sábado, 28 de agosto de 2021

Curso Ufsm

Curso da UFSM busca criar rede de voluntários para identificar e relatar fenômenos meteorológicos | Rio Grande do Sul | G1 https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/08/28/curso-da-ufsm-busca-criar-rede-de-voluntarios-para-identificar-e-relatar-fenomenos-meteorologicos.ghtml

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Carolina, piriquiti ou falso pau brasil - Fabaceae - Adenanthera pavonina L

 fonte http://rubens-plantasdobrasil.blogspot.com/2012/04/adenanthera-pavonina-l.html

Fabaceae - Adenanthera pavonina L.

Flores pediceladas, pentâmeras, antera rimosa com glândula adnata (f. 1)
Inflorescência multiflora (f. 2)
Inflorescência congesta com flores amarelas (f. 3)
Folha bipinada e inflorescência em botões florais (f. 4)
Botões obovoides (f. 5)
Vistante flora uma Apis melifera (f. 6)
Filetes vistosos amarelos (f. 7)
 Legume típico, valvas lineares (f. 8)
 Semente  presa a cápsula (f. 9)
Semente com testa dura lisa, vermelha (f. 10)
Semente obovada, hilo central (f. 11)
Hábito arbóreo  (f. 12) 
Folhas bipinadas (f. 13)
Detalhe do caule com casca rugosa (f. 14)

Leguminosae, Mimosoideae, Mimoseae, Adenanthera L. 13 espécies (Lewis et al. 2005).

Adenanthera pavonina L., Species Plantarum 1: 384. 1753.

Adenanthera palavra de origem grega: Adeno=glândulas, antera= antera: em alusão a presença de uma glândula aderida a antera.

Árvore com 10-15 m alt.; tronco rugoso, ramificado;  copa fechada; ramos jovens glabros, inermes, verdes depois tornando-se rufos. Estípulas não observada. Filotaxia alterna, espiralada. Folhas bipinadas, 3-6 pares de pina, opostos; foliólulos alternos, oblongos ou ovadas, ápice obtuso ou mucronado, margem inteira, base assimétrica, face adaxial e abaxial glabras, membranácea, raque maior que o pecíolo. Inflorescência axilares, racemo, botões ovoídes. Flores pequenas, pedicelada, actinomorfa, monoclina; sépalas 5, amarelas; corola gamopétala, pétalas 5 elípticas, reflexas, amarelas; estames 10, filetes curtos, anteras rimosas com uma glândula adnata a antera; gineceu 1, unicarpelar, unilocular, ovário oblongo, glabro. Fruto legume típico, constrito na região espermática, imaturos verdes e maduro enegrecidos. Sementes obovada, testa lisa, vermelhas, pleurograma circular.

Comentário

Planta muito utilizada na arborização no Brasil, planta subespontânea. Floresce o ano inteiro. 
Suas sementes são utilizadas no artesanato.

Nativa da Jamaica - América Central 

Amplamente utilizada na arborização das cidades Paraíbanas.

Nome popular: Carolina, carolina tento, falso pau brasil, pau brasil (Silva et al. 2014)

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Unicamp, Campinas, São Paulo, Brasil.


Referencias

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. ; Lock, M. 2005 Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Silva, M.F. de, Souza, L.A. G. de & Carreira, L.M. de M. 2004.  Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus. Edua. 

terça-feira, 24 de agosto de 2021

O calcanhar de aquiles da agricultura segue piorando: FertilizantesA


fertilizantes

Foto: Gabriel Souza Martins/Embrapa

 

Fonte; Blog  canal rural

Autor Benedito Rosa

Graduado em administração pela FGV/RJ

Estimativa do mercado é de que o consumo de adubos deverá alcançar 43 milhões de toneladas em 2021. O resultado desse quadro são importações batendo recorde a cada ano, trazendo vulnerabilidade à produção brasileira

23 de agosto de 2021 às 10h54

O crescimento recente no consumo interno de fertilizantes é da ordem de 8,5% ao ano, face a uma produção interna pequena, estagnada e sem perspectiva de aumento expressivo em médio prazo. Por seu turno, a produção de grãos avança para 300 milhões de toneladas, explicando porque somos o terceiro maior consumidor de fertilizantes do mundo. A estimativa do mercado é de que o consumo de fertilizantes deverá alcançar 43 milhões de toneladas em 2021. O resultado desse quadro são importações batendo recorde a cada ano.

