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sexta-feira, 16 de julho de 2021

07 Frutas da Mata Atlântica que todo Brasileiro deveria Conhecer! #frutasnativas

cambuí 1




A Mata Atlântica, originalmente, cobria uma área superior a 1,3 milhão km², distribuída ao longo de 17 estados brasileiros que iam desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
Desde o descobrimento do Brasil, no entanto, até os dias de hoje, a área de mata foi reduzida a aproximadamente 7% da sua área original. Inicialmente, em função dos ciclos econômicos da história do nosso país – o do Pau-Brasil, do ouro, da cana-de-açúcar e posteriormente do ciclo do café – e mais recentemente, em função da ocupação demográfica nas áreas urbanas, principalmente da cidade do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais de 3.000 dos 5.507 municípios brasileiros ocupam hoje a área que originalmente foi a Mata Atlântica. Cerca de 108 milhões de habitantes vivem nas áreas de influência da Mata Atlântica.
O resultado atual é a perda quase total das florestas originais intactas e a contínua devastação e fragmentação dos remanescentes florestais existentes,  que colocam a Mata Atlântica em péssima posição de destaque, como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaçados de extinção do mundo.
Mesmo com toda esta devastação provocada pelo homem, a Mata Atlântica é um bioma muito peculiar e insiste em nos oferecer o que tem de melhor: as suas frutas. Mas será que você conhece alguma dessas frutas?  Provavelmente não, afinal de contas, os alimentos presentes nesse bioma raramente chegam às cidades.
capa 001
As florestas da Mata Atlântica foram as primeiras exploradas pelos colonizadores. As populações indígenas, que detinham o conhecimento empírico do uso de produtos nativos e naturais, foram dizimadas. Em seu lugar, os europeus introduziram alimentos trazidos de outras culturas, como a cana de açúcar e o café. Por isso nossas ligações com essa floresta maravilhosa se perdeu e tornou-se muito difícil a reconexão.
01- Araçá: 
aracaImagem via casaPRO
araçá 2Imagem via Flora Digital
O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Altlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.
A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão. Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes. Os frutos, ricos em vitamina C, podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas, licores ou marmeladas. Eles também são muito apreciados pela fauna silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes(info. via jardineiro.net)
02 – Cambuí-roxo:  
cambuí 1Imagem via Flickr (Anestor Mezzomo)
cambuí 2Imagem via wikipedia
Cambuí vem do tupi e significa “galho fino”.  É uma arvoreta ramificada de 2 a 4 metros de altura, com copa arredondada, cônica e densa com até 2 metros de diâmetro. O tronco é liso e avermelhado, lembra o tronco da goiabeira. Os frutos são bagas de 2 a 3 cm de diâmetro de cor roxo enegrecido quando madura. Frutifica nos meses de março a maio. Os frutos são consumidos in natura e muito apreciados. Os frutos sem sementes são ótimos para se fazer bolo e também servem para fabricar sucos, sorvetes e geleias. As flores são apícolas e a arvore é ornamental podendo ser cultivada com sucesso na arborização urbana.
03 – Cabeludinha: 
cabeludinha 1Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
cabeludinha 2Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
Arbusto perene de 2 a 4 m de altura com copa frondosa e compacta. Suas folhas são verdes, coriáceas, alongadas com 6 a 11 cm de comprimento, formadas dois a dois e opostas nos ramos, a nervura principal é saliente na face inferior e as margens do limbo recurvadas para baixo. O pecíolo é curto e as flores são brancas, pequenas, hermafroditas, autoférteis, formadas em grande quantidade, em gluméluras e axilares. Os frutos maduros são globosos, casca grossa, cor amarela-canário, a polpa é translúcida, suculenta, doce e levemente ácida (adstringente). Em cada fruto contem 1 a 2 sementes grandes.
Ocorre naturalmente nos estados do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e de São Paulo. As condições favoráveis ao bom desenvolvimento e frutificação são: clima ameno a quente, solos férteis ricos em matéria orgânica e boa disponibilidade de água durante o ano. A propagação é feita por sementes e por enxertia. O florescimento ocorre no período de maio a junho. É uma espécie frutífera e por isso atrai grande quantidade de animais, sendo muito útil na recuperação de áreas degradadas. Além disso, por ser uma planta de bela arquitetura, pode ser usada nos trabalhos de paisagismo de praças e jardins. (info. via ibflorestas.org)
04 – Cambuci:
cambuci 1Imagem via crfg.org
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome. Parente da goiaba e da pitanga, o cambuci é caracterizado por ser muito azedo e conter grandes quantidades de vitamina C. Infelizmente correu perigo de extinção, pois sua madeira era largamente explorada para a fabricação de ferramentas e utensílios básicos, porém com a descoberta do seu potencial econômico já não corre mais o risco de se extinguir. Era tão abundante em São Paulo que até rendeu o nome de um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Os frutos do cambucizeiro são lisos e tem cor verde mesmo quando estão maduros, têm cheiro doce e intenso, mas seu sabor é ácido como o deu um limão.
05 – Cereja-do-rio-grande:
cereja do rio grande 01Imagem via Pinterest, foto de Giancarlo Maffezzolli
cereja do rio grande 02Imagem via Flora Digital
A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 metros de altura. O tronco é reto, liso e descamante, com belas tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são simples, cartáceas, brilhantes, opostas, lanceoladas a elípticas e aromáticas.
As flores são axilares, longopedunculadas, solitárias, pentâmeras e brancas. O centro da flor é caracterizado por numerosos e longos estames, com anteras amarelas. Os frutos são bagas subglobosas a piriformes, de casca fina, cor vermelha a negra quando maduras, coroados pelo cálice persistente. Cada fruto pode conter de uma a três sementes de cor castanha, grandes e oblongas. Floresce e frutifica na primavera.
No jardim ou no pomar, a cerejeira-do-rio-grande se destaca pelo tronco elegante e copa decídua, que marca as estações e ainda fornece numerosos frutinhos. Além disso, é indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geleias, sorvetes, vinhos, licores, etc. Também pode ser plantada em vasos. A queda dos frutos produz um certo lixo e mancha calçadas e carros, por este motivo, deve se evitar seu uso em áreas de estacionamento. (Info. via jardineiro.net)
06 – Gabiroba-arbórea:
campomanesia laurifolia02Imagem via Árvores do Brasil
guabiroba arborea 01Imagem via Árvores do Brasil
Com a crescente busca por jardins mais sustentáveis e ecológicos, a gabiroba vem ganhando lugar de destaque no paisagismo brasileiro, pois além de ser frutífero, ele ainda atrai a fauna silvestre e apresenta uma floração espetacular. Não obstante, é ideal para jardins onde a economia de água é importante, pois é bastante resistente à estiagem. Utilize como arbusto isolado ou em grupos, formando renques ou conjuntos mistos e informais em canteiros bem adubados e drenados. O crescimento é moderado e apresenta baixa manutenção, que restringe-se a podas de formação, adubações anuais e remoção de ramos secos e mal formados. Também pode ser plantado em vasos. Seu uso deve ser ampliado para projetos de recuperação ambiental.
A gabiroba é um fruto muito saboroso, com polpa doce e casca amarga. Ele geralmente é consumido in natura, mas rende deliciosas geléias, assim como compotas, licores, sorvetes, picolés, etc. As folhas da gabiroba, utilizadas em infusão ou extratos, tem comprovado poder de reduzir o colesterol ruim(LDH) e aumentar o bom(HDL), ajudando no tratamento e prevenção de doenças circulatórias. (Info. via jardineiro.net)
07 – Grumixama:
grumixama 02Imagem via Meu Pomar
grumixama 01Imagem via wikipedia
Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina. Suas flores são brancas com muito perfume, possui copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.
Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para animais silvestres e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.
Esse é um verdadeiro presente de natal pois frutifica nos meses de outubro a dezembro. Os frutos são deliciosos para serem consumidos in-natura ou aproveitados para fazer sucos, doces, rechear bolos e sorvetes. A arvore é ornamental e ótima para arborização urbana e as flores são melíferas. Seu nome vem do Tupi, e significa ”Fruta que pega ou aperta na na língua ao comer”.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Grumixama, fruta desconhecida do público é protagonista de livro e pesquisas





