quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Batata Yacon, uma Batata "Leve". Conheça suas propriedades!



Não muito conhecida aqui no Brasil a Batata Yacon é semelhante a batata doce em aparência, possui gosto doce e polpa crocante, sendo bastante consumida na forma in natura. A raiz apresenta elevado teor de água, possui reduzido valor energético e, diferentemente da maioria das espécies tuberosas que estocam energia na forma de amido, a yacon tem como principal carboidrato de reserva os frutooligossacarídeos (FOS), os quais têm sido motivo de destaque por exercerem atividade bifidogênica, ou seja: são capazes de desencadear alteração no trânsito intestinal com efeito na redução de metabólicos tóxicos; prevenção da diarréia ou da obstipação intestinal por alteração da microflora colônica; prevenção de câncer (experimentalmente); redução do colesterol plasmático e da hipertrigliceridemia; controle da pressão arterial; produção de nutrientes e melhora da biodisponibilidade de minerais; diminuição do ph luminal e inibição da proliferação de microorganismos patógenos.


Seu uso foi negligenciado por muitos anos, pois por ser um alimento de baixo valor calórico não fornecia energia suficiente para o trabalho árduo realizado nas frias regiões Andinas, de onde ele é originário. Mas seu baixo valor calórico e propriedades o tornam interessante para pessoas que queiram se manter saudáveis aqui no Brasil.

Apesar da forma mais com de se consumir yacon ser a in natura, muitos produtos como xarope , suco, chips (yacon cortado em lâminas e desidratado) e chá (das folhas) têm sido desenvolvidos a fim de aproveitar as potencialidades desse alimento.

Composição:

Potássio
O mineral mais abundante é o potássio, que existe em quantidades significativas e representa, em média, 230mg 100g de matéria fresca comestível
Ação: Melhora elasticidade dos vasos e conseqüentemente o controle da pressão arterial. Previne o surgimento e diminui os sintomas de cãibras.

Flavonóides
Em comparação a outras raízes e tubérculos, as raízes do yacon possuem elevada quantidade de compostos fenólicos, cerca de 200mg por 100g do alimento.
Ação: Antioxidante, previne envelhecimento, desenvolvimento de cânceres, doenças do coração. Antiinflamatório, previne doenças como artrite, síndrome do túnel de carpo, obesidade e celulite.

Onde encontrar:

Como comentei anteriormente, sua comercialização não é muito abrangente. Os locais mais fáceis de encontrá-la são lojas de produtos orientais, embora, ultimamente tenho encontrado com mais freqüência em alguns super-mercados conhecidos, no setor de orgânicos. E o melhor é que seu valor é acessível.

Como consumir:

O seu consumo cru é o mais indicado, tanto em relação ao sabor, quanto em relação à suas propriedades.
Pode ser utilizada em sucos, ralada em saladas, como um lanche da tarde, ou até em forma de chá.
Ela pode ser consumida diariamente. Só fica aquela famosa dica: não exagere, apesar de ser SUPER benéfica, tudo que é em exagero não faz bem.


Fonte: SANTANA, I.; CARDOSO, M.H. Raiz tuberosa de Yacon (Smallanthus sonchifolius): potencialidade de cultivo, aspectos tecnológicos e nutricionais. Ciência Rural, v.38, n.3. p.898-905, 2008.

http://nutricaoolistica.blogspot.com.br/

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicos



por Flávia Villela, da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O terreno de pouco mais de 30 metros quadrados é um oásis verde na imensidão de concreto e tijolos da Rocinha, uma das maiores favelas da América Latina, na zona sul do Rio de Janeiro. O pequeno canteiro é o primeiro de muitos que o projeto Rocinha Mais Verde/Green My Favela, criado há cerca de cinco meses, pretende implantar nos terrenos abandonados e depósitos de lixo da comunidade. A finalidade é fazer com que as crianças cultivem alimentos orgânicos, além de criar mais espaços verdes no morro.
Felipe Silva, de 8 anos, e o irmão Flávio Silva, de 11 anos, foram os primeiros a chegar para o transplante das mudas. Ajudaram a arar a terra, catar as pedras e se divertiram com as minhocas encontradas. “Não precisa ter medo, pode pegar, ela não faz nada”, disse Flávio para uma colega ao lado, com a minhoca entre os dedos. Gelson Souza, 11 anos, disse não gostar de mexer com terra, mas dava apoio ao irmão Gerson Souza, 8 anos, que animado fazia os buracos para receber as mudas de couve.
Capa 5 Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicosA risonha Stefany Pereira, 10 anos, entrou tímida pelo portão do pequeno canteiro. Inicialmente, não quis participar do plantio, mas minutos depois já estava com as mãos sujas de terra, contando até dez em inglês e pedindo para que a fotografasse.
“Cerca de 95% das favelas são uma Amazônia de concreto. Queremos ocupar os terrenos vazios, limpá-los e criar jardins orgânicos”, explicou um dos idealizadores e coordenador do projeto, Tio Lino, como é conhecido na Rocinha, onde mora há mais de 60 anos. “Nossa meta é que as crianças aprendam a plantar e consumir seu próprio alimento brincando. Também queremos desenvolver pequenas hortas em parceria com as creches da comunidade para as crianças se alimentarem melhor, sem agrotóxico.”
As atividades ocorrem duas vezes por semana no terreno ao lado da Creche Alegria da Criançada, na localidade do Valão. Além do cultivo da terra e plantio, há dias para a observação de sementes com o uso de microscópio, desenhos das frutas e vegetais cultivados no terreno, entre outras atividades. “No jardim, as atividades também servem de lazer e as mães sabem que as crianças estão seguras dentro da comunidade”, explicou Lino.
Para a artista plástica Lea Rekow, que idealizou com Tio Lino a criação do canteiro, é fundamental que a comunidade sinta o espaço como dela e assuma integralmente a responsabilidade de mantê-lo. “Em todos os projetos que desenvolvi nos últimos dez anos, em outros países, sempre tive a convicção de que deveriam ser feitos para a comunidade e pela comunidade. Para mim é fundamental empoderar as pessoas do local nesse processo de plantio e cuidado dos jardins de forma autônoma,” destacou a australiana, moradora da cidade há cerca de 3 anos.
Lea contou ter conhecido projetos bons e interessantes feitos por estrangeiros que não tiveram êxito pela falta de comprometimento e interesse da comunidade. “Não significa que, como estrangeira, devo abandonar o projeto depois de implementá-lo. Posso continuar colaborando, alimentando o site, por exemplo, procurando financiamento, mas as decisões e o manejo precisam ser transferidos para quem vai usufruir do projeto.”
Capa 5b Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicosO projeto foi recém-selecionado pelos organizadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para ser visitado durante o encontro, programado para junho, na capital fluminense. Por causa dessa seleção, o projeto receberá R$ 8 mil que serão usados para comprar mais adubo, sementes e fazer oficinas sobre plantio orgânico e permacultura (sustentabilidade dos assentamentos humanos).
A comunidade da Rocinha tem 100 mil habitantes e foi ocupada por policiais, após décadas de domínio do tráfico armado. A previsão do governo do Rio é implementar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade ainda neste ano.
Tio Lino desenvolve trabalhos com as crianças da Rocinha há mais de 20 anos e mantém a Escolinha Rocinha Mundo da Arte com ajuda de doações. Para ele, mais importante do que implantar unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas é investir na educação e no saneamento básico, além de criar áreas de lazer adequadas para os jovens e as crianças. “Consegui tirar 47 jovens do tráfico ocupando-os com arte. Só com arte. Essas crianças precisam de cuidado, atenção e ocupação,” destacou o artesão.
* Edição: Talita Cavalcante
** Publicado originalmente no site da Agência Brasil.
(Agência Brasil)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O amendoim forrageiro continua crescendo no sítio



