Adubação verde com leguminosas
CROTALÁRIA ou guizo de cascavel |
A
adubação verde é uma prática agrícola que
consiste no plantio de espécies capazes de
reciclar os nutrientes presentes no solo para
torná-lo mais fértil e mais produtivo. O uso
de adubos verdes pode reduzir o uso de fertilizantes
minerais, garantindo a conservação dos
recursos naturais.
Durante o programa, a equipe da Embrapa
Agrobiologia (Seropédica - RJ) trará
informações sobre como fazer a adubação verde
com leguminosas. Essa prática permite uma
economia considerável para o pequeno
produtor, pois reduz ou até elimina o uso de
fertilizantes minerais, produtos caros. Para
fazer uma boa adubação verde o agricultor
deve escolher espécies adequadas para o tipo
de clima, solo e sistema de manejo das plantas.
Arachis Pintoi ou amendoim forrageiro |
As
raízes das leguminosas extraem vários
nutrientes das camadas mais profundas do solo, puxando-as
para a superfície. Com isso, essas plantas aumentam
a matéria orgânica presente naquela área,
contribuindo para a conservação ambiental,
retenção de água e redução da
erosão.
ESCUTE O PROGRAMA EM: http://hotsites.sct.embrapa.br/prosarural/programacao/2006/adubacao-verde-com-leguminosas
2006/10/25 20:00:00 GMT+0 | |
15' | |
Ana Lucia Ferreira (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br Telefone: (21) 2682-1500 |
|
Embrapa Agrobiologia |
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Biodiversidade, produção orgânica e nutrição
A produção orgânica procura se aproximar da biodiversidade natural para produzir alimentos com maior valor nutritivo.
O mais marcante na natureza é a diversidade. Cada planta, no ambiente
natural, tem à sua disposição os restos em decomposição das mais
variadas plantas mortas para se alimentar. Frutas e plantas selvagens
comestíveis têm a fama de serem muito saudáveis As pessoas de idade que
moravam na área rural falam com muitas saudades e entusiasmo das frutas
do cerrado: guabiroba, pitangas etc., que elas comiam e dizem que
deixavam as crianças com boa saúde. Se a natureza providenciou essa
diversidade é porque ela é importante. Frangos e galinhas que andam
soltos sabem instintivamente se alimentar bem com uma variação de
plantas, ciscando a terra para comer insetos e inclusive pedrinhas. Gado
que tem à disposição um pasto com vários tipos de grama, leguminosas,
arbustos e ervas produz uma qualidade de leite e carne superior à do
gado que só tem braquiária para comer. Estudos mostram que o valor
nutritivo dos nossos alimentos caiu vertiginosamente nos últimos 45
anos.
Na produção orgânica de verduras e frutas busca-se a diversidade na
'alimentação' (adubação) das mesmas, para produzir víveres que sejam
realmente nutritivos.
Nós
podemos aumentar a diversidade de 'alimentos' para as plantas com uma
técnica chamada adubação verde, que consiste em semear uma mistura de
sementes de várias plantas que, depois de alguns meses, são roçadas e
/ou misturadas com a terra. Essas plantas em decomposição servem de
alimento no crescimento das verduras e frutas orgânicas. Quanto maior a
variedade dessa mistura de sementes da adubação verde, mais nutrientes
vão ficar disponíveis na terra para a plantação das verduras e legumes.
Acontece que cada planta da mistura da adubação verde tem uma
necessidade de nutrição diferente: algumas tiram mais zinco da terra,
outras procuram mais nitrogênio, outras mais potássio, então o conjunto
dessas plantas explora o subsolo com as raízes. Cada centímetro cúbico
do solo e subsolo é visitado por raízes das várias plantas que, juntas,
levam os elementos perdidos no fundo da terra de volta para a superfície
para ficarem assim disponíveis para a próxima plantação.
Além da adubação verde, podemos fazer biofertilizante: é um líquido
fermentado com uma diversidade de plantas como ervas daninhas, verduras,
frutas, etc., pó de rochas de vários tipos como granito, mármore,
basalto, que forma outro adubo com muita diversidade e ajuda as plantas
com uma riqueza de elementos, dando a ela mais sabor e muito mais saúde
aos consumidores.
O consumidor orgânico, além de cuidar da sua própria saúde, cuida também
da fertilidade da terra e a preservação da biodiversidade.
VISITE O SITE : http://www.aboaterra.com.br/
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Plantas para enriquecer os solos - adubação verde
Prática é econômica e eficiente para recuperar, manter e melhorar a capacidade produtiva
crotalária |
Em um mundo cada
vez mais necessitado de ações que valorizem a preservação ambiental, a
adubação verde tem se destacado como uma excelente opção para a
recuperação e melhoria dos solos. A técnica agrícola, utilizada há mais
de 2.000 anos por gregos, romanos e chineses, consiste no cultivo de
espécies de plantas com elevado potencial de produção de massa vegetal
com o objetivo de melhorar as condições físicas, químicas e biológicas
dos solos.
A prática, desde que utilizada continuamente, aumenta o teor de matéria orgânica, recuperando solos degradados; diminui a perda de nutrientes, como o nitrogênio; reduz a quantidade de plantas invasoras; favorece a proliferação de minhocas e reduz o ataque de pragas e doenças.
A utilização de adubo verde contribui ainda para diminuir o emprego de fertilizantes minerais e defensivos e, devido à cobertura que desenvolve na superfície do solo, também protege a terra contra os efeitos da erosão.
O pesquisador da Embrapa José Alberto Mattioni explica que a família das leguminosas é a mais utilizada como adubo verde. A principal razão está em sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico. “Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar esse nutriente tão importante”, analisa. Assim, com essa adubação natural, cai o custo da produção, uma vez que o agricultor não precisará comprar adubo nitrogenado”, completa.
