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terça-feira, 1 de outubro de 2024

Porque os solos encharcados prejudicam o crescimento das ÁRVORES ?

Devido ao fenômeno El Nino, estamos tendo um inverno e primavera chuvosa no RS. O que ocasiona o aumento do lençol freático prejudicando o crescimento dos vegetais, principalmente as mudas de frutíferas, pois falta oxigênio nas raízes devido a ocupação dos poros por água.


 O QUE É LENÇOL FREÁTICO? 

De toda a água que cai numa chuva, uma parte infiltra no terreno e o resto escoa pela superfície. A parte que corre pela superfície vai formar a enxurrada e a parte que infiltra vai formar o lençol freático.

A água que infiltra não fica parada dentro do terreno. Ela escoa, flui, formando uma rede de percolação até encontrar um barranco ou a beira de um rio onde a água aflora (sai) na forma de mina, também conhecida como bica. 
A análise da crosta terrestre, em relação à água da chuva que se infiltra permite distinguir duas zonas: saturada e não saturada.














A zona não saturada, também denominada zona de aeração, ou zona de infiltração, possui água e ar que preenchem poros e fissuras das rochas. Por baixo encontra-se a zona saturada, que constitui o aquífero, e onde todos os poros e fissuras das rochas estão preenchidos com água. A zona não saturada situa-se entre a superfície do solo e o topo da zona saturada.
Na zona não saturada, ou edáfica (que significa solo), a água pode comportar-se de forma gravitativa (ou seja, escoando verticalmente no sub-solo após infiltração na sequência da precipitação); pelicular (quando a água adere-se às partículas do solo por força da absorvição); e capilar (quando a água preenche parcialmente os poros da rocha através de forças capilares, podendo ainda ser distinguida a água capilar isolada da água capilar contínua). Neste último caso a água chega a ter um comportamento de deslocação vertical ascendente a partir da zona saturada, que é tanto mais importante quanto mais finos forem os poros ou fissuras da rocha.
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domingo, 23 de abril de 2023

Doenças do inverno: Como combater a fumagina


A fumagina é uma doença causada por fungos.Estes fungos se reproduzem nas folhas, frutos e caules formando uma película de cor preta. É um fungo que desenvolvem sobre o melaço que excretam as pragas como os pulgões , as cochonilhas e a mosca branca .O principal dano causado não é diretamente mas sim indiretamente. O fungo não prejudica em nada o tecido da folha . Como a película que forma sobre o tecido é escura e opaca , não permite entrar nada de luz nem ar provocando a queda prematura das folhas e impede a realização da fotossíntese enfraquecendo a planta até causar sua morte.

DESCRIÇÃO:

A fumagina é causada por fungos do gênero Capnodium sp., vivendo associada ao pulgão, que excreta uma substância açucarada propícia ao desenvolvimento do fungo fuliginoso.

SINTOMAS:

Caracteriza-se pela presença de uma crosta espessa e negra cobrindo total ou parcialmente a parte dorsal das folhas e ramos do hospedeiro.

DANOS:

Não ataca os tecidos da planta, apenas recobre-os com uma cobertura preta constituída de micélio, onde coloniza as secreções dos insetos. Ela aparece após as plantas serem infestadas por insetos, como pulgões, cochonilhas e moscas brancas que sugam a seiva das plantas e liberam o excesso de líquido sobre as folhas onde se estabelece o fungo. A camada preta que está nas folhas é prejudicial porque dificulta a fotossíntese e causa ressecamento. Com isso, a planta terá menos energia e poderá morrer. Copnodium citri é o agente causal da fumagina.

As substâncias açucaradas produzidas por pulgões, cochonilhas e moscas brancas atraem pequenas formigas pretas que se encarregam de espalhar o material em toda a planta.

