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segunda-feira, 11 de julho de 2022

A amoreira – em pequenos quintais para ornamentar, alimentar e vestir

por Redação dio Fórum da Construção

Observe os quintais que sobreviveram à implacável marcha imobiliária que transforma de uma hora para outra espaços outrora verdes em garagens, edículas e novos cômodos.

Embora a grama possa ter sido substituída por placas de cimento ou porcelanatos, ainda é possível ver roseiras quase selvagens, samambaias capilares, vasinhos com gerânios e azaleias e algumas árvores frutíferas.

Algumas delas já não encontram mais lugar nos novos quintais por conta dos frutos ou do crescimento radicular incompatível com as tubulações de água e esgoto. Uma delas, contudo, resiste à sanha urbana graças ao seu porte ornamental e aos seus frutos deliciosos: a amoreira.



Não é raro ver uma amoreira ao andar por bairros ainda não verticalizados. Seja nos fundos ou os jardins de boas vindas, as diversas espécies que são comumente chamadas como amoreira espalham-se como se fosse o último oásis de um tempo que não existe mais.

A sombra quando as folhas não caem, os pequenos e delicados frutos cuja doçura remete à infância, os pássaros que são atraídos. Quem mantém um pé de amora por perto quer apenas algo palpável e que ative sinapses saudosas. E não é para menos; a amoreira faz parte indissociável da história da humanidade, sem exageros.

Existem diversas espécies de plantas arbustivas com frutos semelhantes porém pertencentes a famílias e gêneros botânicos diferentes, mas que foram designadas popularmente de amoreiras para facilitar a vida de quem não estuda taxonomia.

Em Inglês, as diversas espécies tem a mesma terminação – berry - e são diferenciadas através de diversos sufixos (strawberry, raspberry, blackberry, entre outros).

Existem espécies nativas da Ásia, Américas e Europa. Na China, a morácea Morus nigra – a amora-preta - é usada há milênios como fonte de alimento do bicho da seda, a larva de uma mariposa cujo casulo fornece o fio da seda tão incensado pela indústria têxtil. Os frutos desta espécie são dulcíssimos e ricos em ácido ascórbico (vitamina C); por serem extremamente frágeis, os frutos são colhidos para consumo imediato ou para confecção de geleias, doces e licores. A árvore pode atingir até 12 metros de altura.

A Morus nigra é rústica e pouco exigente em termos de solo; basta que ele seja rico em matéria orgânica e com boa drenagem. Aprecia climas subtropicais e boa quantidade de água nas regas. A amoreira é uma espécie decídua, ou seja, perde todas as folhas no Inverno. Estudos sérios realizados pela Embrapa e diversas universidades destacam o poder antioxidante e anti-inflamatório do fruto roxo.


Já a rosácea Rubus fruticosus é arbustiva e atinge no máximo 2 metros, podendo ramificar-se quando tutorada. A maioria das espécies possuem espinhos e seus frutos são formados por pequenas circunferências, cada uma com uma semente, ao contrário do fruto da Morus nigra, que forma uma massa compacta com pequenos frutos arredondados.

Esta amora, também chamada de amora-preta ou blackberry, é um pouco mais exigente quanto às condições climáticas para frutificar seus doces e arroxeados frutos, por precisar de um tempo determinado de temperaturas baixas (abaixo de 7 graus Celsius) e de calor tropical. Afora estas características, a Rubus fruticosa é tão rústica quanto sua distante parente, exigindo apenas substrato com boa nutrição e regas constantes, além de solo drenável e podas de limpeza. Ambas as espécies também são altamente resistentes a pragas.




Fonte:www.jardinagemepaisagismo.com.

sábado, 11 de dezembro de 2021

Saiba como preparar a sua pele para o sol através da alimentação!!!

Fonte: jardiland

É importante preparar a pele para o sol antes da exposição. Fica queimado pelo sol todos os anos? Ou, pelo contrário, tem dificuldade em bronzear-se ou em manter o bronzeado? Uma boa alimentação, combinada com a aplicação de protetores solares e loções, pode ajudar a proteger e curar a pele no verão. Certos alimentos têm virtudes que ajudarão a pele a tolerar melhor o sol. Vamos lá: Descubra 7 dicas para preparar a sua pele para o sol graças à alimentação.

#1 Prepare a sua pele para o sol com carotenoides

Para começar, sabe como e por que a pele fica bronzeada? A melanina é um pigmento presente na pele que tem como função absorver os raios solares. Esses pigmentos tornam-se mais coloridos e mais escuros à medida que cumprem a sua missão, o que dá à nossa pele uma tonalidade dourada. O que coloca no prato pode ajudá-lo a conseguir um belo bronzeado sem danificar a sua pele.

