segunda-feira, 27 de julho de 2020

Curso on-line gratuíto sobre Sistema de Plantio Direto de Hortaliças


Bom dia

Convido a todos para participarem do Curso "Aprofundamento dos Conhecimentos em Sistema Plantio Direto de Hortaliças (SPDH): método de transição para um novo modo de produção"

Informações adicionais: 

O SPDH se consolida como um novo método de transição para um modo de produção, fundamentado na promoção da saúde das plantas, que articula e movimenta a ciência e a prática em processos para a produção saudável de alimentos. A sua prática por técnicos e agricultores é inovador no cenário agrícola, resultando na redução no uso de insumos, ganhos em produtividade e oferta de alimentos saudáveis. Assim, a Comissão Organizadora promovem a formação técnica de profissionais em SPDH e convidam a participar destes eventos gratuitos.

Lives do SPDH - “Método de transição para um novo modo de produção”

Período: de 04 de agosto a 01 de setembro de 2020 - Horário: Das 14:00 às 16:00 h.
Informações:  (48)3665-5300 derp@epagri.sc.gov.br 


Inscrições para participar:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdwvnfY8zseMx7z2l4_m9ESezH-36nkh9dGd_uD1oGetm0Icg/viewform

Transmissão: Canal da Epagrionline no Youtube  https://www.youtube.com/watch?v=ygfmsR0wJH0B

Em anexo, segue programação.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

ESSA PLANTA VAI SALVAR SUAS GALINHAS

PASTO PARA ABELHAS SEM FERRÃO

Extraído do blog http://meliponariocapixaba.blogspot.com.br

Este será um ano em que  daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer  uma ajuda  extra para as meninas.

Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar  neste incio de ano. Aproveito para  agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.  


Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado  e agora recebemos bastante sementes de cores diversas.  

Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.

Astrapéia: Ficamos felizes por conseguir plantar as  astrapéias porque é  uma árvore muito atraente para as abelhas. É uma árvore importante para os meliponários instalados na Mata Atlântica por florescer em ambundância no inverno que é o período crítico de alimentos para as abelhas, neste bioma . O plantio desta espécie, representou um importante passo para que possamos não ter que nos preocupar com alimentação artificial.

A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.




Ora-pro-nobis: Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente.  Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.

Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.

As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.




Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas  é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.

O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel 

O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na MedicinaTradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado etambém pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados notratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano notratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.

Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras.
Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é  um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada,  é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.  



Vitex ou Agnus castus: Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais. O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto, puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da pimenta.
Quase todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.  




  

Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia Haw.) flor roxa

Fonte: a planta da vez
      


Continuando a série das ora-pro-nobis, esta semana vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia, de uso semelhante à Pereskia aculeata, descrita anteriormente. A planta desta semana pode ser encontrada com facilidade nos jardins do Distrito Federal e, em vários estados do Brasil, como elemento decorativo. A planta também pode ser utilizada como alimento, sendo empregada como complemento alimentar.

Inflorescência e folhas. Foto: J. Camillo.
Características botânicas: Planta da família Cactaceae, com porte variando entre arbustivo e arbóreo, altura entre 3 a 6 metros. Suas folhas tem coloração verde-escuro, simples, com bordas onduladas e comprimento de até 10 centímetros. Na base de cada folha forma-se os espinhos, em tufos numerosos. As flores possuem seis pétalas de coloração rosa brilhante e textura lisa. No centro de cada flor concentram-se numerosos estames. As flores concentram-se em pequenos cachos (cimeiras), nas pontas dos galhos. Os frutos tem formato de baga e tem coloração verde-avermelhado quando jovens (com presença de pequenas folhas na superfície) e passando a verde-amarelados quando se inicia a maturação.     
            Na literatura é relatada a ocorrência de duas subespécies para essa espécie: Pereskia grandifolia Haw. subsp. grandifolia e Pereskia grandifolia subsp. violacea (Leuenb.) N.P.Taylor & Zappi.
 