Vulnerabilidade alta para a agricultura

Produção interna pequena e estável – o Brasil produziu apenas 6,1 milhões de toneladas em 2020. O item mais decepcionante é o do cloreto de potássio, que mal conseguimos atender 3,5% do consumo.

Poucos fornecedores – apenas uma meia dúzia de países e poucas empresas gigantes abastecem o mundo com exportações volumosas de produto tão essencial para uma centena de países. Portanto, há sempre o risco de interrupções no fluxo, inclusive as provocadas por restrições de ordem geopolítica, como é o atual caso da União Europeia contra a Bielorrússia, que juntamente com a Rússia fornece 2/3 do fosfato monoamônico importado pelo Brasil.

Mercado volátil – grandes volumes podem ser adquiridos por países dependentes provocando queda de oferta e elevação de preços, como foi a situação criada por recente e grande compra realizada pela Índia de cloreto de potássio da China, provocando falta e aumento no seu preço. Outro caso que assustou os brasileiros foi a paralisação nas exportações de glifosato por parte da China (de onde provém quase 100% das nossas importações) com a justificativa apresentada de realização de reformas e manutenção em seus portos.

Produção interna sem perspectiva – além dos custos de produção elevados, inclusive de energia, os brasileiros não conseguem organizar um modelo racional e aceitável pelas partes diretamente envolvidas: indústrias-ambientalistas-indígenas-população municipal, todos sob pressão dos políticos e seus partidos e o sistema judiciário invasivo na área executiva. É patético constatar que jazidas colossais de minerais existem e continuarão deitadas em berço esplêndido enquanto o país segue como o maior importador do mundo, que é obrigado a gastar US$ 9 bilhões por ano para suprir a demanda interna do setor mais dinâmico da economia, que sustenta um quarto do PIB e do emprego e movimenta R$ 1 trilhão.

Dentre as jazidas existentes, destaca-se uma gigantesca localizada no centro-oeste do Pará e do Amazonas, descobertas na década de 70 do século passado. As estimativas iniciais dos geólogos foram de que se trata de jazidas de diversos minerais, com destaque para os sais de potássio (silvita) que se constitui na maior do planeta com suas 3,2 bilhões de toneladas. Se explorada, o Brasil inverteria sua posição, de quase total dependência de importações para grande fornecedor mundial de um produto estratégico para garantir segurança alimentar.

Logística interna ruim e custos altos para os agricultores

A maior parte dos fertilizantes importados entra pelos portos de Santos e Paranaguá, e daí seguem por caminhões até as misturadoras, que, depois para os centros de distribuição e consumo, num roteiro que vai até o Norte do Brasil.

As perspectivas para médio prazo são ruins do ponto de vista de investimentos na área. Os projetos de exploração são complexos, demorados e exigem muita negociação até iniciar a produzir. O lodaçal da burocracia e o jogo de democracia sem limites emperram os investimentos. Os atuais grandes produtores Rússia, China, Bielorrússia e Marrocos conseguiram superar obstáculos e dificuldades. Durante o governo militar foi criada a Petromisa, para atuar no setor e concorrer com as gigantes internacionais. Posteriormente, a empresa foi adquirida pela Vale que, por sua vez, secundarizou a pesquisa e a lavra de minerais que não o ferro. De forma semelhante, a Petrobras também se concentrou no petróleo, abandonando outros minerais. Para piorar, concessões a empresas estrangeiras não avançaram, e ficamos no vazio atual.

