quarta-feira, 30 de novembro de 2011

o Brasil importa 74% de nitrogênio, 93% de potássio e 49% do fósforo

Seminário de Agroecologia destaca importância da preservação do solo

30/11/11 - 11:09

Palestrantes destacaram necessidade da preservação do solo para uma produção sustentável


A programação desta terça-feira (29) do XI Seminário Internacional sobre Agroecologia e do XII Seminário Estadual sobre Agroecologia, no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS, em Porto Alegre, foi marcada por palestras técnicas que ressaltaram a importância da preservação do solo e do campo nativo para uma produção sustentável. O evento prossegue até esta quarta-feira (30).

Com o tema "A resignificação e valorização do solo como parte essencial do ambiente", a professora da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, Irene Maria Cardoso, abriu a série de palestras. A docente falou sobre o esgotamento dos recursos naturais do solo e o mercado de fertilizantes. Citou, como exemplo, que o Brasil importa 74% de nitrogênio, 93% de potássio e 49% do fósforo, principais ingredientes utilizados na adubação de lavouras.



Fazendo jus ao tema do Seminário, "Outro olhar para o desenvolvimento", Irene elencou alternativas sustentáveis de manejo e preservação do solo. Para ela, o intemperismo - o conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas - e a fotossíntese são dois processos fundamentais para a vida no solo. Para a professora da Universidade Federal de Viçosa, o melhor é investir na produção de matéria orgânica para aprimorar as características nutricionais do solo. "Com a agricultura pregada pela Revolução Verde, dispensa-se o serviço da biodiversidade prestado pelos organismos do solo", ressaltou.



A segunda participação do dia ficou por conta do pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, de Bagé, José Pedro Pereira Trindade. Instigados pela intensa cobertura vegetal em uma região com predomínio da pecuária, os pesquisadores da entidade decidiram investigar como os produtores locais conciliavam a atividade produtiva (criação de bovinos, caprinos e ovinos) e a preservação dos recursos naturais (campo nativo). A investigação deu origem ao Projeto Alto Camaquã, desenvolvido com pecuaristas familiares de Bagé, Pinheiro Machado, Piratini, Santana da Boa Vista e Caçapava do Sul.



O Seminário contou com a participação do pecuarista familiar de Pinheiro Machado, Oneide Garcia de Garcia. O produtor apresentou os resultados obtidos e ressaltou a importância de se registrar os dados referentes ao clima da região e aos animais para se ter melhor controle da atividade. O último palestrante da parte da manhã foi o professor do Departamento de Ecologia da Universidade Federal do RS, Valério da Patta Pillar, que falou sobre biodinâmicas, processos e serviços ecossistêmicos dos campos.


Ao encerrar a sua participação, o professor destacou a necessidade de se formarem técnicos e pecuaristas mais atentos para a importância de manejar o campo. "É preciso formar técnicos que sejam mais pastores e menos agricultores", concluiu Pillar. O XI Seminário Internacional sobre Agroecologia e o XII Seminário Estadual sobre Agroecologia prosseguem até esta quarta-feira (30-11), no auditório Dante Barone da Assembleia Legislativa do RS, em Porto Alegre.

Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Autor: Júlio Fiori

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Descrescimento sustentável. Já ouviu falar?

CRESCER É MESMO NECESSÁRIO?

O decrescimento sustentável é a ousada tese do francês Serge Latouche para diminuirmos a devastação dos recursos naturais do planeta. As idéias do economista e filósofo francês Serge Latouche se chocam com o estilo de vida dos habitantes das grandes cidades do mundo. Professor emérito da Faculdade de Economia da Universidade Paris XI e do Instituto de Estudos do Desenvolvimento Econômico e Social (Iedes), Latouche – nascido em Vannes, em 1940 – critica vorazmente o crescimento econômico promovido pelos estados. Defende com ardor uma suposta “descolonização” do nosso imaginário e uma mudança de comportamento mais ativa para salvar o planeta do esgotamento de recursos naturais. O ritmo anda acelerado e estamos consumindo demais, acredita o pensador, que construiu nas últimas décadas toda uma crítica contra a ocidentalização do mundo. Latouche é um dos principais portavozes do movimento pelo decrescimento. Tem vários livros e artigos publicados sobre o tema, inclusive no Brasil. Mas, apesar da visão aparentemente trágica, assume-se como um otimista e acredita na vontade da juventude de viver num mundo melhor.