A grumixama pode não ser um nome comum nas quitandas e supermercados brasileiros, mas deveria: repleta de substâncias antioxidantes, ela apresenta compostos que poderão ser usados na formulação de antibióticos, anti-inflamatórios e cosméticos, como protetores solares. 


As pesquisas que demonstram tamanho potencial farmacológico são desenvolvidas em Ajapi, na propriedade de Sergio Sartori, que há 16 anos dedica-se, além da medicina, ao cultivo de espécies diversas da flora brasileira e mundial. 


São 1,8 mil espécies de plantas frutíferas, muitas desconhecidas do público, mas genuinamente brasileiras, como a própria grumixama, nativa da mata atlântica.


Livro

O interesse pela fruta deu origem a um livro, escrito pelo próprio Sartori, que é lançado neste sábado no 8º Encontro Brasileiro de Frutas Raras, no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), junto a outros livros da série "Frutas da Mata Atlântica", desenvolvida pela Associação Brasileira de Frutas Raras. Além da grumixama, a série traz dez livros com os títulos: Biribá, Cabeludinha, Cambucá, Cambuci, Cerejeira do Rio Grande, Grumixama, Guabijuzeiro, Jaracatiá, Pitangatuba e Pitomba, todos escritos por associados da ABFR com coordenação de Luiz Carlos Donadio e do próprio Sartori. Os livros podem ser adquiridos na Banca da Matriz, localizada na Rua 6 com a Avenida 3, ao valor de R$ 12 cada exemplar

MAIS SOBRE A GRUMIXAMA

A cereja da Mata Atlântica


foto de Ricardo Cardim
Nativa da Mata Atlântica a Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina. 