Uma boa alimentação permite proteger a pele da radiação ultravioleta, mas também um bronzeado melhor. Comece incluindo carotenoides nos seus pratos de verão: cenouras, damascos e frutas vermelhas são grandes aliados. Contêm elementos que estimulam a produção de melanina e consequentemente a coloração da pele. Eles também contêm beta-caroteno, um antioxidante que protege a pele e dá um brilho saudável.

#2 Coma legumes

Nunca é tarde para adotar uma dieta equilibrada introduzindo os vegetais, e o verão é a melhor época para fazer isso com todas as colheitas no quintal e no pomar.

Todas as frutas e vegetais coloridos contêm carotenos, vitamina C e antioxidantes. Feijão verde, espinafre, brócolos, pimento, repolho… Não economize nas coisas boas.

O nosso conselho adicional? Não cozinhe demais os seus vegetais para que retenham todos os seus nutrientes. Cozinhe al dente ou coma vegetais crus frescos.

#3 Consumir fresco

Por falar em produtos frescos… Comer frutas e vegetais bem frescos é importante para garantir que obtém todos os seus benefícios. Além disso, evite saladas vendidas já preparadas e outros pratos “prontos” tanto quanto possível. Só os bons alimentos preparados em casa o ajudam a preparar a pele para os dias de sol.

#4 Aposte tudo nos tomates

Você sabia que o tomate contém licopeno? Lico… quê? Nós explicamos. O licopeno é um antioxidante muito poderoso. Ao contrário de outros nutrientes, está mais presente nos tomates quando são cozidos do que quando são crus. Portanto, não hesite em temperar os seus pratos com molho de tomate ou ketchup caseiro ou consumir bons tomates assados ​​na brasa. Além disso, os tomates, aplicados em fatias sobre a pele, são ótimos para aliviar as queimaduras solares.

Por que não cultivar tomates na sua horta? Assim, poderá aliviar as suas queimaduras solares e consumir deliciosas saladas.

#5 Trigo, trigo!

O trigo em todas as suas formas ajudará a preparar bem a sua pele para o sol. O óleo de gérmen de trigo, por exemplo, pode ser um bom substituto para o azeite no seu prato de vez em quando. Contém uma grande quantidade de vitamina E e, por si só, atende às suas necessidades diárias. Pode misturar vários óleos para adicionar sabor (sem exagerar, é claro).

Também recomendamos que consuma gérmen de trigo. Rico em vitamina E, esses pequenos flocos protegem as suas células contra o stress oxidativo e permitem que suporte melhor o sol.

#6 Mude os seus hábitos em relação aos lanches

Diga adeus às barras de cereais e cupcakes de chocolate: frutas secas são melhores para sua saúde e podem ajudá-lo a bronzear sem se queimar. Avelãs e amêndoas são ricas em vitamina E e selênio, enquanto os damascos secos têm caroteno. Descubra mais sobre as vantagens dos frutos secos.

Está com muita fome? Desfrute de um ovo (não interessa o grau de cozedura) numa torrada de pão integral para se encher de vitaminas A e E. E se for um ovo da sua própria galinha, melhor ainda!

#7 Hidrate-se!

A água é um dos elementos essenciais para o nosso corpo. Beber água no verão é essencial para hidratar adequadamente o corpo e as células que constituem a pele. A pele frequentemente apresenta linhas finas quando está desidratada. Descubra os efeitos da água sobre o nosso bem-estar.

Lutando para beber o seu litro e meio de água todos os dias? Prefira vegetais crus como pepino, tomate, aipo ou abobrinha e frutas como melancia, morango ou melão.

Agora já sabe que alimentos comer para preparar a sua pele para o sol. Brindemos às saladas coloridas e ao bronzeado perfeito!

quinta-feira, 4 de março de 2021

Frutas típicas brasileiras são valorizadas no exterior



Feijoa, araçá boi, cambuci e uvaia são frutas nativas do Brasil, pouco conhecidas por aqui, mas muito valorizadas lá fora. De olho nesse mercado, pesquisadores da Unicamp estudaram como fazer o aproveitamento do que sobra dessas frutas. Os resíduos, ricos em nutrientes, podem ser utilizados até para fazer doces. Confira!

sexta-feira, 27 de março de 2020

Saúde na horta uma experiência da Atenção Básica no território!!

