sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A maldição dos AGROTÓXICOS !

Posted: 22 Oct 2013 01:33 PM PDT
cordel_agrotoxicos
O Núcleo TRAMAS, organização do Departamento de Saúde Comunitária da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, divulgou o cordel de Rogaciano Oliveira “ A maldição dos Agrotóxicos ou o que faz o Agronegócio”.
Para conferir a cartilha inteira acesse o link:
http://pratoslimpos.org.br/wp-content/uploads/2011/04/cordel_agrotoxicos.pdf
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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EMBRAPA - Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas (22/10/2013)

Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas
Uma grande dificuldade do agricultor que deseja utilizar a técnica de controle biológico é saber quem são e como agem os insetos que contribuem para a redução das pragas nas lavouras. Para auxiliar essa identificação no campo, a Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) está lançando o Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas.


Trata-se de uma publicação de bolso com fotos e informações básicas sobre os agentes naturais mais comuns utilizados no controle de pragas. Características necessárias para o seu reconhecimento, como por exemplo, tamanho e coloração são descritas no guia, que informa ainda qual a função de determinado inimigo natural no controle de pragas. A pesquisadora Alessandra de Carvalho Silva, especialista no assunto e editora da publicação, acredita que pelo caráter didático e pela facilidade com que pode ser levado para o campo, o livreto será bastante útil para os agricultores que pretendem fazer uso do controle biológico de pragas.

O controle biológico é uma alternativa ao uso de inseticidas que tanto mal podem causar à saúde do trabalhador rural, de consumidores dos produtos e ao meio ambiente. A técnica caracteriza-se pelo uso de organismos vivos, presentes na natureza, como por exemplo, os insetos que se alimentam ou parasitam, e os patógenos que causam doenças em insetos. A utilização dos insetos chamados de inimigos naturais pode ocorrer de duas formas: liberando-os na área de produção ou fazendo com que os insetos já presentes na área aumentem em número e permaneçam próximos aos cultivos agrícolas.

Entretanto, em ambos os casos, o agricultor precisa saber distingui-los dos insetos que se alimentam de plantas, visando a sua conservação no local. “De nada adianta a presença de insetos benéficos nas lavouras se o agricultor confundi-los com os insetos que podem causar danos às plantas e não souber qual o papel deles na redução dos problemas fitossanitários”, diz Alessandra Carvalho.

Segundo a pesquisadora da Embrapa, além de reconhecer os agentes naturais de controle, é preciso deixar claro que nem todos os insetos que se alimentam de plantas são pragas. “Muitos podem alimentar-se da lavoura sem colocar em risco a produção ou causar prejuízos econômicos ao agricultor, servindo apenas de alimento para os inimigos naturais.

O risco de um inseto, que alimenta-se de planta, tornar-se uma praga é proporcional ao grau de desequilíbrio que nós, homens, causamos na natureza ao escolhermos as práticas agrícolas”, esclarece Alessandra. Com o guia em mãos, o agricultor vai poder identificar o papel de diferentes insetos tão comuns nas lavouras como as joaninhas, tesourinhas, moscas, besouros e vespas que não causam mal algum aos cultivos e só auxiliam no controle de pragas como cochonilhas, pulgões, ácaros, lagartas e outros.

O Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas não será vendido. A publicação está disponível para download no site da Embrapa Agrobiologia, na Infoteca da Embrapa e também será distribuído gratuitamente para agricultores em ações de transferência de tecnologia como dias de campo, cursos e treinamentos.



Ana Lucia Ferreira – Jornalista (MTB 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia
E-mail: analucia.ferreira@embrapa.br
Tel: (21) 3441-1596

CARTILHA EM:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/963933/1/ALESSANDRA2013CARTILHAGUIAINIMIGOSNATURAISIMPRESSAO02AGOSTO2013.pdf

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Vídeo - Uso de espécies vegetais para adubação verde - Cerrado

A tecnologia é recomendada para o pequeno produtor por exigir menor uso de insumos externos, principalmente fertilizantes e herbicidas. A produção e a multiplicação de sementes também podem ser feitas na propriedade, e a mão-de-obra familiar, em geral, é suficiente para manter as atividades necessárias à aplicação dessa tecnologia.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

SDR realiza atividade comemorativa à Produção Agroecológica em Viamão - COPERAV

Participei desta visita ao assentamento filhos de Sepé, foi uma visita muito interessante!





Criado em 1998, o assentamento Filhos de Sepé abriga 376 famílias, divididas em 4 setores. A vasta área, onde inclusive há uma reserva ecológica intocável, não tinha nada além de grama selvagem. Se hoje você pode escutar o som dos pássaros e caminhar entre frutíferas árvores, dificilmente imaginará que havia apenas duas delas quando os assentados chegaram. Com um área total de 7000 ha, incluindo a reserva de aproximadamente 2000 ha , localizada no banhado do pacheco. Produzem em 1500 ha arroz orgânico e algumas famílias cultivam hortas orgânicas, até com entrega de cestas de produtos. Outras tem pomares, outras são artesãs com trabalho em lã e outros materiais.