CONTROLE :

A fumagina é facilmente controlada com poda de limpeza e controle das cochonilhas com óleo mineral de Neem. Não aplicar durante o período de floração e nas horas mais quentes do dia. Com as aplicações e sem ambiente propício, a fumagina será eliminada naturalmente, principalmente quando iniciar as chuvas.

fonte:https://www.ecoirrigacaoejardim.com.br/dicas

segunda-feira, 10 de abril de 2023

UTILIZAÇÃO DE AMENDOIM FORRAGEIRO EM POMAR


UTILIZAÇÃO DE AMENDOIM FORRAGEIRO (Arachis pintoi)

NA CULTURA DO CAQUIZEIRO (Diospyros kaki).
Alexandre Jacintho Teixeira
Eng. Agr. Extensionista Rural da EMATER-RIO

RESUMO
Os solos de clima tropical, quando cultivados, são bastante prejudicados pela prática cultural da capina, utilizada pelos agricultores
com a finalidade de eliminar as ervas daninhas que competem com a cultura principal. No caso específico da cultura do caquizeiro, que possui
sistema radicular muito superficial, a capina provoca redução da
quantidade de raízes responsáveis pela absorção de nutrientes.

 Os  ferimentos decorrentes desta prática cultural podem ter como
conseqüência a instalação de doenças e pragas prejudiciais à cultura. Além
disso, as raízes feridas do caquizeiro podem dar origem a rebentos que
drenam energia da planta-mãe e dificultam o manejo cultural. Baseado
nestes aspectos, resolveu-se experimentar o amendoim forrageiro como
cobertura permanente de solo cultivado com caquizeiros, observando-se
parâmetros como maior retenção de umidade no solo, menor concorrência
por nutrientes e menor custo de mão-de-obra. Os aumentos de

produtividade obtidos com a cobertura do solo com amendoim forrageiro

(total ou parcial) muito provavelmente se deram à maior retenção de
umidade do solo e à menor concorrência por nutrientes, demonstrados pelo
maior pegamento de frutos. Paralelamente, a redução do custo de mão-deobra
com roçadas aumentou a margem de lucro da atividade.



INTRODUÇÃO
Os solos de clima tropical, quando cultivados, são bastante prejudicados pela prática cultural da capina, utilizada pelos agricultores com a finalidade de eliminar as ervas daninhas que competem com a cultura principal. O sol forte, incidindo sobre o solo sem vegetação, provoca aquecimento demasiado e perda de água por evaporação. As chuvas pesadas provocam erosão e compactação. A incidência de ventos contribui também para a perda de água. Por sua vez, a prática da capina proporciona a redução da quantidade de matéria orgânica disponível no solo.

No caso específico da cultura do caquizeiro, que possui sistema radicular muito superficial, a capina provoca redução da quantidade de raízes responsáveis pela absorção de nutrientes. Os ferimentos decorrentes desta prática cultural podem ter como conseqüência a instalação de doenças e pragas prejudiciais à cultura. Além disso, as raízes feridas do caquizeiro podem dar origem a rebentos que drenam energia da planta-mãe e dificultam o manejo cultural.

Portanto, para manutenção das propriedades desejáveis dos solos de clima tropical, recomenda-se a prática cultural da roçada em detrimento à capina. Porém, ainda assim, há a concorrência por nutrientes, principalmente pelo nitrogênio, e maior custo de mão-de-obra para roçadas consecutivas.
Baseado nestes aspectos, resolveu-se experimentar o amendoim forrageiro como cobertura permanente de solo cultivado com caquizeiros, observando-se parâmetros como maior retenção de umidade no solo, menor concorrência por nutrientes e menor custo de mão-de-obra. Além disso, por se tratar de uma leguminosa fixadora de nitrogênio, observar o possível fornecimento deste nutriente à cultura principal, o que poderá acarretar a redução, ou mesmo a supressão, do custo com adubação nitrogenada mineral.

DESENVOLVIMENTO DA EXPERIÊNCIA
O plantio foi efetuado em 10/12/1.999, através de mudas produzidas em bandejas, fornecidas pelo pesquisador José Guilherme Marinho Guerra, engenheiro agrônomo da EMBRAPA Agrobiologia. A área utilizada para o tratamento foi de aproximadamente 825 m2 , compreendendo 41 caquizeiros no espaçamento 4,5m X 4,5m e comportando 1.800 mudas de amendoim forrageiro, no sistema demonstrado na figura abaixo:
O percentual de falhas do amendoim forrageiro foi de 5%. Foram realizadas 1 capina total para o plantio e mais 5 capinas nas entrelinhas até 170 dias do transplantio, quando constatou-se o fechamento completo da área.

