Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
domingo, 2 de junho de 2024
Contra a erosão plante amendoim forrageiro ou grama amendoim .
quarta-feira, 8 de maio de 2024
Pastagens: como implantar um viveiro de mudas de amendoim forrageiro
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
UTILIZAÇÃO DE LEGUMINOSAS FORRAGEIRAS NA ALIMENTAÇÃO DE BOVINOS
A principal expectativa do uso de leguminosas em pastagens é a melhoria da produção animal em relação à pastagem de gramínea exclusiva com redução dos custos de produção, quando comparados com estas mesmas pastagens submetidas à adubação com nitrogênio mineral. Este benefício é reportado como sendo efeito da participação direta da leguminosa melhorando e diversificando a dieta do animal e também do aumento da disponibilidade de forragem pelo aporte de nitrogênio ao sistema, através da sua reciclagem e transferência para a gramínea acompanhante.
A digestibilidade das leguminosas tropicais no pasto em oferta via de regra é maior que das gramíneas, mas observa-se diferença entre espécies ou cultivares. O desmodio cv. Itabela pela seu elevado teor de taninos apresenta digestibilidade igual ou inferior à algumas gramíneas, mas o amendoim forrageiro, leucena, soja perene apresentam digestibilidade superior a todas as gramíneas tropicais. A baixa disponibilidade, altos teores de tanino e outros fatores antiqualitativos têm contribuído para reduzir a palatabilidade e a preferência de leguminosas pelos animais. Muitas delas requerem um período de adaptação prévio para serem consorciadas, como é o caso da cv. Itabela.
Leguminosas sem atributos para conviver diretamente sob pastejo com gramíneas podem ser utilizadas em bancos de proteína. O estilosantes Mineirão em muitos casos está sendo recomendado para este tipo de uso. As leguminosas arbóreas já são em grande parte utilizadas desta forma, principalmente no nordeste. A utilização para feno ou silagem também são opções sedimentadas, principalmente com estilosantes e leucena.
quarta-feira, 9 de agosto de 2023
Representante da União Europeia visita a Embrapa Acre
Fonte EMBRAPA
Foto: Mauricilia Silva
Comitiva conheceu trabalhos de pesquisa na casa de vegetação e no campo experimental da Unidade
Conhecer tecnologias com potencial de adoção por agricultores familiares para a recuperação de áreas degradadas e intensificação da produção agropecuária. Com esse objetivo, o chefe de Cooperação da União Europeia (UE) no Brasil, Stefan Agne, foi recebido por gestores e pesquisadores da Embrapa Acre, na segunda-feira, dia 31 de julho. O representante da entidade cumpre agenda no estado para formalização de cooperação com o governo, para execução do projeto “Recuperando Paisagens Degradadas: Agricultura Familiar”, iniciativa que contemplará 200 famílias na região do Juruá.
Executado pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia (Ipam), em parceria com o governo do estado, por meio da Secretaria de Agricultura (Seagri), e Embrapa, o projeto conta com aporte financeiro de R$ 9 milhões e tem entre suas prioridades fortalecer a produção familiar e viabilizar a incorporação de áreas já desmatadas aos sistemas produtivos em uso no Juruá.
Também participaram da visita à Unidade, integrantes de instituições governamentais e do terceiro setor, envolvidas com a execução do projeto. A comitiva recebeu informações sobre tecnologias para diferentes segmentos produtivos e visitou o campo experimental da Unidade para conhecer pesquisas com pecuária e atividades agrícolas.
Tecnologias disponíveis
O manejo conservacionista para a produção em solos arenosos do Juruá foi uma das tecnologias disponíveis para a agricultura familiar, apresentadas ao visitante. Composto por um conjunto de práticas agrícolas conservacionistas do solo, esse sistema de produção sustentável permite recuperar solos degradados e manter a fertilidade das áreas recuperadas, viabiliza uma agricultura sem fogo, permite diversificar as atividades produtivas com aumento na produtividade de mandioca, milho e outras culturas, e reduz custos na produção.
“A recuperação de solos deve ser vista como investimento pelas instituições e pelos produtores. Por isso, estamos em processo de articulação com órgãos de fomento à produção e instituições de crédito rural para viabilizar a abertura de linhas de crédito específicas para o financiamento da adoção dessa tecnologia em larga escala no Acre. Adequar a política de crédito rural é fundamental para o acesso a tecnologias na agricultura familiar”, afirmou Bruno Pena, chefe geral da Embrapa Acre, durante apresentação institucional.
Os cafés clonais “Robustas amazônicos”, recomendados para cultivo no Acre, Rondônia e outros estados da Amazônia, também foram apresentados como alternativa tecnológica para a produção familiar. Essas variedades de cafés permitem produtividade superior a 100 sacas de grãos por hectare e têm contribuído para a expansão da cafeicultura acreana. Nos últimos anos, agricultores de diversos municípios, incluindo Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, localizados no Juruá, passaram a investir na substituição de antigos cafezais seminais por cultivos formados com cafés clonais e na implantação de novas lavouras com esses materiais genéticos.
A comitiva recebeu, ainda, informações sobre a dinâmica de uso, benefícios e vantagens do Sistema Guaxupé, modelo recomendado para a intensificação da pecuária a pasto, baseado no uso tecnologias de baixo impacto que permitem a obtenção de pastagens com alta produtividade de forragem de qualidade e de longa duração.
Um dos pilares desse sistema é o consórcio de gramíneas com leguminosas ricas em proteína e capazes de fornecer nitrogênio para a pastagem, especialmente o amendoim forrageiro, planta que possui, em média, 22% de proteína bruta e consegue incorporar até 150 quilos de nitrogênio na pastagem, por hectare/ano. Além de ganhos na produtividade de carne e de bezerros, por hectare, a tecnologia contribui para uma pecuária de baixo carbono.
