Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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terça-feira, 8 de setembro de 2020
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
Embaúba - Regeneração Florestal
FONTE: SITE CONEXÃO PLANETA
Desde pequena as embaúbas chamam minha
atenção. Eram aquelas lindas árvores, com folhas grandes e tronco
fininho, com galhos ondulados como as ondas do mar. Eu observava com
atenção cada uma delas quando ia à praia com meu avô paterno e toda a
família, na época das férias, no litoral paulista.
Sentia muito acolhimento ao passar por um caminho estreito de areia
com estas árvores ladeando a passagem. Eu poderia passar mais tempo ali
do que em qualquer outro lugar da praia. Sabe por que? Porque ali
moravam alguns bichos-preguiça que viviam agarradinhos às embaúbas.
Nessa época, nasceu meu amor – que é forte até hoje -, pelas embaúbas e
suas amigas preguiças.
Desde pequena as embaúbas chamam minha atenção. Eram aquelas lindas árvores, com folhas grandes e tronco fininho, com galhos ondulados como as ondas do mar. Eu observava com atenção cada uma delas quando ia à praia com meu avô paterno e toda a família, na época das férias, no litoral paulista.
Sentia muito acolhimento ao passar por um caminho estreito de areia com estas árvores ladeando a passagem. Eu poderia passar mais tempo ali do que em qualquer outro lugar da praia. Sabe por que? Porque ali moravam alguns bichos-preguiça que viviam agarradinhos às embaúbas. Nessa época, nasceu meu amor – que é forte até hoje -, pelas embaúbas e suas amigas preguiças.
Árvore tão bela e tão pouco comum no paisagismo urbano. É costumeiro encontrar embaúbas de folha prateada quando fazemos os caminhos da Serra do Mar, em São Paulo. Tenho certeza que você já deve ter visto alguma. Elas parecem pontos de brilho em meio às copas verdes, são as estrelas da mata. Claro que nem todas têm folhas prateadas ou esbranquiçadas. Se você morar na cidade de São Paulo e for atencioso, pode ter visto alguns exemplares que foram recém plantados nas calçadas. Elas podem crescer, também, em terrenos abandonados, ou até mesmo podem ser vistas em projetos de paisagismo que quiseram aproveitar a estética e a arquitetura das curvas de sua copa.
Tem muita gente que confunde embaúba com cheflera (Schefflera arboricola) – árvore de origem australiana muito comum nas cidades brasileiras. Já vi gente confundir embaúba com mamoeiro, também. E há várias características que provocam essa confusão: a casca acizentada, o crescimento do tronco esbelto e longilíneo, as marcas de cicatriz na casca resultantes do desprendimento das folhas e dos galhos jovens e, finalmente, as folhas grandes com pontas ou compostas por várias folhas criando um desenho similar a um guarda-chuva.
Da família botânica Urticaceae, que inclui 13 gêneros, existem 20 espécies do gênero Cecropia ssp., entre as quais 5 são endêmicas do Brasil. Trata-se de um gênero presente em quase todos os biomas do território brasileiro – seja no Cerrado, Pantanal, Mata Atlântica ou Amazônia, em terrenos áridos ou matas ciliares. Essa distribuição tão heterogênea do gênero é natural, ja que as embaúbas são espécies pioneiras.
E ser pioneira é uma responsabilidade enorme. Pioneiras são as árvores que, no processo de formação florestal, possuem características de alta resistência ao sol intenso e ao solo pobre de nutrientes. Geralmente, vivem menos, mas são essenciais para criar as condições adequadas de vida para outras árvores que podem viver mais de 200 anos ou mil anos. As espécies pioneiras têm vida muito próspera e abundante, estão sempre em interação com muitos animais oque promove uma grande capacidade de dispersão de sementes. No caso das embaúbas, isso acontece por meio dos frutos que são ingeridos por muitas espécies de aves e mamíferos – macacos, por exemplo. Seus frutos – ao menos a da espécie C. hololeuca – têm sabor similar ao da banana e suas sementes milimétricas são distribuídas pelo caminho onde aves, macacos e morcegos frequentam.
