Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quinta-feira, 19 de setembro de 2024
Ora-pro-nóbis
quinta-feira, 6 de junho de 2024
Ora Pró Nobis a carne dos pobres....
Ora Pró Nobis (Pereskia bleo) |
No paisagismo, esta belíssima espécie, pode ser conduzida com trepadeira, servindo para cobertura de pérgolas, caramanchões, acompanhando cercas, gradils e coroando muros também. Sua plasticidade também permite que se faça dela uma excelente cerca-viva, bastante defensiva, devido aos espinhos. |
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Nome popular: Ora Pró Nobis Nome científico: Pereskia bleo Família: Cactaceae Origem: América Central Ciclo de vida: Perene Folha: Suas folhas são elípticas, acuminadas, simples, decíduas, suculentas e de cor verde clara. Ela se inserem em ramos finos, escandentes, espinhosos, ramificados e bastante longos. Nos ramos jovens, os espinhos tem a forma de pequenos ganchos, enquanto que nos ramos mais velhos, ocorrem grupos de espinhos retilíneos, longos, lenhosos e pontiagudos. Crescimento da planta: 2 a 3 m Quando da frutos: Junho e Julho Frutos: Os frutos que se seguem são bagas amarelas, comestíveis, esféricas, com numerosas sementes pretas. Quando da flores: Verão e Outono Flores: As flores possuem seis pétalas de coloração rosa brilhante e textura lisa. No centro de cada flor concentram-se numerosos estames. As flores concentram-se em pequenos cachos (cimeiras), nas pontas dos galhos. Como adubar essa planta: Plantio: Adubo para Plantio - Na aplicação direto no solo, independente da espécie recomendamos usar 200 gramas para cada um metro quadrado. Se for aplicar o adubo misturado na terra para um vaso ou jardineira, a dose é de 5 gramas para cada um litro de terra. E quando a aplicação é na cova de plantio recomendamos a dosagem conforme o tamanho da cova: 30x30x30 cm seria 150 gramas; 40x40x40 cm seria 300 gramas; 60x60x60 cm seria 1 Kg; e cova de 80x80x80 seria 2,5 Kg do adubo por cova. Espalhar sobre a terra e regar em seguida, ou misturar o produto junto da terra/solo de plantio, revolvendo-a para que o adubo se misture bem. Manutenção: Adubo para Jardim - Para plantas em vasos, jardineiras e forrações a recomendação é diluir 10 gramas em 1 litro de água e regar. E para arbustos, árvores e plantas ornamentais como palmeiras, bambus, árvores e folhagens, a dosagem é de acordo com a altura da planta: até 0,5 metro usa-se 30 gramas; de 0,5 a 1,50 m usa-se 60 gramas; e acima de 1,50 m a dosagem é de 100 gramas por planta. Para vasos, jardineiras e forrações a frequencia é a cada 15 dias. E para arbustos e plantas ornamentais recomenda-se aplicar a cada 45 dias. Se aplicar o produto diluído em água basta apenas regar o solo com a mistura. E para plantas no solo espalhar o produto sobre a terra em volta da muda, sem encostar no tronco, e regar em seguida. Como regar essa planta: Manter planta irrigada sem encharcamento Vai em qual clima: Equatorial, Mediterrâneo, Nativa de qual clima: Equatorial, Mediterrâneo, Aceita poda? - Sim Vai na sombra? - Pleno sol Altura das mudas: até 60 cm |
quinta-feira, 16 de maio de 2024
quarta-feira, 15 de maio de 2024
Plantas Alimentícias Não Convencionais podem ser aliadas contra a fome e na busca por uma alimentação saudável !!!!
Fonte: IDR
Apesar de pouco conhecidas podem auxiliar no combate à fome, no barateamento dos alimentos e na promoção da saúde
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) representam um tesouro nacional ainda pouco explorado. O Brasil, um país de biodiversidade inigualável, abriga cerca de 10 mil espécies dessas maravilhas naturais, que carregam um enorme potencial para revolucionar nossa alimentação. Espécies como ora-pro-nóbis, azedinha e taioba são exemplos dessas plantas que, além de serem altamente nutritivas e acessíveis, podem ser peças-chave na luta contra a fome e na promoção de uma alimentação mais saudável e sustentável. Ainda subutilizadas na culinária brasileira, as PANC merecem atenção para que possam ser integradas de forma mais ampla em nossa dieta.