Continuamos tampando o sol com a peneira, e não enfrentamos de frente este problema sério e prioritário que torna vulnerável, sujeito a interrupções, a continuidade do trajeto bem-sucedido da agricultura brasileira. Não se trata de opinião, mas de constatação da realidade.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Pesquisa científica! Descoberto milho que captura nitrogênio do ar!!



Imagem: Alan Bennett/UC Davis
PESQUISA

Fonte agrolink Leonardo Gottems

Nutriente essencial para as plantas, e constitue 78% da atmosfera

Foi descoberto na região de Sierra Mixe, no México, uma variedade de milho que captura nitrogênio no ar, dispensando assim o uso de fertilizantes. A novidade foi apresentada no Congresso Aapresid 2021, realizado na Argentina, por Alan Bennett, professor e pesquisador da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos.

O nitrogênio (N) é nutriente essencial para as plantas, e constitue 78% da atmosfera. Até agora apenas as leguminosas eram conhecidas por terem a capacidade de capturar e usar a molécula por meio da simbiose das raízes com bactérias. Para outras culturas, sempre foi necessário suprir N por meio do uso de fertilizantes inorgânicos, produzidos a partir de combustíveis fósseis – que consomem até 2% do suprimento total de energia do mundo e produzem gases de efeito estufa.

De acordo com Alan Bennett, na região mexicana de Sierra Mixe essa variedade de milho descoberta sobrevive em solos deficientes em N. De acordo com o cientista, esse milho cresce a uma altura de mais de cinco metros e exibe extensa formação de raízes aéreas em cada nó.

Segundo ele, ao contrário da maioria das variedades modernas de milho, em que a formação de raízes aéreas cessa após a transição para a fase adulta, a formação de raízes aéreas no milho de Sierra Mixe continua por muito tempo. Isso produz de três a quatro vezes mais raízes aéreas que secretam quantidades significativas de mucilagem (rica em arabinose, fucose e galactose) quando há umidade.

A equipe de pesquisa, liderada por Alan Bennett e Allen van Deynze, da UC Davis, apontou que essa variedade incomum do cereal obtém entre 29% a até 82% de seu nitrogênio do ar, sendo fixado por bactérias diazotróficas presentes na mucilagem das raízes aéreas.

“Embora estejamos muito longe de desenvolver uma característica semelhante de fixação de nitrogênio para o milho comercial, este é o primeiro passo para orientar pesquisas futuras sobre essa aplicação. A descoberta pode levar a uma redução do uso de fertilizantes nitrogenados e seus problemas associados, e também abre as portas para uma melhoria significativa no potencial genético, na sustentabilidade dos sistemas produtivos e na segurança alimentar desses países”, concluiu Bennett. 

https://www.comprerural.com/novo-milho-capta-nitrogenio-do-ar-e-nao-usa-fertilizante/

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Pó basáltico e a redução de custos com adubação

 

Pó basáltico Condicionamento do solo e redução de custos com adubação

AUTOR

Bruno da Silva Moretti
Engenheiro agrônomo, doutor em Ciência do Solo e coordenador do Laboratório de Análise de Solo – Universidade Federal de Lavras (UFLA)
bsmoretti@hotmail.com

Os solos brasileiros são, na sua maioria, ácidos e de baixa fertilidade natural, o que exige a aplicação constante de fertilizantes para suprir as necessidades das culturas e as perdas inerentes de cada solo. Com a crescente demanda por alimentos e constante evolução da agricultura, os pesquisadores e melhoristas têm apresentado, a cada ano, espécies mais produtivas e, consequentemente, mais exigentes em nutrientes do que as espécies já consagradas.

Sabe-se que o custo da adubação de qualquer cultura é um dos fatores que mais onera a produção e com a pressão de ter que produzir mais alimento a baixo custo, sem aumentar a área já utilizada, os produtores, bem como os pesquisadores do setor, vêm buscando alternativas aos fertilizantes convencionais para suprir a demanda de nutrientes das plantas.