A) Planta jovem arbustiva; B) Planta adulta com porte arbóreo. Fotos: J. Camillo.
Onde ocorre: A espécie é nativa e endêmica da flora do Brasil, ocorre naturalmente nos biomas Caatinga e Mata Atlântica.

Fruto. Foto: J. Camillo.
Usos: Alimentícia, medicinal e ornamental. As folhas são uma boa fonte de proteína (25% aproximadamente), vitaminas e minerais. Podem ser consumidas refogadas ou no preparo de omeletes, saladas, cozidos e tortas. Os frutos também são comestíveis, mas as folhas são a parte mais consumida. Na medicina tradicional as folhas da ora-pro-nobis são empregadas na forma de chá para o controle do diabetes ou ainda, na preparação de emplastro no tratamento de infecções da pele.
            Esta planta é bastante ornamental, pela sua floração delicada e, mesmo quando sem flores, a folhagem verde brilhante confere um bonito aspecto visual. A presença de espinhos no caule e ao longo dos galhos permite que a planta possa ser utilizada em cercas vivas, no entanto, este fato também limita seu uso principalmente em locais onde brincam crianças ou animais domésticos.
         
Espinhos no tronco da planta adulta. Foto: J. Camillo.                
Flores. Foto: J. Camillo.

Aspectos agronômicos: No Distrito Federal podem ser observadas plantas floridas entre os meses de outubro a março, no período chuvoso. A produção de mudas é feita através da estaquia de ramos jovens. A propagação por sementes também é possível, no entanto o percentual de germinação é baixo devido a dormência e contaminação das sementes por fungos.
            O plantio das mudas deve ser feito em covas com 50 x 50 cm, em solo fértil e bem drenado. As regas devem ser frequentes até os 90 dias, nesta fase de estabelecimento a planta é bastante sensível a falta de água. Quando adulta, a espécie é resistente à seca e adapta-se bem em diferentes temperaturas, tanto locais frios com geadas ocasionais, como aqueles de temperaturas mais elevadas. Seu cultivo deve ser feito e condição de sol pleno ou em sombra parcial, associada com outras espécies arbóreas

terça-feira, 21 de julho de 2020

EMBRAPA - Publicação destaca vantagens no uso de coberturas vivas no plantio de tomate

Fonte: EMBRAPA

 
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O segmento de produção de hortaliças sob cultivo orgânico, que vem sendo contemplado em várias linhas de publicações disponibilizadas ao longo dos anos pela Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), ganhou mais um reforço, dessa vez com o Boletim de Pesquisa & Desenvolvimento 201 intitulado “Plantio direto de tomate sobre coberturas vivas em sistemas orgânico de produção”.

O boletim retrata os caminhos percorridos, desde a proposta do trabalho de pesquisa, passando pelos experimentos e chegando aos resultados alcançados e que possibilitaram a validação da solução tecnológica que associa coberturas vivas ao plantio direto de hortaliças - no caso desse estudo, o tomate.

“Esse trabalho foi conduzido durante muitos anos para atender um princípio fundamental dos sistemas agroecológicos de produção que implicam no revolvimento mínimo de solo. E o sistema de coberturas vivas permite a produção de hortaliças tanto em campo aberto quanto em estufa, por pelo menos cinco anos sem preparo de solo - para a produção de hortaliças, que são espécies de uso intensivo e que exigem muito revolvimento da terra, a aplicação da técnica tem-se mostrado relevante”, explica o pesquisador Francisco Vilela, que compartilhou os trabalhos com as pesquisadoras Mariane Vidal e Ronessa Bartolomeu.

O pesquisador chama a atenção para o uso correto da cobertura viva que, pelo fato de ser perene, não pode ser utilizada em hortaliças onde é obrigatório o uso de canteiros nos quais a parte comercial é subterrânea, como cenoura, beterraba, batata, alho, por exemplo. E aponta algumas das vantagens do uso dessa solução tecnológica.

