sexta-feira, 31 de agosto de 2018

FEIRA DE ORGÃNICOS NA FACULDADE DE AGRONOMIA em Porto Alegre




Compartilhando informação!!





Prezada Comunidade:
Com satisfação, informamos que, na próxima terça-feira (04/09), estará montada junto a o Prédio Central da FAGRO, a FEIRA DE PRODUTOS ORGÂNICOS. A feira o correrá TODAS AS TERÇAS-FEIRAS, das 9:00 hs às 16:00 horas com produtos oriundos de uma associação de produtores orgânicos de assentamentos de município de Viamão.

Além da feira, está sendo formada uma Comissão Coordenadora, composta por docentes (inicialmente profs. Alberto Bracagioli Neto, Magnólia Aparecida Silva da Silva e Paulo Cesar do Nascimento), técnicos-administrativos, alunos e produtores, que formatará uma AÇÃO DE EXTENSÃO, visando auxiliar os produtores das associações envolvidas, bem como outras atividades de troca de experiência entre as partes envolvidas.

A Comissão está aberta para parceiros interessados!

ESPERAMOS QUE APROVEITEM A FEIRA!
DIREÇÃO DA FAGRO!

Arborização Urbana, Termômetro vegetal

Por Aline Ribeiro
Basta observar com certo cuidado as características de uma árvore para conhecer um pouco da sua história. É isso mesmo. Por mais estranho que possa parecer, as plantas têm uma espécie de arquivo pessoal. Difícil de compreender? 

O médico patologista Paulo Saldiva, mais conhecido como professor Pepino entre seus colegas e alunos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), explica. “Por meio do tronco, é possível medir a poluição que a árvore recebeu ao longo dos anos. Dá para saber se os resíduos são de carros, da indústria ou de outras fontes de dispersão”, afirma. Durante um passeio pelo Parque Ibirapuera no início deste mês, o professor ensinou à equipe de reportagem do O Eco como identificar o grau de poluição ao redor, apenas observando a reação da vegetação. 

Saldiva explica que não é um “abraçador de árvores”, mas que o interesse por elas veio do seu trabalho com os efeitos da poluição sobre a saúde dos seres humanos. Os estudos epidemiológicos, que usam técnicas estatísticas para determinar causas da morte em grandes números de pessoas, são bons para identificar os casos agudos, mas não os crônicos.
Os troncos das árvores têm memória, e mostram esses efeitos. Além disso, as doenças das árvores não são tão diferentes das nossas. Não é tão fácil ver os nossos pulmões por dentro, mas ao examinar as folhas dá para ter uma idéia do que está acontecendo. E sem os equipamentos caros de medição que no Brasil só São Paulo tem.

Quanto mais próximas as árvores estão das vias de tráfego, mais fácil é enxergar os efeitos da poluição sobre suas folhas e tronco. Durante a “aula ao ar livre”, Saldiva tomou como exemplo uma Sibipiruna localizada a cerca de 10 metros de uma avenida próxima ao Ibirapuera. A parte da árvore que está voltada para o parque apresenta grande quantidade de liquens, uma associação entre algas e fungos (foto acima). Do outro lado da mesma planta, na área virada para a avenida, a ausência desses seres vivos é nítida. “Os liquens só sobrevivem em locais menos poluídos, porque são muito sensíveis. É como se eles se escondessem”, diz o professor. Espécies como briófitas também preferem lugares mais limpinhos para morar (foto abaixo).

