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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

EL ALOE VERA COMO ABONO ECOLÓGICO


onte:http://aloevaro.blogspot.com.br/



Cada vez son más los estudios científicos que avalan el uso del aloe vera para el tratamiento de diversas afecciones y enfermedades. Además, su uso en cosmética está muy consolidado y poco a poco se está introduciendo como ingrediente culinario. Pero esta planta es realmente versátil y se está demostrando su eficacia como fertilizante agrícola, lo cual es muy interesante para los cultivos explotados de forma ecológica. 

Es muy lógico teniendo en cuenta que el aloe vera contiene numerosos minerales y nutrientes que pueden ser beneficiosos para las plantas.

La cooperativa argentina Aloe Vida de Pergamino ha realizado un estudio que demuestra la eficacia del aloe vera como fertilizante y estimulador del crecimiento de los cultivos. Todo comenzó con el conocimiento de un estudio realizado en  el laboratorio de Plantas Medicinales del Doctor Juan Tomas Roig, en la Habana, Cuba en el que se demostraba la relación entre el uso de aloe vera como fertilizante y la estimulación del crecimiento y el enraizamiento. Tras los estudios realizados y la obtención de datos favorables, esta cooperativa comercializa actualmente su propio fertilizante foliar de aloe vera. 

Abono de aloe vera casero
Pero si queremos utilizar en casa el aloe vera como abono natural sólo tendremos que coger una hoja de aloe vera y triturarla entera, simplemente, eliminado las espinas. Cuando hayas triturado la hoja, obtendrás un gel verdoso. Añade una pequeña cantidad de éste en cada planta. También podemos diluirlo en agua a razón de unos 100ml por litro de agua y regar las plantas. 

quarta-feira, 15 de março de 2023

URINA DE VACA Alternativa eficiente e barata

Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos
químicos.


· Reduz os custos de produção.

· Nutre corretamente a planta, aumentando o número de brotações, de folhas e de flores e aumenta a produção.

· Não causa risco à saúde do produtor e do consumidor.

· Está pronta para uso, bastando acrescentar água.

· Pode ser utilizada em quase todas as culturas e o efeito é rápido, além de ser facilmente obtida.

· Misturar 5 litros de urina de vaca em 100 litros de água e aplicar no solo, junto à planta, meio litro da mistura por planta, no caso de plantas pequenas; 1 litro por planta para plantas médias e 2 litros por planta para plantas grandes.

· A aplicação deve ser repetida a cada três meses. No caso do maracujá, a quantidade da mistura é de meio litro por planta.

· Misturar 1 litro de urina de vaca em 100 litros de água e aplicar em intervalos mensais, molhando toda a planta.

Qual é o efeito da urina de vaca nas plantas?
As plantas ficam saudáveis e mais resistentes às pragas e doenças.

É a possibilidade de o produtor utilizar, regularmente, uma adubação completa. De acordo com os estudos desenvolvidos até o momento, as principais substâncias encontradas na urina de vaca são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, boro, cobre, zinco, sódio, cloro, cobalto, molibdênio, alumínio (abaixo de 0,1 ppm), fenóis (aumentam a resistência das plantas) e ácido indolacético (hormônio natural de crescimento).



Como colher a urina de vaca?
Na hora da retirada do leite, a vaca geralmente urina, momento em que a urina deve ser recolhida com um balde comum.

A urina de vaca pode ser guardada?
Recomenda-se guardar em recipientes plásticos com tampa, onde deve permanecer por três dias antes de usar.

Em recipientes fechados, a urina poderá permanecer por até um ano sem perder a ação.

Como usar a urina de vaca?
Misturada com água na proporção correta para cada cultura. Quantidades maiores que as indicadas pelos testes de campo poderão causar danos às plantas.

A aplicação da mistura poderá ser feita no solo ou em pulverizações sobre as plantas.

A aplicação no solo é feita principalmente em fruteiras.

Em pulverização, a urina é aplicada da mesma maneira que o produtor utiliza para aplicar produtos químicos. Os intervalos de aplicação deverão ser respeitados para cada cultura, de acordo com os testes de campo.

Como a urina de vaca possui alto poder de penetração na planta, não é necessário usar espalhante adesivo.

Que quantidade de urina de vaca usar?
As principais indicações dos testes de campo realizados pela PESAGRO-RIO em parceria com produtores rurais são:



» HORTALIÇAS
• Quiabo, Jiló e Berinjela
O melhor resultado foi obtido com a mistura de 1 litro de urina em 100 litros de água, pulverizada nas plantas de 15 em 15 dias.