fonte: site fiocruz
 
foto alexandre panerai

O projeto da Horta Comunitária iniciou no ano de 2011, com a integração da comunidade local, instituições públicas e religiosa. O projeto permeia aspectos ambientais, pedagógicos, de saúde e sociais, com objetivos de estimular a alimentação saudável, a multiplicação de conhecimentos, o resgate da história local e a inclusão social. Em 2012, integraram-se mais setores públicos, e o projeto atendeu basicamente grupos de crianças e adolescentes de locais que acolhem esta clientela perto da horta, assim como foram feitas várias parcerias na própria comunidade e outros órgãos públicos para a contribuição de mudas, adubo, instalação de água e outros. Em setembro de 2013, devido à baixa adesão dos adultos no projeto a saúde, insere-se como parceiro da Horta Comunitária. Inicialmente, os usuários dos posto de saúde da região foram convidados através de suas equipes dando preferência para pessoas cadastradas no Programa Bolsa Família e pertencentes aos atendimentos de saúde mental dos postos. Em dezembro, iniciou-se o grupo da saúde, com foi chamado inicialmente, ocorrendo semanalmente, mas devido o período de final de ano e férias e o calor intenso, poucos foram os usuários que compareceram para conhecer o projeto. Os agentes comunitários de saúde (ACSs) representando quatro postos de saúde engajaram-se no espaço e no fazer das capinas, das regas e rodas.

O grupo Amigos da Horta, como atualmente é chamado, construiu uma coordenação compartilhada onde existem duas pessoas responsáveis pela horta, sendo um deles um agrônomo e outra uma líder comunitária que orientam a organização das tarefas a serem realizadas, e os responsáveis da saúde que auxiliam a comunidade nas tarefas sugeridas e “puxam” a roda. Os diversos profissionais que compõem os responsáveis da saúde são os agentes comunitários da saúde, a terapeuta ocupacional do NASF e os residentes de diversas áreas profissionais das ESFs e do NASF, esta diversidade de olhares contribui para a visão integral sobre o grupo e consequentemente para o participante. Estes ao chegarem no local, recebem orientações com relação às tarefas que necessitam ser executadas: preparação da terra para o plantio, semeadura, irrigação, colheita e divisão igualitária das plantas, manutenção e ampliação do espaço. Esse espaço, além da troca de saberes, é um local onde há o encontro de diferentes gerações, filhos, mães/pais, avôs/avós, todos se reúnem em torno de um mesmo objetivo; onde as diferentes culturas convivem. Ao final das tarefas com a horta, o grupo se reúne em uma roda para troca de conhecimentos, de experiências, de receitas e de sentimentos. Esse é um momento em que o conhecimento científico e popular se misturam, se complementam, se integram, e onde se valoriza o conhecimento e os saberes de todos. A horizontalidade nas relações está presente nos diversos momentos dos encontros. Por fim, é proposta a realização de atividades de práticas corporais como alongamentos, relaxamento, aromaterapia, onde todos têm a oportunidade de sugerir algum exercício, se empoderando destas práticas e sendo estimulados a levarem as idéias de exercícios para o seu dia-a-dia.
foto ilustrativa alexandre apanerai


A importância do movimento físico está constantemente nas falas do grupo, inicialmente pelo próprio fazer que a horta proporciona e pelas práticas corporais contribuindo para a melhora das condições físicas dos idosos e trabalhadores, fomentando no dia –a –dia autonomia e independência na realização de seus desejos e necessidades. Cada participante sai com uma sacola contendo a verdura, legume ou tempero disponível no momento, a sacola é montada por alguns participantes que fazem a colheita e repartem nas sacolas, quando alguém acha que é demais para si divide com quem tem mais familiares. Assim todos levam alimentos orgânicos para a refeição do dia. Desde o mês de março até o momento o grupo vem se desenvolvendo de forma progressiva e consistente, a maioria dos participantes são idosos que vêem em busca do convívio social e resgatar suas histórias com a terra e o plantio.


Estima-se a participação em torno de 25 pessoas no grupo, entre profissionais, pessoas da comunidade, responsáveis pela horta e em alguns grupos se conta com a participação de um médico veterinário, professor de instituição universitária, o qual é profundo conhecedor das plantas e seus efeitos e uma das referências técnicas do projeto Horta Comunitária. Fala-se da potência deste espaço físico quanto produção de alimentos sem agrotóxicos, de multiplicação de conhecimentos, de trocas de idéias e da potência do grupo de pessoas que ali estão como seres desejantes de saúde, de amizades, de conhecimento, e de resgates de suas histórias particulares e da história daquela região chamada Lomba do Pinheiro. Foi através do “cultivo” da formação de grupo e das relações horizontais que ao longo destes oito meses o mesmo construiu uma autonomia coletiva para realizar as atividades na horta e na roda, isto é, algumas pessoas estão apropriadas do andamento do grupo para auxiliarem os demais a tocarem as tarefas da manhã.


