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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

MUROS E CERCAS COMESTÍVEIS EM ÁREAS URBANAS E RURAIS




A maioria dos brasileiros vive hoje em áreas urbanas e periurbanas e precisa de comprar praticamente tudo
que come.

A violência é uma constante e a cada dia tem mais pessoas enjauladas em suas casas: muros de tijolo, grades de ferro e cercas elétricas. O mesmo ocorre nas escolas.

Quase não existe terreno livre e os lotes são cada vez menores, mas é possível aproveitar a estrutura dos muros e cercas e transformá-los em “canteiros” de hortaliças, frutas e remédios.

1 - Muro/cerca de seguranca: usar plantas cin espinho como os cactos (palma) comestiveis e o ora-pro-nobis, O que falta na abóbora (caloria, proteínas e ferro) está na semente e o que falta na abóbora e na semente (cálcio, e vitamina A) está na folha.



Ora-pro-nóbis

3 - Muro/cerca de alimentos: bertalha, cará-do-reino, cará-aéreo, abóbora, bambu, chuchu, cardeal, feijão
de metro, quiabo de metro, capim-cidrão (ervacidreira, capim-limão), palma.

4 - Muro/cerca de remédios: insulina, chuchu, guaco, maracujá, batata-de-purga, aveloz, coroa-de-cristo.

5 - Muro/cerca antipoluente:
- o uso do bambu (chega a crescer até 1,5 cm por hora) além de fornecer brotos como alimento pode eliminar a poluição visual, reduzir a poluição sonora e a fuligem e melhorar a temperatura. Exemplo: creches, escolas, residências ou fábricas ao lado das rodovias movimentadas podem, em alguns meses, contar com a proteção desse maravilhoso muro vivo.

6 - Cerca viva de árvores de pitanga, nin, leucena, sansão-do- campo (sabia), juca, palma.

Cára-do-ar

7 - O ora-pro-nóbis, de árvore, vive 60, 70, 80 anos ou mais, sem nunca ser adubada ou aguada, e, a cada ano, nos presenteia com inúmeros buquês de flores e folhas carnosas, cheias de vida. E quanto mais é podada, mais alimento fornece. Todo galho enterrado “pega”. Produz uma cerca viva belíssima.
É também uma proteção de fato por causa dos espinhos. Come-se crua, cozida, em sucos.
 
FONTE: LIVRO HORTAS PERENES
http://www.multimistura.org.br/livreto%20hortas.pdf

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Preparo do solo - Preparing the soil - #permacultura





Neste episódio, Ernst Götsch discute os malefícios do fogo no preparo da área para a plantação - prática comum em situações como aquela. A matéria orgânica resultante da roçagem é organizada em ninhos que, nos próximos episódios, receberão o conjunto de sementes e mudas. Solo coberto e protegido é o primeiro dos passos do sistema de Ernst Götsch que garantem a fertilidade do solo. Sucessão de espécies, consórcios complexos e dinâmica de podas irão, em pouco tempo, promover a transformação e a formação de terra mais fértil do que a inicialmente encontrada.

In this episode, Ernst Götsch argues the harms of using fire to prepare the area for planting - a common practice in situations like that. The organic matter from mowing is organized in nests that, in coming episodes, will receive seeds and seedlings. Covered and protected soil is the first step of Götsch's system that ensure its fertility. Succession of species, complex consortia and pruning will soon transform the area and promote the formation of more fertile land than originally found.

domingo, 7 de junho de 2015

Produção agroecológica no Sítio Capororoca - Programa Rio Grande Rural



Desde 2001, a agricultura orgânica é uma aposta que vem dando certo no Sítio Capororoca. Além das culturas que todo mundo conhece, o uso de algumas plantas não convencionais na alimentação tem despertado o interesse dos consumidores.




A procura é grande. O que é produzido no sítio é vendido em feiras orgânicas de Porto Alegre. E o que sobra é processado e vira um produto novo. Quer saber o segredo? Além de muita dedicação, a ajuda de pessoas bastante especiais.

Para comprar esse produtos diretamente na propriedade ou agendar uma visita, o telefone para contato é o (51) 9897.8041. Falar com Silvana.

Reportagem: Francisco Lima
Edição: Francisco Lima
Imagens: Sérgio Silva


terça-feira, 2 de junho de 2015

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET

A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças.

foto: http://jardinagemlibertaria.wordpress.com/2009/04/
Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de se cultivar hortaliças e temperos dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que este hobby pode nos proporcionar o CicloVivo, com informações do Engenheiro Agrônomo, Juscelino Nobuo Shiraki, dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.

A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. Além disso, a horta caseira é decorativa e deixa um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, porém, precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.

