quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Cientistas descobrem o que está matando as abelhas, e é mais grave do que se pensava....
Como já é sabido, a misteriosa mortandade de abelhas que polinizam US $ 30 bilhões em cultura só nos EUA dizimou a população de Apis mellifera
na América do Norte, e apenas um inverno ruim poderá deixar os campos
improdutíveis. Agora, um novo estudo identificou algumas das prováveis
causas da morte das abelhas, e os resultados bastante assustadores
mostram que evitar o Armagedom das abelhas será muito mais difícil do
que se pensava anteriormente.
Os cientistas tinham dificuldade em encontrar o gatilho para a chamada Colony Collapse Disorder (CCD), (Desordem do Colapso das Colônias, em inglês), que
dizimou cerca de 10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões,
nos últimos seis anos. Os suspeitos incluem agrotóxicos, parasitas
transmissores de doenças e má nutrição. Mas, em um estudo inédito
publicado este mês na revista PLoS ONE,
os cientistas da Universidade de Maryland e do Departamento de
Agricultura dos EUA identificaram um caldeirão de pesticidas e
fungicidas contaminando o pólen recolhido pelas abelhas para alimentarem
suas colmeias. Os resultados abrem novos caminhos para sabermos porque
um grande número de abelhas está morrendo e a causa específica da DCC,
que mata a colmeia inteira simultaneamente.
Quando os pesquisadores
coletaram pólen de colmeias que fazem a polinização de cranberry,
melancia e outras culturas, e alimentaram abelhas saudáveis, essas
abelhas mostraram um declínio significativo na capacidade de resistir à
infecção por um parasita chamado Nosema ceranae. O parasita tem sido relacionado a Desordem
do Colapso das Colônias (DCC), embora os cientistas sejam cautelosos ao
salientar que as conclusões não vinculam diretamente os pesticidas a
DCC. O pólen foi contaminado, em média, por nove pesticidas e fungicidas
diferentes, contudo os cientistas já descobriram 21 agrotóxicos em uma
única amostra. Sendo oito deles associados ao maior risco de infecção
pelo parasita.
O mais preocupante, as
abelhas que comem pólen contaminado com fungicidas tiveram três vezes
mais chances de serem infectadas pelo parasita. Amplamente utilizados,
pensávamos que os fungicidas fossem inofensivos para as abelhas, já que
são concebidos para matar fungos, não insetos, em culturas como a de
maçã.
"Há evidências
crescentes de que os fungicidas podem estar afetando as abelhas
diretamente e eu acho que fica evidente a necessidade de reavaliarmos a
forma como rotulamos esses produtos químicos agrícolas", disse Dennis
vanEngelsdorp, autor principal do estudo.
Os rótulos dos
agrotóxicos alertam os agricultores para não pulverizarem quando existem
abelhas polinizadoras na vizinhança, mas essas precauções não são
aplicadas aos fungicidas.
As populações de abelhas
estão tão baixas que os EUA agora tem 60% das colônias sobreviventes do
país apenas para polinizar uma cultura de amêndoas na Califórnia. E
isso não é um problema apenas da costa oeste americana - a Califórnia
fornece 80% das amêndoas do mundo, um mercado de US $ 4 bilhões.
Nos últimos anos, uma classe de substâncias químicas chamadas neonicotinóides
tem sido associada à morte de abelhas e em abril os órgãos reguladores
proibiram o uso do inseticida por dois anos na Europa, onde as
populações de abelhas também despencaram. Mas Dennis vanEngelsdorp, um
cientista assistente de pesquisa na Universidade de Maryland, diz que o
novo estudo mostra que a interação de vários agrotóxicos está afetando a
saúde das abelhas.
"A questão dos
agrotóxicos em si é muito mais complexa do acreditávamos ser", diz ele.
"É muito mais complicado do que apenas um produto, significando
naturalmente que a solução não está em apenas proibir uma classe de
produtos."
O estudo descobriu outra
complicação nos esforços para salvar as abelhas: as abelhas
norte-americanas, que são descendentes de abelhas europeias, não trazem
para casa o pólen das culturas nativas norte-americanas, mas coletam de
ervas daninhas e flores silvestres próximas. O pólen dessas plantas, no
entanto, também estava contaminado com pesticidas, mesmo não sendo alvo
de pulverização.
"Não está claro se os
pesticidas estão se dispersando sobre essas plantas, mas precisamos ter
um novo olhar sobre as práticas de pulverização agrícola", diz
vanEngelsdorp.
http://www.institutoecofaxina.org.br/2013/08/cientistas-descobrem-o-que-esta-matando-as-abelhas-e-e-mais-grave-do-que-se-pensava.html
Fonte: Quartz News
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
A Bayer continua matando abelhas em todo o planeta
Enquanto a companhia alemã Bayer continuar fabricando e vendendo
agrotóxicos neonicotinóides, populações de abelhas no mundo todo serão
mortas.
É responsabilidade da Bayer o fenômeno conhecido como transtorno do
colapso de colônias (CCD) – problema da mortalidade de colônias de
abelhas – e está inserido entre os casos que serão apresentados de 3 a 6
de dezembro, no Tribunal Permanente dos Povos (TPP), em Bangalore
(Índia) durante a sessão que processará as seis maiores multinacionais
agroquímicas por violações dos direitos humanos.