RESULTADOS
Na safra 2.001 não foram observadas diferenças significativas na produção dos caquizeiros com cobertura de solo (amendoim forrageiro) em relação aos demais. Na safra 2.002 foram realizadas contagens de frutos levando-se em consideração o parâmetro cobertura da área com amendoim forrageiro (total, 50% e nenhuma), cujos resultados expressante na tabela abaixo:


Em termos de redução do custo de mão-de-obra com roçadas, a área coberta com amendoim forrageiro necessitou de apenas 1 roçada para rebrota e reciclagem de matéria orgânica, enquanto a área com vegetação natural necessitou de 4 roçadas. Em termos de redução do custo da adubação nitrogenada mineral, o monitoramento constante da fertilidade do solo e o acompanhamento das sucessivas safras darão subsídios ao processo de transição da agricultura praticada aos parâmetros agroecológicos desejáveis.

CONCLUSÕES
Os aumentos de produtividade obtidos com a cobertura do solo com amendoim forrageiro (total ou parcial) muito provavelmente se deram à maior retenção de umidade do solo e à menor concorrência por nutrientes,
demonstrados pelo maior pegamento de frutos. Paralelamente, a redução do custo de mão-de-obra com roçadas aumentou a margem de lucro da atividade.

domingo, 14 de fevereiro de 2021

SEGREDOS DO CULTIVO DA ACEROLA


Veja abaixo algumas sugestões para o cultivo da acerola: Como cultivar acerola: 

A aceroleira é uma planta rústica, desenvolve-se e produz bem em clima tropical e subtropical, sendo sensível às geadas. A temperatura ideal gira em torno de 26ºC. 

Cresce e produz melhor quando as chuvas variam entre 1.200 e 1.600 mm anuais, bem distribuídos. Não há restrições específicas quanto ao tipo de solo, sendo possível cultivá-la tanto nos solos arenosos como nos argilosos. 

O método de propagação mais utilizado é por meio de estaquia. A propagação por sementes pode ser utilizada, mas gera pomares desuniformes. As mudas, propagadas por estaquia ou por enxerto, devem ser adquiridas de entidades ou produtores credenciados e idôneos. 

O terreno deve ser arado e gradeado para que possa oferecer condições ao desenvolvimento inicial da planta. Preparam-se as covas com 30 dias de antecedência, nas dimensões de 40 x 40 x 40 cm; o espaçamento indicado é de 5 x 4 m ou 6 x 5 m. 

Adubam-se as covas com 20 litros de esterco de curral, 1 litro de torta de mamona, 200 g de superfosfato simples e 3 gramas de zinco. Misturar com terra e encher as covas. 

O plantio consiste em tirar o saco plástico que envolve o torrão deixando sua face superior no mesmo nível ou um pouco acima do solo. Construir uma bacia de irrigação ao redor da muda e regar com, no mínimo, 40 litros de água. 

Amarrar cada muda a um tutor com uma fita que tenha área de contato larga, para evitar o estrangulamento da planta. 
Quando a planta atingir uma altura de 60 a 70 cm, executar a poda de formação, com intuito de formar uma planta com copa baixa, no formato de uma taça. 

Essa poda consiste em extrair parte da porção terminal do ramo principal a uma altura de 50 cm do solo. Da brotação que ocorrer, escolhem-se 3 ou 4 ramos, dispostos radialmente, para formar a copa. 
Depois de 70 a 80 dias, extrair toda a brotação abaixo de 40 cm de altura e o excesso de ramos surgidos acima desse ponto, deixando 3 a 4 pernadas nos 10 cm terminais do tronco único. 
A planta começa a produzir com dois ou três anos após o plantio. Do florescimento à colheita, passam-se 20 a 25 dias. Em regiões quentes, o período de produção dura 8 meses, e em locais de clima ameno esse tempo é reduzido para 4 a 6 meses. 
A colheita deve ocorrer todos os dias, e consiste em colher os frutos "de vez", estes são mais firmes e resistentes que os maduros e apresentam maior quantidade de vitamina C. 

Fonte: frutas no brasil

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

A IMPORTÂNCIA DAS PODAS NAS ÁRVORES FRUTÍFERAS

 Vamos apoveitar esta época para podar nossas frutíferas!

Boa semana!

alexandre


As podas fazem parte de um conceito mais amplo, que é o de conservação da vegetação, seja ela nativa, ornamental ou de grandes áreas cultivadas comercialmente para a produção de alimentos.