Material

- Tesoura; Alicate; Arame;

- Garrafa PET; Isopor; Manta para jardinagem;

- Terra preparada; Hortaliças.

Métodos

Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve.

Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.

Em um recipiente separado, prepare a terra. Para este tipo de plantio ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fique firme, dê uma leva batidinha sob a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Este espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa.

Confira o vídeo com o passo a passo:
http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1860/saiba_como_fazer_uma_horta_caseira_reutilizando_garrafa_pet/



domingo, 24 de maio de 2015

Australiano transforma espaço de 60 m² em fazenda urbana




A agricultura urbana é uma das soluções para garantir a segurança alimentar no mundo. Este é o pensamento do permacultor australiano Geoff Lawton. Como um dos grandes incentivadores do plantio em pequenos espaços, ele mostra que é possível produzir diversos tipos de alimentos em áreas muito pequenas. Para provar a eficiência deste conceito, o especialista mostrou o exemplo criado por um de seus alunos, que produz centenas de quilos de frutas, legumes e ervas medicinais em sua própria residência.
Angelo Eliade é um farmacêutico que vive na cidade de Melbourne, na Austrália. Estudante de permacultura, ele levou quatro anos para transformar um jardim comum em uma verdadeira fazenda urbana. Externamente a casa é exatamente igual às residências vizinhas, com um pequeno gramado à frente. No entanto, ao abrir o portão, o que se vê é um terreno altamente fértil espalhado por apenas 60 metros quadrados.
“Você pode transformar qualquer propriedade, de qualquer situação para a absoluta abundância”, explica Lawton. A casa em Melbourne comprova isso. No quintal de Eliade são produzidos anualmente 70 quilos de vegetais e 161 quilos de frutas. Entre as opções estão: limões, maçãs, figos, cereja, pêssego, uva, banana, feijão, pepino, batata, alface, cenoura, alho, cana-de-açúcar, entre outras coisas.
 
Urban Permaculture: The Micro SpaceAnything is possible with good design! For those that missed one of the original geofflawton.com clips ~ Urban Permaculture: The Micro Space ~ Share the trailer below and watch the full length 27 minute film here http://www.geofflawton.com/fe/33812-urban-permacultureYou will be amazed at how this tiny Melbourne backyard transformed into an amazing productive garden. The owner documented every detail over 4 years. Find out how much food you could grow in the Micro space when you apply Permaculture design creatively!
Posted by Geoff Lawton on Sexta, 30 de janeiro de 2015
O farmacêutico explica que não é necessário ter um conhecimento profundo do assunto ou ser um especialista para começar a plantar. No entanto, é preciso se interessar pelo tema para entender o funcionamento e a relação entre as espécies e o solo.
Uma das principais dicas do australiano consiste em manter sempre a variedade na produção. Mesmo plantando em um espaço pequeno, é possível ter muitas espécies diferentes crescendo juntas. Atentando às características de cada uma delas, é possível planejar onde serão plantadas para que uma ajude a outra a se desenvolver melhor.
Eliade ainda lembra que nada do plantio deve ser descartado. Os resíduos do cultivo são excelentes para serem aproveitados como adubo orgânico, oferecendo mais nutrientes para manter o solo sempre saudável. Segundo ele, a principal diferença entre ter um jardim comum e um sistema deste tipo é que a natureza passa a controlar o ambiente sozinha, o que traz inúmeros benefícios à biodiversidade local. Outra prática do permacultor é utilizar a água da chuva captada em seu telhado para irrigar seu jardim.

Foto: Divulgação/Deep Green Permaculture
O projeto do australiano começou há quatro anos, com a ajuda de Geoff Lawton, desde então, Eliade percebeu algumas mudanças importantes em sua vida, principalmente relacionadas à sua própria saúde. Ele diz que passou a ter hábitos e um estilo de vida muito mais saudáveis, além de saber exatamente o que está comendo e ter a certeza de que os alimentos não estão contaminados com agrotóxicos e pesticidas.
“As pessoas não têm noção do que é possível fazer em espaços pequenos. Isso pode acontecer em qualquer lugar, basta entender o potencial e o funcionamento”, explicou Lawton.
O permacultor disponibiliza gratuitamente em seu site vídeos educativos que ensinam os conceitos de permacultura e direcionam as pessoas interessadas em iniciarem seus próprios plantios. Clique aqui para acessar a página e ter mais informações.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Jardinagem para o corpo, mente e espírito