Outro motivo é que as leguminosas apresentam um sistema radicular geralmente bem profundo e ramificado, capaz de extrair nutrientes das camadas mais profundas do solo.
Grupos - Há três grupos distintos de adubos verdes: espécies de primavera/verão, outono/inverno e espécies perenes. As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno de março a junho. As espécies perenes, uma vez plantadas permanecem durante vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies são semeadas de setembro a dezembro.
O desempenho de cada espécie a ser utilizada está, de modo geral, diretamente relacionado às condições do clima e solo de cada local e à melhor época de cultivo.
A prática, desde que utilizada continuamente, aumenta o teor de matéria orgânica, recuperando solos degradados; diminui a perda de nutrientes, como o nitrogênio; reduz a quantidade de plantas invasoras; favorece a proliferação de minhocas e reduz o ataque de pragas e doenças.
A utilização de adubo verde contribui ainda para diminuir o emprego de fertilizantes minerais e defensivos e, devido à cobertura que desenvolve na superfície do solo, também protege a terra contra os efeitos da erosão.
O pesquisador da Embrapa José Alberto Mattioni explica que a família das leguminosas é a mais utilizada como adubo verde. A principal razão está em sua capacidade de fixar o nitrogênio atmosférico. “Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar esse nutriente tão importante”, analisa. Assim, com essa adubação natural, cai o custo da produção, uma vez que o agricultor não precisará comprar adubo nitrogenado”, completa.
Outro motivo é que as leguminosas apresentam um sistema radicular geralmente bem profundo e ramificado, capaz de extrair nutrientes das camadas mais profundas do solo.
Grupos - Há três grupos distintos de adubos verdes: espécies de primavera/verão, outono/inverno e espécies perenes. As espécies de primavera/verão são plantadas no período de setembro a dezembro e as de outono/inverno de março a junho. As espécies perenes, uma vez plantadas permanecem durante vários anos desempenhando seu papel como adubo verde. Essas espécies são semeadas de setembro a dezembro.
O desempenho de cada espécie a ser utilizada está, de modo geral, diretamente relacionado às condições do clima e solo de cada local e à melhor época de cultivo.
amendoim forrageiro |
Kudzu |
fonte: correio riograndense
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
PLANTAS MELHORADORAS DO SOLO 1 - EMBRAPA
Boa
semana! Você quer recuperar seu solo do pomar , da horta ou do jardim??
Utilize estas plantas, a natureza agradece. Sou fã do amendoim
forrageiro, ele suporta geadas fortes ( veja nas fotos abaixo).
Depois eu publico as outras plantas, deste folder da EMBRAPA.
alexandre
Eng. Agrônomo
Plantas
melhoradoras são aquelas que proporcionam melhorias nas propriedades
físicas, químicas e biológicas do solo. As leguminosas destacam-se entre
as espécies vegetais que podem ser utilizadas como plantas melhoradoras
do solo, pela sua característica em obter a quase totalidade do
nitrogênio que necessitam, por meio da simbiose com bactérias
específicas, as quais, ao se associarem com as leguminosas, utilizam o
nitrogênio atmosférico transformando-o em compostos nitrogenados; além
disso, apresentam raízes geralmente bem ramificadas e profundas, que
atuam estabilizando a estrutura do solo e reciclando nutrientes.
Trabalhos
de pesquisa com fruteiras (banana, citros, mamão e maracujá) têm
mostrado efeitos benéficos da utilização de leguminosas nas entrelinhas,
como plantas melhoradoras do solo.
Entre
as leguminosas estão o feijão-de-porco, o guandu, a crotalária, o
caupi, o kudzu tropical, a mucuna preta e o amendoim forrageiro.
7. Amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krap. & Greg.)
É
uma leguminosa nativa do Brasil, perene, de crescimento rasteiro, de
clima tropical e subtropical, recuperando-se depois de geadas fortes e
suportando secas moderadas. Apresenta altura média de 0,20 a 0,40 m e
raiz pivotante. Adapta-se em solos argilosos e arenosos, porém produz
maior massa vegetal nos solos mais férteis.
Essa leguminosa, que apresenta
boa tolerância ao sombreamento e ao pisoteio, é indicada para cobertura
permanente do solo em culturas perenes, como fruteiras, objetivando
controlar erosões, competir com plantas invasoras e fixar nitrogênio
atmosférico (60 a 150 kg de N/ha/ano). É também utilizada como forragem,
tanto pelo alto teor de proteína (150 a 220 g/kg), quanto por ser
tolerante ao pastejo.
O plantio pode ser feito a
lanço, em linhas ou em covas, manual ou mecanicamente. Aprofundidade de
semeadura deve ser de 0,02 a 0,05 m, e a densidade da semeadura vai
depender da qualidade das sementes, podendo ser em covas espaçadas de
0,50 em 0,50 m. Como a sua semente, e também a da maioria das
leguminosas, apresenta uma cobertura impermeável à penetração de água,
impedindo a germinação, além de ser de difícil obtenção, recomenda se a
propagação por mudas (40.000 mudas/ha).
6. Mucuna preta (Stizolobium aterrimum Piper & Tracy)
É
a espécie de mucuna mais conhecida no Brasil, tem ciclo anual, é
robusta, de c rescimento indeterminado, com hábito rasteiro e emite
ramos trepadores. É uma leguminosa rústica, de clima tropical e
subtropical , resistente a temperaturas elevadas, à seca, ao
sombreamento e ligeiramente resistente ao encharcamento temporário do
solo. Adapta-se a solos ácidos e com baixos teores de nutrientes.