É uma árvore elegante com flores brancas de muito perfume, dotada de copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura. 

A madeira é própria para obras de marcenaria comum, carpintaria e forros. Podem também ser utilizadas para preparar sucos, licores, aguardentes, vinagres e doces (Veja abaixo receita de Cheescake). 

Acredita-se que a Grumixama é rica em antioxidantes e tem alto teor de vitamina C, do complexo B (B1 e B2) e flavonoides. Pode ser usada como expectorante para cessar a tosse, quando feito um xarope com a sua casca e um pouco de mel. 

A origem do nome Grumixama, segundo o vocabulário Tupi-Guarani, provém de “guamichã”: o que pega na língua. A fruta deve “pegar na língua” por ser bastante palatável e com sabor inigualável, misto de pitanga e jabuticaba. 

Na época de frutificação (novembro-dezembro) são as árvores repletas de frutos que fazem o convite para o início da festa das crianças e também dos adultos, que depois experimentar in natura várias frutinhas (é impossível comer uma só!) ainda levam mais um pouco para casa. 

Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para a fauna e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal. 

Neste Natal, enquanto a natureza nos mostra cada dia mais que devemos valorizar a nossa biodiversidade, a Apremavi convida você a apreciar a beleza e os sabores da Mata Atlântica. 

Grumixama

Nome científicoEugenia brasiliensis Lam
Família: Myrtaceae 
Utilização: Madeira utilizada para obras de torno, carpintaria. Bom potencial para paisagismo. Bastante cultivada para produção de frutos, que são saborosos e consumidos principalmente ao natural. São atrativos para a avifauna. 
Época de coleta de sementes: Novembro a dezembro. 
Coleta de sementes: Diretamente da árvore ou no chão após a queda dos frutos. 
Fruto: Amarelo, vermelho ou preto carnoso. 
Flor: Branca. 
Crescimento da muda: Médio. 
Germinação: Normal. 
Plantio: Mata ciliar, área aberta. 

sábado, 26 de outubro de 2019

11 frutas da Mata Atlântica que poucos conhecem!!

 (Extraído do site Nó de Oito – autora: Lara Vascouto)