A COPERAV tem uma agroindústria produzindo bolachas, biscoitos e outros produtos, pretendem construir um moinho para produzir farinha de arroz. Assim querem incorporar este ingrediente em seus produtos.

Comercializam seus produtos com 80 escolas da região, atingindo aproximadamente 2000 crianças.

Existe um projeto para estas visitas ao assentamento serem mensais, se você concorda ou quer mais informações acesse: http://coperav.com.br/

Viamão - Águas Claras - RS 040 - Rua Florestan Fernandes, 60 - FONE:99054107

Agroecologia será o tema central da atividadeAgroecologia será o tema central da atividade
No próximo dia 17 de outubro, será promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) uma atividade comemorativa à Produção Agroecológica de Alimentos no Assentamento de Reforma Agrária Filhos de Sepé, localizado no município de Viamão. O evento proporcionará visita em áreas de produção agroecológica, ato e almoço de encerramento com alimentos orgânicos.
Participam da organização deste evento a Cooperativa de Prestação de Serviços Técnicos Ltda. - COPTEC, Assentamento Filhos de Sepé/Viamão, EMATER/RS – ASCAR, e Departamento de Desenvolvimento Agrário – DDA.
A atividade é uma alusão ao Dia Mundial de Alimentação, estabelecido pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o dia 16 de outubro, com o tema “Sistemas Alimentares Sustentáveis para Segurança Alimentar e Nutricional”. No Rio Grande do Sul, para comemorar esta data, diversas entidades governamentais e da sociedade civil promovem a Semana da Alimentação, de 14 a 20 de outubro de 2013.
A SDR convida a todos a vivenciar diretamente com os envolvidos na produção de alimentos sustentáveis, que promove a preservação ambiental e o fortalecimento das comunidades de pequenos agricultores.

Programação:
9:00 – 12:00hs
Visitação em áreas de produção agroecológicas (hortaliças e arroz irrigado) e agroindústria.
12:00 – 12:40hs
Ato e apresentação de ações relacionadas a produção de alimentos desenvolvidas nos assentamentos.
12:40 – 13:30hs
Almoço de encerramento com produtos orgânicos.
Localização:
Assentamento Filhos de Sepé - Sede Social do Setor “A”
RS 040, Km 21, Parada 72 – 600m pela estrada de terra
Viamão/RS

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Armadilha PET para Captura de Adultos de Moscas- das-Frutas em Pomares Comerciais e Domésticos

Neste sábado coloquei 10 armadilhas feitas com garrafas PET em um sítio para diminuir o ataque das moscas-das-frutas. Cinco com a solução baixo e cinco com vinagre de vinho tinto com água. Vamos avaliar qual solução vai ter mais eficiência na captura.

alexandre

Solução 1 , também utilizada para capturar mariposas fêmeas.
A solução que uso para as apanhar é utilizar uma garrafa de plástico e nessa garrafa faço um quadrado de 1cm de lado e dentro dela coloco um solução composta por agua, açucar e vinho. sendo que a mistura é feita num garrafão de 5 litros - 0,5kg açucar + 0,5litros de vinho tinto enchendo o restante com agua. 

Coloca-se 1 litro por garrafa e pendura-se na plantação fazendo triangulações de 20m a 30m, irá apanhar muitas mariposas femeas que procuram o açucar. 

Não irá erradicar a praga mas vai reduzir muito os estragos.

Em tempo: recomendações do Manso

Estou a ver que está a por em teste as minhas recomendações ;)

http://physalisperuvian.blogspot.pt/



http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPAB-2010/34089/1/cit016.pdf

Quer saber mais sobre armadilha PET para mosca da fruta?
acesse a postagem

http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/2011/10/armadilha-feita-com-pet-ajuda-combater.html

sábado, 19 de outubro de 2013

Rochagem é o tema do Programa EcoSenado da TV Senado

Pesquisadores da Universidade de Brasília avaliam o uso do pó de rocha, um subproduto da extração mineral, para melhorar a fertilidade dos solos agrícolas. A rochagem é um caminho para diminuir o uso de fertilizantes importados nas lavouras brasileiras. Fonte: TvSenado

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Dia da Alimentação: uns comem muito, outros passam fome


842 milhões de pessoas ainda passam fome ao passo que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas, indo direto para o lixo, por outro lado um terço do mundo é obeso e corre o risco de adquirir doença cardíaca, diabetes e outros problemas. A afirmação é de Leonardo Sakamoto, jornalista, em artigo publicado no seu blog, 16-10-2013.