“A morte das abelhas é um problema global e é fundamental discutir este
tema e encontrar soluções internacionalmente. É um bom sinal que o TPP,
como uma iniciativa global, aborde este tema, que é um problema
ambiental e uma ameaça econômica”, disse Philipp Mimkes, porta-voz da
Coalizão contra os perigos da Bayer, um grupo com sede na Alemanha.
Mimkes revelou que os imidaclopride (Gaucho) e clotianidina (Poncho) são
os pesticidas mais vendidos da Bayer, apesar destes produtos,
conhecidos como neonicotinóides, estarem ligados à morte de colônias de
abelhas.
Em 2010, as vendas do Gaucho alcançaram a cifra de US$ 820 milhões e do
Poncho US$ 260 milhões. Gaucho ocupa o primeiro lugar entre os
agrotóxicos vendidos pela Bayer, enquanto o Pancho está em sétimo lugar.
“Esta é a razão da Bayer, apesar dos graves prejuízos ambientais, lutar
com unhas e dentes contra qualquer proibição na aplicação dos
neonicotinóides”, afirma Mimkes.
Na Europa, em vários países o uso dos neonicotinóides foram proibidos.
Na Alemanha, Itália, França e Eslovênia o Gaucho foi proibido no
tratamento das sementes de milho, que é sua principal aplicação. No
entanto, sua utilização é livre em vários países, incluindo os EUA, onde
desde 2006, um terço da população de abelha já morreu.
As abelhas polinizam mais de 70, entre 100, culturas que fornecem 90% de
alimentos do mundo. Entre frutas e vegetais, estão, por exemplo, as
maçãs, laranjas, morangos, cebolas e cenouras. O declínio na população
de abelhas tem efeitos devastadores para a segurança alimentar e é meio
de subsistência dos agricultores. Além disso, pode afetar o valor
nutricional e a variedade de nossos alimentos.
Diminuição das populações de abelhas
O
termo CCD é utilizado para descrever a drástica diminuição das
populações de abelha no mundo, que começou na década de 1990 – mesmo
período em que os neonicotinóides entraram no mercado. Em 1994, a
população de abelhas começou a morrer na França e mais tarde na Itália,
Espanha, Suíça, Alemanha, Áustria, Polônia, Inglaterra, Eslovênia,
Grécia, Bélgica, Canadá, EUA, Brasil, Japão e Índia.
Os neonicotinóides são uma classe de pesticidas que estão quimicamente
relacionados com a nicotina. Eles são absorvidos pelo sistema vascular
da planta e são liberados através das gotas de pólen, néctar e água que
as abelhas se alimentam.
Embora o CCD seja causado, provavelmente, por vários fatores, incluindo
estresse em função da apicultura industrial e a perda de seu habitat
natural, muitos cientistas acreditam que a exposição aos pesticidas é um
dos fatores mais críticos. Os neonicotinóides são de interesse
particular por ter efeito cumulativo e subletais sobre as abelhas e
outros insetos polinizadores. Estes efeitos incluem transtornos do
sistema neurológico e imunológico refletidos aos sintomas observados nas
mortes de abelhas.
O CCD tem um sério impacto sobre a economia dos apicultores de todo o
mundo. Nos EUA, o volume dos negócios ligados a abelhas é de US$ 15
bilhões e as perdas em função do CCD são estimadas em 29 a 36% por ano.
Em 1991, a Bayer começou a produzir o imidadoprid, que é o mais
utilizado em culturas de hortaliças, girassol e, especialmente, em
milho. Em 1999, no entanto, a França proibiu o imidadoprid, após
constatar que um terço das abelhas morreu após sua utilização. Cinco
anos depois, também foi proibido no tratamento do milho.
A Bayer agora produz a clotiadina, uma sucessora do imidadoprid. Entrou
no mercado americano em 2003 e no alemão em 2006. A clotiadina também é
um neonicotinóides e altamente tóxico às abelhas.
Um estudo recente das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma)
descreveu que os pesticidas da Bayer imidacloprid e clotiadina colocam
em risco diversos animais como gatos, peixes, ratos, coelhos, pássaros e
minhocas. “Os estudos de laboratório demonstraram que estes produtos
químicos podem causar a perda de direção, afetar a memória e o
metabolismo cerebral e levar à mortandade”, revela o informe da Pnuma.
Devido ao seu alto grau de persistência, os neonicotinóides podem
permanecer no solo durante vários anos. Os cultivos onde foram
utilizados agrotóxicos anteriormente podem levar as toxinas para o solo
através de suas raízes.
Em 2008 em Baden-Wuerttemberg, sul da Alemanha, morreram dois terços da
população de abelhas após a clotianidina ser aplicada no tratamento de
sementes de milho. Isto levou a uma perda de 17 mil euros. Foi
comprovado que 99% das abelhas mortas continham clotianidina. As
mariposas e outros insetos também morreram.