Para a produção florestal, o destaque foi o uso associado de geotecnologias (Sistema de Posicionamento Global - GPS, Sistema de Perfilamento a Laser - Lidar (Light Detection and Ranging), drones e Inteligência Artificial) para aumento da eficiência no manejo de florestas tropicais. Pena destacou, entre outros ganhos proporcionados pela adoção dessas tecnologias, o mapeamento tridimensional da floresta, processo que proporciona informações precisas sobre as áreas manejadas ou com potencial de manejo, a realização de inventário florestal automatizado, a identificação de espécies florestais (madeireiras e não-madeireiras) com potencial comercial e o desenvolvimento de modelos específicos para quantificação de estoques de carbono nos locais manejados.
Trabalho conjunto
Na avaliação de Stefan Agne, uma das tecnologias com maior potencial para ações de transferência é o consórcio com leguminosas, já que essas plantas podem melhorar a qualidade dos solos e das pastagens, garantir a oferta de alimento para os animais e proporcionar aumento na produção e na renda familiar.
“Uma das metas do projeto é a recuperação da capacidade produtiva de solos degradados e isso envolve áreas de pastagens improdutivas. Estamos costurando a parceria com a Embrapa, para potencializar as ações do projeto, e esperamos poder utilizar essa e outras alternativas tecnológicas em experiências práticas com agricultores do Juruá e contabilizar os benefícios para os produtores e para o meio ambiente”, enfatiza.
Para Eugênio Pantoja, diretor de políticas públicas e desenvolvimento territorial do Ipam, o Acre possui tecnologias disponíveis, geradas pela pesquisa científica, que possibilitam o uso sustentável da terra e dos recursos naturais e podem desenvolver cadeias produtivas importantes para o estado. "O know-how tecnológico da Embrapa já é conhecido, mas a visita mostrou de forma mais concreta como a cooperação com essa empresa pode contribuir para a execução do projeto e ampliar a capacidade de atuação com as famílias rurais".
“Contar com tecnologias acessíveis, especialmente por pequenos e médios produtores rurais, é essencial para gerar resultados efetivos no campo. O trabalho conjunto com a instituições de pesquisa, instâncias do governo local e prefeituras da região do Juruá vai permitir que tecnologias de fácil adoção cheguem aos produtores rurais, que poderão aumentar a sua escala de produção, gerar mais renda na propriedade e conquistar autonomia econômica”, ressalta.
Diva Gonçalves (Mtb 0148/AC)
Embrapa Acre
Contatos para a imprensa
acre.imprensa@embrapa.br
Telefone: 68 3212-3250
quarta-feira, 14 de junho de 2023
Pastagens: como implantar um viveiro de mudas de amendoim forrageiro
terça-feira, 14 de fevereiro de 2023
VALOR NUTRITIVO DO FENO DE AMENDOIM FORRAGEIRO
Bom dia!
atenciosamente
alexandre panerai
VALOR NUTRITIVO DO FENO DE AMENDOIM FORRAGEIRO EM DIFERENTES IDADES DE CORTE.
Os teores de FDN e FDA, como esperado, se elevaram com a idade da planta, dificultando o consumo e a digestibilidade da forragem, já que as mesmas expressam parte da fração indigestível contida na parede celular vegetal: a lignina. SILVA et al. (2009) encontraram valores semelhantes aos deste estudo com teores de 46,9% para FDN e 30,7% para FDA. AFFONSO et al. (2007) obtiveram resultados inferiores para FDN e semelhantes para FDA com idade de corte de 183 dias, ou seja, bem acima das idades avaliadas neste estudo. O teor de fibra da forragem é determinante na qualidade da dieta fornecida ao animal e tem a função de proteger o conteúdo celular e dar sustentação às plantas (CARVALHO et al., 2003). Baixo teor de fibra em forrageiras significa maior consumo, devido ao menor enchimento físico do rúmen, e também maior digestibilidade pelo fato desta fração possuir a maior parte dos componentes que não são digeridos (LADEIRA et al., 2002). Portanto, torna-se necessário o seu conhecimento para a escolha da melhor idade de corte para que seu fornecimento aos animais não limite o consumo.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Cultivar BRS Oquira: a “alfafa dos trópicos”
Fonte: Revista DBO
Por Ariosto Mesquita
Recomendada para uso em solos de média fertilidade e sistemas de pecuária intensiva, o amendoim forrageiro BRS Oquira, lançado pela Embrapa no dia 8 de novembro, chega ao mercado cercado de expectativas. Segundo o pesquisador Carlos Maurício Soares de Andrade, que acompanhou o desenvolvimento da nova cultivar de Arachis pintoi, ela tem potencial para se tornar uma “alfafa dos trópicos”, pois seu teor de proteína bruta pode chegar a 29%, muito próximo do registrado pela leguminosa de clima temperado.
O amendoim forrageiro recém-lançado ainda apresenta alta capacidade para associação duradoura com gramíneas, semelhante à do trevo branco, que é a leguminosa mais usada no mundo para formação de pastos consorciados.
Essa combinação de características positivas já dá à cultivar BRS Oquira (“broto de folhagem”, em tupi-guarani) um perfil diferenciado. Ela é fruto de 15 anos de pesquisas e avaliações capitaneadas pela Embrapa Acre, em parceria com a Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), Amazônia Oriental (Belém, PA), Pecuária Sudeste (São Carlos, SP) e Gado de Corte (Campo Grande, MS). Graças a essa vasta rede científica, foi validada para uso consorciado em três diferentes biomas: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica.
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...