Alternativa

Uma alternativa potencial ao uso do fertilizante convencional é a utilização de pó de rocha, a chamada rochagem. Esta técnica consiste na moagem e na aplicação da rocha diretamente no solo com ou sem tratamento prévio, de forma a aumentar a sua solubilidade.

Dentre as rochas utilizadas na agricultura, vem ganhando destaque o pó basáltico, que é a rocha basáltica moída em uma granulometria bem fina. O basalto é uma rocha básica, precursora de diversos solos no Brasil, e que possui diversos elementos que são essenciais para o desenvolvimento das culturas.

Características

Todos os elementos presentes na rocha, dentre eles os nutrientes, elementos úteis e até mesmo possíveis elementos tóxicos, são disponibilizados conforme a rocha sofre o processo de decomposição. Este processo está bastante relacionado com a granulometria do pó da rocha, e quanto menores forem as partículas, mais rápido será a decomposição da rocha e consequentemente mais rápida será a disponibilização dos elementos. Além da granulometria, outros fatores também influenciam no processo de decomposição das rochas, como microrganismos, temperatura, água e oxigênio.

Vantagens

Como vantagens do uso do pó basáltico, podemos destacar: liberação lenta dos nutrientes; baixa perda por lixiviação; são fontes multi-nutrientes; algumas rochas possuem teor de silício solúvel razoável, o que pode minimizar a adsorção de fósforo, já que ambos competem pelo mesmo sítio ativo do solo; as matérias-primas são amplamente encontradas no território nacional; baixo custo do produto na propriedade, por ter foco de aplicação regional, o custo com o frete costuma ser baixo; atende a diversos critérios da agricultura orgânica; geralmente não tem incompatibilidade com outros fertilizantes; apresentam efeito condicionante do solo, podendo aumentar a capacidade de retenção de nutrientes do solo; exige baixa tecnologia para produção, geralmente apenas a moagem, sendo que em alguns casos aplica-se algum tratamento prévio para aumentar a solubilidade.

BOX

Detalhes importantes

Quanto ao manejo, é comum aplicar em área total ou no sulco de plantio, utilizando-se os mesmos equipamentos utilizados rotineiramente pelos produtores rurais, da mesma forma que espalham o calcário, gesso ou o superfosfato simples, por exemplo.

Outra forma bastante comum e que pode potencializar o processo de decomposição da rocha é misturando-se a rocha com matéria orgânica, como estercos, por exemplo, fazendo-se assim uma compostagem dos materiais, o que, além de potencializar a decomposição da rocha, também agrega outros nutrientes, resultando em um organomineral que trará ainda mais benefícios para a cultura.

Destino

Como regra geral, este produto pode ser utilizado para qualquer cultura, seja ela perene ou anual. Todavia, por ser um produto de baixa solubilidade, os nutrientes do pó basáltico tendem a ser melhor aproveitados em culturas anuais.

Porém, utilizando o produto ano após ano, o produtor começa a fazer com que seu solo seja uma espécie de “poupança” de nutriente e assim o efeito residual das consecutivas aplicações também vai ser muito bem aproveitadas pelas culturas anuais.

Alguns pesquisadores afirmam que a aplicação constante de pó de rocha causa um efeito, apesar do termo não ser aceito por alguns pesquisadores, de rejuvenescimento do solo, por ter um potencial de aumentar a CTC (capacidade de troca de cátions) do solo com o passar dos anos, e aqui vale ressaltar que os solos do Brasil são, na sua maioria, considerados velhos, que já sofreram intenso processo de intemperismo, naturalmente ácidos e pobres em nutrientes.

Não confunda

Apesar de vários benefícios, como mencionado, do uso do pó de basalto na agricultura é uma técnica que não tem a capacidade e nem o intuito de substituir totalmente a adubação convencional, e sim visa complementar e substituir uma parcela da adubação padrão composta de adubos químicos convencionais, visando a diminuição de custos para o produtor e a melhor qualidade das culturas, já que, no geral, as rochas possuem diversos elementos em sua composição.