Ao adentrar o parque, em local um pouco afastado da avenida, Saldiva escolheu um pé de Hibisco para mais uma lição. “Goiabeiras e hibiscos são mártires da ação oxidante”, brinca, ao contar que as duas espécies são muito suscetíveis aos efeitos da poluição. O professor utilizou uma folha da árvore para mostrar as conseqüências da exposição ao ozônio. “Podemos estabelecer uma nota para cada folha, de acordo com suas lesões. As descoloradas receberiam sete. As que apresentam necrose (morte de parte das células) ganhariam oito. Se a folha estiver morta, tem nota máxima”, classifica. A ocorrência de lesões foliares aumenta à medida que se vai para o interior do Ibirapuera, onde a concentração de ozônio é maior. Ao mesmo tempo, quanto mais longe das vias de tráfegos, mais liquens são avistados nos troncos das árvores.
E como saber se os prejuízos das folhas são mesmo causados pela concentração de gases poluidores e não por pragas, por exemplo? Saldiva tem a resposta na ponta da língua. “Pegue uma folha e a coloque contra a luz, para observar melhor onde estão as lesões. Se estiverem entre um canal vascular e outro, significa que foram provocadas pela poluição. Caso fossem causados por bichos, os machucados estariam nos próprios canais, que é onde eles se instalam para retirar alimentos”, explica. Assim como os troncos, o arquivo da folha permite que se saiba por quais elementos químicos esta vem sendo contaminada. “Apesar de ter memória mais curta, dá para saber. É só levá-la para um laboratório, passar um algodão em sua superfície e submeter o material à análise.” 


Outros indícios
Assim como os troncos apresentam ou não liquens de acordo com o posicionamento diante das vias de tráfego, a quantidade de folhas dos galhos varia conforme o seu grau de exposição aos gases poluentes. Quanto mais perto das avenidas, menos folhas os galhos terão. “Grandes quantidades de poluição podem ocasionar até mesmo a morte das árvores”, lamenta Saldiva. A direção dos ventos é outro fator determinante para a disposição dos seres vivos na planta. “Onde o vento bate dificilmente tem briófitas, liquens e grande quantidade de folhas”, afirma.
As soluções simples e eficazes que o professor Pepino encontrou para medir os níveis de poluição do ar vêm sendo disseminadas em outras salas de aula. Em Cubatão, estudantes da rede pública estão aprendendo a técnica de biomonitoramento com a ajuda dos alunos de Saldiva. As idéias também foram aproveitadas em Santo André e São José dos Campos, cujas prefeituras instalaram floreiras em diversos pontos da cidade.
O professor lembra que o exercício de analisar a quantidade de material particulado por meio das plantas pode ser feito em qualquer grande centro. “Muitos acham que somente São Paulo tem altas taxas de poluição. Isso não é verdade. Outras cidades possuem índices elevados, mas não dispõem de aparelhos que quantifique isso. Quando não é possível descobrir por meio de medidores especializados, a vegetação é um ótimo instrumento”, ressalta. Ele lembra que algumas espécies, como eucaliptos e palmeiras, não servem como base para a realização de pesquisas, pois possuem cascas ácidas que impedem a sobrevivência dos liquens.
Os ensinamentos de Saldiva sobre como medir a poluição por meio da natureza refletem apenas parte de sua personalidade. Apaixonado pelas plantas e muito preocupado em preservar o meio ambiente, Pepino dá exemplos não somente enquanto trabalha, mas durante atos triviais. Andar de carro, por exemplo, só se houver muita necessidade. Sua bicicleta Caloi vermelha é mais que suficiente para os quilômetros que percorre diariamente entre sua casa, no bairro Itaim Bibi, até o trabalho, na avenida Doutor Arnaldo. “Sempre carrego uma troca de roupas na mochila para o caso de me molhar com a chuva.”
Especializado em Patologia, Saldiva pode ter herdado do pai pediatra a vocação para a medicina. Entrou no curso com apenas 16 anos e teve seu primeiro contato com a pesquisa sobre qualidade do ar nas aulas do húngaro Gyorgy Miklos Bohm, há cerca de 30 anos. Depois disso, nunca mais parou. Hoje luta para que São Paulo (cidade pela qual é apaixonado e que, inclusive, deu origem a seu nome) seja um lugar melhor para se viver. Se você quiser colaborar para isto, a dica está dada. É só olhar para o lado e ver o que a vegetação está dizendo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Feiras Ecológicas em PORTO ALEGRE RS