• Tomate, pimentão, pepino, feijão-de-vagem, alface e couve
Bons resultados foram obtidos com a mistura de meio litro de urina de vaca em 100 litros de água, pulverizada uma vez por semana.



» FRUTEIRAS

• Maracujá, coco, acerola, limão, laranja, tangerina, banana, pinha, manga, jabuticaba, goiaba.
Os estudos ainda se encontram em andamento, porém, para a realização de testes em pequenas áreas, podem ser seguidas as orientações que se seguem.

• Abacaxi
Nos primeiros quatro meses, pulverizar a mistura de 1 litro de urina em 100 litros de água. A seguir, devem ser feitas pulverizações mensais da mistura de 2,5 litros de urina em 100 litros de água. A aplicação do produto deve ser suspensa dois meses antes da indução da floração, retornando a partir do avermelhamento.


» APLICAÇÃO NO SOLO
Recomendação para testes:Por que o produtor deve usar urina de vaca?» APLICAÇÃO EM PULVERIZAÇÃO

Recomendação para testes:• Café
O procedimento anterior pode ser utilizado para testes na cultura do café.

 Plantas ornamentais



Diluir 5ml de urina de vaca em 1 litro de água e aplicar 50 a 100cc da mistura no solo, de acordo com o tamanho da planta, de 30 em 30 dias.



Como as pesquisas sobre a utilização de urina de vaca em lavouras ainda se encontram em andamento, a PESAGRO-RIO solicita aos produtores que vierem a utilizar o produto que informem regularmente sobre os resultados obtidos à:



Coordenadoria de Difusão de Tecnologia
Telefax: (21)3603-9246

E-mail: cdt@pesagro.rj.gov.br

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial concedeu a Carta Patente nº PI 9301910-6 à PESAGRO-RIO sobre os “Métodos para utilização da urina bovina no controle de fungos e bactérias; como fertilizante e estimulante de crescimento; como estimulante de Enraizamento; como herbicida; como transportadora e fixadora de substâncias; para aumentar o teor de sólidos solúveis; como estimulante de floração; para aumentar o tempo de duração do fruto na planta e para tratamento pós-colheita”, pelo período de vinte anos. URINA DE VACAAlternativa eficiente e barata· Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos químicos.



http://www.pesagro.rj.gov.br/downloads/publicacao/Urina%20de%20Vaca.pdf

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Lixo orgânico vira fertilizante natural - EPAGRI


Epagri/Escritório Municipal de Ouro Verde.


Resíduos orgânicos, como restos de comida, cascas de frutas e legumes e até as folhas que caem no jardim, não são lixo, mas matéria prima para a fabricação de fertilizante.

Esse material pode ser reciclado por meio da compostagem, um processo biológico em que os microrganismos o transformam em adubo orgânico. O fertilizante natural pode ser feito em casa para ser usado na agricultura, em hortas, jardins e até em plantas cultivadas em vasos.
Em Santa Catarina, um modelo de biodecompositor prático, barato, fácil de fazer e que ocupa pouco espaço tem chamado a atenção no campo e até na cidade. Nesse sistema, a compostagem é realizada dentro de uma bombona plástica tampada. “A principal vantagem é que todo o processo acontece em ambiente fechado, o que evita o mau cheiro e a propagação de parasitas e insetos. A ideia é válida tanto no interior quanto para quem vive na cidade”, explica Luciana Mees, extensionista da Epagri.

Como fazer

Para construir o biodecompositor são necessários uma bombona plástica de 200L com tampa com roscas, a metade inferior de outra bombona, uma torneira com flange, um pedaço de cano de 20” com aproximadamente 30cm e pedaços de sombrite. O equipamento custa cerca de R$ 75,00 se for necessário comprar todos os materiais. “O valor compensa pelo benefício que o biodecompositor traz do ponto de vista ambiental e também pela economia gerada na propriedade”, aponta Luciana.


A montagem é fácil e pode ser feita por qualquer pessoa. Com o auxílio de uma furadeira, são feitos vários furos no fundo da bombona inteira, como se fosse uma peneira. Em seguida, essa bombona é encaixada dentro da outra metade. No fundo da bombona furada são colocados pedaços de sombrite.