Em 1521 ficaram prontas o que é considerado hoje o primeiro pedaço de legislação ambiental do Brasil: as Ordenações Manuelinas (de D. Manuel I). O código versava sobre todas as áreas do Direito, com as partes sobre meio ambiente espalhadas ao longo do texto, sem uma seção específica. Ainda assim, é de se admirar os pontos tratados no documento (para a época, claro) – como a proibição da caça de determinados animais com instrumentos capazes de lhes causar dor e sofrimento; a restrição da caça em determinadas áreas; e a proibição do corte de árvores frutíferas, com a atribuição de severas penalidades e multas para os infratores.
As coisas mudaram, obviamente. A Mata Atlântica, que abrange toda a costa nordeste, sul e sudeste do Brasil e é uma das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta, já teve cerca de 93% de suas extensão desmatada. Infelizmente, com a devastação, foi-se também um conhecimento que deveria fazer parte da vida de mais de 70% da população brasileira que habita a faixa de Mata Atlântica.
Conheça a seguir algumas das frutas mais comuns da nossa incrível Mata Atlântica (e, se possível, empolgue-se o bastante para cultivá-las!).
Cabeludinha
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Também chamada de café cabeludo, fruta cabeluda, jabuticaba amarela, peludinha e vassourinha da praia. Doce, pode ser aproveitada in natura, ou em sucos, sorvetes e doces entre o final do inverno e o começo da primavera. Se você é de São Paulo e quiser ver uma árvore de cabeludinha ao vivo, fique de olho no Parque do Ibirapuera e no jardim do Instituto de Biociências da USP. A árvore é ornamental e ideal para arborização urbana. E, olha só, é fácil encontrar mudas para cultivar!
Cereja-do-rio-grande
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Também conhecida por cerejeira-da-terra, cerejeira-do-mato, guaibajaí, ibá-rapiroca, ibajaí, ibarapiroca, ivaí e ubajaí, a cereja-do-rio-grande dá numa árvore absolutamente linda (que ficaria mais linda ainda na sua calçada). O fruto é carnudo e docinho – muito parecido com a cereja cara e importada que a gente compra no supermercado em época de ano novo. Você a encontra no pé no começo da primavera (e dá para caçar umas sementes na esquina do Palácio Nove de Julho com a rua Abílio Soares, se você for de São Paulo).
Ameixa-da-mata
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Mais encontrada na faixa de Mata Atlântica litorânea entre o Rio de Janeiro e a Bahia, a ameixa-da-mata é pequenininha, mas carnuda e com sabor agridoce. A árvore é um espetáculo à parte, com tronco avermelhado e copa que alcança até 6 metros de altura. A ameixa-da-mata dá no verão, mas é bem rara. Você vai ter que se empenhar para encontrá-la.
Pitangatuba
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Típica da restinga do estado do Rio de Janeiro, a pitangatuba é daquelas frutas docinhas e azedinhas ao mesmo tempo, e dá em uma “árvore” tipo arbusto. O incrível da pitangatuba, além do gosto excepcional (que não carrega aquele amarguinho característico da pitanga), é o tamanho – algumas podem alcançar até 7 cm – e a sua suculência, dado que ela só tem uma semente bem pequenininha no meio de um monte de polpa.  Muito adaptável, pode ser plantada em pomares, vasos e jardineiras, sem problemas. Infelizmente, a pitangatuba é extremamente rara na natureza, mas se você encontrar uma mudinha para cultivar, prepare-se para colher os frutos na primavera.
Araçá
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Mais conhecido, o araçá dá também em um arbusto – ideal para jardins residenciais. O fruto tem um sabor parecido com o da goiaba (com a qual compartilha parentesco), mas um pouco mais azedinho. É ideal para a recuperação de áreas degradadas, pois tem crescimento rápido e atrai muitos passarinhos, que se encarregam de espalhar suas sementes. É bastante comum no litoral de São Paulo, por isso fique de olho durante as férias de fim de ano, pois ela frutifica no verão.
Cambuci
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Todo paulistano deveria conhecer o cambuci, tão abundante na cidade antigamente que emprestou o nome a um de seus bairros. Azedinha no nível do limão. é rica em vitamina C e pode ser consumida in natura (para os fortes), ou em sucos, compotas e doces. Sua árvore tem uma madeira de excelente qualidade – fato que quase a levou à extinção. Sua presença em uma floresta é sinal de que a mata está bem conservada. Aproveite no verão – que é a época dela – para andar no bairro do Cambuci, em São Paulo, que ainda tem alguns exemplares por lá espalhados.
Cambucá
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Como a jabuticaba, o cambucá dá direto no tronco da árvore e sua polpa também tem que ser sugada da casca. Há quem diga que é uma das frutas mais saborosas do Brasil, mas, apesar de ter sido muito comum em toda a faixa litorânea da Mata Atlântica até a primeira metade do século XX, hoje em dia é uma árvore rara, limitada à pequena faixa que restou de seu ambiente natural, jardins botânicos e pomares de frutas raras. Se algum dia passar no verão pela cidade de Santa Maria do Cambucá, em Pernambuco, dê uma paradinha para saboreá-la.
Uvaia
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Encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, a uvaia é uma fruta azedinha que pode ser consumida in natura (para quem gosta de coisas azedas) ou em sucos e compotas. Sua árvore é bastante utilizada em projetos de reflorestamento, pois a uvaia atrai muitos passarinhos, que espalham as suas sementes. Sua época vai de setembro a janeiro.
Guabiroba ou guariroba
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Natural da Mata Atlântica e do Cerrado, a guabiroba – ou gabiroba – é encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. É uma fruta saborosa e azedinha, rica em vitamina C, que lota o pé entre os meses de dezembro e maio. Além de consumida in natura, é bastante utilizada em sucos, sorvetes e licores.
Grumixama
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Parecida com a cereja-do-rio-grande, a grumixama é uma frutinha arroxeada e suculenta que dá na primavera. Sua ocorrência vai do sul da Bahia até o estado de Santa Catarina e seu gosto é um misto de pitanga com jabuticaba. Quem mora em São Paulo, pode ver dois pés enormes na frente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
Cambuí
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Nome de bairro, em Campinas, SP, e de cidade, em Minas Gerais, o cambuí é uma fruta roxa, vermelha ou amarela saborosa e perfumada que lota os pés durante o mês de janeiro. Sua árvore é muito bonita e bastante delicada, levando bastante tempo para crescer – o que a coloca em risco.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Grumixameira, florindo nas ruas de Porto Alegre




Grumixama Ou Cereja-do-brasil. Foto: B.navez - 22/02/2006

Grumixama, uma planta nativa melitófila em risco de extinção


A grumixama (Eugenia brasiliensis) também é conhecida como cereja-do-brasil. É uma árvore exclusiva da Mata Atlântica, ocorrendo desde o sul da Bahia até Santa Catarina.