Pressão para deter os neonicotinóides
Segundo Mimkes, o grupo “está fazendo campanha contra os neonicotinóides
desde 1997, quando os riscos ainda eram praticamente desconhecidos pelo
grande público. É preciso pressionar para que a Bayer pare a fabricação
e comercialização desses pesticidas, que são responsáveis pelos danos
causados ao meio ambiente e por prejuízos econômicos.
A novidade mais importante é que hoje em dia há milhares de informações,
artigos e estudos do mundo todo sobre a correlação da exposição aos
agrotóxicos, tais como os imidacloprid e clotiadina, e o declínio geral
das abelhas. Apicultores e os grupos ecologistas em muitos países estão
ativos e pressionando os governos e as autoridades para protegerem as
abelhas”, disse.
Os ativistas recolheram 1,2 milhões de assinaturas para exigir que a
clotianidina fosse retirada do mercado e elas foram apresentadas ao
diretor geral da Bayer durante uma reunião de acionistas. O
abaixo-assinado foi em função de uma nota interna dos EUA – agência de
proteção ambiental (EPA) – que confirmou o risco que o agrotóxico
representa para as abelhas e descreve que a Bayer apresentou estudos
insuficientes.
Em 2003 a EPA solicitou que a Bayer apresentasse um estudo do ciclo de
vida e os efeitos da clotianidina sobre as abelhas. A Bayer pediu mais
tempo para terminar a pesquisa, continuou vendendo o produto e somente
em 2007 apresentou o estudo.
Um memorando vazado diz que a EPA concedeu permissão a Bayer para
realizar estudo sobre o óleo de canola, em vez do milho, uma distinção
crucial já que a canola é um cultivo menor em comparação ao milho. Os
testes foram realizados em terrenos pequenos e próximos uns aos outros.
A próxima reunião do TPP incluirá em sua acusação os governos e
instituições que, em alguns casos, foram coniventes com as empresas
transnacionais de agrotóxicos, violando o direito à vida, à saúde, entre
outros direitos básicos.
Segundo Mimkes, “os PPT anteriores ajudaram a pressionar as empresas e
esperamos que o próximo impulsione à campanha para deter a morte massiva
de abelhas”.
O TPP tem raízes históricas nos tribunais sobre a guerra do Vietnã e nas
ditaduras da América Latina. Em época mais recente à globalização
corporativa, tem abordado e denunciado as multinacionais que operam
acima das leis nacionais e cometem violações dos direitos humanos
impunemente.
A próxima reunião do TPP terá como meta denunciar as transnacionais de
agrotóxicos como Monsanto, Syngenta, Bayer, Dow Chemical, DuPont, Basf e
mais seis empresas ligadas ao controle de alimentos e do sistema
agrícola.
Tradução: Sandra Luiz Alves
Informação adicional: Permanent Peoples´ Tribunal www.agricorporateaccountability.net/en/page/general/20
Coordinadora contra os perigos da BAYER
http://www.cbgnetwork.org/ (in English)
CBGnetwork@aol.com
Facebook: www.facebook.com/pages/Coordination-gegen-BAYER-Gefahren-CBG/127538777294665
Fax: (+49) 211-333 940 Tel: (+49) 211-333 911
please send an e-mail for receiving the English newsletter Keycode BAYER
free of charge. German/Italian/French/Spanish newsletters also
available.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Pesticidas exterminam as abelhas
Jaqueline Falcão, O Globo, 21/012011.
Desaparecimento desses insetos ameaça a produção agrícola do planeta.
O
misterioso desaparecimento de abelhas observado em vários países,
inclusive no Brasil, pode estar associado ao uso de novos pesticidas. Os
venenos matam esses insetos, segundo estudo do Laboratório de Pesquisa
sobre Abelhas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos,
divulgado no jornal britânico “Independent“.
A
extinção das abelhas traz grande prejuízo à apicultura e contribui para
a fome no planeta, pois 80% da produção de alimentos depende da
polinização por abelhas e outros insetos.
Mesmo em dose muito baixa, os inseticidas, especialmente os neonicotinoides (como o imidacloprida) que imitam as propriedades da nicotina, matam as abelhas. Porém o laboratório Bayer, principal fabricante, insiste que eles são seguros para as abelhas, se aplicados corretamente.
O
que se tem certeza é que os neocotinoides contaminam completamente as
plantas, incluindo o néctar e o pólen, usados pelos insetos
polinizadores. Assim o veneno acaba atacando o sistema nervoso dos
insetos e as colméias entram em colapso.
Osmar Malaspina, professor do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Unesp, alerta que a pulverização aérea – principalmente em plantações de laranja – é uma ameaça às abelhas.
Criador de um projeto de proteção aos polinizadores e autor de três livros sobre o tema, ele diz que a prática espalha inseticidas numa área muito grande, atingindo abelhas de apiário e as 1.500 espécies da natureza. Malaspina pesquisou de 2008 a 2010 a perda de 10 mil colmeias de abelhas africanizadas, mortas por inseticidas na região de Rio Claro, em São Paulo, num raio de 200 quilômetros. Em 800 a mil colmeias havia sinais de neonicotinoides.
