Podemos utilizar os princípios da agricultura orgânica no nosso
dia-a-dia, com as nossas plantas ornamentais, do jardim e com as plantas
de interiores. São práticas baratas e com o mesmo cuidado com o meio
ambiente.
O chá de cavalinha é muito usado na agricultura biodinâmica, que é uma das principais linhas da agricultura orgânica.
A cavalinha, Equisetum arvense, é muito rica em silício, por isso
que é importante. O silício e o cálcio são elementos que participam do
equilíbrio de forças terrestres (cálcio) e cósmicas (silício). Havendo
um equilíbrio entre essas forças no ambiente, os vegetais também vão se
beneficiar, desenvolvendo-se mais resistentes.
Assim o chá de cavalinha vai dar mais resistência para as plantas contra as pragas e doenças.
Preparo: ferver 10 gramas de cavalinha seca, ou 30 gramas de planta
verde, em 1 (um) litro de água para maceração, por 10 minutos. Deixar
esfriar e coar. Diluir esse chá em 9 litros de água.
Aplicação: Pulverizar ou regar as plantas. Sugestão: para prevenir pragas e doenças usar uma vez por mês.
Onde encontrar
Pode ser encontrada como muda em viveiros e floriculturas e ser
cultivada como ornamental. Também é encontrada processada, seca, em
lojas e casas de chá.
É um fertilizante agrícola, que pela mistura simples de macro e
micronutrientes essenciais com a cal hidratada (hidróxido de cálcio) e
água, produz uma mistura coloidal em suspensão, com vários compostos
complexados (cobre, boro, zinco, magnésio, etc. com o cálcio).
Composição: A mistura de sulfato de cobre, micronutrientes com o
cal, permite a presença do cálcio na solução, principalmente na forma de
sulfato de cálcio, nutriente importante, que também produz maior
aderência da calda nas folhas, prolongando a sua ação e oferecendo
elevada resistência à insolação e às chuvas.
Efeito sobre a planta
Nos períodos desfavoráveis (chuvas, calor, estiagens, etc) ou
quando são empregados excessos de nutrientes solúveis nas adubações,
agrotóxicos, são liberados na seiva das plantas os radicais livres
(aminoácidos, açucares, etc), que são alimentos prontamente disponíveis
para os insetos nocivos e patógenos. Este processo é conhecido como
próteo-lise (liberação de aminoácidos).
Quando são feitas aplicações da calda viçosa, seus nutrientes
penetram na planta e promovem a formação de proteínas, isto é, retiram
os aminoácidos disponíveis, transformando-os em substâncias não
assimiláveis (proteínas) pela maioria dos insetos e patógenos.
Este processo é chamado de próteo-síntese. Além disso, estimulam os
mecanismos de defesa da planta e fortalecem os tecidos foliares,
dando-lhes maior resistência.
Culturas Dosagem Época/Intervalos de Aplicação:
Citrus: aplicar na pré-florada quando necessário. No final da queda
das flores, repetindo a cada 30 dias, no total de 3 a 5 pulverizações.
Feijão: Intervalos de 10 a 14 dias. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis.
Maracujá: Aplicar a cada 7 a 15 dias na fase de crescimento dos frutos. Dosagens maiores para intervalos maiores.
Manga: Aplicar em intervalos de 10 a 14 dias dependendo das condições.
Beterraba e Cenoura: Aplicações a cada 7 a 15 dias dependendo da necessidade. Dosagens menores em intervalos mais curtos.
Pimentão e Tomate: Após 15 dias após o transplante em local
definitivo, c/intervalos de 7 a 14 dias. Dosagens menores nos intervalos
mais curtos.
Goiaba: Aplicar até os frutos atingirem 3 cm. Intervalos de 7 a 14 dias. Usar dosagens baixas, aumentando em pós-colheita.
Plantas Ornamentais: Aplicar em Intervalos de 7 a 14 dias, conforme necessidade. Dosagens maiores nos períodos desfavoráveis
fonte: http://www.tvecorural.com/blog/agrodicas-3/
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