Fui apresentada a essa frutinha saborosa no fim de 2016, por uma amiga mineirinha que ama a flora brasileira e as abelhas nativas, assim como eu! Foram longas conversas ao pé da grumixameira em floração.

O pé, com cerca de oito anos, fica na calçada, para que os vizinhos que passam por ali possam comer e parar para um minuto de prosa, que atualmente gira em torno de abelhas nativas e sustentabilidade… kkkkkkk

Os pássaros também fazem a festa com os frutos caídos na calçada.
De crescimento lento, a grumixameira pode alcançar de 8 a 15 m de altura. Seu tronco é curto e descamante e suas folhas simples. As flores são brancas, solitárias, vistosas e aromáticas e ocorrem em setembro e outubro com frutificação em novembro e dezembro. Para abelhas mirins como as jataís, suas flores constituem fonte de pólen.

Flores da grumixameira no Jardim Botânico de São Paulo.
Seus frutos são globosos, negro-violáceos, vermelhos ou amarelos, lisos e brilhantes, muito atrativos para a avifauna. Sua polpa é espessa, branco-amarelada de sabor doce e levemente ácido. Cada fruto possui de 1 a 3 sementes que se soltam facilmente da polpa.

Grumixama (Eugenia brasiliensis) ou cereja-do-brasil. Foto: B.navez – 22/02/2006
A grumixama (Eugenia brasiliensis) pertence à família das mirtáceas, assim como a pitanga, a cereja-do-rio-grande, a araçarana, o araçá-boi, a jabuticaba, a gabiroba, a uvaia, a feijoa ou goiaba-da-serra e a goiaba, todas nativas.
As variedades vermelha e amarela são pouco cultivadas em pomares domésticos, sobretudo na região Sudeste, além de serem raras em seu habitat natural.
O pesquisador, escritor e médico Sérgio Sartori, da cidade de Rio Claro, juntamente com duas universidades têm desenvolvido trabalhos científicos para estudar as propriedades farmacológicas dessa fruta que pode ser consumida in natura ou na forma de geléias e licores.

Muda de grumixama (Eugenia brasiliensis).
A grumixama foi incluída pelo Slow Food Brasil na Arca do Gosto como uma das espécies frutíferas brasileiras em extinção. Por isso é importante que, além de divulgar a existência dessa espécie nativa, façamos como minha vizinha e amiga Sônia, que produz mudas de sua grumixameira e as distribui. Eu mesma já plantei duas dessas mudas na escola na qual leciono e espero em breve plantar a minha!

Muda plantada e conhecimento disseminado.

quinta-feira, 4 de abril de 2019

O exotismo das frutas da Mata Atlântica


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Grumixama

Você conhece grumixama? Já comeu geleia de uvaia? Para a grande maioria, provavelmente a resposta será "não". Mas no que depender de Marcio Schittini, das empresas Tiferet, e Paulo Lima, da Estilo Gourmand, essas frutas da Mata Atlântica, hoje ainda consideradas exóticas, se tornarão mais conhecidas do consumidor. Para isso, eles estão fazendo um mapeamento de frutas nativas no estado do Rio, para identificar quais são e em que regiões elas crescem abundantes ou têm potencial para atender demanda comercial.
 
O projeto, que está sendo desenvolvido com financiamento do edital de Inovação Tecnológica, da Faperj, é amplo. "A Mata Atlântica é uma fonte de riquezas ainda pouco exploradas. Existem frutas nativas ainda muito pouco conhecidas do consumidor e por isso mesmo consideradas como exóticas. É o caso do cambuci, do cambucá, da grumixama, da própria pitanga, jabuticaba, da uvaia e do araçá. Elas são, na verdade, as nossas berries nativas, ou seja, nossas cerejas fluminenses, bastante adequadas à produção de geleias, sorvetes, sucos, molhos e até pratos com ingredientes 100% do Rio de Janeiro", explica Schittini.
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Identificadas as regiões de maior potencial, a equipe da Tiferet e da Estilo Gourmand vem visitando e entrando em contato com os agricultores da área para desenvolver estilos de cultivo orgânico, biodinâmico e amplo. "Alguns se mostram mais arredios; outros, ao saber que poderão contar com comprador para frutas que até então praticamente não tinham mercado, se entusiasmam."

Segundo Schittini, ao valorizar frutas nativas, também se está valorizando os pequenos produtores rurais. "Nesse sentido, procuramos estabelecer treinamento e melhoria de práticas agrícolas sustentáveis, transformando esse produtor em fornecedor de frutas frescas e para uso industrial."