“O chorume, líquido que escorre do material orgânico, passa pelos furos da bombona inteira e fica armazenado no recipiente de baixo. O sombrite impede que o material entupa os furos”, explica a extensionista.
O passo seguinte é instalar uma torneira com flange na parte inferior da meia bombona, que é por onde o chorume será retirado. Perto da tampa da bombona superior, instala-se um pedaço de cano por onde sairão os gases do processo de compostagem.
Para evitar a entrada de insetos, é importante fixar um pedaço de sombrite ou outro tipo de tela na extremidade desse cano.

Praticidade

O manuseio do biodecompositor é simples. Os materiais orgânicos são colocados na bombona, que deve ser mantida tampada, e dentro dela acontece o processo de compostagem.
É importante revolver a massa com o auxílio de uma pá a cada adição de material. Deve-se evitar colocar carnes cruas e ossos, que tornam o processo muito lento e podem provocar o apodrecimento do composto e a proliferação de insetos.
O tempo de compostagem depende dos materiais colocados no biodecompositor, da temperatura ambiente e do manejo, mas geralmente varia de 90 a 180 dias. A qualidade do adubo também pode variar de acordo
com os materiais utilizados, mas é a mesma de qualquer composto orgânico produzido de outras formas. “O adubo está pronto quando está praticamente sem cheiro, com aparência de húmus.
Ele deve ser incorporado à terra dos canteiros”, explica Luciana.

Para mais detalhes sobre o biodecompositor, entre em contato com a extensionista Luciana Mees pelo
e-mail lucianas@epagri.sc.gov.br ou
pelo fone (49) 3447-0007.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Os efeitos do #biofertilizante no controle de pragas e doenças

Os efeitos do biofertilizante no controle de pragas e doenças de plantas têm sido bem evidenciados. Efeitos fungistático, bacteriostático e repelente sobre insetos já foram constatados. Santos e Sampaio (1993)verificaram uma propriedade coloidal do biofertilizante que provoca a aderência do inseto sobre a superfície do tecido vegetal. Os autores destacaram também o efeito repelente e deterrente de alimentação contra pulgões e mosca-das-frutas. Medeiros et al. (2000b) verificaram que o biofertilizante a base de conteúdo de
rúmen bovino e composto orgânico Microgeo reduziram a fecundidade, período de oviposição e longevidade de fêmeas do ácaro-da-leprose dos citros, Brevipalpus phoenicis, quando pulverizado em diferentes concentrações.

O estudo comprovou que o biofertilizante agiu por contato direto e residual e também funcionou de forma sistêmica na planta. Esses mesmos autores comprovaram que este biofertilizante agiu sinergicamente com Bacillus thuringiensis e o fungo B. bassiana, reduzindo a viabilidade dos ovos e sobrevivência de larvas do bicho-furão-dos-citros (Ecdytolopha aurantiana A ação antibiótica e indução de resistência sistêmica da planta são provavelmente os principais mecanismos de ação do biofertilizante sobre a praga (D´ANDRÉA; MEDEIROS,2002).

Os fenômenos podem estar diretamente associados à complexa e pouco conhecida composição química e biológica dos biofertilizantes. Um composto coloidal, de consistência mucilaginosa (goma) e de composição ainda não conhecida, foi observado por Medeiros (2000b), causando a  imobilização e morte do ácaro B.phoenicis sobre a folha devido à obstrução de seu sistema digestivo.
 
O que são biofertilizantes líquidos?

Os biofertilizantes possuem compostos bioativos, resultantes da biodigestão de compostos orgânicos de origem animal e vegetal. Em seu conteúdo são encontradas células vivas ou latentes de microrganismos de metabolismo aeróbico, anaeróbico e fermentação (bactérias, leveduras, algas e fungos filamentosos) também metabólitos e quelatos organominerais em solutos aquoso.

Segundo Santos e Akiba (1996), os metabólitos são compostos de proteínas, enzimas, antibióticos, vitaminas, toxinas, fenóis, ésteres e ácidos, inclusive de ação fito-hormonal produzidos e liberados pelos microrganismos. As modificações genéticas pelas quais as plantas cultivadas e os animais passaram, permitiram adaptações em diferentes ambientes.

Embora os avanços científicos e tecnológicos tenham permitido enormes progressos, o desenvolvimento da atividade agrícola, pela própria natureza, perturba de alguma forma o meio ambiente em relação à sua situação natural. São exemplos, os problemas graves de deterioração dos solos, e a grande multiplicação de “pragas e doenças” agrícolas.

