para o meio ambiente, ao receber insumos sintéticos que podem poluir o solo e os lençóis freáticos. Uma alternativa para recuperar a fertilidade do solo é o sistema agroflorestal, que está sendo avaliado por um projeto da Universidade Estadual Paulista (Unesp) no âmbito da agricultura familiar.
A agrofloresta combina árvores nativas e produção rural. O cultivo é sustentável em relação ao ambiente e à economia, pois garante a fertilidade permanente do solo sem o uso de adubação química e permite a obtenção de uma maior diversidade de produtos ao longo do ano. É o que afirma a coordenadora do projeto, engenheira agrônoma Francisca Alcivânia de Melo Silva: "A produção de cada item por unidade de área pode diminuir, mas a variedade aumenta e é possível ter colheitas diferentes o ano inteiro".
O projeto "Recuperação da Fertilidade do Solo por Sistemas Agroflorestais – Estudos de Casos no Vale do Ribeira" começou em outubro de 2009, com a participação de acadêmicos do curso de Agronomia da Unesp. Eles recolhem para análise amostras do solo e serrapilheira – restos de vegetação, como folhas, ramos, caules e cascas de frutos. "Não vamos comparar a qualidade da terra entre as propriedades, mas entre os talhões da mesma fazenda, incluindo áreas agroflorestais recentes e até porções onde a agricultura tradicional ainda é promovida", explica a pesquisadora.
Os resultados, ainda preliminares, apontam que os lotes com adoção da agrofloresta por mais tempo têm o solo mais nutrido. "Com dados científicos, será mais fácil orientar um número maior de famílias", prevê a professora.
Daninhas do bem
Para empregar o sistema, o terreno é divido e, em alguns lotes, o agricultor planta espécies que pretende comercializar e árvores nativas da Mata Atlântica. A implantação é feita aos poucos e permite manter o cultivo tradicional em parte da propriedade, garantindo a renda dos produtores enquanto o modelo se estabelece por completo. A tática varia de acordo com as características das plantas escolhidas, como período de safras, reação à luminosidade e capacidade de produzir sombra para outras culturas.
"Até as ervas daninhas, que tradicionalmente demandam agrotóxicos e são grandes preocupações do meio rural, na agrofloresta são manejadas para se tornar adubação 'verde'", diz Alcivânia. Para isso, essas plantas invasoras são capinadas com intensidade no início, o que controla seu crescimento. Aos poucos, diminuem e se tornam uma proteção natural para o solo, que passa a acumular mais água e nutrientes.
Os produtores também utilizam outros tipos de adubos naturais, como o feijão-de-porco e a mucuna, leguminosas que agrupam bactérias em suas raízes capazes de fertilizar o solo por meio da retenção do nitrogênio presente no ar.
Produtor agroecológico Renato Leal cultiva bananas, açaí e espécies nativas em agrofloresta no litoral do RS. Na foto, ele mostra o biofertilizante que utiliza (canto esquerdo). Foto: Dilenio Enderle - Vida Orgânica
Alimentos orgânicos
Com a adoção do sistema, os agricultores já pensam em conquistar certificados de produtores orgânicos. A classificação é dada por empresas particulares de auditoria que estabelecem exigências específicas para a concessão dos selos. Uma das plantações está localizada no município paulista de Sete Barras, onde a terra foi usada por anos para a plantação de banana e gengibre, esta última muito degradante para o solo. Atualmente, os produtores permanecem cultivando a banana, mas introduziram outras frutíferas, espécies madeireiras e a juçara, que fornece uma polpa energética semelhante ao açaí.
A pesquisa também recolheu terra de uma localidade em Cananéia, cujo solo tinha "empobrecido" no passado por cultivos agrícolas intensivos e pastagem. Há doze anos, o produtor passou a empregar o sistema agroflorestal, mas ainda há lotes fora do sistema e outros recém incorporados. Lá, são produzidas variedades de citrus (laranja, limão, etc), além de maracujá, café, banana, pupunha, variedades frutíferas e espécies nativas da Mata Atlântica. O mesmo caminho é seguido pela terceira propriedade do estudo, em Cajati, que será a próxima a ter amostras coletadas.