Elas podem ser executadas tendo em vista uma variedade distinta de objetivos, todos eles direcionados ao melhor desempenho possível que podemos obter de uma planta.
De uma maneira geral, podemos dizer que as podas são executadas para que façamos certas correções no desenvolvimento das plantas, de acordo com as necessidades de luz, adubação e irrigação, ou seja, para mantermos a planta saudável e com um desempenho adequado às suas características. É um importante recurso utilizado para obtermos resultados concretos na produção de muitos tipos de plantas e árvores. Desta maneira, torna-se uma técnica economicamente muito importante para agricultores, pois pode representar aumento na produtividade e maiores lucros.




Existem três tipos básicos de podas, que são executadas de acordo com a planta e o objetivo do
cultivo. São elas a poda de produção, a poda de limpeza e a poda de formação.

A poda de produção, como o nome já explica, visa aumentar a produção e a produtividade de uma planta. É amplamente utilizada no cultivo comercial de frutíferas, por exemplo. Para que este tipo de poda surta os melhores efeitos, o agricultor deverá conhecer muito bem o processo vegetativo das plantas, sob o risco de diminuir a produtividade, ao invés de aumentá-la.

A poda de limpeza é a mais conhecida, utilizada não só em grandes plantações mas, também, em jardinagem caseira. Esta modalidade visa eliminar galhos ou ramos mortos, secos, ou que apresentem má formação. Isto faz com que a energia vital da planta não seja "desperdiçada" com estes ramos ou galhos problemáticos, ajudando no melhor desenvolvimento do vegetal.

Por último, existe a poda de formação que é feita no início da vida do vegetal, quando este atinge um certo tamanho e precise sofrer uma correção no rumo de seu desenvolvimento. Este procedimento faz com que as plantas cresçam mais fortes, com boa formação de arbustos, frutificações, etc. e principalmente, alcancem o máximo de sua produtividade através de uma condição bastante saudável.

As podas devem ser feitas com ferramentas adequadas, para cada tipo de planta ou cultura. Não devem ser feitos cortes irregulares e, para isso, os instrumentos utilizados devem ser bem cortantes e afiados. Como as podas são feitas desde pequenos vegetais até grandes árvores, as ferramentas utilizadas podem e devem ser completamente diferentes, variando desde um pequeno alicate especial para poda até uma motosserra, utilizada para a execução de podas em grandes árvores.

Como toda poda é uma "mutilação", mesmo que benéfica, em certos casos é interessante que se utilize algum produto especial, no local do corte, para que haja uma cicatrização mais rápida e eficiente. Esses produtos são facilmente encontrados no comércio especializado.
Por último, é importante ressaltar que em plantações comerciais nas quais os procedimentos de poda geram uma grande quantidade de resíduos (os ramos podados), estes devem ser tratados e utilizados de maneira racional e ecologicamente correta. Não devemos proceder queimadas, em hipótese alguma. Além disso, estes resíduos podem ser aproveitados para a geração de energia, através da produção de biomassa e há, também, a alternativa de uso na produção de composto orgânico.

Data Edição: 05/07/05

Fonte: Redação RuralNews

Mais sobre poda nos sites:
 http://www.adjorisc.com.br/jornais/folhadooeste/impressa/agronegocios/poda-em-arvores-frutiferas-propicia-beneficios-a-planta-1.317958

http://redeagroecologia.cnptia.embrapa.br/boletins/frutiferas/poda%20de%20frutiferas.pdf

quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Uvaia Doce ou sem Acidez ( Eugenia pyriformis )

Fonte: ciprest

UVAIA DOCE ou SEM ACIDEZ

( Eugenia pyriformis ) - RNC 23992


Variação da tradicional Uvaia, esta seleção produz frutos de casca lisa, com polpa sucosa e sem acidez, portanto seus frutos são considerados doces. De agradável sabor, são ótimos para consumo in-natura, sucos, geleias, doces, sorvetes e licores.

Árvore de médio porte, cresce até 8 metros de altura, porém com podas e manejo adequado é possível cultiva-la em vasos. Folhagem e flores muito ornamentais. Planta apreciada pelos pássaros para ninhos. Pode ser utilizada como árvore para arborização urbana. 

 Deve ser plantada a pleno sol, em solos férteis e úmidos, com boa drenagem. Começa a produzir frutos em 1 a 2 anos após o plantio da muda.

