Fonte: blog viveiro ciprest
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quarta-feira, 18 de outubro de 2023
Conheces a SAPIRANGA ou ARAÇÁ MULATO ( Eugenia multicostata) ?
quinta-feira, 3 de junho de 2021
Uvaia e Araça, conhece estas frutas e seus COMPOSTOS BIOATIVOS??
COMPOSTOS BIOATIVOS EM FRUTAS NATIVAS AMARELAS – ARAÇÁ, GUABIROBA, UVAIA, MARACUJÁ E BUTIÁ
Elisa dos Santos Pereira1 ; Daniela Coelho dos Santos2 ; Marina Vighi Schiavon3 ; Priscila Cardoso Munhoz4 ; Márcia Vizzotto5 1 Graduanda em Nutrição , Universidade Federal de Pelotas, lisaspereira@gmail.com 2 Graduanda em Nutrição, Universidade Federal de Pelotas, danielacoelho.nutri@gmail.com 3 Graduada em Química de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas, marina.vighi@gmail.com 4 Graduanda em Viticultura e Enologia, Universidade Federal de Pelotas, prika.c.m@hotmail.com 5 Eng. Agro, Pesquisadora, Embrapa Clima Temperado, Br 392, Km 78, Pelotas – RS, marcia.vizzotto@embrapa.br
Dentre a grande biodiversidade existente nos biomas brasileiros, encontram-se as fruteiras nativas. Esses frutos apresentam um potencial de mercado interessante, além da exploração para o consumo in natura ou na forma de sucos, geléias, doces, licores e outros produtos. As frutas nativas, em sua grande maioria, são anticancerígenos, são capazes de diminuir a concentração de radicais livres no organismo inibindo a oxidação celular. Devido a essa ação, estudos epidemiológicos evidenciam que esses compostos possuem capacidade de combater e prevenir doenças crônicas, incluindo doença cardíaca coronária, câncer de próstata, diabetes, a população está mais consciente quanto à necessidade de incluir frutas na dieta, principalmente frescas onde suas características sensoriais são preservadas.
O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os compostos antioxidantes presentes em frutas nativas de coloração amarela. As frutas foram coletadas no campo experimental da Embrapa Clima Temperado e imediatamente levadas para o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos onde foram congeladas até o momento das análises. Foram feitas análises de compostos fenólicos totais utilizando o reagente Folin-Ciocalteau, carotenóides e atividade antioxidante total utilizando o radical estável DPPH.
As cinco espécies analisadas foram uvaia, maracujá (casca+polpa) e maracujá (semente), guabiroba, butiá e araçá amarelo. A fruta que mais se destacou pela alta concentração de compostos fenólicos foi a guabiroba (2783,3mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca), seguido do butiá (636,0 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca) e do araçá amarelo (410,3 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca). A menor concentração de compostos fenólicos foi observada na uvaia e no maracujá, tanto na polpa+casca como na semente. A semente do maracujá, mesmo estando entre os menores valores, foi a parte da fruta que apresentou valores mais elevados de compostos fenólicos.
No entanto, os carotenóides não foram encontrados no maracujá analisado de amostra fresca) foi superior a todos os outros frutos, seguido da guabiroba (7,5 mg do equivalente em foi a fruta que mais se destacou pela sua atividade antioxidante, sendo essa mais de duas vezes superior a do de compostos bioativos e na atividade antioxidante das diferentes frutas nativas de coloração amarela. A guabiroba é uma fruta de destaque pela elevada concentração de compostos fenólicos e elevada atividade antioxidante.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021
Grumixama, fruta desconhecida do público é protagonista de livro e pesquisas
A grumixama pode não ser um nome comum nas quitandas e supermercados brasileiros, mas deveria: repleta de substâncias antioxidantes, ela apresenta compostos que poderão ser usados na formulação de antibióticos, anti-inflamatórios e cosméticos, como protetores solares.
As pesquisas que demonstram tamanho potencial farmacológico são desenvolvidas em Ajapi, na propriedade de Sergio Sartori, que há 16 anos dedica-se, além da medicina, ao cultivo de espécies diversas da flora brasileira e mundial.