Surgem nos diversos setores sociais discussões em torno da “agricultura sustentável”. Nesta, o conceito de sustentabilidade  não pode ter o aspecto estático, comumente implícito no tempo, pelos quais os sistemas agrícolas são considerados sustentáveis quando a produção é pensada como fator isolado. Um conceito dinâmico é mais apropriado e atende a evolução e ao desenvolvimento da sociedade. Muitas práticas agrícolas podem ter sido denominadas sustentáveis no passado, ou mesmo no presente, segundo as condições socioeconômicas, edafoclimáticas e demais características locais. Num conceito dinâmico, a sustentabilidade deve levar em conta as mudanças temporais nas necessidades humanas, especialmente relacionadas a uma população crescente, bem como uma adequada percepção da relação ambiental com a agricultura, salienta Paterniani (2001).

Surge então a necessidade de promover estilos alternativos de agricultura ou a implementação de técnicas dentro dos sistemas já existentes, no sentido de garantir a viabilidade agrícola sob seus diversos aspectos. Frente a essa problemática, apresentam-se neste trabalho, algumas considerações sobre o uso de biofertilizantes líquidos na agricultura,que vem mostrando bons resultados em algumas formulações já testadas e que podem ser aplicadas de forma alternativa na proteção de plantas. Essa estratégia é indicada principalmente para as pequenas propriedades, onde os recursos financeiros e tecnológicos são escassos, aproveitando-se subprodutos da agropecuária que muitas vezes são descartados.

fonte :Biofertilizantes líquidos e sustentabilidade agrícola
Marcos Barros de Medeiros*
Juliano da Silva Lopes**

segunda-feira, 12 de abril de 2021

O chorume que polui o ambiente pode ser transformado em adubo orgânico



Célia Guerra
Reportagem Local
A poluição ambiental causada pelo chorume, um dos grandes problemas da suinocultura, agora tem solução. Ele pode ser não só um aliado da agricultura como também um gerador de lucro extra na propriedade. Pesquisa realizada pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) mostra que o chorume (conjunto de fezes, urina, pêlos e água da lavagem dos chiqueiros) pode ser usado como adubo orgânico em áreas de plantio direto. O pesquisador Celso de Castro Filho, coordenador da área de solos do Iapar, está fazendo uma experiência numa propriedade em Palotina (96 km ao norte de Cascavel). Usando chorume ele já conseguiu aumentar a produtividade da soja em 35%.

O pesquisador explica que o uso do chorume como adubo não é recente mas a prática, sem fundamentação da pesquisa e em áreas de plantio convencional, transformou o produto num causador de danos ao solo. Há registros de erosão, perda da capacidade de infiltração da água, contaminação de lençóis freáticos e mananciais. A gordura presente no chorume, cujo teor é elevado, é um dos responsáveis por esses danos.

''A gordura estabelece uma hidrofobia (ação repelente à água) o que diminui a capacidade de infiltração'', destaca Castro Filho. Por isso a recomendação é apenas para o uso em áreas de plantio direto. De acordo com Castro Filho, a palhada de cobertura da terra retém o agente agressor e permite que apenas os nutrientes sejam incorporados ao solo.
Dosagem - A quantidade de chorume a ser aplicada, conforme testes realizados pelo pesquisador, é determinada pelo tipo de solo da propriedade. Devem ser levadas em conta características como a declividade do solo, quantidade de argila, profundidade e distância de lençóis freáticos. A dosagem máxima recomendada para um solo ideal (plano, argiloso, profundo e situado no topo do relevo), é de 90 metros cúbicos por hectare (a experiência usou até 120 metros cúbicos).

''Quando se aplica 90 metros cúbicos de chorume por hectare, a quantidade de nitrogênio é de no máximo 30 quilos, bastante inferior à dosagem contida na adubação química'', compara. Outra vantagem do chorume apontada pela pesquisa é que ele é rico em fósforo, um mineral existente em pequena quantidade nos solos. ''Os dois minerais são importantes nutrientes para plantas'', explica.
Além da riqueza de nutrientes, o chorume tem a vantagem de não agregar custos diretos no seu preparo. O pesquisador cita que a criação de suínos já deve prever a construção de um local, a esterqueira, para acomodação dos dejetos. Para a aplicação no solo o chorume deve ficar em repouso por, no mínimo, 90 dias. Nesse período ocorre naturalmente a fermentação do produto e a morte dos microorganismos danosos ao ambiente, eliminando ainda o mau cheiro.