As preguiças, por exemplo, por terem alimentação quase praticamente folívora (à base de folhas), preferem as tenras folhas jovens das embaúbas e também adoram descansar em seus galhos ondulados. As formigas também gostam delas – principalmente da espécie C. glaziovii, como mostra o vídeo abaixo. Elas mantêm uma vida em simbiose com essas árvores, ou seja, uma troca saudável e equilibrada. A embaúba fornece alimento para as formigas que se alimentam de um composto doce presente nas “axilas” de suas folhas, produzido especialmente para atraí-las. Em troca, as formigas fornecem proteção contra predadores. Por isso, cuidado ao mexer nessa planta porque as formigas são bravas. Mas o bicho-preguiça é capaz de ignorar essa máxima e jantar as formigas, de modo que elas se tornam mais um atrativo para ele.
Cecropia (nome científico de boa parte das espécies de embaúbas, como destaquei acima) vem do grego Cecrops “filho da Terra, meio homem e meio serpente” – rei mítico de Atenas que reinou por 50 anos. Já embaúba, de origem tupi ambaíba, significa “árvore oca” ou “onde vivem as formigas”. Não é à toa que, com a madeira e o galho da embaúba, podem ser produzidos instrumentos.
A embaúba no meu (e no seu) dia a dia
Costumo coletar folhas de embaúba secas porque me parecem verdadeiras esculturas: das pequeninas e jovens até as enormes. Em casa, tenho uma parede inteira decorada com folhas de embaúbas e também uma luminária. Já usei muitas vezes as folhas pequenas como broche no dia-a-dia.Certa vez, quando pedalava em uma trilha, notei que havia várias folhas de embaúba no chão, ao passar por cima delas. Parei assim que percebi, desci da bicicleta e procurei me manter com a bicicleta no canto da trilha, fazendo o maior esforço para preservar as folhas inteiras. Pra mim, elas são muito preciosas e eu sempre quero preservá-las e cuidar delas, mesmo no caso das folhas secas e soltas no solo, porque, assim, cumprem seu papel de fornecedoras de nutrientes no ciclo natural da floresta.
Encontrar essa árvore no caminho é como encontrar uma amiga, não importa o lugar. Em São Paulo, sempre que vejo ou revejo uma espécie dessa árvore, paro e fico admirando por um tempo, como se matasse a saudade. As embaúbas estão no meu cotidiano, não importa onde eu esteja.
No viveiro do Instituto Árvores Vivas, que criei em 2006 e dá nome a este blog, temos uma muda de embaúba crescendo no cantinho de um vaso já habitado por uma pata-de-elefante. A foto do sanhaço se refestelando nos galhos de uma embaúba – no meio deste texto -, foi feita na cidade de Palmas no Tocantins. Como podem ver, o que torna ainda mais especial essa amizade é que as embaúbas podem ser encontradas em quase todo o território nacional, na América do Sul e na América Central. Elas estão por aí, precisamos apenas deixar que toquem nossos corações.
Fotos: Wikipedia Commons e Juliana Gatti
Mestranda
na área de Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável,
sua pesquisa dedica-se a avaliar a influência da natureza na qualidade
de vida de crianças e sociedade. Idealizou o Instituto Árvores Vivas em 2006, onde promove ações de conexão com a natureza por meio de apreciação, restauração e fomento da cultura ambiental.
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Capim elefante: energia renovável e fonte de nutrição animal
Em períodos de grandes discussões sobre os cuidados e a preservação do meio ambiente, novas fontes de energia renovável ganham destaques e são alvos de pesquisa. O capim-elefante, além da aplicação na nutrição para bovinos , principalmente para vacas em período de lactação, é também uma opção de fonte alternativa de energia. Originário da África, ele possui grande variabilidade genética e o seu alto rendimento e qualidade são um dos aspectos mais estudados na cultura.
Nutrição animal
De acordo com a Embrapa Gado de Leite, com sede em Minas Gerais, o capim-elefante é utilizado como base da alimentação de vacas leiteiras mantidas a pasto durante o período de menor crescimento do capim, pois há necessidade de suplementação com volumosos, como o capim-elefante verde picado.
Devido ao alto potencial de produção de matéria seca, o capim-elefante é a forrageira mais utilizada em sistemas de produção de leite e na produção de capineiras. O produtor pode produzir silagens de média a boa qualidade com o uso deste tipo de cultura. Depois do milho e o sorgo, o capim-elefante se encaixa no grupo de forrageiras tropicais com melhores características para ensilar por conta da alta produtividade, do elevado número de variedades, grande adaptabilidade, facilidade de cultivo, além da boa palatabilidade e aceitabilidade pelos animais.