Média
anual de mortes nas colmeias atinge 30% Ele quer formar um grupo com
representantes dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, do
Ibama e de fabricantes para estabelecer políticas de aplicação e
controle dos pesticidas:
– Não somos contra inseticidas, mas devemos estabelecer uma política adequada para minimizar seus efeitos. Na região Sul do país, as abelhas sumiram, mas por outro motivo, diz Malaspina. – Muitas vezes, a colméia diminui e não se veem abelhas mortas. Isso indica que elas migraram para outro ponto em busca de alimento. Quando um apicultor encontra abelhas mortas, é quase certo que morreram por inseticida.
Em países da Europa, como Itália, França e Alemanha, apesar da mortalidade de abelhas ter sido menor que nos Estados Unidos nos últimos três anos, alguns venenos foram proibidos. Nos EUA, a destruição das colmeias atingiu 23% de todas as criações entre 2006 e 2007. Na União Europeia o estudo “A saúde das abelhas melíferas” reforça a preocupação de cientistas e apicultores com a sobrevivência desses insetos.
A média anual de baixas nas colmeias chegou a 30%, quando a mortalidade natural é de 10%. O uso de pesticidas seria o motivo.
Há outras hipóteses para o sumiço das abelhas. Uma delas, da Universidade de Columbia, afirma que o fenômeno seria causado pelo vírus IAPV. Também se especulou que a causa seria radiação de celulares e aquecimento.
::
No
início de 2010, agricultores da Paraíba se mobilizaram para impedir a
distribuição desse mesmo agrotóxico para controle da mosca negra do
citrus.
Mais sobre o assunto:
“Exclusive:
Bees facing a poisoned spring”, Michael McCarthy, The Independent, 20
January 2011,
http://www.independent.co.uk/environment/nature/exclusive-bees-facing-a-poisoned-spring-2189267.html
Ban Neonicotinoid Pesticides to Save the Honeybee
sexta-feira, 2 de maio de 2014
Na Europa, 80% das plantas ornamentais têm pesticida prejudicial a abelhas
Estudo realizado em dez países europeus pelo Greenpeace aponta que 50% das substâncias encontradas são mortais para o inseto e alerta sobre graves danos para a agricultura.
A reportagem é de Rafael Plaisantk, publicada pelo portal EcoDebate, 24-04-2014.
Cerca de 80% das flores e plantas ornamentais vendidas em floriculturas e supermercados na Europa possuem pesticidas que são perigosos para as abelhas, revela um relatório do Greeenpeace publicado nesta quinta-feira (24/04).
“Sem saber, jardineiros amadores servem coquetéis de pesticidas perigosos para abelhas e insetos. Jardins deveriam ser um oásis afastado da indústria agrícola para esses animais e não um bar de veneno”, afirma Christiane Huxdorff, especialista em agricultura do Greenpeace.
Para o estudo, a organização analisou
amostras de 35 espécies de plantas compradas em dez países europeus,
entre elas alfazema, miosótis, violetas – variedades conhecidas por
atrair abelhas. Em 98% das plantas foram encontrados algum resquício de
pesticidas, mas nem todos são perigosos.
Mas em quase metade das amostras foram
encontrados neonicotinoides, defensivos agrícolas conhecidos por matarem
abelhas. Em 2013, a União Europeia (UE) restringiu por
dois anos o uso de algumas dessas substâncias na agricultura, mas a
restrição não vale para a produção de plantas ornamentais.
Abelhas são responsáveis pela polinização na agricultura |
“Nós precisamos de uma rápida proibição
de pesticidas prejudiciais a abelhas. Esses insetos são essenciais para
assegurar a qualidade e o rendimento da nossa agricultura”, reforça Huxdorff.
A morte em massa de abelhas
no mundo está relacionada principalmente ao aumento do uso de
substâncias químicas na agricultura, além de doenças, parasitas e
mudanças climáticas. A diminuição na população desses animais é
preocupante devido a sua função de polinização.
Segundo o Greenpeace, um terço de todos os alimentos de origem vegetal consumidos no mundo depende da polinização das abelhas.
E até 75% das culturas estão sofrendo uma queda na produtividade,
principalmente a produção de maçã, morangos, tomate e amêndoas.
O problema da diminuição da população de abelhas é observado no mundo inteiro, inclusive no Brasil. Em 2012, alguns estados da região Nordeste registraram uma queda de 90% na produção de mel e de 60% de abandono das colmeias.
Na Europa desde 1985
foi registrada uma queda na população de abelhas produtoras de mel
comercial de 25%. Nos Estados Unidos, a redução foi bem maior: de 40%
desde 2006.
http://www.ihu.unisinos.br/noticias/530715-na-europa-80-das-plantas-ornamentais-tem-pesticida-prejudicial-a-abelhas
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Sumiço das abelhas derruba exportações de mel do Brasil
Cerca de 46 mil pequenos apicultores em nove estados nordestinos vivem da atividade e, juntos, respondem por 40% da produção de mel no país -- em épocas com índice normal de chuva. Por trás do sumiço das abelhas está a seca que atinge a região há pelo menos 24 meses. Além das alterações climáticas, bactérias e uso de agrotóxicos são citados como causas da mortalidade das abelhas no Brasil. Mas a falta de documentação sobre o desaparecimento de enxames dificulta o trabalho de controle e monitoramento da situação.