Eis o artigo.
Nesta quarta (16), Dia Mundial da Alimentação, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) lembra que 842 milhões de pessoas ainda passam fome ao passo que 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas, indo direto para o lixo. E que somadas as áreas agrícolas usadas para produzir esses alimentos que não serão consumidos são do tamanho do Canadá e da Índia juntos. Por fim, um terço do mundo é obeso e corre o risco de adquirir doença cardíaca, diabetes e outros problemas.

Não estou defendendo que nos organizemos em comunidades isoladas, cultivemos juta para fiar nossas roupas, boldo e pariparoba para garantir uma reserva médica e restrinjamos nosso lazer a cânticos cumbaiá em torno de fogueiras. Avançamos tecnologicamente e nos beneficiamos disso – por mais que esse “processo” seja doloroso. E é exatamente por isso, pelo acúmulo de conhecimento sobre o meio em que vivemos, que é possível e lógico reformular nosso padrão de vida. Consumir o que é necessário, repensando o significado de “necessário” – o que inclui a necessidade de processamento do alimento, que gasta energia, produtos químicos, embalagens, enfim.

Afinal de contas, o debate sobre o meio ambiente emerge no século XXI como uma discussão sobre a qualidade de vida, não tratando apenas de rios poluídos e derramamento de petróleo, mas também da atual ideia de progresso (alta tecnologia aliada a uma postura consumista), que não está conseguindo dar respostas satisfatórias à sociedade.
Nossa qualidade de vida aumentou ao termos menos tempo para fazer nossas refeições e, consequentemente, optarmos pelo caminho fácil de nos entupir de produtos mais rápidos, mas menos saudáveis, ricos em açúcar e em gordura? Ou, por outro lado: a entrada de classes mais pobres no consumo através de uma avalanche de carboidratos industrializados vendidos como status social na TV deve ser comemorada?

Postei aqui tempos atrás um trabalho do fotógrafo Peter Menzel e do jornalista Faith D’Alusio sobre as diferenças de dietas em diferentes lugares do mundo. Em Hungry Planet: What the World Eats (Planeta Faminto: O que o Mundo Come, Editora Ten Speed Press) mostram como se alimentam 30 famílias em 24 diferentes países. Da fome à obesidade, as fotos são um bom ponto de partida para a discussão sobre desigualdade social. No que pese os enormes avanços no combate à fome que ocorreram nos últimos anos, se a comparação fosse feita dentro das fronteiras do Brasil, a disparidade ainda seria grande, pois teimamos em encontrar quem não come como deveria por aqui. É claro, o que significa um gosto amargo a mais por estamos na mesma sociedade.

As fotos não são novas. E os valores, desatualizados. Mas a comparação segue atualíssima.
Alemanha: Família Melander
Gasto semanal com alimentação: US$ 500,07
Estados Unidos: Família Revis
Gasto semanal com alimentação: US$ 341,98
Itália: Família Manzo
Gasto semanal com alimentação: US$ 260,11
México: Família Casales
Gasto semanal com alimentação: US$ 189,09
Polônia: Família Sobczynscy
Gasto semanal com alimentação: US$ 151,27
Egito: Família Ahmed
Gasto semanal com alimentação: US$ 68,53
Equador: Família Ayme
Gasto semanal com alimentação: US$ 31,55
Butão: Família Namgay
Gasto semanal com alimentação: US$ 5,03
Chade: Família Aboubakar
Gasto semanal com alimentação: US$ 1,23

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Francisco: Não podemos nos acostumar com a fome. A cultura do despedício deve acabar

Cidade do Vaticano (RV)“Fome e desnutrição jamais podem ser consideradas um fato normal ao qual se habituar”: palavras do Papa Francisco na mensagem para o Dia Mundial da Alimentação, celebrada esta quarta-feira, 16.
O Pontífice endereçou sua mensagem ao Diretor-Geral do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), que foi lida em plenária pelo Observador da Santa Sé na FAO, Dom Luigi Travaglino.

No texto, o Pontífice reitera a frase pronunciada em 20 de junho passado, quando definiu a fome como um escândalo e um dos desafios mais sérios para a humanidade:
“Paradoxalmente, numa época em que a globalização permite conhecer as situações de necessidade no mundo, parece crescer a tendência ao individualismo e ao fechamento em si mesmos. Tendência que leva à indiferença – em nível pessoal, institucional e governamental – por quem morre de fome ou sofre por desnutrição. Mas fome e desnutrição jamais podem ser considerados um fato normal ao qual se habituar, como se fosse parte do sistema. Algo deve mudar em nós mesmos, na nossa mentalidade, nas nossas sociedades.”