São 1,8 mil espécies de plantas frutíferas, muitas desconhecidas do público, mas genuinamente brasileiras, como a própria grumixama, nativa da mata atlântica.
Livro
O interesse pela fruta deu origem a um livro, escrito pelo próprio Sartori, que é lançado neste sábado no 8º Encontro Brasileiro de Frutas Raras, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), junto a outros livros da série "Frutas da Mata Atlântica", desenvolvida pela Associação Brasileira de Frutas Raras. Além da grumixama, a série traz dez livros com os títulos: Biribá, Cabeludinha, Cambucá, Cambuci, Cerejeira do Rio Grande, Grumixama, Guabijuzeiro, Jaracatiá, Pitangatuba e Pitomba, todos escritos por associados da ABFR com coordenação de Luiz Carlos Donadio e do próprio Sartori. Os livros podem ser adquiridos na Banca da Matriz, localizada na Rua 6 com a Avenida 3, ao valor de R$ 12 cada exemplar
A cereja da Mata Atlântica
foto de Ricardo Cardim |
É uma árvore elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.
A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces (Veja abaixo receita de Cheescake).
Acredita-se que a Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel.
A origem do nome Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã”: o que pega na língua. A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba.
Na época de frutificação (novembro-dezembro) são as árvores repletas de frutos que fazem o convite para o início da festa das crianças e também dos adultos, que depois experimentar in natura várias frutinhas (é impossível comer uma só!) ainda levam mais um pouco para casa.
Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.
Neste Natal, enquanto a natureza nos mostra cada dia mais que devemos valorizar a nossa biodiversidade, a Apremavi convida você a apreciar a beleza e os sabores da Mata Atlântica.
Grumixama
Nome científico: Eugenia brasiliensis Lam.Família: Myrtaceae
Utilização: Madeira utilizada para obras de torno, carpintaria. Bom potencial para paisagismo. Bastante cultivada para produção de frutos, que são saborosos e consumidos principalmente ao natural. São atrativos para a avifauna.
Época de coleta de sementes: Novembro a dezembro.
Coleta de sementes: Diretamente da árvore ou no chão após a queda dos frutos.
Fruto: Amarelo, vermelho ou preto carnoso.
Flor: Branca.
Crescimento da muda: Médio.
Germinação: Normal.
Plantio: Mata ciliar, área aberta.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021
Araçá atrai por múltiplos benefícios
Foto: Divulgação
Araçazeiro: as folhas brilhantes e as flores brancas tornam a planta decorativa para pequenos jardins
domingo, 14 de fevereiro de 2021
SEGREDOS DO CULTIVO DA ACEROLA
Veja abaixo algumas sugestões para o cultivo da acerola: Como cultivar acerola:
A aceroleira é uma planta rústica, desenvolve-se e produz bem em clima tropical e subtropical, sendo sensível às geadas. A temperatura ideal gira em torno de 26ºC.
Cresce e produz melhor quando as chuvas variam entre 1.200 e 1.600 mm anuais, bem distribuídos. Não há restrições específicas quanto ao tipo de solo, sendo possível cultivá-la tanto nos solos arenosos como nos argilosos.
O método de propagação mais utilizado é por meio de estaquia. A propagação por sementes pode ser utilizada, mas gera pomares desuniformes. As mudas, propagadas por estaquia ou por enxerto, devem ser adquiridas de entidades ou produtores credenciados e idôneos.
O terreno deve ser arado e gradeado para que possa oferecer condições ao desenvolvimento inicial da planta. Preparam-se as covas com 30 dias de antecedência, nas dimensões de 40 x 40 x 40 cm; o espaçamento indicado é de 5 x 4 m ou 6 x 5 m.
Adubam-se as covas com 20 litros de esterco de curral, 1 litro de torta de mamona, 200 g de superfosfato simples e 3 gramas de zinco. Misturar com terra e encher as covas.
O plantio consiste em tirar o saco plástico que envolve o torrão deixando sua face superior no mesmo nível ou um pouco acima do solo. Construir uma bacia de irrigação ao redor da muda e regar com, no mínimo, 40 litros de água.