by Martin Ewert
Fonte: Permaculture news -  Tradução livre por: M. E
Eu vou a natureza para me acalmar e curar, e ter meus sentidos colocados em sintonia novamente. - John Burroughs (1837-1921), naturalista e escritor norte-americano.
Visto por diferentes esferas, a jardinagem é um hobby muito saudável. Não é apenas sobre encher nossa barriga de comida, todavia, não há muito mais a se ter a partir de um jardim bem concebido do que uma refeição saborosa!
Colônia Witmarsum - Foto BioWit
Colônia Witmarsum - Foto BioWit
Se entendermos corretamente a nossa relação com as plantas e com a própria natureza, podemos então criar projetos de jardins mais amplos e que oferecem maneiras mais benéficas com o ambiente.
Este artigo explora os benefícios da jardinagem para a saúde das pessoas, por meio do respaldo de algumas recentes pesquisas científicas. Em seguida, o artigo pretende expandir o escopo dos projetos de permacultura para obter e compreender o máximo sobre os benefícios oferecidos pelos jardins comestíveis.
Como a jardinagem pode ser boa para você?
Estudos mostram que a jardinagem promove a saúde física e a saúde mental por meio do relaxamento e satisfação, melhorando ainda a nutrição. Na primeira parte deste artigo, aponta-se os muitos benefícios bem pesquisados ​​e documentados sobre a saúde relacionada a jardinagem - ou seja, as razões pelas quais todos deveríamos estar fazendo qualquer tipo de jardinagem!
Jardinagem para o Corpo
A principal razão pela qual as pessoas decidiram cultivar o próprio alimento há milhares de anos atrás, basicamente era para sustentar seus corpos. Esta ainda é uma razão muito válida, mas há muitas outras razões pelas quais a jardinagem é benéfica para a nossa saúde. Algumas delas são:
Alívio do estresse - Um estudo realizado na Holanda indicou que a jardinagem pode aliviar o stress de modo mais eficiente que outras atividades de lazer. Nesse estudo, dois grupos de pessoas foram obrigados a completar uma tarefa estressante. O primeiro grupo praticou a jardinagem durante 30 minutos, enquanto o segundo outro grupo fez uma leitura dentro de casa durante o mesmo tempo. O grupo de jardinagem relatou estar com um humor melhor do que o grupo de leitura, e eles também tinham níveis mais baixos de cortisol - o hormônio do estresse [1].
Exercício - A atividade de jardinagem também é boa para o corpo. É o exercício físico regular saudável que ajuda a prevenir doenças cardíacas, pressão alta, obesidade, diabetes e osteoporose. Pesquisadores da Universidade de Kansas State já provaram que a jardinagem pode oferecer atividade física moderada o suficiente para manter os adultos em forma [2]. Isto foi confirmado por um outro estudo em que os pesquisadores concluíram que a jardinagem é uma ótima maneira para idosos atenderem as recomendações de atividade física estabelecidos pelos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças do American College of Sports Medicine [3].
A saúde do cérebro - Outro estudo acompanhou pessoas entre 16 até os 70 anos, e descobriu que aqueles que cultivam jardins regularmente tiveram um risco 36% menor de demência comparado aos que não tinham o habito de cultivar, mesmo quando uma série de outros fatores de saúde foram levados em consideração [ 4].
Nutrição - Estudos têm demonstrado que os jardineiros comem mais frutas e legumes do que outras pessoas. A comida mais fresca que você pode comer é a comida que você cultiva, e quando você tem acesso a um jardim repleto de frutas e legumes, você é capaz de comer alguns dos alimentos mais saudáveis ​​que você pode conseguir! Essa pesquisa investigou as ligações entre dieta e doenças, e descobriu que as pessoas que consomem mais frutas e vegetais têm um menor risco de morrer de doença cardíaca [5].
Cura - A interação com a natureza também ajuda o nosso corpo a curar enfermidades. Uma pesquisa realizada por Roger S. Ulrich, publicado em 27 de abril de 1984, na edição da revista Science, encontrou fortes evidências de que a natureza ajuda a curar. Ulrich, um pioneiro no campo dos ambientes terapêuticos na Texas A & M University, descobriu que pacientes em recuperação de uma cirurgia da vesícula biliar, que observavam a natureza tiveram tempo de internação significativamente mais curtos, menor número de queixas, e menor uso de medicação para a dor, do que aqueles que olhavam para uma parede de tijolo [6].
