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sábado, 16 de setembro de 2023

Jardim filtrante : saneamento básico na área rural - Dia de Campo na TV


Em São Carlos, interior de São Paulo, uma iniciativa da Embrapa Instrumentação se apresenta como o caminho ideal para a promoção do saneamento básico na área rural e a destinação correta dos resíduos sólidos, de origem domiciliar. A proposta é evitar as chamadas fossas negras, transformar o esgoto doméstico da área rural em adubo orgânico, promover o saneamento básico e proteger o meio ambiente. Para isso, foi desenvolvido o jardim filtrante, uma tecnologia complementar ao saneamento básico na zona rural, que inclui a fossa séptica biodigestora e o clorador Embrapa.

Como a fossa trata apenas o esgoto humano, o jardim filtrante surgiu como uma alternativa para dar um destino adequado à água cinza da residência, constituída de efluentes provenientes de pias, tanques, chuveiros e o efluente tratado da fossa. Apesar do seu poder contaminante ser bem menor que a água negra, a água cinza também merece atenção, já que vem impregnada de sabões e detergentes, bem como de restos de alimentos e gorduras.

A fossa séptica biodigestora é um sistema que o próprio produtor rural pode fazer. O esgoto doméstico é desviado do vaso sanitário por meio de uma tubulação que vai até caixas de fibra de vidro praticamente enterradas no chão. O adubo orgânico gerado pela fossa séptica biodigestora deve ser aplicado somente no solo, em pomares e outras plantas onde o biofertilizante não entre em contato direto com alimentos que sejam ingeridos crus.

O clorador Embrapa é um complemento do sistema de saneamento básico na área rural. fácil de ser montado e de baixo custo. Com peças e conexões encontradas em casas de material de construção, o produtor pode montar o clorador, que é instalado entre a captação de água e o reservatório. Para clorar a água é preciso colocar uma colher rasa de café, de hipoclorito de cálcio, no receptor de cloro. Depois de 30 minutos, a água já está clorada, livre de germes e pronta para beber. Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Instrumentação Agropecuária Responsável pelo conteúdo técnico: Wilson Tadeu Lopes da Silva, pesquisador da Embrapa Instrumentação Jornalista: Joana Silva

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Jardim filtrante saneamento básico na área rural





Em São Carlos, interior de São Paulo, uma iniciativa da Embrapa Instrumentação se apresenta como o caminho ideal para a promoção do saneamento básico na área rural e a destinação correta dos resíduos sólidos, de origem domiciliar. A proposta é evitar as chamadas fossas negras, transformar o esgoto doméstico da área rural em adubo orgânico, promover o saneamento básico e proteger o meio ambiente. Para isso, foi desenvolvido o jardim filtrante, uma tecnologia complementar ao saneamento básico na zona rural, que inclui a fossa séptica biodigestora e o clorador Embrapa.

Como a fossa trata apenas o esgoto humano, o jardim filtrante surgiu como uma alternativa para dar um destino adequado à água cinza da residência, constituída de efluentes provenientes de pias, tanques, chuveiros e o efluente tratado da fossa. Apesar do seu poder contaminante ser bem menor que a água negra, a água cinza também merece atenção, já que vem impregnada de sabões e detergentes, bem como de restos de alimentos e gorduras.

A fossa séptica biodigestora é um sistema que o próprio produtor rural pode fazer. O esgoto doméstico é desviado do vaso sanitário por meio de uma tubulação que vai até caixas de fibra de vidro praticamente enterradas no chão. O adubo orgânico gerado pela fossa séptica biodigestora deve ser aplicado somente no solo, em pomares e outras plantas onde o biofertilizante não entre em contato direto com alimentos que sejam ingeridos crus.

O clorador Embrapa é um complemento do sistema de saneamento básico na área rural. fácil de ser montado e de baixo custo. Com peças e conexões encontradas em casas de material de construção, o produtor pode montar o clorador, que é instalado entre a captação de água e o reservatório. Para clorar a água é preciso colocar uma colher rasa de café, de hipoclorito de cálcio, no receptor de cloro. Depois de 30 minutos, a água já está clorada, livre de germes e pronta para beber.