Produz 40 a
50 t de massa verde/ha, é bastante utilizada como adubo verde, fixando
de 170 a 210 kg de N/ha, além de atuar na diminuição da multiplicação de
populações de nematóides. Quando intercalada com culturas perenes, a
mucuna deve ter seus ramos manejados, para que não subam nas plantas,
prejudicando o
desenvolvimento
destas. Além disso, pode ser utilizada como forragem ou grãos
triturados, como suplemento protéico na alimentação animal.
A semeadura
pode ser realizada em linhas, no espaçamento de 0,50 m, com quatro a
oito sementes por metro linear (60 a 80 kg de sementes/ha). No plantio
em covas, espaçá-las em 0,40 m, colocandose duas a três sementes por
cova. Caso o plantio seja a lanço, utilizamse em torno de 10 sementes/m2
com uma densidade 20% superior.Recomenda-se a escarificação das
sementes com areia, para quebrar a dormência.
1. Feijão-de-porco [Canavalia ensiformis (L) DC]
É uma leguminosa rústica, anual
ou bianual, de clima tropical e subtropical, não suportando geadas
fortes. Apresenta crescimento inicial relativamente rápido, sendo
resistente a altas temperaturas e à seca e tolerante ao sombreamento
parcial. Adapta-se tanto aos solos argilosos quanto aos arenosos.
É
eficiente na cobertura do solo, apresentando efeito supressor e/ou
alelopático em plantas invasoras, principalmente no difícil controle da
tiririca (Cyperus rotundus). Produz de 20 a 40 t de massa verde/ha e
fixa de 80 a 160 kg de N/ha, dependendo da idade da planta, tipo de
solo, clima, época e densidade de semeadura. Os grãos ou vagens podem
ser consumidos cozidos ou em conserva pelo homem, apresentando sabor
agradável e grande valor nutritivo. É suscetível ao ataque de
nematóides.
A semeadura pode ser feita em
linhas, no espaçamento de 0,50 m, com 5 a 6 sementes por metro linear
(cerca de 130 a 160 kg de sementes/ha). No caso do plantio em covas,
recomendam-se duas sementes por cova, distanciadas em 0,40 m. Se o
plantio for a lanço (8 sementes/m2), gasta-se em torno de 20% a mais de
sementes.
2. Guandu [Cajanus cajan (L) Millsp.]
É uma
leguminosa arbustiva, anual ou semi-perene, com vida de até três anos,
quando podada anualmente. É uma planta resistente à seca, sendo
suficientes 500 mm anuais de chuva para seu desenvolvimento. É pouco
exigente em nutrientes, desenvolvendo-se bem tanto em solos arenosos
quanto nos argilosos; contudo, não tolera excesso de umidade nas raízes.
Apresenta
alta produção de massa verde (20 a 30 t/ha) e seu sistema radicular
pivotante tem grande capacidade de reciclar nutrientes e penetrar em
solos compactados e adensados. Como adubo verde, deve ser podado no
pré-florescimento (140 a 180 dias), fixando de 90 a 170 kg de N/ha. Além
disso, essa leguminosa fornece forragem com mais de 200 g de proteína
por quilo e os grãos podem ser utilizados tanto na alimentação humana
quanto animal.
A semeadura pode ser feita em
linhas, no espaçamento de 0,50 m, com 16 a 25 sementes por metro linear
(50 kg de sementes/ha). No caso de plantio em covas, recomenda-se duas a
três sementes por cova, distanciadas em 0,20 m. No plantio a lanço,
recomendam-se 40 sementes/m2, com densidade de 60 kg/ha.
Referências bibliográficas
CALEGARI, A. Leguminosas para adubação verde de verão no Paraná. Londrina: IAPAR, 1995. 118p. (IAPAR. Circular, 80).
MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: ACARESC, 1991. 337p.
PIRAÍ SEMENTES (Piracicaba, SP). Adubação verde. Piracicaba: Dezembro/2004
Ana Lúcia Borges
Luciano da Silva Souza
José Eduardo Borges de Carvalho
Tiragem: 1000 exemplares
terça-feira, 16 de agosto de 2011
PLANTAS RECUPERADORAS DE SOLO 2 - EMBRAPA
3. Crotalária (Crotalaria juncea L)
É uma leguminosa arbustiva, de caule ereto, cujo porte varia de 2 a 3 m e ciclo anual, apresentando
crescimento inicial rápido. Ventos fortes poderão causar tombamento das
plantas. É uma planta de clima tropical e subtropical, que não resiste a
geadas fortes. Adapta-se bem em solos argilosos e arenosos.
A
crotalária é utilizada como cultura intercalar em fruteiras,
apresentando efeito supressor e/ou alelopático sobre as plantas
invasoras. Tem-se mostrado também eficiente na supressão de nematóides
no solo. Como adubo verde, pode ser incorporada ao solo na época do
florescimento, aproximadamente 100 dias após o plantio. Apresenta grande
produção de massa verde (50 a 70 t/ha), um bom sistema radicular, que
melhora a infiltração de água, e boa capacidade de fixação de
nitrogênio, promovendo elevada reciclagem de vários nutrientes no perfil
do solo.
Pode também ser roçada
na época da colheita das sementes, deixando se os resíduos no solo, na
forma de cobertura morta. A semeadura pode ser feita em linhas, no
espaçamento de 0,50 m entre linhas, com 20 a 25 sementes por metro
linear (cerca de 30 a 40 kg de sementes/ha). No plantio a lanço,
utilizam-se 60 sementes/m2, e uma densidade aproximada de 35 a 40 kg/ha.
4. Caupi (Vigna unguiculata L)
É uma leguminosa herbácea, vigorosa e anual. Apresenta hábito de crescimento ereto ou trepador e raízes
profundas. É suscetível a geadas e ao frio, mas resistente ao calor e
razoavelmente tolerante à seca. Adapta-se tanto a solos argilosos quanto
aos arenosos; contudo, não suporta solos encharcados.