Os principais erros dos produtores que não obtiveram suas expectativas atendidas com o uso da rochagem está quase sempre na desinformação sobre a técnica. O produtor deve sempre ficar atento a algumas características intrínsecas de cada produto, como o teor de nutrientes solúvel e total; não optar por substituir totalmente sua adubação convencional; ficar atento ao valor do frete, que muitas vezes é mais caro que o produto.

Algumas pesquisas citam como uma distância razoável para se transportar este tipo de produto no máximo 600 km, sendo que que acima desta distância o transporte é inviável.

Além dos pontos supracitados, outros fatores ainda pouco conhecidos devem ser considerados, como o uso contínuo do pó de basalto causar um efeito cimentante no solo, podendo provocar o fechamento parcial dos poros do solo, diminuindo a permeabilidade do perfil. Também, deve-se sempre verificar o laudo de análise do material, já que, como mencionado, as rochas podem conter não só nutrientes como também elementos tóxicos às plantas.

Na literatura, os resultados ainda não são conclusivos, mas encontram-se diversos relatos em que não houve diferenças significativas ao se utilizar o pó de basalto como parte da adubação. Alguns relatos de utilização em viveiros também afirmam que não houve diferenças ao se utilizar o pó de basalto no crescimento inicial de mudas de espécies arbóreas.

Por outro lado, doses maiores de pó de basalto têm prejudicado o desenvolvimento das mudas e esse efeito tem sido atrelado à menor aeração dos substratos que receberam o pó de basalto.

Contudo, vemos que a utilização desta técnica tem se mostrado promissora, todavia, ainda são necessários mais estudos, principalmente no que se refere a aumentar a solubilidade da rocha e agregar nutrientes, como por exemplo o uso do pó de basalto como matéria-prima para organominerais.

A técnica de rochagem consiste na moagem e na aplicação da rocha diretamente no solo com ou sem tratamento prévio, de forma a aumentar a sua solubilidade. Dentre as rochas utilizadas na agricultura, vem ganhando destaque o pó basáltico.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Como controlar a erva-de-passarinho!!


Como controlar a erva-de-passarinho
Desconhecida por alguns e odiada por muitos, a erva-de-passarinho é uma parasita capaz de complicar a vida e a energia de árvores saudáveis. Esta planta do gênero Phoradendron é transmitida por meio das fezes dos passarinhos, que consomem as sementes dos seus galhos e, por meio de sua digestão, acabam incentivando a germinação.

De difícil eliminação, a erva-de-passarinho é fonte de raízes chamadas de haustórios, capazes de penetrar no interior do caule e sugar a seiva da árvore.
A melhor saída para combater os efeitos negativos desta espécie é a poda. Esta ação deve ser feita durante o inverno, anteriormente ao desenvolvimento das sementes do parasita.

A explicação para esta escolha é simples: é durante o inverno que as folhas secam e a erva-de-passarinho é facilmente identificada. Para remover esta praga, corte os haustórios do parasita e raspe os galhos com muito cuidado.

Não é necessário utilizar herbicida, pois estas ferramentas podem prejudicar a saúde frágil da árvore já afetada.

Após este processo, fique de olho na proliferação da espécie. Algumas pequenas mudas podem aparecer e devem ser removidas rapidamente. É importante lembrar: jamais ataque os animais.

Eles não devem ser responsabilizados por possíveis danos à sua árvore, já que elas também são suas fontes de vida.

Biocompostagem Doméstica com Minhocas, transforme lixo em #humus!