As PANC têm inúmeras vantagens nutricionais e de cultivo. Elas estão presentes em quase todos os quintais e dispersas nos diversos biomas brasileiros, inclusive sendo classificadas como ervas invasoras ou daninhas na visão convencional, além de serem resistentes a doenças e insetos-praga.
Vantagens econômicas e ambientais - De acordo com Julio Carlos Bittencourt Veiga Silva, doutor em Meio Ambiente, engenheiro agrônomo da unidade de Guaraqueçaba do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar-Emater), devido à esta alta resiliência e menor dependência de insumos externos, o custo de produção é bem inferior, e possuem grande diversidade de compostos funcionais, resultantes do disparo de processos metabólitos decorrentes da exposição às condições naturais e os estresses climáticos. “Elas têm altos teores de vitaminas, minerais, aminoácidos, fibras, proteínas vegetais e outras substâncias importantes para a saúde, portanto tornam-se interessantes tanto para a subsistência das famílias quanto para a comercialização dos produtos, sejam como alimentos, insumos agroindustriais, complementos ou suplementos nutricionais, nutracêuticos e até farmacológicos”, afirma Julio.
Equilibrar ofertas e demandas é um desafio para a consolidação das PANC nas várias cadeias produtivas potenciais. Elas podem ser fator fundamental para o sucesso de uma transição agroecológica e gradativa evolução dos sistemas de produção.
Julio ressalta que como grande parte delas se manifestam espontaneamente nas lavouras, como “mato”, e já são componentes da biodiversidade dos locais em que se encontram, se as mantivermos e propagarmos, estaremos preservando a biodiversidade local. “Elas podem ter múltiplas funções em um ecossistema, além da utilização como alimento. Se forem manejadas adequadamente, entre as linhas de cultivo comercial, protegem o solo como uma cobertura viva, melhoram sua estrutura devido ao desenvolvimento radicular e acabam melhorando a matéria orgânica do solo, pela reposição de carbono. Ainda como benefício para o sistema, elas podem ser fonte de alimento ou atrativas de insetos benéficos, parasitas ou predadores de outros insetos”.
Desafios - Mas, por que as PANC ainda são desconhecidas da maioria das pessoas? Segundo Giovana Faneco Pereira, professora, pesquisadora e extensionista do Departamento Acadêmico de Ciências Agrárias da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Pato Branco, são muitos os desafios e um deles é a mudança de hábito. “Uma das primeiras perguntas que as pessoas podem fazer sobre o assunto seria ‘por que comer ‘matos’ se eu tenho acesso a verduras e frutas no mercado’ retorno com outra pergunta: ‘será que temos mesmo esse acesso? Esse acesso é para todos? Os consumidores estão habituados com o que tem disponível nas prateleiras dos supermercados e, assim, estão acostumados a um paladar limitado”.
Para Giovana outro ponto que distancia as pessoas das PANC é a associação dessas espécies a momentos de sofrimento, de fome, pois muitas plantas acabaram entrando na dieta da família por não terem outras opções. “É possível mudar isso com um trabalho junto às escolas com as crianças, pois o paladar delas está em desenvolvimento e acaba ficando limitado pela influência dos próprios familiares. Já com os agricultores o desafio é a conexão com os consumidores. É um trabalho que deve ser realizado em conjunto”.
Diversidade - O Brasil é um dos países de maior diversidade de espécies de plantas do mundo, porém, explica Giovana, nossa alimentação é colonizada. “Deixamos de lado os alimentos nativos tradicionais e consumimos alimentos trazidos de fora, introduzidos de outras culturas e desconhecemos o que é nosso, o que é daqui. A grande maioria das pessoas não tem ideia da quantidade de plantas alimentícias encontradas em solo brasileiro, especialmente as nativas”.
