domingo, 28 de fevereiro de 2021

Comer frutas secas ou nozes previne ataque cardíaco e derrame cerebral !!

 

por desenvolvimentorural.com

Comer frutas secas ou nozes pelo menos duas vezes por semana está associado a um risco 17% menor de morte por doenças cardiovasculares, de acordo com pesquisa apresentada no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia ESC 2019, realizado em Paris em conjunto com o Congresso Mundial da especialidade.


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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Uso de pó de rocha na fertilização

Plante a flor crista de galo " Celosia cristata"

 



A flor crista de galo tem como nome científico Celosia cristata, mas pode ser conhecida no Brasil por outros apelidos como Amaranto, Celósia e Suspiro. É uma planta extremamente usada em decoração de eventos porque tem cacho cheio e pode ser encontrada em algumas variações de cores. Para casamentos é uma das mais pedidas para arranjos de mesas de convidados.

Visite: https://iloveflores.com/flor-crista-de-galo/



A flor amaranto é do tipo herbácia e tem ciclo de vida anual e pode alcançar facilmente os 9 metros em sua fase máxima. Contudo, é mais comum encontrar a planta com até seis metros de comprimento no território nacional. Suas pétalas são realmente belas, com brilho e textura aveludada. Há quem toque em uma planta natural e acredite estar tocando em uma de plástico de tão macia que são as pétalas. Como ela é florida e cheia, alguns cultivadores comparam o seu formato com um de um cérebro, parecendo muito mesmo realmente. Uma das vantagens de ter uma flor crista de galo no jardim é seu poder de produzir diversas sementes. Com apenas uma muda bem cultivada, é possível florescer um jardim inteiro pela grande quantidade de boas sementes. Não necessita de muita água e floresce sempre no verão. O ideal é um cultivo com sol pleno(posição soalheira) e muitos compostos orgânicos para ajudar em seu amadurecimento saudável.



O ideal é ser plantada pela primeira vez durante a primavera, fazendo assim a planta crescer nos meses quente e por isso mais saudável. Pode sim ser plantada no inverno sem qualquer problema. Contudo, seu desempenho será bem menor. Uma dica interessante é começar o seu cultivo apenas quando a temperatura noturna está em torno de 15º C. Pode ser encontrada naturalmente nas cores branca, vermelha, rosa, laranja, amarela e roxo. A planta pode levar até seis semanas para germinar, mas este tempo é bem variável de acordo com a temperatura. Não existe uma regra de qual local ideal deve acontecer seu cultivo, desde que seja muito irrigado, sempre levando sol a maior parte do dia e com uma distância de ao menos 30 centímetros entre as mudas para seu melhor desenvolvimento. O ideal é sempre tratar o solo com produtos e usar a menor quantidade de tóxicos possíveis, sempre adubos naturais. Mesmo sem as flores é uma planta muito bonita e com valor decorativo, mas infelizmente não tem uma vida longa em interiores e é mais indicada para ambientes externos.

Visite: https://iloveflores.com/flor-crista-de-galo/

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

FLORES PARA ALIMENTO DAS ABELHAS SEM FERRÃO

Fonte:http://meliponariocapixaba.blogspot.com.br/2010/02/pasto-para-abelhas-sem-ferrao.html

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moringa

Este será um ano em que  daremos especial atenção ao plantio de árvores no nosso meliponário.
Mesmo estando em uma área que ainda conta com um bom verde, é sempre interessante oferecer  uma ajuda  extra para as meninas.
Vamos agora falar um pouco do já temos para plantar, já plantamos ou que está chegar  neste incio de ano. Aproveito para  agradecer aos amigos de diferentes lugares que enviaram sementes, mudas e estacas. Estejam à vontade para sugerir mais espécies. Agradecemos a colaboração.  


Cosmos: Planta herbácea, anual, que pode atingir alturas de 0,45 a 1,2 m. A sua folhagem é muito fina, de corte pinulado, plumosa, caduca e de cor verde. As flores de Cosmos são singelas, circulares, com cerca de 10-15 cm de diametro, balanceadas em longas e finas hastes, com variadas cores desde o branco, amarelo, rosa, vermelho , laranja, carmesin. As flores de Cosmos são brilhantes e atrativas para abelhas e borboletas. São plantas muito fáceis de cultivar. Já temos deste alaranjado  e agora recebemos bastante sementes de cores diversas. 