Mudas desta espécie são são comercializas sazonalmente pela Ciprest.www.ciprest.com.br

Veja mais fotos abaixo:


Detalhe dos frutos

Detalhe dos frutos

Detalhe de planta pequena já carregada de frutos

Detalhe dos frutos na planta

terça-feira, 10 de abril de 2018

PODA DA CARAMBOLA, como fazer?





Neste vídeo, Roberto Losque mostra como ele faz a poda de inverno no pé de carambola. Nosso consultor fala em condução e consórcio. Veja mais em www.tvsitio.com.br

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Espécies de frutíferas se desenvolvem em vasos, colorindo sacadas e jardins

Algumas espécies se adaptam a locais menores e podem ser cultivadas em sacadas ou jardins reduzidos. Confira os cuidados básicos para tê-las em casa

Quem tem sabe como é bom colher e comer uma fruta do próprio jardim. É prazeroso não apenas pelo sabor, mas pela satisfação de degustar algo cultivado por nós mesmos. E não é preciso ter amplas casas ou propriedades rurais para isso, bastam alguns cuidados e um pouco de disposição. Em varandas de apartamentos ou em jardins reduzidos, enriquecer a área verde com plantas frutíferas é uma possibilidade.

Morango se adapta bem ao cultivo em vasos. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal 
Em áreas externas, há como alternar as frutíferas com outros tipos de plantas e arbustos sem prejuízo estético. Conforme a arquiteta e paisagista Daniela Sedo, a tendência do paisagismo com frutíferas é aproximar o homem com a natureza: 
– Este tipo de planta atrai passarinhos, o que contribui para o ecossistema, além de ser educativo para as crianças, pois elas percebem o desenvolvimento da árvore até chegar ao ponto do fruto ser consumido – teoriza. 

Alface plantado em cano de PVC é uma solução simples e saudável para ter plantas frutíferas em casa. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal 
Porém, antes de decidir quais as espécies se pretende ter, é importante responder algumas perguntas com relação ao espaço disponível e à dedicação prevista: Há incidência de sol no local? O ambiente é arejado, mas sem vento excessivo? Aprecio a fruta da espécie que plantarei? Tenho tempo disponível para irrigar? E para podar e adubar? 
Segundo o engenheiro agrônomo e mestre em horticultura Julio Cesar Giuliani, conhecer em detalhes o local onde as mudas serão plantadas é o primeiro passo para o resultado ideal da equação jardim saudável e dono feliz: 
– Sol é fundamental. Sabendo que se tem mais de quatro horas ou cinco horas diárias de sol já é possível escolher qual o tipo de frutífera que se deseja ter – explica Giuliani. 
Plantas ideais para vasos

De porte pequeno, amoreira também se enquadra muito bem se plantada em vasos. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal
Além do sol, ter uma frutífera exige cuidados essenciais. Irrigação e drenagem eficiente no vaso, poda (de galhos e raiz), adubação e ventilação são procedimentos vitais para um jardim cheio de vitalidade. Acompanhamento de um agrônomo ou de paisagista também é recomendado. 
Espécies como jabuticabeira, citros em geral (bergamota, laranja, limão e laranjinha kumquat), pitanga, romã, amora, acerola, morango e goiaba medem, em média, de 1,5m a 2m, adaptando-se bem a vasos. Por isso, funcionam em sacadas ou até mesmo em livings. Há plantas de porte especialmente robusto, como o abacateiro e a mangueira, que não se adequam a espaços menores. 

Caramboleira é outra opção de planta frutífera que pode ser cultiva em vasos ou pequenos jardins caseiros. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal 
– O ideal é montar um jardinzinho com plantas fáceis de cuidar – recomenda Daniela, ao ressaltar que em geral a manutenção das plantas é igual tanto para jardins externos quanto internos. 