amendoim forrageiro
amendoim queimado pela geada de junho
O amendoim forrageiro continua crescendo no sítio, em montenegro e agora já podemos coletar mudas em vários locais.Interessante observar que em locais sombreados o seu desenvolvimento é tão grande como em locais a pleno sol.  O amendoim forrageiro  já  se recuperou da geada de 7 junho , quando a temperatura chegou a 3º abaixo de zero.





nódulos nas raízes de soja


Coletando as mudas obeservei a quantidade de nódulos nas raízes, demostrando a fixação biológica de nitrogênio.Mesmo em locais arenosos, como a beira do curso dagua que corta o sítio, o amendoim cresce e atenua o problema da erosão. 

Estamos repondo pouco a pouco a mata ciliar com arbustos e árvores frutíferas nativas ou exóticas, já notamos a enorme quantidade de pássaros que retornaram a região.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Fossas Sépticas Econômicas

Produção AbraVideo
www.abravideo.org.br

Finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2011. Categoria TS na Construção de Políticas Públicas para Erradicação da Pobreza.

O conhecido sistema de tratamento de esgotos por fossa-filtro ganhou modernidade e praticidade, com o uso de tambores de plástico, sendo a solução ideal para residências, sítios, canteiros de obras, bem como em locais de difícil instalação de redes coletoras de esgoto, devido a aspectos como a topografia.

Prefeitura Municipal de Caratinga
Caratinga (MG)

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Engenheiro Agrônomo: Agro sustentável




No dia 12 de outubro comemora-se o DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO. Foi neste dia, em 1.933, que o presidente Getúlio Vargas regulamentou a profissão de Engenheiro Agrônomo no Brasil. Trata-se de uma das profissões mais ecléticas e importantes para o Brasil e para o mundo. O agro é responsável pela produção, processamento e distribuição de alimentos saudáveis, energia limpa e renovável e fibras, além de cuidar do meio ambiente, da paisagem e dos recursos naturais, essenciais para a produção agropecuária sustentável. Dentre os profissionais que atuam no agro, nas ciências agrárias, o Engenheiro Agrônomo tem uma grande responsabilidade.

É o profissional que tem atribuições para atuar no "antes da porteira" (insumos, máquinas e equipamentos, planejamento, crédito e seguro rural), "dentro da porteira" (produção de animais e vegetais) e "depois da porteira" (processamento, armazenamento, transporte e comercialização de produtos agropecuários).  
Trata-se do profissional que apresenta competência para planejar, coordenar, fiscalizar e executar atividades no agro, nas áreas de produção, ensino, pesquisa, extensão e fiscalização. Pode liderar equipes constituídas por diversos profissionais de nível técnico e tecnológico. Estima-se que existam mais de 100.000 Engenheiros Agrônomos atuando no Brasil. E que são necessários cerca de 150.000 para atender, adequadamente, as necessidades do setor.

No Brasil existem cerca de 5.000.000 de propriedades rurais e cerca de 25.000.000 de produtores rurais. O agro é responsável por mais de 25% do PIB do Brasil e de mais de 30 % dos empregos e das exportações. É o setor responsável pela balança comercial positiva do país. É mais barato criar empregos no agro que nos demais setores da economia. O Brasil apresenta vantagem competitiva, em relação aos outros países do mundo, no agro. Temos terras agricultáveis de boa qualidade, clima favorável e a maior reserva de água doce do mundo. Temos tecnologia agrícola tropical de qualidade, produzida em nossas universidades e institutos de pesquisa. A produtividade de grãos, no Brasil, dobrou nos últimos 20 anos. Os produtores agrícolas são tecnificados e competentes para incorporarem novas tecnologias. O Brasil é visto pelos órgãos internacionais (FAO, OCDE) como o celeiro do mundo, a "grande fazenda". Estima-se que, até 2050, o mundo vai necessitar de 70% a mais de alimentos. O Brasil deve ser o responsável por 40% deste aumento na produção mundial. A agroenergia (etanol, biodiesel, biomassa) vai ocupar, cada vez, maior espaço na matriz energética mundial. Podemos aumentar muito as nossas florestas plantadas. Tudo isto sem necessitar desmatar novas áreas. É um grande desafio e uma grande oportunidade.

Para assumirmos este papel de protagonistas precisamos formar profissionais cada vez mais qualificados. O Engenheiro Agrônomo demandado tem que apresentar sólida formação básica e profissional, incluindo aspectos ambientais e sociais. Deve apresentar características pessoais exigidas pela sociedade (ética, liderança, capacidade de trabalhar em equipe), domínio de idiomas e informática, capacidade de gestão e de comunicação. Há necessidade que as Escolas tenham qualidade e formem profissionais competentes. É necessário que atendam todas as áreas de conhecimentos e conteúdos necessários para a formação apropriada. Atualmente são cerca de 230 Instituições de Ensino de Engenharia Agronômica no Brasil. Em 2010 foram oferecidas mais de 17.000 vagas e tínhamos mais de 50.000 estudantes matriculados. Ainda em 2.010 ingressaram nas Escolas de Engenharia Agronômica mais de 14.000 novos estudantes e formaram-se quase 6.800  Engenheiros Agrônomos.

