domingo, 18 de janeiro de 2015

Técnica francesa de criação de aves - Record News Rural



Na Paraíba avicultores estão ganhando mercado porque utilizam uma técnica francesa para engordar as aves. Quem investe no setor garante que a produtividade é maior e a carne de melhor qualidade.

sábado, 17 de janeiro de 2015

As galinhas criadas a base de amendoim forrageiro.

As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta de dinheiro para a correção da fertilidade do solo, levam a uma ausência de proteínas, necessária para a engorda dos animais.



No Acre, a solução tem sido uma forrageira leguminosa muito usada para ornamentar jardins de nome científico Arachis pintoi. O que muita gente não sabe é que a planta é uma rica fonte de proteína para a cadeia alimentar animal.

Judson Ferreira Valentin é engenheiro agrônomo e um dos maiores conhecedores do amendoim forrageiro (nome popular) no Acre. Segundo suas pesquisas, 80% das pastagens do estado, cerca de 1 milhão e meio de hectares, são formadas por braquiarias, mas como metade delas correm sérios riscos de morrerem por falta de adaptação, o pesquisador recomenda o uso da leguminosa em consórcio com outras pastagens. Em 6 anos mais de 2500 produtores já plantaram amendoim forrageiro, variedade Belmonte, em cerca de 90 mil hectares no Acre.

"Em geral as pastagens tem deficiência de proteínas em diversas partes do ano, principalmente no período seco ou quando o pasto está um pouco passado. Ele não consegue suprir a necessidade de proteína para bovino de corte que é em torno de 7% e para o gado de leite, 11%. Os capins geralmente tem em torno de 5 a 11% de proteína enquanto que o amendoin forrageiro possui 22%, ou seja, ele possui quantidade de proteína bem acima da necessária para o ganho de peso e para a produção de leiteque", explica Judson.

Outro benefício do amendoim forrageiro é a fixação de nitrogênio no solo. Consorciado com alguns tipos de braquiárias chega a reter, em um ano, entre 80 e 120 quilos de nitrogênio por hectare.

Amendoim para galinhas

Além de ornamentar jardins e alimentar o gado, o amendoim forrageiro também é usado na alimentação de galinhas, como faz seu João Fleming que, há quatro anos, introduziu o amendoim forrageiro para recuperar o solo degradado de seu sítio. Como já sabia que a leguminosa era rica em proteína, resolveu experimentá-la na dieta alimentar das aves. Os resultados começaram a aparecer.

"Eu só consegui ter as galinhas com produção satisfatória quando introduziu o amendoin, ai a coisa andou bem, tá indo tranqüilo e elas são calmas, uma criação totalmente natural, sem medicamentos, sem nenhum tipo de antibióticos’, afirma João Fleming.

A criação é de galinhas caipira para produção de ovos. São aproximadamente 1200 aves divididas em seis galpões. Onde acontece uma outra surpresa.



Cerca elétrica

Além do amendoim forrageiro, seu João introduziu uma versão para galinhas do sistema de rotação de pastagem com uso de cerca elétrica.



Por incrível que possa parecer o sistema vem dando muito certo, a não ser por algumas aves que, literalmente, pulam a cerca para ciscar o pasto mais novo. A cerca possui cerca de 50cm de altura com dois fios, sendo um eletrificado.



Arachis pintoi

As leguminosas do gênero Arachis são nativas da América do Sul, onde existem mais de 80 espécies. Podendo medir de 20 a 50 centímetros e são muito resistentes inclusive ao fogo. Adaptam-se em quase todos os tipos de solo e em diversas condições, em altitudes de até 1800 metros e intensidade de chuva em torno de 3500 milímetros por ano. No Brasil as mais comuns são do tipo repens e Arachis pintoi, conhecido popularmente como amendoim forrageiro.

fonte: http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/rural/noticia.php?p=8&order=&pagesize=2&total_registros=233&idN=1915
Data de Exibição: 04-03-2007


Como plantar abobrinha


Abobrinha
Abobrinha - imagem original: nociveglia - Licença Creative Commons

Clima

A abobrinha (Cucurbita pepo) cresce melhor em clima quente, sendo que a temperatura ideal para o cultivo é de 20°C a 27°C. A temperatura mínima para o plantio é de 15°C, pois a planta não suporta baixas temperaturas.
Moita de abobrinha
A abobrinha forma moitas, ao contrário da abóbora que espalha suas ramas pelo terreno - imagem original: Ting Chen - Licença Creative Commons

Luminosidade

A abobrinha pode ser cultivada em locais ensolarados ou em sombra parcial, desde que haja uma boa luminosidade.
Pés de abobrinha
Deixe apenas uma ou duas plantas se desenvolverem por cova, retirando as plantas excedentes mais fracas - imagem original: Rae Allen - Licença Creative Commons

Solo

Cultive em solo bem drenado, fértil, rico em matéria orgânica, com pH entre 6,0 e 6,8.