Como adubo
verde, pode ser utilizada em monocultura ou intercalada com as
fruteiras. Além disso, é empregada na alimentação animal e humana, neste
caso na forma de vagens tenras e de grãos verdes ou secos. A semeadura
pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,40 m, com 20 sementes por
metro linear (60 a 75 kg de sementes/ha). No caso do plantio em covas,
recomendam-se duas a três sementes por cova, distanciadas em 0,40 m. Nas
consorciações, normalmente é semeada a lanço, gastando-se 10% a mais de
sementes.
5. Kudzu tropical [Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth]
É uma leguminosa rústica,
perene, de clima tropical e subtropical, mas se desenvolve também em
regiões temperadas. Apresenta melhor desenvolvimento em locais úmidos e
quentes e em regiões montanhosas com altas precipitações pluviais,
desenvolvendo-se bem em locais sombreados.
Normalmente,
prefere os solos argilosos ou de textura média, tolerando solos ácidos.
É recomendada para cobertura permanente do solo, apresentando talos
rasteiros, crescimento rápido e sistema radicular profundo.Deve-se
proceder o corte dos ramos ou o coroamento, próximos da cultura
principal, caso necessário. Pode ser utilizada também como forrageira,
pelo elevado valor protéico.
A
semeadura pode ser feita em linhas, no espaçamento de 0,50 a 1,00 m ou a
lanço, necessitando-se 2 a 5 kg de sementes/ha. Estas devem ser
tratadas com água quente a 80oC, durante 15 a 30 minutos, para quebra de
dormência. Essa leguminosa pode também ser propagada por meio das
nodosidades que aparecem nas axilas das folhas, quando os ramos estão em
contato com o solo; neste caso, recomenda-se o espaçamento de 3 m entre
fileiras e 1 m entre covas.
Referências bibliográficas
CALEGARI, A. Leguminosas para adubação verde de verão no Paraná. Londrina: IAPAR, 1995. 118p. (IAPAR. Circular, 80).
MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: ACARESC, 1991. 337p.
PIRAÍ SEMENTES (Piracicaba, SP). Adubação verde. Piracicaba: Dezembro/2004
Ana Lúcia Borges
segunda-feira, 4 de junho de 2012
SC: adubação com pó de rocha é barata e ecologicamente correta
No lugar do adubo convencional, ele começou a aplicar basalto moído e se
surpreendeu com o resultado. Os custos de produção caíram e, hoje, ele
planta milho, feijão, soja e cebola no sistema agroecológico usando
basalto misturado com adubo orgânico.
Wilfrit associa essa técnica com adubação verde de inverno, plantio
direto e rotação de culturas. O sistema tem aumentado a p rodutivide: no
primeiro ano com pó de rocha, o agricultor colheu 180 sacas de milho
por alqueire. No ano seguinte, colheu 220 sacas na mesma área.
Para o agrônomo Daniel Dalgallo, extensionista do Escritório Municipal
da Epagri, o pó de basalto pode substituir com vantgens a adubação
sintética. “Com o adubo químico, o produtor se limita a 6 ou 7
nutrientes. O basalto tem 108 elementos químicos. Desses, 42 são
importantes para o metabolismo da planta. Com uma nutrição equilibrada, a
planta fica mais resistente a doenças”, destaca. Em Porto União, também
há testes de aplicação do pó com adubo orgânico em pastagens, no
plantio de grãos e na fruticultura. Na região, mais de 400 agricultores
já usam a técnica.
De acordo com o biólogo Bernardo Knapik, que há mais de 20 anos estuda o
pó de basalto, análises foliares das plantas que receberam a técnica
apontam que elas são mais ricas em nutrientes. “O pó de rocha não agride
o meio ambiente porque não se dissolve rapidamente. Ele é trabalhado
pelos microrganismos e pelas raízes e, assim, o solo se regenera. Já o
adubo sintético é solúvel, a planta aproveita o que pode, e o que ela
não absorve pode causar problemas ambientais”, compara.
Em
Guaraciaba, no Extremo-Oeste, o basalto é usado misturado com adubo
orgânico em pastagens perenes de verão. “Houve um desenvolvimento de
rebrota em menor período de tempo e diminuiu a incidência de pragas”,
conta o agrônomo Clístenes Guadagnin, extensionista do Escritório
Municipal da Epagri. Os resultados estão associados a um melhor manejo
do gado, da pastagem e do solo, com a divisão em piquetes. Em testes
realizados com lavouras de arroz sequeiro e milho, houve menor
incidência de doenças foliares, maior produção e rsisência das plantas a
períodos de estresse hídrico.
Em Ituporanga, no Vale do Itajaí, o pó de ardósia é usado na produção de
cebola. “Usamos esse material associado à adubação verde e percebemos
que o teor de potássio subiu rapidamente. Além disso, a acidez do solo
diminuiu”, conta o agrônomo Hernandes Werner, pesquisador da Estação
Experimental de Ituporanga.
Para ser usada na agricultura, a rocha é moída até se transformar em um
pó semelhante ao cimento.Mas antes de usar esse material na lavoura, o
agricultor deve fazer uma análise do solo e buscar o acompanhamento de
um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola.
Fonte: Epagri
http://www.portaldecanoinhas.com.br/noticias/6711
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Pó de rochas fecunda os solos
O agricultor brasileiro está tirando
leite de pedras. Explica-se: produtores de grãos, hortaliças, frutas,
flores, pastagens e na silvicultura estão usando pó de rochas em
substituição aos adubos químicos convencionais, e com vantagens. É a
chamada biomineralização. As rochas com potencial de uso para a
agricultura estão expostas na superfície ou são subprodutos da atividade
mineradora.