 


Como o senhor define o decrescimento sustentável? Criamos esse slogan em 2002 para ir de encontro ao que todos falavam na época sobre o crescimento sustentável. Era preciso marcar uma ruptura radical, porque o crescimento não é durável. Por isso, nós buscamos esta palavra provocadora: decrescimento. O crescimento pelo crescimento ninguém acha absurdo. Então o decrescimento força as pessoas a pensar: “O que isso quer dizer?” Quando falamos em decrescimento, falamos em sair de uma religião do crescimento ligada à economia e ao progresso.



É possível alterar essa lógica? O relatório do Clube de Roma de 1972 já dizia que uma sociedade de crescimento não era sustentável. Muitos sociólogos e filósofos mostraram que ela não era nem mesmo desejada. Como as ameaças se aproximam, torna-se mais visível. O projeto de uma sociedade de decrescimento não é uma alternativa, e sim a libertação de uma ditadura econômica para reinventar um futuro sustentável. Uma sociedade não pode sobreviver se não respeitar os limites dos recursos naturais. Eu proponho um ciclo virtuoso do decrescimento: reavaliar, reconceitualizar, reestruturar, redistribuir, relocalizar, reutilizar e reciclar. Os dois primeiros termos são importantes para colocar em questão os valores comuns em nosso imaginário. Reconceitualizar é mudar nossa maneira de pensar. É uma verdadeira revolução cultural.



Mas como iniciar a mudança? Precisamos renunciar a essa atitude predadora, ter uma mudança de atitude mental. Não somente um com portamento individual e sim o produto de um sistema. Muita gente já está convencida de que não é preciso destruir todas as espécies para ganhar mais. Entretanto, são forçados pela lógica do mercado, pela concorrência e pelo marketing. Vamos então mudar de programa para depois trocar de computador. Alterar a base de produção e torná-la mais adequada às necessidades do meio ambiente. Buscar a reutilização, a reciclagem



Nosso ritmo está muito acelerado? Absolutamente. É necessário dar um basta ao consumo excessivo. Não é somente uma ação individual – porque, se apenas reduzo meu consumo, isso não mudará muito. Temos que mudar o modo de produzir as coisas. Você pode comer um bife em que o gado é criado em pastos naturais ou um bife de uma fazenda que obedece à lógica de mercado. No último caso, você come petróleo. Ele incorpora 6 litros de petróleo. Como isso é possível? O gado é alimentado com a soja que é plantada na Amazônia. Os tratores destroem as florestas, fazem a plantação e despejam os pesticidas. Tudo isso é petróleo. Devemos colocar esse sistema em causa, e não o fato de comermos um bife.



Seremos realmente mais felizes se consumirmos menos? O consumo traz cada vez menos a felicidade. Vários indícios provam isso. Muitos estudos apontam para o aumento de suicídios e a utilização de antidepressivos. O estresse tornou-se um problema grave em nossa sociedade. Mas ao mesmo tempo somos viciados nesse estilo de vida. Necessitamos de uma terapia.



O mercado de produtos orgânicos indica uma mudança de comportamento? Aqui na França, as grandes cadeias de supermercados já têm uma linha própria de produtos orgânicos e provenientes do comércio responsável. Essa tomada de consciência é importante porque um dos aspectos destrutivos do meio ambiente é a agricultura produtivista. Tudo o que seja uma alternativa a isso é benéfico. A produção familiar e sem pesticidas é uma das condições para um futuro sustentável.