Amor Agarradinho: Planta arbustiva tuberosa, trepadeira tipo liana de ramos finos e flexíveis, providos de gavinhas, com folhas verde-claro em forma de coração e flores pequenas completas, cor-de-rosa ou brancas, numerosas e muito duradouras, reunidas em grande inflorescências, muito apreciadas pelas abelhas.
Muitos produtores de mel a cultivam para alimento destes insetos.
Floresce praticamente o ano todo.
Astrapéia: Ficamos felizes por conseguir plantar as  astrapéias porque é  uma árvore muito atraente para as abelhas. É uma árvore importante para os meliponários instalados na Mata Atlântica por florescer em ambundância no inverno que é o período crítico de alimentos para as abelhas, neste bioma . O plantio desta espécie, representou um importante passo para que possamos não ter que nos preocupar com alimentação artificial.
A Dombeya Walliachii, conhecida popularmente como astrapéia, astrapéia-rosa, dombéia, aurora e lombeija é uma árvore da família das Sterculiáceas, originária da África do Sul, que pode atingir até 10 m de altura.

Ora-pro-nobis: Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.
Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente.  Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores.

Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.

As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.


Moringa (Moringa oleifera Lam.): é uma planta perene, com aproximadamente 5 m de altura, de tronco delgado e folhas compostas. As flores são numerosas e floresce o ano todo. Os frutos são longos, parecidos com uma vagem e contém muitas sementes.
A raiz é em forma de tubérculo e armazena energia para a planta, que favorece em seu rebrote. A madeira é mole, porosa e amarelada.
Visitada pro diferentes espécies de abelhas  é originária da Índia é considerada por botânicos e biólogos, um milagre da natureza. Uma esperança para o combate da fome no mundo. Rica em vitaminas e sais minerais, cálcio, proteína e ferro.

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O Mutre é um arbusto de tamanho médio que medra a pleno sol ou até mesmo a meia sombra. Suas pequenas flores, brancas e perfumadas, dispostas em racemos terminais, recobrem a planta à maior parte do ano, especialmente durante os meses mais quentes. Em certas regiões de clima quente o Mutre floresce o ano inteiro, mas em outras, dependendo das condições do inverno, a planta diminui e até mesmo pode parar a floração e perder parte de suas folhas.
Esta planta é muito boa para as abelhas nativas pois floresce durante o ano inteiro, além disto possui um perfume muito agradavel

O Cardo Mariano é uma planta medicinal amplamente utilizada na Medicina Tradicional Europeia. Em França as raízes, folhas e frutos são usados no tratamento de prisão de ventre crónica, de várias doenças hepáticas tais como a icterícia, cálculos biliares, hepatite e fígado gordo, como descongestionante do sistema circulatório, no tratamento de hemorróidas e úlceras varicosas e, como anti-alérgico no tratamento da asma e urticária. Em Itália, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de doenças do fígado, devido à sua acção desintoxicante do fígado e também pelas suas propriedades diuréticas e cardiotónicas. Na Alemanha e na Hungria, em Medicina Tradicional, os frutos do Cardo Mariano são usados no tratamento de cálculos biliares devido à sua acção colagoga, estimulante da circulação entero-hepática e protectora do fígado. Na Grécia o Cardo Mariano é usado no tratamento de varizes, pedras da vesícula e na úlcera duodenal. A Medicina Homeopática também utiliza as tinturas dos frutos do Cardo Mriano no tratamento de doenças do fígado, cálculos biliares, peritonite, pleurite, congestão do útero e varizes.

Taiuiá: A taiuiá é da mesma família que o chuchu (Sechium edule) - tem uma folhagem parecida, com folhas palmadas, e gavinhas, extensões que parecem molas e fixam a planta sobre outras. 

Melilotus Officinalis: da família Fabaceae é  um exelente pasto apícula, com uma produtividade estimativa de 1.000 de mel/hectare com abelha africanizada,  é visitado também pelas abelhas nativas. Como se trata de um planta considerada difícil de se conseguir, foi com muita alegria que ganhamos as sementes. conhecido também como trevo amarelo, é um importante em casos de insuficiencia venosa crônica graças à presença do dicumarol. Original da Europa e Ásia.   

