quinta-feira, 29 de agosto de 2013

As damas do campo



Cinco mulheres, uma coincidência: todas deixaram o diploma universitário conquistado e uma carreira promissora nas grandes cidades e retornaram para o interior. O motivo? O amor pelo campo. Ao tocar os negócios da família na área rural, elas enfrentaram o trabalho braçal, superaram o machismo e se tornaram empreendedoras de sucesso.

Fonte: http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/video/donna/2013/08/damas-campo/36845/

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

No Brasil do desperdício, a cada ano, 26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora



desperdício de comida

O Brasil esbanja recursos naturais. De tudo se perde. A cada ano, 26,3 milhões de toneladas de comida são jogadas fora: volume suficiente para distribuir 131,5 kg para cada brasileiro ou 3,76 kg para cada habitante do planeta. Toda essa comida alimentaria facilmente os 13 milhões de brasileiros que ainda passam fome, nas contas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Poderia ainda facilitar o trabalho do Banco Central no combate à inflação. Com uma oferta maior de produtos, os preços não subiriam tanto e o país poderia até mesmo diminuir a importação de feijão preto da China. Matéria no Correio Braziliense, socializada pelo ClippingMP.

O desperdício de comida provoca mais do que prejuízos financeiros, gera revolta e inconformismo. Ainda assim, o Brasil pouco se mobiliza no sentido de mudar esse quadro aterrador. Desde 1998, a chamada Lei do Bom Samaritano, em alusão a uma passagem bíblica, tramita no Congresso Nacional, e não há previsão alguma para que seja votada. A intenção da proposta é isentar doadores de alimentos de responsabilidade civil e penal, se agirem de boa-fé, na distribuição de comida — semelhante ao que ocorre em países da Europa e nos Estados Unidos.

Enquanto essa lei não é aprovada, o Estado brasileiro pune severamente os doadores. A legislação atual prevê até cinco anos de prisão caso quem receba os alimentos sofra algum tipo de dano em decorrência da comida. Com isso, donos de restaurantes, por exemplo, se sentem obrigados a despejar no lixo as sobras diárias da produção. “É um crime”, define o diretor executivo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Gustavo Timo.

O ajuste na legislação, segundo Timo, poderia ajudar — e muito — o Brasil a conter o desperdício. “A regra em vigor é completamente inapropriada. Por parte do setor, não falta boa vontade”, insiste o representante da Abrasel, ressaltando que, em outros países, existem programas organizados de doações para evitar que toneladas de comida em bom estado acabem no lixo.

Entraves
Combater a assombrosa perda de alimentos, no entanto, é muito mais complexo. O pesquisador Antônio Gomes, do Centro de Agroindústria de Alimentos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), enumera outros entraves, como o manuseio inapropriado dos produtos no campo, as embalagens inadequadas utilizadas no transporte e o armazenamento ineficaz no atacado.
Aprimorar o escoamento da produção agrícola, sustenta Gomes, aumentaria a oferta de alimentos sem a necessidade de alterar a área plantada. Em determinados casos, como o da banana e o do morango, o desperdício no caminho entre a propriedade e a prateleira do supermercado chega a 40%. “Quem arca com esse prejuízo é o consumidor”, lembra o pesquisador da Embrapa, ao explicar que, no fim das contas, o produto que se perdeu no caminho se converte em aumento de preço.
O desperdício de que fala Gomes é facilmente percebido nas centrais de abastecimento. Por dia, os irmãos Berlândio e Ernandes da Silva jogam no lixo de 50 a 60 caixas de alimentos que, na avaliação deles, não poderiam ser aproveitados. “Às vezes, a comida já chega estragada. Ou então com uma aparência que a gente sabe que a dona de casa não vai comprar”, diz Ernandes.

Vida real
São muitos os brasileiros que, diariamente, ficam de prontidão nas Ceasas espalhadas pelo país, enquanto funcionários separam as frutas e verduras aceitáveis pelo mercado. “A gente fica sentido, porque, mesmo assim, a perda é muito grande. Tanta gente passando fome e nós aqui jogando essa comida no lixo”, desabafa Berlândio.
Desde que contraiu uma trombose na perna e perdeu o emprego de auxiliar de serviços gerais, Cilene de Sousa Rodrigues, 47 anos, vai à Ceasa de Brasília duas vezes por semana garantir os alimentos de casa, onde vive com seis pessoas. “Isso aqui é ouro”, afirma ela, segurando uma maçã retirada de uma caçamba de lixo. “Amanhã é dia de verdura”, avisava ela.
Cilene diz que “muita coisa boa” vai para o lixo. As maçãs descartadas na Ceasa, por exemplo, ela usa para fazer doces e geleias. E ainda distribui o que sobra para vizinhos e o motorista do ônibus que a leva de volta para casa. “Teria vergonha se estivesse roubando ou fazendo coisa errada. Pegar comida do lixo é algo honesto”, comenta a moradora do Recanto das Emas, na periferia da capital federal.
Todos os dias, milhares de pessoas também desperdiçam comida nos restaurantes. Além de não consumirem tudo o que foi produzido pelos estabelecimentos, deixam comida no prato. No restaurante self-service João Rosa, em Belo Horizonte, onde cerca de 350 refeições são servidas por dia — uma média de 120 quilos de comida —, a perda chega a 16% do total produzido, cerca de 20 quilos por dia. Em dinheiro, o prejuízo diário varia entre  R$ 600 e R$ 800. No mês, considerando 20 dias úteis, pode chegar a R$ 16 mil.
Além da comida que sobra no buffet e vai para o lixo, em função das normas da vigilância sanitária que não permitem o reaproveitamento, a sócia-proprietária Catarina das Graças Artur, conta que parte do seu faturamento vai embora com aqueles que colocam a comida no prato, mas não comem. “Cerca de 30% não consomem tudo o que retiram dos recipientes”, afirma. (Colaborou Carolina Mansur)
EcoDebate, 27/08/2013

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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sabão ecológico - Momento Rural

A Associação Caminho das Águas ajuda os catadores de lixo a melhorar a renda familiar. Um dos trabalhos destas famílias é reciclar o óleo de cozinha, confeccionando sabão.

No programa Rio Grande Rural deste final de semana nós vamos aprender com as recicladoras de dois grupos que moram nas ilhas de Porto Alegre, a fazer dois tipos de sabão caseiro: o sabão de limão e o sabão de glicerina com ervas.