São estes Profissionais que podem fazer a diferença. Assumindo a responsabilidade técnica de atividades relevantes para o Brasil. Produzindo cada vez mais, respeitando o homem e o ambiente, Os Engenheiros Agrônomos podem atuar nas áreas de produção de vegetais, produção de animais, processamento de produtos agropecuários, biotecnologia, engenharia a de biossistemas, economia, administração e sociologia rural e recursos naturais /manejo ambiental. Podem atuar em empresas privadas e instituições públicas, nas áreas de produção, consultoria/assessoria, transferência de tecnologia, pesquisa, ensino, fiscalização etc. Existe um mercado de trabalho bastante aquecido e um futuro promissor. A  Engenharia Agronômica é a profissão "do hoje", do Brasil que tem vocação para o agro.

Sobre o CCAS

Conselho Científico para Agricultura Sustentável- CCAS é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011,com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados a sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto.

O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico.

Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas.

A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa sejam colocados a disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça.

José Otavio Menten, presidente do CCAS - Conselho Científico para Agricultura Sustentável

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ventos causam queda de árvore no trabalho

Os ventos estão intensos na tarde de hoje em Porto Alegre, causaram a queda de uma árvore no meu atual trabalho. 

Inúmeras vezes solicitamos a secretaria do meio Ambiente de Porto Alegre, para avaliar estas árvores cinquentenárias, olharam e podaram uns galhinhos. Ainda bem que não teve nenhuma vítima.








Rio Grande do Sul tem rajadas de vento de mais de 100km/h.

Estado já sente os efeitos de ciclone extratropical

Rajadas podem chegar a 70 Km/h em alguns pontos de Porto Alegre<br /><b>Crédito: </b> Pedro Revillion / CP
Rajadas podem chegar a 70 Km/h em alguns pontos de Porto Alegre
Crédito: Pedro Revillion / CP
Moradores do Rio Grande do Sul começaram a sentir nesta terça-feira os efeitos do ciclone extratropical vindo do Prata, conforme alertou ontem a MetSul Meteorologia. Em Rio Grande, no Sul do Estado, as rajadas chegaram a 114 km/h na 4ª secção da barra. Às 13h registrou-se 88 km/h em Canguçu e 80,6 km/h no Chuí, também no Sul, 77,4 km/h em Caçapava do Sul, no Sudoeste, e em Mostardas, no Litoral Norte. A previsão é de que as rajadas se intensifiquem da tarde para a noite e a velocidade dos ventos pode chegar a 70 km/h na Capital.

A barra de Rio Grande foi fechada por volta das 11h30min desta terça-feira em razão dos fortes ventos. Assim, a entrada e saída de navios está suspensa por tempo indeterminado.

Antes, um navio que estava ancorado próximo aos cais de São José do Norte foi arrastado pelo vendaval e colidiu na estrutura do local. Dois rebocadores foram utilizados para desencalhar a embarcação e colocá-la na área de atracação.

A balsa que realiza a travessia de veículos de Rio Grande a São José do Norte fez apenas uma viagem no começo da manhã. Após, o serviço foi suspenso em razão do risco oferecido pela ventania.

O ciclone castigou hoje o Uruguai, onde os ventos chegaram a 109 km/h em Punta del Este por volta das 11h. De acordo com a MetSul, a ventania será mais intensa naquele país. A ventania foi destaque nos principais jornais uruguaios, como o El País.
fonte: http://mariscoventania.blogspot.com.br/2012/10/rio-grande-do-sul-tem-rajadas-de-vento.html

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Combatendo a erosão na pequena propriedade rural

Início do plantio novembro 2011
Capim elefante Outubro 2012
Utilizar os recursos disponíveis é uma possibilidade de sucesso sem custos adicionais!
Após a saída do último caseiro do sítio, em agosto de 2011, resolvemos colocar em prática uma determinação que tinhamos acertado com este trabalhador. O plantio de mudas do capim elefante nas margens do arroio que corta o sítio, para atenuar o processo erosivo.

Capim elefante Outubro 2012
O capim-elefante (Pennisetum purpureum, Schumach) é, sem dúvida, uma das gramíneas mais importantes e mais difundidas em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo. É originário da África, onde ocorre naturalmente em vários países, desde a Guiné, no oeste, até Angola e Zimbabwe, no sul, e Moçambique e Quênia, no leste africano (BRUNKEN apud TCACENCO; BOTREL, 1997).
Podemos observar pelas fotos que os primeiros resultados positivos já são visualizados. Continuaremos o plantio do capim elefante nas bordas do arroio. Atrás da linha de capim elfante estamos experimentando outra espécie o amendoim forrageiro. O amendoim forrageiro é indicado para cobertura verde nas entrelinhas de pomares, é um adubo verde pois fixa o nitrogênio da atmosfera. Suas raízes com 30 a 40 cm fazem um belo trabalho na contenção da erosão e recuperação de áreas degradadas.

Capim elefante Outubro 2012


Bergamoteira sofrendo uma erosão é muito forte out 2012


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PR: estufa de bambu para hortaliças -- Record News Rural

Produtores de hortaliças, verduras e legumes sabem que uma boa estufa é fundamental para evitar perdas na produção. O problema é o custo. Pensando em resolver essa questão, técnicos do governo paranaense desenvolveram uma tecnologia que usa bambu. Além de bem mais em conta, ela é ecologicamente correta.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Produtos orgânicos são destaque no Dia Mundial da Alimentação


Foto: Ivo Gonçalves/PMPA
Feira de Produtos Orgânicos terá espaço na Emater durante a terça-feira
Feira de Produtos Orgânicos terá espaço na Emater durante a terça-feira.
A Associação dos Produtores da Rede Agroecológica Metropolitana (Rama), entidade apoiada pela Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (Smic), realiza nesta terça-feira, 16, a II Feira de Produtos Orgânicos. Dia 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação, uma data criada pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) com o objetivo de chamar a atenção para o problema da fome no mundo e estimular o combate ao desperdício. Nos últimos anos, produtores rurais e instituições ligadas à produção agrícola têm aproveitado a data para divulgar a segurança alimentar e incentivar o consumo de agroecológicos.

A Smic faz o trabalho de orientação dos agricultores que trabalham com orgânicos, e também regulamenta e fiscaliza essa cadeia, desde a produção até a comercialização. “Nós temos hoje quatro feiras ecológicas em Porto Alegre e cinco pontos de venda desses produtos. Temos mais de 20 produtores com alvará, totalmente regularizados. E estamos avançando mais. Nosso foco é capacitá-los e qualificar as feiras que terão, em breve, regras e padrões, dando segurança alimentar ao consumidor e agregando valor aos produtos da zona rural de Porto Alegre”, diz o secretário da Smic Omar Ferri Júnior.