Fonte de energia renovável
Por ser uma espécie de rápido crescimento e de alta produção de biomassa vegetal, o capim elefante apresenta um alto potencial para uso como fonte alternativa de energia. Além disso, deve-se destacar que o capim elefante, por apresentar um sistema radicular bem desenvolvido, poderia contribuir de forma eficiente para aumentar o conteúdo de matéria orgânica do solo, além de aumentar o sequestro de carbono.
O pesquisador e entusiasta do uso de capim-elefante como fonte de energia renovável, Vicente Mazzarella, afirma que a gramínea semelhante à cana-de-açúcar foi trazida da África há cerca de um século e, desde então, tem sido usada como alimento para o gado. O interesse energético surgiu depois que sua alta produtividade tornou-se uma característica reconhecida por pesquisadores mundo afora.
“Enquanto que para produzir celulose e carvão vegetal o eucalipto fornece 7,5 toneladas de biomassa seca por hectare ao ano, em média, e até 20 toneladas nas melhores condições, o capim alcança de 30 a 40 toneladas”, afirmou o técnico que estuda a espécie desde 1991 no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), do governo do Estado de São Paulo.
De acordo com Mazzarella, o cultivo da planta ainda é muito incipiente no Brasil, mesmo sendo o país que possui as melhores condições climáticas e geográficas para o plantio da espécie. “A produção em nosso país ainda é muito tímida, por inúmeras razões. Uma delas é que ninguém quer correr o risco. Além disso, as agências de fomento não completaram o ciclo, mas não tenho dúvidas de que a implantação vai levantar voo, minimizando erros e atuando de forma planejada”, garante o especialista.
Existem mais de 200 variedades de capim elefante e as plantações variam de lugar para lugar. O ideal é que o interessado procure saber quais são as variáveis mais adequadas a cada microrregião do país para só então iniciar o plantio. “As variedades dependem muito das condições edafoclimáticas. Para essas e outras análises existem pequenos projetos-piloto que estudam a variedade aconselhável para determinada região”, esclareceu Vicente.
Cultivo
Normalmente a primeira colheita pode ser feita seis meses após o plantio – o que permite duas colheitas anuais - mas também pode ser feita somente após um ano. “Ainda não existem dados práticos e econômicos em uma escala maior que comprovem qual o tempo ideal para colheita. Se são colheitas semestrais ou anuais, mais uma vez vai depender da região e respectivas condições climáticas e resposta do solo”, explicou Mazzarella.
Como pesquisador, Vicente desenvolveu trabalhos em parceria com a Embrapa Seropédica e o Instituto de Zootecnia do Estado de São Paulo, todos voltados a estudos sobre bioenergia. “Creio que em 2013 a questão do capim elefante deve deslanchar, pois não dá pra esperar que os outros avancem, temos que entrar nesse barco agora e fazer um trabalho bem feito”, pontuou.
Promissor
O pesquisador garante que essa fonte renovável tem o potencial de suprir entre 5% e 10% do consumo energético brasileiro nos próximos dez anos. Segundo pesquisas desenvolvidas por Mazzarella e as instituições parceiras, a produtividade energética do capim elefante - que cresce 5 metros ao ano – é muito superior ao da cana-de-açúcar e tem um bônus: capta ainda mais carbono da natureza.
E não para por aí, o futuro do capim-elefante mostra-se tão promissor a ponto de a planta poder competir com o eucalipto no segmento de carvão. “Já existem projetos em andamento para sua utilização como lenha em fábricas de cerâmica e como substituto do carvão mineral”, afirma. Para finalizar, Mazzarella aponta mais uma vertente para o uso da espécie. “Ele [capim] pode ser usado ainda em usinas termelétricas, em indústrias e o bagaço serve para a produção de álcool”, conclui.
Outro lado da moeda
De olho nos benefícios da espécie, o proprietário Sérgio Fernandes, da Cerâmica União, localizada em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, começou a cultivar o capim elefante há quatro anos, na queima de biomassa vegetal para produção de tijolos. Ele conta que viu no capim uma alternativa à queima de carvão e fonte de energia renovável. Por outro lado, no meio do caminho o empresário descobriu uma grande dificuldade no cultivo da planta. “Aqui ainda estamos em processo de implantação, pois descobrimos que a densidade do capim elefante é muito baixa e como o calor é gerado a partir do peso, a baixa densidade não ajuda muito. Por isso aqui na minha cerâmica eu misturo o capim elefante com o cavaco de madeira”, esclarece.