''O uso do chorume não dá problemas, ou melhor, livra o criador de um problema e dá mais lucratividade'', resume o agricultor Carlos Piovesan, dono da propriedade onde estão sendo realizados os testes, em Palotina. O sítio de 23 hectares tem uma granja para a produção de matrizes suínas, com um plantel de 160 animais. Pela dosagem de chorume recomendada pela pesquisa, o produtor diz que poderia até aumentar o plantel pois a propriedade absorveria todos os dejetos produzidos.
Efeito na soja - Piovesan traz no computador todos os dados da propriedade e diz que o único gasto com o chorume é no transporte e aplicação. Pelos cálculos comparativos ele tem registrado uma economia de R$ 60,00/ha em relação aos gastos que teria com a adubação química. Sobre o aumento da produtividade da soja, o produtor não esconde a surpresa: ''eu não acreditava que pudesse atingir esse índice''.

O agricultor, que estava acostumado a colher 52,5 sacas por hectare, na última safra colheu 70,3 um aumento de 35%. Por se tratar de um experimento, a dosagem de chorume utilizada pela pesquisa foi acima da recomendada. O Iapar acompanhou fazendo análises periódicas do solo.
O único dano registrado na propriedade, segundo Piovesan, foi a compactação do solo nos trechos de circulação do trator que faz o transporte e aplicação do chorume na lavoura. ''Estamos estudando a compra de um equipamento de irrigação para a aplicação do chorume'' diz Piovesan. O suinocultor suspendeu a utilização de adubo químico na propriedade e pretende continuar com a pesquisa ''até quando tiverem interesse''.
Além da propriedade de Palotina, o pesquisador Celso de Castro Filho realiza experimentos semelhantes em Cianorte (80 km a leste de Umuarama) e Marmeleiro (7 km a leste de Francisco Beltrão), regiões com diferentes tipos de terra. Os resultados também são positivos. Em Marmeleiro, região com menor profundidade de solo, a produtividade do milho aumentou em 50 sacas/ha. Já em Cianorte, onde o solo é mais arenoso, os testes ocorrem em área de pastagem. A produção de massa verde foi elevada e linear. Castro Filho diz que ''o pasto bonito, com folhas mais tenras, resultado do uso chorume, é o preferido pelo gado''.

Outra opção de uso do chorume, sugere o pesquisador, é para a produção de humus, como faz um empresário no oeste do Estado (veja matéria ao lado). A dica, entretanto, vale como opção de comercialização para os produtores que possuem muito chorume. ''A melhor opção para os pequenos produtores é utilizar os dejetos na propriedade, um resíduo antes considerado como lixo, mas que pode aumentar a produtividade'', finaliza Celso de Castro Filho. Serviço
Mais informações podem ser obtidas no Iapar - área de solos - com o pesquisador Celso de Castro Filho, telefone (43) 3376-2391 ou e-mail: ccastrof@iapar.br.
fonte: Folha de Londrina, 28/06/03

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

PITANGA: UMA FRUTA ESPECIAL, possui antocianinas e carotenóides.

Resultado de imagem para pitangaTenho colhido muitas pitangas de uma muda, que trouxe do bairro Belém Novo em 1997. Aliás esta muda plantada em uma lata de 18 l, foi enterrada por mim no fundo do terreno onde moramos.
Pórem durante uns cinco anos ela não se desenvolvia. Em 2002 iniciei o curso de agronomia na UFRGS e a minha primeira cobaia foi a pitangueira.
Comecei corrigindo a acidez do solo, aplicando calcareo, observei que o crescimento era enorme, mas as frutas eram poucas. Neste ano com aplicação do biofertilizante caseiro, a colheita está estupenda, veja as fotos!
boa semana!

alexandre


A pitanga, fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), pertence à família botânica das Myrtaceae. É uma planta frutífera nativa do Brasil, da Argentina e do Uruguai. O seu nome vem da palavra tupi "pyrang", que significa "vermelha". Já era apreciada pelos colonizadores que a cultivavam em suas residências, e de seus frutos produziam doces e sucos, além de utilizarem suas folhas na medicina popular. Apesar de sua origem tropical, seu cultivo já se encontra difundido por diversos países, podendo ser encontrada no sul dos Estados Unidos, nas ilhas do Caribe e em alguns países asiáticos. No Brasil, a região nordeste é a única a explorar comercialmente esta fruta de alto potencial econômico.