Porto Alegre - RS

sábado, 24 de agosto de 2013

TONI BACKES - Paisagismo Ecológico ou Regenerativo




Paisagismo Regenerativo


 
A Toni Backes Paisagismo & Arquitetura em parceria com a Prefeitura Municipal de Nova Petrópolis realizará um evento com temática inédita, contando com a participação de palestrantes de renome internacional.
Entre os temas: a importância do poder das plantas, em todas suas potencialidades de ação e a ligação entre o jardim e as pessoas, seus aspectos sutis, psicológicos e vibracionais.
Tudo isso em uma cidade única no país em paisagem e jardinagem.
 
f4

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Adubação com Pó de Rocha - Universídade de Brasília



Adubo de pedra


 Tamanho do Texto
Pesquisas em desenvolvimento no país buscam aprimorar a técnica de rochagem, que utiliza o pó de rochas como substituto dos fertilizantes químicos nas plantações

Quando ouve falar em rocha, a maioria das pessoas imagina um obstáculo, um objeto de estudo geológico ou mesmo ornamental. O que poucos sabem, no entanto, é que essa "pedra no caminho" pode ser também um potente fertilizante para a agricultura, rico em nutrientes capazes de desenvolver plantas mais fortes e saudáveis para o consumo humano. E isso tudo a um custo bem mais baixo que o dos produtos usados atualmente.

O Brasil precisa importar 90% dos fertilizantes utilizados na agroindústria, todos químicos.
Isso porque o solo tropical é muito antigo e, por conta do processo dinâmico e natural do tempo, acabou perdendo importantes nutrientes, como potássio, fósforo, cálcio e magnésio, considerados a "base alimentar" das plantas. Uma alternativa para essa escassez e ótimo substituto para os produtos importados é a rochagem, técnica que utiliza o pó de rochas - especialmente das vulcânicas - para fortalecer o solo (veja arte).

As vantagens do método são muitas. Além de dispensar o uso de produtos químicos, a rochagem exige uma recarga de nutrientes do solo a cada quatro anos apenas, enquanto na adubação tradicional ela é feita anualmente. "É a fertilização da terra pela terra", resume Suzi Maria Córdova, pesquisadora da Universidade de Brasília (UNB). Segundo ela, o Brasil tem uma geodiversidade imensa, que pode suprir a demanda de fertilizantes importados.

O grande desafio está em identificar as rochas que contenham os principais nutrientes necessários à agricultura, assim como apontar aquelas com metais que possam contaminar o meio ambiente e, por isso, precisam ser evitadas no processo. "As rochas utilizadas devem ser fontes naturais de fósforo, potássio, cálcio e magnésio, além de possuir uma série de micronutrientes indispensáveis à nutrição vegetal", explica Suzi.

As que apresentam maior potencial para virarem fertilizante são as ricas em minerais silicáticos de solubilidade moderada. De acordo com Éder Martins, pesquisador da Embrapa Cerrados, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, se o pó de rocha for muito solúvel seus nutrientes se espalham pelo solo e a planta não consegue absorvê-los. "Esse é um dos problemas dos fertilizantes químicos. Eles são tão solúveis que os nutrientes se perdem na terra." Entre as rochas mais utilizadas na rochagem estão a biotita, flogopita, feldspatoides e zeólitas, encontradas em abundância nos estados de Goiás, Minas Gerais, Bahia e Tocantins.

Investimento

Segundo Martins, os estudos sobre a rochagem são uma demanda do governo federal, preocupado em reduzir os gastos com a importação de fertilizantes. Em 2008, o país gastou US$ 10 milhões com esses produtos. A adoção da nova técnica pode representar uma economia de até US$ 7 milhões por ano para os agricultores brasileiros. "A intenção não é acabar com a importação, mas diminuí-la", informa o cientista.

A rochagem ainda consegue aliar dois setores que, tradicionalmente, não possuem interação e são considerados grandes vilões ambientais: mineração e agricultura. O problema do primeiro (excesso de resíduos) pode se transformar em solução para uma necessidade do segundo (fertilizantes). "Os subprodutos ou rejeitos gerados em muitas minerações já se encontram, em sua maioria, triturados ou moídos, o que facilita a incorporação desses materiais aos solos", explica Martins.

Suzi Córdova ressalta que a técnica incorpora vários princípios da agroecologia, uma vez que não tem um foco exclusivo na produção, mas, também, na sustentabilidade ecológica e socioeconômica do sistema de produção. "A rochagem é uma técnica de baixo custo e acessível ao pequeno agricultor, o que viabiliza sua inclusão no mercado."

O Sul do país é a região que mais utiliza o método, por conta da diversidade de rochas ricas em nutrientes na região. Para Martins, é importante analisar a viabilidade econômica de transporte dessas rochas. "A utilização dessa técnica só é vantajosa se as rochas estiverem a uma distância de, no máximo, 200km da fazenda." Isso porque, para cada hectare de plantação, são usadas 2t de pó de rocha. Os cientistas esperam ainda a normatização da tecnologia pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "É preciso estabelecer uma regulamentação comercial e classificatória dessas rochas, além da criação de créditos para financiar o uso da rochagem", diz Suzi.

O número

US$ 7 milhões

Valor da economia que a disseminação da rochagem pode representar por ano ao país.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Minhocas se transformam em fertilizantes orgânicos - VIDEO


Fertilizantes orgânicos feitos a partir da produção de humus de minhocas, é o que faz o engenheiro Nelson Baldo.
Os canteiros tem 100 metros X 1,20, cobertos com lonas reutilizadas vindas da construção civil através de catadores de lixo que desenvolvem parcerias com o engenheiro.
O material orgânico é colocado em camadas, as minhocas comem de baixo pra cima e vão formando o humus. Esse processo acontece até chegar a uma altura de 80 cm. Nesse momento entra em ação uma peneira desenvolvida por eles mesmos, que separa o humus para, a seguir, ser ensacado.

SOBRE AS MINHOCAS:
Elas se alimentam de detritos de várias origens, que compõem o humus.Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.

As minhocas não possuem sistema auditivo e visual.

Vivem debaixo da terra, onde controem galerias e canais, arejando a terra.

São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores

Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus

A minhoca respira através da pele (respiração cutânea)

Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Mas não se reproduzem sozinhas, necessitam de uma outra para a troca de espermatozóides.