Assista outros vídeos na nossa Rede de Pesquisa e Inovação em Leite, www.repileite.com.br

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Instrumentação Agropecuária

terça-feira, 19 de abril de 2016

Tratamento natural de esgoto com plantas, prático e fácil!

Tratamento natural de águas cinza em wetlands construídos , especificamente água de lavagem, utilizando duas espécies 
de plantas: Taboa (Typhia spp.) e Lírio do Brejo (Hedychium coronarium).

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Jardins filtrantes fazem despoluição da água na França e no Brasil



O Cidades e Soluções de hoje vai mostrar que jardins, além de embelezar a paisagem e melhorar a qualidade de vida de uma cidade, oferecendo lazer e um clima agradável, também podem tratar esgoto. Vem da França o exemplo dos jardins filtrantes, que tratam esgotos de comunidades inteiras, resíduos industriais e até as águas do rio Sena. A repórter Joana Calmon foi conferir a tecnologia da empresa Phytorestore, que combina a capacidade de absorção de poluentes de algumas plantas com a capacidade de oxigenação de outras. Tudo sem perder de vista a beleza – o projeto paisagístico é inspirado nas obras de Claude Monet.


Em total sintonia com o Cidades e Soluções, os internautas que participaram do programa desta semana enviaram vídeos com alternativas para o tratamento de esgoto.


O primeiro exemplo vem de Pirenópolis, GO. O nosso telespectador Alessandro Oliveira construiu a sua própria fossa de bananeira, onde as raízes da planta tratam o esgoto gerado na casa. Ele aprendeu a tecnologia no IPEC, o Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado, que oferece cursos sobre práticas sustentáveis.

O casal Silvana Ribeiro e Bruno Cavalcante também resolveu por conta própria a ausência de rede coletora do esgoto em uma chácara em Embu das Artes, SP. Eles construíram uma fossa séptica que dá conta do recado e mostram pra gente como se faz.

http://www.phytorestore.com/

A recuperação de áreas contaminadas, pelas atividades humanas, pode ser feita através de vários métodos,
tais como escavação, incineração, extração com solvente, oxidoredução e outros que são bastante dispendiosos.

Alguns processos deslocam a matéria contaminada para local distante, causando riscos de contaminação secundária e aumentando ainda mais os custos com tratamento [1]. Por isso, em anos recentes passou-se a dar preferência por métodos in situ que perturbem menos o ambiente e sejam mais econômicos. Dentro deste contexto, a biotecnologia oferece a fitorremediação como alternativa capaz de empregar sistemas vegetais fotossintetizantes e sua microbiota com o fim de desintoxicar ambientes degradados ou poluídos [1].

As substâncias alvos da fitorremediação incluem metais (Pb, Zn, Cu, Ni, Hg, Se), compostos inorgânicos (NO3- NH4+, PO4 3-), elementos químicos radioativos (U, Cs, Sr), hidrocarbonetos derivados de petróleo (BTEX), pesticidas e herbicidas (atrazine, bentazona, compostos clorados e nitroaromáticos), explosivos (TNT, DNT), solventes clorados (TCE, PCE) e resíduos orgânicos industriais (PCPs, PAHs), entre outros [1].

A fitorremediação oferece várias vantagens que devem ser levadas em conta. Grandes áreas podem ser tratadas de diversas maneiras, a baixo custo, com possibilidades de remediar águas contaminadas, o solo e subsolo e ao mesmo tempo embelezar o ambiente. Entretanto, o tempo para se obter resultados satisfatório pode ser longo [1]. A concentração do poluente e a presença de toxinas devem estar dentro dos limites de tolerância da planta usada para não comprometer o tratamento.

Riscos como a possibilidade dos vegetais entrarem na cadeia alimentar, devem ser considerados quando empregar esta tecnologia [1]

segunda-feira, 6 de abril de 2015

O esgoto doméstico não tratado ainda é considerado uma das maiores fontes de poluição dos corpos hídricos no Brasil.