A Rama reúne cerca de 80 famílias de agricultores que trabalham com produtos ecológicos em Porto Alegre e cidades da Região Metropolitana. Esses produtores estão se organizando para obter a certificação do Ministério da Agricultura para produtos orgânicos.

Para comemorar o Dia Mundial da Alimentação, a Rama promove nesta terça-feira,16, a feira de produtos no estacionamento da Emater (rua Rua Botafogo, 1051, Menino Deus), das 9h às 17h30. Os consumidores poderão adquirir verduras, legumes, frutas, flores, geleias, pastas, cogumelos, ovos, panificados, entre outras novidades, direto dos produtores. A proposta é mostrar o potencial de produção orgânica existente nas áreas rurais de Porto Alegre e Viamão.

/alimentos /feiras
Texto de: Melina Fernandes
Edição de: Paulo Tomás Velho Cardone
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

Fossa Séptica Alternativa - Projeto Rondon 2011

Produção de uma fossa séptica de baixo custo para a cidade de Curionópolis no Pará, trabalho realizado por universitários da Universidade Fumec a partir do Projeto Rondon - Operação Carajás, janeiro 2011.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Produção orgânica de citros na propriedade familiar

Com tecnologias simples e de baixo custo, agricultores do Rio Grande do Sul estão produzindo citros, como laranja, tangerina, lima, limão e bergamota, em um sistema orgânico de produção. No Prosa Rural desta semana, o pesquisador da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), Roberto Pedroso de Oliveira, explica que, além das frutas, é possível produzir subprodutos orgânicos, tais como sucos, geleias, doces, sorvertes, óleos essenciais, ração para alimentação animal, dentre outros. Ele fala também sobre as alternativas de manejo adotadas pelos produtores de citros da região.
“ A partir de um pomar orgânico devidamente certificado, todos os subprodutos da fruta no pomar também serão orgânicos, desde que a mesma regras sejam utilizadas na etapa industrial”, ressalta.
De acordo com Pedroso, nesse sistema de produção alternativo, os fertilizantes sintéticos são substituídos por biocompostos produzidos a partir da compostagem de restos da lavoura, estercos e até de resíduos de agroindústrias. As plantas invasoras dos pomares são tratadas como espontâneas e não como daninhas, sendo manejadas de forma a não causarem danos econômicos e a aumentarem a diversidade biológica dos pomares, sem uso de herbicidas.
Quanto ao manejo das pragas e doenças, são utilizadas práticas culturais de controle biológico e de produtos naturais, na forma de caldas, que inibem a proliferação das pragas, em substituição aos acaricidas, inseticidas e nematicidas de origem sintética. Pedroso explica que, nesse sistema, o custo de produção dos citros é menor em relação à produção convencional, mas a produção por hectare também é menor em função do sistema de cultivo adotado.
Dentre as tecnologias adotadas pelos produtores de citros em um sistema orgânico estão: o preparo mínimo do solo; a produção orgânica de mudas; a elaboração de biocompostos a partir de resíduos dos pomares e de agroindústrias; adubação com biocompostos líquido e sólido, ricos em nutrientes disponíveis para as plantas;  técnicas para manejo das plantas espontâneas; uso de árvores de grande porte em sistema agroflorestal; raleio de frutos e técnicas de poda; controle de pragas e doenças com uso de caldas produzidas na propriedade; cuidados na colheita e beneficiamento de citros nos chamados packing house - unidades de recepção, armazenamento, classificação, encaixotamento e expedição das frutas produzidas pelos pomares próprios e adquiridas de produtores terceirizados.
O presidente da Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí, a Ecocitrus, Fábio Èsswein, é outro convidado do Prosa Rural. Fundada em 1994, em Montenegro, no Vale do Caí, a Ecocitrus foi criada por pequenos agricultores como alternativa à agricultura convencional.
“No ano passado, produzimos cerca de 600 toneladas de laranjas orgânicas e 3 mil toneladas de tangerinas e bergamotas. E de dois anos para cá, nossa produção tem se destinado especialmente à fabricação de sucos orgânicos, apenas uma pequena parte vai para a alimentação escolar, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, o PAA”, destaca.
Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Texto: Maria Clara Guaraldo (MTb 5027/MG)
2012/08/16
Cristiane Betemps (MTb 7418/RS)
Email: Cristiane.betemps@cpact.embrapa.br
Telefone: (53) 3275 - 8113
Embrapa Clima Temperado

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Húmus de minhoca pode ser um grande parceiro do pequeno produtor rural

Divulgação/Itaipu Binacional
Foto: Divulgação/Itaipu Binacional

Adubo caseiro contém hormônios vegetais que fortalecem as plantações.



Húmus de minhoca melhora a porosidade dos terrenos
Uma alternativa simples e barata para pequenas propriedades rurais adubarem o solo é investir em um minhocário campeiro. Com a produção de húmus de minhoca é possível obter um produto de qualidade para fertilizar hortas, pomares, flores e plantas em geral sem o uso de adubos químicos e industrializados.

Húmus é todo material orgânico degradado no solo. Já o húmus de minhoca é a excreção do próprio anelídeo, que come material orgânico e acaba fertilizando a terra. Este tipo de adubo melhora a porosidade dos terrenos, reduz o risco de erosão e acelera o processo de humificação dos demais resíduos de matéria orgânica presentes no solo. Por não ser tão solúvel quanto os fertilizantes industrializados, o húmus não é levado junto com a água da chuva e possui praticamente todos os nutrientes necessários às plantas, mantendo a planta em boas condições ao longo do cultivo.

– O húmus de minhoca possui praticamente todos os nutrientes que tem o adubo mineral, desses comprados em agropecuárias Nele contém nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, cálcio e uma série de micronutrientes. Quando o húmus é produzido a partir de esterco, ele contém também uma serie de hormônios vegetais que fortalecem as plantações – explica o pesquisador da Embrapa, Gustavo Schiedeck.

A produção de adubo de minhoca também proporciona a sustentabilidade na propriedade rural, especialmente na agricultura familiar. Segundo o pesquisador, o húmus pode ser uma prática integradora de outras atividades, pois pode ser feito a partir de excrementos de animais, como vacas, porcos e aves, quanto de restos de colheita, capina, misturados ou não, da própria propriedade. Sem a necessidade de alta mão de obra, construir e manter um minhocário pode ser uma boa saída para pequenas fazendas.

A espécie de minhoca mais utilizada para a formação de um minhocário é a “Vermelha da Califórnia”. Essas são indicadas para a prática porque comem rápido e em grande quantidade (por dia, ingerem uma quantia de alimento que equivale ao seu peso) e reproduzem-se com facilidade (quando duas minhocas acasalam, por serem hermafroditas, ambas saem fecundadas).