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) prevê que o problema não deve melhorar até 2015. Neste ano, as perspectivas de pouca chuva estão se confirmando e, para o próximo, mesmo que haja precipitação normal, a recuperação das colmeias deve ser lenta. "Isso ocorre porque o período de chuvas no Nordeste é curto sendo que, quando ocorrem as floradas, os novos enxames primeiro puxam cera e fortalecem as famílias e, somente depois, no final do período chuvoso, é que começam a produzir mel", afirma Vidal, em artigo assinado pela Etene, órgão do Banco do Nordeste.
Santa Catarina bate recorde depois de perda histórica
Os produtores de Santa Catarina também sofreram com o desaparecimento dos insetos. Em 2011, pior ano, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o estado produziu cerca de 4 mil toneladas, enquanto a média anual é de 6 mil. "Muitas famílias deixaram a apicultura", lembra Walter Miguel, engenheiro gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Cerca de 30 mil famílias atuam na atividade no estado do Sul e são responsáveis por cerca de 300 mil colmeias. Em 2011, o desaparecimento de abelhas chegou a quase 100% em algumas regiões. A floração de culturas como maçã e pêra foi prejudicada por causa da ausência das abelhas. "Estima-se que mais de 10% da produção agropecuária tenha sido comprometida pela falta das polinizadoras", destaca Miguel. Nessa parte do Brasil, o frio foi um dos principais motivos que ocasionou o sumiço dos insetos.
Após ações de manejo e orientação dos apicultores, as abelhas retornaram e a produção bateu recorde na última safra: 7 mil toneladas. Além do frio intenso, doenças, manejo inadequado e uso de agrotóxicos contribuíram para a queda da produtividade e sumiço dos insetos. Situação que preocupa pesquisadores, entidades governamentais e apicultores de todo o Brasil.
Síndrome do Colapso das Abelhas
Em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia e em nações da União Europeia, o problema é caracterizado como Síndrome do Colapso das Abelhas (CCD, sigla em inglês para Colony Collapse Disorder). Trata-se de um abandono repentino e massivo de colmeias. A situação é grave e, em estados norte-americanos chegou a comprometer a produção agrícola, já que a floração é feita quase que exclusivamente através desse inseto. De acordo com a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), entre 2007 e 2008 aquele país perdeu cerca de 1 milhão de abelhas.
"Hoje, sabe-se que elas desempenham um papel fundamental na agropecuária. Cerca de 80% de tudo o que é consumido no mundo é polinizado pelas abelhas. A ausência delas reflete-se com impacto direto sobre a agricultura", afirma Walter Miguel, engenheiro agrônomo gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Agrotóxicos estão entre as causas do sumiço de enxames
Márcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias tóxicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), explica que até o momento há dois casos que se assemelham com CCD no país, em São Paulo e Minas Gerais.
Segundo o especialista, a falta de dados concretos de todas as regiões brasileiras compromete a análise das causas do desaparecimento das abelhas. "Como em muitas regiões do país, a apicultura não ocorre de forma organizada, por isso, muitos casos de desaparecimento não são documentados. Há cerca de cem casos informados ", comenta Freitas.
Apesar de descartar o CCD, o Ibama indica que os defensivos agrícolas estão entre os três principais causadores do desaparecimento de abelhas no Brasil. Eles matam os insetos imediatamente após a aplicação ou afetam seu sistema sensor, fazendo com que ele não consiga retornar à colmeia, enfraquecendo o enxame.
Desde 2010, a entidade analisa três tipos de neonicotinóides, defensivos agrícolas apontados por estudos internacionais como causadores deste fenômeno. Caso se confirme os efeitos nocivos, medidas mais rigorosas para proteger os insetos devem ser adotadas. A expectativa é que, até 2014, os primeiros resultados conclusivos estejam prontos. Em 2012, uma portaria do Ibama restringiu o uso destas substâncias durante o período de floração.
Em abril de 2013, 15 dos 27 países da União Europeia (UE) suspenderam o uso desses defensivos agrícolas. José Cunha, presidente da CBA, garante que existe um esforço conjunto entre os órgãos apícolas e o setor agrícola para mitigar os efeitos dos agrotóxicos sobre os polinizadores.
"O Brasil não pode se desenvolver sem o agronegócio e o meio ambiente não vive sem os polinizadores", analisa, Ele enfatiza que, se forem adotadas medidas de fomento e proteção à atividade, a produção anual pode pular de 50 mil para 200 mil toneladas no país.