Imunidade - Em 2007, o neurocientista Christopher Lowry, então trabalhando na Universidade de Bristol, na Inglaterra, fez uma descoberta surpreendente. Ele constatou que certas inofensivas estirpes que se desenvolvem no solo - Mycobacterium vaccae - estimulam fortemente o sistema imunitário humano. É bastante provável que a exposição a bactérias do solo desempenha um papel importante no desenvolvimento de um sistema imunológico forte [7].
Jardinagem para a Mente
O mesmo Mycobacterium vaccae - bactérias inofensivas normalmente encontrados no solo - tem sido usado para estimular o sistema imunológico de ratos e também foi usado para aumentar a produção de serotonina, que é responsável pela regulação do humor. Os baixos níveis de serotonina estão associados com a depressão. Então, entrar em contato com o solo, por meio da jardinagem pode realmente elevar o nosso estado de espírito [7].
As propriedades antidepressivas de M. vaccae foram descobertos acidentalmente durante a sua utilização para o tratamento experimental de câncer no pulmão humano, pelo pesquisador de câncer Mary O'Brien, no Royal Marsden Hospital, em Londres, Inglaterra. Depois que os pacientes foram tratados com vacinas mortas pelo calor das bactérias, a equipe de O'Brien observou não só menos sintomas de câncer, mas também melhorias na vitalidade de seus pacientes, na melhoria da saúde emocional e habilidades mentais.
Pesquisadores encontram frequentemente em seus estudos que os indivíduos que participam de jardinagem têm uma atitude mental positiva [8] [9] [10]. Estudos relatados no Journal of Psicologia da Saúde em 2012 mostram que as pessoas que sentem uma conexão com a natureza são realmente mais felizes [11].
Foi ainda apresentado que a jardinagem ajuda a prevenir demência em idosos [12]. Sua prática exige pensar, aprender e usar a sua criatividade. Ao manter a mente ativa, ela serve como uma medida de proteção contra essas doenças degenerativas.
Devemos lembrar também que nós, seres humanos somos criaturas sociais, e mantemos a saúde psicológica e emocional, interagindo uns com os outros em alguma forma de comunidade. Na jardinagem é possível conectar com as pessoas por meio das hortas comunitárias, que oferecem uma oportunidade ideal para a interação das pessoas, umas com as outras. A pesquisa indica que a jardinagem local traz um melhor senso de comunidade [8] [9] [10].
Bem estar e o desenho adequado do jardim
Voltando ao básico, a permacultura é tudo sobre as relações de todos elementos disponíveis no desenho da paisagem, que pode variar de um projeto para outro. Isto é o que a distingue da horticultura convencional e da agricultura em escala visto em um senso de design da paisagem (desenho). Muitas vezes, nós como designers esquecemos que somos um dos elementos a ser incluso no projeto de design, e que devemos projetar conexões de relacionamento também. Com elementos estáticos que são fixos no lugar, posicioná-los para criar as relações que desejamos. Portanto, é preciso pensar em criar conexões e relações com um elemento dinâmico não fixo, nós mesmos - para projetar relações que surgem com outros elementos em todo o nosso sistema à medida que se move através dele!
Centrar-se mais nas pessoas não é a solução real, muitas vezes é um problema maior em si mesmo, como é evidente no conceito gravemente falho dos modelos antropocêntricos que realmente são visíveis na permacultura. Projetos antropocêntricos são muitas vezes tão desviados para o foco nas pessoas que o elemento humano não está corretamente incorporada no 'teia da vida' biológica, mas artificialmente e equivocadamente "exaltado" acima dela. Em tais casos, o designer 'fica acima e para além de' e, basicamente, projeta um sistema de produção para simplesmente obter rendimentos, em vez de sistemas inclusivos aonde as pessoas podem fazer parte da natureza, criando um nicho ecológico harmonioso de existir e interagir. A concepção antropocêntrica parece mais com uma 'mini-fazenda' aonde as pessoas só interagem com a comida da colheita, dando pouca ênfase a ecologia. Isso simplesmente resulta em um sistema mais intensivo de energia e de trabalho que minimamente aproveita os processos ecológicos!
Um dos maiores problemas com os modelos da produção agrícola é a tendência de se concentrar apenas em um aspecto benéfico que as plantas podem oferecer para as pessoas, a nutrição. Infelizmente,  esquece-se os muitos outros benefícios obtidos a partir da conexões entre pessoas e plantas.
Nas sociedades modernas, a nossa mentalidade não questiona, mas aceita os modernos ambientes feitos pelo ser humano, que consequentemente o desconecta da natureza como um todo. Tal ponto de vista é tão distorcido da realidade que perdemos a perspectiva do fato de que, como os organismos em constante evolução, somos adaptados para funcionar melhor em nosso próprio nicho ecológico natural. E não em ambientes artificiais estéreis que só surgiram na último minuscula fração da existência da nossa espécie!