Vitex ou Agnus castus: Nativa do Mediterrâneo, é conhecida pelos gregos há 2.000 anos ou mais. O nome Vitex foi obra dos antigos romanos, que a consideravam a planta similar ao salgueiro, por causa da forma semelhante de suas folhas. Os ramos flexíveis favoreciam o seu uso para o artesanato em vime, à semelhança do salgueiro. Agnus castus, do grego agnos castus — casto, puro - tem a ver com a associação que era feita entre a planta e a castidade, desde tempos remotos. Suas sementes lembram os grãos da pimenta.
Quase todos os estudos com o Vitex se baseiam na preparação desenvolvida pelo médico Gerhard Madaus, em 1930, de um extrato de frutas secas patenteado com o nome de Agnolítico. Ele observou que a formulação tinha o efeito de aumentar o nível de progesterona produzido pelo organismo feminino. Pesquisadores atuais acreditam que sua substância regula o funcionamento da hipófise, ao detectar níveis aumentados de estrógeno e levar os ovários a diminuir a sua produção(1). A planta é usada para tratamento de irregularidades menstruais. Em mulheres que querem engravidar, desempanha o papel de regularizar os ciclos e prevenir abortos. Estudos clínicos mostram que os benefícios dessa planta podem demorar seis meses ou mais para aparecer. No alívio da TPM (2), sua ação é perceptível já a partir da segunda mestruação. Entretanto para efeitos mais deifinitivos, pode-se ter que esperar até um ano.  

 
  

Veja também:
http://meliponariocapixaba.blogspot.com/2009/12/producao-de-mel-e-as-plantas-medicinais.html

Sitios pesquisados:
www.dinakalman.com
www.jardimdeflores.com
jardimcentro.pt
www.fazfacil.com.br
ame-rio.blogspot.com
ruralbionergia.com.br
www.granjaparaiso.com.br

PANC no Quintal! | Neide Rigo (Blog Come-se)

Grumixama, fruta desconhecida do público é protagonista de livro e pesquisas





A grumixama pode não ser um nome comum nas quitandas e supermercados brasileiros, mas deveria: repleta de substâncias antioxidantes, ela apresenta compostos que poderão ser usados na formulação de antibióticos, anti-inflamatórios e cosméticos, como protetores solares. 


As pesquisas que demonstram tamanho potencial farmacológico são desenvolvidas em Ajapi, na propriedade de Sergio Sartori, que há 16 anos dedica-se, além da medicina, ao cultivo de espécies diversas da flora brasileira e mundial. 


São 1,8 mil espécies de plantas frutíferas, muitas desconhecidas do público, mas genuinamente brasileiras, como a própria grumixama, nativa da mata atlântica.


Livro

O interesse pela fruta deu origem a um livro, escrito pelo próprio Sartori, que é lançado neste sábado no 8º Encontro Brasileiro de Frutas Raras, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), junto a outros livros da série "Frutas da Mata Atlântica", desenvolvida pela Associação Brasileira de Frutas Raras. Além da grumixama, a série traz dez livros com os títulos: Biribá, Cabeludinha, Cambucá, Cambuci, Cerejeira do Rio Grande, Grumixama, Guabijuzeiro, Jaracatiá, Pitangatuba e Pitomba, todos escritos por associados da ABFR com coordenação de Luiz Carlos Donadio e do próprio Sartori. Os livros podem ser adquiridos na Banca da Matriz, localizada na Rua 6 com a Avenida 3, ao valor de R$ 12 cada exemplar

MAIS SOBRE A GRUMIXAMA

A cereja da Mata Atlântica


foto de Ricardo Cardim
Nativa da Mata Atlântica a Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina. 

É uma árvore elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura. 

A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces (Veja abaixo receita de Cheescake). 

Acredita-se que a Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel. 

A origem do nome Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã”: o que pega na língua. A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba. 

Na época de frutificação (novembro-dezembro) são as árvores repletas de frutos que fazem o convite para o início da festa das crianças e também dos adultos, que depois experimentar in natura várias frutinhas (é impossível comer uma só!) ainda levam mais um pouco para casa. 

Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal. 