Antes de
virarem adubo natural, as rochas passam por um processo chamado de
rochagem, no qual são transformadas em pó. “O pó de rocha fornece
nutrientes ao solo, como cálcio, fósforo, magnésio e, principalmente,
potássio”, esclarece o pesquisador Éder Martins, da Embrapa Cerrados.
Martins coordena a Rede AgriRocha, formada por cerca de 100
pesquisadores que avaliam o potencial das diferentes rochas brasileiras
como fontes de nutrientes para a agricultura.
Outra
função dessas rochas é de serem condicionadores do solo. Isto é,
permitem que outros nutrientes e condições do solo sejam mais
equilibrados e que os nutrientes sejam disponibilizados conforme a
demanda da cultura. “Especialmente em culturas perenes, essas fontes são
de disponibilização lenta. A vantagem disso, em comparação às fontes
convencionais, é que o agricultor não precisa ficar repondo os
fertilizantes”, ressalta Martins.
Os três
Estados do Sul têm experiências de manejo alternativo em várias
culturas. No RS, a biomineralização despertou o interesse de produtores
da região de Ijuí. Testes feitos com a aplicação de pó de rochas, em
lavouras e hortas, têm deixado satisfeitos os produtores. “O pó de rocha
contém cerca de 70 minerais, como cálcio, ferro, magnésio, ou seja,
praticamente todos os minerais de que a planta necessita”, disse o
engenheiro agrônomo da Emater, Gilberto Pozzobon.
Uma dessas propriedades é a de
Cristiano Didoné, produtor de leite do interior de Ijuí. As duas
toneladas de pó de rocha que aplicou em uma área considerada improdutiva
conseguiram aumentar a produtividade em 30%. “Os resultados começaram a
aparecer a partir do segundo ano”, disse Didoné.
Quando depositados em solos
enfraquecidos, os minerais que as rochas carregam vão alimentar e nutrir
as plantas, que, segundo os técnicos, crescerão mais saudáveis e menos
suscetíveis a doenças. “A biomineralização pode ser uma alternativa ao
modelo de produção que não respeita a natureza e o ser humano”, disse o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos
Karlinski.
Em SC - Santa Catarina está
apostando na adubação com pó de basalto. Em Guaraciaba, no
Extremo-Oeste, o basalto é usado misturado com adubo orgânico em
pastagens perenes de verão. “Houve desenvolvimento de rebrota em menor
período de tempo e diminuiu a incidência de pragas”, conta o agrônomo
Clístenes Guadagnin, extensionista da Epagri local.
Os resultados estão associados a
um melhor manejo do gado, da pastagem e do solo, com a divisão em
piquetes. Em testes realizados com lavouras de arroz sequeiro e milho,
houve menor incidência de doenças foliares, maior produção e resistência
das plantas a períodos de estresse hídrico.
Em Ituporanga, no Vale do
Itajaí, o pó de ardósia é usado na produção de cebola. “Usamos esse
material associado à adubação verde e percebemos que o teor de potássio
subiu rapidamente. Além disso, a acidez do solo diminuiu”, conta o
agrônomo Hernandes Werner, pesquisador da Estação Experimental de
Ituporanga.
Catarinense descobre basalto moído
Agricultores de diferentes
regiões de Santa Catarina estão usando pó de rocha para repor os
nutrientes da terra. Um deles é Wilfrit Kunze, da localidade de Santa
Maria, em Porto União. No lugar do adubo convencional, ele começou a
aplicar basalto moído e se surpreendeu com o resultado. Os custos de
produção caíram e, hoje, ele planta milho, feijão, soja e cebola no
sistema agroecológico usando basalto misturado com adubo orgânico.
Wilfrit associa essa técnica com
adubação verde de inverno, plantio direto e rotação de culturas. O
sistema tem aumentado a produtividade: no primeiro ano com pó de rocha, o
agricultor colheu 180 sacas de milho por alqueire. No ano seguinte,
colheu 220 sacas na mesma área.
Para o agrônomo Daniel Dalgallo,
extensionista da Epagri, o pó de basalto pode substituir com vantagens a
adubação sintética. “Com o adubo químico, o produtor se limita a seis
ou sete nutrientes. O basalto tem 108 elementos químicos. Desses, 42 são
importantes para o metabolismo da planta. Com uma nutrição equilibrada,
a planta fica mais resistente a doenças”, destaca.
Análises - De acordo com o
biólogo Bernardo Knapik, que há mais de 20 anos estuda o pó de basalto,
análises foliares das plantas que receberam a técnica apontam que elas
são mais ricas em nutrientes. “O pó de rocha não agride o meio ambiente
porque não se dissolve rapidamente. Ele é trabalhado pelos
micro-organismos e pelas raízes e, assim, o solo se regenera. Já o adubo
sintético é solúvel, a planta aproveita o que pode, e o que ela não
absorve pode causar problemas ambientais”, compara.
Para ser usada na agricultura, a
rocha é moída até se transformar em um pó semelhante ao cimento. Mas
antes de usar esse material na lavoura, o agricultor deve fazer uma
análise do solo e buscar o acompanhamento de um engenheiro agrônomo ou
técnico agrícola.
Pesquisadores confirmam qualidades da rocha moída
O
pó de basalto, por ser pouco solúvel, diminui os riscos de perdas por
lixiviação; corrige gradativamente o pH do solo; em conjunto com a
matéria orgânica, incentiva a vida; proporciona equilíbrio de macro e
micronutrientes nas plantas, fortificando-
as; diminui
a necessidade do uso de fertilizantes químicos, minimizando os riscos
ao ambiente; proporciona ganho econômico a longo prazo. O custo é quase
20 vezes menor do que a aplicação de insumos convencionais.