Se olharmos para todos os aspectos do nosso ser, percebendo a "hierarquia das necessidades", como descritos pelo psicólogo Abraham Maslow, vemos que uma vez satisfeitas as nossas necessidades fisiológicas básicas, não é o fim da história. Há muito mais para nós, e não há muito mais que os jardins e a natureza podem oferecer para nossa espécie.
Jardinagem para o Espírito
Um jardim pode também servir as nossas necessidades mais elevadas. Ele pode fornecer um espaço harmonioso para relaxar, descontrair, refletir e nos restaurar. Pode servir como um lugar para apreciar a beleza, as formas e cores da natureza. É um lugar para observação, aonde podemos observar os ecossistemas e os organismos vivos, aprendendo com eles.
A jardinagem reconecta o ser humano com os ciclos da natureza. Estes ciclos são o ritmo da própria vida. Quando passamos um tempo no jardim, podemos aprender a desacelerar, e nós perdemos a sensação do tempo e do espaço e esquecemos nossas preocupações diárias, e nos encontramos em um estado Zen aonde estamos totalmente imersos em nossas atividades nesse momento intemporal.
De acordo com a Clare Cooper Marcus - professora emérita da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e uma das fundadoras do campo da psicologia ambiental - uma das razões por que a natureza pode ser tão bem sucedida na redução do estresse é que ela dispõem a mente em um estado semelhante à meditação. Isso quer dizer que quando o indivíduo se envolve com a natureza, simplesmente para de pensar de modo obsessivo e preocupante. Logo, os sentidos são despertados, levando a pessoa para o momento presente, e isso tem se mostrado muito eficaz na redução do estresse, diz Marcus, com base em suas próprias observações [13].
Naturalista da Harvard e ganhador do Prêmio Pulitzer, Edward O. Wilson cunhou o termo biofilia (amor aos seres vivos) e acredita que a natureza tem a chave para a saúde. De acordo com Wilson, temos uma afinidade com a natureza, porque somos parte da natureza. Ele prefere olhar para flores e grama, em vez de concreto ou aço. Afinal, somos parte do mundo natural, interligados e restaurados por ele.
Os estudos apresentados no Simpósio Mundial da Inglaterra sobre Cultura e Saúde, também apresentaram efeitos benéficos para a saúde só de olhar para a natureza. Em um estudo, realizado em Uppsala, Suécia, 160 pacientes cardíacos pós-operatórios foram convidados a olhar para uma paisagem, uma obra de arte abstrata, ou nenhuma imagem. Aqueles que olharam para a paisagem tiveram menor ansiedade, menor uso de remédios contra a dor, e passaram um dia a menos no hospital do que os outros pacientes do grupo [13].
Para colher esses benefícios restauradores da natureza, tudo o que precisamos fazer é cultivar algumas flores ou ervas e desfrutar desse presente de Deus!
Um jardim para todos os sentidos
O paladar é apenas um dos nossos cinco sentidos, e em geral, em um jardim comestível só percebemos este sentido e esquecemos que temos mais quatro - visão, olfato, audição e tato! Para realmente agradar a todos os nossos sentidos, podemos construir um 'jardim sensorial'. Este é um jardim cheio de cores, aromas, texturas e formas, concebido com o propósito de se envolver com todos os nossos sentidos.
Temos muitas opções aqui - flores e folhagens podem fornecer um caleidoscópio de cores alegrando nossos olhos. Cores frias, como azul, roxo, e branco tendem a ser calmante, e promovem a tranquilidade, enquanto cores quentes, como vermelho, laranja e amarelo são estimulantes e promovem a atividade.
Ervas têm flores muito interessante, assim como a sua principal característica, perfume! A maioria ainda pode ser usada para fazer chás perfumados.
Ervas aromáticas têm ricos óleos aromáticos que proporcionam um cheiro maravilhoso no jardim e sabor fresco na cozinha.
Ervas medicinais crescem em forma, tamanho e cor diferente e podem ser usado para manter a nossa saúde, bem como proporcionar uma exibição impressionante no jardim.
Plantas táteis apelam para o nosso sentido do tato. Folhas macias, suaves como a seda instigam a tocá-los! Forrações e folhas suculentas adicionam interesse tátil em um jardim, como fazem algumas plantas pontiagudas. Escolha plantas que são resistentes o suficiente para serem manipulados frequentemente.
Plantas aromáticas como a hortelã imitam o perfume do mundo das plantas. Eles podem copiar uma gama tão vasta de aromas encontrados no reino vegetal.
