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segunda-feira, 8 de abril de 2024
BUTIÁ PASSA POR MELHORAMENTO GENÉTICO
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021
Butiazeiro a Palmeira do Pampa, ameaçado de extinção, recebe atenção da Embrapa
Ameaçado de extinção, butiazeiro recebe atenção da Embrapa
09/09/2015 às 11:52 (atualizado em 10/09/2015 às 09:46)
AGRICULTURA ECOLÓGICA
Agroindústria: produtos derivados de frutas, como o butiá
Foto: Paulo Lanzetta Divulgação
Foto: Paulo Lanzetta Divulgação
Ameaçado de extinção, o butiazeiro, palmeira nativa que faz parte da história e da cultura gaúcha, é foco de estudos que vão garantir sua preservação e o cultivo em escala comercial. Acostumados ao uso do butiá exclusivamente para curtir em cachaça, muitos não imaginam que existam outros usos para a fruta. E é essa falta de aplicação comercial que levou à redução do número de exemplares.
Além disso, os butiazais têm sofrido com a expansão das áreas urbanas e com atividades agrícolas. Para reverter esse quadro, a Embrapa está mapeamento as plantas remanescentes. A atividade visa à preservação e ao aumento do conhecimento sobre o butiá, de modo a conservar a palmeira, promover seu uso e desenvolver técnicas que permitam o cultivo em escala comercial.
Os cientistas também coletaram amostras de plantas para compor o Banco Ativo de Germoplasma de Frutas Nativas e promoveram resgate de conhecimento dos agricultores associados ao butiá.
No lugar - A pesquisadora Rosa Lia Barbieri, da Embrapa Clima Temperado, coordenadora da equipe de pesquisa, diz que o objetivo é promover a conservação in situ (localmente) e o uso sustentável de butiazais, em colaboração com o setor privado, fornecendo subsídios para políticas públicas e planos de desenvolvimento local e regional relacionados ao uso sustentável da biodiversidade.
O avanço da agricultura e a falta de interesse pelas frutas nativas, até há pouco tempo, foram os principais motivos da diminuição do número dessas palmeiras em seu habitat. Essa ameaça à biodiversidade pelo avanço das monoculturas foi denunciada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.
Os cientistas também coletaram amostras de plantas para compor o Banco Ativo de Germoplasma de Frutas Nativas e promoveram resgate de conhecimento dos agricultores associados ao butiá.
No lugar - A pesquisadora Rosa Lia Barbieri, da Embrapa Clima Temperado, coordenadora da equipe de pesquisa, diz que o objetivo é promover a conservação in situ (localmente) e o uso sustentável de butiazais, em colaboração com o setor privado, fornecendo subsídios para políticas públicas e planos de desenvolvimento local e regional relacionados ao uso sustentável da biodiversidade.
O avanço da agricultura e a falta de interesse pelas frutas nativas, até há pouco tempo, foram os principais motivos da diminuição do número dessas palmeiras em seu habitat. Essa ameaça à biodiversidade pelo avanço das monoculturas foi denunciada pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura.
Plantas adultas
A Embrapa, ao longo de dez anos, coordena um conjunto de ações para gerar informações e valorizar a biodiversidade associada aos ecossistemas de butiazais. Entre elas está o mapeamento da densidade populacional de palmares de Butia odorata, que teve início em 2010, na Fazenda São Miguel (leia abaixo).
“O resultado do mapeamento de densidade populacional dos butiazais permitiu identificar 70 mil indivíduos de butiá adulto, com áreas de alta densidade, 270 indivíduos/ha, e áreas de baixa densidade, com 12 a 20 indivíduos/ha, em uma área de 649,38 ha, fornecendo subsídios para o manejo conservativo”, sugere a analista da Embrapa Fábia Amorim.
Integração
“O resultado do mapeamento de densidade populacional dos butiazais permitiu identificar 70 mil indivíduos de butiá adulto, com áreas de alta densidade, 270 indivíduos/ha, e áreas de baixa densidade, com 12 a 20 indivíduos/ha, em uma área de 649,38 ha, fornecendo subsídios para o manejo conservativo”, sugere a analista da Embrapa Fábia Amorim.
Integração
A Embrapa integra o butiazal com a pecuária de corte. “Essa é uma maneira racional de associar a conservação da biodiversidade com a produção pecuária em larga escala”, observa o pesquisador da Embrapa Enio Sosinski. Houve aumento de quase uma planta por m2, o que equivale a dizer que, em um hectare, ocorreu crescimento de 7.000 plantas.
Rosa Barbieri explica que os butiazeiros demoram para produzir os primeiros cachos, porém vale o investimento. “Se você plantar um butiazeiro hoje, seus filhos, netos, bisnetos e até tataranetos poderão usufruir dos frutos dessa palmeira”, comenta.