Para Giovana, o primeiro passo é conhecer o que temos ao nosso redor, o que não é muito fácil, pois perdemos a capacidade de conhecer e especialmente reconhecer espécies de plantas e, com isso, o uso potencial que cada uma apresenta. “Um exemplo disso foi uma experiência que tive em Manaus. Pensei Amazônia, local de uma megadiversidade de espécies e conhecimento tradicional. No mercado o que encontro? Alface por 10 reais, abobrinha por 25 reais, brócolis e couve-flor por 45 reais. E as espécies nativas? Nada! Só tive acesso às espécies amazônicas nas feiras, nas ruas, nos semáforos”.
Giovana ressalta a necessidade de incentivos que auxiliem na inclusão das PANC na alimentação cotidiana das pessoas. Além do trabalho de divulgação que ainda é um trabalho de “formiguinha”. “Produzir alimento a partir da diversidade local pode auxiliar na segurança alimentar da população ou comunidade, pois muitos agricultores familiares, mesmo produzindo alimento, sofrem com a insegurança alimentar”.
terça-feira, 14 de maio de 2024
SÓ CONSUMO ORA PRO NÓBIS ASSIM AGORA! DICA PERFEITA PARA GANHAR TEMPO E ...
quarta-feira, 20 de março de 2024
Ora Pro-nóbis: como acrescentar saúde na dieta - Dra. Gisela Savioli, nutricionista
quarta-feira, 13 de março de 2024
terça-feira, 26 de setembro de 2023
TROQUE A MANTEIGA PELA ORA PRO NÓBIS! ZERO GORDURA SATURADA E ANTI-INFLA...
segunda-feira, 15 de maio de 2023
Conheces a Ora Pro Nobis??
ORA PRO NOBIS FORTALECE A IMUNIDADE Contém diversos minerais, como
ferro, cálcio, manganês e fósforo; além de grandes quantidades de vitamina A,
C e complexo B. Por causa disso,
funciona para fortalecer o sistema imune de quem a consome
rotineiramente. DUAS RECEITAS: 1.Refogue
rapidamente As folhas podem ser
refogadas por poucos minutos como qualquer verdura, com cebola, alho e
azeite. Acrescente sal e outros temperos. 2.Acrescente
no feijão A ora-pro-nóbis vai muito bem no feijão – a mucilagem
da folha ajuda a dar uma engrossadinha no caldo. É só adicionar as
folhas mais no final do preparo. Acrescente também na sopa de legumes, num
caldo verde e molhos. |
quarta-feira, 19 de janeiro de 2022
PORTO ALEGRE 40ºC até Mangueira (Mangifera indica) produz aqui!
Nome Popular: Mangueira
Nome Científico: Mangifera indica
Origem: Índia.
Família: Anacardiacea
Altura: até 12 metros.
Mangueira
Mangueira
Finalidade
Frutos comestíveis, árvore ornamental e produtora de sombra. Os frutos podem ser consumidos “in natura” ou em sorvetes e doces.Finalidade terapêutica
As mangueiras
As mangueiras se adaptaram muito bem aos locais para onde foram levadas, por razões climáticas: elas necessitam de muito calor para se desenvolverem de forma adequada e, de maneira, produzirem seus frutos.Também é a maior árvore frutífera do mundo, chegando a medir de 1 a 100 metros de altura, e ter uma circunferência de até 20 pés, em casos mais abundantes.
O raio da copa também é algo que chama muito a atenção: alcança até 10 metros.
Quando jovens, as mangueiras são identificadas por suas folhas verdes perenes e largas, com uma largura de 16 centímetros cada. Numa mesma árvore também é possível encontrar as flores que servem para a inflorescência. Estas são perfumadas e diminutas.
Curiosidades
A mangueira foi amplamente disseminada na cidade de Belém no final do Século XIX e princípio do Século XX, razão pela qual esta se tornou conhecida como “cidade das mangueiras” e a cultura local apelidou o seu estádio de futebol de “Mangueirão”.
A população entretanto não aceita que nas áreas onde um exemplar tem que ser substituído não seja muda de mangueira o vegetal substituto, e também na cidade do Rio de Janeiro pode-se observar a presença histórica desta árvore, pois ela deu o nome a uma das suas maiores favelas/bairros, e depois a uma das grandes escolas de samba do Brasil, a “Estação Primeira da Mangueira”.
Fonte: www.maniadeamazonia.com.br
Mangueira
A produção mundial em 1994 foi de 18.450.000 toneladas (FAO) destacando-se Índia, China e México, como principais países produtores que ofertaram 66,5% da produção naquele ano (FAO).