Para Francisco, um passo importante nessa direção seria abater as barreiras do individualismo e da escravidão do lucro a todo custo. “Penso que seja necessário hoje, mais do que nunca, educar-nos à solidariedade, redescobrir o valor e o significado desta palavra tão incômoda e deixada de lado e fazer com que ela norteie as escolhas em nível político, econômico e financeiro, nas relações entre as pessoas, entre os povos e entre as nações.”
Só se pode ser solidário de modo concreto, disse o Papa, recordando que esta atitude não se reduz ao assistencialismo, mas deve levar à independência econômica.

Comentando o tema escolhido pela FAO para a celebração deste Dia, “Sistemas alimentares sustentáveis para a segurança alimentar e a nutrição”, o Papa pede uma renovação desses sistemas numa perspectiva solidária, ou seja, superando a lógica da exploração selvagem da criação, protegendo o meio ambiente e os seus recursos.

Mais uma vez, falou da “cultura do desperdício” – sinal da “globalização da indiferença” que leva a sacrificar homens e mulheres aos ídolos do lucro e do consumo. Um fruto dessa cultura é o desperdício de alimentos – destino de quase um terço da produção alimentar mundial.
Eis então que “educar-nos à solidariedade significa educar-nos à humanidade: edificar uma sociedade que seja realmente humana significa colocar no centro, sempre, a pessoa e a sua dignidade, e jamais liquidá-la à lógica do lucro”.

Esta educação deve começar em casa, disse Francisco, que é a primeira comunidade educativa onde se aprende a cuidar do outro, do bem do outro, a amar a harmonia da criação e a gozar e compartilhar os seus frutos, favorecendo um consumo racional, equilibrado e sustentável.
“Apoiar e tutelar a família para que eduque à solidariedade e ao respeito é um passo decisivo para caminhar rumo a uma sociedade mais équa e humana”, concluiu o Pontífice, garantindo o empenho e companhia da Igreja Católica neste percurso.
(BF)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Consulta pública sobre Refúgio da Vida Silvestre vai até dia 15 - PARTICIPE

14/10/2013 08:26:23

Foto: Divulgação/PMPA
Unidade de Uso Sustentável será criada no morro São Pedro Unidade de Uso Sustentável será criada no morro São Pedro
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) encerra nesta terça-feira,15, a Consulta Pública sobre o Refúgio da Vida Silvestre a ser criado no Morro São Pedro. A iniciativa foi determinada durante audiência pública realizada em 03 de setembro.

A Consulta Pública, iniciada em 16 de setembro, tem o objetivo de conhecer as opiniões da sociedade sobre a criação do Refúgio, conforme artigo 22 da Lei Federal 9.985, de 2000. Todas as sugestões serão consideradas e poderão auxiliar na construção da proposta final. As opiniões e sugestões serão anexadas ao processo administrativo da prefeitura de criação da unidade.

A proposta da Smam é criar um mosaico de unidades de conservação, com uma Área de Proteção Ambiental (APA) na região Sul de Porto Alegre, a qual é uma Unidade de Uso Sustentável. A área terá mais de 15 mil hectares e, dentro dela, haverá um Refúgio da Vida Silvestre - de Proteção Integral. As técnicas responsáveis pelo estudo são as biólogas Maria Carmen Bastos, Soraya Ribeiro e Renata Cardoso Vieira. O Refúgio será criado em área já adquirida pelo Município, na Estrada das Quirinas, 6.301.

A página para acessar a Consulta é http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smam_consultapublica/

Unidade de Uso Sustentável - Unidade de Conservação da Natureza é o nome geral dado às áreas protegidas pelo Poder Público. As áreas podem ser de Uso Sustentável ou de Proteção Integral. Os espaços para Uso Sustentável permitem a exploração do ambiente de forma sustentável, sem proibir as pessoas de utilizarem suas terras, como ocorrerá na nova unidade de conservação. Não serão feitas desapropriações.


/consulta /meio_ambiente

Quanto custa plantar flores?

Neste final de semana plantei algumas mudas de flores em uma floreira, pois a primavera é uma estação própria para isso. Fiquei pensando quanto custou este plantio?

  • Floreira de concreto R$ 35,00
  • Mudas de flores R$ 0,50 cada
  • Terra ou composto  R$ 0,00 - produção própria
  •  
  • Total R$ 37,00





Seria possível plantar flores com custo zero? Sim
  •  Vaso ou floreira, substitua por latas, pneus, um carrinho de mão velho, etc...
  • Mudas de flores, peça para alguém, plante flores que pegam por galhos ou ramos, como onze horas, roseiras, etc...
  • Terra ou composto, faça compostagem com seu lixo orgânico.
Viu! É possível plantar flores sem custo! Vamos ao trabalho!
 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dia de campo na tv - Sistema integrado de produção agroecológica