A pitangueira frutifica de outubro a janeiro, e existe uma grande variação na coloração da fruta, indo do laranja, passando pelo vermelho, e chegando ao roxo, ou quase preto. As folhas da pitangueira têm conhecidas atividades terapêuticas, tendo sido usadas no tratamento de diversas enfermidades, como febre, doenças estomacais, hipertensão, obesidade, reumatismo, bronquite e doenças cardiovasculares. Tem ação calmante, antiinflamatória, diurética, combate a obesidade e também possui atividade antioxidante. Os extratos da folha da pitangueira, assim como de outras espécies nativas, também apresentam atividade contra Trypanosoma congolense (doença do sono), e moderada atividade bactericida, sobre Staphylococcus aureous e Escherichia coli.Há uma variedade de compostos secundários, ou fitoquímicos, já identificados nas folhas da pitangueira, como flavonóides, terpenos, taninos, antraquinonas e óleos essenciais. No entanto, sobre a fruta da pitangueira existem poucos estudos, identificando somente algumas antocianinas e carotenóides.

Pesquisas mostram que o conteúdo de fitoquímicos é maior em pitangas maduras do que semi-maduras e estes compostos de uma maneira geral estão concentrados na película da fruta, ou seja, na casca, sendo encontrados em menores concentrações na polpa. Para a pitanga, isto não chega a ser um problema já que, geralmente, é consumida sem a retirada da fina casca que protege a polpa.

 

Muitos estudos demonstram que o consumo de frutas e hortaliças, principalmente as coloridas, trazem benefícios à saúde. No entanto, nenhum mostra a relação do consumo de pitangas e prevenção ou combate de doenças. Neste sentido, a Embrapa Clima Temperado está iniciando um projeto em que a pitanga será estudada quanto ao seu potencial na prevenção de câncer, uma doença crônica não-transmissível. Em trabalhos preliminares, extratos de pitanga de coloração alaranjada foram testados em algumas linhagens de células cancerígenas (câncer cólon-retal, câncer de pulmão, câncer renal, câncer de mama, câncer de ovário), demonstrando redução na proliferação e viabilidade celular.



Neste projeto será focado o câncer de cólon e serão feitos estudos desde a obtenção e estabilização do extrato, até a identificação dos compostos fitoquímicos e estudos em células cancerígenas de cólon e em animais modificados geneticamente para desenvolver o câncer de cólon. Este projeto conta ainda com a parceria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.

Márcia Vizzotto

Pesquisadora da Embrapa Clima Temperado

Contatos: www.cpact.embrapa.br








quarta-feira, 24 de abril de 2019

Transforme seu lixo em HUMUS! Excelente adubo orgânico!

Coletando biofertilizante na composteira.

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. 
A maneira mais comum de realizar a compostagem doméstica é a composteira.







Que bom se pudéssemos, além de separar o lixo reciclável, utilizar o material orgânico para nosso próprio proveito? Bom, isso é possível e fácil de se conseguir.
Apesar de existirem há algum tempo, a compostagem tem ganho cada vez mais espaço nas residências. Se antes precisava-se de um espaço grande para podermos realizar o processo em casa, hoje em dia, os equipamentos estão cada vez mais adaptáveis à vida urbana. Basta querer.

A compostagem é o processo aplicado para controlar a decomposição de materiais orgânicos, para se obter um material estável, rico em nutrientes. Existem várias maneiras de ser realizar a compostagem do lixo orgânico, mas o mais comum utilizado em casas e apartamentos é a composteira.

A composteira é um local onde é colocado o material orgânico para que minhocas o decomponham. Na maioria das vezes, ela é feita de um conjunto ou apenas uma caixa, onde ficam minhocas que serão responsáveis pelo processo de decomposição. Depois que o material orgânico é decomposto, sobra um material que parece terra e o chorume, que é um líquido resultante do processo. Esses subprodutos são usados como adubo orgânico para colocar em jardins, hortas ou qualquer tipo de planta. Se você não tiver jardim, pode até vender para quem se interessar, pois são altamente nutritivos para o solo. E o melhor: a maioria das composteiras modernas já fazem esse processo sem cheiro, graças à espécie de minhoca utilizada. E existem algumas bem pequenas, que você pode usar na sua cozinha ou lavanderia, se não tiver um espaço maior.

Se tiver interesse, pode verificar alguns sites:

Faço compostagem a 10 anos e produzo uma quantidade considerável de humus, que utilizo em meus vasos e canteiros. Todo o lixo orgânico que produzo , mais de alguns vizinhos, trona-se um excelente adubo orgânico.Utilizo a minhoca vermelha da califórnia, que se reproduz muito bem em nosso ambiente.

