Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 4 de abril de 2022
Espécies exóticas invasoras: conheça para não plantar na calçada e ter uma incomodação.
quinta-feira, 8 de abril de 2021
22 Árvores de raízes agressivas
- Salgueiro-chorão – Salix x pendulina: Copa inadequada para as calçadas, atrapalha os transeuntes. À procura de água, os chorões tem tendência a destruir tubulações de água e esgoto enterradas. 1.
- 2. Flamboyant – Delonix regia: Raízes tabulares, muito superficiais e agressivas.
- 3. Ficus – Ficus benjamina: Atinge grande dimensões. Nunca para de crescer. Apresenta raízes superficiais e adventícias.
- 4. Paineira-rosa – Ceiba speciosa: Árvore de crescimento vigoroso, grande porte, que apresenta madeira frágil, tronco recoberto de espinhos. Sujeita à quebra.
- 5. Pau-formiga – Triplaris americana: Madeira leve, raízes superficiais, grandes dimensões e atrai formigas.
- 6. Eucalipto – Eucaliptus spp: A maioria das espécies apresenta grande porte, sistema radicular superficial e derrama natural.
- 7. Abacate – Persea americana: Árvore de madeira frágil, com tendência à quebra e que pode atingir grandes proporções. Frutos grandes, que provocam sujeira.
- 8. Manga – Mangifera indica: Sistema radicular superficial, frutos grandes que provocam muita sujeira.
- 9. Guapuruvu – Schizolobium parahyba: Árvore de crescimento vertiginoso e porte avantajado. Madeira muito frágil, sujeito à quedas e quebra dos ramos.
- Pinheiro-do-paraná – Araucaria angustifolia: Árvore nativa de grandes dimensões, seu maior problema é a derrama natural. Em locais com muitos exemplares, é indicado um programa de podas para evitar a derrama. Suscetível a cupins. 10.
- 11. Jaca – Artocarpus heterophyllus: Árvore de frutos gigantes que podem causar sérios acidentes, caindo sobre automóveis e ferindo pessoas.
- 12. Chapéu-de-sol – Terminalia catappa: Sistema radicular superficial. Copa pode atingir grande proporções.
- 13. Casuarina – Casuarina equisetifolia: Raízes superficiais.
- 14. Plátano – Platanus x hispanica: Grandes dimensões e raízes superficiais. Exige podas anuais e suas folhas provocam muita sujeira. Tronco suscetível a brocas.
- 15. Tulipeira – Spathodea campanulata: Flores com pólen tóxico às abelhas. Por ocasião da queda, as flores são mucilaginosas e escorregadias. Raízes superficiais.
- 16. Grevilha– Grevilea robusta: Sistema radicular superficial e vigoroso.
- 17. Tipuana – Tipuana tipu: Porte avantajado, raízes agressivas e madeira frágil, que é mais propícia a quebras e cupins.
- 18. Álamo – Populus nigra: Raízes agressivas.
- 19. Abricó-de-macaco – Couroupita guianensis – Também conhecida como bola-de-canhão. Seus frutos são grande, pesados e mal cheirosos, podem provocar acidentes e muita sujeira.
- 20. Falsa-seringueira – Ficus elastica: Como as outras figueiras, esta apresenta tronco de grande diâmetro, raizes adventícias e superficiais.
- 21. Pinheiro – Pinus spp: Muitas espécies de grande porte, suscetível a cupins e com derrama natural.
- 22. Jambolão – Syzygium jambolanum – A queda dos pequenos frutos provoca muita sujeira em calçamentos, áreas de estacionamento e em automóveis.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Dez conselhos do Papa Francisco para cuidar do meio ambiente
Em sua primeira grande encíclica – carta papal endereçada aos bispos – voltada para o meio ambiente, o Papa Francisco pede uma “ação decisiva, aqui e agora” para deter a degradação ambiental e o aquecimento global. No documento “Laudato Si [Seja Louvado] – Cuidados de Nosso Lar Comum”, o Papa também pede por uma mudança do estilo de vida dos países ricos e da cultura do consumo “descartável”. Confira alguns conselhos que o papa Francisco listou para que os cidadãos comuns possam ajudar na preservação do planeta.