É o que
constaram o biólogo Fábio Junior Pereira da Silva e o engº agrº Edinei
de Almeida. Eles apresentaram a experiência da utilização de pó de
basalto nos sistemas de produção no PR e SC, no I Congresso Brasileiro
de Rochagem, realizado em Brasília de 21 a 24 de setembro de 2009
No
relato, as 560 famílias, organizadas em associações e grupos
comunitários, buscavam alternativas ao sistema convencional. O trabalho é
assessorado pela ONG ASPTA, Faculdade de Filosofia e Letras de União da
Vitória e a Fundação Araucária.
outubro de 2010
Poderá também gostar de:
domingo, 16 de setembro de 2012
Uso de espécies vegetais como adubação verde
A
tecnologia é recomendada para o pequeno produtor por exigir menor uso
de insumos externos, principalmente fertilizantes e herbicidas. A
produção e a multiplicação de sementes também podem ser feitas na
propriedade, e a mão-de-obra familiar, em geral, é suficiente para
manter as atividades necessárias à aplicação dessa tecnologia.
O uso de sistemas de manejo conservacionistas como o plantio direto, associado à rotação de culturas e emprego de plantas de cobertura e adubação verde, pode resultar em uma série de benefícios ao solo, como a redução da erosão pela ação de cobertura e agregação do solo; diversidade de espécies vegetais nos agroecossistemas; incrementos de nitrogênio por meio de fixação biológica (FBN) e incorporação de biomassa do solo; aumento da disponibilidade de fósforo via associação com micorrizas e atividade enzimática; acúmulo de nitrogênio e carbono no solo; maior eficiência na ciclagem de nutrientes; menor assoreamento de mananciais hídricos; redução do uso de combustíveis fósseis; flexibilidade nas operações de semeadura e de colheita; redução da dependência de insumos externos, principalmente, fertilizantes e herbicidas; menor risco ao meio ambiente; e maior possibilidade de lucro ao produtor.
O uso de sistemas de manejo conservacionistas como o plantio direto, associado à rotação de culturas e emprego de plantas de cobertura e adubação verde, pode resultar em uma série de benefícios ao solo, como a redução da erosão pela ação de cobertura e agregação do solo; diversidade de espécies vegetais nos agroecossistemas; incrementos de nitrogênio por meio de fixação biológica (FBN) e incorporação de biomassa do solo; aumento da disponibilidade de fósforo via associação com micorrizas e atividade enzimática; acúmulo de nitrogênio e carbono no solo; maior eficiência na ciclagem de nutrientes; menor assoreamento de mananciais hídricos; redução do uso de combustíveis fósseis; flexibilidade nas operações de semeadura e de colheita; redução da dependência de insumos externos, principalmente, fertilizantes e herbicidas; menor risco ao meio ambiente; e maior possibilidade de lucro ao produtor.
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Adubação verde
A
técnica da adubação verde é uma excelente alternativa para aumentar a
matéria orgânica do solo, revertendo assim o processo de deteriorização.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Adubação verde para obter e conservar uma fertilidade duradoura
Para recuperar terras esgotadas,
empobrecidas pelas monoculturas, queimadas, erosão, etc, existe um
sistema muito eficiente de recuperação, desenvolvido pelo engenheiro
agrônomo René Piamonte, do Instituto Biodinâmico de Botucatu, SP.
Nesse
sistema, misturam-se vários tipos de sementes para serem semeadas no
outono / verão. Por exemplo: 20 kg de milho, 10 kg de mucuna preta, 10
kg de feijão de porco, 10 kg de lab lab, 10 kg de guandú, 10 kg de
girassol, 5 kg de crotalária, 5 kg de mamona, 5 kg de feijão catador, 4
kg de painço, 4 kg de leucena; 4 kg de calopogonio, 5 kg de soja, 4 kg
de sorgo, 2 kg de mileto, 0,5 kg de abóbora; 2 kg de nabo, etc. A
mistura pode variar conforme a disponibilidade, o preço e a região. A
mistura acima é indicada para mais ou menos 1 há, aproximadamente 100
kg. Se for possível encontrar, recomenda-se misturar alguns inoculantes
específicos para leguminosas e 5 kg de fosfato natural com Araxá ou
Yoorin e água suficiente para peletizar as sementes. Deixar secar por
algumas horas. A semeação deve ser feita a lanço,em terra bem preparada e
calcareada, se necessário, e a incorporação com grade leve ou
dependendo da área, com rastelo.
Também é possível deixar o ciclo das plantas finalizar, com o objetivo de colher as sementes. Assim a produção de massa verde será de 100 a 150 ton/ha. A incorporação pode ser feita superficialmente, com grade em caso de plantio de plantas de porte grande. Em culturas menores, que precisam ser semeadas em canteiros, deve ser usada a enxada rotativa. Quando se incorpora mais profundamente, deve-se deixar a massa verde mais tempo (30 a 60 dias) para se decompor antes da semeação.
A idéia de misturar vários tipos de plantas é como se fosse uma floresta tropical criada em 5 a 6 meses. Cada tipo de planta em um sistema de raízes diferente. O conjunto de raízes explora cada cm cúbico do solo e subsolo fazendo uma extratificação do solo. Cada planta tem uma capacidade diferente de extrair os minerais. O conjunto de plantas traz de volta todo complexo de elementos perdidos que as próximas culturas precisam.*
Para o Outono e início de Inverno podemos semear uma mistura mais adaptada ao frio e a dias mais curtos, por examplo; nabo 2 a 4 kg, cereais do inverno como aveia, centeio, cevada, trigo, triticali, trigo morisco, totalizando mais ou menos 60 kg, milho 20 kg, girassol 4 kg, soja 15 kg, sorgo 5 kg, milheto 2 kg, abobora e sobras de sementes de verduras 3 kg etc. No sul pode se pensar em trevo, tremoso, alfafa, mostarda, etc. No Inverno a cultura deve ser irrigado. Irrigar uma vez para nascer emais duas vezes durante o ciclo é suficiente.