Amarrar cada muda a um tutor com uma fita que tenha área de contato larga, para evitar o estrangulamento da planta.
Quando a planta atingir uma altura de 60 a 70 cm, executar a poda de formação, com intuito de formar uma planta com copa baixa, no formato de uma taça.
Essa poda consiste em extrair parte da porção terminal do ramo principal a uma altura de 50 cm do solo. Da brotação que ocorrer, escolhem-se 3 ou 4 ramos, dispostos radialmente, para formar a copa.
Depois de 70 a 80 dias, extrair toda a brotação abaixo de 40 cm de altura e o excesso de ramos surgidos acima desse ponto, deixando 3 a 4 pernadas nos 10 cm terminais do tronco único.
A planta começa a produzir com dois ou três anos após o plantio. Do florescimento à colheita, passam-se 20 a 25 dias. Em regiões quentes, o período de produção dura 8 meses, e em locais de clima ameno esse tempo é reduzido para 4 a 6 meses.
A colheita deve ocorrer todos os dias, e consiste em colher os frutos "de vez", estes são mais firmes e resistentes que os maduros e apresentam maior quantidade de vitamina C.
Fonte: frutas no brasil
A aceroleira é uma planta rústica, desenvolve-se e produz bem em clima tropical e subtropical, sendo sensível às geadas. A temperatura ideal gira em torno de 26ºC.
Cresce e produz melhor quando as chuvas variam entre 1.200 e 1.600 mm anuais, bem distribuídos. Não há restrições específicas quanto ao tipo de solo, sendo possível cultivá-la tanto nos solos arenosos como nos argilosos.
O método de propagação mais utilizado é por meio de estaquia. A propagação por sementes pode ser utilizada, mas gera pomares desuniformes. As mudas, propagadas por estaquia ou por enxerto, devem ser adquiridas de entidades ou produtores credenciados e idôneos.
O terreno deve ser arado e gradeado para que possa oferecer condições ao desenvolvimento inicial da planta. Preparam-se as covas com 30 dias de antecedência, nas dimensões de 40 x 40 x 40 cm; o espaçamento indicado é de 5 x 4 m ou 6 x 5 m.
Adubam-se as covas com 20 litros de esterco de curral, 1 litro de torta de mamona, 200 g de superfosfato simples e 3 gramas de zinco. Misturar com terra e encher as covas.
O plantio consiste em tirar o saco plástico que envolve o torrão deixando sua face superior no mesmo nível ou um pouco acima do solo. Construir uma bacia de irrigação ao redor da muda e regar com, no mínimo, 40 litros de água.
Amarrar cada muda a um tutor com uma fita que tenha área de contato larga, para evitar o estrangulamento da planta.
Quando a planta atingir uma altura de 60 a 70 cm, executar a poda de formação, com intuito de formar uma planta com copa baixa, no formato de uma taça.
Essa poda consiste em extrair parte da porção terminal do ramo principal a uma altura de 50 cm do solo. Da brotação que ocorrer, escolhem-se 3 ou 4 ramos, dispostos radialmente, para formar a copa.
Depois de 70 a 80 dias, extrair toda a brotação abaixo de 40 cm de altura e o excesso de ramos surgidos acima desse ponto, deixando 3 a 4 pernadas nos 10 cm terminais do tronco único.
A colheita deve ocorrer todos os dias, e consiste em colher os frutos "de vez", estes são mais firmes e resistentes que os maduros e apresentam maior quantidade de vitamina C.
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
Cultive um jardim na praia! Dicas com a areia, a maresia e o vento.
Assim, a regra é optar por plantas nativas da respectiva região para a composição de um jardim litorâneo.
Desta forma, coníferas, azaleias, rododendros, hortênsias, íris, glicínias e todas as variedades típicas de climas frios devem ser evitadas, pois terão seu desenvolvimento prejudicado, com floração menos expressiva, por exemplo. Outra dica é eleger espécies com florada no verão, para que se possa apreciar a beleza das flores na época em que mais se desfruta das praias.
