segunda-feira, 30 de março de 2020

Onde encontrar iguarias do Cerrado

Fonte: globo ecologia

Rede Cerrado centraliza produção de 35 organizações comunitárias

Raspagem artesanal do fruto do buriti para secagem (Foto: Luis Carrazza)Raspagem artesanal do fruto do buriti para secagem (Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
O gosto amargo do pequi, a doçura da gariroba, o perfume da curriola, o mel do araticum, os poderes da cagaita, a energia das castanhas, a delícia da mangaba, a força do bauru (o viagra do cerrado), o cheiro forte do jatobá, o óleo santo do buriti são apenas algumas das maravilhas do Cerrado. Sua variada flora e fauna, bem como suas paisagens, escondem mistérios para a saúde do corpo e da mente, mas também surpreendem o paladar. São frutos de gosto marcante, com tons marrom-avermelhados da terra e laranja-amarelados do Sol. O difícil é encontrar esses produtos em redes de supermercado ou grandes cidades.
Como não há demanda para plantação comercial da maioria dessas espécies regionais, não há volume suficiente para justificar o transporte. "Quando você vai conseguir uma carga de caminhão para produtos que não são cultivados comercialmente. Temos um pé aqui, outro ali. As pessoas querem comer, por uma questão histórica da colonização, frutas européias: maçã, pera, pêssego. Quantas frutas brasileiras você encontra no supermercado?", pergunta Álvaro Juarez, conhecedor prático das plantas do Cerrado.
Um pé para quem pode plantar
Eugênia sem Nome (Foto: Álvaro Juarez)Eugênia sem Nome, da família da pitanga
(Foto: Divulgação/Álvaro Juarez)
A procura pelas mudas de Álvaro é mensal no inverno e, na época das chuvas, entre novembro e janeiro, é semanal. São mudas de R$ 15, as mais comuns, e de R$ 45, as mais raras. Entre seus compradores está o médico aposentado Luís Carlos Pires, que tem um sítio de cinco alqueires no município de Taquaritinga, no interior de São Paulo, onde reúne árvores de todos os cantos do mundo. Já são mais de 270 pés de frutos nativos. "Quem pode comer do pé, tem que comer do pé. A gariroba e a mangaba, por exemplo, quando maduram no pé tem um gosto único", garante Álvaro.
Em busca do tesouro brasileiro
Para quem não pode plantar ou mesmo viajar até a região para comprar essas maravilhas da natureza diretamente da produtor, há organizações trabalhando para fazer a comercialização dessas espécies de maneira sustentável, reunindo a produção de diversos pequenos produtores e centralizando a distribuição. "Com a crescente demanda de mercado por produtos com apelo social e ambiental, muito se tem avançado na estruturação de empreendimentos comunitários com base produtiva a partir dos produtos da biodiversidade nativa", explica Luis Carrazza, secretário executivo da cooperativa Central do Cerrado, em Brasília.
Geleias do cerrado e picles agroecológicos na agroindústria artesanal do Promessa de Futuro em PIrenópolis, GO (Foto: Luis Carrazza)Geleias do Cerrado e picles agroecológicos na
agroindústria artesanal de Pirenópolis
(Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
Foi com esse propósito que em 2005 nasceu a Central do Cerrado, braço comercial da Rede do Cerrado, que articula produtores e artesãos do Tocantins ao Mato Grosso do Sul. Na Central, podemos encontrar produtos dos sete estados do bioma, de 35 organizações espalhadas. "A gente começou a perceber que essas comunidades produziam, mas tinham dificuldade para comercializar e distribuir. Eram iniciativas muito locais de pessoas que se juntavam pra colher um fruto, por exemplo, mas eram comunidades excluídas", conta Luis.
A procura pelas frutas do Cerrado começou com a tendência de alimentos funcionais por um grupo preocupado com saúde. "Os alimentos nutracêuticos, que incrementam saúde na vida das pessoas, entraram na moda. Por exemplo, começamos a ouvir que consumir um alimento rico em fibras pode diminuir doenças do trato digestivos. No Cerrado a biodiversidade é enorme e esses alimentos ricos em saúde ainda são pouquíssimos estudados", explica Luis.
Outro grupo que motivou o interesse pelos sabores do Cerrado foi o da gastronomia contemporânea. Chefs de cozinha, como Alex Atala,  apresentaram para o Sudeste e Sul preciosidades do interior do Brasil. "Não deixo de ter na memória outros tantos sabores do Cerrado, como o marolo, a mangaba, a jurubeba, o palmito guariroba, a fruta gabiroba. Acho que o Cerrado tem um dos biomas mais fascinantes quando falamos de sabor. Em sua simplicidade visual, paisagem levemente desértica, seca e monótona, reside um potencial gastronômico gigantesco que não se resume somente a frutas", defende Alex Atala.
Detalhes sementes utilizadas na tecelagem produzidas pelo CEPPEC-MS (Foto: Luis Carrazza)Detalhes sementes utilizadas na tecelagem
produzidas pelo CEPPEC-MS
(Foto: Divulgação/Luis Carrazza)
A Central do Cerrado convidou os pequenos produtores locais mais preparados para atuarem no mercado e criou uma estrutura única de comercialização e distribuição, como uma grande cooperativa. "Seria mais factível criar uma única cooperativa, do que imaginar que todos esses pequenos produtores conseguiriam dar nota e cumprir os requisitos legais para comercialização", explica Luis. A partir de encontros de formação, a Central definiu com os cooperativados qual seria a identidade comum no conceito de responsabilidade, comércio justo, sustentabilidade e participação.
Hoje, a cooperativa é o principal fornecedor para todo o Brasil, para restaurantes, uma marca de sorvete com proposta sustentável que só trabalha com frutas brasileiras, e grupos de consumidores que compram através do site.
Confira abaixo uma lista de lugares onde se encontra os produtos do Cerrado:
Plantas do Cerrado - mudas Álvaro Juarez
http://plantasdocerrado.wordpress.com
Tel: + 55 (34) 3351-6013
Cel: + 55 (34) 9938-2585
Email: vinicius_btm@hotmail.com
Central do Cerrado – produtos ecossociais
http://www.centraldocerrado.org.br/
Tel: +55 (61) 3327-8489
Email: centraldocerrado@centraldocerrado.org.br
Rede de Sementes do Cerrado
http://rededesementesdocerrado.com.br/
Tel: +55 (61) 3348-0423
Email: redecerrado@finatec.org.br
Frutas do Cerrado
http://www.frutosdobrasil.com.br/
Flor do Cerrado - artesanato
http://flordocerrado.net/
Tel: +55 (61) 3879-9870 | Cel: (61) 9215-9870
atendimentoflordocerrado@gmail.com
Associação Capim Dourado Vila Mumbuca
http://www.centraldocerrado.org.br/
Tel: (63) 3576-1092

sexta-feira, 27 de março de 2020

Saúde na horta uma experiência da Atenção Básica no território!!

fonte: site fiocruz
 
foto alexandre panerai

O projeto da Horta Comunitária iniciou no ano de 2011, com a integração da comunidade local, instituições públicas e religiosa. O projeto permeia aspectos ambientais, pedagógicos, de saúde e sociais, com objetivos de estimular a alimentação saudável, a multiplicação de conhecimentos, o resgate da história local e a inclusão social. Em 2012, integraram-se mais setores públicos, e o projeto atendeu basicamente grupos de crianças e adolescentes de locais que acolhem esta clientela perto da horta, assim como foram feitas várias parcerias na própria comunidade e outros órgãos públicos para a contribuição de mudas, adubo, instalação de água e outros. Em setembro de 2013, devido à baixa adesão dos adultos no projeto a saúde, insere-se como parceiro da Horta Comunitária. Inicialmente, os usuários dos posto de saúde da região foram convidados através de suas equipes dando preferência para pessoas cadastradas no Programa Bolsa Família e pertencentes aos atendimentos de saúde mental dos postos. Em dezembro, iniciou-se o grupo da saúde, com foi chamado inicialmente, ocorrendo semanalmente, mas devido o período de final de ano e férias e o calor intenso, poucos foram os usuários que compareceram para conhecer o projeto. Os agentes comunitários de saúde (ACSs) representando quatro postos de saúde engajaram-se no espaço e no fazer das capinas, das regas e rodas.

O grupo Amigos da Horta, como atualmente é chamado, construiu uma coordenação compartilhada onde existem duas pessoas responsáveis pela horta, sendo um deles um agrônomo e outra uma líder comunitária que orientam a organização das tarefas a serem realizadas, e os responsáveis da saúde que auxiliam a comunidade nas tarefas sugeridas e “puxam” a roda. Os diversos profissionais que compõem os responsáveis da saúde são os agentes comunitários da saúde, a terapeuta ocupacional do NASF e os residentes de diversas áreas profissionais das ESFs e do NASF, esta diversidade de olhares contribui para a visão integral sobre o grupo e consequentemente para o participante. Estes ao chegarem no local, recebem orientações com relação às tarefas que necessitam ser executadas: preparação da terra para o plantio, semeadura, irrigação, colheita e divisão igualitária das plantas, manutenção e ampliação do espaço. Esse espaço, além da troca de saberes, é um local onde há o encontro de diferentes gerações, filhos, mães/pais, avôs/avós, todos se reúnem em torno de um mesmo objetivo; onde as diferentes culturas convivem. Ao final das tarefas com a horta, o grupo se reúne em uma roda para troca de conhecimentos, de experiências, de receitas e de sentimentos. Esse é um momento em que o conhecimento científico e popular se misturam, se complementam, se integram, e onde se valoriza o conhecimento e os saberes de todos. A horizontalidade nas relações está presente nos diversos momentos dos encontros. Por fim, é proposta a realização de atividades de práticas corporais como alongamentos, relaxamento, aromaterapia, onde todos têm a oportunidade de sugerir algum exercício, se empoderando destas práticas e sendo estimulados a levarem as idéias de exercícios para o seu dia-a-dia.
foto ilustrativa alexandre apanerai


A importância do movimento físico está constantemente nas falas do grupo, inicialmente pelo próprio fazer que a horta proporciona e pelas práticas corporais contribuindo para a melhora das condições físicas dos idosos e trabalhadores, fomentando no dia –a –dia autonomia e independência na realização de seus desejos e necessidades. Cada participante sai com uma sacola contendo a verdura, legume ou tempero disponível no momento, a sacola é montada por alguns participantes que fazem a colheita e repartem nas sacolas, quando alguém acha que é demais para si divide com quem tem mais familiares. Assim todos levam alimentos orgânicos para a refeição do dia. Desde o mês de março até o momento o grupo vem se desenvolvendo de forma progressiva e consistente, a maioria dos participantes são idosos que vêem em busca do convívio social e resgatar suas histórias com a terra e o plantio.


Estima-se a participação em torno de 25 pessoas no grupo, entre profissionais, pessoas da comunidade, responsáveis pela horta e em alguns grupos se conta com a participação de um médico veterinário, professor de instituição universitária, o qual é profundo conhecedor das plantas e seus efeitos e uma das referências técnicas do projeto Horta Comunitária. Fala-se da potência deste espaço físico quanto produção de alimentos sem agrotóxicos, de multiplicação de conhecimentos, de trocas de idéias e da potência do grupo de pessoas que ali estão como seres desejantes de saúde, de amizades, de conhecimento, e de resgates de suas histórias particulares e da história daquela região chamada Lomba do Pinheiro. Foi através do “cultivo” da formação de grupo e das relações horizontais que ao longo destes oito meses o mesmo construiu uma autonomia coletiva para realizar as atividades na horta e na roda, isto é, algumas pessoas estão apropriadas do andamento do grupo para auxiliarem os demais a tocarem as tarefas da manhã.


Município: 
Porto Alegre, RS

Instituição Responsável: 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre


Coordenador da experiência: 
Cristiana Lindemayer; Flávio Burg; Lurdes Guiconi

Email da coordenação: 

Telefone institucional: 
(51) 3336-1622



Categoria da experiência: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)

quinta-feira, 26 de março de 2020

Multiplicando suculentas na quarentena do covid19







Como multiplicar suas suculentas


sábado, 21 de março de 2020

COPEL - Arborização de vias públicas


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Depois de plantar

A Copel realiza o serviço de poda somente quando a arborização oferece riscos para a rede elétrica.
Após a implantação de um projeto de arborização bem elaborado e executado, medidas de manutenção precisam ser aplicadas. Arborização bem planejada reduz a necessidade de manutenção.
A manutenção compreende todas as práticas necessárias para manter as árvores com saúde, vigor e sempre compatíveis com o ambiente urbano. As atividades de manutenção mais comumente necessárias são as irrigações, as adubações complementares, os tratos preventivos ou curativos de pragas e doenças, as podas e as substituições de indivíduos ou de espécies.

PODA
Em seu conceito real, a poda define-se como o ato de cortar ramos vivos ou mortos com objetivos de formação, manutenção e de segurança, mantendo-se a fitossanidade do indivíduo arbóreo. A poda se faz necessária por duas razões: a primeira para provocar o aparecimento de flores e frutos e a segunda, também bastante comum, para a retirada de galhos como medida de compatibilização entre a arborização e outros componentes urbanos. Esta é a prática de manutenção mais aplicada às árvores urbanas.



TIPOS DE PODA
Poda de formação ou de educação
Esse tipo de poda se aplica às mudas em fase de viveiro ou na fase jovem da planta, no local de plantio definitivo, para a condução do formato da árvore. Trata-se de um tipo de poda, cuja função é direcionar o desenvolvimento da copa aos espaços disponíveis e livrar o tronco de ramificações indesejadas e de brotações laterais.

Poda de manutenção ou de limpeza
A perda ou renovação de galhos, persiste após o pleno desenvolvimento da árvore. Isso implica necessidade de corte das estruturas que já estão envelhecendo ou dos galhos já quebrados pela ação do vento e de outros fenômenos naturais, antes que venham ao solo ou atinjam qualquer componente urbano próximo à árvore. A execução da poda próxima à sistemas aéreos de redes de energia, é importante frisar, deve ser realizada por pessoal treinado e capacitado.

A poda deve ser realizada por pessoal treinado e capacitado.
A poda deve ser realizada por pessoal treinado e capacitado.
Poda de segurança
Trata-se, de modo geral, do corte de galhos que apresentem grande risco à segurança e integridade física da população circunvizinha.Esse tipo de poda assemelha-se ao descrito referente a poda de manutenção ou de limpeza, exceto pelo fato de os galhos serem retirados por conveniência de alguma necessidade humana e não, necessariamente, por terem atingido a fase de senescência (envelhecimento).

Poda de desubstrução de redes aéreas
A fim de manter uma distância segura entre as redes aéreas e as árvores, a poda em questão deve ser realizada desde a idade jovem da árvore, facilitando-se, assim, a recuperação das lesões e evitando-se brotações indesejáveis em árvores adultas. Ao se adotar esse procedimento, mantém-se o padrão original de porte.
Nas árvores próximas à fiação aérea, a poda deve ser realizada respeitando-se as distâncias mínimas de segurança. E a intensidade de poda deve variar, conforme o modelo de rede existente, a fim de que se mantenha a qualidade do fornecimento de eletricidade e a segurança física e patrimonial.


As podas junto à redes aéreas exigem, portanto, além de equipamentos de segurança, respeito aos afastamentos mínimos, conforme quadro abaixo:
TIPOS DE REDESDISTÂNCIA DE SEGURANÇA MÍNIMA MEDIDA APÓS A PODA
Rede de alta tensão em 138 kv4,30 m
Rede de alta tensão em 69 kv4,00 m
Rede convencional ou protegida de média tensão em 34,5 kv*2,00 m
Rede convencional ou protegida de média tensão em 13,8 kv2,00 m
Rede convencional de baixa tensão em 110 ou 220 kv1,00 m
*Anteriormente conhecida como alta tensão

A distância mínima de segurança da poda deve ser respeitada.
A distância mínima de segurança da poda deve ser respeitada.
A responsabilidade quanto à poda de árvores incide sobre as Prefeituras Municipais. Cabe às concessionárias de energia elétrica, no entanto, a execução quando, pela proximidade com as redes, a poda constituir risco eminente de acidentes e interrupções no fornecimento de energia.
As espécies com característica de pequeno porte podem atingir tamanho e comportamento de espécies de médio ou até de grande porte, uma vez que a poda eleva a altura da copa.
A poda de elevação, como é conhecida, faz com que o tamanho da árvore considerada de pequeno ou médio porte atinja o dobro da sua altura original, até a altura de árvores consideradas de grande porte. Essa questão deve ser muito bem avaliada por todos que trabalham com arborização urbana e poda de árvores, pois, somente assim, será possível identificar as condições que exigem esse tipo procedimento.

A execução equivocada da poda afeta, de modo geral, a estética e a saúde da árvore. Por isso, a poda deve ser realizada por profissionais treinados e com conhecimento de questões ligadas à anatomia, à morfologia e à fisiologia das árvores, além de habilitados no uso das ferramentas para cortes de maneira tecnicamente recomendados. Os equipamentos específicos de proteção e segurança no trabalho, por fim, devem garantir a realização da poda, frente aos riscos de acidentes com os trabalhadores envolvidos. Uma vez que parte significativa dos acidentes no setor elétrico ocorrem em função desse tipo de trabalho.
Ao se aplicar poda em árvores que estão em conflito com os componentes urbanos, deve-se considerar os seguintes aspectos:
  • Conhecer o modelo arquitetônico de cada espécie.
  • Preservar as estruturas, colar e a crista, responsáveis pela cicatrização (compartimentalização).
  • Evitar a remoção total da copa.
  • Evitar podas sucessivas e a galhos com grandes diâmetros, o que fragilizaria e predisporia a árvore a fatores adversos do meio urbano.
Resíduos de poda.
Resíduos de poda.


É NECESSÁRIO DAR CORRETO DESTINO AOS RESÍDUOS DE PODA
Sempre após as podas é necessário que os resíduos gerados sejam agrupados e retirados para que não atrapalhem o livre acesso de pedestres e veículos automotores, e, ainda, para que não obstruam o acesso da água pluvial aos bueiros.
Esses resíduos, subprodutos da arborização de ruas, não devem ser desconsiderados, dado ao considerável volume gerado e aos seus diversos aproveitamentos. Trata-se de um material que pode ser usado como adubo, por meio de compostagem ou na produção de energia com sua queima.

quinta-feira, 19 de março de 2020

Como plantar ora pro nobis? Veja como é fácil! FLORADA PARA ABELHAS



Aproveitando a florada do meu Ora-pro-Nobis eu mostro como fazer mudas e mostrar como plantar ora pro nobisira maravilhosa que serve de alimento, de alimento para abelhas, de cerca viva e é linda e perfumada demais!

Já mostrei um pouco dos beneficios do ora-pro-nobis no outro video:
https://youtu.be/9x61jJEy-BY

Canal Feito a Mão, onde você encontra ideias econômicas e sustentáveis.

videoaula-compostagem MINHOCÁRIO - PRODUZA HUMUS

domingo, 15 de março de 2020

Cientista pernambucana ganha prêmio global com estudo sobre plantas alimentícias não convencionais, como araçá, cambuí e ingá

Fonte Conexão planeta 

Cientista pernambucana ganha prêmio global com estudo sobre plantas alimentícias não convencionais, como araçá, cambuí e maçaranduba
A pesquisadora brasileira Patrícia de Medeiros está entre as 15 cientistas do mundo inteiro vencedoras do International Rising Talentsprêmio oferecido pela Fundação L’Oréal, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
A bióloga pernambucana, de 33 anos, fez especializações em seu mestrado e doutorado em etnobotânica e a relação do homem com as plantas. Sua pesquisa atual tem como foco as plantas alimentícias não convencionais, PANCs – plantas com diversas propriedades alimentares, mas pouco conhecidas, consumidas e reconhecidas ou valorizadas pela população em geral.
“A nossa dieta alimentar acaba negligenciando essas plantas. Entre seus benefícios está não necessitarem de insumos, como agrotóxicos e fertilizantes, pois são silvestres e bem adaptadas a seus ambientes”, explica Patrícia.
Cientista pernambucana ganha prêmio global com estudo sobre plantas alimentícias não convencionais, como araçá, cambuí e ingáEntre as PANCs estudadas estão o catolé e o ingá

Os benefícios das PANCs

Desde 2013 a pesquisadora estuda as plantas e sua relação e benefícios com comunidades locais. Seu trabalho busca diversificar a dieta da população nordestina e fortalecer a cadeia produtiva das PANCs, além de ampliar o entendimento sobre esses alimentos e garantir a segurança alimentar.
Professora dos cursos de Agroecologia e Engenharia Florestal da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Patrícia começou sua pesquisa entrevistando moradores do município de Piaçabuçu, a cerca de 135 km da capital Maceió, para descobrir quais eram as PANCs conhecidas por eles.
Entre os nomes citados estão araçá, cambuí, maçaranduba, aroeira, ouricuri, catolé, ingá…
Cientista pernambucana ganha prêmio global com estudo sobre plantas alimentícias não convencionais, como araçá, cambuí e ingáO fruto do araçá

O poder das mulheres na ciência

O prêmio Rising Talents é uma iniciativa que tem como objetivo principal impulsionar o trabalho de mulheres, jovens cientistas promissoras, até que se tornem pesquisadoras reconhecidas em todo mundo.
Patrícia já tinha recebido uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil por ter sido premiada também na etapa nacional do prêmio Para Mulheres na Ciência 2019. Agora, com o Rising Talents, ganhará mais 15 mil euros para serem investidos em sua pesquisa.
A cientista pernambucana foi uma das selecionadas por um júri internacional de especialistas, entre mais de 250 doutoradas e pós-doutoradas.
“Fiquei muito feliz com a premiação, pois me abriu muitas portas e deu maior visibilidade a meu trabalho e às PANCs'”, disse Patrícia, ao Conexão Planeta.
Três brasileiras já foram reconhecidas anteriormente no International Rising Talents: a farmacêutica Carolina Horta, em 2015, a química Elisa Orth, em 2016 e a bióloga Fernanda Werneck, em 2017.
Cientista pernambucana ganha prêmio global com estudo sobre plantas alimentícias não convencionais, como araçá, cambuí e ingáEstima-se que 10% das plantas do mundo têm potencial alimentício
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*Já estão abertas as inscrições para o programa Para Mulheres na Ciência 2020. Todo ano, na edição local, sete jovens pesquisadoras das áreas de Ciências da Vida, Ciências Físicas, Ciências Químicas e Matemática são contempladas com uma bolsa-auxílio de R$ 50 mil cada, para dar prosseguimento aos seus estudos.
As inscrições vão até o dia 8 de maio e as vencedoras serão conhecidas a partir de agosto. Para participar, é necessário que a candidata tenha concluído o doutorado a partir de 01/01/2013, tenha residência estável no Brasil, desenvolva projetos de pesquisa em instituições nacionais, entre outros requisitos. O regulamento completo e mais informações sobre o programa estão disponíveis neste link.
Fotos: divulgação/arquivo pessoal Patrícia de Medeiros

quarta-feira, 11 de março de 2020

Inaugurado biodigestor na área rural de Veranópolis!!

Foi inaugurado nesta quinta-feira (5), o primeiro biodigestor construído na área rural de Veranópolis.

O biodigestor é uma tecnologia que gera o biogás a partir do esterco dos animais. Trás benefícios para o meio ambiente, pois o gás metano liberado pela decomposição natural do esterco animal não é lançado na atmosfera. Faz bem para a saúde, pois o biogás quando queimado no fogão não solta fumaça, evitando problemas respiratórios.
Contribui para a economia da família, visto que o gás produzido no mês equivale a aproximadamente 20kg de gás butano. E esse processo produz inclusive biofertilizante e o esterco curtido, serve de adubo natural, aumentando a fertilidade do solo.

 
Esse biodigestor foi construído na propriedade do Sr. Camilo Vailati, na comunidade de São Roque, recebeu orientações do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, patrocínio da agência SICOOB e apoio da Prefeitura de Veranópolis, através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

terça-feira, 10 de março de 2020

COMPOSTAGEM com minhocas EM PORTO ALEGRE!!




A vermicompostagem é um tipo de compostagem. Todavia, essa técnica utiliza minhocas para degradar a matéria orgânica presente no resíduo. Por utilizar minhocas, o processo é muito mais rápido que a compostagem tradicional, pois os vermes aceleram o processo de decomposição da matéria orgânica.

O substrato formado no tratamento do resíduo orgânico é o húmus de minhoca. Um fertilizante muito rico em nutrientes. O húmus é inodoro, leve, macio, solto, finamente granulado e rico em minerais que são absorvidos pelas plantas. O seu pH neutro permite que o adubo seja colocado diretamente sobre raízes das plantas sem causar danos a elas, como queimaduras.

As minhocas trituram os resíduos orgânicos, liberando um muco que facilita a decomposição por microorganismos decompositores. Assim o processo de humificação é acelerado. Além disso, promove o desenvolvimento de uma grande população de microorganismos. Assim sendo, o vermicomposto tem uma qualidade melhor do que o composto formado na compostagem tradicional.
A comercialização do húmus é muito lucrativa para as empresas. A preocupação com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável aumenta a procura por produtos ecologicamente correto. As organizações que ofertam esses produtos estão se destacando no mercado.

O vermicompostor pode ser construído tendo por base uma caixa de madeira com tampa. É necessário que a caixa tenha alguns orifícios no fundo para melhor drenagem, e nas paredes laterais para melhor ventilação. Além de uma tampa para manter a umidade e evitar a proliferação de insetos.
As minhocas mais adequadas para vermicompostagem são as minhocas vermelhas da Califórnia e as minhocas da Terra.
Os resíduos orgânicos que podem ser utilizado na vermicompostagem são:
  • vegetais e frutas em gerais;
  • cascas triturada de ovo;
  • borra de café e filtro;
  • folhas de chá;
  • feijão;
  • resíduos de jardim;
  • papel e cartão (cortado e molhado);
  • arroz e massas cozidas;
  • pão, bolo, cereais, etc..
Já outros resíduos orgânicos não podem ser utilizado na vermicompostagem, pois são prejudiciais as minhocas. São:
  • carne e peixe;
  • fritos;
  • saladas temperadas com vinagre, azeite e óleos;
  • limão, laranja, etc.;
  • resíduos tratados com pesticidas.

Passo a passo da vermicompostagem

Primeiramente o vermicompostor deve ser forrado com tiras de papel, jornal, folhas secas e pouca terra. Essa “cama” deve estar úmida para criar um ambiente adequado para as minhocas.
Depois as minhocas devem ser colocadas por cima da “cama”. Em seguida coloque sobre as minhocas os resíduos cortados em pedaços pequenos, para facilitar a decomposição. E faça outra “cama” por cima.
Durante uma semana não devem ser adicionados mais resíduos ao vermicompostor, para que as minhocas possam habituar ao novo ambiente e comecem a decompor os resíduos.
Após este período adicione resíduos ao vermicompostor 3 ou 4 vezes por mês. Para isso basta afastar a cama e espalhar uniformemente os resíduos. Após adicionar cubra novamente com a “cama” e tampe o vermicompostor.
Importante que seja tomado alguns cuidados, como manter no máximo 2 cm de resíduos acima das minhocas. Além disso, monitorar o cheiro. Se o vermicompostor tiver um odor forte é sinal que deve ser interrompido por 1 ou 2 dias a colocação de resíduos. Outro cuidado importante é manter a vermicompostagem arejada. Para isso, basta remexer suavemente utilizando um utensílio com pontas arredondadas ou a mão.
Em 3 a 6 meses será possível recolher o húmus formado.

FORNEÇO MINHOCAS CALIFORNIANAS! 

agropanerai@gmail.com

sexta-feira, 6 de março de 2020

segunda-feira, 2 de março de 2020

Folha On - Conheça o cultivo do Bambu Gigante em Planalto





Bambu é uma planta originaria do mundo inteiro exceto do continente europeu. No Brasil existem diversas espécies nativas (mais de 50 na mata atlântica) e muitos bambus exóticos que os Japoneses e Portugueses trouxeram ao Brasil. Bambu é conhecido por ser uma planta versátil de uso para inúmeras funções, como no combate a erosão do solo, cerva viva, no paisagismo em geral além de ser uma madeira sustentável para inúmeros fins.
Além disso, é muito difundido na construção civil, principalmente no oriente, serve como matéria prima na construção de pequenos edifícios, andaimes, quiosques, como acabamento, forrações, pisos entre outros. O bambu também é um excelente componente paisagístico para ornamentação, e uma ótima aplicação é no uso de cerca viva, é possível formar cercas vivas de inúmeras formas, para diversas funções, graças a flexibilidade desta planta milenar.
Neste texto apresentaremos 5 dicas de como plantar muda de bambu de maneira correta.

O Plantio da Muda de Bambu

5 Dicas de Como Plantar Bambu

1.Diferenciado o Tipo de Bambu

Saber a diferença entre os tipos de bambu é o primeiro passo antes do plantio da muda. Existem três divisões principais sobre as espécies de bambu: alastrantes, semi-alastrantes e entouceirantes. Bambus alastrantes, devido suas características, não costumam ser plantados em residências, mas são muito uteis para conter erosão. Bambu alastrante como o próprio nome sugere, produz rizomas que se espalham rapidamente e são considerados um tipo invasivo. Bambus semi alastrantes possuem tanto rizomas (parte subterrânea do bambu) curtos, que não alastram e rizomas longos, que alastram. Já bambus entouceirantes ou simpodiais não alastram e ficam como moitas localizadas.

2.Escolha o Local

A maior parte das espécies de bambu adapta-se melhor em climas tropicais ou subtropicais, porém há variedades que resistem a temperaturas de até -7º C, como o bambusa gracilis.
O bambu normalmente precisa de uma grande quantidade de luz solar, sendo necessário em média 3 horas de sol por dia. Além disso, a planta possui um sistema radicular superficial e como tem um crescimento muito rápido, pode sofrer com a ação de ventos fortes. Escolha um local considerando estas informações.

3.Preparação do Solo

No Sítio da Mata as mudas de bambu são enviadas envoltas em estopa e plástico filme para garantir a umidade da planta. Caso o solo não esteja em condições ideais, nutrido e com boa umidade, antes de realizar o plantio no solo definitivo opte por deixar a planta de quarentena.
Realize o plantio provisório em um vaso o saquinho próprio e deixe a muda de bambu pode 2 ou 3 semanas, para então move-la para o local definitivo.

4.Adubação

A adubação é parte crucial para o crescimento saudável da muda de bambu, há 3 tipos de adubação principais, a orgânica, que consiste no uso de esterco de vaca, frango ou composto orgânico misturado a terra. O segundo tipo é o adubo NPK 10 10 10 e por fim o adubo oferecido pela Sítio da Mata com fosfato e hidrogel.

5.Controle de Bambu

A adubação do solo é parte crucial para o crescimento saudável da muda de bambu, há 3 tipos de adubação principais, a orgânica, que consiste no uso de esterco de vaca, frango ou composto orgânico misturado a terra. O segundo tipo é o adubo NPK 10 10 10 e por fim o adubo oferecido pela Sítio da Mata com fosfato e hidrogel.

Como Plantar Muda de Bambu com Auxilio do Sitio da Mata

Ao comprar conosco, fornecemos todas as informações de como plantar muda de bambu, para que não haver problemas no crescimento e multiplicação da planta. O Sitio da Mata possui funcionários qualificados prontos para o atendimento.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...