Além da extratificação do subsolo, o coquetel faz milagres na superfície também. Com a grande diversidade de plantas obtém-se uma grande diversidade de insetos formando um equilíbrio para o controle das pragas nas culturas seguintes.
* Em Botucatu conseguiram plantar várias culturas de verdura em seguida, sem precisar de incorporação de esterco. As análises do solo antes e depois mostraram uma boa melhora no Ph, P, K, Ca, Mg , microelementos e material orgânico.
Joop Stoltenborg - Sítio A Boa Terra -
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Amendoim Forrageiro, uma alternativa de adubação verde e forragem!
Bom
dia! Tenho utilizado o amendoin forrageiro como cobertura verde, devido
aos amplos benefícios, que estão descritos abaixo. Cultivo nas entre
linhas do pomar e como forragem no jardim. As bananeiras foram as
primeiras espécies em que notei o sucesso deste consórcio! A implantação
do amendoin é através de mudas, isso acarreta bastante mão de obra; no
entanto é uma alternativa muito promissora para pequenos agricultores,
pois pode ser utilizada na alimentação de animais, o nome já diz:
forrageira. No final do artigo tem um vídeo do globo rural.
Boa semana!
Alexandre Panerai
Amendoim forrageiro melhora qualidade do pasto (04/02/2010)
Ações do documento Carlos Mauricio Andrade
Os produtores rurais que pretendem melhorar a alimentação do gado podem optar por consorciar suas pastagens de gramíneas com leguminosas. “Na região Norte, estamos na época ideal para o plantio dessas espécies, como o amendoim forrageiro, porque a grande incidência de chuvas oferece maiores chances da planta se estabelecer em todo o pasto”, alerta o pesquisador e chefe-geral da Embrapa Acre, Judson Valentim.
O
amendoim forrageiro pode ser utilizado na reforma do pasto ou pode ser
plantado em pastagens de gramíneas já existentes. “Nesse caso, há
necessidade de rebaixamento da gramínea através de pastejo ou roçagem”,
diz Valentim. Segundo o pesquisador, após estes cuidados, pequenos,
médios e grandes produtores podem plantar as mudas em covas, espaçadas
de um a dois metros. Depois do plantio, o pasto deve ficar isolado dos
animais durante três a quatro semanas. “Uma boa alternativa para
facilitar a disseminação é isolar uma pequena área na propriedade para
servir como viveiro, e aos poucos implantar o amendoim em toda a
pastagem”.
Vantagens
Essas
plantas conseguem fixar nitrogênio e por isso são capazes de produzir
grande quantidade de alimento, mesmo em solos de média e baixa
fertilidade. O amendoim forrageiro (Arachis pintoi cv. Belmonte) possui
grande valor nutritivo devido ao alto teor de proteína em sua
composição, cerca de 20%, e pode ser consorciado com várias gramíneas
(capim-braquiarão, capim-braquiarinha, Brachiaria humidicola, capim
tangola e grama estrela africana roxa) na formação do pasto, aumentando
sua eficiência. No Acre, mais de 2,5 mil produtores utilizam a
tecnologia, envolvendo cerca de 115 mil hectares de área plantada.
Além de apresentar vantagens para a alimentação animal pela boa aceitação dos animais, a forrageira ainda auxilia na recuperação de pastos degradados. “O nitrogênio absorvido pelo amendoim forrageiro é convertido em adubo para as plantas. As folhas desta leguminosa também servem para adubar a terra e recuperar o vigor do pasto”, explica Valentim.
Segundo ele, o amendoim forrageiro pode ser utilizado no pasto para bovinos, eqüinos, ovinos, caprinos ou pode ser triturado e oferecido para alimentação de aves confinadas e ainda cortado verde para nutrição de porcos.
O produtor que quiser obter mudas do amendoim forrageiro pode entrar em contato com os escritórios da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) e Secretaria de Estado de Agropecuária (Seap) para obter informações sobre quais propriedades possuem amendoim forrageiro para que produtor possa obter mudas ou agendar diretamente com a Embrapa, onde a retirada do material não possui custo e os interessados devem somente trazer a mão-de-obra para realizar o serviço.
Embrapa Acre
Rio Branco
Telefones: (68) 3212 3274 ou (68) 3212 3234
E-mail: sac@cpafac.embrapa.br
Endereço: Rodovia BR-364 KM 14 – Sentido Porto Velho (RO)
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Azolla (samambaia da água) rica em proteínas para alimentação animal
Azolla é uma planta nativa de água com alguns atributos a sério interessantes para quem quer desenvolver ciclos de laço fechado para a alimentação animal orgânica. É rica em proteínas e minerais nitrogênio correções, é palatável para galinhas, porcos, cabras, patos e vacas, e pode ser cultivada em qualquer corpo fechado de água.
Na Fazenda Milkwood temos muitos sistemas de produção emergentes animais, e estamos procurando custo e energia maneiras eficazes para produzir alimentos biológicos para eles, usando técnicas passivas e regenerativa. Azolla parece uma ótima ferramenta para nós.
Azolla é uma planta aquática excelente adubo verde, e até recentemente
era utilizado extensivamente no Vietnã, China e outras partes da Ásia em
arrozais, onde ele iria cobrir a superfície da água no arroz e ervas
daninhas competem fora, enquanto o arroz cresceu, fixação de nitrogênio e
contribuindo fertilidade como foi.
Sendo colocado como estamos em termos de clima e das chuvas, nós temos planos de fazer plantações de arroz no futuro próximo.
O que temos, porém, é o desejo de desenvolver alta proteína fontes de
alimento para galinhas e porcos, e esperemos que alguns patos e vacas
leiteiras em breve.