O local onde o jardim será implantado também é importante: terrenos baixos, que podem ser invadidos pela maré, comprometem o resultado final, sendo necessário elevá-los e /ou dotá-los de elementos de contenção. Além disso, adequações do substrato podem ser necessárias, bem como do regime de regas e adubação.
Solo arenoso
Em princípio, quando falamos de jardins à beira-mar, tratamos de solos arenosos. Portanto é mais adequado dar preferência a espécies que sejam bem adaptadas a este tipo de substrato ou, ao menos, tolerantes a tal condição.
Vento salino
Há grande variação da incidência de ventos nas diversas regiões do litoral brasileiro, mas onde as rajadas são mais intensas, as plantas devem estar mais preparadas para essa condição, pois a exposição ao vento pode provocar rápida desidratação em plantas não-adaptadas, com um agravante: o “spray” salino (maresia) intensifica processo da perda de água.
Espécies que se adaptam ao vento litorâneo geralmente apresentam camada de cera protetora nas folhas; espessamento da estrutura (para maior acúmulo de água em seu interior); forma mais compacta/ modificada e/ou a redução da superfície foliar (folhas pequenas). Portanto, observe tais características ao escolher os espécimes.
Regime de baixa manutenção
Muitas vezes os jardins à beira-mar são instalados em casas de veraneio e a manutenção tende a ser menos frequente e as inspeções mais esparsas. Nesse caso, plantas delicadas ou mais exigentes quanto ao zelo não são recomendáveis.
Fontes: Heloiza Rodrigues, bióloga e paisagista, e Marcos Malamut, paisagista.
sexta-feira, 28 de agosto de 2020
As melhores 25 árvores frutíferas para calçadas !! Que tal?
fONTE :SAFARIGARDEN
“Quais são as melhores arvores frutíferas para calçadas? Que atraiam pássaros e que tenham raízes pouco agressivas.”
Para responder a esta pergunta que o amigo Rafael Lenon Marx me fez no Canal do Youtube, resolvi gravar este breve vídeo com algumas sugestões.
Depois que gravei o vídeo vários amigos deram excelente sugestões, sendo a maioria de frutas nativas, o que me motivou a escrever esta matéria, que vai ajudar muitos outros amigos que tem esta mesma dúvida.
As melhores arvores frutíferas para calçadas:
Vale ressaltar aqui que a ordem e numeração desta matéria é apenas a sequência que fui lembrando e que os amigos do Youtube foram citando nos comentários.
Recomendo sempre conhecer a planta e a fruta antes de plantar para depois não ter nenhuma surpresa desagradável.
1. Jabuticaba híbrida (Myrciaria cauliflora)
A jabuticaba híbrida enxertada é ideal para vasos e calçadas devido a precocidade de sua produção e também ao seu porte.
Por ser uma planta enxertada e seu crescimento é lento e as raízes são muito pouco agressivas.
2. Araçá Amarelo (Psidium catteyanum)
O araçá amarelo é uma das frutíferas mais saborosas de nossa flora. Popularmente conhecido como “goiabinha” esta planta atinge no máximo 9 metros de altura quando em seu habitat natura.
Pode ser facilmente mantida em vasos, sendo muito produtiva e quando plantada como frutífera de calçada, pode ser controlada com podas.
3. Araçá Rosa ou Araçá Vermelho (Psidium catteyanum)
Possui as mesma características do araçá amarelo em porte e produtividade. A principal diferença é em relação a coloração dos frutos e ao sabor, sendo o araçá rosa um pouco mais ácido que o amarelo.
4. Guabiju (Myrcianthes pungens)
Também conhecido como “Mirtilo Brasileiro” o guabiju é uma frutífera nativa muito atrativa de pássaros e que raramente ultrapassa os 6 metros de altura.
Seus frutos são doces e muito agradáveis ao paladar. Possuem casca avermelhada e aveludada, de cor roxo-avermelhada até quase pretos.
Na medicina popular é indicado para regular funções intestinais e tratar desinterias.