“A cobertura viva, além de contribuir para a preservação da estrutura física, fertilidade e a vida do solo, princípio fundamental da agroecologia, também favorece a economia na irrigação e adubação, e ainda ajuda no controle do mato”, elenca Vilela. “E o amendoim forrageiro, além dessas vantagens, é uma leguminosa fixadora de nitrogênio, o que representa a produção de nutrientes para a cultura”, acrescenta.

Especificamente, os efeitos do uso da cobertura com o amendoim forrageiro no cultivo do tomate foram, segundo o pesquisador, bastante relevantes. “Para o tomate, a cobertura viva aumentou o número de colheitas e, portanto, a produtividade que, em alguns casos, chegou a 30%, devido ao efeito fitossanitário da cobertura ao isolar a planta do tomate do solo, criando com isso um microclima menos favorável para a transmissão de doenças, o que trouxe reflexos na longevidade das plantas, que permaneceram vivas por mais tempo que no solo descoberto”.

Público-alvo

O boletim “Plantio direto de tomate sobre coberturas vivas em sistema orgânico de produção” tem como público-alvo os agricultores orgânicos e de base ecológica, mas não se limita a apenas esse segmento. Na avaliação do pesquisador, “a tecnologia apresenta um grande potencial para ser introduzida em sistemas comerciais, sejam orgânicos ou não, de produção de tomate”. A publicação está disponível no endereço https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/handle/doc/1121614.

 

Anelise Macedo (MTB 2.749/DF)
Embrapa Hortaliças

Contatos para a imprensa

Telefone: (61) 3385-9109

Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

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sábado, 18 de julho de 2020

Saiba como fazer mudas de Hortênsias

Fonte site plantasonya

hortensias-de-jardim

As hortênsias são plantas de origem asiática, Japão e China, muitas vezes é comum chamá-las de rosa-do-japão. Elas pertencem à família Hydrangeaceae.

Pesquisas revelam que existem mais de 600 cultivares de hortênsias. São plantas arbustivas, possuem o ciclo de vida perene, podendo chegar a altura de 1,5 m.

Suas florescências acontecem em duas épocas do ano, nas estações da primavera e do verão. As flores podem variar entre vermelho, branco, lilás, azul, branco, rosa e violeta. São plantas que preferem o frio ou climas amenos. Calor nem pensar.

estacas de hortênsia

Só é possível fazer mudas de hortênsias através dos galhos, estacas que devem ser retirados ainda quando estão bem, normalmente, o período é aquele de florescimento da hortênsia principal.

Outro ponto importante é fazer o corte das estacas com atenção, além de cortá-las em bisel, a medida deve ficar em torno de 1 cm de diâmetro e 20 cem de comprimento.

Fique atento a esses outros detalhes:
É recomendado na hora de fazer mudas de hortênsias usar o hormônio enraizador;

* A parte que será aquela enterrada é que deverá ser mergulhada no produto;

* Não espere que surjam raízes antes de dois meses mesmo usando o hormônio enraizador;

* Plante as estacas em pequenos balaios e durante o processo de enraizamento elas devem ficar sob a sombra;

* Você pode usar para fazer a sombra que as estacas precisam: estufas, embaixo de árvores ou em ripados;

* O sol não pode bater direto na sua muda de hortênsia;

* Como fazer o solo do pequeno balaio: areia fina misturada com terra vegetal, na seguinte proporção: terra duas partes e areia uma parte igual. Deve ser bem misturada;

* Outro detalhe importante é o corte na parte inferior da estaca. Porém, ele deverá ser feito abaixo de uma gema ou de um nó. O mesmo deve repetir-se na parte de cima da estaca;

* Faça o desbaste das folhas na parte de baixo com muito cuidado, mas não retire todas elas, deixe entre 2 ou 3 pequenas que estão posicionadas na parte superior;

* O modo correto de fazer as mudas de hortênsias é no outono. Sendo que é uma planta fácil de ser cuidada não exige muito;

* A dica para deixar as hortênsias mais bonitas é colocar sempre uma boa quantidade de material orgânico. As flores serão mais bonitas;

* O solo deve ser mantido úmido.