Mudar a matriz energética pode ser uma das vias de solução? Como dizia a ministra do Meio Am biente da República Checa: “Quando há uma inundação no banheiro, você pode secar com um pano de chão”. O que eu faço de imediato é fechar a torneira. Enquanto não decidirmos limitar o consumo de energia, todas as soluções de energia renovável não servirão para muita coisa. A primeira coisa a fazer é fechar a torneira.

 
A geração de agora é capaz de fazer essa transformação? Em teoria, ela deveria ser menos capaz. Ela já está mais pervertida. O grande problema está na educação. Quais crianças deixaremos no mundo? Como nós deixamos às nossas crianças um mundo estragado, nós deixamos também para o mundo uma geração pervertida. Apesar de tudo, ainda há uma luz de esperança. Vejo uma participação crescente de jovens no movimento pelo decrescimento sustentável em vários países da Europa. Eles se organizam, tomam iniciativas. Eles querem viver num mundo melhor, salvar a humanidade e o planeta.


E qual seria então a mensagem do decrescimento? A mensagem não é somente reduzir o excesso de consumo e os danos ecológicos, mas também reduzir a quantidade de trabalho. Não é trabalhar menos para ganhar mais. É trabalhar menos para que todos possam trabalhar e viver melhor. Assim, teremos mais tempo livre para gastar com coisas que realmente valem a pena. Escutar música, dançar, jogar, pensar ou mesmo não fazer nada. Mas, ao contrário, nós nos tornamos viciados no trabalho. Os americanos inventaram a palavra workaholic. Nós quase precisamos de um curso de desintoxicação para reaprender a viver. E, nesse ponto de vista, o decrescimento é uma arte de viver.


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PAIS - CONSTRUÇÃO DO GALINHEIRO

O PAIS é um projeto apoiado pelo Sebrae que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e proporcionar sustentabilidade para as comunidades rurais. Além disso, estimula a prática da agricultura orgânica por meio de processo produtivo de baixo custo sem o uso de agrotóxicos. Para conhecer esse projeto, assista aos vídeos.




PAIS - CONSTRUÇÃO DO GALINHEIRO

Locutor – Fundação Banco do Brasil, SEBRAE e Ministério da Integração Nacional apresentam “Tecnologia Social PAIS” (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável). Mais alimento, trabalho e renda no campo".

Este vídeo vai tratar da quarta etapa de implantação da tecnologia PAIS: a construção do galinheiro.

Aly NDiaye (engenheiro agrônomo idealizador da tecnologia) – O galinheiro é situado dentro do terreno. Ele recebe, inicialmente, 10 galinhas e 1 galo, ele é forrado e serve para produzir ovos e carnes para o produtor e, principalmente, o composto que vai ser usado na horta.

Locutor – A construção é muito simples: após a colocação de oito estacas, será usada uma tela de arame para fechar as partes laterais. Duas estacas vão servir para sustentar a porta de entrada para o galinheiro. As outras seis serão distribuídas de maneira uniforme para sustentar a tela e o teto. A cobertura do galinheiro será feita pelo próprio produtor usando material disponível na propriedade. O local será forrado com capim seco ou folhagens disponíveis para receber compostos orgânicos e esterco das galinhas. Assim, o agricultor terá adubo para os canteiros feito na propriedade. No galinheiro também serão instalados comedouros e bebedouros, disponíveis no comércio ou confeccionados pelo produtor.

A tecnologia social PAIS é integrada. Combina a criação de aves com o cultivo de verduras, legumes, frutas e ainda utiliza insumos disponíveis na propriedade para adubar o solo e controlar as pragas. E lembre-se: reduzir a utilização de insumos vindos de fora da propriedade deixa o agricultor mais independente. Isso é PAIS.

Aly NDiaye (engenheiro agrônomo idealizador da tecnologia) – Nós estamos deixando de ser consumidores de políticas públicas para virar produtores de políticas públicas. Quando a tecnologia sai da base para cima, a gente vira criadores de políticas públicas.