Fonte: site prefeitura porto alegre

As Feiras Ecológicas oferecem produtos diretamente dos produtores da área rural de Porto Alegre e do interior do Estado (até 200 km da Capital) para a comercialização direta ao consumidor. Os hortigranjeiros e alimentos agroindustrializados não têm agrotóxicos, pesticidas e substâncias sintéticas.
Os agricultores que trabalham nessas feiras agora estão sendo qualificados também para atender as exigências da legislação sanitária vigente. Os produtos beneficiados precisam seguir as normas do Serviço de Inspeção Municipal de produtos de origem vegetal, o SIM Vegetal. Técnicos do Centro Agrícola Demonstrativo visitam as propriedades prestando o serviço de assessoria para que seus estabelecimentos também estejam de acordo com os critérios de segurança alimentar.
As Feiras Ecológicas também estão sendo regulamentadas e em breve os produtos orgânicos de Porto Alegre receberão um selo de origem controlada.

Confira as Feiras Ecológicas realizadas na Capital:

Mapa das feiras de Porto Alegre

Terça-feira:

AUXILIADORA - das 7 às 13h
Travessa Lanceiros Negros (passagem de pedestres entre as ruas Mata Bacelar e a Coronel Bordini)

Quarta - feira:

MENINO DEUS - das 13 às 19h
Avenida. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)
PETRÓPOLIS - das 13 às 18h
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira.

Sábado:
BOM FIM - das 7 às 13h
Avenida  José Bonifácio , 675

MENINO DEUS - 7 às 12h30
Avenida. Getúlio Vargas 
(no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura)

PETRÓPOLIS - das 7 às 13 horas
Rua Rômulo Telles Pessoa, ao lado da praça André Forster 

TRISTEZA - das 7 às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a anenida Wenceslau Escobar

TRÊS FIGUEIRAS – das 8 às 13h                                                          
Rua Cel. Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

OÁSIS NO SERTÃO - Barragem subterrânea



A barragem subterrânea é uma tecnologia de captação e armazenamento da água de chuva para produção de alimentos. Possui a função de reter a água da chuva que escoa em cima e dentro do solo, por meio de uma parede construída dentro da terra e que se eleva a uma altura de cerca de 50 cm acima da superfície, no sentido contrário à descida das águas. A barragem subterrânea forma uma vazante artificial temporária na qual o terreno permanece úmido por um período de dois a cinco meses após a época chuvosa, permitindo a plantação mesmo em época de estiagem. Pode ser construída em leito de rio e riacho, córregos e linhas de drenagem. Sua construção é feita escavando-se uma vala no sentido transversal das descidas das águas até a rocha ou camada impermeável. 

Dentro da vala, estende-se um plástico de polietileno com espessura 200 micra por toda sua extensão, fechando-a em seguida com a terra que foi retirada na sua abertura. O plástico dentro da vala se constitui na parede/septo impermeável. Nessa parede, deve ser feito um sangradouro para eliminar o excedente de água quando ocorrer chuvas torrenciais. As opções de cultivos dependem do interesse econômico e social de cada região e de cada família. O sucesso da barragem subterrânea depende da locação, da construção dentro dos parâmetros técnicos recomendados, do conhecimento sobre seu funcionamento/manejo, e da apropriação por parte da família. Recomenda-se áreas com solos com profundidade de 1,5 a 4,5 m, com declividade suave, entre 0,4 e 2,0%, que formam ombreiras (extremidades rasas), não salinos e textura arenosa a média. O custo de uma barragem subterrânea varia de acordo com as condições locais.

É uma tecnologia que permite ao agricultor maior sucesso no cultivo de diversas espécies, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável do semiárido brasileiro, por promover melhoria das condições de vida das famílias agricultoras, garantindo renda e segurança alimentar.
Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Unipampa promove o 10º Fórum Gaúcho de Arborização

Resultado de imagem para unipampa

A Universidade Federal do Pampa (Unipampa) promove nos dias 23 e 24 de agosto o 10º Fórum Gaúcho de Arborização, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, apoiada pela Unipampa, Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) e pela Prefeitura Municipal de Bagé por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Proteção ao Bioma Pampa. A atividade contará com a participação de várias prefeituras do Estado, assim como técnicos da área.