5. Cabeludinha (Myrciaria glazioviana)
A cabeludinha é uma frutífera nativa do Brasil que pode alcançar até 4 metros de altura, com copa bem frondosa, formando ótima sombra.
Além de ser uma bela árvore ornamental seus frutos são deliciosos, sendo atrativos aos pássaros e também aos humanos 🙂
6. Cereja do Rio Grande (Eugenia involucrata)
A cereja do Rio Grande em seu habitat natural pode atingir até 15 metros de altura porém é muito raro encontrarmos exemplares com este tamanho.
No vídeo abaixo estou embaixo de uma cerejeira do rio grande com cerca de 6 metros de altura, porém é uma planta bem velha.
Além de seus deliciosos frutos sua copa possui formato colunar e é uma árvore bem ornamental, sendo uma excelente árvore frutífera para calçada.
7. Pitangas (Eugenia uniflora)
As pitangas são conhecidas por serem arbustos frutíferos e ornamentais, marcantes por seus frutos belos e perfumados.
Existem diversas variedades de pitanga que dão ótimas frutíferas para calçada.
Normalmente não ultrapassam 4 metros de altura com copa densa e arredondada, facilmente controlada com podas.
8. Acerola (Malphigia emarginata)
A acerola é uma frutífera que raramente ultrapassa os 5 metros de altura, de crescimento moderado, sendo uma excelente opção para se plantar em calçadas, vasos ou quintais.
Seu efeito ornamental é bem interessante também, pois pode ser facilmente conduzida com podas formando a copa conforme a condução da planta.
Frutos apreciados in natura e também na fabricação de sucos, geléias e compotas. Também é muito atrativa aos pássaros.
9. Jambos (Psidium jambos)
O jambo pode ser cultivado em calçadas porém com alguma cautela, pois é uma planta de rápido crescimento.
Recomendo plantar dentro de uma manilha de calçada e deve-se evitar plantar próximo a rede de esgoto, pois a suas raízes podem causar danos.
10. Carambola (Averhoa carambola)
A caramboleira é uma frutífera apreciada em todo o mundo por seus frutos lindos e exóticos, de sabor único.
É uma planta muito ornamental com uma linda florada e que raramente atinge mais de 8 metros de altura.
Além disso é também fácil de controlar seu crescimento e seu formato com podas regulares, sendo mais uma planta indicada para plantio em calçadas, quintais e até mesmo em vasos.
11. Calabura (Muntingia calabura)
A calabura é uma árvore e porte médio e de rápido crescimento, fazendo sombra em até 1 ano após o seu plantio.
É excelente como árvore de calçada pois se adapta a praticamente qualquer tipo de solo e região do Brasil.
São frutos são pequenos e muito atrativos para pássaros porém também são consumidos e apreciados por pessoas.
12. Calicarpa (Calicarpa reevesi)
A calicarpa tem a sua origem na China e em seu tamanho máximo pode atingir 7 metros de altura.
Ela produz precocemente uma linda florada lilás que após caírem formam-se pequenos frutos de coloração rosada.
Esta na lista pois adaptou-se tão bem ao nosso clima que é uma das frutas preferidas de diversos pássaros da nossa fauna, sendo frequentemente vistos na mesma árvore sabiás, sanhaços, saíras, bem-te-vis, entre outros.
Além de ser ótima para calçadas também é muito utilizada em chácaras, sítios e fazendas e outros locais onde se deseja preservar a avifauna.
13. Grumixama (Eugenia brasilienses)
A Grumixama é uma árvore médio a grande porte, nativa da mata atlântica e muito resistente a variações climáticas, como ocorre de Santa Catarina até a Bahia.
É uma árvore elegante com belas flores brancas e perfumadas em uma copa densa e estreita.
Seus frutos são muito atrativos aos pássaros e também podem ser usados na produção de licores, sucos, vinagres, aguardentes e doces.
E não pára por aí: também possui propriedades medicinais, sendo usada como expectorante para cessar a tosse, quando é feito um xarope com sua casca e um pouco de mel.