EcoMinhocas é a empresa de Paulo Diogo.  Pedimos ao Paulo Diogo se nos podia ceder alguma informação para colocarmos aqui no site do Terra Solta, de modo a podermos também contribuir para o conhecimento da Bio-Compostagem com minhocas, um método afinal tão simples, mas que suscita algumas duvidas na sua utilização doméstica como os cheiros, higiene, localização. O texto do Paulo Diogo esclarece-nos sobre essas duvidas.
Colocamos excertos do documento que o Paulo costuma ceder nos seus workshops.
"Através da criação da "Minhoca Vermelha Californiana" em modo intensivo,  fornece soluções para instalação de unidades de produção de "Humus de Minhoca" em explorações agricolas que pretendam substituir os adubos químicos por adubo orgânico, ou melhorar a qualidade do adubo orgânico utilizado, pois o "Humus de Minhoca" é o mais rico fertilizante natural existente, 100% biológico e totalmente higiénico." - Paulo Diogo
Porquê as Minhocas ?

As minhocas alimentam-se de matéria orgânica pútrida, são por isso saprófogas, nunca ingerindo matéria viva (algumas pessoas confundem-nas com lagartas e por isso têm medo que elas comam as raízes das plantas). Ingerem por dia o equivalente ao seu peso, em material húmido, previamente “cozinhado” por bactérias e fungos, tão importantes como as minhocas neste processo, sorvem a matéria pois não possuem dentes (não mordem). Dejectam sessenta por cento do que ingerem, sob a forma de minúsculos grãos negros, o Húmus!
Apesar do ar frágil e indefeso das minhocas, estas segregam através da pele, elementos químicos altamente complexos, que permitem eliminar patogénicos e higienizam o ambiente em que se encontram, eliminando por exemplo o odor.
De notar que da pele das minhocas são extraídos compostos conhecidos na medicina e na farmacologia pela sua grande capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos, bem como no tratamento de bronquite, asma e hipertensão. Até hoje, os cientistas, não descobriram nenhuma doença de que as minhocas possam sofrer.
Na “Biocompostagem Doméstica com Minhocas” assistimos a uma solução ambientalmente correcta em vários aspectos:
  • Os resíduos são reciclados junto ao local onde são produzidos, não criando assim mais custos no seu transporte e sobrecarga nos aterros.
  • Por outro lado, criamos uma forte valorização desses resíduos, tornando-os em produtos biológicos de alto interesse na revitalização dos solos, na fertilização biológica das plantas e protecção integrada de todo o ecossistema.
  • Todo este processo funciona em aerobiose (presença de oxigénio) não contribuindo para emissões de metano, como acontece em processos industriais de compostagem anaeróbica.
  • Tem ainda uma função fortemente reeducadora e responsabilizadora no ser humano, sobre os processos de reciclagem da matéria orgânica na Natureza, dando especial importância ao princípio do retorno (nos processos da Natureza não há lixo nem desperdício).

Biocompostagem de jardim com minhocas

Pode ser realizada em diversas caixas e contentores de diversos materiais e ainda em compostores de jardim em plástico.
Em termos práticos e para um jardim e ou horta, o melhor funcionamento consegue-se com caixas em madeira, podendo-se usar estrados de madeira tratada 1x1m à venda nas lojas de jardinagem e bricolage, estes têm espaços entre as ripas que permitem a respiração.
 É importante que a sua localização permita um fácil acesso, tanto na proveniência dos resíduos, como na utilização do produto final. A distância é um inimigo fata que com o tempo desencoraja a sua regular utilização.
Também muito importante é a disponibilidade de água, esta não tem de ser potável, mas desde que os animais domésticos a bebam, é boa. Nunca serão necessárias quantidades significativas, desde que se adoptem as protecções necessárias tendo em conta o clima da época, no entanto vai ser necessário certamente manter a cama húmida nos meses mais secos. Deve-se dar preferência a um local sombreado no verão e com sol no inverno. O sistema comprovadamente mais prático e que garante uma utilização continua, é constituído por dois biocompostores contíguos, em que as minhocas circulam livremente entre eles pelos intervalos da madeira.

Biocompostagem de interior com minhocas

Para mais Informações :
Ecominhocas - Minhocoeste - Bombarral ecominhocas@gmail.com 

O nosso obrigado ao Paulo , e é esperar que este texto se propague na Internet e contribua de alguma forma para mudar a consciência ecológica da sociedade.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...