Rosa Barbieri explica que os butiazeiros demoram para produzir os primeiros cachos, porém vale o investimento. “Se você plantar um butiazeiro hoje, seus filhos, netos, bisnetos e até tataranetos poderão usufruir dos frutos dessa palmeira”, comenta.
Redação Jornal Correio Riograndense
sábado, 2 de março de 2019
BUTIÁ, COQUINHO DE COMER! FONTE DE FIBRAS E VITAMINA C
Butiá é uma palmeira brasileira. Bem, é um gênero de palmeiras (Arecaceae) nativas da América do Sul (Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina) que ocorre nos pampas, na mata atlântica e no cerrado. Seus frutos, os butiás são alimentícios, suas folhas são são usadas para tecer cestos e o óleo da semente é usado na cosmética.
São de 9 espécies as palmeiras conhecidas como butiá: Butia archeri, Butia campicola, Butia capitata, Butia eriospatha, Butia microspadix, Butia paraguayensis, Butia purpurascens, Butia stolonifera, Butia yatay.
Os butiazais são uma formação vegetal bastante importante na manutenção dos ecossistemas aos quais pertencem já que seus frutos servem de alimento a diversas aves, mamíferos e répteis que, por seu lado, ao defecarem as sementes do butiá, contribuem com a sua disseminação.
“A Rota dos Butiazais envolve o comprometimento das comunidades com a restauração e a manutenção da vegetação nativa, além de gerar oportunidades de emprego e renda”.
Do coquinho do butiá se faz geleia, licor, cachaça, vinagre e doces diversos. Das sementes, que podem ser comidas in natura ou assadas, também se extrai o óleo de butiá. Do estipe da palmeira, caule, se fabrica papel. O artesanato com palha e semente de butiá é uma fonte de renda para as comunidades onde há butiazeiros.
Foto - Artesanato com butiá
Na mitologia das tribos indígenas brasileiras, o butiazeiro é uma árvore sagrada.
Composição nutricional dos coquinhos de butiá
Foto - butiazal
Segundo uma tabela nutricional do IBGE (2011), para cada 100 gramas de butiá comestível existem:
Calorias: 105,00 kal
Proteínas:1,90 g
Lipídios: 2,00 g
Glicídios: 22,80 g
Carboidratos: 22,80 g
Fibra: 7,40 g
Cálcio: 20 mg
Fósforo: 36 mg
Ferro: 2,20 mg
Vitamina A ( Retinol ): 30 mcg
Vitamina B1 (Tiamina ): 0,04 mg
Vitamina B2 ( Riboflavina ): 0,04 mg
Vitamina B3 (Niacina ): 0,50 mg
Vitamina C ( Ácido Ascórbico ): 33,00 mg
Proteínas:1,90 g
Lipídios: 2,00 g
Glicídios: 22,80 g
Carboidratos: 22,80 g
Fibra: 7,40 g
Cálcio: 20 mg
Fósforo: 36 mg
Ferro: 2,20 mg
Vitamina A ( Retinol ): 30 mcg
Vitamina B1 (Tiamina ): 0,04 mg
Vitamina B2 ( Riboflavina ): 0,04 mg
Vitamina B3 (Niacina ): 0,50 mg
Vitamina C ( Ácido Ascórbico ): 33,00 mg
Mas, existem diferenças significativas nas propriedades nutritivas dos coquinhos, em função das espécies. O butiá Yatay foi estudado pela nutricionista Jéssica Fernanda Hoffmann que definiu, para a sua polpa, os valores na tabela abaixo:
* Valores diários de referência com base em uma dieta de 2.500 calorias
Características medicinais dos coquinhos butiá
Foto - cacho de butiá
As propriedades nutricionais têm a ver com as características medicinais dos coquinhos butiá ou com suas propriedades funcionais, segundo um estudo sobre o butiá Yatay feito por Márcia Vizzoto, da Embrapa Clima Temperado de Pelotas.
Compostos Fenólicos Totais: 496,8mg/100g
Carotenóides Totais: 5,6mg/100g
Atividade Antioxidante: 5.558,79µg/g
Carotenóides Totais: 5,6mg/100g
Atividade Antioxidante: 5.558,79µg/g
Por outro lado, o butiá é considerado uma importante fonte de fibras e vitamina C e, como alimento “laranja”, é um fortalecedor do sistema imunológico, previne contra o envelhecimento das células, contra a cegueira, doenças cardíacas e câncer, segundo a nutricionista Juliane Freitag.
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Butiazeiro da av. Wenceslau Escobar em Porto Alegre
Butiazeiro plantado no canteiro central da av Wenceslau Escobar.
Fizemos uma poda e adubação com borra de café (doada da padaria). Vamos acompanhar se desenvolvimento.
Fizemos uma poda e adubação com borra de café (doada da padaria). Vamos acompanhar se desenvolvimento.
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