Nome popular da fruta: Lichia
Nome científico: Litchi chinensis Sonn.
Origem: Ásia (China)
Fruto: O
fruto da lichieira é uma drupa, com polpa translúcida (arilo),
normalmente codiforme ou oval e disposto em cachos. A casca é
vermelho-brilhante (quando maduro), delgada, coriácea e quebradiça.
Atinge até 5 cm de comprimento por 4 cm de largura. O peso varia de 10 a
35 g. A polpa é branca, rica em vitamina C, potássio, cálcio, fósforo e
ferro. A semente é marrom-brilhante, com tamanho aproximado de 10 a 18%
do fruto.
Planta: É uma planta subtropical de grande porte, com altura de 10 a 15 m, semelhante à mangueira. Apresenta tendência de desenvolver ramos direcionados para o solo. A produção se inicia entre o terceiro e quinto anos, para mudas propagadas vegetativamente, e após os dez anos em plantas obtidas por sementes. A inflorescência é em panícula, produzida em ramo do ano e composta de centenas de pequenas flores brancas.
As variedades plantadas no Brasil são Bengal, Brewster (frutos e caroços grandes) e Americana (frutos e caroços pequenos).
Bengal: Originada a partir de seleção da variedade indiana Purbi. A planta apresenta moderado vigor, frutificação irregular e maturação precoce. Os frutos são cordiformes (em forma de coração), com peso médio de 21 g, coloração vermelho-brilhante, polpa firme e de boa qualidade e 65% do fruto, semente grande e com cerca de 20% a 35% de abortos.
A planta é vigorosa, de crescimento ereto, apresenta frutificação irregular e maturação mais precoce que a ‘Bengal’. Os frutos são elípticos, com peso médio de 23 g, coloração vermelho brilhante, polpa macia, de qualidade aceitável. Cerca de 74% de sabor ácido, a menos que esteja bem madura. Semente de tamanho mediano a grande e com 30% a 50% de abortos. Frutos com aspecto bastante semelhante aos da ‘Bengal’, mas não se apresentam em cachos tão compactos.
Americana: variedade desenvolvida no Brasil, a partir de sementes selecionadas da variedade ‘No Mai Tszé’ trazidas dos EUA. Apresenta fruto cordiforme, com cerca de 18 g e coloração vermelho-intensa. Cerca de 30 a 50% de sementes são naturalmente abortadas. A produção é de excelente qualidade, entre regular e alternante, com rendimento moderado.
Cultivo: As mudas de lichieria devem ser obtidas em viveiros fiscalizados. A propagação deve ser vegetativa (alporquia, enxertia, garfagem ou outro método), reduzindo o prazo para o início do ciclo produtivo das plantas.
A propagação por sementes é utilizada principalmente no melhoramento genético e na produção de porta-enxertos. No entanto, é dificultada pela longevidade das sementes que, mal armazenadas, perdem a viabilidade em 24 horas após a extração do fruto. Conservadas úmidas e em baixa temperatura (10ºC a 15ºC), as sementes podem manter a viabilidade por até oito semanas.
A lichia é bastante exigente com relação ao clima, desenvolve-se bem, mas não produz satisfatoriamente em regiões tropicais, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido. A precipitação ideal encontra-se entre 1.250 e 1.700 mm anuais. A exigência em água é maior nas plantas novas e naquelas em produção.
A floração ocorre entre os meses de junho e julho. A colheita ocorre em um período muito curto, de meados de dezembro a início de janeiro. A produtividade normal da lichieira é de 30 a 45 kg/planta. Nas condições brasileiras e em cultivos tecnificados são observadas produtividades de 200 a 300 kg/planta por ano.
A alta perecibilidade dos frutos de lichia e a rápida perda da cor vermelha da casca, um de seus atrativos, após a colheita são os principais problemas na comercialização da fruta. O ideal é que a fruta seja comercializada e mantida sob frio, com temperaturas que aumentem sua vida de prateleira.
Diversos estudos sobre embalagens e temperaturas de armazenamento e transporte estão sendo realizados no país, mas os produtores enfrentam dificuldades na comercialização e perdas de produtos, o que exige uma boa organização e logística adequada até os pontos de venda.
Usos: A lichia é consumida fresca ou industrializada, na forma de doces, geléias e polpas.