A produção brasileira em 1993, foi de 563.511 toneladas destacando-se as regiões Nordeste (47%) e Sudeste (43%) como maiores produtoras de manga (IBGE). Na Bahia destacam-se as regiões econômicas do Baixo Médio São Francisco, Serra Geral e Oeste (IBGE, 1994) como principais produtoras de manga ofertando 80% da produção baiana; a Bahia produziu 58.268 t. de manga, em área colhida de 7.342 ha., em 1994, quando se destacaram Livramento de Brumado (15%), Juazeiro (13%), Vera Cruz e Maragogipe como municípios maiores produtores (IBGE, 1994).
As exportações baianas de manga, em 1996 (IBGE), foram dirigidas a Países Baixos (81%), E.U.A (13%), ao Reino Unido, França, Espanha e Uruguai. Em 1995 a Bahia recebeu 8,8 milhões de dolares com exportações de mangas frescas ou secas. (IBGE).
Usos da Mangueira
Fruto: a polpa é consumida ao natural – chupada em pedaços, em refrescos – ou processada em sorvetes, sucos concentrados, geléias, gelatina, compotas, doces, sorvetes, polpas congeladas, purês. O fruto verde presta-se a confecção de molhos, temperos – chutney – para ingleses.
Árvore: caule produz resina de uso medicinal contra desinteria e a madeira é aproveitada em marcenaria. A árvore pode ser usada como ornamental. Casca da árvore, folhas, polpa do fruto, são usadas na medicina caseira.
Clima: deve ser tropical quente embora a planta tolere grande variação climática.Propagação da mangueira:
Temperatura: baixa na floração impede a abertura das flores; alta temperatura pode antecipar a época de colheita. Temperatura elevada só prejudica se acompanhada de vento e baixa umidade relativa na frutificação. A planta desenvolve-se bem e frutifica em temperaturas entre 21 e 27ºC (ótimo 24ºC).
Chuvas: a planta vegeta e frutifica em área com chuvas anuais entre 450 mm. e 2.500 mm. com ideal em torno de 1.000 mm. , regiões com período chuvoso e seco bem definido são ideais para o cultivo da mangueira desde que o período seco inicie-se antes da floração e o chuvoso reinicie-se pós frutificação, imprescindivelmente.
Umidade relativa: não deve estar acima de 60%; umidade alta interfere na polinização e induz proliferação de doenças como oídio e antracnose que reduzem a produção dos frutos.
Luz: a mangueira requer radiação solar abundante para entrar em floração e frutificar com pelo menos, 2.000 horas/luz/ano. As exposições soalheiras são as mais favoráveis e o plantio deve ser orientado no sentido norte e nordeste.
Vento: ventos constantes com temperatura elevada e baixa umidade relativa causam queda de frutos (excesso de transpiração); ventos fortes causam queda de flores e de frutos. Recomenda-se uso de quebra ventos.
Solos: devem ser profundos, permeáveis e ligeiramente ácidos (pH entre 5,0 e 6,0) e leves; evitar solos alcalinos (induzem cloroses), os excessivamente argilosos e os sujeitos à encharcamento. Os solos mais favoráveis à mangueira são os areno-argilosos ricos em matéria ôrganica e nutrientes, profundos, planos a ligeiramente ondulados.
A mangueira pode ser propagada por sementes (plantios domésticos) e por enxertia (borbulha, garfagem) em viveiro para plantios comerciais visando-se obter pomares mais uniformes, precoces e produtivos. De ordinário a muda obtida via enxertia de garfagem estará apta ao plantio em campo 10 meses após semeio da semente para formação do porta-enxerto. Sugere-se a obtenção de enxertos, quer para plantios caseiros quer para plantios comerciais, em viveiristas credenciados por organizações oficiais interessadas em agricultura.
Formação do Pomar:
Preparo da área: as operações consistem de roçagem, queima de mato, encoivaramento e destoca, limpeza da área.Tratos Culturais:
Preparo do solo: procede-se a uma aração a pelo menos 20 cm. de profundidade seguindo-se uma gradagem 20-30 dias após. Coleta-se amostras de solo para análise em laboratório.