O esgoto doméstico não tratado ainda é considerado uma das maiores fontes de poluição dos corpos hídricos no Brasil. Em nosso território, a coleta de esgoto por rede geral passou de 52,2% dos municípios em 2000 para 55,2% em 2008 (dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008). Deve-se ressaltar que a importância do tratamento de esgoto não corresponde apenas à melhoria da qualidade dos corpos hídricos, mas que investimentos em saneamento básico reduzem significativamente os gastos públicos com saúde. A qualidade e o acesso aos serviços de saneamento estão diretamente relacionados à saúde pública. A água encanada e tratada é considerada um grande benefício para as comunidades, mas se esse serviço não vier acompanhado de um sistema de tratamento de esgoto adequado poderá, em certos casos, não acabar com os problemas de saúde relacionados à veiculação hídrica, tal como verminoses, hepatite e diarréia. 

Uma das opções baratas e eficazes no tratamento de esgoto é o sistema por zona de raízes que utiliza plantas macrófitas (plantas que vivem em brejos) para o tratamento de águas residuais. A Estação de Tratamento de Esgoto por meio de Zona de Raízes (ETE) é um sistema que utiliza um processo de filtragem física em brita e areia, constituindo um biofiltro que está associado a plantas, estas devem formar a zona de raízes. O sistema por zona de raízes, na sua concepção, busca aproveitar-se da capacidade que a própria natureza possui de autolimpar-se. Vale destacar que esse tipo de sistema não é novo, e já vem sendo utilizado a mais de um século, principalmente em países europeus. No Brasil os estudos foram iniciados na década de 1970, com algumas pesquisas voltadas para lagoas, sendo que apenas na década de 1990 o desenvolvimento científico para este tema começou a aparecer com mais frequência.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

[TV JORNAL] Reúso da água da chuva e do esgoto ajuda a combater escassez

Atitudes simples podem fazer um grande bem ao meio ambiente. No estado que tem a menor disponibilidade hídrica do Brasil, há pessoas que têm iniciativas para reutilizar a água e contribuir para a sustentatibilidade. Ter uma casa ambientalmente correta é possível e necessário. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o número de habitantes deve ter um crescimento de 3 bilhões até 2050. Com mais gente para matar a sede, a demanda de água terá que ser 70% maior que a atual.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sistema utiliza esgoto e chuva para regar paredes e telhados verdes de edifícios



Um novo sistema criado pela empresa brasileira Ecotelhado traz uma inovação para o mercado da construção civil mundial. Chamado de “Sistema Integrado Ecoesgoto”, ele trata todos os resíduos orgânicos do edifício, provenientes das descargas de sanitários, papel higiênico e restos de alimentos, e os reutiliza na irrigação de jardins, assim como nas coberturas e paredes verdes.
Enquanto nos EUA e na Europa, o sistema é alternativa sustentável para descentralizar o tratamento de esgoto e reaproveitar a água em caso de calamidade, no Brasil e em outros países da América Latina, África e Ásia, a tecnologia pretende resolver problemas de saneamento básico, ainda tão presentes. Além disso, hoje, a água vem de lugares distantes, e, após ser usada, é enviada também para longe para ser tratada, ou, simplesmente, é despejada em rios e córregos sem tratamento algum.

Imagem: Ecotelhado
O sistema integra o tratamento de resíduos orgânicos dentro do próprio empreendimento. A água tratada por um filtro biológico é utilizada para regar telhados verdes e jardins verticais. O sistema também prevê a captação e reutilização da água da chuva.
O projeto, que não usa produtos químicos e necessita de pouca manutenção, também economiza energia, pois o processo evaporativo – por meio da parede e da cobertura verde – cria uma barreira contra o frio e o calor, gerando economia em sistemas de condicionamento.
Por ser tão completo e sustentável, um edifício que utiliza o sistema integrado pontua em todas as exigências para obtenção dos principais selos de construção sustentáveis do mundo.
Veja nos vídeos abaixo como o sistema funciona:

http://ciclovivo.com.br/noticia/sistema-utiliza-esgoto-e-chuva-para-regar-paredes-e-telhados-verdes-de-edificios

fonte Ciclo vivo

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Aguas cinzas e negras, como aproveitar na horta !