Fonte: Informe da Unesp
segunda-feira, 8 de agosto de 2016
Cultivo do açaí da palmeira juçara no litoral Norte do RS
Na região de Três Cachoeirinhas, no litoral do Rio Grande do Sul,
produtores apostam na produção de açaí como forma de preservação
e recuperação da Mata Atlântica.
quarta-feira, 3 de agosto de 2016
Jovens largam bons empregos para se tornarem agricultores
Extráido do site:globo reporter
Eles vivem a alegria de comer e vender uma comida mais saudável.
Muita gente que toma essa decisão vai atrás de um homem: Ernst Götsch.
terça-feira, 28 de julho de 2015
Sistema de agroflorestas é mais vantajoso na produção de orgânicos, segundo técnicos
A biodiversidade é grande e protege contra
pragas no uso do sistema
Evolução do orgânico
Agroecologia prioritária
domingo, 14 de junho de 2015
Manejo de sistemas agroflorestais com espécies nativas e culturas anuais...
A união dos projetos: "Desenvolvimento de tecnologias em sistesmas agroflorestais voltadas para agroenergia e segurança alimentar" da Embrapa e "Fruteiras do Cerrado" da Emater/GO, destinados a agricultores familiares têm objetivos que excedem a simples recuperação de áreas degradadas, as chamadas voçorocas.
As ações dos projetos promovem o manejo de sistemas agroflorestais por meio de duas propostas: a revalorização da vegetação do Cerrado com o plantio de árvores frutíferas nativas, como Murici, Mamacadela, Cajazinho, Baru e Pequi. E a outra, voltada para segurança alimentar, é a adoção de culturas anuais como arroz, feijão, milho, mandioca e fruteiras.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Arroz e Feijão
Responsável pelo conteúdo técnico: Agostinho Dirceu Didonet, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão
Jornalista: Henrique de Oliveira
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Detentos do interior de São Paulo recebem capacitação e plantam árvores
Através do projeto, os presos que estão em regime semiaberto realizam o plantio de mudas nativas da região, com o intuito de aumentar a área florestada nos arredores dos presídios. Além do ganho ambiental, o trabalho tem proporcionado aos detentos descobrirem uma nova profissão.
Em entrevista realizada pela TV Fronteira, Ademir Moura Leal, um dos instrutores do projeto, explicou que os presos têm a oportunidade de aprender todo o processo de plantio, desde a semente até o campo. A partir desta formação, eles são capacitados a exercerem a profissão quando estiverem em liberdade.
De acordo com a reportagem da equipe local, o projeto atende atualmente a seis unidades prisionais. São 77 detentos participantes. Um dos integrantes, recluso na unidade de Presidente Venceslau, garantiu que o projeto é muito importante para a população local, pelo benefício ambiental, e para eles também, pois facilita a ressocialização e reintegração.
Redação CicloVivo
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Banana ecológica no litoral gaúcho
Banana ecológica no litoral gaúcho
sexta-feira, 20 de março de 2015
Cultivo de lichia no RS - Programa Rio Grande Rural
Uma fruta ainda pouco conhecida, no Rio Grande do Sul, é a lichia. Originária da Ásia, principalmente da China, ela se adaptou em outros países, como o México. No Brasil, é muito cultivada em São Paulo. No Rio Grande do Sul, o agrônomo Ronaldo Pethzold trouxe para o seu sítio, em Maquiné, no litoral norte, há alguns anos. Agora, está colhendo os frutos, e conseguindo uma boa renda com a lichia.
Jornalista José Mario
Cinegrafista Aldir Marins
Maquiné - RS
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
Palmeira Real é uma alternativa tecnicamente viável e economicamente rentável
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
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FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...
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Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
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As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta d...
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Fonte: blog Nó de Oito Lara Vascouto Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias. Em...
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Extraído do blog cadico minhocas Muita gente me escreve dizendo: Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário! Por que a...
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Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia , de uso semelhante à Pereskia aculeata , que é a or...
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fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
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Escrito por Eng. Agr. Míriam Stumpf Nome Técnico: Hoya carnosa (L.f.)R.Br. Sin: Asclepias carnosa L.f., Hoya australis R.Br. e...