Município: 
Porto Alegre, RS

Instituição Responsável: 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre


Coordenador da experiência: 
Cristiana Lindemayer; Flávio Burg; Lurdes Guiconi

Email da coordenação: 

Telefone institucional: 
(51) 3336-1622



Categoria da experiência: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

castanha portuguesa: benefícios para todo o organismo!

castanha_portuguesa_capa
Artigo de especialista – Veridiana Ueda Ferreira*
A castanha portuguesa é um fruto seco muito procurado no fim do ano, principalmente para as ceias de Natal e Ano Novo, inclusive pelo seu período de comercialização ser de outubro a janeiro.
Esse alimento apresenta diversas formas de consumo e comercialização, como castanha congelada, castanha torrada, castanha em conserva, castanha em calda, farinhas, aperitivos, entre outros.
Além disso, por não conter glúten, essa oleaginosa atende ao grupo dos portadores da doença celíaca, já que a farinha de castanha portuguesa é uma alternativa saudável em substituição ao trigo e outros farináceos que possuem glúten.

conheça as propriedades da castanha portuguesa

Ao analisar sua composição nutricional, conclui-se que a castanha portuguesa é um alimento saudável por ser uma boa fonte de nutrientes essenciais, fonte de energia, proteínas que apresentam bom perfil de aminoácidos, fibras, vitaminas, minerais e baixo conteúdo de gordura, mas é importante lembrar que o consumo deve ser moderado. Confira:

carboidratos

O carboidrato presente na castanha portuguesa é composto por dois tipos de amido, o amilose e o amilopectina. O primeiro é responsável por fornecer energia e o outro por efeitos positivos sobre as funções do intestino.

proteínas

São de de alto valor biológico por possuírem aminoácidos essencias, que são precursores da proteína, ou seja, são os responsáveis pela composição. É importante recordar que o aminoácido essencial não é produzido pelo organismo, por isso precisa ser obtido por meio da alimentação.

lipídeos

Trata-se de um alimento com baixo teor de gordura e, consequentemente, hipocalórico. Possui ácido graxo insaturado, com níveis significativos de monoinsaturado e polinsaturado.

fibra

A castanha portuguesa possui quantidades significativas de fibra, no organismo é responsável pelo aumento da viscosidade do conteúdo intestinal e redução do colesterol plasmático, eleva o volume do bolo fecal, reduz o tempo de trânsito no intestino grosso e torna a eliminação fecal mais fácil e rápida.

vitaminas

As vitaminas que podemos destacar é a E e a C, a primeira age no organismo como agente antioxidante, combate os radicais livres e o retardo no envelhecimento; a segunda é importante na defesa do organismo contra infecções e fundamental na integridade das paredes dos vasos sanguíneos.

minerais

As castanhas têm um conteúdo mineral importante, que desempenha funções essenciais no organismo humano, apresenta uma quantidade significativa de ferro, atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

então, porque consumir a castanha portuguesa?

Por proporcionar diversos benefícios à saúde, é interessante incluir o consumo da castanha portuguesa na alimentação, já que essa oleaginosa combate os radicais livres, retarda o envelhecimento precoce e ainda possui aminoácidos essenciais, lipídeos de boa qualidade e quantidades significativas de fibra e minerais, com destaque para o ferro.
*Veridiana Ueda Ferreira é formada em nutrição pela Universidade Paulista e pós-graduada em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos pela Estácio de Sá


segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Ora-pro-nóbis: benefícios, cultivo e como usar

Ora-pro-nóbis
Quem é de Minas Gerais, há muito tempo conhece a planta ora-pro-nóbis. É comum ver na região mineira esta planta nos quintais das casas e nas cercas vivas de sítios e chácaras, além de ser típico da região utilizá-la como alimento em casas e restaurantes. Em Minas, essa planta é conhecida como "bife de pobre" por ser um alimento econômico, nutritivo, proteico e acessível.
Várias pessoas ainda não a conhecem e neste conteúdo serão passadas informações importantes sobre os atributos desta planta e suas propriedades nutricionais, pois é rica em proteínas e aminoácidos.
As folhas da planta ora-pro-nóbis são uma boa alternativa alimentar, por sua rica constituição nutricional, para quem pratica o veganismo.
Para conhecerem melhor esta planta, serão compartilhados os seguintes tópicos neste conteúdo:

1. O que é Ora-pro-nóbis?

Ora-pro-nóbis é uma cactácea com hábito de liana (cipó), de flores vistosas e folhas ricas em componentes nutricionais.
Sendo uma cactácea trepadeira, é espinhosa, possui folhas bem resistentes e se desenvolve com facilidade em diversos tipos de solo, se adaptando bem mesmo em terras pouco férteis e úmidas.
Suas folhas são utilizadas seja como alimentos seja para fins medicinais.
Seus frutos, que são bagas amarelas e redondas, também servem como alimento.

2. Nome científico

Pereskia aculeata, é o nome científico desta planta conhecida popularmente por ora-pro-nóbis. A planta recebeu esse nome, Pereskia, em referência ao botânico francês Nicolas-Claude Fabri dePeiresc, e o termo aculeata, em latim ăcŭlĕus, significa agulha ou espinho.
Existem várias Pereskias, mas a única que se pode comer é Pereskia aculeata, de flores brancas e miolo alaranjado.