Aguas cinzas e negras, para sua horta !

Re-utilização das águas não tratadas

A reciclagem de águas é uma prática usada e significa o uso de águas sem qualquer tipo de tratamento, vindo direto da captação para o uso em diversas situações.
Algumas delas: uso de água em parques, cemitérios, cinturões verdes, para efeitos paisagísticos apenas.
As águas não tratadas são usadas também na irrigação de plantas forrageiras para a alimentação do gado, na produção de grãos, como arroz,trigo e cevada, e na produção de plantas ornamentais.
A indústria usa muitas vezes estas águas não tratadas para resfriamento de caldeiras, captando direto de cursos d’água; para apagar incêndios, para descarga de vasos sanitários, lavagem de veículos, como frotas de ônibus e caminhões, lavagem de ruas.
Também para manter pântanos e áreas alagadas necessárias à vida selvagem de aves e outros animais em reservas.
A indústria de construções também usa água não tratada para o preparo de concreto e lavagem de veículos de transporte do mesmo.

Aguas cinzas e negras - Vantagens no re-uso das águas

Aguas cinzas e negras  rega-hortaHá várias vantagens no re-uso de águas.
Ela deve ser bem direcionada de forma a beneficiar também o meio ambiente do local, pois propicia controle de poluição, efluentes de diversos tipos, inclusive com a reciclagem de águas provenientes de esgotos, diminuindo assim seu impacto nas águas de cursos hídricos.
Também com o reúso de águas a demanda das águas subterrêneas de aquiferos tende a dimiuir, preservando assim água limpa para outros usos.
As regiões onde a água das chuvas é mais escassa ou sazonal são assim beneficiadas.
No entanto devemos ter em conta que o uso destas águas não tratadas tem diversas necessidades de gerenciamento com técnicas adequadas para diminuir o risco de contaminações.

Não abra mão da água potável para as hortas

Aguas cinzas e negras  rega-horta agua potavelNuma propriedade a água de consumo potável,é  fornecida pelas companhias de abastecimento do município.
A água potável tem várias qualidades, que a tornam apta para consumo humano nas diversas funções necessárias, como limpeza, preparo de alimentos, higiene pessoal, etc.
Não deve ter gosto ou odor e seu pH deve se neutro.
Também não deve ter impurezas ou organismos prejudiciais à saúde.
Para regar a horta devemos usar a mesma água usada para beber, já que águas contaminadas também tornarão o alimento impróprio para o consumo, colocando em risco a saúde de todos.

Sustentabilidade e o re-uso das águas servidas ou águas cinzas

agua cinzaAs águas servidas, também chamadas de águas cinza, são provenientes da lavagem de roupas, da pia da cozinha, do chuveiro e pias do banheiro.
No caso da pia da cozinha estas águas contêm resíduos orgânicos, sabões, óleos, gorduras, defensivos agrícolas, adubos químicos e orgânicos, poluição oriunda do transporte e manuseio e, no pior dos casos, patógenos perigosos à saúde como viroses e coliformes fecais
As águas do chuveiro, da pia e do tanque ou máquina de lavar contêm também óleos, sabões e coliformes fecais e podem afetar seriamente a saúde caso estas águas sejam usadas sem a devida filtragem e despoluição.
A contaminação das plantas e do solo será inevitável sem a devida limpeza.
As águas cinza podem, depois da purificação e filtragem serem usadas para plantas ornamentais, sem problema.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Novo Hamburgo testa tecnologia para tratamento de esgoto que utiliza plantas e pode reduzir custos

Economia sustentável   25/09/2013 | 15h29

Modelo deve ser testado em outros municípios visando espalhar técnica pelo Estado