Densidade baixa e a dificuldade no cultivo
Ainda de acordo com o produtor é necessário que um trabalho mais intenso seja feito e pesquisas apontem o caminho do êxito na utilização do capim elefante. “Hoje nossa maior dificuldade em relação ao plantio é a densidade muito baixa que a planta possui. Outro ponto negativo é a falta de equipamentos adequados para colher o capim. Para isso é imprescindível o uso de maquinário agrícola adequado que faça a colheita de maneira que facilite o trabalho de secagem”, pontuou.
O capim elefante também possui alto teor de umidade e por essa razão precisa de um trabalho de desidratação muito bem elaborado – o que pode gerar gastos excessivos. “Se for gerar energia para tirar toda a água dele o custo pode ficar muito alto”, analisa Fernandes em referência aos aspectos da espécie que ainda precisam ser estudados com certa cautela.
O empresário é dono de uma propriedade no interior do Rio de Janeiro com cerca de 30 hectares plantados com capim elefante. “Precisamos de uma área maior plantada, mas também tenho necessidade que os estudos em torno da espécie se multipliquem e que as conclusões sejam positivas para quem tem interesse em cultivar. Precisamos de uma segurança maior”, afirma.
Plantio recomendável?
Questionado se recomenda o plantio de capim elefante, apesar de todos os aspetos positivos apresentados ao longo da matéria e do futuro um tanto quanto promissor que ele apresenta, Sérgio é enfático. “O plantio ainda não é aconselhável, pois é necessário calcular os riscos. Eu acredito que se conseguirmos aumentar a densidade da espécie o resultado será rentável, pois eu já investi muito dinheiro no cultivo e até agora minhas experiências não tiveram resultados tão lucrativos”, garante.
O produtor deixa claro que, apesar das características positivas e sustentáveis que o capim elefante oferece, os estudos são recentes e as formas de plantio ainda não apresentaram nenhuma descoberta sobre o ganho de densidade – isso tornaria o plantio extremamente recomendável – pois é a densidade que produz o calor necessário para gerar a energia que se espera da gramínea.
Em suma, tanto o pesquisador Vicente Mazzarella quanto o produtor Sérgio Fernandes, concordam em um aspecto: O Brasil ainda levará algum tempo para aprimorar a cultura e viabilizar o plantio.
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
REGENEREMOS LA TIERRA 1ª parte
REGENEREMOS LA TIERRA 1ª parte from RegenAg Ibérica on Vimeo.
Descárgate la 1era cápsula de vídeo de acceso libre "Visiones Regeneradoras", la 1ª parte de más...
Apóyanos en la filmación y edición de los cursos que están ofreciendo en la Península Ibérica los mejores profesores del mundo en Agricultura Regenerativa: un puente hacia el futuro ante los retos climáticos, alimentarios, económicos y sociales.regenagiberica.com Puedes ver más vídeos y aportar en: goteo.org/project/regeneremos-la-tierra
Equipo RESILIENCIA AUDIOVISUAL
Coordinadora: Ana Digón
Realizadora: Mar Bastidas
Director de fotografía: Julián Picco
Cámaras: Mar Bastidas y Simón Moyá
Sonido Directo: Ana Pau y Marta García
Montaje: Mar Bastidas, Danny Law y Simón Moyá
Posproducción de Sonido: Ana Pau
Foto Fija: Julián Picco
Diseño Gráfico y Web: Danny Law
Responsables de campaña Goteo: Ana Digón y Mar Bastidas
Traducciones (ing.): Ana Digón
Comunicación y Difusión: Ana Digón y tod@s
Apóyanos en la filmación y edición de los cursos que están ofreciendo en la Península Ibérica los mejores profesores del mundo en Agricultura Regenerativa: un puente hacia el futuro ante los retos climáticos, alimentarios, económicos y sociales.regenagiberica.com Puedes ver más vídeos y aportar en: goteo.org/project/regeneremos-la-tierra
Equipo RESILIENCIA AUDIOVISUAL
Coordinadora: Ana Digón
Realizadora: Mar Bastidas
Director de fotografía: Julián Picco
Cámaras: Mar Bastidas y Simón Moyá
Sonido Directo: Ana Pau y Marta García
Montaje: Mar Bastidas, Danny Law y Simón Moyá
Posproducción de Sonido: Ana Pau
Foto Fija: Julián Picco
Diseño Gráfico y Web: Danny Law
Responsables de campaña Goteo: Ana Digón y Mar Bastidas
Traducciones (ing.): Ana Digón
Comunicación y Difusión: Ana Digón y tod@s
En este momento histórico en el que es de imperiosa necesidad una transición que cree las bases de un futuro verdaderamente sostenible, RegenAG Ibérica está trayendo a la Península Ibérica a algunos de los máximos exponentes actuales de metodologías agrícolas regenerativas, para realizar una serie de cursos en los que formar a distintos agentes locales, capacitándolos para diseñar planes de acción y aplicar herramientas efectivas de bajo coste pero alto impacto positivo para la tierra y sus gentes.
El equipo de rodaje Resiliencia Audiovisual está filmando y editando, y difundirá, los cursos de RegenAg Ibérica mediante cápsulas audiovisuales online (“Visiones Regeneradoras”) nutritivas, compartibles y descargables, para llegar a todo el mundo interesado y colaborar en la transición de suelos y comunidades.
Los siguientes cursos planeados y que serán filmados por el equipo de Resiliencia Audiovisual son:
• 7-10 Noviembre 2012: “Línea Clave” en el País Vasco con Eugenio Gras (mashumus) y Jesús Ruiz (lineaclave.org). Para más info sobre el curso: regenagiberica.com
• 16 al 18 Noviembre 2012: “Biofertilizantes y Cromatografía” en El Prat de Llobregat, Cataluña, con Eugenio Gras. Para más info sobre el curso: regenagbarcelona.com
• Marzo 2013: “Bases de la Agricultura Regenerativa” y “Línea Clave”
con Darren Doherty en varios puntos de la Península
• Abril 2013: “Gestión Holística" y "Gestión Holística Avanzada: Planes de Pastoreo y
Planes Financieros” en el País Vasco con Kirk Gadzia
• Primavera 2013: “Granjas Polifacéticas” en Málaga con Joel Salatin
• 16 al 18 Noviembre 2012: “Biofertilizantes y Cromatografía” en El Prat de Llobregat, Cataluña, con Eugenio Gras. Para más info sobre el curso: regenagbarcelona.com
• Marzo 2013: “Bases de la Agricultura Regenerativa” y “Línea Clave”
con Darren Doherty en varios puntos de la Península
• Abril 2013: “Gestión Holística" y "Gestión Holística Avanzada: Planes de Pastoreo y
Planes Financieros” en el País Vasco con Kirk Gadzia
• Primavera 2013: “Granjas Polifacéticas” en Málaga con Joel Salatin
Las claves de la Agricultura Regenerativa son:
- Una profunda comprensión de la biología del suelo y la fisiología de las plantas, trabajando para potenciarlas, lo cual significa, para empezar, no arar el campo con volteo (algo que rompe con el paradigma agrícola actual, tanto convencional como ecológico)
- La gestión adecuada e intensiva del ganado, imitando los patrones de los rebaños salvajes para recuperar los servicios animales y cerrar los ciclos de nutrientes, incrementando la fertilidad de la tierra y por tanto de todos los sistemas productivos
- La reducción de gastos y esfuerzos en la producción, liberando además al productor de la dependencia de la agro-industria y de las subvenciones, al posibilitar la rentabilidad de las explotaciones agrícolas
- El incremento de la calidad de vida de quienes producen alimentos, la recuperación de la soberanía alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
GRACIAS POR DIFUNDIR!
- Una profunda comprensión de la biología del suelo y la fisiología de las plantas, trabajando para potenciarlas, lo cual significa, para empezar, no arar el campo con volteo (algo que rompe con el paradigma agrícola actual, tanto convencional como ecológico)
- La gestión adecuada e intensiva del ganado, imitando los patrones de los rebaños salvajes para recuperar los servicios animales y cerrar los ciclos de nutrientes, incrementando la fertilidad de la tierra y por tanto de todos los sistemas productivos
- La reducción de gastos y esfuerzos en la producción, liberando además al productor de la dependencia de la agro-industria y de las subvenciones, al posibilitar la rentabilidad de las explotaciones agrícolas
- El incremento de la calidad de vida de quienes producen alimentos, la recuperación de la soberanía alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
GRACIAS POR DIFUNDIR!
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