Apesar de serem frutas abundantes em toda a Mata Atlântica, ainda não existem cultivos em escala. "Na região do município de Varre-Sai, encontramos agricultores bem animados em ampliar sua plantação de jabuticaba e em conhecer novos métodos de cultivo. Na área de Quissamã, no entanto, embora adequada à grumixama, os agricultores ainda não acreditam que haja consumidores para ela por se tratar de uma fruta esquecida", explica.

O fato é que Schittini está investindo com certo conhecimento de causa. Para saber como anda o gosto do público, a Tiferet, que já produz molhos diferentes para atender a um público mais sofisticado, submeteu amostras de geleias de cinco sabores diferentes a testes cegos com especialistas da área de alimentos e donos de restaurantes.

"Testamos pitanga, araçá, jabuticaba, uvaia, grumixama e cambuci, além de outras quatro mais conhecidas, como goiaba, ameixa, laranja e amora. O resultado foi que esse público se mostra disposto e curioso a experimentar novos sabores." Segundo Schittini, ao consultar seus compradores sobre seu interesse em geleias, o resultado foi o mesmo. "Eles querem produtos diferenciados, não o que já existe no mercado e que o público já conhece", garante.

Enquanto procura aprimorar as amostras desses novos sabores de geleia, tanto no sabor quanto na formulação, já que se trata de produtos que não usam conservantes, a empresa também se prepara para começar a produzir de duas a cinco toneladas de geléia. Isso já garantirá a aquisição de quantidades importantes de frutas in natura junto aos plantadores.

"De início, não conseguiríamos adquirir mais devido à escassez de plantios. O nosso objetivo é implementar novas áreas de cultivo pelo estado. Ao comercializar produtos com valor agregado, visamos ao desenvolvimento sustentável das comunidades fruticultoras. Se inicialmente queremos conquistar o mercado fluminense, no futuro, pretendemos direcionar nossas geleias também para exportação, que é um mercado sempre em busca de novidades do Brasil."

Para Schittini, estimular o consumo desses novos produtos será também um grande incentivo à fruticultura no estado, com geração de empregos e renda no interior. Como argumento, ele apresenta números: "O mercado de produtos orgânicos tem aumentado 10% ao ano no Brasil e 20% no exterior. O público consumidor de produtos light ou diet no País é de 30 milhões de pessoas e a receita das empresas do setor cresceu 870% nos últimos dez anos, segundo dados da Apex-Brasil. Além desses argumentos econômicos, temos ainda o fato de que preservar e reflorestar as áreas de Mata Atlântica é uma prioridade para o estado do Rio de Janeiro. Com a exploração econômica de frutas, é exatamente isso que estamos propondo."

FONTE

Faperj
Vilma Homero - Jornalista

Links referenciados

Estilo Gourmand
estilogourmand.blogspot.com

Mata Atlântica
pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Atlântica

jabuticaba
pt.wikipedia.org/wiki/Jabuticaba

grumixama
pt.wikipedia.org/wiki/Grumixameira

cambucá
pt.wikipedia.org/wiki/Cambucá

Tiferet
www.epicuro.com.br

araçá
pt.wikipedia.org/wiki/Araçá-rosa

cambuci
pt.wikipedia.org/wiki/Cambuci_(fruta)

pitanga
pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga

Faperj
www.faperj.br

uvaia
pt.wikipedia.org/wiki/Uvaia

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Por que há 121 alimentos brasileiros correndo o risco de desaparecer?

ONG lista ingredientes e produtos da culinária brasileira que podem sumir do mercado por queda na demanda ou mudanças ambientais e sociais

Foto: Divulgação

A grumixama, fruta típica do Sudeste, era comum nas árvores das grandes cidades da região. Com o fim dos pomares nas casas, desapareceu da boca e da cultura local
Queijo da serra da canastra, goiabada cascão, palmito juçara, mel de abelha jataí, queijo coalho, pequi, pirarucu, umbu, pitanga. Essa lista não apenas elenca uma série de frutas, produtos e ingredientes tradicionais usados na gastronomia brasileira.
Ela é também uma parte da lista de alimentos brasileiros que correm risco de sumir do mercado, de acordo com a ONG Slow Food International. No Brasil, a lista divulgada pela ONG em 2016 tem 121 alimentos. Entre eles, 35 têm origem na culinária indígena.
A Slow Food é uma organização mundial que defende alimentação de qualidade e sustentável. O projeto Arca do Gosto, conduzido pela ONG, cataloga produtos gastronômicos - processados ou naturais - que tenham papel importante na cultura, na história e nas tradições de comunidades no mundo todo e cuja produção esteja ameaçada por razões sociais, econômicas ou biológicas.