Locutor – Tecnologia Social PAIS. Mais alimento, trabalho e renda no campo.

sábado, 26 de novembro de 2011

Rochas. A utilização como fertilizantes na adubação de lavouras

VAMOS ACOMPANHAR UM ESTUDO SOBRE O USO DE PÓ DE ROCHAS COMO FERTILIZANTES NA ADUBAÇÃO DE LAVOURAS COMERCIAIS DE SOJA. A INICIATIVA É DA EMBRAPA EM PARCERIA COM A UFG. FOMOS PARA O CAMPO ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DA LAVOURA QUE ESTÁ SENDO TRATADA COM O PO DE ROCHA.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Semente é a base de tudo

Representa 5% do custo e pode ser responsável por 80% do sucesso da lavoura.

Entre todos os pontos que precisam ser levados em conta na hora de planejar a safra, o uso de semente regular e adequada talvez seja o mais importante. A semente representa apenas 5% do custo de produção e determinante pelo bom desempenho da lavoura, chegando a 80%.

Para Marcelo da Costa Rodrigues, gerente comercial da Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola (Coodetec), de Cascavel, o primeiro passo do planejamento da safra tem sido negligenciado. “Alguns produtores têm adquirido sementes piratas e colocado em risco a produção”, enfatiza.

Segundo ele, na hora de comprar semente é preciso conhecer a origem do produto, além da necessidade de buscar itens credenciados, com nota fiscal - a qual relata o histórico do material, quem plantou e como se deu todo o processo. “Dessa forma terá certeza de estar comprando um material de qualidade”, afirma Rodrigues. O agricultor também deve optar por variedades que sejam recomendadas para a região. No site do Ministério da Agricultura existe a relação das cultivares recomendadas a cada Estado.

“A semente é um chip que contém muitas informações para quem vai produzir”, diz o presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Narciso Barison Neto. O material adequado gera transferência de renda ao produtor (ver quadro). “Com a tecnologia embutida em um material de qualidade, o agricultor acaba tendo produtividade maior”, garante.

“O material certificado pode fazer toda a diferença na produção”, opina Luiz Carlos Miranda, da Embrapa Transferência de Tecnologia e presidente da Associação Paranaense de Sementes e Mudas (Apasem). “O produtor precisa pensar em todas as características da cultivar na hora de fazer a escolha”, aconselha Miranda.

Da pesquisa ao agricultor

Na Lei de Proteção de Cultivares (LPC), há três figuras jurídicas. O obtentor, que é a empresa de pesquisa que cria as cultivares, detém o direito de proteção. O obtentor licencia a semente básica para o multiplicador. Já o multiplicador é a empresa que vai reproduzir a semente em larga escala. Ele compra a semente básica, multiplica-a e vende as sementes aos usuários (agricultores).

O multiplicador paga royalties ao obtentor sobre as sementes compradas. Já o usuário compra a semente do multiplicador e cultiva a lavoura comercial. O usuário paga royalties apenas em algumas situações.

O registro é condição prévia para o lançamento de uma cultivar no mercado. A Lei de Sementes, promulgada após a LPC, em 5 de agosto de 2003, fortalece a fiscalização da produção e do comércio. Já a LPC reconhece a propriedade sobre os lançamentos e protege o direito de seus criadores.



Mercado anual de R$ 8 bilhões

O Brasil produz dois milhões de toneladas de sementes por ano, conforme dados da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem). O segmento movimentou, na safra 2008/2009, cerca de R$ 8 bilhões.

Segundo Daniela Aviani, da Abrasem, existem 1.400 cultivares protegidas no país, tanto transgênicas quanto convencionais, que representam 5% do total das 23 mil registradas para plantio e comercialização.

FONTE: Correio Riograndense

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

PAIS - ESCOLHA DO TERRENO




PAIS - ESCOLHA DO TERRENO


Locutor – Fundação Banco do Brasil, SEBRAE e Ministério da Integração Nacional apresentam: “Tecnologia Social PAIS” (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), mais alimento, trabalho e renda no campo. Neste vídeo, você vai conhecer as três primeiras etapas para a montagem de uma unidade da tecnologia PAIS. Vamos começar com a escolha do terreno.