– A cada três dias a minhoca coloca um casulo, onde vão nascer até três minhocas. Em 90 dias, elas estarão adultas, prontas para começar a se reproduzir. Em três ou quatro meses, o número de minhocas pode quintuplicar – assegura Gustavo.

Schiedeck também dá algumas dicas sobre como deve ser a construção e o manejo do minhocário. A primeira camada a ser colocada deve ser de minhoca e, por cima dessa, uma outra camada de aproximadamente 15 cm de esterco. Quando o esterco, ou qualquer material orgânico escolhido, tiver sido transformado em humos é hora de pôr uma nova leva de matéria prima. O húmus estará pronto quando estiver em forma granulada e quando perder o cheiro forte de esterco e ganhar um aroma de terra após a chuva.



Aprenda a fazer um minhocário de baixo custo



CANAL RURAL

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Tecnologias para agricultura orgânica estão disponíveis em site » Notícia » Portal do Agronegócio

Tecnologias para agricultura orgânica estão disponíveis em site » Notícia » Portal do Agronegócio

As pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Hortaliças na área de agricultura orgânica e agroecologia, ao longo de dez anos, estão compiladas e disponibilizadas em um site de maneira que todos os resultados possam ajudar extensionistas e agricultores na produção orgânica.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O modelo da Agricultura Natural em solos arenosos.

 por Adriana Otutumi
 Vista geral da área com os canteiros em produção – Marracuene, Moçambique
A Agricultura Natural em solo arenoso é viável. Uma vez que existem muitos solos desta natureza em todo continente africano, a agricultura neste tipo de solo tornou-se um grande desafio, pelo fato de muitas pessoas não acreditarem no potencial deste solo, classificado como Areia Quartzosa, passando a defini-lo como terra improdutiva.
Cientificamente este tipo de solo apresenta baixa capacidade produtiva, pouca retenção de água e uma pobreza natural em nutrientes para as plantas. Por serem muito arenosos, com baixa capacidade de agregação de partículas, condicionada pelos baixos teores de argila e de matéria orgânica, esses solos são muito suscetíveis à erosão e lixiviação dos nutrientes. Ao mesmo tempo, estes solos apresentam a vantagem de apresentar uma alta permeabilidade o qual facilita o trabalho de manejo do solo.
Aproveitamos este potencial do solo e aprofundamos na sua aptidão agrícola, buscando estudar quais as culturas melhor se adaptavam a ele. Assim, iniciamos a implantação de um modelo de Agricultura Natural em Moçambique, buscando aproveitar o máximo do potencial existente neste solo, através de um manejo onde a biodiversidade de culturas, a proteção do solo e o manejo da matéria orgânica fossem levados em consideração para o sucesso da produção agrícola.
O manejo do solo é feito através da incorporação de muita matéria orgânica, composta por restos de folhas, restos de culturas e podas de árvores durante o preparo do solo e na adubação de manutenção das culturas. Outra prática importante, é manter o solo sempre com uma cobertura morta, de forma a permitir a manutenção da umidade do solo, favorecer a economia de água e garantir sua proteção contra os raios solares intensos.
Introdução de adubação verde em alguns canteiros para permitir um equilíbrio do ambiente
Dentre as hortícolas, fazer um consórcio das mesmas, ou seja, plantar mais de uma cultura em um mesmo canteiro, de forma que as mesmas possam se beneficiar mutuamente é uma boa opção. Veja a experiência abaixo:
Consórcio de alface x rúcula e consórico de diversas variedades de alface no solo arenoso
Vale ressaltar, que existem culturas que não se desenvolvem bem quando são plantadas juntas, então é necessário fazer um estudo prévio das culturas que podem ser consorciadas.
Constatamos também o potencial para a produção de alface, amendoim, batata-doce, beterraba, caju, cebola, cenoura, coco, couve, mandioca, milho, entre outras. Verificadas a melhor época de produção de cada cultura, devemos favorecer a biodiversidade de culturas na produção, introduzindo espécies frutíferas, florestais e hortícolas.
FONTE:
http://www.africarte.org/Cases_Ler.aspx?id=2

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O outro lado da Azolla - The other side of Azolla

      Azolla tem uma enorme importância na sustentabilidade da agricultura.




 DAL LAGO AMBIENTE
PROF. M.A. KHAN
Menor Default Larger

A explosão populacional repentina de uma planta aquática previamente desconhecido exóticas invasoras, Azolla, em águas temperadas, particularmente Dal Lago da Caxemira é um desenvolvimento muito recente ambiental. Gerando uma série de debates em vários círculos sobre a sua ocorrência, a ampla cobertura da flor Azolla na mídia impressa local, mas é natural. No entanto, ela está ganhando atenção ritual público durante o verão-outono correspondente à sua condição plena floração, mas esquecida durante o longo período de tempo Caxemira fria só para fazer manchetes novamente no verão seguinte! A planta aquática é condenado por seu caráter ofensivo. No entanto, o aspecto positivo de Azolla é negligenciado porque muito pouco é levado em domínio público sobre seus inúmeros atributos ambientais de outra forma. Nossa tentativa é focar o potencial de utilização múltipla da planta aquática invasora.
 
     A crescente preocupação ambiental, ea necessidade de sua conservação exige a aplicação de recursos renováveis ​​sustentáveis ​​e a utilização de Azolla tem um futuro promissor. A erva tem sido explorado em outros lugares para muitos de sua agricultura / qualidades ambientais. Natureza abençoou esta água-samambaia com diazotróficos simbionte que é usado como biofertilizante nitrogênio em campos de arroz. Como tal, a utilização potencial de amplo espectro de ervas daninhas a água, é bem reconhecido como biofertilizante na agricultura sustentável, na cultura do arroz. Sua aplicação ambiental inclui papel na fitorremediação, e controle de ervas daninhas e mosquitos. Além disso, sua importância como suplemento nutricional em pecuária, aquicultura, e em tecnologias de energia são bem reconhecidos notáveis ​​facetas aplicadas da erva aquática.