Neste Natal, enquanto a natureza nos mostra cada dia mais que devemos valorizar a nossa biodiversidade, a Apremavi convida você a apreciar a beleza e os sabores da Mata Atlântica. 

Grumixama

Nome científicoEugenia brasiliensis Lam
Família: Myrtaceae 
Utilização: Madeira utilizada para obras de torno, carpintaria. Bom potencial para paisagismo. Bastante cultivada para produção de frutos, que são saborosos e consumidos principalmente ao natural. São atrativos para a avifauna. 
Época de coleta de sementes: Novembro a dezembro. 
Coleta de sementes: Diretamente da árvore ou no chão após a queda dos frutos. 
Fruto: Amarelo, vermelho ou preto carnoso. 
Flor: Branca. 
Crescimento da muda: Médio. 
Germinação: Normal. 
Plantio: Mata ciliar, área aberta. 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Nogueira-Pecã - Alternativa para Diversificação da Matriz Produtiva da A...


O Dia de Campo na TV desta semana apresenta um projeto desenvolvido pela Embrapa que busca estimular o cultivo sustentável da nogueira-pecã no sul do País. O objetivo é avançar nos conhecimentos sobre essa frutífera, desenvolver tecnologias para aprimorar o sistema de produção e, assim, consolidar a cultura na região. Até o fim do projeto, em 2021, os pesquisadores pretendem apontar as regiões e solos mais favoráveis ao cultivo, indicar variedades, identificar problemas fitossanitários que afetam a cultura e, ainda, elaborar recomendações de manejo.
“Antes de implantar a cultura, é fundamental a busca por informações. Conhecer um pouco a cadeia produtiva e realizar o planejamento são etapas fundamentais e determinantes para o sucesso de um pomar de nogueira-pecã. Soma-se a isso a qualidade da muda, que é extremamente importante na formação de um pomar”, complementa o pesquisador responsável pelo projeto, Carlos Roberto Martins. O investimento na cultura está crescendo em função de a nogueira-pecã representar uma alternativa de diversificação e de consorciação com outras atividades, como pecuária e lavouras.
Além disso, a noz-pecã exige pouca mão-de-obra (porém, qualificada) em comparação a outras frutíferas, apresenta pouca perecibilidade após a colheita e possui demanda significativa de mercado, chegando a 12 reais o quilo (4 dólares, em média). Uma vez iniciada a produção de nozes, o pomar pode ser explorado economicamente durante 30 a 60 anos, ou até mais, com relativo baixo custo de produção. A nogueira-pecã é originária da América do Norte, mas se adaptou ao sul do Brasil, região favorecida pelas condições climáticas. O destaque é o Rio Grande do Sul, onde existem mais de 6 mil hectares plantados e mil propriedades frutícolas envolvidas, além do setor de mudas e agroindústria específica do setor. Os principais produtores são os municípios gaúchos de Anta Gorda e Cachoeira do Sul.

Como os antigos povos da Amazônia construíram um dos solos mais férteis ...

Araçá atrai por múltiplos benefícios

Foto: Divulgação

Araçazeiro: as folhas brilhantes e as flores brancas tornam a planta decorativa para pequenos jardins

O araçá é uma planta que tem cerca de 150 espécies diferentes. A fruta possui diversos benefícios medicinais, que podem variar de acordo com o seu tipo. Entre os benefícios estão ação calmante, anti-inflamatória, diurética e combate doenças inflamatórias da boca, garganta e do intestino (ver quadro).
Conhecida cientificamente como Psidium araca Raddi, é uma planta nativa do Brasil, pertence à família das Myrtaceae. Ela geralmente cresce em planícies costeiras e Mata Atlântica até cerca de 1.200 metros de altitude. No geral, é cultivada como árvore frutífera ornamental.
Frutifica de novembro até abril, dependendo a região. Os frutos são muito saborosos e refrescantes, e lembram o sabor do morango, principalmente a variedade que produz frutos vermelhos. Esses são ótimos para o consumo in natura, pois tem baixa caloria e boa quantidade de fósforo e vitamina C.
A árvore do araçá amarelo é perenifólia e de porte reduzido. Por isso serve para arborização urbana sob redes elétricas. As folhas brilhantes e as flores brancas tornam a planta decorativa para pequenos jardins, além de seus frutos atraírem pássaros.
Essa espécie não pode faltar em projetos de reflorestamentos, pois a planta é muito rústica quando em solos fracos e a pleno sol. A produção precoce de frutos alimenta a fauna. As flores são melíferas e indicadas, principalmente, como pasto apícola para as abelhas indígenas.