O Fórum Gaúcho de Arborização foi idealizado em 2007, com reuniões técnicas abrangendo a região metropolitana, em resposta a demanda de discutir amplamente o tema da arborização urbana no Estado do Rio Grande do Sul e qualificar os técnicos e os ambientes urbanos.  O fórum é itinerante e neste ano será realizado em Bagé devido ao desenvolvimento de projetos de melhoramento do parque arbóreo do município, com um envolvimento direto e crucial da Unipampa, por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, e o envolvimento da sociedade e diversas instituições de ensino.

Uma das novidades este ano fica por conta da inserção da 2ª Reunião de Biólogos do Rio Grande do Sul - Edição Bagé, parte do Programa CRBio Itinerante, no corpo do evento. Em sua décima edição, o fórum traz neste ano o tema "Arborização Urbana: serviços públicos, cidadania e sustentabilidade."

Serviço:
10º Fórum Gaúcho de Arborização
Dias: 23 e 24 de Agosto
Local: Palacete Pedro Osório - Av. Tupy Silveira, 1436 - Bagé/RS
Inscrições e informações: forumdearborizacao.com.br

Programação
Quinta-feira – 23 de agosto
8h - Cerimônia de abertura
8h50 - Palestra “As Arvores e suas interações”, com Tatiana Cavaçana, IPEP Bagé/RS
9h20 - Palestra “Aspectos históricos, perspectivas e manejo da arborização da cidade de Bagé”, com o biólogo Rodrigo Kanaan da SEMAPA Bagé/RS
9h40 - Intervalo
10h - Palestra “Arborização, um serviço público”, com o engenheiro florestal Flávio Telles (Prefeitura Rio de Janeiro/RJ, vice-presidente da SBAU)
12h às 12h30 - Debate
12h30 às 13h30 - Intervalo de almoço
13h - Palestra “Programa de Arborização urbana: um exercício decidadania e sustentabilidade socioambiental - inventário arbóreo de Bagé, gestão e aspectos legais”, com engenheiro agrônomo Norton Sampaio do Condema/Unipampa
14h - Palestra “Planejamento em arborização urbana: foco 01”, com a bióloga Bibiana Cassol da SMAMS – Porto Alegre/RS
15h – Palestra “Planejamento em arborização urbana: foco 02, com a arquiteta Cleida Maria C.F. Gomes, Porto Alegre/RS
16h - Intervalo
16h - Debates com os palestrantes
17h20 - Encerramento
17h45 - CRBio itinerante
Sexta-feira - 24 de agosto
8h30 - Palestra “Cidadania, Educação e Sustentabilidade”, com a engenheira agrônoma Giuliana Del Nero Velasco, pesquisadora do IPT/SP
10h10 - Intervalo
10h20 - Debate
11h20 - Palestra “Programa de arborização urbana: um exercício decidadania e sustentabilidade socioambiental: educação ambiental”, com bióloga Ketleen Grala Unipampa – Bagé/RS
11h40 - Solenidade de encerramento
12h30 - Almoço
Encerramento com visitas técnicas
14h - Check in para os ônibus
14h10 - Saida dos ônibus para visita técnica
17h - Fim das atividades

Com informações da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura
10º Fórum Gaúcho de Arborização