 Forneço as minhocas para Porto Alegre e região.
email: agropanerai@gmail.com

Quer saber mais sobre compostagem? acesse http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/p/blog-page.html

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Receita para adubo natural e orgânico




Escrito por Marlene Affeld 

Traduzido por Elia Regina Previato


         



Receita para fertilizante natural e orgânico
Plantas de interiores melhoram a umidade do ambiente
Polka Dot Images/Polka Dot/Getty Images
Plantas caseiras são um acréscimo bem-vindo à maioria dos planos de decoração de interiores. Elas acrescentam textura, cor e elementos naturais às casas, além de limparem o ar e aumentarem a umidade e o interesse visual. Para florir, plantas de interiores requerem luz adequada, umidade e nutrição. Incentive um crescimento e um desenvolvimento saudáveis alimentando as plantas regularmente com um fertilizante orgânico rico em nutrientes. Tente as receitas abaixo para produzir fertilizantes naturais usando ingredientes caseiros.

Aparas de grama

Aparas frescas de grama, quando molhadas e envelhecidas, produzem um fertilizante rico em nitrogênio que pode ser aplicado em plantas caseiras e de jardim. Coloque as aparas de grama em um balde de 20 litros cheio até a metade de grama. Encha o balde com água e cubra com uma tampa apertada. Coloque em um local ensolarado por seis a oito semanas. Quando a mistura estiver madura, terá um cheiro de terra fermentada e uma composição espumante. Dilua despejando uma xícara da mistura em 3 litros de água. Use essa mistura diluída para aguar as plantas da casa. Aplique semanalmente durante a fase de crescimento. Folhas secas ou restos de jardim podem ser usados em vez de aparas de gramas. Faça diversos recipientes dessa mistura de nutrientes para um suprimento contínuo de fertilizante orgânico. A alta concentração de nitrogênio incentivará um desenvolvimento vigoroso das folhas.

Chá de estrume

O estrume curtido de animais herbívoros (vacas, ovelhas, cabras, lhamas e cavalos) é muito benéfico para as plantas. Em um balde de 20 litros ou em um balde de lixo de 140 litros, coloque o estrume curtido e água para maturar. Encha o recipiente com um terço de adubo verde, adicione água até encher e cubra com uma tampa apertada. Coloque no sol em um lugar quente e deixe maturar por diversas semanas. Coe o líquido e use o fertilizante diluído em três partes de água para molhar as plantas. Esse é um processo contínuo. Acrescente mais estrume e mais água, conforme for usando a mistura, para ter um suprimento de fertilizante natural o ano todo. Não fertilize as plantas em excesso. Plantas de interior devem ser fertilizadas somente quando estiverem em crescimento ativo — não fertilize durante o inverno, quando muitas plantas estão dormentes. Plantas caseiras se beneficiarão de aplicações de fertilizante orgânico diluído entre a primavera e o verão. Durante os dias curtos de inverno, as plantas caseiras precisam de pouco ou nenhum fertilizante adicional.

Café

Molhe as plantas caseiras com café frio e coloque pó de café usado no solo. Rico em nitrogênio, o café ajuda as plantas a criar raízes resistentes e folhas verdes exuberantes.

Ovos

Enxágue cascas de ovos, esmague-as, coloque-as em um recipiente de 3 litros e cubra com água. Deixe maturar por alguns poucos dias e coe a água para molhar as plantas. Continue acrescentando cascas de ovos enxaguadas e moídas e água ao recipiente e use quando as plantas precisarem ser regadas. As cascas de ovos são ricas em cálcio, que incentiva o desenvolvimento de raízes fortes e o crescimento das folhas.

Cinzas

Cinzas de madeira contêm potássio e fosfato, além de oligoelementos. Misture um quarto de xícara de cinzas com um litro de água e aplique nas plantas. Use uma vez ao mês.

http://www.ehow.com.br/receita-fertilizante-natural-organico-estrategia_135650/

sábado, 18 de agosto de 2018

Como usar o chorume na adubação das plantas

fonte: jardinet

Chorume, adubo líquido para as plantas

Lembra do artigo sobre a compostagem em garrafas pet que postei aqui no blog? Se você ainda não viu vale a pena conferir clicando aqui!

Aquele composto vai produzir um líquido, o chorume, que é super nutritivo e pode ser usado para adubar as nossas plantas. A qualidade e a quantidade de nutrientes contidos no chorume vão estar diretamente ligados aos tipos de resíduos utilizados no processo. Quanto maior a variedade de resíduos, mais nutritivo será o chorume produzido.
Composteira em garrafa pet e chorume diluído

As quantidades para a diluição
O chorume pode ser diluído numa proporção de 1:5 na água das regas. Então se você tem 100 ml de chorume por exemplo vai diluir em 500 ml de água.
O fertilizante também pode ser utilizado com adubo foliar, nesse caso é bom usá-lo ainda mais diluído, na proporção de 1:10. Nesse caso, aplique com cautela em espécies que são susceptíveis ao ataque fungos. 