Características
A árvore do araçá geralmente chega a medir 10 metros de altura, seu tronco possui casca lisa que se descama em placas. As suas folhas são geralmente avermelhadas quando novas e as suas flores são pequenas e de cor alvo-esverdeada.
As frutas do araçá são tipo baga, de cor verde, amarela ou avermelhada. Sua polpa é comestível, adocicada, branco-amarelada ou avermelhada, é mucilaginosa e aromática. Com a polpa é possível fazer suco e outros produtos alimentícios.

Riqueza
A fruta é rica em minerais. É mucilaginosa (espessa) e adstringente, possui óleos essenciais com atividade antimicrobiana, carotenoides e antocianinas. O óleo extraído das folhas é utilizado como antidiarreico e como antibiótico, pois apresenta forte atividade contra as bactérias.
Por possuir um alto teor de vitamina C, maior até do que os frutos cítricos, o araçá é muito eficaz em tratamentos contra a gripe e resfriados. É possível fazer o suco da fruta, sorvete, doces, geleias, comê-la crua e extrair o óleo das folhas (ver receitas).

Redação Jornal Correio Riograndense

domingo, 14 de fevereiro de 2021

SEGREDOS DO CULTIVO DA ACEROLA


Veja abaixo algumas sugestões para o cultivo da acerola: Como cultivar acerola: 

A aceroleira é uma planta rústica, desenvolve-se e produz bem em clima tropical e subtropical, sendo sensível às geadas. A temperatura ideal gira em torno de 26ºC. 

Cresce e produz melhor quando as chuvas variam entre 1.200 e 1.600 mm anuais, bem distribuídos. Não há restrições específicas quanto ao tipo de solo, sendo possível cultivá-la tanto nos solos arenosos como nos argilosos. 

O método de propagação mais utilizado é por meio de estaquia. A propagação por sementes pode ser utilizada, mas gera pomares desuniformes. As mudas, propagadas por estaquia ou por enxerto, devem ser adquiridas de entidades ou produtores credenciados e idôneos. 

O terreno deve ser arado e gradeado para que possa oferecer condições ao desenvolvimento inicial da planta. Preparam-se as covas com 30 dias de antecedência, nas dimensões de 40 x 40 x 40 cm; o espaçamento indicado é de 5 x 4 m ou 6 x 5 m. 

Adubam-se as covas com 20 litros de esterco de curral, 1 litro de torta de mamona, 200 g de superfosfato simples e 3 gramas de zinco. Misturar com terra e encher as covas. 

O plantio consiste em tirar o saco plástico que envolve o torrão deixando sua face superior no mesmo nível ou um pouco acima do solo. Construir uma bacia de irrigação ao redor da muda e regar com, no mínimo, 40 litros de água. 

Amarrar cada muda a um tutor com uma fita que tenha área de contato larga, para evitar o estrangulamento da planta. 
Quando a planta atingir uma altura de 60 a 70 cm, executar a poda de formação, com intuito de formar uma planta com copa baixa, no formato de uma taça. 

Essa poda consiste em extrair parte da porção terminal do ramo principal a uma altura de 50 cm do solo. Da brotação que ocorrer, escolhem-se 3 ou 4 ramos, dispostos radialmente, para formar a copa. 
Depois de 70 a 80 dias, extrair toda a brotação abaixo de 40 cm de altura e o excesso de ramos surgidos acima desse ponto, deixando 3 a 4 pernadas nos 10 cm terminais do tronco único. 
A planta começa a produzir com dois ou três anos após o plantio. Do florescimento à colheita, passam-se 20 a 25 dias. Em regiões quentes, o período de produção dura 8 meses, e em locais de clima ameno esse tempo é reduzido para 4 a 6 meses. 
A colheita deve ocorrer todos os dias, e consiste em colher os frutos "de vez", estes são mais firmes e resistentes que os maduros e apresentam maior quantidade de vitamina C. 

Fonte: frutas no brasil

Como cultivar a zabumba ou zinia, tendo um lindo jardim florido!