As minhocas também possuem a capacidade de regeneração.

    terça-feira, 20 de agosto de 2013

    Planeta esgota hoje sua cota natural de recursos para 2013

    RAFAEL GARCIA
    DE SÃO PAULO
    Se a humanidade se comprometesse a consumir a cada ano só os recursos naturais que pudessem ser repostos pelo planeta no mesmo período, em 2013 teríamos de fechar a Terra para balanço hoje, 20 de agosto. Essa é a estimativa da Global Footprint Network, ONG de pesquisa que há dez anos calcula o "Dia da Sobrecarga".
    Neste ano, o esgotamento ocorreu mais cedo do que em 2012 --22 de agosto--, e a piora tem sido persistente. "A cada ano, temos o Dia da Sobrecarga antecipado em dois ou três dias", diz Juan Carlos Morales, diretor regional da entidade na América Latina.
    Para facilitar o entendimento da situação, a Global Footprint Network continua promovendo o uso do conceito de "pegada ambiental", uma medida objetiva do impacto do consumo humano sobre recursos naturais.
    No Dia da Sobrecarga, porém, expressa-o de outra maneira: para sustentar o atual padrão médio de consumo da humanidade, a Terra precisaria ter 50% mais recursos.
    Editoria de Arte/Folhapress
    Sobrecarga global
    Sobrecarga global
    Para fazer a conta, a ONG usa dados da ONU, da Agência Internacional de Energia, da OMC (Organização Mundial do Comércio) e busca detalhes em dados dos governos dos próprios países.
    O número leva em conta o consumo global, a eficiência de produção de bens, o tamanho da população e a capacidade da natureza de prover recursos e biodegradar/reciclar resíduos. Isso é traduzido em unidades de "hectares globais", que representam tanto áreas cultiváveis quanto reservas de manancial e até recursos pesqueiros disponíveis em águas internacionais.
    A emissão de gases de efeito estufa também entra na conta, e países ganham mais pontos por preservar florestas que retêm carbono.
    Apesar de ter começado a calcular o Dia da Sobrecarga há uma década, a Global Footprint compila dados que remontam a 1961. Desde aquele ano, a sobrecarga ambiental dobrou no planeta, e a projeção atual é de que precisemos de duas Terras para sustentar a humanidade antes de 2050. A mensagem é que esse padrão de desenvolvimento não tem como se sustentar por muito tempo.
    "O problema hoje não é só proteger o ambiente, mas também a economia pois os países têm ficado mais dependentes de importação, o que faz o preço das commodities disparar", diz Morales. "Isso ocorre porque os serviços ambientais [benefícios que tiramos dos ecossistemas] já não são suficientes". 

    BRASIL "CREDOR"
    No panorama traçado pela Global Footprint Network, o Brasil aparece ainda como um "credor" ambiental, oferecendo ao mundo mais recursos naturais do que consome. Isso se deve em grande parte à Amazônia, que retém muito carbono nas árvores, e a uma grande oferta ainda de terras agricultáveis não desgastadas.
    Mas, segundo a ONG WWF-Brasil, que faz o cálculo da pegada ambiental do país, nossa margem de manobra está diminuindo (veja quadro à dir.), e exibe grandes desigualdades regionais. "Na cidade de São Paulo, usamos mais de duas vezes e meia a área correspondente a tudo o que consumimos", diz Maria Cecília Wey de Brito, da WWF. O número é similar ao da China, um dos maiores "devedores" ambientais. 

    FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2013/08/1328888-planeta-esgota-hoje-sua-cota-natural-de-recursos-para-2013.shtml

    Dia de Campo na TV - Biofertilizantes e defensivos naturais para control...

    Trabalhos desenvolvidos pela Pesagro (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio de Janeiro) estão ajudando o produtor a diminuir a concentração de agrotóxicos nas lavouras,com o uso de defensivos naturais para o controle de pragas.
    Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Pesagro-RJ
    Responsável pelo conteúdo técnico: Maria do Carmo Fernandes - pesquisadora da Pesagro/Rio

    segunda-feira, 19 de agosto de 2013

    Ponta Grossa tem grande produção de amoras



    A amora, antes rara, agora é sucesso de colheita aqui no Brasil. Além
    de vender a fruta, diversos produtores de Ponta Grossa já estão
    desenvolvendo produtos com esta iguaria, entre eles doce, geleia e até
    aguardente.

    sexta-feira, 16 de agosto de 2013

    Repórter Eco - HORTAS DAS CORUJAS

    Conheça o projeto de horta orgânica em área pública que serve de referência para São Paulo. Em mutirão, moradores de um bairro da cidade plantam e colhem verduras e legumes, livres de agrotóxicos, em um terreno cedido pela prefeitura.

    quinta-feira, 15 de agosto de 2013

    Suspensa comercialização de três agrotóxicos no RS

    Suspensa comercialização de três agrotóxicos no RS

    Decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, suspende a comercialização, no Rio Grande do Sul, de três produtos agrotóxicos, baseados nas substâncias paraquat e trifenil hidróxido de estanho, que tiveram cadastro negado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental do estado (Fepam). A decisão, tomada nos autos da Suspensão de Liminar (SL) 683, vale até o julgamento de mérito de um mandado de segurança (MS) impetrado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) para discutir a questão.

    Afristar Foundation - permaculture

    A Afristar Foundation é um ONG sul africana com objetivo de criar e implantar programas de desenvolvimento sustentável. Uma das formas de arrecadar recursos é através da venda de pôsters ilustrados como esses:
    Fotos: Flickr-


    fonte ideias green

    terça-feira, 13 de agosto de 2013

    Novo minhocário versão 2013-001

    Bom dia! Finalmente após procurar caixas plásticas em porto alegre, com um preço acessível, encontrei este modelo na CEASA RS. 
    Montei o sistema já divulgado neste blog diversas vezes e acabei desmontando um minhocário construído em bombonas de água, que não atingiu bons resultados.



    furos para as minhocas


    resíduos diversos


    resíduos

    Os resíduos são cascas, frutas, folhas, de nosso consumo e dos amigos, parentes que juntam para nós. Quando é possível, adiciono esterco de cavalos, recolhido nas praças próximas, onde os animais dos carroceiros se alimentam. Quem sabe no futuro podemos fazer uma parceria com estes trabalhadores?
    até logo!

    alexandre

    humus e minhocas do minhocário antigo

    segunda-feira, 12 de agosto de 2013

    Preço da erva mate dobra em quatro anos e deve subir até dezembro

    Com produção menor, Sindimate estima aumento de 30% no valor ainda em 2013


    Preço da erva dobra em quatro anos e deve subir até dezembro Marielise Ferreira/Agencia RBS
    Sindicato aponta momento crítico no cultivo da erva-mate no Estado Foto: Marielise Ferreira / Agencia RBS
    A escolha do argentino Jorge Bergoglio para o posto mais alto da Igreja Católica rendeu fama ao chimarrão este ano. Assim como o Papa, quem quiser preparar a bebida vai precisar desembolsar mais até o final do ano. A matéria-prima do chimarrão já está mais cara no Estado e deve ficar mais rara também nos supermercados até dezembro.

    Desde janeiro, o preço da erva-mate calculado pelo Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (Iepe/UFRGS) teve alta de 31,11%. Em quatro anos, está custando o dobro. A má notícia é que o valor deve subir outros 30% até dezembro, com risco de faltar produto para venda no varejo. Pelo menos, esse é o cenário que desenha o presidente do Sindicato da Indústria do Mate do Rio Grande do Sul (Sindimate), Alfeu Strapasson. A situação é reflexo de um momento crítico no cultivo da matéria-prima do chimarrão no Estado.