     Não há como negar o fato de que a ecologia de ecossistemas de água Caxemira está mudando rapidamente devido a uma miríade de fatores ambientais, principalmente antrópicas na natureza. De tarde, arquitetura vegetação macrofíticos começou a mudar, e geralmente considerada uma planta daninha aquática tropical, Eichornia sp. feito incursões em águas Caxemira. Mais recentemente, outro de plantas aquáticas, estranho e exótico pteridófitas água samambaia (Azolla sp) desconhecido, até agora, foi encontrada crescendo exuberantemente formação flor grande (esteiras) ao longo de vastas extensões de corpos d'água, incluindo Dal Lago. Como esperado, o fenômeno desencadeou um debate considerável na mídia local destacando os efeitos ambientais adversos da erva em ecologia aquática da Caxemira. No entanto, é pertinente mencionar que a água tem-samambaia multifacetadas qualidades positivas que vão de seu papel na melhoria do ambiente (através de fitorremediação) para fixação simbiótica de nitrogênio biológico benéfico para a agricultura a produtividade das culturas. A associação simbiótica de Azolla-Anabaena é de grande importância para o efeito devido a sua alta capacidade de fixação de taxa de nitrogênio. Apropriadamente denominada «mina de ouro verde", esta associação simbiótica continua a atrair a atenção dos trabalhadores de diversas pesquisas em casa e no exterior. Azolla é considerado um candidato promissor para a sua ampla aplicabilidade no cultivo de arroz, adubação verde, biofertilizantes, piscicultura, ração para aves, a produção de biogás e de alta energia (hidrogênio) de combustível, melhoria do ambiente (através de ervas daninhas fitorremediação, e controle de mosquito).
 
     Azolla é água doce, onipresente feto flutuante e ocorre em regiões tropicais, subtropicais e temperada-quente em todo o mundo. As espécies mais comuns de Azolla que ocorrem na Índia, A. pinnata, multiplica vegetativamente formando tapete verde sobre as águas, que muitas vezes torna-se avermelhada, devido ao acúmulo de pigmentos antocianinas. Há seis espécies documentados de Azolla caroliniana (A, A. nilotica, A. filiculoides, A. mexicana e A. pinnata). Entre estes, A. pinnata é a espécie mais comum encontrada na Índia. Ocorrência de Azolla sp na Caxemira águas do Himalaia vale é muito recente e não há registros anteriores estão disponíveis de sua presença aqui.

     Azolla tem uma enorme importância na sustentabilidade da agricultura. É um fato bem sabido que mais de metade da população mundial está dependente de arroz, que é uma fonte de 20% da energia global, por humano capita e 15% de proteína por habitante. Azola abriga o cyanobiont N2 fixação simbiótica (Anabaena azollae). A erva daninha com a sua Anabaena endossimbiótica fornece uma excelente e notável fenômeno fisiológico. Pesquisas realizadas na International Rice Research Institute (IRRI), nas Filipinas, mostram que Azolla-Anabaena fixa nitrogênio em taxas mais elevadas do que as leguminosas; 1100 kg de N por ano para Azolla-Anabaena contra 400 kg N por ano para as leguminosas. Na Índia, vários testes de campo realizados em cianobactérias em campos de arroz mostram que 1/3 do fertilizante nitrogenado recomendada pode ser conservada sem afetar a produtividade das culturas. É animador ver que em um estudo recente conduzido sob a égide de uma universidade distante (Pondicherry Univ.), Najar e Khan (2010) relatou a vermicompostagem de espécies invasoras Azolla pinnata com Eisenia fetida. O estudo indica que a vermicompostagem pode ser tecnologia eficaz para converter a ameaça de água-samambaia em produto de valor agregado como vermicomposto, que sendo rico em nutrientes podem ser utilizados na produtividade agrícola. Talvez, universidades agrícolas aqui precisa ter um taco de tal estudo, e explorar possibilidade de sua utilização.

        Além de aumentar a produção agrícola, Azolla tem sido explorado por inúmeros outros fins. Por exemplo, mostra utilidade biorremediação notável através da sua capacidade de concentração de metais pesados ​​e de nutrientes directamente a partir de poluentes ou de água de esgoto. A erva daninha com hiper-acumulação de capacidade é conhecida por ser uma opção ecologicamente correta para restaurar poluídas recursos aquáticos. Seu potencial de fitorremediação tem sido documentada por vários trabalhadores. Cultura mista de água-fern e lentilha (proporção de 1:2) foi encontrado para remoção de metais pesados ​​de efluentes industriais poluídos purificadoras que o tornem adequado para fins de agricultura. No entanto, esteira Azolla é responsável pela redução do teor de oxigênio nas águas, reduzindo a intensidade da luz, causando perda de biodiversidade.
 
       Azolla também é considerado para ser útil no controle do mosquito. A Azolla papel desempenha na prevenção de criação e surgimento de Anopheles sp. em corpos de água é através de seu crescimento prolífico formando uma capa grossa. Azolla microphylla é acreditado para causar redução de 90% das populações imaturas de Anopheles subpictus, pseudovishnui Culex e C.riaeniorhynchus. 


     Azolla encontra uso como um suplemento nutritivo no campo da criação de animais. Como forragem / feed, é valorizado em vista de conteúdos ricos de proteínas, aminoácidos essenciais, vitaminas, intermediários promotores de crescimento e minerais devido ao elevado teor de proteínas e baixo de lignina, pecuária digeri-lo facilmente. Azolla, rico em proteínas, tem sido explorada como uma alimentação animal no Vietnã desde 1960. Colheita Azolla é usado como forragem para bovinos e suínos em vários lugares da África, Sudeste Asiático e Índia. Relatos de sua utilização para outros animais; aves, caprinos, coelhos existem. A água-fern pode ser utilizado como um alimento ideal para o gado, peixes, porcos e aves de capoeira. É cultivada amplamente em países como China, Vietnã e Filipinas, mas ainda tem de ser tomada na Índia, em grande forma. Os produtores de leite no sul de Kerala e Kanyakumari começaram a ter-se a tecnologia de produção de baixo custo e espera-se que a tecnologia azolla será retomada mais amplamente pelos produtores de leite, em particular aqueles que têm terra muito pouco para a produção de forragem.

      Tentativas de pesquisa têm sido também feitos para avaliar o desempenho de Azolla como ingrediente alimentar na ração de frangos de corte. Os recentes esforços iniciados na Faculdade de veterinário. Sci (SKUAST-K) com o trabalho de pesquisa por Humaira Ashraf (2011) precisa de ser mais alargado e explorado. Refeição Azolla Acredita-se que não têm qualquer efeito prejudicial sobre a palatabilidade de uma ração.
 