3. Procedência do nome ora-pro-nóbis

Essa planta recebeu esse nome popular porque em Minas Gerais é comum encontrá-la nos quintais das casas. Em tempos de outrora, os mineiros colhiam as folhas de ora-pro-nóbis no quintal de um padre, enquanto ele rezava a missa, repetindo o refrão em latim: ora pro nobis, que significa ora por nós.
Devido a esse fato sui-generis, esta planta passou a ser chamada popularmente de ora-pro-nóbis.

4. Origem e ocorrência da planta

Esta cactácea trepadeira folhosa é nativa do continente americano, espalhada desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina, sendo encontrada também nas Ilhas do Caribe.
No Brasil, a planta é encontrada nos estados de Maranhão, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

5. Cultivo da ora-pro-nóbis

Pode-se realizar o plantio dessa planta através de estacas plantadas em solo fértil, para criar raiz. Depois de enraizada, é transferida para local definitivo.
Em períodos de chuva, pode ser plantada diretamente no local permanente, só não é recomendado plantar em lugares encharcados, pois a planta prefere lugares mais secos.
Quando plantada por estaquia, a planta se desenvolve de forma lenta nos primeiros 3 meses. Ao formar as raízes, o crescimento dela se acelera.
Sua floração, de flores brancas, pequenas e perfumadas (também comestíveis), pode ocorrer na época de janeiro a abril.
Os frutos amarelos e redondos desta planta, aparecem no período de junho a julho.
immagine

6. Propriedades e benefícios da ora-pro-nóbis

A planta ora-pro-nóbis possui várias propriedades e benefícios, além de ser de cultivo fácil, de ter grande valor nutricional, possui acentuado poder terapêutico, curativo.
Propriedades medicinais
A planta ora-pro-nóbis possui propriedades
  • anti-inflamatórias
  • cicatrizantes
  • depurativas
  • revigorantes
  • regenerativas.
Contém em sua composição nutricional, principalmente, os seguintes minerais como:
  • fósforo
  • cálcio e ferro
  • fibras
  • aminoácidos essenciais como lisina e triptofano
  • além de proteínas e
  • vitaminas C, A, B
Agora, conheçam a seguir, os benefícios da planta ora-pro-nóbis como alimento ou chá:
  • Pelo seu alto teor de fibras contribui para o bom funcionamento intestinal e digestivo
  • Promove a saciedade, por isso, indicada para pessoas que precisam emagrecer
  • É reconstituinte da flora intestinal
  • Evita prisão de ventre, formação de pólipos, hemorroidas e tumores no intestino.
  • As folhas da planta têm efeito depurativo (limpa o organismo)
  • Esta planta é boa fonte de vitamina C (4 vezes mais que a laranja), por isso, reforça o sistema imunológico
  • A planta ora-pro-nóbis é rica em vitamina A (retinol), por isso:
  • combate radicais livres,
  • previne o envelhecimento celular precoce,
  • melhora a visão e contribui para a saúde da pele, olhos e cabelos.
  • Esse vegetal é fonte de ácido fólico, nutriente essencial na dieta das gestantes e para a saúde dos fetos.
  • Essa planta tem muita proteína (por volta de 25% de sua composição), o espinafre só tem 2,2%, e, por isso, é um ótimo alimento substitutivo para a carne, sendo uma ótima opção alimentar para quem pratica veganismo ou vegetarianismo
  • Devido à alta quantidade de cálcio, a ingestão desta planta fortalece ossos e dentes e melhora a contração muscular e transmissão dos impulsos nervosos
  • Estudos realizados na Universidade Federal de Lavras comprovaram que esta planta diminui o nível de colesterol ruim, trata furúnculos e sífilis, contribui para a prevenção de doenças como câncer de cólon, hemorroidas, tumores intestinais e diabetes.

7. Emagrece

Como vimos, por ser um alimento rico em fibras, a ora-pro-nóbis contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo, diminui o inchaço abdominal, dando a sensação de barriga enxuta para aqueles que sofrem de constipação (prisão de ventre) ou problemas digestivos. Ademais, sendo um alimento pobre em calorias e rico em proteínas, promove a saciedade e por isso, pode ser ideal para pessoas que precisam emagrecer.

8. Efeitos colaterais

Não foram encontrados efeitos colaterais no uso dessa planta, não havendo portanto, contraindicações de uso. Contudo, consuma a planta como alimento com moderação. Se tiver tomando medicamentos, informe o médico sobre o uso da planta como chá medicinal.