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Como ter hortênsias com cores deferentes:
O que faz com que uma hortênsia tenha uma cor e não outra é o PH do solo. Veja então a diferença de cada um e as cores que eles “produzem”.
* O solo ácido faz com que a hortênsia seja azul.
* O solo com sulfato de alumínio em grande quantidade faz com que a hortênsia seja azul violáceo.
* O solo alcalino faz com que a flores sejam rosas.
* Quando é muito alcalinizado o solo as flores nascem brancas.
* A dica para conseguir uma diversidade grande de cores de hortênsias é colocar carbonato de sódio no solo.

A hortênsia no jardim
A hortênsia é usada de várias formas pelos paisagistas para compor um jardim, do solo a plantada em vasos. Também é usada em grupos chegando a criar uma cerca viva ou é colocada um pouco mais isolada, tendo um lugar somente seu.

Outro uso comum das hortênsias em jardins é para fazer maciços ou bordas e vale ressaltar que também podem ser cultivadas em vasos e enfeitarem a parte externa da casa.

Cuidados necessários com as hortênsias
Como citado anteriormente elas exigem poucos cuidados porque são consideradas plantas rústicas. Porém, é recomendado que o solo para plantá-las tenha bastante matéria orgânica.

As hortênsias preferem um solo ácido, neste tipo de terra ela cresce mais vistosa, com flores bem mais coloridas e flores em maior quantidade.

Não descuide da rega diária das hortênsias no período seco, se ela estiver no período do aparecimento das flores, se torna mais importante ainda.

Assim como no cultivo ela precisa ficar à meia sombra, o mesmo se repete quando a planta já se desenvolveu. O contato direto com o sol não é recomendado em momento nenhum, pior ainda durante o verão.

Somente no sul durante o período mais fresco é que a hortênsia pode ficar exposta ao solo da manhã.

Outra dica é não plantá-las perto de árvores. É comum nestes casos, que elas percam um pouco da umidade para as árvores. O que é péssimo para o crescimento delas.

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Outras dicas sobre a reprodução e cultivo das hortênsias:
* A transposição pode ser feita em qualquer momento do ano, preferível evitar o calor em excesso;
* A cova que irá receber a muda deve ser duas vezes maior que o tamanho da raiz da hortênsia;
* O nível do chão é o lugar certo que planta deve ficar depois de cultivada;
* Tenha o cuidado de evitar bolsões de ar apertando o solo que está em torno da planta;
* A primavera é o período ideal para adubar a hortênsia. Prefira os produtos que tenham fósforo e nitrogênio. Ou escolha aqueles que devem ser usados a cada 15 dias;
* O adubo é preferencialmente feito durante o inverno e serve para ajudar no crescimento saudável e mais rápido, mas lembre-se, sem exageros. Se perceber que as flores e folhas são poucas pode ser que você tenha errado para mais;
* A poda deve acontecer logo depois do fim da floração. Os galhos que ficarem sem flores dessa vez darão na próxima, preserve-os;
* O transplante também é melhor que seja feito durante o outono;
* E você pode usar os galhos que foram retirados da poda para fazer novas mudas.

Não esqueça que a água é essencial para que a planta cresça e fique bonita e saudável, mas é mais fácil uma espécie morre pelo excesso do líquido do que pela falta. Antes de regar confira se a terra ainda está úmida ou seca.

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Obrigada pela sua visita. Se você tem sugestões ou dicas sobre o assunto, coloque aí nos comentários, eles podem acabar virando temas para novos posts.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Como Plantar Amor Agarradinho? Confira o Passo a Passo

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Como Plantar Amor Agarradinho?

Uma beleza delicada que encanta quem vê e cria paisagens incríveis. Quando falamos em uma planta versátil, a amor agarradinho ganha destaque por vários motivos. Para poder obter todos os benefícios dessa planta, porém, é essencial saber como plantar amor agarradinho.