A produção vegetal é baseada no cultivo de hortaliças, fruteiras tropicais, café, cereais e leguminosas (utilizadas como adubos verdes), totalizando cerca de 50 espécies vegetais. Priorizam-se pesquisas nas áreas de manejo conservacionista do solo, consórcios e rotações de culturas, sistemas agroflorestais e controle alternativo de fitoparasitas. Com a produção animal, busca-se viabilizar a integração desse sistema de produção. Atualmente, tais atividades estão relacionadas ao manejo orgânico de pequenos rebanhos de bovinos de leite e de aves poedeiras.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Visite o Morro do Osso em Porto Alegre

Posted: 04 Apr 2013 07:25 PM PDT


Alunos da Escola Estadual Paraíba, do bairro Ipanema, foram os primeiros a participar de visitas orientadas ao Parque Natural do Morro do Osso, no dia 3 de abril. Escolas interessadas em levar estudantes para participar da trilha podem agendar a atividade com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam),  
pelo e-mail morrodoosso@smam.prefpoa.com.br ou pelo telefone 3263-3769. Nas quartas e nas sextas-feiras a visitação acontece das 9h às 17h, com intervalo para almoço, e aos sábados, das 9h às 12h.
O Parque do Morro do Osso é uma das três Unidades de Conservação de Porto Alegre. Com entrada pela Rua Irmã Jacomina Veronese, conta com 27 hectares de área natural protegida por lei. Com 143 metros de altura, do alto do Morro do Osso é possível apreciar a vista do Guaíba, do Delta do Jacuí e dos morros Agudo, da Tapera, das Abertas, da Ponta Grossa, Santa Tereza e Teresópolis. 

fonte: Blog Jornalecão

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Leonardo Boff fará a palestra de abertura do CBA 2013 com o tema: “Agroecologia: cuidando da saúde do planeta”.

Abertura do Congresso brasileiro de Agroecologia (CBA) mais que especial!
Leonardo Boff fará a palestra de abertura do CBA 2013 com o tema: “Agroecologia: cuidando da saúde do planeta”.

O CBA acontece de 25 a 28 de Novembro em Porto Alegre, RS. A palestra será dia 25 as 11h30 no auditório da PUC.

“Além de Boff, está confirmada a participação de Carlos Rodrigues Brandão, mestre em Antropologia e doutor em Ciências Sociais, com experiência na área de antropologia rural, que fará a palestra de encerramento, sobre “Educação e transformações no campo”. Também confirmadas as presenças de Miguel Altieri e o espanhol e professor Manuel Gonzalez de Molina Navarro, cuja conferência será sobre CBA: 10 Anos Contribuindo para a Saúde do Planeta; Stephen Gliessman, que palestra sobre Relações Ecológicas nos Agroecossistemas; Bruna Barella e Jorge Timmermann, que abordam sobre A Contribuição da Permacultura para a Saúde do Planeta; Luciana Honorato, que palestra sobre Bem Estar na Produção Animal; Wanderlei Antonio Pignati, que vai falar sobre A Luta Contra os Agrotóxicos e Transgênicos: Impactos e Perspectivas; a socióloga francesa Claire Lamine e Paulo Niederle, que palestram sobre Para Além dos Selos: Confiança e Criatividades; a agrônoma colombiana, Clara Nichols, que palestra sobre Manejando Agroecossistemas; o economista Guilherme Costa Delgado, que fará Reflexões sobre Mercado e Agricultura Familiar; e o pesquisador espanhol Joan Martinez Alier, que aborda sobre É Possível Pensar em Mudança Paradigmática na Economia?; entre outros palestrantes e conferencistas.”
Informações? http://www.cbagroecologia.org.br/
Saudações Agroecológicas!

Produtor rural desenvolve cerca sustentável interessante!!

Matéria passada na TV TEM afiliada à Rede Globo e repassada no Globo Rural sobre o desenvolvimento e uma cerca de piquetiamento elétrica ecológicamente sustentável. Com redução de custo de 67%!

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Veja os alimentos ricos em luteína, antioxidante preventivo de Degeneração

Dra Camila Perlin Ramos - Nutróloga



Posted: 08 Apr 2013 02:03 PM PDT

Muito bem, você sabe qual uma das maiores causas de cegueira no mundo? Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI ou AMD - Age Related Macular Degeneration).  Eu fico muito entusiasmada de falar sobre o papel da alimentação na prevenção desta doença ocular que vêm com a idade, pois é exatamente isso a que se refere quando falamos em alimentação para prevenir! É exatamente isso que gosto de fazer e falar: o que fazer hoje para eviar algo no futuro. E muitas pesquisas confirmam com toda notoriedade o papel dos carotenoides na prevenção de cegueira relacionada a idade. Seja através da alimentação, seja através da reposição destes carotenoides de têm função antioxidante

Luteína e zeaxantinasão os carotenóides presentes em algumas frutas e verduras como as abaixo. Coma uma porção pelo menos, ao dia. 