Bagé vai sediar Fórum Gaúcho de Arborização Urbana em 2018


Representantes apresentaram projeto em João Pessoa
Representantes apresentaram projeto em João Pessoa
Crédito: Divulgação/FS
Criado em 2015, o Programa de Arborização Urbana promove uma série de ações, voltadas à sustentabilidade ambiental de Bagé. Atividades como um projeto de educação ambiental nas escolas, a implantação de QR Code nas árvores da praça das Carretas e o inventário arbóreo em praças e ruas da cidade são alguns exemplos de iniciativas desenvolvidas pelo grupo, coordenado por Norton Sampaio. E a repercussão da iniciativa fez com que a Rainha da Fronteira fosse oficializada como a sede do próximo Fórum Gaúcho de Arborização Urbana, em setembro de 2018. A data específica do encontro ainda deve ser definida pela organização.
De acordo com Sampaio, a escolha da cidade como palco do evento se deve pelo fato do Programa de Arborização Urbana ter sido apresentado em dois eventos. O primeiro foi o Fórum Gaúcho, em Charqueadas, realizado em setembro. E o segundo foi o 4º Encontro Nordestino de Arborização Urbana (Enau), entre 15 e 18 de outubro, em João Pessoa (Paraíba). O trabalho fez parte de um painel, no dia 17, que tinha como um dos temas a sustentabilidade ambiental dos municípios brasileiros.
Sampaio relata que o convite para divulgar, na Paraíba, a iniciativa desenvolvida em Bagé e em Dom Pedrito partiu de um dos diretores da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Anderson Fontes, no Fórum Gaúcho. “A apresentação teve três tópicos: inventário arbóreo; a implantação da tecnologia QR Code e o projeto de Educação Ambiental. O que mais chamou atenção foi que a nossa iniciativa partiu da sociedade civil, que fomentou ações por parte do poder público. Em outros locais, o processo é ao contrário. E sediar o Fórum Gaúcho será uma grande honra para nós, que lutamos há tempo pelas nossas árvores”, enfatiza.

domingo, 19 de agosto de 2018

ORA PRO NOBIS DOURADA

 

Encontrei em Porto Alegre. Parece ser ora pro nobis. Pode ser a variedade descrita abaixo.

 

ORA PRO NOBIS DOURADA

( Pereskia aculeata ) - RNC 24571


Variação da tradicional Ora-pro-nobis que apresenta belíssima folhagem dourada, muito ornamental. Planta trepadeira de rápido crescimento e frutificação. Produz frutos de sabor acidulado que são consumidos in-natura, sucos e xaropes.

Planta muito ornamental, possui folhas de coloração verde viva, e sua florada apesar de muito rápida, é belíssima, atraindo abelhas e borboletas.

Suas folhas e flores são comestíveis, sendo ricas em vitaminas e nutrientes. São consumidas refogadas, em saladas, junto a omeletes e tortas, entre muitos usos culinários. Devido ao grande beneficio nutricional de ser consumida, é conhecida popularmente como carne dos pobres. Também é uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC).

Ótima para ser plantada junto a cercas, muros, alambrados, pérgolas ou até mesmo como arbusto. Planta com grande quantidade de espinhos, sendo uma ótima opção de cerca-viva de divisas, pois é uma planta defensiva, sendo quase impossível transpô-la.

Planta de poucos cuidados, deve ser plantada a pleno sol ou meia sombra. Aceita a maioria dos solos, inclusive os mais pobres.

Mudas desta espécie são comercializadas pela Ciprest. www.ciprest.com.br

Veja mais fotos abaixo:


Detalhe da folhagem

Pérgola com Ora-pro-nobis Dourada



sábado, 18 de agosto de 2018

Como usar o chorume na adubação das plantas

fonte: jardinet

Chorume, adubo líquido para as plantas

Lembra do artigo sobre a compostagem em garrafas pet que postei aqui no blog? Se você ainda não viu vale a pena conferir clicando aqui!

Aquele composto vai produzir um líquido, o chorume, que é super nutritivo e pode ser usado para adubar as nossas plantas. A qualidade e a quantidade de nutrientes contidos no chorume vão estar diretamente ligados aos tipos de resíduos utilizados no processo. Quanto maior a variedade de resíduos, mais nutritivo será o chorume produzido.
Composteira em garrafa pet e chorume diluído

As quantidades para a diluição
O chorume pode ser diluído numa proporção de 1:5 na água das regas. Então se você tem 100 ml de chorume por exemplo vai diluir em 500 ml de água.
O fertilizante também pode ser utilizado com adubo foliar, nesse caso é bom usá-lo ainda mais diluído, na proporção de 1:10. Nesse caso, aplique com cautela em espécies que são susceptíveis ao ataque fungos. 

Com qual frequência podemos utilizar

Nas regas, a adição pode ser semanal ou de 15 em 15 dias. Já no caso da adubação foliar use uma vez por mês e aumente gradativamente observando a reação de cada planta. Se o cultivo for em regiões onde a umidade do ar é mais elevada a cautela também deverá ser maior, tudo para evitar a proliferação de fungos nas folhas.