Mesmo que suas economias permitam, evite ligar o aquecedor. Prefira usar agasalhos
Evite o uso de materiais como papel e plástico
O papa aconselha também que os cidadãos reduzam o consumo de água
Cozinhe somente os alimentos que irá consumir e evite o desperdício
Para o papa, é muito importante tratar todos os seres vivos com cuidado e compaixão
Papa Francisco recomenda usar o transporte público sempre que possível ou pegar caronas e compartilhar seu carro com outros amigos
Apagar as luzes quando não for necessário auxilia na economia de energia
Tente moderar no uso do ar condicionado, aconselha o papa
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Arvores para calçada: como plantar sem medo de danificar seu espaço
Fonte: tua casa
Em meio a preocupações sobre o meio ambiente, a arborização urbana é uma solução interessante para melhorar a qualidade de vida de cidades grandes e ainda embelezar ainda mais nossos espaços. O plantio de árvores também tem papel fundamental no equilíbrio do ambiente, no combate à poluição e na melhora do visual urbano. Tem coisa melhor? Mas, se ao pensar em plantio de árvores em sua calçada, você não sabe por onde começar, não se preocupe! O Tua Casa conversou com especialista no assunto para te orientar na busca por um local mais arborizado e bonito.
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Antes de mais nada, é importante saber que a Prefeitura de São Paulo definiu parâmetros específicos para a arborização de vias públicas ou privadas, como distanciamentos da muda a ser plantada em relação aos elementos do entorno, espécies de árvores indicadas para cada local e muitas outras diretrizes. Portanto, em cidades como São Paulo, a Prefeitura é a principal responsável pela arborização de vias públicas, basta fazer o pedido no órgão público. Mas caso você decida fazer por conta própria, o órgão apresenta um Manual de Arborização com os parâmetros necessários de maneira supercompleta! O ideal é que você sempre comunique a Prefeitura de sua cidade para obter orientações claras do plantio determinadas em cada região.
O Manual para Arborização em São Paulo, por exemplo, orienta que, para que não haja conflitos com o espaço, antes da elaboração do projeto é necessário consultar os órgãos responsáveis por obras e instalações de equipamentos em vias públicas, como o Departamento de iluminação pública e a Subprefeitura.
No documento, o primeiro passo é o estabelecimento de canteiros e faixas permeáveis. Ou seja, em volta das árvores, deve ser adotado um canteiro, faixa ou piso drenante, para a infiltração de água e aeração do solo. Depois, é preciso definir as espécies, a partir de uma análise do local. Por fim, é necessário conhecer as diretrizes do plantio a fim de não danificar calçadas e redes elétricas. Caso você não resida em São Paulo, procure a Prefeitura de sua cidade para plantar sua árvore de acordo com as leis vigentes para sua região.
Como escolher a árvore ideal?
Comece analisando seu espaço e a espécie ideal para o plantio, já que elas devem ser adaptadas ao clima, ter o porte adequado e ainda forma e copa compatíveis com o espaço disponível para elas. Segundo a arquiteta e paisagista Celina Hirata, a escolha da árvore ideal envolve diversos fatores. “Em ruas estreitas e com rede elétrica, o ideal são árvores de porte pequeno, já ruas com calçadas largas e sem fiação permitem árvores de porte médio e, em alguns poucos casos, de grande porte”, explica a profissional.
É importante também levar em conta o tipo de folhagem, escolha da floração, a atração de pássaros e animais para que a espécie de árvore atenda não apenas às questões técnicas, mas também aos valores estéticos e de vida dessa árvore.