14. Alegria dos Pássaros (Alaeagnus Umbellata)
Também conhecida como Oliveira de Outono, devido a semelhança do formato e da cor de sua folhas.
A nativa da Ásia, sendo muito comum no Japão, tão difundida como a acerola no Brasil, porém ainda pouco conhecida por aqui.
É uma planta muito produtiva e que adora podas, o que ajuda na sua precocidade pois inicia sua produção em até 14 meses após o plantio da muda.
15. Fruta do Sabiá (Acnistus arborescens)
A Fruta de Sabiá é uma planta arbustiva que atinge cerca de 2 metros de altura, com galhos finos e madeira leve, pouco resistente.
Ela ocorre em uma grande distribuição geográfica, do Sul do Brasil até a América Central e Caribe.
Chama muito a atenção por sua abundante florada de cachos brancos que logo se transformam em pequenas bagas alaranjadas.
Quando saem as frutas atraem diversos pássaros, sendo o sabiá um dos seus maiores apreciadores, o que originou seu nome popular, mas também é conhecida como marianeira.
16. Romã ou Romã Gigante (Punica granatum)
A romãzeira é uma arvoreta que dificilmente ultrapassa os 5 metros de altura e sua popularidade no paisagismo aumenta a cada ano.
Muito utilizada na composição de jardins com estilos mediterrâneos e é altamente recomendada para calçadas, pela beleza e facilidade de cultivo.
A Romã pode ser cultivada em grande quantidade de solos, sendo uma planta rústica, resistente às geadas de inverno, solos encharcados, secos e até moderadamente salinos.
17. Amora Branca Comum ou Graúda (Morus alba)
A amoreira possui rápido crescimento e se não houver poda ela pode chegar a atingir até 12 metros de altura em alguns casos.
É uma planta que produz frutos lindos e saborosos, porém menores que as amoras tradicionais. Os passarinhos adoram!
É ótima para plantio em calçadas porém vale lembrar que é uma planta que derruba parte de suas folhas no inverno 😉
18. Amora Gigante (Morus nigra)
Apesar de ter sua origem na China e Japão, a amoreira preta é muito difundida no Brasil, especialmente nas Regiões Sul e Sudeste do Brasil.
Possui belo aspecto ornamental pelo formato de suas folhas, e ainda mais quando está carregada de frutos.
A amora gigante é cerca de 3x maior do que a amora tradicional, o que a torna ainda mais atrativas .. a nós .. os pássaros também gostam 🙂
Quando sua altura não é controlada ela pode atingir cerca de 12 metros de altura, porém pode ser conduzida com podas de formação, condução e limpeza.
19. Murici (Byrsonima crassifolia)
Em tupi-guarani Murici significa “árvore pequena”. É presente em toda a América Latina, onde já são conhecidas e catalogadas cerca de 130 espécies.
No Brasil geralmente são encontradas em uma larga faixa que contempla áreas da Floresta Amazônica, estados do Sudeste, Centro-Oeste e também do Nordeste.
A árvore pode alcançar até 5 metros, com galhos frágeis que sustentam as folhas, flores e frutos.
Seus frutos são pequenos e redondos, de coloração alaranjada. Muito apreciados na culinária pelo sabor marcante da sua polpa.
20. Caferana ou Falso Guaraná (Bunchosia armeniaca)
É um arbusto que pode atingir no máximo uns 5 metros de altura, originário dos Andes. Seus frutos são vermelhos e formam uma linda ornamentação junto com as folhas.
O fruto maduro tem um sabor único, que algumas pessoas consideram muito parecidas com manteiga de amendoim, inclusive na internet tem até receitas com o que chamam de fruta de passar no pão.
21. Mangostão Amarelo (Garcinia cochinchinensis)
Apesar de ser uma frutífera exótica (originária do Camboja e Vietnã), o Mangostão Amarelo já é cultivado em praticamente todo o Brasil.
É uma planta perene que pode atingir até 12 metros de altura, quando não é controlada. Com podas de condução é facilmente formada uma copa densa de sombra frondosa para os carros e muito produtiva.