O som é um elemento importante, e o ruído das folhas e ervas podem ser bastante suave, como pode ser o fluxo de água a partir de uma fonte de água.
Os seres vivos animam um jardim e trazem muita vida para alegrar o espaço. Use árvores e plantas que atraem pássaros e abelhas para o jardim.
Lembre-se de criar, um local tranquilo com sombra, onde você pode sentar, relaxar e desfrutar do jardim!
Um jardim sensorial e um jardim comestível não são conceitos exclusivos. A adição de plantas "sensoriais" para um sistema produtivo aumenta a biodiversidade, acrescenta mais plantas companheiras que criam relacionamentos benéficos às plantas existentes no sistema, além dos muitos benefícios ecológicos. Flores fornecem fontes de néctar para as abelhas e uma fonte alternativa de alimento para os insetos predadores.
Qualquer jardim, desde uma floresta de alimento até uma pequena horta, pode ser um maravilhoso jardim sensorial. Se ousarmos quebrar as barreiras dos nossos projetos de jardins, criamos oportunidade significativas para o nosso bem estar, que vão muito além de simplesmente produzir alimento.
Ao criar um ambiente aonde podemos reconectar o ser humano com a natureza, estabelecemos os meios para curar a nossa mente, corpo e espírito, e óbvio que também um modo de curar o planeta. Quando cultivamos jardins, alimentamos a vida, cuidando, nutrindo e participando da natureza.
Para citar o permacultor Geoff Lawton:
Todos os problemas do mundo podem ser resolvidos em um jardim.
Jardinagem pode realmente alimentar o corpo, mente e espírito de maneiras que muitas vezes pensamos ser impossível!
Referências:
  1.  J Health Psychol. 2011 Jan;16(1):3-11. doi: 10.1177/1359105310365577. Epub 2010 Jun 3. Gardening promotes neuroendocrine and affective restoration from stress.
    Van Den Berg AECusters MH.
    Wageningen University and Research Center, The Netherlands.
  2. Kansas State University (2009, February 17). Gardening Gives Older Adults Benefits Like Hand Strength And Self Esteem. ScienceDaily. Retrieved February 11, 2013, fromhttp://www.sciencedaily.com­ /releases/2009/02/090203142517.htm
  3. American Society for Horticultural Science (2008, December 30). Gardening Provides Recommended Physical Activity For Older Adults. ScienceDaily. Retrieved February 11, 2013, from http://www.sciencedaily.com­ /releases/2008/12/081229104702.htm
  4. Lifestyle factors and risk of dementia: Dubbo Study of the elderly
    Leon A Simons, Judith Simons, John McCallum and Yechiel Friedlander. Med J Aust 2006; 184 (2): 68-70.
  5. European Society of Cardiology (2011, January 19). Eating more fruit and vegetables is linked to a lower risk of dying from ischemic heart disease.ScienceDaily. Retrieved February 12, 2013, from http://www.sciencedaily.com­ /releases/2011/01/110118200815.htm
  6. Ulrich RS (1984) View through a window may influence recovery from surgery. Science 224(4647):420–421.
  7. Neuroscience. 2007 May 11;146(2):756-72. Epub 2007 Mar 23.
    Identification of an immune-responsive mesolimbocortical serotonergic system: potential role in regulation of emotional behavior.
    Lowry CA, Hollis JH, de Vries A, Pan B, Brunet LR, Hunt JR, Paton JF, van Kampen E, Knight DM, Evans AK, Rook GA, Lightman SL.
    Henry Wellcome Laboratories for Integrative Neuroscience and Endocrinology, University of Bristol, Dorothy Hodgkin Building, Bristol BS1 3NY, UK.
  8. Wakefield, S. (2007). Growing urban health: community gardening in South-East Toronto. Health Promot Int, 22(2): 92-101.
  9. Lombard, KA., Forster-Cox, S., Smeal, D., O’Neill, MK. (2006). Diabetes on the Najavo nation: what role can gardening and agriculture extension play to reduce it. Rural Remote Health, 6(4):640.
  10. Armstrong, D. (2000). A survey of community gardens in upstate New York: implications for health promotion and community development. Health Place, (4):319-27.
  11. Are nature lovers happy? On various indicators of well-being and connectedness with nature
    Renate Cervinka, Kathrin Röderer and Elisabeth Hefler
    J Health Psychol April 2012 17: 379-388, first published on August 22, 2011
    DOI: 10.1177/1359105311416873
  12. Fabrigoule, C. (1995). Social and leisure activities and risk of dementia: a prospective longitudinal study. J Am Geriatr Soc, 43(5):485-90
  13. WebMD Feature – Gardening for Health
    http://www.webmd.com/healthy-aging/features/gardening-health
Martin Ewert | 04/03/2015 at 10:14 | Categories: AgroecologiaJardim ComestívelPomar agroflorestaSaúde | URL: http://wp.me/p18jP5-Ci