Lá embaixo, no vale abaixo de nós é o país luzerna crescimento prime -
Mudgee é um lugar muito bom para comprar feno de alfafa barato, e
periodicamente entrar em caminhões de mulch qualidade de alfafa, que é
um pouco pão amanhecido, mas fabuloso para plantações de monda, camas
vegetais , somando-se pilhas de composto e, geralmente, que institui a
fertilidade.
No entanto não estamos perto o suficiente para o país vale a buscar
grandes quantidades de baixo da estrada, sem incorrer em custos de carry
íngremes, e nós não temos bastante solo bom em Milkwood Fazenda para
cultivá-la a nós mesmos em quantidade.
Então, nós estamos olhando para a proteína de alta e outra fontes de
nitrogênio que são multiuso, e que pode concebivelmente ser cultivada
com sucesso no local.
A
grande coisa sobre Azolla é que não só está em uma alimentação de alto
valor para os animais e uma ótima opção para adicionar a compostagem e
às plantações hortícolas, mas que cresce por si próprio sem levar muito a
fertilidade do sistema. É um pouco como energia livre, e altamente regenerativa como uma componente do sistema.
O crescimento da Azolla é muito fácil: coloque um pouco em uma represa
ou lagoa, e vê-la crescer. Ela fixa o nitrogênio do ar e minerais da
água.
Ele faz esgotar o teor de nutrientes da barragem, por isso, se você
estava tentando crescer outras coisas na represa que você queria para
florescer (Lotus, etc castanhas de água) eu estou supondo que você quer
que eles em outro lugar, a menos que barragem tem uma carga elevada
seriamente nutriente.
Dentro de um sistema de permacultura, se você tem uma série de
barragens e valas de infiltração você provavelmente quer crescer Azolla
nas partes mais baixas do que o sistema, para aproveitar ao máximo a
concentração de nutrientes que vai ser maior na parte inferior de um tal
sistema.
Estamos tentando Azolla no pequeno lago abaixo da barragem de casa, que
felizmente colonizado inteiramente sobre um par de meses, até que as
geadas do inverno chegou rígidos, altura em que morreram e encolheu-se
para os lados.
Este era, na verdade antes de nós percebemos o quão incrível foi
Azolla, caso contrário, teríamos colhido antes de a onda de frio.
Na Primavera, vamos adicionar Azolla para a parte inferior da barragem e
ver como vai ser no nosso clima, mas estamos esperançosos de que ele
vai fazer bem e que podemos começar a colher regularmente para começar
completando aroudn alimentação da fazenda, um nd esperamos que a adição
de alguns dos -lo para a produção de composto em curso, bem
Benefícios Azolla:
- Hospeda um simbiótica azul verde alga Anabaena azolle, que é responsável pela fixação e assimilação de nitrogênio atmosférico.
- Pode dobrar de tamanho a cada vários dias em nutrientes e água ótima condições de clima temperado
-
Planta de adubação verde para a agricultura de arroz para a supressão
de plantas daninhas e da fertilidade (usado extensivamente em pato orgânica e sistemas de arroz)
- Fonte de nitrogênio mineral e adubo para fazer
- Proteína 25-30%, e baixo em lignina com o torna digerível para muitos animais, bem como nutritiva
-
Rico em aminoácidos essenciais, vitaminas (vitamina A, vitamina B12 e
Beta-caroteno), intermediários promotor de crescimento e minerais como
cálcio, fósforo, potássio, ferro, cobre, magnésio, etc
-
Numa base de peso seco, que contém 25-35 por cento de proteína, 10 - 15
por cento minerais e 7 - 10 por cento de aminoácidos, substâncias
bio-activas e bio-polímeros.
- Palatável para: patos, galinhas, porcos, vacas, cabras, ovelhas e coelhos (e provavelmente muitos outros também)
- Pode aumentar a produção de leite em vacas em 15-20%
-
Azolla é um alimentador de nutrientes e impede a proliferação de algas
em barragens agrícolas, como resultado, mantendo a água mais utilizável
para o estoque
-
Pode ser facilmente coletadas com uma rede de colher, ou cultivados em
locais fechados, anéis flutuantes, que pode ser puxado para a margem
para a colheita fácil
- Após a coleta inicial / compra, você tem uma fonte de vida!
Desvantagens de Azolla:
-
Sendo, pois é uma planta aquática, Azolla pode entupir as linhas de
água e bombas provenientes de barragens agrícolas se barragem que está
totalmente colonizado com Azolla.
- Azolla Morto em um corpo de água pode reduzir o conteúdo das águas dos oxigénio durante um tempo
-
Dada a sua taxa de crescimento, fazer verificar se Azolla é considerado
invasivo onde você está, se adicioná-lo a um corpo de água que poderia
escapar aos outros. Se for assim, elaborar um plano para cultivo (banheiras?) Onde não pode fugir.
Como você pode imaginar a partir deste boletim brilhante, há muito
interesse e desenvolvimento ativo em Azolla como alimentos para animais
de baixo custo, orgânico e rica em nutrientes em todo o mundo a partir
de várias instituições, além das culturas que vêm usando há séculos .
Na Fazenda Milkwood, estamos bem animados para deparei-lo como "super
alimento" uma entrada orgânico, regenerativa e de muito baixa energia
para os animais e solo. Eu vou mantê-lo informado sobre como nós vamos com a sua produção na primavera.
Yay para outra ferramenta para adicionar ao kit de ferramentas em permacultura de baixa energia, abundância pequena fazenda.
Você pode comprar Azolla online, ou pedir em torno de seus amigos com
as características da água, alguém provavelmente tem. Lembre-se também é
um nativo, de modo que você pode apenas acontecer através dele se você
tiver sorte.
Big
graças a Stephen Couling para levar algum para casa Azolla no Outono
passado e adicionando à lagoa (na época só para ver se esta planta
nativa água gostaria que a Milkwood ou não).
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