Espaçamento/alinhamento: com bons resultados tem-se usado espaçamento de 10 m. x 10 m . ( 100 plantas/hectare ) e até 10 m. x 8 m. (125 plantas por hectare) para plantios comerciais; o plantio de culturas intercalares, até a mangueira entrar em franca produção, é recomendável como cereais anuais, mamão, abacaxi, tangerinas.
Os formatos de plantios podem ser do tipo retângulo, quadrado ou quinconcio e o alinhamento pode ser quadrangular, retangular, triangular e em nível (curvas em terreno declivoso).
Coveamento / adubação: as covas poderão ter as dimensões de 50 cm. x 50 cm. x 50 cm. ou 60 cm. x 60 cm. x 60 cm. (solo leve ou pesado); devem ser abertas 30 dias antes do plantio separando-se a terra dos primeiros 15-20 cm. Em seguida mistura-se 15-20 l. de esterco de curral curtido + 300 gramas de superfosfato simples + 200 gramas de cloreto ao solo separado. Caso necessario aplica-se 1.000g. de calcario dolomítico ao fundo da cova e cobre-se ligeiramente com terra; em seguida joga-se a metade da mistura adubos + terra separada à cova.
Plantio: remove-se envoltório plástico da muda, coloca-se torrão com muda na cova de modo que a sua superficie fique ligeiramente acima do solo; com resto da mistura terra + adubos enche-se a cova, faz-se bacia em torno da muda, irriga-se com 15-20 l. de água e cobre-se a bacia com palha ou capim seco sem sementes. A melhor época de plantio é no início do período chuvoso e em dia nublado.
Eliminação de ervas daninhas: manter pomar livre de ervas daninhas através do roçagem no período chuvoso (roçadeiras) e de capinas no período seco (grades, capina manual ou herbicidas). Cultivos em coroa ( em torno da planta) podem ser feitos a enxada. Em pomares novos (notadamente em terrenos frescos), pode-se cultivar leguminosas. A capina em coroamento é imprescindível.
Poda: plantas jovens (Keitt e Palmer) requerem podas leves de formação. Poda de formação consiste em deixar a muda com 3 ramos laterais que se originem na planta, a 1m. do solo (de pontos diferentes).
A poda de planta adulta é feita após a colheita dos frutos com corte de ramos apicais, rebentos do porta-enxerto e tronco, eliminação de ramos doentes, mortos ou baixos para reduzir o porte da planta, permitir maior penetração de luz na copa, facilitar tratos sanitários e a colheita.
Indução artificial de floração: pode-se antecipar a floração com uso de ethephon ou nitratos (de potássio ou de amonio) pulveriza-se plantas a partir de 4 anos de idade (entre o final da estação chuvosa a início da estação seca, em ramos com 7 meses e em horas menos quentes do dia) com 200 ppm de ethephon repetindo-se a aplicação por 2 vezes com intervalos de uma a duas semanas. Um mês após término do tratamento ocorre a floração.
Irrigação: irrigação é importante, desde pouco depois do plantio até o início da produção, nos períodos de estiagem; a partir do quarto/quinto ano de vida irrigar durante o período de escassez de chuvas e interromper 2-3 meses antes da floração. Voltar a irrigar na formação/desenvolvimento do fruto com regas semanais ou quinzenais, irrigar também nas épocas de adubação.
A escolha do sistema de irrigação está condicionada aos recursos hídricos do local, topografia do terreno, caracteristica do solo, fatores climáticos, aspectos econômicos e fatores humanos. Sob sistemas de irrigação por gotejamento, microaspersão, aspersão, sulcos e microbacias a cultura da mangueira pode ser explorada.
Quebra-ventos: em regiões onde há ventos fortes e constantes quebra-ventos devem ser instalados antes da implantação do pomar usando-se espécies arbustivas/arbóreas e de crescimento rápido plantadas a 10-12 m. da primeira fileira de mangueiras. Evita-se queda de flores e frutos, quebra de galhos, ressecamento (folhas, galhos novos) diminuição da polinização (por insetos).
sexta-feira, 5 de novembro de 2021
Ora-pro-nobis da flor rosa Ora-pro-nóbis arbórea (Pereskia grandifolia Haw.)
Flores. |
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