Como outras plantas frutíferas, a jabuticabeira atinge cerca de 1,5m, não ultrapassando os 2m de altura. Foto: Julio Cesar Giuliani, Arquivo Pessoal
Mas é claro que monitorar o crescimento de galhos e raízes em um vaso é diferente de um canteiro com espaço ilimitado. Como um animal de estimação, plantar requer atenção. 
Confira abaixo um guia de perguntas e respostas sobre as instruções e os cuidados para cultivar frutíferas em casa ou apartamentos: 
Como escolher o vaso ideal?Os vasos de cerâmica e de cimento são mais porosos e por isso têm uma boa drenagem do excesso de água. Para apartamento, sacada ou terraço, o mais indicado, porém, são os de plásticos que, além de mais leves e por isso mais práticos, exigem menos regas do que os anteriores justamente por serem menos porosos e perderem menos água. 
O que cuidar ao comprar uma muda?Observar se as flores e as raízes estão saudáveis e se não apresentam qualquer tipo de alteração, o que pode indicar presença de pragas. Ao levar uma muda doente para a casa corre-se o risco de espalhar o problema para outros plantas. Segundo Giuliani, comprar mudas de ambulantes é assumir o risco de adquirir uma planta doente e por isso é tão importante conhecer o florista e a floricultura. 
Quais as frutíferas ideias para quem não tem tempo disponível?Pitangueira, jabuticabeira e algumas espécies de citros são mais fáceis de cuidar porque não são tão vigorosas no seu crescimentos, exigindo menos poda e menos poda de raiz. Para quem quer evitar o cuidado inicial de uma muda, também pode optar por comprar uma planta já adulta, que vai exigir apenas a manutenção. 
Quando devo podar minhas plantas frutíferas?Segundo Giuliani, ter uma planta frutífera em casa significa necessariamente trabalhar com poda. Segundo ele, a principal delas é a deformação, que se realiza nos dois três primeiros anos de vida da planta e é quando se consegue definir o tamanho da árvore. Independente do tamanho, ela produzirá frutos da mesma forma, mas é claro que uma planta no jardim sempre vai produzir mais frutos do que uma plantada no vaso explica. 
O que é e como funciona a poda de raiz?Procedimento realizado, em média, de três a cinco anos, dependendo do tamanho da planta e do vaso, de retirar a planta do vaso, cortar as raízes e devolver a muda para o vaso com nova terra e nova adubação. Segundo Giuliani, a planta dá sinais de quando o vaso está pequeno para as raízes e é importante ficar atento nestes sintomas: - A raiz aparece na parte de cima do vaso ou começa a sair pelo buraco do fundo. Além disso, folhas amareladas ou queda e ausência de flor e fruto também indicam que a planta está fraca e com deficiência de nutrientes. São sinais de que a planta está sofrendo. Mas, claro, algumas espécies precisam de mais e outra de menos - exemplifica. 
Quando sei que a planta precisa ser regada?Depende da espécie e de como está o tempo (se o tempo está seco ou se está chovendo demais). Segundo Giuliani, o melhor método, porém, é colocar o dedo no vaso e sentir se a terra está molhada. Se estiver úmida, o vaso estará molhada abaixo e significa que ainda há água suficiente. Caso contrário, é sinal de que é recomendável aguar. 
Insetos são sempre prejudiciais para as minhas plantas?Não. Porém, quanto mais fortes e saudáveis (adubação e irrigação adequadas) estiverem as plantas, menos suscetíveis a pragas elas vão ficar. 
fonte http://wh3.com.br/noticia/86858/especies-de-frutiferas-se-desenvolvem-em-vasos-colorindo-sacadas-e-jardins.html

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Época de semear crotalária! Excelente adubo verde.


Crotalária

Crotalaria juncea cv. Comum 
( CROTALÁRIA JUNCEA )

Origem: Índia e Ásia Tropical
Nome científico: crotalaria junceae
Ciclo vegetativo: Anual (210 a 240 dias)
Fertilidade do solo: Média a alta (solos bem drenados)
Forma de crescimento: Ereto, subarbustivo
Utilização: Tóxica aos animais pode ser usada para adubação verde, prod. de fibras e controle de nematóides
Altura: 2,0 a 3,0 m
Precipitação pluviométrica: Acima de 800 mm
Tolerância a seca: Alta
Tolerância ao frio: Média
Tolerância ao encharcamento: Baixo
Profundidade de plantio: 2 a 3 cm
Produção de forragem: 30 t MS/ha/ano
Produção de fibra: 2,5 t/ha
Fixação de Nitrogênio: 150 kg/ha/ano


ORIGEM
    
Originária da Índia tropical (explorada como planta têxtil).


CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

Leguminosa subarbustiva, de porte alto (2,0 a 3,0 m), pubescente de caule ereto, semilenhoso, ramificado na parte superior, com talos estriados. Folhas unifolioladas (simples), com pecíolo quase nulo, sésseis, elípticas, lanceoladas e mucronadas; nervura principal fortemente pronunciada. Flores de 2 a 3 cm de comprimento (15 a 50 por inflorescência). Vagens longas, densamente pubescentes, com 10 a 20 grãos de coloração verde-acinzentado, reniformes, de face lisa. 
    

CARACTERÍSTICAS AGRONÔMICAS

É uma leguminosa anual, de crescimento inicial rápido, com efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo.
Planta de clima tropical e subtropical, não resistindo a geadas. Tem apresentado bom comportamento nos solos argilosos e arenosos.
Semear de setembro até dezembro, nas regiões onde ocorrem geadas a partir de abril/maio; em locais onde não ocorrem geadas, pode ser semeada até março/abril.
Pode ser cultivada solteira, consorciada com milho, mandioca, etc, ou intercalada ao cafeeiro e outras culturas perenes. Semeia-se a lanço, em linhas ou, em alguns casos, com matraca (registro todo fechado). Quando em linhas, recomenda-se um espaçamento de 25 cm, com 20 sementes por metro linear (40 kg/ha de sementes). O peso de 1.000 sementes é de 50 gramas.
A Crotalária em algumas situações apresenta problemas com a lagarta Utetheisa ornatrix, que ataca as inflorescências e as vagens, e alguns casos de Fusarium sp. que causa a murcha e o tombamento das plantas.
Para os problemas com Fusarium recomenda-se a rotação de cultivos ou a utilização de variedades resistentes.
No estado de São Paulo é empregada principalmente nas áreas canavieiras com problemas de nematóides obtendo-se bastante êxito na diminuição das populações desses organismos do solo.
O manejo deverá ser feito na fase de plena floração (110 a 140 dias), com rolo-faca, incorporação através da aração, roçadeira, ou corte com enxada ou gadanho. 
Para produção de sementes, recomenda-se o plantio de 15 a 20 sementes por metro linear, com um espaçamento de 40 a 50 cm entre linhas (20 a 30 kg/ha de sementes). A colheita poderá ser feita manualmente ou através de colheitadeira, quando mais de 70% das vagens estiverem secas.
O ciclo completo varia de 210 a 240 dias.


VANTAGENS 

Crescimento relativamente rápido e um importante efeito supressor e/ou alelopático às invasoras. Tem produzido elevada fitomassa, adaptando-se bem em diferentes regiões. Por seu rápido desenvolvimento é um cultivo de notável valor para cobertura do solo e adubação verde. Nos EUA tem sido empregada para silagem.
Quando cultivada por muito tempo no mesmo local, intensificam-se os problemas fitossanitários (especialmente com Fusarium spp). Às vezes, ventos fortes poderão causar o tombamento das plantas.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

OS SETE objetivos principais da PODA

Segundo Inglez de Souza,
1986, os sete objetivos principais da poda são:


1º- Modificar o vigor da planta
2º- Produzir mais e melhor fruta;
3º- Manter a planta com um porte conveniente ao seu trato e manuseio;
4º- Modificar a tendência da planta em produzir mais ramos vegetativos que frutíferos ou vice-versa;
5º- Conduzir a planta a uma forma desejada;
6º- Suprimir ramos supérfluos, inconvenientes, doentes e mortos;
7º- Regular a alternância das safras, de modo a obter anualmente colheitas médias com regularidade.

Por que é necessário o recurso da poda? Não é verdade que, no seu estado selvagem, as plantas não são podadas e, apesar disso, se desenvolvem em perfeitas condições? Esta pergunta é formulada muitas vezes, mas, de fato, a natureza tem o seu próprio método de poda. Os ramos pequenos desprendem- se naturalmente e os galhos finos, as folhas e as flores morrem e caem.

 Vagarosa mas continuamente, todas as plantas sofrem um processo de renovação natural. Pela poda não fazemos mais do que acelerar, embora parcialmente esse processo normal.

O conhecimento de algumas regras sobre a fisiologia vegetal em muito auxilia o podador. Ele fica sabendo porque se poda, o que se pode e quando se poda.
Os vegetais nutrem-se por meio de suas raízes, que retiram do solo sais minerais e água, necessários para o seu desenvolvimento e frutificação.