Essa planta nativa do México fica perfeita como cobertura de muros e telhados. Além disso, suas flores alimentam insetos como abelhas e pássaros, dando vida ao seu jardim. Felizmente, o processo de como plantar amor agarradinho é bem mais simples do que se pode parecer.

Aprenda mais sobre essa planta, bem como o processo necessário para o plantio da trepadeira amor agarradinho!

Características da Planta Amor Agarradinho

As cores de suas flores podem variar entre branca ou cor de rosa. Porém, isso não diminui em nada a beleza da paisagem que você vai criar. Isso, claro, depende dos cuidados que terá com o amor agarradinho.

Geralmente, é muito usada quando se quer fazer uma cerca viva, de preferência alta e volumosa. Ao seguir as melhores dicas de como plantar cerca viva para climas quentes, o resultado tende a ser maravilhoso.

Essa trepadeira tem um crescimento lento e constante, mas isso depende das suas atitudes no dia a dia. Como gosta de sol, uma dica é encontrar um local em que a planta amor agarradinho pegue muito sol.

O solo deve ser enriquecido com matéria orgânica, e essas adubações devem ser feitas regularmente. Isso contribui para que mais flores apareçam na trepadeira amor agarradinho.

Tutorial: Como Plantar Amor Agarradinho

Se você gostou dessa planta, veja abaixo 4 etapas para você começar o processo de como plantar amor agarradinho na sua casa. Você vai ver que ela é muito fácil e prática de ser cultivada. Vamos começar:

  • Escolha o local onde você vai plantar. Ao contrário do que muitas pessoas dizem, as trepadeiras crescem de forma controlada. Essa planta, porém, pede um lugar amplo para ser plantada. Escolha um muro ou uma árvore para isso.
  • Plante no sentido onde pegue sol. A planta amor agarradinho se desenvolve melhor com luminosidade. Não se preocupe se no começo ela crescer aos poucos, pois isso é normal.
  • Molhe regularmente, especialmente no verão. Caso você queira propagar mais ainda a planta amor agarradinho, enterre em um buraco superficial um dos ramos flexíveis no solo, que vai criar raiz com facilidade.
  • Caso queira, apare a trepadeira de acordo com o seu gosto. Por mais que não cresça muito, tudo depende da paisagem que deseja formar. Isso quer dizer que pode ter o molde da trepadeira amor agarradinho da maneira que você quiser.

Não é preciso ter um vasto conhecimento de plantas para saber como cultivar essa trepadeira, mas é preciso ter cuidados para que ela cresça forte e linda, deixando a sua casa ainda mais viva e maravilhosa.

O segredo de uma paisagem linda está no dia a dia, por isso pense na disponibilidade que você terá para cuidar das suas plantas. As espécies e cuidados são diferentes, mas com um planejamento simples, sua casa pode parecer um sonho com as plantas certas.

Agora que você viu como plantar amor agarradinho, você poderá desfrutar do seu charme e transformar o visual da sua casa. Essa trepadeira, com sua forma e flores, dá o toque que você quiser. Se você gostou do tema desse post do Sítio da Mata ou quer sugerir outros, diga nos comentários. Além disso, nossa página no Facebook conta com várias dicas bem legais e práticas para você seguir hoje mesmo.

domingo, 12 de julho de 2020

Projeto Reniva / Maniveiros de mandioca

FRUTAS DO MATO - MATA ATLÂNTICA


É contraditório pensar que um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo consuma tão poucas frutas nativas. O impacto disso é a ameaça de extinção de diversas espécies, que aos poucos, estão sendo esquecidas da memória e desaparecendo do mapa. Mesmo com as mesmas propriedades nutricionais, muitas frutas legitimamente brasileiras ficam esquecidas e são raras as pessoas que as conhecem.