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, sem que fique encharcado.
Mudas de abobrinha
Mudas de abobrinha - imagem original: nociveglia - Licença Creative Commons

Plantio

Plante as sementes de abobrinha no local definitivo na horta, colocando 2 ou 3 sementes por cova a cerca de 2 cm de profundidade, seguindo a recomendação de espaçamento para o cultivar utilizado (geralmente vai de 0,9 m x 0,9 m a 1 m x 1,5 m).
As sementes também podem ser plantadas em vasos pequenos, saquinhos plásticos próprios para mudas ou copinhos de 10 cm de altura e 5 cm de diâmetro feitos com papel jornal. O transplante das mudas de abobrinha para a horta pode ser feito quando as mudas têm pelo menos três folhas definitivas.
Alguns cultivares de abobrinha podem crescer bem em vasos grandes, mas não se pode dizer que abobrinhas são plantas apropriadas para cultivo em contêineres.
Flor feminina da abobrinha
Flor feminina da abobrinha - imagem original: net_efekt - Licença Creative Commons
Flor masculina da abobrinha
Flor masculina da abobrinha - imagem original: Andrew_Writer - Licença Creative Commons

Tratos culturais

A presença de insetos polinizadores, principalmente abelhas, é necessária para a polinização das flores e a formação dos frutos. Se não houver abelhas e não houver formação de frutos, realize a polinização das flores manualmente com a ajuda de um pequeno pincel de cerdas suaves, lembrando que a planta produz flores que podem ser masculinas, flores que produzem pólen e não formam frutos, ou femininas, que formam os frutos se polinizadas com o pólen das flores masculinas (a mesma planta têm ambos os gêneros de flores).
Cultivar amarelo ou dourado de abobrinha
Cultivar amarelo ou dourado da abobrinha - imagem original: Anna - Licença Creative Commons

Colheita

A colheita da abobrinha italiana pode começar de 45 a 80 dias depois do plantio, dependendo do cultivar e das condições de cultivo. Colha a abobrinha quando bem desenvolvida, mas ainda imatura (o tamanho adequado para a colheita varia com o cultivar).
Cultivar de abobrinha Patty Pan
Há uma grande variedade de formas e cores da abobrinha. Aqui um cultivar Patty Pan - imagem original: Anna - Licença Creative Commons

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Comer um abacate por dia pode controlar o colesterol "ruim"

Pesquisa testou três grupos de pacientes com dietas diferentes


Comer um abacate por dia pode controlar o colesterol "ruim" freeimages/divulgação
Foto: freeimages / divulgação
Pesquisadores da Pennsylvania State University descobriram que comer um abacate por dia traz benefícios para o controle do colesterol "ruim" (LDL).
O estudo analisou 45 pacientes saudáveis, com excesso de peso ou obesos, com idades entre 21 e 70 anos. Todos os participantes tinham níveis de colesterol e pressão arterial saudáveis no início da pesquisa, mas os cientistas se ativeram nos níveis do colesterol LDL.
Na primeira etapa, todos tiveram, durante duas semanas, uma dieta com 34% de calorias vindas de gorduras, 51% de carboidratos e 16% de proteínas. Depois, por cinco semanas, os pacientes foram divididos em três grupos.
O primeiro grupo teve uma dieta com gordura e sem abacate. O segundo, com gordura moderada e também sem abacate. Já o terceiro, com gordura moderada e um abacate por dia.
Segundo o estudo, o grupo que comeu um abacate por dia teve uma redução de 13,5 mg/dL no colesterol LDL, enquanto que o grupo que não ingeriu a fruta, mas manteve uma dieta de gordura moderada, diminui 8,3 mg/dL o nível.
fonte: zero hora

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

NA SALA COM GISMONTI : O Que é Rochagem ?

NA SALA COM GISMONTI Assuntos sobre Agronomia: O Que é Rochagem ?: Rochagem vem a ser uma prática de recuperar a fertilidade em solos pobres e lixiviados pela utilização de misturas de rochas, o pó de ro...