 


A Zabumba ou zínia (zinnia elegans) apresenta uma grande variedade de cores, de tamanhos e de formatos. Há cultivares pequenos, com aproximadamente 15 cm, e plantas grandes, que chegam a quase um metro de altura.

Essas flores podem ser plantadas por sementes em vasos, floreiras ou jardins. Clique aqui e confira as nossas dicas para semear flores e obter sucesso.

Como cultivar zínias
As zínias são flores versáteis e apresentam um ótimo aspecto para serem plantadas em grupos, seja no quintal ou em jardineiras.

Clima e iluminação

As zínias são plantas ideais para clima quente e seco. Elas não suportam baixas temperaturas e, principalmente, as geadas. A umidade em excesso é muito favorável para o surgimento de doenças, por isso é importante se atentar a essa questão.

A planta necessita de luz solar direta por algumas horas diárias para seu bom desenvolvimento e crescimento. Dê preferência para locais abertos. 

cultivo e plantio de zínias
O verão é uma boa estação para o plantio de zínia.

Solo

A zínia é bastante tolerante quando o assunto é solo. Mas é importante que ele seja bem drenado e leve. Precisa ser fértil, rico em matéria orgânica e com um pH entre 5,5 e 7,5.

O espaçamento dependerá da altura da variedade cultivada. Mas, geralmente, recomenda-se um espaçamento de 10 a 60 centímetros. Porém, é importante lembrar que a zínia também pode ser cultivada em vasos ou jardineiras.

Irrigação

É indispensável manter o solo levemente úmido durante a fase inicial de crescimento. É até mesmo permitido que o solo fique superficialmente seco entre as regas quando as plantas já estiverem bem desenvolvidas.

Como citado acima, a planta é relativamente resistente a seca. Bem tolerante a climas quentes. Por outro lado, não cresce bem e tem seu desenvolvimento interrompido em solos excessivamente úmidos. Sugestão: faça as regas pela manhã. 

Ciclo de cultivo

As zínias são plantas de ciclo anual. Ou seja, geralmente germinam, florescem e morrem no período de um ano. Porém podem viver mais de um ano caso sejam cultivadas em condições apropriadas.

semente de flores

Época de floração 

Em condições adequadas nas regiões de clima quente, a planta pode florescer durante todo o ano. Já nas regiões de clima frio, floresce apenas no verão e no comecinho do outono. Geralmente começa a florescer de 45 a 70 dias após a germinação. As flores podem ter cerca de 2 cm ou até mesmo 15 cm de diâmetro.

Propagação das zínias

A propagação de zínias é feita através de sementes que, na maioria das vezes, já são semeadas diretamente no local definitivo. As mudas geralmente não suportam bem o transplante.

VEJA TAMBÉM
taioba

É necessário semeá-las a uma profundidade de aproximadamente 0,5 cm no solo. Bem superficialmente. A germinação é rápida ocorrendo normalmente em menos de duas semanas ou até mesmo de uma.

No site da Plantei, maior garden center online do Brasil, você pode adquirir sementes de zínia e começar o seu plantio agora! Clique aqui e confira.

Gostou de conhecer mais sobre a espécie?

Então mãos à terra e vá colorir o jardim com zínias! 


sábado, 13 de fevereiro de 2021

Quando falta adubação no milho. Olhem só

  




FONTE SENAR SANTA CATARINA


O desenvolvimento vegetal está diretamente relacionado à interação entre uma série de fatores, dentre os quais está a disponibilidade de nutrientes. Os nutrientes atuam em diversos processos fisiológicos das plantas, tais como fotossíntese e respiração, influenciando o crescimento e produção das culturas. Muitos deles são essenciais e absorvidos pelas plantas em quantidades específicas, ou seja, sem a presença desses nutrientes a planta não completa seu ciclo. A classificação pode ser realizada de acordo com a proporção em que aparecem na matéria seca dos vegetais:

  • Macronutrientes: Nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S) fazem parte de moléculas essenciais e são necessários em grandes quantidades tendo, principalmente, função estrutural.
  • Micronutrientes: Cloro (Cl), ferro (Fe), boro (B), manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu) e molibdênio (Mo) fazem parte das enzimas e tem função reguladora, são necessários em menores quantidades.