Aly NDyaie (engenheiro agrônomo idealizador da tecnologia) – O primeiro passo do projeto é a escolha do local. Sendo cada propriedade com um desenho diferente, três pontos devem ser observados. O primeiro, é que o lugar deve receber luz solar a maior parte do dia. O segundo ponto, é que o local deve ser totalmente plano. E o terceiro, ele deve ser escolhido de tal forma que o produtor possa futuramente aumentar sua produção.

Locutor – Na escolha do terreno, outros pontos importantes também devem ser observados: deve ser protegido de ventos fortes para evitar prejuízos na plantação, deve ter uma fonte de água por perto.

Aly NDiaye (engenheiro agrônomo idealizador da tecnologia) – Como vocês podem ver aqui o chão já está todo mobilizado, retirando essa matéria seca que a gente está estocando de lado pra aproveitar depois na compostagem, aquela idéia de não jogar nada fora. E estamos arrumando as mudas que estavam plantadas para remanejá-las e colocá-las dentro do quintal agroecológico.

Locutor – Veja agora como é feita a seleção de culturas. Durante o curso de capacitação, agricultores e técnicos definem o que será plantado na horta, uma escolha que exige experiência e bom senso.

Aly NDyaie (engenheiro agrônomo idealizador da tecnologia) – Olha, a definição das culturas, na realidade, o projeto nunca fala “você tem que dizer para o produtor o que ele vai produzir”. Ele, em relação às suas realidades locais, seu mercado, seu consumo que vai dizer “eu quero plantar isso, isso e isso”. Qual é o nosso auxilio? “Não, seu Dionísio, essa aqui não dá certo aqui. A realidade climática dessa região não dão. Mas geralmente eles escolhem o que dá, eles já moram ali, já vivem ali. O que não pode é forçar a barra e falar “tem que produzir isso”.

Locutor – Na hora de escolher o que será plantado, o agricultor deve optar por espécies que ofereçam melhores condições para a produção e comercialização. Vale lembrar: selecione produtos que se adaptem ao solo e ao clima da região, escolha produtos que a sua família e a comunidade gostem de consumir. Orientações sobre demarcação do galinheiro e dos canteiros. O galinheiro fica no centro do terreno e servirá de referência para a medição de cada circulo dos canteiros. Uma linha fixada no ponto central do galinheiro ajudará a demarcar os círculos. E não esqueça: a colocação dos esteios ou estacas, mourões tem o momento certo.

Aly NDyaie (engenheiro agrônomo idealizador da tecnologia) – É fundamental antes de você botar os esteios do meio do galinheiro, você terminar de marcar os canteiros. Porque se você colocar os esteios sendo que o galinheiro é o ponto de referência, você não tem mais como rodar com essa cordinha porque os pés do galinheiro vão te impedir de rodar. Você vai perder o circulo.

Locutor – Agora vamos conferir as medidas: o galinheiro fica no centro do terreno e tem um raio de 2,5 metros. Entre o galinheiro e o primeiro canteiro, deixe um espaço de um metro para circulação. A partir daí são formados três canteiros de 1,2 metros com espaço entre eles de 0,5 metros.

Aly NDyaie (engenheiro agrônomo idealizador da tecnologia) – Escolhe o terreno e monta de tal forma que o produtor possa continuar a fazer os seus canteiros quando ele sente que tem condições de aumentar a sua produção para venda. A gente está falando que monta três canteiros inicialmente para que o produtor entenda seu manejo, comece a produzir seu alimento e comece a crescer quando ele sente necessidade, quando o mercado, quando a família aumenta.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Their nitrogen-fixing capability of Azolla






Azolla floats on the surface of water by means of numerous, small, closely-overlapping scale-like leaves, with their roots hanging in the water. They form a symbiotic relationship with the cyanobacterium Anabaena azollae, which fixes atmospheric nitrogen, giving the plant access to the essential nutrient. This has led to the plant being dubbed a "super-plant", as it can readily colonise areas of freshwater, and grow at great speed - doubling its biomass every two to three days. The only known limiting factor on its growth is phosphorus, another essential mineral. An abundance of phosphorus, due for example to eutrophication or chemical runoff, often leads to Azolla blooms.