Por que alimentos desaparecem

Os alimentos podem desaparecer do mercado por vários motivos. De acordo com Glenn Makuta, articulador em redes da Slow Food International, os motivos podem ser a queda na demanda e no consumo, a desestruturação de comunidades produtoras e a diluição de costumes culturais de cultivo.
Modelo de produção agrícola
Esta é a principal pauta de combate da ONG: o modelo de produção agropecuária que prioriza o plantio e criação massivos de um número limitado de espécies vegetais e animais.
Apenas 12 espécies de plantas correspondem a 75% da produção alimentícia, enquanto mais de 90% da criação global de animais para produção de alimento é composta por apenas 15 espécies de mamíferos e pássaros.
Esse modelo acaba fazendo com que seja mais vantajoso para os produtores o cultivo ou criação de um número limitado de espécies - e, de geração em geração, eles diminuem ou abandonam o cultivo ou produção de determinado alimento.
Alimentos industrializados
O aumento no consumo de alimentos industrializados, puxado pela propaganda das corporações desse segmento, também é um fator que gera queda de demanda por produtos naturais e pratos tradicionais e acaba impactando na produção.
Desequilíbrio causado pelo homem
Há também os casos em que a produção ou criação de determinado alimento é impactada por mudanças socioambientais - do desalojamento de comunidades ribeirinhas para a construção de uma hidrelétrica ao fim de uma espécie vegetal devido ao desmatamento.
Além de ameaçarem aspectos fundamentais da construção da identidade cultural dos povos do planeta, o modelo vigente também é prejudicial para o meio ambiente.
A ONU defende que a biodiversidade é fundamental para a segurança alimentar e nutricional, já que o excesso da criação ou cultivo de determinada espécie desequilibra as outras camadas do ecossistema.

Como resgatar um alimento ameaçado

De acordo com Makuta, não há manual para tirar um alimento da lista de ameaçados - cada caso é um caso. Para determinada fruta, talvez a solução seja incentivar seu consumo e plantio, fortalecendo a cadeia produtiva.
Para uma espécie de peixe, no entanto, talvez seja preciso frear o consumo até que as comunidades que o pescam se reestruturem, já que um aumento excessivo de demanda pode ser ainda pior para a cadeia produtiva.
Para cada alimento na lista, a ideia de “consumo sustentável” pode ter um significado diferente. No entanto, o resgate de hábitos de agricultura familiar e o consumo responsável de alimentos in natura pode ser um dos caminhos.
O pomar no fundo do quintal, que perdeu espaço para as varandas gourmet nas grandes cidades, é uma maneira de resgatar o plantio de alimentos como o cambuci, a guabiroba ou a grumixama, por exemplo - frutas típicas do sudeste que estão na lista de alimentos extintos e são desconhecidas das gerações mais novas nas últimas décadas.
Além disso, a compra de alimentos de pequenos produtores e a diminuição no consumo dos alimentos industrializados é uma maneira de diminuir a demanda do plantio de culturas massivas por parte da indústria de alimentos, diversificar a alimentação por meio de produtos locais e contribuir para o reequilíbrio do sistema.
A Slow Food promove um festival para chamar atenção para os ingredientes e alimentos na lista. Este ano, a ONG convidou chefs, nutricionistas, produtores e gastrônomos para ministrarem aulas, oficinas ou jantares usando alguns dos produtos ameaçados, para conscientizar sobre a maneira mais sustentável de consumi-los - seja aumentando o consumo, seja procurando produtores sustentáveis ou então diminuindo a procura.

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“ Nós não herdamos a terra de nossos país, apenas a tomamos emprestado de nossos filhos”. ditado Hindu  

Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
                                                              Cora Coralina (poeta de Goiás)

Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor. Paulo Freire

"Na natureza não existem recompensas nem castigos. Existem consequências." Ingersoll


 "Do que adianta construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles?”“,Érico Veríssimo

Decio Machado Monteiro

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Os 10 Benefícios do Golden Berry (fisális) Para Saúde!