Veja os alimentos ricos em luteína e a quantidade (em mg) por porção:

 Couve (cozida): 33.8 mg / 1 xícara
 Couve (crua): 22.1 mg / 1 xícara
 Brotos (cozida): 18.1 mg / 1 xícara 
 Couve portuguesa (cozida): 17.2 mg / 1 xícara
 Espinafres (cozida): 15 mg / 1 xícara
 Espinafres (frescos, crus): 6.7 mg / 1 xícara
 Brócolis (cozida): 3.4 mg / 1 xícara
 Milho (cozido): 2.9 mg / 1 xícara
 Ervilhas (enlatadas): 2.3 mg / 1 xícara
 Alface: 1.5 mg / 1 xícara
 Milho (enlatado): 1.4 mg/ 1 xícara
 Ovos: 0.5 mg / 2 médios
 Feijão verde: 0.76 mg / 1 chávena
Polpa de laranja (concentrado congelado): 0.50 mg / 340 gramas
 Laranja: 0.49 mg / 2 médias
 Mamão Papaia: 0.45 mg / 2 médios
 Tangerinas (frescas): 0.40 mg / 2 médias

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Abóboras ou cucurbitáceas, sementes crioulas

Reportagem explica o que são cucurbitácias e apresenta o trabalho da Embrapa com os produtores de Pelotas
e Rio Grande, no R.G.do Sul, na conservação de sementes crioulas

sábado, 5 de outubro de 2013

Técnica Rural destaca o cultivo de oliveiras

Reprodução

Veja quais são os cuidados que se deve ter na produção de mudas e como está o mercado para a produção de azeite


Foto: Reprodução / Canal Rural
Brasil é o terceiro maior consumidor de azeite de oliva do mundo
O Brasil é o terceiro maior consumidor de azeite de oliva do mundo. A região mediterrânea é responsável hoje por 95% da produção mundial. O clima seco e com muito sol beneficia o cultivo das oliveiras.

No Técnica Rural desta quinta, dia 30, você vai saber quais os cuidados que se deve ter na produção de mudas e como está o mercado para a produção de azeite.



CANAL RURAL
Veja também 
http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2013/05/tecnica-rural-destaca-o-cultivo-de-oliveiras-4154619.html

COMO FAZER COMPOSTAGEM

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Técnica Rural - Frutas e Hortaliças - Bagaço de Uva



O técnica rural foi até Garibaldi, na serra gaúcha, conhecer o trabalho de uma empresa que usa o bagaço da uva como matéria prima para a produção de fertilizante. O resultado final é um composto orgânico que melhora as condições do solo e aumenta a produtividade. (Exibido em 13/09/2013) Teve dificuldade para assistir ao vídeo? Clique aqui

FONTE CANAL RURAL

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ana Primavesi, precursora da agroecologia no Brasil, completa hoje 93 anos.