    O baixo preço pago nos últimos anos, combinado com a valorização de culturas como a soja, provocou um certo abandono do cultivo pelos produtores. Strapasson estima uma redução de 30% da área plantada no Estado na última década, passando de aproximadamente 39 mil hectares para 30 mil hectares em 2012. Com isso, está faltando erva para a indústria. Somado ao período de menor rendimento da planta, entre setembro e outubro, a perspectiva é de oferta restrita do produto até o final do ano.

    – Estamos chegando ao fundo do poço. Além da área plantada, houve também uma redução da produtividade – explica. A média hoje das lavouras do Rio Grande do Sul é de aproximadamente 10 mil quilos por hectare, enquanto o ideal seria ao menos o dobro.

    Consumidor teme, produtor festeja
    Enquanto o consumidor paga mais, os 13 mil produtores do Estado comemoram o aumento nos ganhos. Há um ano, o valor pago pela arroba de erva-mate (cerca de 15 quilos) não ultrapassava os R$ 7. Hoje chega a R$ 20, quase três vezes mais.Com o estímulo da melhor remuneração, Strapasson estima investimento maior na cultura, mas as melhorias devem demorar pelo menos dois anos para ter reflexo no bolso do consumidor.

    – A erva-mate é uma cultura que leva pelo menos seis anos para produzir de forma viável. Com o início da valorização, neste ano, voltou a se plantar, mas vai demorar a ter retorno. No curto prazo, vai haver uma melhora na produtividade, mas a situação deve continuar complicada por mais três, quatro anos – estima o representante do Sindimate.

    Por enquanto, o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antônio Cesa Longo, diz que a entidade não foi comunicada pelo setor de possíveis dificuldades de abastecimento nos próximos meses.

    Evolução (kg)
    Julho 2009: R$ 4,33
    Julho 2010: R$ 4,82
    Julho 2011: R$ 5,44
    Julho 2012: R$ 6,08
    Julho 2013: R$ 8,68
     
    Fonte: Centro de Estudos e Pesquisas Econômicas (IEPE/UFRGS)
    ZERO HORA - caderno campo e lavoura

    Horta caseira adubada com lixo orgânico pode diminuir impacto ambiental!

    Através do projeto Lixeira Viva, os organizadores de Curitiba (PR) demonstram que é possível transformar o lixo orgânico caseiro em um poderoso adubo para hortas. Através dessa medida simples é possível cultivar hortaliças em casa e ajudar o impacto ambiental causado pelo excesso de lixo descartado diariamente por nós.

    sexta-feira, 9 de agosto de 2013

    @ extensionista: Miguel Altieri, Agroecologia

    @ extensionista: Miguel Altieri, Agroecologia: A DINÂMICA PRODUTIVA DA AGRICULTURA SUSTENTÁVEL ALTIERI, no III Encontro Internacional de Agroecologia , Botucatu/SP/Brasil (julho/a...

    Agronegócio, um modelo esgotado! Vandana Shiva. III Encontro Internacional de Agroecologia


    Perante uma atenta plateia composta por mais de 3 mil pessoas, a renomada cientista indiana Vandana Shiva (foto) fez uma palestra de uma hora, respondeu a perguntas e encantou a todos com suas ideias, experiências e convicções, durante a abertura do III Encontro Internacional de Agroecologia, no dia 31 de julho, na cidade de Botucatu, interior de São Paulo.
    Fonte: http://goo.gl/uUA27X
    A reportagem é de Péricles de Olveira, publicada no jornal Brasil de Fato, 06-08-2013.
    Vandana foi muito contundente ao longo de toda a sua fala. Começou contando de sua vida, de como havia estudado biologia e física quântica na universidade e de como se considerava uma pessoa alienada da realidade do mundo.
    Esclareceu que o choque que a fez despertar foi um grave acidente ocorrido, 30 anos atrás, numa fábrica de pesticidas – que resultou numa tragédia, com a morte de mais de 35 mil indianos. A partir daí, é que ela acaba se convertendo à causa do povo e não para mais de pesquisar a ação das empresas transnacionais sobre a agricultura.
    Hoje, ela é considerada uma das principais pesquisadoras dos malefícios para a saúde humana e para a destruição da biodiversidade que as sementes transgênicas e os agrotóxicos das empresas transnacionais vêm causando em todo o mundo.

    “Revolução Verde”
    Vandana falou sobre as consequências da chamada Revolução Verde, imposta pelo governo dos Estados Unidos, na década de 1960, a toda a sua área de influência como forma de vender mais insumos agroquímicos e suas mercadorias agrícolas.
    O resultado disso – o de subjugar países e camponeses – pode ser visto hoje, já que 65% de toda a biodiversidade e dos recursos de água doce do planeta foram contaminados por agrotóxicos.
    Além disso, há estudos comprovando que 40% de todo o efeito estufa que afeta o clima no planeta é causado pelo uso exagerado, desnecessário, de fertilizantes químicos na agricultura. Chegou a dizer, inclusive, que em muitas regiões da Europa, em função da mortandade e desaparecimento das abelhas, a produtividade agrícola já teria caído 30%.
    A indiana atentou para o fato de que se fôssemos calcular os prejuízos e custos necessários para repor a biodiversidade e reequilibrar o meio ambiente com vistas a amenizar os desequilíbrios climáticos, eles seriam maiores, em dólares, do que todo o comércio de commodities que as empresas realizam.

    Genocídio
    Em relação à ação das empresas transnacionais que atuam na agricultura – como Monsanto, Bunge, Syngenta e Cargill – também não poupou críticas. Denunciou que elas controlam a produção e o comércio mundial da soja, milho, canola e trigo. E que fazem propaganda enganosa dizendo que a humanidade depende dos alimentos produzidos pelo agronegócio para sobreviver, quando na prática a humanidade se alimenta com centenas de outros vegetais e fontes de proteínas, que elas ainda não puderam controlar.
    Disse que essas “empresas, ao promoverem as sementes transgênicas, não inventaram nada de novo. Não desenvolveram nada. O único que fizeram foi fazer mutações genéticas que existem na natureza para viabilizar a venda de seus agrotóxicos”.
    Citou que a Monsanto conseguiu controlar a produção de algodão na Índia, apoiada por governos subservientes, neoliberais, e que hoje 90% da produção depende de suas sementes e venenos. Com isso houve uma destruição do modo camponês de produzir algodão e um endividamento dos que permaneceram.
    A conjunção do alto uso de venenos intoxicantes que levam à depressão e a vergonha da dívida fez com que, desde 1995 até os dias de hoje, houvesse 284 mil suicídios entre os camponeses indianos. Um verdadeiro genocídio escondido pela imprensa mundial e cuja culpada principal seria a Monsanto.
    Apesar de tantos sacrifícios humanos, a Monsanto ainda recolhe em seu país 200 milhões de dólares anuais, cobrando royalties pelo uso de sementes geneticamente modificadas de algodão.