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Celeiro Sustentável: Compostagem doméstica começa a virar política públ...

CLÁUDIO SPÍNOLA, COORDENADOR DO COMPOSTA SÃO PAULO E DA MORADA DA FLORESTA (FOTO: ANDRÉ JORGE DE OLIVEIRA/ED. GLOBO)
Celeiro Sustentável: Compostagem doméstica começa a virar política públ...: http://revistagalileu.globo.com

Três caixas de plástico com alguns furos, terra, minhocas e folhas secas: é tudo o que alguém precisa para...

segunda-feira, 10 de março de 2014

Visiting Buena Vista Farm - permacultura na Austrália

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Perched on green headlands with rich volcanic soil below, mountains behind and the wide blue of the Pacific out front, Buena Vista Farm is a pretty special place.
And as a bonus, it’s peopled by an awesome young farming family producing beyond organic food for their community, and doing it with a smile… 
The sixth, fifth and fourth generation of Buena Vista Farmers
The sixth, fifth and fourth generation of Buena Vista Farmers
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Meet Fiona and Adam. They’re ex-city folk who packed up their lives and moved back to Fiona’s 4th generation family farm in Gerringong (2 hours south of Sydney) a few years ago, to see if they could give this farming thing a crack, with their three little ones.
And they have.
We first met Fiona and Adam properly a year ago, when we were hosting Joel Salatin for a series of seminars in Kiama, just up the road.
Fiona called up out of the blue and said ‘would you like me to show up at DAWN with pastured egg and bacon rolls for all your setup crew on the first day?’ – er, yes. Yes we would like you to do that, Fiona. Wow. Thanks very much.
And it went from there really – we’ve been hanging about, eating whatever we can from Buena Vista Farm when we’re down that way, ever since.
Anyway. The farm.
Buena Vista  was originally a dairy farm, like many in this hinterland of lush green hills. But for the last decade or so, as Fiona’s parents got older and the milk prices got lower, the farm has been waiting for the next chapter to emerge.
Enter Fi and Ad-man.
The challenge: make 20 acres of pasture and the old dairying buildings pay for the upbringing of 3 kids and two right livelihoods, through primary production and the stacking of on-farm enterprises . Boom.
Purple congo potatoes from the market garden
Purple congo potatoes from the market garden
Baby broiler chickens, kept cosy and warm until they're big enough for pasture
Baby broiler chickens, kept cosy and warm until they’re big enough for pasture
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Older broiler chickens, out on pasture and moved daily. Not a bad view for a chook
Older broiler chickens, out on pasture and moved daily. Not a bad view for a chook
Coffee plantation, screened by high hedges from the costal winds
Coffee plantation, screened by high hedges from the costal winds
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Hyper local caffeine
Fiona manning the Buena Vista stall at Kiama Seaside Markets
Fiona manning the Buena Vista stall at Kiama Seaside Markets
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So far, Fiona and Adam have focussed on pastured eggs and Fiona’s best-ever biscuits, with seasonal forays into pastured pork and pastured broiler chickens. Oh and there’s a mini coffee plantation too.
They sell their fluro-yolked eggs to a few lucky local cafes, and last I asked they were producing about 60 dozen a week.
The pigs are, as I said, a seasonal enterprise – there’s a couple of sows who get visited by a friendly boar from down the road a few times a year, with very productive results. The pork is sold locally as cuts, hams, bacon and sausages.
The broiler chickens are an enterprise in progress. The chickens are bought in as day-olds and grown out on pasture until they’re about 10-12 weeks old (chicken you buy from the shop is about 7-8 weeks old).
The nearest chicken processing facility is 2 hours away, and sometimes the batches go on to be sold through the fabulous Feather and Bone providores in Sydney. If not, they get sold locally as whole chooks.
Then there’s the biscuits, which supplement the above enterprises and get snapped up at the regular markets throughout the Kiama area. So good. Might i recommend the ‘marry me caramels’.
On top of all that, there’s a market garden in progress, and also the prettiest kitchen garden you ever did see.
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Actually the kitchen garden of this stunning place is where we’re holding a Serious Backyard Veggies course in April, taught by Michael Hewins.
So if you want to see this farm for yourself (and eat the biscuits and other goodness) AND you’ve been thinking about doing this particular course with us, I rekon you should. It will be awesome.
Otherwise, go here to see what South Coast markets Buena Vista Farm are at this month. A on-farm shop is forthcoming in the nearish future too, I believe.
Here’s to another couple of generations of land stewards figuring out new ways to create on-farm livelihoods while enhancing their local food system. Hooray for Buena Vista Farm.
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terça-feira, 4 de março de 2014