O pó de rocha apresenta uma série de vantagens como a liberação lenta e contínua de nutrientes durante todo o ciclo da cultura. Isto tem a vantagem da planta encontrar durante todo o seu ciclo os nutrientes liberados pelo pó de rocha. Além de reduzir os custos de adubação, pois se aduba menos frequentemente, e o pó  de  rocha  tem  um efeito residual maior, o que beneficia as culturas seguintes.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O que é cobertura morta ?

Cobertura orgânica – ou, em inglês 'mulch' – é qualquer tipo de resíduo vegetal que se acumula sobre a terra. Bactérias, fungos e outros microorganismos usarão esse material como alimento, em um processo que conhecemos como decomposição – a maneira natural de retornar à terra o material orgânico utilizado pela geração anterior.


A cobertura morta orgânica - 'mulch' - não apenas conserva umidade, mas também alimenta as plantas, as minhocas, micróbios e outras espécies de vida no solo. A matéria orgânica decomposta por estas várias formas de vida facilita a aglutinação das partículas do solo em uma estrutura mais grumosa, que retém melhor a água e os gases necessários para a vida das plantas.

As pessoas podem adaptar técnicas de “mulching” às suas práticas culturais habituais, em hortas e no paisagismo, com o uso do material orgânico disponível. O grande interesse na prática dessa cobertura do solo deriva de vários fatores: economia de trabalho, vantagens para as plantas, reutilização adequada para o que era considerado “lixo”.

A prática de manter sempre coberta a terra de hortas e jardins não realiza milagres instantâneos, mas certamente auxilia as plantas a crescerem e se desenvolverem melhor, e torna todo o trabalho de jardinagem mais fácil. Esses benefícios ocorrem em qualquer clima, frio ou quente, seco ou úmido.

O Mulch pode ser incorporado a cada ano, mas dois fatores devem receber nossa atenção: o estado de decomposição da cobertura anterior e a salinidade do material utilizado, que pode nos causar problemas se usado sem moderação.

Precisamos prestar atenção à eventual necessidade de adicionarmos nitrogênio (N) ao mulch, pois o material fresco utiliza o nitrogênio disponível para se decompor,  que poderá ser retirado das plantas próximas. Adubos de lenta disponibilidade são a melhor solução, de acordo com a recomendação do fabricante.

Exemplos de mulch orgânico:
  • Restos de poda – barato, lembrar de picar antes de aplicar.
  • Cascas de pinho – dão um aspecto bonito ao jardim.
  • Restos de grama – somente devem ser aplicados depois de secos ou de passarem por processo de compostagem.
  • Musgos – têm a tendência de impermeabilizar o solo.
  • Agulhas de pinheiro – são bonitas e duram muito tempo. Fornecem nutrientes que, ao se decomporem, acidificam a terra, sendo boas para plantas que gostam de terras ácidas, como azaléias, gardênias, hortênsias.
  • Serragem – se a serragem fresca for incorporada ao solo, um suplemento de N é imprescindível.


Pesquisa: Seção de Manutenção de Jardins
http://www2.camara.leg.br/responsabilidade-social/ecocamara/areas-tematicas/areas-verdes/cobertura-morta

sábado, 3 de janeiro de 2015

Receita Chutney com Physalis - Programa Rio Grande Rural

Um hábito, na Índia e em outros países, é ingerir alimentos com mistura de temperos salgados, doces e picantes. O chutney é uma espécie de schmier que tem sabor agridoce e picante, e é usado para temperar a carne e outros alimentos. Pois a nossa receita de hoje é um chutney com uma fruta muito deliciosa, o physalis. Quem nos ensina é a extensionista da Emater-Ascar, Alice Araldi, do município serrano de Nova Petrópolis.

Jornalista Rogério Antunes 
Cinegrafista Aldir Marins
Nova Petrópolis - RS

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

A promissora cultura da Pereira


A cultura da pêra européia é tão antiga no sul do Brasil quanto à cultura da Maçã. Ambas foram introduzidas simultaneamente; porém, a da maçã, desde o início, obteve resultados satisfatórios;    a da pêra,     como não obteve bons resultados,
foi praticamente abandonada, tendo pouca pesquisa e recebendo pouquíssimos investimentos.