VEJA COMO FAZER PODA RADICAL NA GOIABEIRA EM ITARIRI – SP SP 1142a

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Dois produtores viram na terra um novo tipo de investimento: minhocário





Uma das coisas que não pode faltar pro bom pescador, é a isca, mas como será que elas são produzidas? Você vai conhecer dois criadores que viram na terra um novo tipo de investimento: minhocário. Por conta do baixo custo, muitas pessoas se interessaram pela minhocultura que, além de servir de atrativo para o pescado, é usada como fonte de carne barata para a alimentação de pequenos animais e também na produção de humus.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Plantei uma muda de CAFERANA no sítio. Conheces??

Fonte: Site Viveiro Ciprest
Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca )

CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA

( Bunchosia armeniaca ) - RNC 29607


Também conhecida como Fruta Manteiga de Amendoim, a Cereja Silvestre ou Caferana é uma arvoreta frutífera nativa da América do Sul andina que produz lindos frutos de coloração laranja avermelhada, possui polpa cremosa de coloração vermelha de sabor doce.

Seus frutos podem ser consumidos in-natura, porém é aconselhável colher estes quando ainda estão de coloração laranja, e uns 3 dias depois, quando adquirirem coloração vermelha, é o ponto ideal para consumo. Também podem ser utilizados para doces, geleias, molhos entre muitas outras receitas. É considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC).

Arvoreta de pequeno porte, não passa de 4 metros de altura. É uma ótima opção para cultivo em pomares, pequenos quintais ou até mesmo para arborização urbana. Também pode ser cultivada em vasos grandes.

Planta erroneamente vendida como guaraná de árvore. De fácil cultivo, deve ser plantada a pleno sol ou meia sombra. Gosta de solos férteis e úmidos, porém com boa drenagem. Começa a frutificar em 2 a 3 anos após o plantio da muda.

Mudas desta espécie são comercializadas pela Ciprest. www.ciprest.com.br

Veja mais fotos abaixo:


Detalhe dos frutos

Detalhe de penca de frutos

Detalhe de arvoreta carregada de frutos

Galho de arvoreta carregada de frutos

Detalhe de uma Cereja Silvestre utilizada na arborização urbana e frutificando em grande quantidade

Veja mais sobre a Cereja Silvestre e seus usos culinários no Blog Come-se da nossa amiga Neide Rigo, clique aqui

RS Biodiversidade - Sistemas agroflorestais na região central do Estado ...

Agricultores de onze municípios da Quarta Colônia, na região central do Estado, experimentam os sistemas agroflorestais como forma de conservação ambiental. Com a assistência técnica da Emater-Ascar, agricultores são ajudados a fazer a melhor utilização do solo, o reflorestamento de espécies nativas e ao mesmo tempo aproveitamento da mesma área com culturas que melhoram a renda.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Minha hortinha de pé quadrado

Uma horta pode ser grande ou pequena, mas as condições indispensáveis para o sucesso no cultivo de hortaliças são:
  1. Receber diariamente a luz do sol, por período superior a duas horas. (SOL)
  2. Serem irrigadas, quando necessário. (ÁGUA)
  3. Receberem nutrientes. (ADUBO)
Tendo estes três elementos, estaremos no caminho certo.
Bom dia.
alexandre panerai
eng. Agrônomo



Minha hortinha de pé quadrado

Além de produzir verduras em grande escala, sempre me interessei pela produção em pequena escala - na cidade, no fundo do quintal e até em prédios. Escrevi artigos a respeito, entre outros: “Uma micro-horta orgânica”. Depois, minha esposa Tini sugeriu fazer uma para que eu mesmo ganhasse experiência e provasse a viabilidade e o retorno de produzir assim.