    Commodities não são alimentos
    O modelo do agronegócio é apenas uma forma de se apropriar do lucro dos bens agrícolas, mas ele não resolve os problemas do povo. Tanto é que aumentamos muito a produção, poderíamos inclusive abastecer 12 bilhões de pessoas [quase o dobro da população mundial], mas, no entanto, temos 1 bilhão de pessoas que passam fome todos os dias, sendo 500 milhões delas camponesas que vivem no meio rural e que tiveram seu sistema de produção de alimentos destruído pelo agronegócio.
    As commodities agrícolas são meras mercadorias agrícolas, não são alimentos. Cerca de 70% de todos os alimentos do mundo ainda são produzidos pelos camponeses. É preciso entender que alimentos são a síntese da energia necessária que os seres humanos precisam para sobreviver, a partir do meio ambiente em que vivem, recolhendo essa energia d a fertilidade do solo e do meio ambiente.
    Quanto maior a biodiversidade da natureza, maior o número de nutrientes e mais sadia será a alimentação produzida naquela região para os humanos. E o agronegócio destrói a biodiversidade e as fontes de energia verdadeiras.
    As empresas lançam mão de um fetiche gerado pela propaganda, de que estão usando modernas técnicas de biotecnologia para aumentar a produtividade das plantas, mas isso é um engodo. Quando se vai pesquisar o que são tais biotecnologias, elas são guardadas em segredo. Porque, no fundo, elas não mudam nada na natureza. São apenas mecanismos para aumentar a rentabilidade econômica das grandes plantações.
    Na verdade, a agricultura industrial é a padronização do conhecimento, é a negação do conhecimento sobre a arte de cultivar a terra. Porque o verdadeiro conhecimento é desenvolvido pelos próprios agricultores, e pelos pesquisadores, em cada região, em cada bioma, em cada planta.

    Consumidores
    O modelo do agronegócio quer transformar as pessoas apenas em “consumidores” de suas mercadorias. Vandana nos diz que devemos combater o uso e o reducionismo da expressão “consumidores”, que devemos usar o termo “seres humanos”, pessoas que precisam de uma vida saudável. “Consumidor” indica uma redução subalterna do ser humano.
    As empresas do agronegócio dizem que são o desenvolvimento e o progresso. Na prática, chegam a controlar 58% de toda produção agrícola do mundo, porém, dão trabalho para apenas 3% das pessoas que vivem no meio rural. Portanto, o agronegócio é um sistema antissocial.
    A indiana revelou ainda que fez parte de um grupo de 300 cientistas de todo mundo que se dedicam a pesquisar a agricultura e que após realizarem diversos estudos, durante três anos, comprovaram que nem a Revolução Verde imposta pelos Estados Unidos, nem o uso intensivo das sementes transgênicas e dos agroquímicos podem resolver os problemas da agricultura e da alimentação mundial. Algo que só pode acontecer por meio da recuperação de práticas agroecológicas que convivam com a biodiversidade, em cada local do planeta.
    Vandana concluiu sua crítica ao modelo do agronegócio dizendo que ele projeta a destruição e o medo, porque é concentrador e excludente. Por isso, tornou-se algo comum o costume dessas empresas ameaçarem ou cooptarem os cientistas que se opõe a elas.

    A saída é a agroecologia
    Após criticar duramente o modelo do capital, a cientista dedicou sua palestra a projetar as técnicas ou o modelo de produção da agroecologia como a alternativa popular e necessária para produção de alimentos.
    Defendeu que o modelo da agroecologia é o único que permite desenvolver técnicas de aumentar a produtividade e a produção sem a destruição da biodiversidade.
    Que a agroecologia é a única forma de criar empregos e formas de vida saudáveis para a população permanecer no campo e não ter de se marginalizar nas grandes cidades. Sobretudo, fez a defesa de que os métodos da agroecologia são os únicos que conseguem produzir alimentos sadios, sem venenos.

    Dificuldades da transição
    Quando perguntada sobre as dificuldades da transição entre os dois modelos, contestou, citando a Índia: “Nós já tivemos problemas maiores na época do colonialismo inglês. No entanto, Gandhi nos ensinou que a nossa fortaleza é sempre ‘lutar pela verdade’, porque o capital engana e mente para poder acumular riquezas. Mas a verdade está com a natureza, está com as pessoas”.
    Dessa energia que emana de Gandhi, Vandana reforçou: “Se houver vontade política para fazer a mudança, se houver vontade para produzir alimentos sadios, será possível cultivá-los”.
    Vandana concluiu conclamando a todos a se envolverem e participarem do Encontro Mundial de Luta Pelos Alimentos Sadios e Contras as Empresas Transnacionais que a Via Campesina, os movimentos de mulheres e centenas de entidades realizam todos os anos, na semana de 16 de outubro. “Precisamos unificar as vozes e as vontades em nível mundial. E essa será uma ótima oportunidade.”

    Recomendações
    Quando perguntada sobre as recomendações que daria aos jovens, aos estudantes de agronomia, aos agricultores praticantes da agroecologia, Vandana Shiva elencou seis pontos:

    Primeiro: disse que a base da agroecologia é a preservação e a valorização dos nutrientes que há no solo. Neste instante, a indiana fez referência a outra cientista presente na plateia que a assistia muito atenta, a professora Ana Maria Primavesi. “Precisamos ir aplicando as técnicas que garantam a saúde do solo, e dessa saúde, recolheremos frutos com energia saudável.”

    Segundo: estimular que os agricultores controlem as sementes. As sementes são a garantia da vida. “Nós não podemos permitir que as empresas transnacionais transformem nossas sementes em meras mercadorias. As sementes são um patrimônio da humanidade.”

    Terceiro: precisamos relacionar a agroecologia com a produção de alimentos saudáveis que garantam a saúde e assim conquistar os corações e mentes da população da cidade, que está sendo cada vez mais envenenada pelas mercadorias com agrotóxicos. “Se vincularmos os alimentos com a saúde das pessoas, ganharemos milhões de pessoas da cidade para a nossa causa.”

    Quarto: precisamos transformar os territórios em que os camponeses têm hegemonia em verdadeiros santuários de sementes, de árvores sadias, de cultivo da biodiversidade, da criação de abelhas, da diversidade agrícola.

    Quinto: precisamos defender a ideia que faz parte da democracia, a liberdade das pessoas de terem opções de alimentos. Elas não podem mais serem reféns dos produtos que as empresas colocam nos supermercados de acordo com a sua vontade apenas.

    Sexto: precisamos lutar para que os governos parem de usar dinheiro público – que é de todo o povo – para subsidiar, transferir esses recursos para os fazendeiros. Isso vem acontecendo em todo o mundo e também na Índia. O modelo do agronegócio não se sustenta sem os subsídios e vantagens fiscais que os governos lhes garantem.