     Outro campo promissor de sua aplicação é na piscicultura. Na China, um sistema de cultura de arroz Azolla peixe rendeu bons resultados. A eficiência do sistema mostraram que a recuperação de 27% de azoto por Azolla peixe e 23%, em arroz, com 35% sendo incorporados no solo e floodwater (15% de perda). Os estudos de pesquisa sobre Azolla pinnata como um gerador de biogás revelou que a lama resultante do processo de digestão foi fertilizante adequado para criação de peixes. Os resultados da pesquisa sobre o uso de Azolla microphylla para produzir a baixo custo rações para a tilápia do onívoro-phytoplanktonophagous têm sido promissores. Os resultados mostraram que todos os níveis de dieta com incorporado refeição Azolla apresentaram ganho de peso, indicando que Azolla em boa combinação com produtos locais pode ser utilizado para promover o desenvolvimento da cultura de peixe. Aos trabalhos experimentais realizados em meados de colina condições de Meghalaya, Índia, concluiu que a utilização de Azolla orgânica através de carpa capim é uma das melhores opções para a produção de biomassa de peixes.

     Azolla utilização na produção de biogás é considerado um campo promissor de pesquisa. Mix (0,4: 1) de Azolla pinnata resíduo e estrume de vaca é relatado para resultar em maior produção de gás metano, em comparação com o estrume de vaca sozinho. A pesquisa muito recente Dipu e colaboradores (2011) demonstraram que as combinações (1: 1) com plantas em Typha, Eichornia e Azolla resultou em uma maior produção de biogás do que a lama de esterco de vaca controle. Azolla está também implicada na produção de hidrogénio, um de alta energia e de combustível não poluente. Vários trabalhadores de todo o mundo, incluindo a Índia, estão a prosseguir a investigação sobre fotoprodução hidrogênio por Azolla e Anabaena azollae. Mais pesquisas para explorar a possibilidade de utilização de Azolla em tecnologias limpas é a necessidade da hora.

     Responsabilidade especial cai em Lagos e Autoridade Hidrovias (LAWDA), o guardião do lago Dal. É tempo de que LAWDA acorda e desenvolve científica necessária infra-estrutura para a diversificação de suas atividades dando a devida atenção ao papel crucial e bem merecida competentes / qualificado limnologists para a realização de abordagem de pesquisa significativa inovador para tratar infestação de plantas aquáticas na Caxemira águas e resolver o problema em eco-friendly maneira.

            Concluindo, não obstante o caráter odioso de Azolla, a pesquisa básica e aplicada integrado exige uma atenção séria para a utilização da erva em áreas diversificadas, incluindo a sua exploração agrícola, pecuária, bioindústria, e mais importante de gestão ambiental. A presença de Azolla na Caxemira sistemas aquáticos é bastante recente, e as causas plausíveis para a invasão alienígena planta Azolla e sua subsequente estabelecimento rápido em habitats de água Caxemira são tímidas. No entanto, a ocorrência da água-samambaia na Caxemira proporciona uma excelente oportunidade para os pesquisadores, e deve estimular os esforços de colaboração entre várias instituições acadêmicas / organizações de investigação particularmente universidades agrícolas de explorar esta "mina de ouro verde" para o benefício da humanidade. Vamos evitar o pessimismo, e ser otimista de que os bairros relevantes (particularmente LAWDA) assumir este desafio e explorar possibilidades científicas de sua utilização benéfica para otimista vê a rosa e não seus espinhos, os olhares pessimistas nos espinhos, esquecido da rosa.

Dr. MA Khan, ex-companheiro da UNESCO (Univ. de Viena) e membro do corpo docente em KU e SKUAST-K (Environ. Sci.), Atualmente ensina 'Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável ", da Universidade Central da Caxemira. Feedback em ma_khan16@yahoo.co.in
 
The other side of Azolla

The positive aspect of Azolla is overlooked because very little is brought in public domain about its otherwise numerous environmental attributes