9. Como usar ora-pro-nóbis

Esta planta pode ser utilizada como alimento, para fins medicinais, e é ainda uma excelente cerca viva, podendo também ser usada para ornamentação de jardins ou para cercar plantações em sítios, chácaras ou fazendas.
Na alimentação, a planta ora-pro-nóbis pode ser usada como ingrediente para farinha, recheio, salgados, tortas, pães, refogados, sopas, saladas,entre outros. Serve também para alimentação animal, in natura ou adicionada à ração.
As folhas da planta ora-pro-nóbis, pelas propriedades curativas que possuem, trata várias doenças.
O preparo das folhas da planta ora-pro-nóbis, como ingrediente na culinária, é extremamente simples, como qualquer verdura que costumamos utilizar.
Devemos lavá-las bem e utilizar uma grande quantidade, pois, após o preparo, seu volume se reduz bastante, semelhante ao espinafre.
O sabor das folhas de ora-pro-nóbis é neutro, sua textura é macia.
As flores da ora-pro-nóbis têm um sabor adocicado e também podem ser consumidas. Sendo muito bonitas, podem ser usadas como ingredientes em saladas ou para dar enfeitar pratos. É preciso ter cuidado para colher as flores, porque a planta possui espinhos que podem machucar na hora da retirada das flores. A florada ocorre em um único dia, entre os meses de janeiro e abril.
Veja logo mais abaixo sugestões de receitas fáceis e saborosas.

10. Chá de ora-pro-nobis

O chá das folhas de Pereskia aculeata, pelas propriedades e benefícios que possui, serve para tratamento medicinal de diversas doenças, além de ser um eficiente restaurador para o organismo.
Este chá é indicado principalmente para problemas inflamatórios, úlceras, varizes e cistite e, por ser rico em ferro, trata problemas de anemia.
Receita do Chá de Ora Pro Nobis:
  1. Coloque 5 folhas em 300 ml de água fervente, deixe ferver por mais 10 minutos.
  2. Apague o fogo e aguarde esfriar.
  3. Adoce com 1 colherinha de açúcar demerara ou adoçante a base de estévia ou se preferir tome sem adoçar.Beba 1 vez por dia, até melhorar dos sintomas.
Lembrete: O chá não substitui tratamento médico necessário, conforme o caso.

11. Receitas culinárias com ora-pro-nóbis

SUCO VERDE DE ORA-PRO-NÓBIS
Ingredientes
  • 20 folhas de ora-pro-nobis
  • Suco de meio limão ou laranja
  • Gengibre descascado em fatias ou em pó
  • 4 copos de água gelada e, se preferir, adicione gelo
Preparo
  • Bata tudo no liquidificador durante 2 minutos
  • Coe
  • Consumir de imediato após o preparo, para aproveitar os princípios ativos da planta, o que deixa de ocorrer, se guardada na geladeira.
  • Se for colocar gelo, o faça depois de batido no liquidificador.
PATÊ VEGANO DE ORA-PRO-NÓBIS
Ingredientes
  • 2 cebolas médias picadas
  • 1 dente de alho picado
  • 4 colheres de sopa de óleo
  • 1 colher de sopa rasa de sal
  • 50 g de tofu
  • 300g de folhas de ora-pro-nóbis
  • 3/4 de copo normal de água fervente
Modo de preparo
  • Doure a cebola junto e o alho.
  • Coloque sal a gosto.
  • Adicione as 4 colheres de óleo, ou menos, se preferir.
  • Adicione as folhas do ora-pro-nóbis picadas e refogue.
  • Depois de pronto o refogado, o bata no liquidificador com o tofu.
  • Caso haja necessidade, adicione um pouco de água fervente para deixar a pasta macia.Guarde em uma vasilha preferivelmente de vidro, com abertura larga para facilitar a utilização, pois, pode ser consumido para passar em biscoitos salgados, torradas ou pães ou recheio de pastéis e de massas em geral.
RECEITA DE ORA-PRO-NOBIS COM CHIMEJI
Esta receita resulta em uma combinação altamente nutritiva.
Confiram o vídeo, é bem fácil de fazer!
RECEITA VEGANA DE CHIPS DE LEGUMES COM PESTO DE ORA-PRO-NÓBIS
Este vídeo ensina como preparar chips caseiros e pesto, que é uma pasta que serve para passar neles e comer como aperitivo, lanche e entrada nas refeições.
REFOGADO DE ORA-PRO-NÓBIS
A receita deste vídeo é uma dica bem simples e básica de utilizar a ora-pro-nóbis e fazer refogado, como estamos acostumados a fazer com a couve-verde.