Comecei a estudar mais o assunto e descobri que um americano Mel Bartholomew popularizou o “square foot garden”, ou seja, a horta de 1 pé quadrado. Compramos tábuas e caibros e fizemos uma caixa de 1.20 x 1.21 m, o que dá praticamente 1.5 metros quadrados, com 30 cm de profundidade. O fundo foi feito de tabuas. Para o conforto, fiz com quatro pés para ficar na altura de uma mesa. A caixa pode ser feita sem fundo, se for colocada no chão. Dividimos a caixa em 16 pedaços de 30 x 30 cm – marcados com barbante - colocamos uma mistura de terra com substrato vegetal 50% x 50%, e mais 20 kg de húmus de minhoca. Localizamos a caixa na direção norte – sul.

No dia primeiro de junho, colocamos 13 mudas compradas prontas e semeei um pé quadrado com cenouras, um com rabanetes e um de beterrabas. As mudas grandes como tomate e vagem, que precisam ser amarradas, ficaram no lado sul, as plantas menores na frente, com isso todas as plantas recebem sol, o que é muito importante, especialmente no inverno. No verão pode-se colocar sombrite a 30%. Semeei mais 80 sementes entre as plantas para aproveitar o espaço, pois o rabanete cresce rápido e pode ser colhido em 30 dias sem atrapalhar as mudas.

Hoje, 19 de agosto, ou seja, 80 dias de crescimento, colhi 75 rabanetes com 1.6 kg de folhas, que foram usados no suco verde, 12 beterrabas pequenas com bastantes folhas, que também entraram no suco, 320 g de rúcula, 3 alfaces, 1 chicória de 400 g, 1 acelga de 1 kg e 15 folhas de couve. Os 4 pés de tomate estão com 90 frutos chegando no próximo mês, e também 1 repolho, 1 couve-flor e 1 brócolis. Quatro lugares ficaram vazios depois da colheita então plantei mudas de chicória e brócolis ramosos. A quantidade de água que precisa no começo é pouca, mas depois de as plantas ficarem grandes, chega a ser de 6 a 10 litros por dia.

A hortinha fica quase encostada na minha casa e passo três vezes por dia para admirá-la e cuidar. Ela está me dando muito prazer!

Joop Stoltenborg
fonte:http://www.aboaterra.com.br/artigos/?id=685

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Biofertilizante, feito através de uma fermentação biológica!



No Conversa Franca do Dia Dia Rural desta quinta-feira (28), a apresentadora Renata Afonso recebeu o engenheiro agrônomo Roberto Berwanger, para falar sobre biofertilizante, feito através de uma fermentação biológica, onde se utiliza o melaço de cana como base e bactérias especificas. 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Biofertilizante líquido é testado em Luanda - Angola..

Centro de Ecologia Tropical cria biofertilizante líquido

Luanda - Técnicos do Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática (CETAC), sediado no Huambo, testaram com sucesso um biofertilizante líquido, composto de resíduos vegetais reaproveitados, que acrescenta valor nutritivo aos solos da região central do país.


Joaquim Laureano, director do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas
O facto foi revelado hoje (quarta-feira) pelo director do CETAC, Joaquim Laureano, referindo que o produto, em estudo desde 2016, irá facilitar produção de fertilizantes mais baratos, bem como diminuir o impacto negativo ao solo.
O director informou que para a criação do produto foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e dejectos de gado para se encontrar um composto com valor nutritivo, de acordo com solos locais.
De acordo com ele, foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e folhas, assim como dejectos de gado, num processo de decomposição para se obter um composto com valores ricos em fósforos e azoto, que vão de encontro aos solos locais.
Segundo o director, a gestão sustentável das terras passa por vários factores, sendo que muitos fertilizantes importados são caros e prejudiciais aos solos, matando plantas e outras espécies vegetativas.
A fonte salientou que  características físicas e bioquímicas dos fertilizantes nacionais, além da diminuição da importação do adubo químico, contribuem na melhoria dos solos da região, na sua maioria bastante argilosos.
Ainda neste domínio, disse que a instituição vai continuar a realizar trabalhos de catalogação dos solos em toda a província.
Os resultados deste e outros fertilizantes estudados no Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática foram apresentados na última feira de Tecnologias Ambientais, em Luanda.

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...