    Fonte: INSTITUTO HUMANITAS UNISINOS
    http://www.ihu.unisinos.br/noticias/522514-agronegocio-um-modelo-esgotado

    quinta-feira, 8 de agosto de 2013

    Monopólio sobre sementes ameaça soberania alimentar


    CONSEA, 13/07/2013 | por Beatriz Evaristo
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    Milho pipoca crioulo exposto em feira de sementes: autonomia dos agricultores
    “Acesso a sementes, soberania e segurança alimentar” foi tema do primeiro painel do evento “Mesa de Controvérsias – Transgênicos”, realizado pelo Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), em Brasília nesta quinta e sexta-feira (11 e 12).
    Para debater a oferta de sementes e seus efeitos, participaram da mesa Ricardo Tatesuzi de Sousa, diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Grãos não Geneticamente Modificados (Abrange); Andrea Ferraz, agricultora da Comunidade da Invernada, Rio Azul, no Paraná; Stelito Assis dos Reis Neto, assistente da Superintendência de Gestão da Oferta da Conab; e Edson Guiducci Filho, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A pesquisadora Anelize Rizzolo, conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), fez a mediação do debate.
    O pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Edson Guiducci Filho, destacou a importância da análise de perda de diversidade com a introdução de sementes transgênicas no país. “Há poucas variedades disponíveis na mão de grandes empresas”, disse o pesquisador sobre a oferta de sementes no país. De acordo com Edson Filho, o entendimento de que as sementes são recursos naturais no Plano Nacional de Agroecologia é uma grande vitória. Disse ainda que faz parte da agenda da Embrapa aproximar-se dos agricultores e que a empresa pode desempenhar um papel importante na conservação da base genética das sementes não-transgênicas.
    O diretor-executivo da Associação Brasileira de Produtores de Grãos não Geneticamente Modificados (Abrange), Ricardo Tatesuzi de Sousa, disse que a associação surgiu há cinco anos para atender ao mercado que quer produtos não-transgênicos. “Na questão da semente, a gente teve dificuldades para atender essa demanda crescente e estamos no trabalho de fazer chegar a semente ao agricultor”, disse Ricardo Tatesuzi. Hoje, os grãos produzidos pela associação levam a certificação de contaminação abaixo de 0,1% para atender o mercado europeu, japonês e Coréia do Sul.
    A agricultora da Comunidade da Invernada, Rio Azul, no Paraná, Andréa Ferraz, apresentou a experiência do uso de sementes crioulas na plantação de milho. Os resultados apresentados mostraram que a produção a partir das sementes crioulas teve menor custo e maior lucro em relação ao plantio com sementes tradicionais. “Nós somos totalmente contra os transgênicos. As sementes crioulas são sementes antigas que nós resgatamos. Se os transgênicos contaminarem essa semente, nós vamos perder. O crioulo pra nós é a vida. Se a gente come algo que sabe o que produz, nós comemos saúde. Se comer um transgênico, sabe lá o que a gente está comendo”, explicou a agricultora Andréa Ferraz.
    O assistente da Superintendência de Gestão da Oferta da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Stelito Reis, disse que hoje é mais rentável para o agricultor brasileiro produzir a soja não-transgênica porque há um bônus para quem escolhe a produção natural. “A regra que é colocada pela propaganda dos transgênicos, ela não é real na prática quanto à redução do uso de agrotóxicos”, disse Stelito Reis que explicou ainda que existe problema de controle e má-utilização das técnicas produtivas.
    Após as apresentações, a conselheira do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Anelize Rizzolo, abriu o debate para perguntas dos participantes. Entre as intervenções, a conselheira destacou a sugestão do conselheiro estadual, Alcemir Almeira, de remeter uma nota de repúdio à CTNBio por ter se recusado a participar do encontro. Além disso, a conselheira Anelize Rizzolo encerrou o debate dizendo que “ficou claro que a semente não-transgênica está voltada para o mercado externo” e que é preciso fazer uma reflexão importante sobre a oferta dessas sementes no país.
    Fonte: Ascom/Consea

    quarta-feira, 7 de agosto de 2013

    Cientistas descobrem o que está matando as abelhas, e é mais grave do que se pensava....


    Como já é sabido, a misteriosa mortandade de abelhas que polinizam US $ 30 bilhões em cultura só nos EUA dizimou a população de Apis mellifera na América do Norte, e apenas um inverno ruim poderá deixar os campos improdutíveis. Agora, um novo estudo identificou algumas das prováveis causas ​​da morte das abelhas, e os resultados bastante assustadores mostram que evitar o Armagedom das abelhas será muito mais difícil do que se pensava anteriormente.

    10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, morreram nos últimos seis anos nos EUA
    As vendas de fungicidas cresceram mais de 30% e as vendas de inseticidas também cresceram significativamente no Brasil durante o primeiro trimestre de 2013. Divulgou a suíça Syngenta, uma das maiores empresas de agroquímicos e sementes do mundo. Crédito: Ben Margot/AP

    Os cientistas tinham dificuldade em encontrar o gatilho para a chamada Colony Collapse Disorder (CCD), (Desordem do Colapso das Colônias, em inglês), que dizimou cerca de 10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, nos últimos seis anos. Os suspeitos incluem agrotóxicos, parasitas transmissores de doenças e má nutrição. Mas, em um estudo inédito publicado este mês na revista PLoS ONE, os cientistas da Universidade de Maryland e do Departamento de Agricultura dos EUA identificaram um caldeirão de pesticidas e fungicidas contaminando o pólen recolhido pelas abelhas para alimentarem suas colmeias. Os resultados abrem novos caminhos para sabermos porque um grande número de abelhas está morrendo e a causa específica da DCC, que mata a colmeia inteira simultaneamente.

    Quando os pesquisadores coletaram pólen de colmeias que fazem a polinização de cranberry, melancia e outras culturas, e alimentaram abelhas saudáveis, essas abelhas mostraram um declínio significativo na capacidade de resistir à infecção por um parasita chamado Nosema ceranae. O parasita tem sido relacionado a Desordem do Colapso das Colônias (DCC), embora os cientistas sejam cautelosos ao salientar que as conclusões não vinculam diretamente os pesticidas a DCC. O pólen foi contaminado, em média, por nove pesticidas e fungicidas diferentes, contudo os cientistas já descobriram 21 agrotóxicos em uma única amostra. Sendo oito deles associados ao maior risco de infecção pelo parasita.

    O mais preocupante, as abelhas que comem pólen contaminado com fungicidas tiveram três vezes mais chances de serem infectadas pelo parasita. Amplamente utilizados, pensávamos que os fungicidas fossem inofensivos para as abelhas, já que são concebidos para matar fungos, não insetos, em culturas como a de maçã.

    "Há evidências crescentes de que os fungicidas podem estar afetando as abelhas diretamente e eu acho que fica evidente a necessidade de reavaliarmos a forma como rotulamos esses produtos químicos agrícolas", disse Dennis vanEngelsdorp, autor principal do estudo.