A absorção determina uma pressão de baixo para cima. A seiva também pode ter sua ascendência
ligada à transpiração, pela ação da capilaridade, pela osmose, etc.
A poda não é uma ação unilateral. Ela vai ensinando quem a está praticando. Mas, para isso, é preciso respeitar seu ritmo, entender e conhecer sua fisiologia, saber qual é o momento certo da intervenção. 

A poda baseia-se em princípios de fisiologia vegetal, princípios fundamentais que regem a vida das fruteiras. Um desses princípios mais importantes é a relação inversa que existe entre o vigor e a produtividade. O excesso de vegetação reduz a quantidade de frutos, e o excesso de frutos é prejudicial à qualidade da colheita. Assim, conseguimos entender que a poda, visa justamente estabelecer um equilíbrio entre esses extremos.

Mas deve ser efetuada com extremo cuidado. Se efetuada no momento impróprio, ou de forma incorreta, a poda pode gerar uma explosão vegetativa muito grande, causando um problema ainda maior para o produtor.

Inglez de Souza, J. S., Poda das Plantas Frutíferas. São Paulo: Nobel, 1986, 224 p.: il.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Corte de grama pode matar as árvores! Como proteger?

retirado do Blog arvores de São Paulo

É comum ver nas áreas verdes da cidade a cena de trabalhadores com roçadeiras cortando o gramado entre árvores ainda jovens. É um método rápido e eficaz de resolver o problema e deixar a cidade com um aspecto melhor, mais arrumado, e aparentemente isso não prejudica em nada as plantas do parque ou praça.
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Corte de grama em uma praça paulistana
A questão fica por conta de um detalhe inusitado: esse tipo de cortador de grama geralmente chega bem perto do tronco da arvorezinha e encosta nela, na tentativa de “caprichar” o trabalho e não deixar grama alta em volta da árvore. Nesse momento, a máquina arranca em círculo a casca, fazendo algo que pode matar o exemplar e é conhecido como “anelamento”, promovendo a interrupção total ou parcial do fluxo de seiva e sequelas para a planta.
Grande parte das mudas urbanas devem morrer vagarosamente ou “não pegar” por esta causa, e não somente vandalismo ou falta de água.
Muda de árvore com feridas causadas pela roçadeira.
Muda de árvore com feridas causadas pela roçadeira.
A mesma árvore de cima agonizando
A mesma árvore da foto de cima, um guapuruvu, agonizando provavelmente por causa dos cortes. Condenada ao nanismo, deformação ou morte lenta.
Esse problema já foi percebido por outras cidades e a solução é muito simples, não exige trocar o equipamento de corte, vultosos recursos públicos ou trabalhosos coroamentos em volta da muda que a ressecam:
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Simples e barato – um pedaço de cano de pvc cortado na vertical serve de “perneira” para a muda e a protege. Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro.
Vista das mudas protegidas no Aterro do Flamengo - Rio de Janeiro.
Vista das mudas protegidas no Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro.
Em Buenos Aires, estado da arte: ym cano espaçoso para o tronco e que protegerá a planta ainda por muitos anos. reparem nas marcas deixadas pela lâmina ou fio da roçadeira.
Em Buenos Aires, o estado da arte: um cano espaçoso e resistente  para o tronco e que protegerá a planta ainda por muitos anos, fixado com duas estacas caprichadas para não sair. Reparem nas marcas deixadas pela lâmina ou fio da roçadeira – esse impacto iria para o tronco.
Para finalizar  e aplaudir o cuidado dos nossos vizinhos com as árvores urbanas, elas ganham além da "perneira" protetora do seu colo, uma coleira que afsta inimigos como insetos.
Para finalizar e aplaudir o cuidado dos nossos vizinhos portenhos com as árvores urbanas, lá elas ganham além da “perneira” protetora do seu colo, uma coleira próxima a copa que afasta inimigos naturais como insetos.
E em São Paulo, a maior cidade do Brasil?  Quando se dará tal atenção para que as nossas árvores jovens sobrevivam, promovam saúde e o dinheiro do contribuinte seja justificado?
Ricardo Cardim

Colabore com Doações de pedaços de cano PVC 100 mm.

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