FONTE
Deutsche Welle
Autoria: Janara Nicoletti
Edição: Nádia Pontes
Links referenciados
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveiswww.ibama.gov.br
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
www.epagri.sc.gov.br
Confederação Brasileira de Apicultura
www.brasilapicola.com.br
Banco do Nordeste do Brasil
www.bnb.gov.br
União Europeia
europa.eu/index_pt.htm
Deutsche Welle
www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html
Etene
www.bnb.gov.br/content/aplicacao/ETENE/E
tene/gerados/etene_estrutura.asp
Ibama
www.ibama.gov.br
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Sobreviver Sem As Abelhas é Impossível
Por: Pensando ao contrário
No filme Interestelar, que estreou recentemente, o planeta Terra está
prestes a se tornar um lugar inabitável para humanos. De fato, um
fenômeno similar a desertificação de todo o planeta se evidencia pelas
tempestades de poeira que assolam o local e pelo fato da maioria das
hortaliças e plantas alimentícias (exceto o milho) não existirem mais.
No filme não se explica o porquê da derrocada do planeta a um local
inóspito e sem vida, mas nós bem podemos imaginar o que levou um planeta
cheio de vida a um local seco e inabitável: o ser humano.
É fato que o filme é uma ficção científica, mas o quão longe estamos
disso? O quão longe nossos hábitos e desejos por um sabor (carnes e
derivados), pela vaidade (cosméticos e químicos), sexo e luxo (uso de
energias não renováveis como fonte imediata de lucros) e pura preguiça
(viver na ignorância por comodismo), não irão transformar o famoso
planeta azul em planeta bege?
Recentemente, um artigo publicado em uma das revistas científicas mais
conceituadas da atualidade, a Nature, demonstrou que uma família de
pesticidas conhecida como neonicotinóides, está ligado ao declínio na
população de polinizadores em geral e outras espécies. De fato, correm
na internet dados conturbadores com relação a possível extinção em massa
de abelhas, devido ao uso excessivo de venenos no agronegócio, porém,
no estudo realizado por Hallmann et al. (2014)mostra-se
que a situação é ainda mais alarmante: não são só as abelhas que correm
perigo, mas também diversas espécies de pássaros e isso se deve ao fato
de que muitos deles se alimentam dos insetos mortos pelos pesticidas.
Além disso, os pesticidas não são totalmente absorvidos pela planta,
sendo levados pela chuva e contaminando lençóis freáticos e outras
espécies de insetos não-alvo, como as abelhas. Aparentemente, as doses
não seriam letais, como antigamente se esperava, porém como estas
pequenas doses infiltram-se em espécies de insetos-alvo ou não-alvo,
muitas espécies de pássaros que se alimentam destes insetos tendem a
desaparecer pela queda de alimento disponível.
As abelhas estão desaparecendo e também muitas espécies de aves
campestres, mas qual a relação disto com o bem-estar da espécie humana?
Bem, o maior problema do declínio de espécies polinizadoras é que sem
polinizadores não há sementes e se não há sementes, não há mais
alimentos para a espécie humana. Além desta conseqüência mais imediata,
também existe o problema de isso afetar outras espécies e com isso a
cadeia alimentar como um todo, pois se não há mais insetos para as aves e
não há mais aves para seus predadores, cria-se uma bola de neve que
leva à extinção generalizada de outros seres vivos, ou seja, não estamos
tão longe de um futuro em que a Terra seja de fato um grande deserto.
Como posso me informar mais?
Existem muitos materiais didáticos e documentários muito interessantes
sobre o problema da iminente extinção de polinizadores em nosso planeta.
O documentário “ais que mel” não só mostra o perigo da extinção das
abelhas, mas como as abelhas são exploradas e tratadas como coisas pelos
capitalistas. Abelhas são um grande negócio e o mel que se come por aí
não é nada inocente. Veja o trailer abaixo:
E o que eu posso fazer?
Você pode fazer muito e saiba que nós temos o poder porque quando nos
mudamos, inspiramos muito mais gente a se mudar também, então mude-se!
Existem algumas dicas abaixo que todo mundo pode fazer, como:
1) Comer orgânicos e estimular a agroecologia familiar - Se você não consegue bancar tudo orgânico, veja o post de como economizar em orgânicos: 5 dicas para economizar em orgânicos.
2) Proteja as florestas -
Existem muitas e muitas espécies de abelhas e algumas delas são
nativas. Algumas plantas só podem ser polinizadas por uma única espécie
de abelha, por exemplo. Assim, é preciso proteger as florestas. Algumas
dicas para atuar estão no post abaixo: Entenda como o desmatamento está cobrando sua dívida.
3) Não deixe nas mãos dos políticos. -
A maioria das pessoas ainda vive na lógica de confiar aos governantes
medidas extremamente importantes para a sociedade. Na realidade, nós
fomos educados para delegar o poder político a um grupo específico,
porém isto nunca funcionou para o bem maior e não é agora que irá
funcionar. Assim, não confie sua atuação política ao Estado. Aja por
você ou em grupos de ativismo.
4) Crie jardins privados e públicos com flores - As abelhas se alimentam de pólen e quanto mais lugares com flores existirem, mais você as ajudará a sobreviver.
4) Crie jardins privados e públicos com flores - As abelhas se alimentam de pólen e quanto mais lugares com flores existirem, mais você as ajudará a sobreviver.