DAL LAKE ENVIRONMENT

PROF. M.A. KHAN

The sudden population outburst of a previously unknown invasive alien aquatic plant, Azolla, in temperate waters, particularly Dal Lake of Kashmir is a very recent environmental development. Generating a spate of debate in various circles on its occurrence, the wide coverage of the Azolla bloom in local print media is but natural. However, it is gaining ritual public attention during summer-autumn corresponding to its full bloom condition, but forgotten during the long spell of chilly Kashmir weather only to make headlines again in the following summer! The aquatic weed is condemned for its obnoxious character. However, the positive aspect of Azolla is overlooked because very little is brought in public domain about its otherwise numerous environmental attributes. This write-up attempts to focus on the multiple utilization potential of this invasive aquatic weed.          
     The growing environmental concern, and need for its conservation necessitates the application of renewable sustainable resources, and utilization of Azolla holds a promising future. The weed has been exploited elsewhere for many of its agriculture/environmental qualities. Nature has blessed this water-fern with diazotroph symbiont which finds use as nitrogen biofertilizer in paddy fields. As such, the wide spectrum potential use of the aquatic weed is well recognized as biofertilizer in sustainable agriculture, in rice cultivation. Its environmental application includes role in phytoremediation, and control of weeds and mosquitoes. Further, its importance as nutritional supplement in animal husbandry, aquaculture, and in energy technologies are well recognized remarkable applied facets of the aquatic weed.      
     There is no denying the fact that the ecology of Kashmir water ecosystems is fast changing due to myriad environmental factors, mostly anthropogenic in nature. Of late, macrophytic vegetation architecture started changing, and usually considered a tropical aquatic weed, Eichornia sp. made inroads in Kashmir waters. More recently, another aquatic weed, alien and exotic pteridophyte water-fern (Azolla sp), hitherto unknown, was found growing luxuriantly forming massive bloom (mats) over vast expanses of water bodies including Dal Lake. As expected, the phenomenon triggered considerable debate in the local media highlighting adverse environmental effects of the weed on aquatic ecology of Kashmir.  However, it is pertinent to mention that the water-fern has multi-faceted positive qualities ranging from its role in environment improvement (via phytoremediation) to symbiotic biological nitrogen fixation beneficial for agriculture crop productivity. The symbiotic association of Azolla-Anabaena is of great significance to this effect due to its high rate nitrogen fixation ability. Aptly referred to as ‘green gold mine’, this symbiotic association continues to attract the attention of several research workers at home and abroad. Azolla is regarded a  promising candidate for its wider applicability in  rice cultivation, green manure, biofertilizers, fish culture, poultry feed, biogas production and high energy (hydrogen) fuel, environment improvement (via phytoremediation , weed and mosquito control).
     Azolla is ubiquitous, floating freshwater fern and occurs in tropical, subtropical and warm-temperate regions throughout the world. The common species of Azolla occurring in India, A. pinnata,  multiplies vegetatively forming green mat over waters which often becomes reddish due to accumulation of anthocyanin pigments. There are six documented species of Azolla (A caroliniana, A. nilotica, A. filiculoides, A. mexicana and A. pinnata). Amongst these, A. pinnata is the most common species found in India. Occurrence of Azolla sp in Kashmir waters of Himalayan valley is quite recent and no earlier records are available of its presence here.
     Azolla has tremendous importance in agriculture sustainability. It is a well known fact that more than half the world population is dependent on rice, which is a source of 20 % of global human per capita energy and 15 % of per capita protein. Azola harbours the symbiotic N2- fixing cyanobiont (Anabaena azollae). The weed with its endosymbiotic Anabaena provides an excellent and outstanding physiological phenomenon.  Research studies conducted at International Rice Research Institute (IRRI), Philippines, show that Azolla-Anabaena fixes nitrogen at higher rates than legumes; 1100 N kg per year for Azolla-Anabaena against 400 N kg per year for legumes. In India, numerous field trials conducted on cyanobacterial in rice fields show that 1/3 of the recommended nitrogen fertilizer could be conserved without affecting crop productivity. It is heartening to see that in a recent study conducted under the aegis of a distant university (Pondicherry Univ.), Najar and Khan (2010) reported on vermicomposting of invasive species Azolla pinnata with Eisenia fetida. The study indicates that vermicomposting   can be effective technology to convert the menace of water-fern into value-added product like vermicompost which being rich in nutrients can be used in crop productivity. Perhaps, farm universities here need to take a cue from such a study, and explore possibility of its utilization.
        Besides boosting agriculture production, Azolla has been exploited for numerous other purposes. For example, it shows remarkable bioremediation utility through its ability to concentrate heavy metals and nutrients directly from pollutants or sewage water. The weed with hyper-accumulating ability is known to be an environmentally friendly option to restore polluted aquatic resources.  Its phytoremediation potential has been documented by various workers. Mixed culture of the water-fern and duckweed ( ratio 1:2) has been found to remove heavy metals purifying polluted industrial effluents rendering it suitable for agriculture purposes.  However, Azolla mat is responsible for reducing the oxygen content in waters by reducing the light intensity causing loss of biodiversity. 
       Azolla is also considered to be helpful in controlling mosquito. The role Azolla plays in the prevention of breeding and emergence of Anopheles sp. in water bodies is through its prolific growth forming a thick cover. Azolla microphylla  is believed to cause 90% reduction of immature populations of Anopheles subpictus, Culex pseudovishnui and C.riaeniorhynchus.
     Azolla finds use as a nutritional supplement in the field of animal husbandry. As a fodder/feed, it is valued in view of rich contents of proteins, essential amino acids, vitamins, growth promoting intermediaries and minerals owing to high protein content and low lignin, livestock digest it easily.  Azolla, rich in proteins, has been exploited as an animal feed in Vietnam since 1960s. Azolla harvest is used as fodder for cattle and pigs in several places in Africa, Southeast Asia and India. Reports of its utilization for other animals; poultry, goats, rabbit do exist. The water-fern can be used as an ideal feed for cattle, fish, pigs and poultry. It is cultivated widely in countries like China, Vietnam, and the Philippines, but has yet to be taken up in India, in a big way. Dairy farmers in South Kerala and Kanyakumari have started to take up the low cost production technology and it is hoped that the azolla technology will be taken up more widely by dairy farmers, in particular those who have too little land for fodder production.
      Research attempts have been also made to evaluate the performance of Azolla as a feed ingredient in broiler ration.  Recent efforts initiated at Faculty of Vet. Sci (SKUAST-K) with research work by Humaira Ashraf (2011) need to be further widened and explored. Azolla meal is believed to have no deleterious effect on the palatability of broiler diet.
     Another promising field of its application is in pisciculture.  In China, a rice-Azolla-fish culture system yielded successful results. The efficiency of the system showed that 27% recovery of Azolla nitrogen by fish and 23% by rice, with 35% getting incorporated in to soil and floodwater (15% loss). The research studies on Azolla pinnata as a biogas generator revealed that the resulting digested slurry from the process was suitable fertilizer for fish pond.  Research findings on the use of Azolla microphylla to produce low-cost feeds for the omnivorous-phytoplanktonophagous tilapia have been promising. The results showed that all diet levels with incorporated Azolla meal exhibited weight gain indicating that Azolla in good combination with local products can be used to promote fish culture development. The experimental works conducted under mid-hill conditions of Meghalaya, India, concluded that the utilization of organic Azolla through grass carp is one of the best options for production of fish biomass.
     Azolla utilization in biogas production is considered a promising field of research. Mix (0.4 : 1) of Azolla  pinnata residue and cow dung is reported to result in higher methane gas production as compared to cow dung alone. Very recent research by Dipu and co-workers (2011) showed that combinations (1 : 1) with plants in Typha, Eichornia and Azolla yielded higher biogas production than the control cow dung slurry. Azolla is also implicated in the production of hydrogen, a high energy and non-polluting fuel. Several workers throughout the world, including India , are pursuing the research on hydrogen photoproduction by Azolla and Anabaena azollae. Further research to explore the possibility of use of Azolla in clean technologies is the need of the hour.
     Special responsibility falls on Lakes and Waterways Authority (LAWDA), the custodian of Dal Lake. It is high time that LAWDA wakes up and develops necessary scientific infra-structure  for diversification of its activities giving due attention to the crucial and well-deserved role of competent/qualified limnologists for undertaking meaningful innovative research approach to address aquatic weed infestation in Kashmir waters and tackle the problem in eco-friendly manner.
            Concluding, notwithstanding the obnoxious character of Azolla, the integrated basic and applied research needs serious attention for utilization of the weed in diversified fields including its exploitation in agriculture, animal husbandry, bioindustry, and more importantly environmental management. The presence of Azolla in Kashmir aquatic systems is quite recent, and the plausible causes for the alien Azolla plant invasion and its subsequent rapid establishment in Kashmir water habitats are elusive. However, occurrence of the water-fern in Kashmir provides an excellent opportunity to researchers, and should stimulate collaborative efforts among various academic institutions/ research organizations particularly farm universities to exploit this ‘green gold mine’ for the benefit of mankind. Let us shun pessimism, and be optimistic that the relevant quarters (particularly LAWDA) take up this challenge and explore scientific possibilities of its beneficial utilization for optimist sees the rose and not its thorns, the pessimist stares at the thorns, oblivious of the rose.

Dr. M. A. Khan, formerly UNESCO Fellow (Univ. Vienna) and faculty member at KU and SKUAST-K (Environ. Sci.), presently teaches ‘Environment and Sustainable Development’ at the Central                  University of Kashmir. Feedback at ma_khan16@yahoo.co.in
http://www.greaterkashmir.com/news/2012/Oct/4/the-other-side-of-azolla-47.asp

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...