Their nitrogen-fixing capability of Azolla has led to it being widely used as a biofertiliser, especially in parts of southeast Asia.

Azolla flutua na superfície da água por meio de numerosas, pequenas ,como folhas, com as suas raízes penduradas na água. Eles formam uma relação simbiótica com a cianobactéria Anabaena azollae, que fixa o nitrogênio atmosférico, dando o acesso planta ao nutriente essencial. Isto levou à planta que está sendo apelidado de "super-planta", como ela pode facilmente colonizar áreas de água doce, e crescer em grande velocidade - dobrando sua biomassa a cada dois ou três dias. O único fator limitante conhecido em seu crescimento é de fósforo, outro mineral essencial. Uma abundância de fósforo, devido por exemplo à eutrofização ou despejos 
químicos, muitas vezes leva a Azolla flores.


Sua capacidade de fixação de nitrogênio de Azolla levou a que fosse amplamente utilizado como biofertilizante, especialmente em partes do sudeste da Ásia.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Hortas Urbanas - A salada vem do telhado



A salada vem do telhado
Quer umas verduras? Vá buscar lá no telhado. O estudante Marcos Victorino, da Faculdade Cantareira, está desenvolvendo um projeto de hortas sobre telhas em espaços pouco valorizados da metrópole, como lajes, quintais e terrenos de imóveis comerciais e residenciais. As hortas foram plantadas no Colégio Jardim São Paulo, na Zona Norte, e no próprio campus da Faculdade Cantareira, no bairro do Belém, ambos na capital paulista.

A produção da horta do colégio tem a participação dos alunos do ensino fundamental, e vai direto para a merenda das crianças. A primeira colheita da horta da faculdade deve acontecer entre esta semana e a semana que vem, e também está prevista para ser consumida localmente. Esse é um dos benefícios: os vegetais vão direto da terra para o prato.

Quanto custa implantar uma horta no alto de um prédio ou casa? O método da produção nas telhas pode ser adaptado a qualquer espaço, desde que haja incidência de sol. As telhas da foto, por exemplo, têm quatro metros de comprimento, e cada uma custa em torno de R$ 150. Uma telha de um metro custa menos da metade desse preço. Fora isso, há ainda o custo com terra e sementes, normalmente encontradas a um preço acessível.

O que barateia a horta suspensa é que a própria telha garante uma impermeabilização adequada, até porque é feita para isso mesmo. O escoamento de água é feito diretamente para uma calha ou ralo que já exista no local.

TV Globo/ Bom-dia São Paulo

TV Globo/Globo Repórter - 5/9/08
- ""dietas energéticas - horta no telhado"
Terra Magazine - "Hortas urbanas combatem aquecimento global" - Portal Terra


Deu na telha: as hortas do Plantando na Cidade
- ”Planeta Sustentável - Editora Abril”

Projeto Plantando na Cidade -
”Gastronomia & Negócios - UOL”
Leve a sua horta para passear
- ”Planeta Sustentável - Editora Abril

Revista Vida Simples - Editora Abril - set/08 -

Image
Image
Image
Image
Image
"O que der na telha"

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Plantas tóxicas podem matar um milhão de bovinos adultos todo ano no Brasil

Intoxicação por plantas pode matar um milhão de bovinos adultos todo ano no Brasil.

No Rio Grande do Sul, de 7% a 14% de todas as mortes de bovinos são atribuídas a intoxicação com plantas e, em ovinos, essa estimativa chega a 7%. Nos bovinos, mais de 50% das mortes devem-se à Senecio spp., mais conhecida por maria-mole. Além dessa, pode-se citar a samambaia, a mamona e a margaridinha.