Seus frutos são drupas lisas de coloração amarela quando maduros, contendo 3 sementes grandes, coberta por uma polpa suculenta de sabor ácido, porém bem doce nas regiões próximas as sementes.
22. Feijoa ou Goiaba da Serra (Acca sellowiana)
A feijoa ou goiaba da serra possui formato arbustivo e dificilmente vai passar os 5 metros de altura, o que é ótimo pois facilita a colheita de seus deliciosos frutos.
A feijoa é uma frutífera nativa da Mata Atlântica do Sul do Brasil, encontrada na floresta com araucárias. Suporta bem o frio, sendo uma espécie importante para plantios de restauração.
Os frutos verde possuem casca bastante grossa e em normalmente são consumidos ao natural pois tem excelente sabor e também servem para a produção de sucos, geleias e sorvetes.
Além disso as flores são consumidas em saladas e muito apreciadas. Também é muito usada para ornamentação e para o paisagismo urbano.
23. Gabiroba do Campo (Campomanesia xanthocarpa)
É uma espécie nativa do Brasil e possui inúmeras variedades, mas aqui vamos falar da Gabiroba do Campo Arbórea.
Esta variedade pode atingir entre 8 e 20 metros de altura, porém é facilmente controlado o seu crescimento com podas regulares.
Muito atrativa aos pássaros e ao consumo ao natural mas também pode ser aproveitada na forma de sucos, sorvetes e doces, como geléias. Pode servir ainda de matéria-prima para licor.
24. Uvaia Doce ou Azeda (Eugenia pyriformis)
A uvaia é uma árvore que normalmente tem entre 5 e 7 metros de altura, porém em seu habitat natural (de São Paulo até o Rio Grande do Sul) ela pode atingir até 15 metros na natureza.
É uma planta muito difundida em todo o Brasil sendo conhecidas e catalogadas mais de 15 variedades de uvaia.
Seus frutos possuem casca descamante com formatos variados com polpa espessa e muito suculenta, podendo ser ácida ou doce, a depender da variedade.
25. Pitangatuba (Eugenia selloi antes era neonitida)
A pitangatuba é um arbusto de tronco curto que se ramifica desde o solo, com galhos lenhosos que crescem de 1 a 3 metros de altura, formando uma “taça”.
O nome pitangatuba em tupi-guarani significa “fruta de pele fina e delicada” e o complemento TUBA significa “gigante” (fonte: Colecionando Frutas).
O interessante na pitangatuba é que apesar de pertencer a família da Mirtáceas (como a jabuticaba) ela se parece com uma mistura de pitanga com carambola em sua aparência.
Alongada, de cor amarelo-esverdeada, possui suaves gomos, que, tímidos, se voltam para dentro do fruto. A pitangatuba tem o perfume forte e característico de seus parentes mais conhecidos, e as suas flores delicadas fecham em si mesmas ao entardecer.
Por que devemos plantar arvores frutíferas para calçadas?
Os benefícios de se plantar árvores frutíferas em calçadas são muitos, mas os principais deles são:
Arborização das cidades
Nem é preciso falar que a cada dia que passa mais árvores são arrancadas das cidades, o que gera o prejuízo do ar que respiramos, além de contribuir para o aumento da temperatura no planeta.
Valorização da fachada do seu imóvel
Quando temos uma bela árvore em frente a nossa casa, além da maravilhosa sensação que nos traz ainda aumenta o valor de mercado do seu imóvel.. desde que não esteja quebrando a calçada, né?
Os frutos que irão produzir
É claro que o principal objetivo de plantar uma árvore frutífera é consumir seus frutos, mas aqui vale ressaltar que além das frutas que você vai comer esta planta também vai atrair pássaros, deixando a sua rua muito mais alegre e com vida.
A sombra que vai gerar para o seu carro
É muito bom ter uma sombrinha pra proteger o carro naqueles dias muito quentes, especialmente se o seu automóvel não tem ar condicionado. Então este é mais um benefício que o plantio de frutíferas em calçadas traz para você.
Então, qual a frutífera deste artigo que você mais gosta? Faltou alguma que você conhece e vai bem em calçada?
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