12. Dica para encontrar e incluir ora-pro-nóbis na alimentação

Depois de tantas qualidades enumeradas, difícil de não querer incluir essa planta em nossa alimentação.
Para quem tem dificuldade de encontrá-la em sua região, a alternativa é comprar a muda em lojas de plantas virtuais na Internet, para plantar em casa e, assim, poder tê-la, não só como planta no quintal, vegetação ornamental no jardim ou cerca viva no muro da casa, mas também, para consumi-la como alimento ou como chá, para fins terapêuticos e medicinais.
Como visto, os benefícios da planta ora-pro-nóbis são múltiplos e vale a pena ter essa planta por perto, realmente, com todas essas virtudes, ela "Ora por nós" e nossa saúde agradece!
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sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Frutas pouco conhecidas caem no gosto dos brasileiros e ganham espaço na...





Frutas que até pouco tempo eram desconhecidas, como a lichia, o kiwi amarelo e a 
pitaya, caíram no gosto dos brasileiros. Se antes era difícil encontra-las, 
agora elas têm espaço em destaque nas feiras e supermercados. 
E além de chamar atenção pela beleza, as novidades 
são gostosas e cheias de nutrientes.

quinta-feira, 7 de março de 2019

Iniciando o cultivo da Pitaya. Conheces??

 Ganhei umas mudas de pitaya do amigo Clóvis, vamos cultivar.Resultado de imagem para Pitaia

 

Cultivo da Pitaya


A planta que produz a pitaya é uma cactácea originária da América Tropical e Subtropical. A pitaya vermelha (Hylocereus undatus) é uma excelente alternativa para a diversificação da propriedade rural e aumento de renda do produtor.

 Apesar do custo elevado na implantação do pomar, o retorno ao produtor pode ser muito bom, pois a pitaya atinge preços elevados no mercado (Tabela 1), porém seu mercado ainda é pequeno. No Brasil, o cultivo da pitaya teve início na década de 90, tendo sua produção concentrada no Estado de São Paulo, principalmente na região de Catanduva.

É uma planta perene, trepadeira, com caule classificado morfologicamente como cladódio, de onde se originam várias raízes adventícias que ajudam na absorção de nutrientes e fixação da planta em um tutor. O fruto tem sabor adocicado e suave, aparência exótica, propriedades organolépticas, sendo rico em vitaminas, com polpa firme e rico em fibras, com excelentes qualidades digestivas e de baixo teor calórico, além de muitas sementes com ação laxante.

Segundo o conhecimento popular apresenta propriedades medicinais como melhora de gastrites, prevenção contra o câncer de cólon e diabetes, neutralização de substâncias tóxicas como metais pesados, redução dos níveis de colesterol e pressão alta, além dos cladódios e as flores serem utilizados contra problemas renais.


Existem diversos tipos de pitaya, sendo agrupados em quatro gêneros: Stenocereus, Cereus, Selenicereus e Hylocereus. As principais espécies comerciais são a pitaya vermelha com polpa branca (Hylocereus undatus), pitaya vermelha com polpa vermelha (Hylocereus costaricensis), pitaya amarela (Selenicereus megalanthus) que apresenta casca amarela e polpa branca e, a pitaya-do-cerrado ou saborosa (Selenicereus setaceus) que pode ser encontrada vegetando naturalmente em regiões do Brasil.

A pitaya é uma frutífera perene e possui expectativa de produção por aproximadamente 15 anos, por isso no planejamento devem ser levados em consideração diversos fatores para garantir o sucesso da implantação e condução do pomar. É necessário obter informações sobre a comercialização de frutas na região, definir o número de plantas de acordo com o tamanho da área e o espaçamento que será utilizado, evitar solos rasos sujeitos a encharcamento e regiões que ocorram geada e outros fatores que serão tratados no decorrer deste texto.

Ao preparar o solo, deve-se tomar cuidado para não se arrastar a camada fértil. São recomendadas duas arações profundas, seguidas de duas gradagens. Nesta ocasião, e, de acordo com os resultados da análise de solo, devem ser feitas as aplicações parceladas de calcário (50 % antes da aração e a outra metade na gradagem) e adubação fosfatada em área total.

A pitaya apresenta bom desenvolvimento em temperaturas médias entre 18 a 26ºC. A floração é estimulada por altas temperaturas, sendo que a maturação completa do fruto ocorre de 30 a 40 dias após a abertura da flor. Necessita de pluviosidade variando entre 1200 a 1500 mm ao ano, porém, por ser uma planta com boa rusticidade, também se adapta em climas mais secos.

O método mais utilizado de propagação da pitaya é através de estacas (cladódios). Normalmente utiliza-se cladódios de aproximadamente 25 cm, colocados em sacos de polipropileno preto (15 cm de diâmetro x 20 cm de altura) completos com substrato que apresente boa drenagem e umidade durante o período de enraizamento e desenvolvimento da muda. O substrato comumente utilizado para a formação das mudas é terra, areia peneirada e esterco bovino na proporção 3:3:1, e os sacos devem ser mantidos sob 50% de luminosidade e diariamente irrigados. A utilização de estavas mais jovens apresenta 35% mais raízes que estacas mais velhas.