É importante ressaltar que essa divisão não significa que um nutriente seja mais importante do que outro, apenas que são necessários em quantidades e concentrações diferentes. Essas variações nas necessidades das plantas, tanto na estrutura quanto nas características químicas dos elementos, devem ser consideradas na adubação, tornando-se possível atender a demanda nutricional das plantas com foco no incremento da produção da cultura. Contudo, muitas vezes, a aplicação de fertilizantes pode não estar satisfazendo essa demanda e, consequentemente, a produção agrícola pode ser limitada.

A cultura do milho (Zea mays L.) refere-se a uma gramínea tropical originária do México, que é o terceiro cereal mais cultivado no mundo. No que se concerne à absorção de nutrientes, os macronutrientes mais limitantes para a cultura são, principalmente, o nitrogênio e o potássio, seguidos do fósforo, cálcio e magnésio. As plantas apresentam sintomas indicadores das deficiências, dependendo da função do elemento carente na planta e da mobilidade deste no vegetal.

  • Nitrogênio (N): A carência de nitrogênio reduz o crescimento da planta e as folhas mais velhas tornam-se verde-amareladas, uma clorose generalizada, seguida de necrose.

Figura 1: deficiência de N.

Fonte: brasil.ipni.net

Se houver falta de N no período crítico da cultura, as espigas permanecem pequenas e com baixo conteúdo de proteína. Os grãos da extremidade da espiga não enchem.

Figura 2: espiga com deficiência de N:

Fonte: brasil.ipni.net

  • Potássio (K): ocorre redução acentuada no porte da planta. As folhas mais velhas apresentam necrose, que se inicia nas pontas e margens da folha e evolui em direção à nervura central.

Figura 3: deficiência de K.

Fonte: brasil.ipni.net

A deficiência de K faz com que as em espigas possuam poucos grãos na extremidade e com sementes soltas, não aderidas ao sabugo.

Figura 4: espiga com deficiência de K:

Fonte: brasil.ipni.net

  • Fósforo (P): Inicialmente as folhas mais velhas adquirem coloração arroxeada, que progride para as folhas mais novas e, posteriormente, evolui para necrose.

Figura 5: deficiência de P.

Fonte: brasil.ipni.net

A deficiência de P tem influência na polinização e no enchimento dos grãos. As espigas formadas são pequenas, frequentemente retorcidas e com grãos pouco desenvolvidos.

Figura 6: espiga com deficiência de P:

Fonte: brasil.ipni.net

  • Cálcio (Ca): O sintoma característico da deficiência de cálcio inicia com a flacidez dos tecidos novos, que evolui para uma necrose seca e negra com encurvamento dos ápices. Os sintomas são visíveis nas folhas mais novas, uma vez que o Ca é um elemento praticamente imóvel no floema.

Figura 7: deficiência de Ca.

Fonte: Agrolink.

  • Magnésio (Mg): As folhas mais velhas apresentaram clorose do tipo interneval, espalhando-se das margens para o centro das folhas; encurtamento de entrenós; redução do crescimento vegetal; inibição da floração; morte prematura das folhas e degeneração dos frutos.

Figura 8: deficiência de Mg.

Fonte: brasil.ipni.net

A acidez do solo afeta a absorção de muitos nutrientes pela planta e pode causar deficiências mesmo quando há suprimento adequado de nutrientes no solo. A análise de solo deve ser usada regularmente para identificar problemas de pH e monitorar os níveis de nutrientes no solo. Não existe uma solução nutritiva ideal para todas as culturas, visto que ela é influenciada por uma série de fatores, tais como: espécie de planta cultivada e cultivar utilizada; idade da planta e estágio de crescimento; época do ano, duração do período de luz (fotoperíodo); fatores ambientais, como: temperatura, umidade, luminosidade; a parte da planta colhida, tipo de solo, entre outros.

Os sintomas de deficiência dos macro e micronutrientes mostram relações diretas com os papéis que cada nutriente desempenha na bioquímica e no metabolismo vegetal. As deficiências nutricionais na cultura do milho resultam na diminuição da produtividade e do lucro do produtor.

Autor: Fernanda Maria Mieth – Acadêmica do 4º semestre de Agronomia e Bolsista do grupo PET Agronomia na Universidade Federal de Santa Maria – E-mail: fernandamieth@hotmail.com

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