Mais inspiração
Às vezes nós só vemos notícia ruim, o que desanima. Assim, é importante
conhecer como seria o mundo se a humanidade resolvesse escolher o
caminho da sabedoria, ao invés do caminho do imediatismo. O filme “A bela verde”
é um ótimo filme para entender a sociedade do futuro e como ela se
transformou de uma sociedade tóxica em uma sociedade justa. O segredo: a
escolha das pessoas.
Paz!
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Polinização das abelhas representam 10% do valor da produção agrícola mundial
A humanidade tem explorado colônias de abelhas produtoras de mel desde a
pré-história, mas somente nos últimos anos se deu conta de que a
importância desses insetos para a sua alimentação vai muito além da
fabricação do poderoso adoçante natural.
“O mel é, na verdade, um subproduto pequeno quando comparado ao valor do serviço de polinização prestado pelas abelhas, que corresponde a quase 10% do valor da produção agrícola mundial”, destacou a professora da Universidade de São Paulo (USP) Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, durante palestra no segundo encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no último dia 20, em São Paulo.
Cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor global do mel exportado tenha sido de US$ 1,5 bilhão. Já o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo era calculado em US$ 212 bilhões. Os dados foram levantados em diversos estudos e estão reunidos no livro Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais, um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2013.
As verduras e frutas lideram as categorias de alimentos que necessitam de insetos para polinização (cada uma das produções tem valor estimado de 50 bilhões de euros). Seguem as culturas oleaginosas, estimulantes (café e chá), amêndoas e especiarias. Em média, segundo os estudos, o valor das culturas que não dependem da polinização por insetos é de 151 bilhões de euros por ano, enquanto o das que dependem da polinização é de 761 bilhões.
“Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal. Dessas, 35% dependem exclusivamente de polinizadores. Nos demais casos, insetos como as abelhas ajudam a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos”, afirmou Vera Lúcia, que atualmente é professora visitante na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte.
Pesquisas recentes, contou Fonseca, mostraram que mesmo culturas como a canola (polinizadas pelo vento) e a soja (considerada autofértil) produzem entre 20% e 40% a mais por hectare quando recebem apoio de colônias de abelhas da espécie Apis mellifera ou quando a plantação é feita ao lado de áreas com remanescentes de vegetação nativa.
“Quando se usam abelhas, jataí por exemplo, na polinização do morangueiro em ambientes protegidos, diminui em 70% o número de frutos malformados em alguns cultivares. Outra cultura que se beneficia da polinização em ambientes protegidos é a do tomateiro, que precisa de abelhas que vibram nas flores, como as do gênero Melipona. Em geral, as abelhas aumentam a produção de sementes, atuam na qualidade do habitat, tornam os sistemas agrícolas mais sustentáveis e trazem benefícios amplos ao meio, favorecendo outros serviços ecossistêmicos que permitem a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos”, disse Fonseca.
Veja aqui a matéria completa.
“O mel é, na verdade, um subproduto pequeno quando comparado ao valor do serviço de polinização prestado pelas abelhas, que corresponde a quase 10% do valor da produção agrícola mundial”, destacou a professora da Universidade de São Paulo (USP) Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, durante palestra no segundo encontro do Ciclo de Conferências 2014 do programa BIOTA-FAPESP Educação, realizado no último dia 20, em São Paulo.
Cientistas estimam que no ano de 2007, por exemplo, o valor global do mel exportado tenha sido de US$ 1,5 bilhão. Já o valor dos serviços ecossistêmicos de polinização em todo o mundo era calculado em US$ 212 bilhões. Os dados foram levantados em diversos estudos e estão reunidos no livro Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais, um dos vencedores do Prêmio Jabuti de 2013.
As verduras e frutas lideram as categorias de alimentos que necessitam de insetos para polinização (cada uma das produções tem valor estimado de 50 bilhões de euros). Seguem as culturas oleaginosas, estimulantes (café e chá), amêndoas e especiarias. Em média, segundo os estudos, o valor das culturas que não dependem da polinização por insetos é de 151 bilhões de euros por ano, enquanto o das que dependem da polinização é de 761 bilhões.
“Cerca de 75% da alimentação humana depende direta ou indiretamente de plantas polinizadas ou beneficiadas pela polinização animal. Dessas, 35% dependem exclusivamente de polinizadores. Nos demais casos, insetos como as abelhas ajudam a aumentar a produtividade e a qualidade dos frutos”, afirmou Vera Lúcia, que atualmente é professora visitante na Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa), no Rio Grande do Norte.
Pesquisas recentes, contou Fonseca, mostraram que mesmo culturas como a canola (polinizadas pelo vento) e a soja (considerada autofértil) produzem entre 20% e 40% a mais por hectare quando recebem apoio de colônias de abelhas da espécie Apis mellifera ou quando a plantação é feita ao lado de áreas com remanescentes de vegetação nativa.
“Quando se usam abelhas, jataí por exemplo, na polinização do morangueiro em ambientes protegidos, diminui em 70% o número de frutos malformados em alguns cultivares. Outra cultura que se beneficia da polinização em ambientes protegidos é a do tomateiro, que precisa de abelhas que vibram nas flores, como as do gênero Melipona. Em geral, as abelhas aumentam a produção de sementes, atuam na qualidade do habitat, tornam os sistemas agrícolas mais sustentáveis e trazem benefícios amplos ao meio, favorecendo outros serviços ecossistêmicos que permitem a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos”, disse Fonseca.