Com qual frequência podemos utilizar

Nas regas, a adição pode ser semanal ou de 15 em 15 dias. Já no caso da adubação foliar use uma vez por mês e aumente gradativamente observando a reação de cada planta. Se o cultivo for em regiões onde a umidade do ar é mais elevada a cautela também deverá ser maior, tudo para evitar a proliferação de fungos nas folhas.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Biofertilizante, feito através de uma fermentação biológica!



No Conversa Franca do Dia Dia Rural desta quinta-feira (28), a apresentadora Renata Afonso recebeu o engenheiro agrônomo Roberto Berwanger, para falar sobre biofertilizante, feito através de uma fermentação biológica, onde se utiliza o melaço de cana como base e bactérias especificas. 

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Biofertilizante líquido é testado em Luanda - Angola..

Centro de Ecologia Tropical cria biofertilizante líquido

Luanda - Técnicos do Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática (CETAC), sediado no Huambo, testaram com sucesso um biofertilizante líquido, composto de resíduos vegetais reaproveitados, que acrescenta valor nutritivo aos solos da região central do país.


Joaquim Laureano, director do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas
O facto foi revelado hoje (quarta-feira) pelo director do CETAC, Joaquim Laureano, referindo que o produto, em estudo desde 2016, irá facilitar produção de fertilizantes mais baratos, bem como diminuir o impacto negativo ao solo.
O director informou que para a criação do produto foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e dejectos de gado para se encontrar um composto com valor nutritivo, de acordo com solos locais.
De acordo com ele, foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e folhas, assim como dejectos de gado, num processo de decomposição para se obter um composto com valores ricos em fósforos e azoto, que vão de encontro aos solos locais.
Segundo o director, a gestão sustentável das terras passa por vários factores, sendo que muitos fertilizantes importados são caros e prejudiciais aos solos, matando plantas e outras espécies vegetativas.
A fonte salientou que  características físicas e bioquímicas dos fertilizantes nacionais, além da diminuição da importação do adubo químico, contribuem na melhoria dos solos da região, na sua maioria bastante argilosos.
Ainda neste domínio, disse que a instituição vai continuar a realizar trabalhos de catalogação dos solos em toda a província.
Os resultados deste e outros fertilizantes estudados no Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática foram apresentados na última feira de Tecnologias Ambientais, em Luanda.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Novo biofertilizante melhora qualidade do espinafre

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Uso de químicos tende a reduzir na Europa
Por: -Leonardo Gottems
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Os espinafres formam parte das dietas saudáveis e os produtores mostram interesse por melhorar seu cultivo dentro dos novos parâmetros que impõem a União Europeia, cujo objetivo é substituir paulatinamente o uso de químicos por biofertilizantes. Conscientes destas exigências, pesquisadores da Universidade de Salamanca identificaram que a bactéria Rhizobium laguerrae melhora a produção, a qualidade nutricional e o aspecto dos espinafres. 

O grupo de pesquisa “Interações Planta-Microorganismo” do Departamento de Micriobiologia e Genética da Universidade de Salamanca identificou que essa bactéria melhora a produção, a qualidade nutricional e o aspecto dos espinafres.
Resultado de imagem para espinafre
Os resultados foram publicados na revista Scientific Reports e abrem o caminho para o desenvolvimento de novos biofertilizantes mais respeitosos com o meio ambiente, neste caso, em um cultivo com grande interesse comercial.

“Uma das nossas linhas de investigação é a busca de biofertilizantes para cultivos hortícolas de alto valor agregado”, explica Raúl Rivas Gonzáles, membro do grupo. “Os espinafres entram dentro das dietas saudáveis e também existe um grande interesse dos produtores por dispor de alternativas aos usos químicos convencionais porque assim marca a legislação europeia”, acrescentar. 


Entre os micro-organismos considerados seguros para a agricultura se incluem as bactérias do gênero Rhizobium. Portanto, a equipe de pesquisa desenvolveu projetos similares para outros cultivos. Desta vez, o objetivo eram os espinafres. “Realizamos uma ampla triagem com cepas de bactérias que poderiam dar um bom resultado e realizar provas in vitro para comprovar que se integrará bem com a planta”, afirmou Gonzáles.

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