Novo Hamburgo testa tecnologia para tratamento de esgoto que utiliza plantas e pode reduzir custos Charles Dias/Especial
Tcnologia utiliza vegetais aquáticos para filtrar o esgoto Foto: Charles Dias / Especial


Em vez de máquinas, plantas para tratar o esgoto. Essa é aposta que Novo Hamburgo já está fazendo e que pode se espalhar para outros municípios gaúchos. Importada da Espanha, a tecnologia que utiliza vegetais aquáticos promete filtrar o esgoto a um custo bem menor tanto para o consumidor quanto para o meio-ambiente.

Chamado de Filtro de Macrófitas Flutuantes (FMF), o sistema está em testes na estação de tratamento Mundo Novo, no bairro Canudos, e beneficia cerca de 3% dos moradores da cidade do Vale do Sinos.

— É um projeto pioneiro no país, sem a geração de resíduos, sem grande consumo de energia elétrica e sem uso de produtos químicos, o que o torna sustentável — explica o diretor-geral da Comusa, Mozar Dietrich.

A companhia que gerencia os serviços de água e esgoto em Novo Hamburgo, e mantém parceria com a universidade Feevale, planeja estender a tecnologia para 80% da população em até três anos. Para isso, uma área de 18 hectares deve receber R$ 55 milhões em investimentos.

Em pouco mais de um ano e meio de teste, o sistema agrada os responsáveis pelo projeto. Mesmo operando apenas parcialmente com a tecnologia a estação de tratamento Mundo Novo apresenta 50% menos em gasto com energia do que o sistema convencional chamado de lodos ativados, um dos mais usados atualmente no mundo.

A economia é maior se contar que não são usados produtos químicos, que o custo de operação é muito menor, pois são necessários menos funcionários, e que não é preciso alto investimento financeiro para tratar e destinar corretamente o lodo, já que o resíduo é absorvido pelas plantas.

— A redução pode passar ao consumidor, mas ainda não sabemos quanto porque o tratamento ainda abrange poucas pessoas  explica Dietrich.

A tecnologia poderá ser estendida para mais municípios. Hoje, no Estado apenas 15% do esgoto é tratado. Para testar a eficiência do sistema, depois de mandar uma equipe conferir o funcionamento na Espanha, a Corsan vai fazer experimentos em três estações ainda este ano. Espumoso e Canela estão confirmados, e Santa Maria também pode receber o investimento.

Segundo o diretor-presidente da Corsan, Tarcísio Zimmermann, prefeito de Novo Hamburgo quando a tecnologia foi importada, o projeto está fase de negociação com parcerias.

Que planta é essa?

No projeto-piloto de Novo Hamburgo, a planta usada é do tipo Typha domingensis Pers, de nome popular Taboa. É aquática, perene (com ciclo de vida longo), herbácea (de caule macio e normalmente rasteiro), rizomatosa (que tem raízes no solo, com gemas, das quais são possíveis de ocorrerem brotações e dar origem a novas plantas) e pode chegar a até três metros de altura. É uma planta cosmopolita, ou seja, está distribuída por todo o mundo
 