Desde o descobrimento do Brasil, até os dias de hoje, a área da Mata Atlântica foi reduzida a aproximadamente 7% da sua área original. Inicialmente, em função dos ciclos econômicos da história do nosso país – o do Pau-Brasil, do ouro, da cana-de-açúcar e posteriormente do ciclo do café  e a agropecuária  e mais recentemente,  em função da ocupação demográfica. 

A Mata Atlântica, é um bioma que, mesmo tão destruído, ainda conserva plantas que dão frutos extremamente gostosos e bons para a nossa saúde. É verdade que o crescimento das cidades destruiu muito desta incrível floresta, porém, nos locais onde ela ainda é preservada é possível encontrar plantas frutíferas deliciosas! O crescimento urbano, a especulação imobiliária e o processo desordenado de ocupação da Mata Atlântica tornou o bioma um dos 34 hotspots do planeta - o grupo de locais cuja conservação da biodiversidade é uma prioridade mundial.

As frutas “novas” têm problemas que precisariam ser resolvidos para agradar ao público, como excesso de tanino e de acidez. E outras, como a jabuticaba, não sobrevivem a longas viagens. A cabeludinha, além de comestível, também é ornamental, é uma fruta muito pequena e amarela. Já saboreou um picolé de uvaia, de pitanga, de acerola? Já provou licor de jabuticaba? São tantos sabores e cores.
Seria a solução para não deixar sumir essa maravilhas, a agricultura familiar? Que sustentaria estes ciclos curtos e o risco das espécies endêmicas dos biomas aumentando a capacidade de sobrevivência da flora.


E aí, você conhece essas maravilhas da mata atlântica? 
Conheça algumas dessas delícias autenticamente brasileiras!

Cabeludinha 
Conhecida também como guapirijuba, esta planta (Myrciaria glazioviana) produz frutos amarelos e peludinhos, por isso o seu apelido “cabeludinha”. Ela é encontrada em áreas litorâneas de Mata Atlântica e frutifica durantes os últimos meses do ano, entre outubro e dezembro.

Ameixa da mata
Esta é uma planta um pouco rara de se encontrar. Também chamada de cambuí roxo, o fruto da Eugenia candolleana é rico em vitamina C e, além de gostoso, outras partes da planta podem ser utilizadas como remédios contra herpes e brotoejas. Os frutos são consumidos in natura e muito apreciados. Os frutos sem sementes são ótimos para se fazer bolo e também servem para fabricar sucos, sorvetes e geleias. As flores são apícolas e a arvore é ornamental podendo ser cultivada com sucesso na arborização urbana.

Araçá
O araçá tem o sabor muito parecido com a goiaba. Isto porque as plantas são parentes próximas, pertencentes ao mesmo gênero (Psidium). São árvores (Psidium cattleianum) muito utilizadas nos projetos de recuperação da Mata Atlântica pois atraem diversas aves que se alimentam do seu fruto e espalham as sementes para lugares mais distante.

Uvaia
Uma fruta bem amarela e azedinha. A uvaia (Eugenia uvalha) está mais presente nas regiões mais ao sul da Mata Atlântica, no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina. Assim como o araçá, também é utilizado em áreas de recuperação, pois atraem muitas aves que ajudam na dispersão das sementes.

Grumixama
Uma das plantas com maior distribuição dentro da Mata Atlântica, a grumixama (Eugenia brasiliensis) pode ser encontrada nas matas primárias da Floresta Atlântica, desde a Bahia até Santa Catarina. Ela é realmente muito gostosa, parece até uma mistura de duas frutas conhecidas, a pitanga e a jabuticaba! Vale a pena conhecer e experimentar.

Cereja-do-rio-grande
A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Os frutos são bagas subglobosas a piriformes, de casca fina, cor vermelha a negra quando maduras, coroados pelo cálice persistente. Cada fruto pode conter de uma a três sementes de cor castanha, grandes e oblongas. Floresce e frutifica na primavera. É indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geleias, sorvetes, vinhos, licores, etc.

FRUTAS DO MATO- CERRADO

ACESSE O LINK PARA CONHECER MAIS
FRUTAS DO MATO

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