    Os rótulos dos agrotóxicos alertam os agricultores para não pulverizarem quando existem abelhas polinizadoras na vizinhança, mas essas precauções não são aplicadas aos fungicidas.

    As populações de abelhas estão tão baixas que os EUA agora tem 60% das colônias sobreviventes do país apenas para polinizar uma cultura de amêndoas na Califórnia. E isso não é um problema apenas da costa oeste americana - a Califórnia fornece 80% das amêndoas do mundo, um mercado de US $ 4 bilhões.

    Nos últimos anos, uma classe de substâncias químicas chamadas neonicotinóides tem sido associada à morte de abelhas e em abril os órgãos reguladores proibiram o uso do inseticida por dois anos na Europa, onde as populações de abelhas também despencaram. Mas Dennis vanEngelsdorp, um cientista assistente de pesquisa na Universidade de Maryland, diz que o novo estudo mostra que a interação de vários agrotóxicos está afetando a saúde das abelhas.

    "A questão dos agrotóxicos em si é muito mais complexa do acreditávamos ser", diz ele. "É muito mais complicado do que apenas um produto, significando naturalmente que a solução não está em apenas proibir uma classe de produtos."

    O estudo descobriu outra complicação nos esforços para salvar as abelhas: as abelhas norte-americanas, que são descendentes de abelhas europeias, não trazem para casa o pólen das culturas nativas norte-americanas, mas coletam de ervas daninhas e flores silvestres próximas. O pólen dessas plantas, no entanto, também estava contaminado com pesticidas, mesmo não sendo alvo de pulverização.

    "Não está claro se os pesticidas estão se dispersando sobre essas plantas, mas precisamos ter um novo olhar sobre as práticas de pulverização agrícola", diz vanEngelsdorp.
    http://www.institutoecofaxina.org.br/2013/08/cientistas-descobrem-o-que-esta-matando-as-abelhas-e-e-mais-grave-do-que-se-pensava.html

    Fonte: Quartz News

    terça-feira, 6 de agosto de 2013

    Mandioca vitaminada com 40 vezes mais vitamina A






    Instituto Agronômico (IAC) de Campinas (SP) deve lançar em breve uma nova variedade de mandioca com 40 vezes mais vitamina A do que a mandioca comum. Alimentos agrícolas mais ricos em vitaminas e nutrientes dos que os consumidos atualmente, como uma mandioca com 40 vezes mais vitamina A do que as comuns, por exemplo, já estão em testes finais de campo no IAC.


    Também variedades de oito espécies alimentícias - abóbora, arroz, batata-doce, feijão, feijão-fradinho, milho, mandioca e trigo - mais ricas em ferro e zinco e com maior resistência a doenças e mudanças climáticas já estão no mercado ou em fase final de desenvolvimento na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

    Trata-se de um processo chamado biofortificação de alimentos, realizado por meio do método de melhoramento genético clássico, em que se buscam, cruzando diferentes variedades, plantas com, por exemplo, resistência a doenças, alta produção e boas características nutricionais com mais vitaminas e minerais.

    FONTE

    Revista Pesquisa Fapesp

    Links referenciados

    Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
    www.embrapa.br

    Revista Pesquisa Fapesp
    revistapesquisa.fapesp.br/

    Instituto Agronômico
    www.iac.sp.gov.br

    segunda-feira, 5 de agosto de 2013

    Desertificação já atinge uma área de 230 mil km² no Nordeste




    seca

    Mapeamento feito por satélite feito pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas lança alerta para o fenômeno
    Como se não bastasse a falta de chuvas, o Brasil vê se alastrar no Nordeste um fenômeno ainda mais grave: a desidratação do solo a tal ponto que, em última instância, pode torná-lo imprestável. Um novo mapeamento feito por satélite pelo Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas (Lapis), que cruzou dados de presença de vegetação com índices de precipitação ao longo dos últimos 25 anos, até abril passado, mostra que a região tem hoje 230 mil km² de terras atingidas de forma grave ou muito grave pelo fenômeno.
    A área degradada ou em alto risco de degradação é maior do que o estado do Ceará. Hoje, o Ministério do Meio Ambiente reconhece quatro núcleos de desertificação no semiárido brasileiro. Somados, os núcleos de Irauçuba (CE), Gilbués (PI), Seridó (RN e PB) e Cabrobó (PE) atingem 18.177 km² e afetam 399 mil pessoas.
    Num artigo assinado por cinco pesquisadores do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), do Ministério da Ciência e Tecnologia, são listados seis núcleos, o que aumenta a área em estado mais avançado de desertificação para 55.236 km², afetando 750 mil brasileiros.
    Os dois núcleos identificados pelos pesquisadores do Insa são o do Sertão do São Francisco, na Bahia, e o do Cariris Velhos, na Paraíba, estado que tem 54,88% de seu território classificado em alto nível de desertificação.
    Trata-se de um prolongamento que une o núcleo do Seridó à microrregião de Patos, passando pela dos Cariris Velhos. Apenas na microrregião de Patos, 74,99% das terras estão em alto nível de desertificação, segundo dados do Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca da Paraíba.
    - A degradação do solo é um processo silencioso – afirma Humberto Barbosa, professor do Instituto de Ciências Atmosféricas e coordenador do Lapis, responsável pelo estudo. – No monitoramento por satélite fica evidente que as áreas onde o solo e a vegetação não respondem mais às chuvas estão mais extensas. Em condições normais, a vegetação da Caatinga brota entre 11 e 15 dias depois da chuva. Nestas áreas, não importa o quanto chova, a vegetação não responde, não brota mais.
    Estão em áreas mapeadas como críticas de desertificação municípios como Petrolina, em Pernambuco, que tem mais de 290 mil habitantes, e Paulo Afonso, na Bahia, com 108 mil moradores. Barbosa explica que a desertificação é um processo longo e a seca agrava a situação. Segundo ele, em alguns casos, a situação é difícil de reverter.
    Na Bahia, numa extensão de 300 mil km² no Sertão do São Francisco, os solos já não conseguem reter água. Na região de Rodelas, no Norte do estado, formou-se, a partir dos anos 80, o deserto de Surubabel.
    Numa área de 4 km², ergueram-se dunas de até 5 metros de altura. Segundo pesquisadores, a área foi abandonada depois da criação da barragem da hidrelétrica de Itaparica, usada para o pastoreio indiscriminado de caprinos e, por fim, desmatada. O solo virou areia. O rio, que era estreito, ficou largo, e o grande espelho d’água deixou caminho livre para o vento.
    - Não existe dúvida de que o processo de degradação ambiental é grave e continua aumentando – desabafa Aldrin Martin Perez, coordenador de pesquisas do Insa. – A população aumentou, o consumo aumentou. Há consequências políticas, sociais e ambientais. Se falassem do problema de um banco, todos estariam unidos para salvá-lo. Como não é, não estão nem aí.
    No Sul do Piauí, onde fica o núcleo de Gilbués, são 15 os municípios atingidos. Nos sete em situação mais grave, segundo dados do governo do estado, a desertificação atinge 45% do território de cada um.
    Em Gilbués, uma fazenda modelo implantada pelo governo do estado conseguiu recuperar o solo e fazer florescer milho. Todos os anos se comemora ali a festa do milho, mas a experiência de recuperação é limitada. Hoje, 10,95% das terras do Sul do estado apresentam graus variados de desertificação.
    Em Alagoas, estudos apontam que 62% dos municípios apresentam áreas em processo de desertificação, sendo os níveis mais graves registrados nos municípios de Ouro Branco, Maravilha, Inhapi, Senador Rui Palmeira, Carneiros, Pariconha, Água Branca e Delmiro Gouveia.
    A cobertura florestal do estado é tão baixa que Francisco Campello, responsável pelo programa de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente, chegou a dizer que, se fosse uma propriedade, Alagoas não teria os 20% de reserva legal.
    Degradação intensa