COPIADO DO BLOG ORGÂNICOS BRASIL

http://organicosbrasil.wordpress.com

ana primavesi
Captura de tela do vídeo “Vida na Terra”, da Lavoura Produtora em parceria com a AAO
Hoje, dia 3 de outubro, a engenheira agrônoma Ana Maria Primavesi faz 93 anos. Mesmo já tendo vivido tudo o que viveu, a dra. Ana Primavesi e seus ensinamentos sobre vida no solo e agroecologia continuam apontando para uma direção: o futuro.
Nunca toda a ciência que elaborou, observando a interação entre micro-organismos nos solos tropicais, seus minerais e vegetais, e a necessidade de preservar a vida dos solos, esteve tão atual e premente.
Vários dos seus ensinamentos e pesquisas, que lançaram as bases da agricultura orgânica tropical, são, de tão irrefutáveis, cada vez mais absorvidos até pela chamada agricultura convencional. Esta agricultura, aliás, na visão da dra. Ana Primavesi, não deveria ser “convencional”, já que suas práticas – baseadas principalmente no uso de adubos químicos e agrotóxicos – têm por volta de cem anos no máximo, enquanto a humanidade se alimentou por milhares de anos da agricultura orgânica, que privilegia a manutenção da vida plena no solo, o equilíbrio do ecossistema e a produção de plantas saudáveis e que, por isso, têm defesas naturais contra pragas e doenças.
“Antigamente só existia orgânico, em 5 mil anos todo mundo se alimentou de orgânicos. A Revolução Verde todo mundo sabia que foi feita pela indústria, e não pela agricultura. Porque os agricultores não se interessaram por isso. As indústrias é que se interessaram em vender seus produtos”, declara a dra. Ana, no vídeo feito pela Lavoura Produtora em parceria com a Associação de Agricultura Orgânica (AAO), Vida na Terra.
Nos livros da dra. Ana – entre eles os mais difundidos estão “Manejo Ecológico do Solo” e “Cartilha do Solo” -, vários ensinamentos são tão simples e óbvios e ao mesmo tempo tão poderosos que nos obrigam a refletir por que, afinal de contas, a agricultura tomou o rumo que tomou, com degeneração do solo, desertificação, assoreamento dos rios, envenenamento do meio ambiente, das pessoas e dos animais com produtos químicos e a produção de plantas altamente dependentes de agrotóxicos e pobres em nutrientes.
E aí caímos novamente no que a dra. Ana cita no vídeo Vida na Terra, sobre a atual forma de se fazer agricultura em larga escala: “Não podemos mais deixar simplesmente essas políticas existirem. Porque o que as políticas vão querer? Cada vez mais dinheiro. Só.” E continua: “Temos de tentar fazer uma agricultura cada vez mais natural. Voltar para os tempos antigos, onde nós tínhamos agricultura natural. Porque hoje em dia a gente pensa: ah, tem muita gente, precisa de muita química para produzir mais. Mas se a terra está boa, não precisa tanto. Só que a terra está cada vez pior, então eu vou precisar de cada vez mais químico para poder produzir.” Simples assim.
Abaixo,  alguns trechos do livro Cartilha do Solo, de Ana Maria Primavesi:
“O combate de pragas e doenças elimina os sintomas, mas não controla as causas. Causas não se combatem, mas se previnem. É absolutamente contraproducente trabalhar com um solo doente e plantas doentes e, depois, tentar evitar que pragas e doenças as ataquem. Uma planta está doente antes de ser atacada e continua doente mesmo quando o parasita está morto: tanto faz se foi morto por um agrotóxico, um ‘caldo orgânico’ ou um inimigo natural. Todos controlam somente o parasita, mas não curam a planta.”
“… insetos e micróbios são somente a ‘polícia sanitária’ do nosso planeta, sendo programados através de enzimas e substâncias inacabadas, que circulam na seiva sem uso e destino. A natureza considera uma planta destas como doente, e tudo que é doente tem que ser exterminado. (…) Os parasitas (…) somente atacam uma planta quando ela constitui um perigo para a continuação da vida (…) Sabe-se que fungos, bactérias, vírus e insetos são ligados a deficiências minerais.”
Sobre isso, a dra. Ana Primavesi sempre repete que a agricultura convencional trabalha com no máximo sete nutrientes – os chamados macronutrientes, providos pelos adubos químicos – nitrogênio, fósforo e potássio -, e alguns poucos micronutrientes, “quando uma planta precisa de no mínimo 45 nutrientes para ser saudável”, costuma repetir a agrônoma.
Eis mais um trecho do livro:
“Solo doente = planta doente. De solos decaídos, doentes, não se pode esperar culturas sadias. Culturas doentes, que são atacadas por parasitas, têm sempre um valor biológico baixo…(com o uso de agrotóxicos) a folha (de palma de santa rita, no caso) é limpa da ferrugem, porém o campo magnético da planta mostra uma perda violenta de energia, o que significa que a planta está gravemente doente, embora sem um ataque parasita, que está sendo ‘controlado’. O controle de parasitas não cura a planta, somente a mantém limpa.”
E, finalmente:
“As plantas são saudáveis somente quando conseguem formar todas as substâncias a que são capacitadas geneticamente. Neste caso, o produto vegetal é de alto valor biológico, por ser integral. O produto de uma planta deficiente e, consequentemente, doente, é de valor biológico baixo. O homem que se nutre com estes alimentos também não é saudável, mas doente de corpo e de espírito, por isso, existem tantas doenças, físicas e mentais, especialmente as depressivas.”

Dia de Campo na TV - Cultura da oliveira no sul do Brasil

A oliveira é uma espécie frutífera das mais antigas utilizadas pelo homem. Seu cultivo remonta 6 mil anos atrás e tem sido realizado em todos os continentes, nas regiões que apresentam clima subtropical ou temperado. No Brasil, as pesquisas começaram em 1948 no Rio Grande do Sul, através de órgão especializado da Secretaria de Agricultura, até início dos anos 1980. Após 26 anos, a Embrapa Clima Temperado retomou esse trabalho. Desde então, várias ações foram desenvolvidas para elaboração de um sistema de produção de olivais. O cultivo das oliveiras, seja para a produção de azeite ou de azeitonas de mesa, tem despertado a atenção dos produtores e da indústria, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. Só no Rio Grande do Sul estima-se que existam cerca de 500 hectares já plantados. Um número considerável, em comparação aos 1,2 mil hectares nacionais de cultivo. Mas tanto a área de plantio como a de produção são pequenas se comparadas aos dados mundiais. O país é hoje o quinto maior importador mundial de azeite de oliva e o quarto maior importador mundial de azeitonas de mesa. Outro motivo que torna a olivicultura relevante é sua potencialidade como alternativa na mudança da matriz produtiva. Dentre os diferentes tipos de alimentos, o azeite de oliva é considerado como a opção mais saudável entre os óleos comestíveis, razão pela qual a produção e consumo têm crescido nos últimos anos em todo o mundo. O consumo de azeitona de mesa também tem se caracterizado por um crescimento continuo. O Brasil, por exemplo, está entre os dez maiores consumidores, sendo responsável por 3,4% do consumo mundial.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Clima Temperado
Responsável pelo conteúdo técnico: Enilton Fick Coutinho - pesquisador
Produção e Roteiro: Francisco Lima - Jornalista
Cinegrafistas: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Sérgio Figueiredo
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos: (53) 3275-8100
cpact.sac@embrapa.br
www.cpact.embrapa.br