Ecossistema e microclima na cidade: A visão da Permacultura


Permacultura


No dia 09 de maio, quinta-feira, os participantes do CdT Agricultura Urbana receberam Peter Webb para uma aula de Permacultura na cidade. Os presentes foram convidados a perceber e compreender que a natureza possui muitos microclimas, assim como as pessoas. Que as pessoas e a natureza fazem parte do mesmo sistema e todos são impactados pelas energias ao redor. É preciso observar!
Por Priscila Ratnieks em co-criação com Bruna, Carol, Clio e Gabi
Sensibilidade e Verdade!
A sensibilidade e a verdade são importantes para compreender a natureza.
Devemos sentir as plantas!
São frias ou quentes?
Secas ou molhadas?
Conheça o ambiente, seja curioso!
Na natureza não existe linha reta. Sempre é o caos. As curvas mantêm as pessoas acordadas e conscientes, assim como as cores. Olhem para as sombras. Olhem para a luz. Reparem ao redor!
Plantando no campo e na cidade
Plantar no campo é diferente de plantar na cidade. Na cidade há poucas cores, variações climáticas, solo compactado, ruim para plantas comestíveis. Topografia, pontos cardeais, ventos, drenagem do ar, massas de água, estruturas físicas, vegetação afetam o microclima, é preciso ficar atento a todos esses fatores.
As mudas, quando plantadas, podem ser cobertas com pedras, folhas ou madeira para proteger.
Fatores que influenciam o microclima
Permacultura: Fatores que influenciam o microclima
E quando falta água?
Melhor plantar em canteiros rebaixados.
A goiabeira é uma árvore que dá muita água, ela exala gotas e as plantas em volta se beneficiam. Bambu também é uma boa opção.
Na cidade, como a poluição entope as folhas, usar gotejador não é bom. Micro aspersores e borrifadores são mais aconselhados. Micro aspersores são pequenos pontos instalados no jardim para espalhar a água como gotas de chuva em 6 ou 7 metros em volta. No Brasil é bem recente, existe há uns 15 anos e custa bem barato (pode chegar a R$ 2,00).
Plantas aquáticas, se plantadas na beira do lago, bombeiam água, regando as plantas em sua volta.
Ciclo Hidrológico
Permacultura: Ciclo Hidrológico
E a Temperatura?
Como o ar frio desce a noite, os lugares baixos são melhores para plantas que gostam de frio, como amora preta, framboesa e alho.
Para as plantas que gostam de calor, podemos colocar cores escuras em volta, pois acumulam calor.
O meio da encosta é sempre mais quente. No caso dos hortelões do CdT Agricultura Urbana, a horta que está no meio da Praça Homero Silva, encostada ao muro, estava seca na última rega – elas pegam mais sol que as outras e precisam de regas mais frequentes.
Lugares mais altos tem mais vento. Em lugares com vento, é interessante plantar quebra-vento, como salsinha ou berinjela.
A vegetação do topo dos morros é importante para levar matéria orgânica paraa parted ebaixo dos morros.
A vegetação do topo dos morros é importante para levar matéria orgânica paraa parted ebaixo dos morros.
Se faça a Luz!
A planta depende 60% do Sol e 40% do solo.
Para iluminá-las temos várias alternativas:
* Vaso de água com a parte interna pintada de preto, ajuda a refletir o céu
* Espelho de metal ou vidro pra dar luz, uns 3 ou 4 espalhados
* Pedras claras ao redor das plantinhas
* Fazer pequenos lagos: O ideal é cobrir o buraco do lago com cimento (mas precisa ser lavado com água e vinagre para tirar a alcalinidade) ou com argila para água não vazar.
Água é bom tanto para as plantas, animais, e as pessoas que estão trabalhando no local, pois traz reflexão, paz e abundância.
Adubo:
Argila e carvão são elementos com capacidade de alterar a realidade do solo.
Cinzas de fogueira são boas para adubar. Mas é preciso saber queimar, saber queimar sem destruir o solo e sem deixar resíduos, exige cuidado. Poucos sabem queimar hoje!
Luz e cores geram alegria e abundância!
Na cidade temos muitos espaços com potencial para gerar vida. Utilize paredes e telhados, terrenos baldios, as beiras das casas calçadas e praças. Com uma trama e palha é possível fazer um telhado verde!
Mais dicas:
* Mandioca e batata doce crescem muito facilmente e ‘produzem’ terra.
* Araçá, mexerica e goiaba são boas para plantar em pneus ou caixotes.
* Podar é bom! Deixe a planta respirar e deixar outras plantas crescerem. Algumas plantas crescem demais e impedem as outras de crescerem.
* Tenha flores em tudo! Elas atraem insetos, gerando uma cadeia alimentar e trazendo equilíbrio.
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Composteira: não podemos colocar jamais comida cozida, pois atrai ratos. O ideal é que a composteira tenha 1m x 1m, e seja construída com madeira.
* Plantas repelentes só funcionam se mexer nelas para que elas liberem o cheiro. Paradas elas não tem essa função.
* ‘Lasanha’: um bom jeito de plantar sem terra é colocar camadas alternadas de palha e adubo orgânico, sobre o chão ou numa caixa de madeira forrada com papelão, como na montagem de uma lasanha. Podemos colocar minhocas também, elas vão achar uma delícia.
Canteiro feit com palha
Canteiro feito com palha
Saiba mais sobre o Peter Webb em seu site: www.vidadeclaraluz.com.br

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