“No RS são 26 espécies de Senecio (catalogadas), seis com registros de intoxicação em animais, embora existam outras potencialmente tóxicas (em condições mais especiais): S. brasiliensis, S. selloi, S. oxyphyllus, S. heterotrichius, S. madagascariensis e S. tweediei”, relata o pesquisador do Instituto de Pesquisas Veterinárias Desidério Finamor (Fepagro), Fernando Castilhos Karam.

As mortes representam perdas de 32 mil a 45 mil cabeças/ano, já que é uma toxicose evolutiva e irreversível. Isso significa prejuízo econômico de U$S 10 milhes anuais, apenas pelas perdas diretas. “A intoxicação por plantas é a doença que mais mata bovinos adultos no Estado”, observa o veterinário. Nos ovinos, as mortes por plantas tóxicas podem ser estimadas de 54.000 a 72.000 animais, com perdas calculadas em US$ 1,08 a 1,44 milhão/ano.


Um milhão - No Brasil, estima-se que 1.000.000 de bovinos morra anualmente devido à intoxicação por plantas, causando um prejuízo econômico da ordem de U$S 200 milhões. Muitas plantas são desconhecidas. Por isso mesmo, muitas vezes, não são consideradas de importância num diagnóstico veterinário. Esse valor é atribuído apenas pelas perdas diretas, as mortes, podendo ser muito maior quando considerados os custos com reposição dos animais perdidos, menor produtividade dos animais atingidos, custos com tratamento, manejo de campo etc.

Uma das principais preocupações dos especialistas é com a fase de crescimento da planta. Por estar verde e sem flores, muitas vezes passa despercebida pelos criadores. É no outono/inverno que ela concentra o maior teor de princípio tóxico. “Justamente quando o animal tem reduzida a oferta de alimentos, a maria-mole está à disposição”, explica. Mas, com agravante: os sintomas provavelmente se manifestarão na primavera e no verão seguintes.

Sem medicação - Como não existe tratamento eficaz, são indicadas diversas alternativas de controle da planta que possam diminuir o prejuízo dos pecuaristas e se possa “conviver” com ela. É preciso (re)conhecer as espécies potencialmente tóxicas e difundir aos produtores e interessados.

O uso de ovinos (são 20 vezes mais resistentes que o gado), juntamente com bovinos, observando a lotação à oferta de pasto, e as roçadas estratégicas, sempre adequadas a cada propriedade, têm sido as ações positivas e com melhores resultados em curto prazo.

Para saber mais:

Fepagro: (51) 3481-13711, 3481-3337 ou nos escritórios da Emater/RS


Principais sintomas
Surtos de intoxicação em bovinos também ocorrem pelo uso de feno ou silagem contaminada por Senecio spp.. Com relação à possível variação da toxidez da planta, em relação a sua fase de desenvolvimento, todas as partes são tóxicas, tanto verdes quanto dessecadas. Foram detectados teores de alcaloides mais altos antes da floração da planta. Doses diárias de 0,6 a 5 gramas por quilo, por um período de um a oito meses já são suficientes (necessárias) para provocar o quadro de intoxicação.

Essas plantas têm efeito cumulativo, quando ingeridas em pequenas quantidades diárias por períodos prolongados. Comumente, os bovinos intoxicados apresentam anorexia progressiva, perda de peso, fezes ressequidas, fortes contrações abdominais e, às vezes, icterícia e ascite.

Normalmente, em criações extensivas o único sinal clínico observado é a perda de peso progressiva. Na fase final da doença alguns apresentam sinais neurológicos caracterizados por agressividade, incoordenação e andar em círculos.

FONTE: http://www.editorasaomiguel.com.br/correio/edicoes/frame.php?edicao=276
http://www.informativorural.com.br/conteudo.php?tit=riscos_das_plantas_toxicas_ao_rebanho&id=99

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...