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Dia de Campo na TV - Frutiovinocultura : consórcio entre criação de ovin...

A frutiovinocultura é uma das modalidades da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), formada pelo consórcio de plantas frutíferas com a criação de ovelhas. Ela tem sido implantada no Nordeste brasileiro como uma alternativa viável para aumentar a produtividade e a rentabilidade das áreas de cultivo irrigado de frutas. No Vale do Submédio São Francisco, a maior parte dos consórcios acontece em áreas de cultivo de uva e de manga, que são os principais produtos de exportação da região. O consórcio usando ovinos é o mais recomendado, pois os animais causam menos danos aos pomares, em comparação com caprinos e bovinos.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Novo Hamburgo testa tecnologia para tratamento de esgoto que utiliza plantas e pode reduzir custos

Economia sustentável   25/09/2013 | 15h29

Modelo deve ser testado em outros municípios visando espalhar técnica pelo Estado

Novo Hamburgo testa tecnologia para tratamento de esgoto que utiliza plantas e pode reduzir custos Charles Dias/Especial
Tcnologia utiliza vegetais aquáticos para filtrar o esgoto Foto: Charles Dias / Especial


Em vez de máquinas, plantas para tratar o esgoto. Essa é aposta que Novo Hamburgo já está fazendo e que pode se espalhar para outros municípios gaúchos. Importada da Espanha, a tecnologia que utiliza vegetais aquáticos promete filtrar o esgoto a um custo bem menor tanto para o consumidor quanto para o meio-ambiente.

Chamado de Filtro de Macrófitas Flutuantes (FMF), o sistema está em testes na estação de tratamento Mundo Novo, no bairro Canudos, e beneficia cerca de 3% dos moradores da cidade do Vale do Sinos.

— É um projeto pioneiro no país, sem a geração de resíduos, sem grande consumo de energia elétrica e sem uso de produtos químicos, o que o torna sustentável — explica o diretor-geral da Comusa, Mozar Dietrich.

A companhia que gerencia os serviços de água e esgoto em Novo Hamburgo, e mantém parceria com a universidade Feevale, planeja estender a tecnologia para 80% da população em até três anos. Para isso, uma área de 18 hectares deve receber R$ 55 milhões em investimentos.

Em pouco mais de um ano e meio de teste, o sistema agrada os responsáveis pelo projeto. Mesmo operando apenas parcialmente com a tecnologia a estação de tratamento Mundo Novo apresenta 50% menos em gasto com energia do que o sistema convencional chamado de lodos ativados, um dos mais usados atualmente no mundo.

A economia é maior se contar que não são usados produtos químicos, que o custo de operação é muito menor, pois são necessários menos funcionários, e que não é preciso alto investimento financeiro para tratar e destinar corretamente o lodo, já que o resíduo é absorvido pelas plantas.

— A redução pode passar ao consumidor, mas ainda não sabemos quanto porque o tratamento ainda abrange poucas pessoas  explica Dietrich.

A tecnologia poderá ser estendida para mais municípios. Hoje, no Estado apenas 15% do esgoto é tratado. Para testar a eficiência do sistema, depois de mandar uma equipe conferir o funcionamento na Espanha, a Corsan vai fazer experimentos em três estações ainda este ano. Espumoso e Canela estão confirmados, e Santa Maria também pode receber o investimento.

Segundo o diretor-presidente da Corsan, Tarcísio Zimmermann, prefeito de Novo Hamburgo quando a tecnologia foi importada, o projeto está fase de negociação com parcerias.

Que planta é essa?

No projeto-piloto de Novo Hamburgo, a planta usada é do tipo Typha domingensis Pers, de nome popular Taboa. É aquática, perene (com ciclo de vida longo), herbácea (de caule macio e normalmente rasteiro), rizomatosa (que tem raízes no solo, com gemas, das quais são possíveis de ocorrerem brotações e dar origem a novas plantas) e pode chegar a até três metros de altura. É uma planta cosmopolita, ou seja, está distribuída por todo o mundo
 
ZERO HORA

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