ZERO HORA

sábado, 28 de setembro de 2013

Dia de Campo na TV - Jardim filtrante - saneamento básico na área rural

Em São Carlos, interior de São Paulo, uma iniciativa da Embrapa Instrumentação se apresenta como o caminho ideal para a promoção do saneamento básico na área rural e a destinação correta dos resíduos sólidos, de origem domiciliar. A proposta é evitar as chamadas fossas negras, transformar o esgoto doméstico da área rural em adubo orgânico, promover o saneamento básico e proteger o meio ambiente. Para isso, foi desenvolvido o jardim filtrante, uma tecnologia complementar ao saneamento básico na zona rural, que inclui a fossa séptica biodigestora e o clorador Embrapa.
Como a fossa trata apenas o esgoto humano, o jardim filtrante surgiu como uma alternativa para dar um destino adequado à água cinza da residência, constituída de efluentes provenientes de pias, tanques, chuveiros e o efluente tratado da fossa. Apesar do seu poder contaminante ser bem menor que a água negra, a água cinza também merece atenção, já que vem impregnada de sabões e detergentes, bem como de restos de alimentos e gorduras.
A fossa séptica biodigestora é um sistema que o próprio produtor rural pode fazer. O esgoto doméstico é desviado do vaso sanitário por meio de uma tubulação que vai até caixas de fibra de vidro praticamente enterradas no chão. O adubo orgânico gerado pela fossa séptica biodigestora deve ser aplicado somente no solo, em pomares e outras plantas onde o biofertilizante não entre em contato direto com alimentos que sejam ingeridos crus.
O clorador Embrapa é um complemento do sistema de saneamento básico na área rural. fácil de ser montado e de baixo custo. Com peças e conexões encontradas em casas de material de construção, o produtor pode montar o clorador, que é instalado entre a captação de água e o reservatório. Para clorar a água é preciso colocar uma colher rasa de café, de hipoclorito de cálcio, no receptor de cloro. Depois de 30 minutos, a água já está clorada, livre de germes e pronta para beber.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Instrumentação Agropecuária
Responsável pelo conteúdo técnico: Wilson Tadeu Lopes da Silva, pesquisador da Embrapa Instrumentação 
Jornalista: Joana Silva

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Fossas Sépticas Econômicas Pindamonhangaba



Após o sucesso da implantação do sistema de fossas sépticas econômicas no bairro da Cerâmica, a Prefeitura de Pindamonhangaba faz o lançamento oficial do programa no loteamento Queiroz, no bairro Bom Sucesso, no próximo dia 11 de junho, com a presença da secretária de Saúde, Ana Emília Gaspar.
A “fossa séptica econômica” é um sistema desenvolvido pelo s técnicos da prefeitura, atendendo a solicitação do prefeito João Ribeiro, como forma de resolver problemas de saneamento básico em regiões que tenham população de baixa renda e não conte com infra-estrutura de captação de esgoto.
O sistema utiliza de dois a três tambores plásticos interligados formando os estágios do sistema de decantação do esgoto captado. Este tipo de fossa possui uma vida útil igual a fossa feita em alvenaria, mas sua instalação é mais simples e bem mais barata.
O Programa de Fossas Sépticas Econômicas, idealizado pelo prefeito João Ribeiro, conta com o apoio de empresas privadas que fazem a doação dos tambores plásticos utilizados como fossas, aos moradores.
Investindo em saneamento básico, a prefeitura de Pindamonhangaba ajuda na prevenção de cerca de 50 doenças que podem ser adquiridas por meio de contato com esgoto, entre elas a diarréia, hepatite, verminose, entre outras.
O Programa de Fossas Sépticas Econômicas será levado a todas as comunidades carentes da cidade, e mais informações, inclusive as plantas de instalação do sistema, podem ser adquiridas no Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de Pindamonhangaba.
Bairro Cerâmica
A comunidade do bairro Cerâmica que sofreu por muitos anos com a falta de saneamento básico e o esgoto corria a céu aberto. Com o forte trabalho desenvolvido pelo prefeito João Ribeiro, através do Fundo Social de Solidariedade, casas foram reformadas e a comunidade ganhou vários cursos profissionalizantes, dentre eles o projeto “Cerâmica”, no qual jovens aprendem produzir peças de cerâmica.
O projeto Cerâmica modificou o dia-a-dia dos moradores. As Secretarias de Meio Ambiente, Saúde e o Departamento de Habitação conscientizaram as pessoas do local a respeito da importância do saneamento básico, e com a doação do material necessário, foram implantadas fossas sépticas econômicas em 36 casas.
Os tambores utilizados na construção das fossas sépticas econômicas instaladas no bairro Cerâmica foram doados pela empresa Rogama.

FONTE:http://www.pindamonhangaba.sp.gov.br/noticias_0607.asp?materia=1693

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