Veja aqui a matéria completa.
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
FLORES PARA ALIMENTO DAS ABELHAS SEM FERRÃO
Fonte:http://meliponariocapixaba.blogspot.com.br/2010/02/pasto-para-abelhas-sem-ferrao.html
Este será um ano em que daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer uma ajuda extra para as meninas.
Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar neste incio de ano. Aproveito para agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.
Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado e agora recebemos bastante sementes de cores diversas.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer uma ajuda extra para as meninas.
Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar neste incio de ano. Aproveito para agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.
Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado e agora recebemos bastante sementes de cores diversas.
Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.
Astrapéia: Ficamos
felizes por conseguir plantar as astrapéias porque é uma árvore muito
atraente para as abelhas. É uma árvore importante para os meliponários
instalados na Mata Atlântica por florescer em ambundância no inverno que
é o período crítico de alimentos para as abelhas, neste bioma . O
plantio desta espécie, representou um importante passo para que possamos
não ter que nos preocupar com alimentação artificial.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.
Ora-pro-nobis:
Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata
pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem
desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta
folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança.
Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a
planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente. Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.
Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.
As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente. Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.
Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.
As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.
Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta
perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas
compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são
longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.
O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.
moringa |
O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel
O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na Medicina Tradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.
Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras.
Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada, é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.
Vitex ou Agnus castus:
Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais.
O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta
similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os
ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à
semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto,
puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a
castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da
pimenta.
Quase
todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo
médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas
patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha
o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo
feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o
funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e
levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para
tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem
engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir
abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem
demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação
é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para
efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.
Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html
Sitios pesquisados:
www.dinakalman.com
www.jardimdeflores.com
jardimcentro.pt
www.fazfacil.com.br
ame-rio.blogspot.com
ruralbionergia.com.br
www.granjaparaiso.com.br
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
França é primeiro país a banir todos os cinco pesticidas ligados à morte de abelhas
As abelhas já foram declaradas os seres vivos mais importantes do planeta e pesquisas apontam que elas podem estar viciadas em agrotóxicos.
A França é o primeiro país a tomar uma atitude real para a preservação
da espécie, ao banir todos os cinco pesticidas ligados à morte destes
animais, cuja extinção pode acabar com a humanidade.
Publicidade
Tudo começou quando a União Europeia votou pela proibição dos três
principais responsáveis pela extinção destes insetos, os agrotóxicos
conhecidos como clotianidina, imidacloprida e tiametoxam. Ao se adequar à
medida, o governo francês decidiu banir mais dois pesticidas que têm
contribuído para a diminuição na população de abelhas, o tiaclopride e a
acetamiprida.
Os venenos em questão são da família dos neonicotinoides e possuem uma
estrutura similar à da nicotina. Eles funcionam atacando o sistema
nervoso central dos insetos – entre eles, as abelhas. Estudos citados
pelo jornal britânico The Telegraph indicam
que os neonicotinoides podem confundir habilidades de memória e direção
das abelhas, além de reduzir a sua contagem de espermatozóides.
Artigo de :
https://www.hypeness.com.br/2019/02/franca-e-primeiro-pais-a-banir-todos-os-cinco-pesticidas-ligados-a-morte-de-abelhas/?utm_source=social
domingo, 29 de novembro de 2015
PASTO PARA ABELHAS SEM FERRÃO
Extraído do blog http://meliponariocapixaba.blogspot.com.br
Este será um ano em que daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer uma ajuda extra para as meninas.
Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar neste incio de ano. Aproveito para agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.
Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado e agora recebemos bastante sementes de cores diversas.
Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.
Astrapéia: Ficamos felizes por conseguir plantar as astrapéias
porque é uma árvore muito atraente para as abelhas. É uma árvore
importante para os meliponários instalados na Mata Atlântica por
florescer em ambundância no inverno que é o período crítico de alimentos
para as abelhas, neste bioma . O plantio desta espécie, representou um
importante passo para que possamos não ter que nos preocupar com
alimentação artificial.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.
Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.
O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel
O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na MedicinaTradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado etambém pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados notratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano notratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.
Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras.
Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada, é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.
Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar neste incio de ano. Aproveito para agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.
Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado e agora recebemos bastante sementes de cores diversas.
Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.
Ora-pro-nobis: Conhecida
popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à
família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a
Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas
suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por
apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta
pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente. Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.
Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.
As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente. Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.
Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.
As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.
Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.
O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel
O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na MedicinaTradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado etambém pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados notratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano notratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.
Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras.
Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada, é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.
Vitex ou Agnus castus:
Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais.
O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta
similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os
ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à
semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto,
puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a
castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da
pimenta.
Quase todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida
pelo médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas
patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha
o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo
feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o
funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e
levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para
tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem
engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir
abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem
demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação
é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para
efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.
Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário