quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Cultivando o verde na praia ou cidades costeiras

Plantas para Lugares de Praia  Fonte:site fazfacil

Escrito por 
As plantas para projetos de jardins de praia devem ser resistentes e tolerar a maresia e o vento intenso na maior parte do ano. Conheça algumas espécies.
É perfeitamente possível fazer e manter um jardim bonito e bem cuidado na sua casa de praia. Basta selecionar as plantas adequadas.
Dentre tantas espécies de árvores e arbustos possíveis sugerimos algumas. Confira a seguir.

Árvores que se Adaptam Bem à Praia

amendoeira
Amendoeira
A escolha para árvores para uma região próxima ao mar deve ser feita pensando na sua utilidade, como a criação de sombra ou fornecimento de frutas.
As árvores com flores chamativas nem sempre estarão florescidas no verão. Muitas não resistem aos ventos fortes nem ao ar salino.
Poderemos optar então pelas árvores que propiciem sombra para o lazer familiar e para os carros estacionados, como a capororoca (Rapanea ferruginea) e a amendoeira de praia (Terminalia catappa) para jardins, ruas e praças.
Dentre as frutíferas, as nativas são as mais indicadas. A pitangueira (Eugenia uniflora), cultivada no jardim ou quintal, produz frutinhos que são atração para os residentes e pássaros da região.
São encontradas no tamanho padrão de 1,50 a 2,20 m em floriculturas do litoral, já adaptadas ao meio ambiente do litoral.
Pinheiros e outras coníferas de porte arbóreo têm bom desenvolvimento no litoral, como o cipreste-de-monterey (Cupressus macrocarpa) e o kaisuka (Juniperus chinensis “Torulosa”).

Palmeiras: Ideais para Regiões Costeiras

Dypsis decaryi
Palmeira-triangular
Palmeiras são um excelente adendo ao paisagismo da praia, conferem um ar tropical, não exigem cuidados e são apreciadas por todos. Além disto produzem também frutinhos avidamente disputados pela fauna selvagem.
Algumas são de alto custo, havendo opções para todos os tipos de orçamento.
Recomendamos o jerivá (Syagrus romanzoffianum)areca-bambu (Dypsis lutescens)palmeira-triangular (Dypsis decaryi) e butiazeiro (Butia capitata).
As palmeiras devem ter o plantio semelhante, somente que a cova terá maior diâmetro que profundidade, já que as raízes deste tipo de planta se desenvolvem mais para os lados.
O tutoramento deverá ser feito com duas ou três estacas, deixando pelo menos uns 6 meses para firmar bem a planta no local.

Arbustos em Cidades Litorâneas

Muitas vezes um terreno pequeno não permite a colocação de uma árvore. Ele acaba sendo destonado para cultivar o gramado e permitir o estacionamento para os carros da família.
A opção de ornamentação fica por conta dos arbustos, havendo alguns de alto porte, como a árvore-polvo (Schefflera actynophylla), o viburno (Viburnum suspensus)e o hibisco (Hibiscus rosa sinensis).
tibouchina
Nativa brasileira – Orelha de onça (tibouchina grandifolia)
Cercas vivas são excelente opção para o jardim da praia, permitem maior privacidade e filtram o vento, criando um ambiente mais agradável.
Arbustos recomendados: os nativos lanterninha-chinesa (Abutilon megapotamicum), a orelha-de-onça (Tibouchina grandifolia) e a quaresmeirinha (Tibouchina stenocarpa) e o exótico laurotino (Viburnum tinus).
Podem ser cultivados isolados como atração no jardim, sobre gramado bem aparado ou como cercas vivas.
Mas nem todas as plantas neste paisagismo necessitam ter flores chamativas.
Alguns arbustos perenifólios tolerante ao ar salino podem ser usados, os tons diversos e texturas diferenciadas de folhagem também podem fazer parte do projeto, tais como a dracena-de-madagascar (Dracaena marginata) e a cica (Cyca revoluta).
Algumas coníferas de caráter arbustivo também se desenvolvem bem, como opinheiro-azul (Chamaecypares psifera “Boulevar”) e o pinheiro-budista (Podocarpus macrophyllus).

Plantas Herbáceas que se Adaptam ao Litoral

planta onze-horas
A suculenta onze-horas.
Muitas das herbáceas são anuais, servindo de ornamentação para canteiros de verão, como petúnias (Petunia x hybrida )onze-horas (Portulaca grandiflora) e beldroegas (Portulaca oleracea).
As herbáceas de maior porte e perenes como strelítzias (Strelitzia reginae e S. juncea) também apresentam bom desempenho no litoral, desde que em jardins protegidos do vento.
Para o plantio de herbáceos e forrações em canteiros, delineie-o revolvendo a terra, retirando inços ou grama. Adicionar composto orgânico e adubo animal na proporção de 3:1.
Caso o canteiro seja para cultivo de hortaliças ou aromáticas para chás, substituir o composto por húmus de minhoca.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Como Fazer Compostagem Na Sua Casa

Como plantar a linda onze-horas Portulaca Grandiflora

Imagem relacionada

      A onze-horas é uma pequena planta nativa da América do Sul (Brasil, Uruguai e Argentina), de crescimento rápido, normalmente atingindo menos que 30 cm de altura.
      Suas folhas são suculentas e suas flores têm entre 2 e 3 cm de diâmetro, podendo ser vermelhas, laranjas, amarelas, brancas, rosas ou violetas. As flores se abrem apenas quando a luz do sol é intensa, motivo pelo qual recebem o nome popular onze-horas. É uma planta muito fácil de manter em vasos e jardineiras, e é adequada para jardins de rochas, mas também é apreciada para formar tapetes floridos em áreas do jardim.


Nome científico: Portulaca Grandiflora
Origem: América do Sul (Brasil, Argentina e Uruguai).
Clima: Prefere um clima moderadamente quente, sendo o ideal temperaturas entre 19 e 30 °C. Não suporta temperaturas muito baixas.
Iluminação: Luz solar direta.
Irrigação: Para plantas jovens ou florescendo, o solo deve permanecer levemente úmido, sem ficar encharcado. Quando bem desenvolvida é resistente a curtos períodos de seca.
Solo: Bastante tolerante quanto ao solo, desde que seja bem drenado. O ideal é um solo fértil e leve, que não retém demasiadamente a umidade, com pH entre 5,6 e 7.
Resultado de imagem para onze horas
Época de floração: Depende da época de plantio e do clima da região, podendo florescer na primavera, no verão e no outono.
Ciclo de cultivo: Plantas anuais.
Propagação: Por sementes, que devem ficar na superfície do solo, pois precisam de luz para germinarem, embora possam ser cobertas com uma fina camada de terra peneirada ou serragem. As sementes normalmente germinam em uma ou duas semanas.
Por estaquia, pedaços de ramos saudáveis enraízam se plantados em solo úmido.
Espaçamento recomendado entre plantas para o plantio em solo: 10 a 40cm.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A minhoca gigante-africana (Eudrilus eugeniae) a melhor para pesca!!



A minhoca adulta da espécie gigante-africana (Eudrilus eugeniae) com comprimento médio de dez centímetros e espessura próxima de oito milímetros no terço anterior de seu corpo. Por ser inquieta, odorante e apresentar cores vibrantes ao longo do dorso que reproduzem o arco-íris, esse tipo de minhoca é facilmente perceptível pelos peixes.

Atrai peixes de água doce e salgada comumente pescados no mar, rios, lagoas e açudes: surubins, traíras, tilápias, tambaquis, pacus, piaus, bagres, corvinas, cavalas, pirapetingas, dourados, bocarras e tantos outros.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Descubra os benefícios e propriedades da pimenta biquinho

 

A pimenta biquinho é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Além disso, contem as vitaminas B6, C e K1. Conheça seus benefícios


As pimentas são frutos de uma planta que ganhou popularidade no mundo graças à ardência que provocam na boca.
Existem dezenas de variações do fruto, que são consumidas diariamente por milhares de pessoas, desde as mais ardentes até as “pimentas doces”, que possuem o sabor mais brando.
Para aqueles que preferem não se arriscar com os tipos de pimentas mais picantes, a pimenta biquinho, ou pimenta de bico como é conhecida em algumas regiões, pode ser uma alternativa.
A pimenta biquinho não arde, tem um sabor delicioso e ainda é fonte segura de nutrientes e outras substâncias que provocam efeitos benéficos para o organismo.
Descubra os benefícios e propriedades da pimenta biquinho
Foto: depositphotos

Características da pimenta biquinho

A planta é de origem brasileira, mas ainda é pouco conhecida pelo fato de ter surgido recentemente. Isto porque, foi em 2004, que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater/MG) passou a comercializar este condimento, intensificando a produção na cidade de Campo Florido.
Fazendo parte do mesmo grupo que as pimentas-de-cheiro, a biquinho é, de certa forma, parente da aroeira-vermelha, pimenta godê e da cambuci.
Ganha este nome devido ao formato de gota que os frutos possuem. Além disso, quando estão bem maduras adquirem uma cor bem avermelhada.
Pode ser encontrada para venda in natura ou em sementes, tendo em vista que pode ser facilmente plantada em casa por crescer rápido e ser um arbusto de porte médio.

Benefícios deste condimento

A pimenta biquinho possui os benefícios que os demais frutos da mesma espécie, como o betacaroteno, a substância que é responsável pela cor vermelha das pimentas no geral.
Este mesmo elemento é considerado um antioxidante e ainda consegue auxiliar o organismo numa melhor absorção de vitamina A e C. Desta forma, é um bom alimento para aumentar a imunidade do organismo.
Além disto, biquinho ainda é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Todos estes nutrientes são indispensáveis para o organismo humano, tanto na realização de atividades, como também na proteção da saúde dos consumidores.
Vale ressaltar que este condimento contem as vitaminas B6, C e K1, por estas razões é uma excelente opção para controlar as taxas de açúcar do sangue e evitar inflamações ou tratá-las.
Contudo, a maior diferença entre os benefícios da biquinho e das pimentas que ardem é a quantidade de capsaicina, substância responsável pela ardência deste condimento e por estimular o metabolismo.
Desta forma, as pimentas de cheiro não conseguem ser boas opções na promoção do emagrecimento, mas também não engordam, tendo em vista que a cada 100g de biquinho contém apenas 9 calorias.

A guabiroba (gabirobeira, gabirobeira, gabiroba) pertence à família Myrtaceae,

Gabiroba - Campomanesia xanthocarpa Berg



Nome científico: Campomanesia xanthocarpa Berg
Nome popular: guabiroba; guabiroba-da-mata; gabiroba
Família: Myrtaceae

Gabiroba


A guabiroba (gabirobeira, gabirobeira, gabiroba) pertence à família Myrtaceae, é uma planta que não perde as folhas facilmente (decídua), heliófita (que se desenvolve na presença de luz), característica das submatas abertas ou de vegetação semidevastada na zona dos pinhais do Planalto Meridional. Ocorre em Goiás, Minas Gerais até Santa Catarina, nas regiões de florestas e cerrados.

Planta muito variável morfologicamente e rara em toda a área de distribuição. Altura entre 4 a 7 metros, dotada de copa globosa, densa e baixa, tronco curto e cilíndrico, revestido por casca grossa e fissurada.

Suas folhas são simples, glandulares, subcoriáceas ou cartáceas, face superior pouco nítida com nervura central impressa, com ou sem pêlos na face interior. Floresce abundantemente durante os meses de outubro e novembro, as flores são solitárias, glandulares, axilares ou laterais, de cor branca com numerosos estames.

Possui fruto subgloboso, glandular, de polpa suculenta, com poucas sementes glandulosas. São comestíveis e muito apreciados pela avifauna, amadurecem no período de dezembro e janeiro.

A árvore pode ser utilizada na arborização, reflorestamento de áreas degradadas. A madeira é pesada, textura média, sujeita ao rachamento na secagem e pouco durável.
É empregada localmente para uso interno em construção civil e sobretudo lenha e carvão.
Possui anualmente grande quantidade de sementes viáveis que são amplamente disseminadas pela avifauna.





Fontes

http://belezadacaatinga.blogspot.com.br/2012/06/gabiroba-campomanesia-xanthocarpa-berg.html
www.4elementos.bio.br
www.ibb.unesp.br
LORENZI, H.; 2000. Árvores Brasileiras:
Manual de Identificação e Cultivo de Plantas 
Arbóreas do Brasil. São Paulo, 3ª ed. Vol 02.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Quais os Incríveis Benefícios da Espinheira Santa !

Dr Juliano Pimentel
 
Já ouviu falar na Espinheira Santa? Dizem que essa erva possui diversos benefícios para a saúde, inclusive em auxiliar a perda de peso de forma natural e saudável.
Ela é uma planta originária da América do Sul, e muito presente na região sul do Brasil. Utilizada há muito tempo pelos povos nativos dessas regiões como planta medicinal.
O nome espinheira santa se deve ao formato de suas folhas, que parecem ter vários espinhos e por ser considerada um “santo remédio” na linguagem popular.  
Seu uso é muito útil no combate às dores de estômago, gastrite, úlcera, azia e queimação, devido às propriedades medicinais que possui. Ela também pode colaborar na perda de peso.
Neste artigo, eu irei falar mais sobre os benefícios da espinheira santa.
Não deixe de ler e compartilhar.

Espinheira Santa

Podendo ser utilizada como chá, as indicações são várias.
Os usos clássicos são para úlceras gástricas e intestinais, gastrite, dispepsia, indigestão, constipação e problemas no fígado. Outras indicações incluem anemia, câncer e como contraceptivo.
O chá feito a partir das folhas também pode ser aplicado topicamente em lesões da pele e machucados.
Os fitoquímicos presentes na espinheira santa e que são os responsáveis pelas suas atividades biológicas no organismo humano são terpenos, triterpenos, taninos e alcaloides.
Ela possui boas quantidade de taninos, especialmente epigalocatequina, que têm poder cicatrizante de lesões ulcerosas no estômago por controlar a produção de ácido clorídrico no órgão. Os taninos também são poderosos antissépticos por paralisar as fermentações gastrintestinais (1).
Os óleos essenciais, especialmente o fridenelol, estão presentes na espinheira santa. Este óleo se destaca pelo efeito gastroprotetor.
Por fim, a planta possui em sua composição os ácidos tônico e silícico, que possuem ação antisséptica e cicatrizante.

Espinheira Santa Emagrece?

O chá de espinheira santa pode sim te ajudar a emagrecerIsto porque ele possui um leve efeito laxativo, junto com a melhora na digestão e uma ação diurética.
Em resumo, ela serve para emagrecer também por conta da grande melhora na digestão que ela propicia.
A digestão se relaciona diretamente com o acúmulo de gordura localizada. Com a digestão funcionando adequadamente, o seu corpo digere tudo que realmente precisa e tem capacidade de eliminar o que não precisa (2).
Mas é claro que ela não é milagrosa, e para emagrecer a alimentação precisa ser rica em nutrientes, proteínas, frutas, verduras e gorduras saudáveis. Não adianta tomar chá e continuar comendo porcarias industrializadas e açucaradas.

Benefícios 

Dentre os principais benefícios da espinheira santa podemos destacar:
  1. Melhora Gastrointestinal

Pesquisas clínicas a respeito da espinheira santa começaram há muitas décadas e mostram os resultados positivos da planta e sua ação no combate a problemas estomacais, como gastrite, úlcera e gases.
O baixo pH provocado pela secreção de ácido clorídrico naturalmente pelo estômago, é o principal agente de úlceras quando essa secreção ocorre em excesso; esse ácido corrói as paredes do órgão levando a gastrite e até à úlcera (3).
Devido aos seus benefícios, o chá de espinheira santa pode ser indicado para os seguintes quadros clínicos:
  •         Má digestão;
  •         Azia e acidez estomacal;
  •         Refluxo;
  •         Gastrites, inclusive as causadas por Helicobacter pylori;
  •         Úlceras gástricas e duodenais;
  •         Perturbações do trato gastrointestinal;
  •         Enterites (inflamações do intestino);
  •         Flatulência;
  •         Mau hálito causado por distúrbios estomacais.
Mesmo com a ação digestiva, cicatrizante, antiinflamatória e protetora da mucosa gástrica, o médico deve sempre ser consultado para avaliar o benefício da inclusão da espinheira santa como auxiliar no tratamento dessas doenças.
  1. Reduz o Risco de Câncer

Estudos demonstraram a atividade de substâncias presentes na espinheira santa contra células cancerosas, e tumores em concentrações bastante baixas.
A substância maitansina, um alcaloide, levou a expressivas regressões de carcinoma de ovário e linfomas, mais pesquisas não foram conduzidas pois observou-se alta toxicidade nas doses usadas.
Já um outro alcaloide, maiteína, apresentou baixa ou nenhuma toxicidade e teve excelentes resultados na redução de tumores epidermóides, ou seja, que se originam de células epiteliais, de até 60% com expressiva melhora na condição de vida dos pacientes (4).
Apesar da capacidade da espinheira santa em auxiliar nos tratamentos contra o câncer, a utilização dessa planta só deve ser feita com o aval médico.
  1. Outras utilizações

Outros benefícios e efeitos da espinheira santa incluem:
  •         Anticonceptivo;
  •         Antisséptico;
  •         Antiespasmódico;
  •         Diurético;
  •         Antiasmático;
  •         Antitumoral;
  •         Laxativo;
  •         Combate enfermidades do fígado;
  •         Cicatrizante.

 

Como Fazer o Chá 

As doses recomendadas de chá de espinheira santa são de até três xícaras ao dia.
Para fazer o chá ferva cerca de 30g de folhas picadas em meio litro de água e deixe esfriar.
Se possível, utilize sempre a erva fresca e natural para o preparo do chá, evitando o uso de sachês.

Contraindicações 

Mulheres que fazem tratamento para fertilidade, ou que estão tentando engravidar não devem fazer uso de espinheira santa devido ao seu efeito abortivo descrito em pesquisas científicas.
Quem está no período de amamentação também não devem fazer uso da espinheira santa, pois estudos demonstram que pode ocorrer redução do leite materno (5).
Ela também não é recomendada para crianças. Mas de maneira geral ela é saudável, benéfica para a sua saúde e emagrecimento.
Em todo caso, sempre consulte o seu médico, inclusive antes de tomar qualquer medicação, mesmo que seja natural.
Abraços e fique com Deus!
Dr. Juliano Pimentel

Recursos genéticos da Espinheira-santa são tema de pesquisa | Programa T...





Uma planta que promete aliviar problemas estomacais é 

foco de estudos com recursos genéticos. Conheça as 

novidades que a pesquisa trouxe a respeito dessa planta 

medicinal e os diferentes modos de uso para quem quiser 

tê-la em casa.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Folha seca não é sujeira!

Tenho ouvido muita gente reclamar nas rua... Então vamos esclarecer: Folha seca não é sujeira!
As folhas secas desmancham pela ação de pequenos organismos e depois são mineralizadas por fungos e bactérias enriquecendo o solo. Muitas vezes, mais por um padrão estético que por ciência, interrompemos o ciclo perfeito da natureza. A folha seca decomposta mantém a umidade do solo e se transforma em nutrientes. Exceto em situações onde folhas secas podem causar entupimentos de bueiros ou algo do gênero, quando estão espalhadas no chão, elas ajudam a manter o solo sadio.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Um pouco sobre bioindicadores, líquens.



Imagem relacionada
Muito se tem falado sobre a importância dos bioindicadores e o seu uso é cada vez mais comum em trabalhos de análise de impacto ambiental, mas, o que são eles, para que servem e no que podem nos auxiliar?
Os bioindicadores, também chamados de indicadores biológicos são organismos que refletem o estado biótico e abiótico de um hábitat, os impactos sofridos pela comunidade ou indicar a biodiversidade de uma região. Assim, a presença ou ausência de alguns organismos pode indicar características do meio, é o caso do líquen. Os líquens (associação de algas e fungos) respondem às mudanças ambientais relacionadas com a qualidade do ar e o clima, sendo que sua ausência indica poluição ambiental e concentração elevada de nutrientes como o nitrogênio e o fósforo.
Além disso, estes seres vivos podem sofrer bioacumulação e bioconcentração, indicando o acúmulo de poluentes no espécime em relação à quantidade presente no solo e na água. Por estes motivos eles possuem relevância e são utilizados para informar possíveis problemas de contaminação do ecossistema.
Assim, o nível trófico ocupado pelo bioindicador é de extrema importância, pois, quanto menor a sua posição trófica na cadeia alimentar e quanto mais ele servir de alimento maior é a sua relevância, já que se comprovada a contaminação desse organismo pressupõe-se que toda a cadeia está contaminada.
Estes são algumas das explicações do uso dessas espécies, as quais podem revelar efeitos cumulativos de poluentes diferentes e há quanto tempo ele está no ecossistema.
Vários estudos publicados recentemente utilizam bioindicadores para análises ambientais, uma das áreas que tem investido pesquisas é a de qualidade da água, utilizando bioindicadores aquáticos, geralmente bivalves.
Um exemplo foi a matéria publicada pelo boletim Fapesp no dia onze de janeiro, a qual trata de uma pesquisa realizada por um grupo de cientistas do Instituto de Geociências e na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP), demonstrando a relevância do uso de bioindicadores marinhos como um dos parâmetros para auxiliar na avaliação das praias.
Trabalhos semelhantes estão em andamento para a avaliação de lagos, lagoas, estuários, impactos ambientais causados por cemitérios (poluição por infiltração de necrochorume – liquido resultante do processo de decomposição dos corpos), obras e empreendimentos, hospitais e para auxiliar na localização de fontes poluidoras.
Talita Delfino - Instituto Aprenda.bio

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Doença Amarelo do Cinamomo / Yellow of China Tree , na arborização urbana

Fonte: www.agronomicabr.com.br

Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal estava localizado na rua Arnaldo Boher 130.

Ver ampliada
Cinamomo com início dos sintomas (folhas amareladas em alguns pontos da copa), em 17/04/2005, Teresópolis, Porto Alegre, RS.

Ver ampliada
O mesmo cinamomo um ano após os primeiros sintomas (06/04/2006). Veja que os ramos apresentam poucas folhas.

Ver ampliada
Três anos após (06/02/2008) os primeiros sintomas, a planta já apresenta muito menos vegetação. Esta planta morreu em 2010 e foi cortada.

Ver ampliada
Cinamomo com parte da copa amarelada, sintoma típico do Amarelo (fitoplasma).

Ver ampliada
Cinamomo com parte da copa amarelada, sintoma típico do Amarelo (fitoplasma).

Ver ampliada
Entrenós curtos induzem o sintoma de vassoura-de-bruxa, pois as folhas ficam agrupadas numa pequena extensão do ramo (Amarelo do cinamomo)

Ver ampliada
Folhas com nervuras verde escuras, semelhante à deficiência de ferro (Amarelo do Cinamomo); Folíolos da extremidade são menores.


Os cinamomos (Melia azedarach L.) em vários locais da cidade de Porto Alegre e também cidades do interior apresentam sintomas de Amarelo, doença causada por fitoplasma, procarioto que coloniza o floema, iniciando os sintomas em pontos isolados da copa e depois passando para todo o ramo, interrompendo o crescimento da planta, causando sua morte. Provavelmente o vetor do fitoplasma seja uma cigarrinha, que se alimenta em alguns pontos da copa, a partir do qual iniciam os sintomas: amarelecimento, encurtamento de entrenós, semelhante ao chamado vassoura-de-bruxa. As folhas apresentam nervuras verde escuras, semelhantes à deficiência de ferro.



  • V. Duarte (2), E. G. Silva (1), I. C. R. Hass (1), I. Bedendo (1), E. W. Kitajima (1). 2008. Molecular characterization of a group 16SIII phytoplasma associated with decline of China-treeE (Melia azedarach L.) in Brazil. (1) ESALQ, Piracicaba, SP. Brazil; (2) UFRGS, Porto Alegre, RS, Brazil. Phytopathology 98:S48




  • V. Duarte (1), E. G. Silva (2), I. C. R. Hass (2), I. P. Bedendo (2), and E. W. Kitajima (2). First Report of a Group 16SrIII-B Phytoplasma Associated with Decline of China Tree in Brazil. June 2009, Volume 93, Number 6, Pages  666.2 - 666.2; (1) Departamento de Fitossanidade, Agronomia, UFRGS, CP 15,100, 90,001-970, Porto Alegre, RS, Brazil; , (2) Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, ESALQ/USP, CP9, 13418-900, Piracicaba, SP, Brazil 


O AgriPorticus é um projeto do Agronômica, laboratório de diagnóstico fitossanitário, de iniciativa privada, credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Visite o site para maiores informações: www.agronomicabr.com.br



quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Poda verde ou de verão

Resultado de imagem para poda verde
A poda verde ou de verão é realizada quando a planta está vegetando, ou seja, durante o período de vegetação, florescimento, frutificação e maturação dos frutos e destina-se a arejar a copa, melhorar a insolação, melhorar a qualidade e a coloração dos frutos, manter a forma da copa pela supressão de partes da planta e diminuir a intensidade de cortes na poda de inverno. É também executada em plantas perenifólias (com folhas permanentes) como as cítricas, abacateiro, mangueira.

A poda verde consiste em diferentes operações, tais como: desponte, desbrota, desfolha,
esladroamento, incisões e anelamentos, desbaste, desnetamento.

Desponte tem por finalidade frear o crescimento de determinados ramos em comprimento, de modo a propiciar o desenvolvimento de ramos inferiores.

Desbrota é a supressão de brotos laterais improdutivos, ou seja brotos inúteis, que se desenvolvem à custa das reservas, em detrimento do florescimento e da frutificação.

Esladroamento os ramos que nascem da madeira velha (do porta-enxerto, por exemplo) são denominados de ramos ladrões, e não apresentam nenhuma vantagem, pois exaurem as substâncias nutritivas da planta, perturbando seu desenvolvimento. Devem ser eliminados. Só não o são quando as plantas encontram-se em decrepitude e, neste caso particular, eles são utilizados para revigorar a árvore.

Desfolha é a supressão das folhas com diversas finalidades:
melhor iluminação e arejamento das flores ou dos frutos,
 eliminação de focos de doenças e pragas iniciadas na folhagem,
 é um recurso que melhora a coloração de frutos, 
assim com a eliminação do excesso de folhas, 
principalmente daquelas que recobrem os frutos, que necessitam de luz para adquirir coloração (pêra, maçã, ameixa e kiwi).

Incisões e anelamentos é o descasque circular, ou seja, remoção de um anel de casca da
base dos ramos novos, têm por finalidade interromper a descida e com isso a retenção da seiva elaborada próximo à sua gema ou ao seu fruto.

Desbaste é a supressão de certa quantidade de frutos de uma árvore, antes da maturação
fisiológica destes, assim proporcionar melhor desenvolvimento aos frutos remanescentes.
Dentre as finalidades do desbaste pode-se citar: melhorar a qualidade dos frutos (tamanho, cor, sabor e sanidade); evitar a quebra de ramos (superprodução); regularizar a produção; eliminar focos de pragas e doenças; reduzir as despesas com colheita de frutos imprestáveis (defeituosos, raquíticos e doentes).


Emprega-se normalmente o desbaste para o pessegueiro, a macieira,a pereira, a goiabeira, videira(uvas de mesa), etc., por estar o tamanho de seus frutos ligado a uma maior cotação e, em alguns casos, na tentativa de eliminar a produção alternada e manter a árvore com produção anual quase idêntica. Esse processo pode ser praticado em
mangueira, macieira e pereira.

O desbaste é feito à mão quando o fruto ainda se encontra em desenvolvimento inicial e não atingiu 2 cm de diâmetro.

Desnetamento é uma poda verde aplicada às videiras, consiste em aparar com a unha, ou
simplesmente arrancar, os ramos secundários que nascem lateralmente do ramo principal e quesão chamados de netos.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Minhocas californianas a caminho de Passo Fundo

Mais uma entrega de minhocas para compostagem. 

Coletadas hoje!!


10 dicas de como fazer Húmus de minhocas

Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos, ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da maioria das pragas do solo e de sementes de capins.


 Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima, podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e ainda retirar excedentes para pescaria. O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para pessoas que fazem os próprios cultivos.


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente. Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.

Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo.

 1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para não acumular água;
 2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
 3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 centímetros;
 4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
 6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas não deixe encharcar;
 8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água, sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.


fonte: http://revistaagronegocios.com/10-dicas-de-como-fazer-humus-de-minhocas/

MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...