Mercado: A lichia é considerada uma fruta exótica no Brasil. Tem como destino o mercado “in natura”, pois alcança altos preços nos principais mercados. Não há empresas no país processando a fruta, devido ao baixo volume disponível.
Fonte: Sebrae Autor: Pierre Vilela
Planta: É uma planta subtropical de grande porte, com altura de 10 a 15 m, semelhante à mangueira. Apresenta tendência de desenvolver ramos direcionados para o solo. A produção se inicia entre o terceiro e quinto anos, para mudas propagadas vegetativamente, e após os dez anos em plantas obtidas por sementes. A inflorescência é em panícula, produzida em ramo do ano e composta de centenas de pequenas flores brancas.
As variedades plantadas no Brasil são Bengal, Brewster (frutos e caroços grandes) e Americana (frutos e caroços pequenos).
Bengal: Originada a partir de seleção da variedade indiana Purbi. A planta apresenta moderado vigor, frutificação irregular e maturação precoce. Os frutos são cordiformes (em forma de coração), com peso médio de 21 g, coloração vermelho-brilhante, polpa firme e de boa qualidade e 65% do fruto, semente grande e com cerca de 20% a 35% de abortos.
A planta é vigorosa, de crescimento ereto, apresenta frutificação irregular e maturação mais precoce que a ‘Bengal’. Os frutos são elípticos, com peso médio de 23 g, coloração vermelho brilhante, polpa macia, de qualidade aceitável. Cerca de 74% de sabor ácido, a menos que esteja bem madura. Semente de tamanho mediano a grande e com 30% a 50% de abortos. Frutos com aspecto bastante semelhante aos da ‘Bengal’, mas não se apresentam em cachos tão compactos.
Americana: variedade desenvolvida no Brasil, a partir de sementes selecionadas da variedade ‘No Mai Tszé’ trazidas dos EUA. Apresenta fruto cordiforme, com cerca de 18 g e coloração vermelho-intensa. Cerca de 30 a 50% de sementes são naturalmente abortadas. A produção é de excelente qualidade, entre regular e alternante, com rendimento moderado.
Cultivo: As mudas de lichieria devem ser obtidas em viveiros fiscalizados. A propagação deve ser vegetativa (alporquia, enxertia, garfagem ou outro método), reduzindo o prazo para o início do ciclo produtivo das plantas.
A propagação por sementes é utilizada principalmente no melhoramento genético e na produção de porta-enxertos. No entanto, é dificultada pela longevidade das sementes que, mal armazenadas, perdem a viabilidade em 24 horas após a extração do fruto. Conservadas úmidas e em baixa temperatura (10ºC a 15ºC), as sementes podem manter a viabilidade por até oito semanas.
A lichia é bastante exigente com relação ao clima, desenvolve-se bem, mas não produz satisfatoriamente em regiões tropicais, adaptando-se melhor em regiões onde o clima é frio e seco antes do florescimento e, no resto do ano quente e úmido. A precipitação ideal encontra-se entre 1.250 e 1.700 mm anuais. A exigência em água é maior nas plantas novas e naquelas em produção.
A floração ocorre entre os meses de junho e julho. A colheita ocorre em um período muito curto, de meados de dezembro a início de janeiro. A produtividade normal da lichieira é de 30 a 45 kg/planta. Nas condições brasileiras e em cultivos tecnificados são observadas produtividades de 200 a 300 kg/planta por ano.
A alta perecibilidade dos frutos de lichia e a rápida perda da cor vermelha da casca, um de seus atrativos, após a colheita são os principais problemas na comercialização da fruta. O ideal é que a fruta seja comercializada e mantida sob frio, com temperaturas que aumentem sua vida de prateleira.
Diversos estudos sobre embalagens e temperaturas de armazenamento e transporte estão sendo realizados no país, mas os produtores enfrentam dificuldades na comercialização e perdas de produtos, o que exige uma boa organização e logística adequada até os pontos de venda.
Usos: A lichia é consumida fresca ou industrializada, na forma de doces, geléias e polpas.
Mercado: A lichia é considerada uma fruta exótica no Brasil. Tem como destino o mercado “in natura”, pois alcança altos preços nos principais mercados. Não há empresas no país processando a fruta, devido ao baixo volume disponível.
Fonte: Sebrae Autor: Pierre Vilela
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