    A seca no Nordeste sempre existiu. O que está em jogo agora não é só a falta de chuva, mas a degeneração da terra. O solo frágil exige preservação da vegetação de caatinga e técnicas de manejo, inclusive de pastoreio.

    Mas 30% da energia consumida no Nordeste vem da lenha, e o que queima é a mata nativa. Segundo relatório do governo do Rio Grande do Norte, que divide com a Paraíba o núcleo de desertificação do Seridó, além da retirada de lenha, a degradação vem do desmate para abrir espaço para agricultura, pecuária, mineração e extração de argila do leito de rios para abastecer a indústria de cerâmica.
    Ao comparar estudos de 1982 e 2010, os especialistas chegaram à conclusão que se passaram 28 anos de intensa degradação sem que a situação se alterasse. A indústria de cerâmica segue como principal fonte de renda e emprego.
    Pelo menos 104 empresas competem pela argila para fabricar telhas e tijolos. Dos seis municípios do Núcleo de Desertificação, cinco fazem parte do Polo Ceramista do Seridó e abrigam 59 empresas do setor.
    - O Brasil ainda trata a seca como se fosse o Zimbábue ou outros países muito pobres da África – afirma Barbosa. – Isso não é aceitável. Temos pesquisa, técnicas e ferramentas para evitar que a degradação aconteça. Os políticos tratam a seca em ciclos de quatro anos, que é a duração de seus mandatos. Se nada acontecer, as pessoas dos municípios atingidos pela desertificação vão migrar para grandes centros, gerando outros problemas.
    Em Gilbués, as crateras abertas no solo, conhecida como voçorocas, compõem uma paisagem chocante. Mas os locais onde não surgem fendas na terra expostas são ainda mais preocupantes.
    Ano após ano, as pessoas não percebem que a vida do solo está se esvaindo. Somente ao cavar fendas é que se percebe que o solo está cada vez mais raso e a camada de vida, que são os 5 cm mais próximos à superfície, está mais estreita ou quase inexiste.

    A perda de fertilidade se alastra também por parte de Minas Gerais e por áreas do Rio Grande do Sul, onde há o fenômeno denominado arenização – não é desertificação porque esta pressupõe escassez de chuva e aridez, o que não ocorre por lá.

    Em Minas, a área de maior risco envolve 69 mil km² em 59 municípios no Norte, Jequitinhonha e Mucuri. Em documento entregue ao Ministério do Meio Ambiente, o governo de Minas calculou em R$ 1,29 bilhão o custo de projetos de prevenção.
    - O problema é que os solos estão sendo compactados – diz Afrânio Righes, ex-chefe do Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e professor de engenharia ambiental do Centro Universitário Franciscano (Unifra), em Santa Maria (RS). – O solo já não age como uma esponja, absorvendo a chuva. Com o plantio direto, sem aragem da terra, e o uso de grandes máquinas na lavoura, a água não infiltra, escorre sobre a superfície e se perde. Os impactos da estiagem aumentam, porque há pouca água acumulada na terra. Por isso, é preciso cavar sulcos na terra, a cada 10 metros, para forçar a infiltração. Como não existe máquina adequada para isso, os agricultores não o fazem.
    Em Minas, vegetação e terra sofrem com queimadas frequentes, destruição de matas que protegem nascentes, assoreamento de rios e até irrigação, que capta água em excesso, comprometendo cursos d’água e causando salinização do solo.
    No Rio Grande do Sul, a ânsia de unir criação de gado e plantio de soja, em busca de lucros maiores, saturou o solo na região de Alegrete, resultando na arenização. Sobrou o “deserto de São João”.
    - O solo não era propício para a soja e a camada orgânica se foi em pouco tempo – explica Righes. – Ficou areia pura e, com o vento, ela não parava de avançar.
    A solução encontrada pelos gaúchos para barrar o deserto surgido nos pampas foi plantar eucalipto no entorno da área, criando uma cortina de contenção dos ventos.
    - A mudança climática tem peso importante nos processos de desertificação – afirma Manuel Otero, representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). – Mudou a sequência e intensidade das chuvas. Há menos água disponível. E mais degradação ambiental significa mais pobreza.
    Para Otero, a boa notícia é que o ciclo vicioso pode ser quebrado. Com apoio da União Europeia, o instituto levou para o município de Irauçuba técnicas e ações para impedir que a desertificação se alastre. O coordenador de Recursos Naturais e Adaptação às Mudanças Climáticas do IICA, Gertjan Beekman, afirma que técnicas simples, como barramento da água, já deram resultado no município de Canindé.
    - Nascentes que estavam secas oito anos atrás ressurgiram – comemora Beekman. – Isso mostra que é possível reverter esse processo.
    Na Argentina, 70% a 80% da superfície do país são vulneráveis à desertificação, principalmente ao Norte. No Brasil, toda a região do semiárido é considerada área suscetível. Segundo Perez, do Insa, não existe um único modelo ou indicador padronizado para determinar a extensão das terras em processo de desertificação no país.
    - Não há no Brasil monitoramento sistêmico, apenas estudos pontuais – diz o pesquisador. – A sensibilização não é algo imediato. É preciso estimular as pessoas a olharem com outro olhar e reconstruir a memória intergeracional. A própria sede da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos das Secas fica na Alemanha, onde não há o problema.
    (Cleide Carvalho / O Globo)
    http://oglobo.globo.com/amanha/desertificacao-ja-atinge-uma-area-de-230-mil-km-no-nordeste-8969806#ixzz2YeOVnplc
    Matéria em O Globo, socializada pelo Jornal da Ciência / SBPC, JC e-mail 4765.
    EcoDebate, 11/07/2013

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