Fonte: http://www.saudedica.com.br/os-10-beneficios-do-golden-berry-para-saude/


Golden Berry é uma pequena fruta da árvore, conhecida popularmente como fisális, canapum, Saco de bode entre outros nomes. Cientificamente, a Golden Berry tem o nome de “Physalis peruviana“, e, ela é consideradas como um superalimento, pois é rica em em diversos nutrientes, antioxidantes que podem melhorar significativamente a saúde geral do corpo.
Golden Berry possui um baixo valor calórico. porém, uma elevada quantidade de vitaminas, minerais e principalmente em antioxidantes. Tais como, Polifenóis e carotenóides que são poderosos nutrientes extremamente benéfico para a saúde. Então, vamos dar uma olhada nos 10 Benefícios do Golden Berry Para Saúde.Golden BerryGolden Berry é uma excelente Fonte antioxidante: Os benefícios mais importantes da Golden Berry são derivados de seu alto teor antioxidante, o que os torna um suplemento nutricional ideal para a prevenção de certas doenças crônicas, incluindo certos tipos de cânceres, Pois, eles Ajudam a neutralizar os radicais livres, os subprodutos nocivos do metabolismo celular que pode provoca a mutação de células saudáveis em cancerosas. Além disso, estudos realizados mostraram que o os polifenóis, podem parar a propagação de diversos tipos de câncer, tornando-se um aliado na prevenção e no combate de varias doenças.
Golden Berry é um agente anti-inflamatória: Um dos outros efeitos dos antioxidantes é uma redução da inflamação. Se você sofre de artrite, gota, dores musculares, dor crônica, ou até hemorróidas. Pois, compostos anti-inflamatórios pode aliviar essas condições e aumentar a sua qualidade de vida. A inflamação das artérias e vasos sanguíneos também é muito perigosa para o sistema cardiovascular.
No geral a Golden Berry também são capazes de melhorar a saúde do coração pela redução da pressão sobre o sistema e impedir que o desenvolvimento de aterosclerose e doença cardíaca coronária. Ele efetivamente reduz a pressão arterial e ainda diminui os sintomas de hipertensão e dá alívio para o seu coração.
Benefícios da Golden Berry Na Perda de Peso: Golden Berry é um alimento de baixa valor calórico (apenas 53 calorias por 100 gramas), elas são uma opção interessante para quem está tentando perder peso. Além disso, Estas pequenas frutas possui uma grande quantidade de nutrientes essencial, além de não possuírem gorduras ou calorias vazias. portanto, a Golden Berry é uma boa opção de alimento para um emagrecimento saudável.
Golden Berry é Rico em Ácidos Graxos: Embora muitas pessoas pensam que as gorduras são coisas ruins para colocar em nosso corpo, porém, nós realmente precisamos de uma grande variedade de ácidos graxos essenciais para muitos dos processos naturais em nosso corpo. Por exemplo, o ácido oleico e linoleico presente na Golden Berry ajudam a diminuir a quantidade do colesterol “ruim” em nosso corpo e restabelece o equilíbrio do colesterol “Bom”.
Golden Berry é Rico em Withanolide: Você não costuma ouvir muito esse nome, né? como eles são muito raros, porém são encontrados na Golden Berry. Estes compostos orgânicos, semelhantes aos encontrados no ginseng, são poderoso antioxidante e agentes anti-inflamatórios que podem provoca apoptose, ou a morte de células cancerosas, e pode retardar ou mesmo inverter a proliferação das células cancerosas por todo o corpo.
Benefícios da Golden Berry Para Diabetes Tipo II: Alguns dos compostos encontrados na Golden Berry podem retardar a decomposição e a ingestão de açúcares simples. Isto significa que o corpo e a corrente sanguínea não é sobrecarregada com açúcares, e os receptores de insulina sejam devidamente regulamentadas. Além disso, grandes picos de açúcar no sangue são a principal causa de diabetes, e pode ser muito perigoso para as pessoas que sofrem desta condição, o que significa que as Golden Berry são benéficas na prevenção e no tratamento para a diabetes tipo II.
Benefícios da Golden Berry Para fígado e Rim: Golden Berry são ricas em withanolides, eles são associado a uma redução de lesões no fígado e uma reversão da degradação do fígado. Além disso, As Golden Berry são bastante benéficas para a saúde renal, ajudando a eliminar toxinas, estimulando a micção e a eliminação do excesso de gorduras, sais e toxinas do sistema linfático.
Benefícios da Golden Berry Para Saúde dos Olhos: A Golden Berry são uma excelente fonte em carotenóides, este composto é benéfico para a saúde dos olhos. pois, os Carotenóides ajudam na eliminação do estresse oxidativo no sistema ocular, impedindo o desenvolvimento de catarata e retardando o aparecimento de degenerações maculares, mantendo a sua visão em ordem.Golden Berry-canapumBenefícios da Golden Berry Para Sistema Imunológico: O significativo nível de vitamina C(quase 15% da ingestão diária recomendada) numa única porção de Golden Berry torna este um fruto muito importante para o sistema imunológico. Pois, a Vitamina C (ácido ascórbico) estimula a produção de glóbulos brancos do sangue e também tem algumas propriedades antioxidantes. Além disso, a vitamina C é um componente chave na produção de colágeno, que é o que o corpo precisa para reparar e produzir células, tecidos, órgãos e vasos sanguíneos.

ATENÇÃO: O consumo de Golden Berry verdes podem ser venenosas, assim que pegá-los na natureza geralmente não é recomendado. Além disso, se você sofre de uma alergia a outros frutos, não se esqueça de falar com seu médico. Apesar da Golden Berry são mais estreitamente relacionados às plantas erva-moura do que cerejas ou outros frutos, o potencial alergênico é a mesma coisa.

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