“A largura do passeio e a presença ou não de rede elétrica são fatores que influenciam diretamente no tipo de árvore a ser plantada. É importante saber qual o porte final da árvore quando adulta para sabermos se ela realmente caberá no local. Às vezes vemos uma árvore na rua que gostamos, mas que ainda não está na forma adulta e então achamos que ela serve para a nossa calçada, mas às vezes o porte final dela é muito grande e não é o ideal para nossa calçada”, comenta Celina.
A escolha da espécie ideal também pode ser um ato de gentileza urbana, segundo Celina. Ela explica que definir a árvore correta, que seja nativa do bioma local, colabora na chamada Sustentabilidade e Educação Ambiental.
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O tipo de folha influencia na escolha?
A paisagista Clariça Lima, explica que se pensarmos na manutenção e na segurança de um local com muita circulação de pessoas, o tipo de folha influencia sim na escolha da árvore.
“Próximo à calhas é interessante termos árvores com folhas maiores e mais persistentes, para facilitar a manutenção. Árvores com folhas caducas são ótimas para garantirem maior incidência solar no inverno em regiões mais frias, uma vez que formam sombra somente nas estações mais chuvosas e quentes. Folhas de palmeiras podem ser perigosas devido ao peso, devendo ser evitadas nas áreas com muita passagem”, explica.
Celina ainda complementa explicando que o tipo de folhagem influencia na passagem de luz através da copa e nos efeitos de floração. “Uma árvore de folhagem mais larga e densa proporcionará uma sombra maior, enquanto uma árvore de folhagem mais rala e de folhas miúdas proporciona uma sombra menor e dá o efeito de sombra rendilhada, muito bonito. Portanto, se você está em cidade de muito calor e o objetivo é conseguir uma boa sombra, árvores de folhagem mais densa são uma melhor escolha”, explica a profissional.
Além disso, existem as árvores chamadas “perenes”, “semi-decíduas” e “decíduas”, cuja denominação está relacionada com a queda de folhas da árvore em certos períodos do ano. Se a ideia é que a fachada da sua casa tome sol durante o inverno, por exemplo, o ideal é optar por árvores com queda de folhas. Mas se as folhas espalhadas na calçada não for uma opção, escolha espécies perenes.
“Árvores como o ipê-amarelo, por exemplo, cujas folhas caem e a floração amarela desponta quando a árvore está praticamente despida de folhas, faz com que a floração seja muito mais perceptível e marcante!”, comenta Celina.
O que o plantio errado pode ocasionar?
É preciso tomar cuidado com o plantio errado. Afinal, além de prejudicar a árvore, você também pode sofrer com os danos. Uma árvore considerada de grande porte, se plantada em um passeio estreito e com rede elétrica, pode acarretar problemas futuros como, por exemplo, a destruição do canteiro e do trecho da calçada no entorno.
Outra dica é prestar atenção nas espécies com frutos grandes, como a mangueira e o abacateiro. Esses tipos não são indicados pelo risco de acidentes com a queda de seus frutos, que são pesados e podem machucar.
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Cuidados gerais com o plantio de árvores na calçada
– Depois de plantar, é preciso cuidar da muda regando dia sim, dia não nas primeiras semanas;
– Nos primeiros dois anos também é recomendável que se faça a rega nos meses sem chuva;
– A escolha de um revestimento de piso semi-permeável, como placas de cimento drenante, também ajudam em uma melhor drenagem da água das chuva até as raízes colaborando para um crescimento mais saudável da árvore;
– Os brotos laterais e na base da muda devem ser periodicamente removidos para que ela tenha mais força. “Isto ajuda na formação da árvore, evitando que se torne um arbusto e prejudique a passagem de pedestres quando plantada na calçada. Lembrando que podas de árvore na cidade de São Paulo são proibidas, devendo ser feitas exclusivamente pelos técnicos da Prefeitura, que podem ser solicitados no número 156”, explica Celina.
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