Na atualidade, os principais produtores, em ordem decrescente, são os Estados do Rio Grande do Sul (642 ha), São Paulo (235 ha), Santa Catarina (221 ha), Paraná (215 ha) e Minas Gerais (114 ha) (FAO, 2008; IBGE, 2008). A área total com a cultura no Brasil não ultrapassa 1700 ha.


Vale ressaltar que o Brasil produz apenas 17.000 toneladas anuais de peras das espécies Pyrus communis e P. serotina, porém consome quase dez vezes mais, equivalente a 1,2 kg por pessoa.

Quase a totalidade da pêra consumida no Brasil é importada. As razões para esta situação estão na impossibilidade de produzir eficientemente as variedades Européias e na baixa qualidade das peras D’águas produzidas aqui, situação esta que pode ser em parte modificada no futuro próximo.



Com a falta de produção, restou para o Brasil a importação do produto, principalmente dos países vizinhos como Argentina e Chile e, em menor escala, dos Estados Unidos e da Europa.
Essas importações atingem valores significativos. Em 2005, a pêra foi a fruta importada mais consumida pelos brasileiros, e a pêra estrangeira foi o produto de maior valor
na comercialização de frutas no CEAGESP, representando 12,6% da receita anual, superando
a maçã nacional e a laranja, com mais de 190 milhões de reais e volume de 62.546 toneladas
(fonte: MAA). Tendo sido importado 44.136 kg em 2006 (Corrêa, 2008).

A área e a expressão econômica da cultura da pereira no Paraná bem como no
restante do Brasil é pequena. Segundo levantamento da SEAB/DERAL o Estado do Paraná
conta com cerca de 200 ha e 3000 toneladas de peras Orientais e híbridas, produzidas em
2003.
Os pomares paulistas e paranaense de peras tipo européia e híbridas, na sua maioria,
são do tipo caseiro, formados por cultivares de baixa qualidade, como ‘Smith’, ‘Garber’,
“Kieffer’, ‘Leconte’ e outras conhecidas como peras ‘D’Água’, e, com o mínimo de
tecnologia empregada (Faoro, 1999).
Em particular no Estado de São Paulo e em algumas micro regiões do Paraná, há
destaque para o cultivo de peras asiáticas, principalmente nas regiões de inverno ameno e
verão quente, destacando-se os cultivares ‘Okusankichi’, ‘Hosui’ e ‘Atago’.

 Leia mais em:
Pera.pdf - 4shared.com - document sharing - download - alexandre panerai

Prof. Dr. Ricardo Antonio Ayub¹ e Mariane Gioppo²
¹. – Universidade Estadual de Ponta Grossa – Professor Doutor Associado – Departamento de Fitotecnia e
Fitossanidade – Av. General Carlos Cavalcanti, 4748. CEP: 84030-900. E-mail: rayub@uepg.br
². – Engenheira Agrônoma Mestranda em Agronomia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa.

Sensibilidade da couve-flor ao excesso de água no solo

No cenário agronômico poucas hortaliças são adaptadas a variações extremas de temperatura e umidade como inundações temporárias e continuas, ocasionadas por precipitações ou irrigações excessivas, inundações e presença de camadas superficiais compactadas ou mesmo pela proximidade do nível do lençol freático (NF). Condições de excesso de umidade no solo implicam em redução da taxa de oxigênio uma vez que apresentam aeração deficiente, pois a água ocupa os poros do solo, fazendo com que os rendimentos das culturas se reduzam (Kerbauy, 2004; SÁ et al., 2004). 

Com a saturação do solo, a respiração das raízes das plantas torna-se significativamente comprometida devido à diminuição ou falta de oxigênio (Kerbauy, 2004), transformando-se em anóxico com ausência total de oxigênio. Essa deficiência pode afetar diretamente as culturas, ocasionando principalmente em solos ácidos um aumento da disponibilidade de ferro para as plantas, assim como enxofre, cálcio, molibdênio, níquel, chumbo e cobalto gerando toxidez as plantas, pelo acumulo de ferro e manganês e acumulando substâncias toxicas (Shapiro, 1959; Rodrigues et al., 1993). 

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Organic Incaberry Farm Ecuador

An inside look at how our delicious Organic Dried Incaberries are grown, harvested and processed on their farm in Ecuador. Filmed by grower, David Bormeo, this video shows the faces behind the local community in Ecuador who are thriving on the universal success of this native South American fruit, now known as the lastest 'Superfood!' More on our website www.goodness.com.au

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