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Marcação e preparação das covas

Deve-se definir o espaçamento, sendo recomendado os espaçamentos 3 m x 3 m ou 2 m x 3 m, e, após esta definição deve ser feita a demarcação das covas, que pode ser realizada com um alinhamento paralelo aos carreadores em terrenos planos e quando o terreno apresenta declive uniforme (Figura 1), podem-se utilizar linhas retas paralelas às linhas de nível (Figura 2). As covas podem ser feitas com sulcador, brocas mecânicas ou manualmente com dimensão mínima de 60 x 60 x 60 cm. Para assegurar um bom desenvolvimento da planta recomenda-se a utilização de 20 L de matéria orgânica (esterco de curral), 500 g de calcário dolomítico e adubação química com 300 g de superfosfato simples e 50 g de um composto de micronutrientes em cada uma das covas.


 

                        Figura 1 – Alinhamento em retas paralelas à linha de nível.  Fonte: Pasqual et al. (2000).

Plantio e tutoramento da muda

No tutoramento, podem ser utilizados mourões de madeira tratada, postes de concreto e até caules de frutíferas, com aproximadamente 1,80 m de altura com uma trave no topo, para dar sustentação às brotações produtivas (Figura 3).

O tutoramento da planta é feito através do amarrio com barbante ou fitilho ao mourão, conforme o crescimento da planta. Nesta fase de crescimento vertical ocorrerá o aparecimento de brotações laterais, que devem ser retiradas com o auxílio de uma tesoura de poda. Quando a planta alcançar a trave de sustentação que pode ser uma cruzeta de madeira ou mesmo pneu, deverão ser deixados todos os brotos acima desta, que penderão sobre a mesma, sendo responsáveis pela produção dos frutos da pitaya. É importante lembrar por absorver muita radiação solar, o pneu só é recomendado para plantios não comerciais, de fundo de quintal. Todas as brotações laterais abaixo da trave também devem ser retiradas, para que não haja competição com os ramos produtivos.




                      Figura 3 – Tutoramento da pitaia utilizando mourões. Fonte: Moreira et al. (2012).


Colheita e pós-colheita

O pico de produção destas frutas ocorre entre os meses de dezembro a maio. O ponto de colheita da pitaya vermelha é determinado quando o fruto atingir a coloração de rosa a vermelho intenso da casca, polpa branca, e com textura ainda firme. Este período pode ter variações dependendo da variedade da pitaya cultivada.

É importante que a colheita da pitaya seja realizada na época correta, pois caso contrário, ela não completará seu amadurecimento após a separação da planta. O fruto colhido pode resistir, sem que haja perda da qualidade, durante 6 a 8 dias em armazenamento em temperatura ambiente, devendo-se tomar cuidados no manuseio do fruto, no momento da colheita e transporte, para evitar danos físicos, como abrasões, cortes ou esmagamento, fatores que podem diminuir a qualidade após a colheita. O armazenamento do fruto em temperaturas de 8°C pode aumentar o tempo de prateleira do fruto.

Referências

CAVALCANTE, Í. H. L. Pitaya: Propagação e crescimento de plantas. 2008. 94 p. Dissertação (Doutorado em Produção Vegetal) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Jaboticabal, 2008.

LIMA, C. A. Caracterização, propagação e melhoramento genético de pitaya comercial e nativa do Cerrado. Brasília: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Universidade de Brasília, 2013, 124p. Tese de Doutora.

MARQUES, V.B. Propagação seminífera e vegetativa de Pitaia (Hylocereus undatus (Haw.) Britton & Rose). Dissertação (Mestrado em Fitotecnia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG. 2007. p. 36-47. Disponível em: .
Acesso em: 13 ago. 2013.

MOREIRA, R. A.. Cultivo da pitaia: implantação. Boletim Técnico - n.º 92 - p. 1-16 ano 2012, Lavras/MG. Disponível em:
.
Acesso em: 13 ago. 2013.

PASQUAL, M.; CHALFUN, N. N. J.; RAMOS, J.D.; VALE, M. R. do; C. R. R. Implantação de pomares e tratos culturais especiais. 2007. 107 p. Curso de Pós-Graduação “Lato Sensu” (Especialização em Fruticultura Comercial) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2000.


Nilo Corrêa da Silva Rossetti
Graduando em Engenharia Agronômica
Estagiário da Casa do Produtor Rural
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – ESALQ/USP

Orientação: Profa. Dra. Simone Rodrigues da Silva, Departamento de Produção Vegetal - LPV, ESALQ/USP.
Colaboração: Gabriel Vicente Bittencourt de Almeida – CEAGESP – SP.
Acompanhamento técnico: Fabiana Marchi de Abreu – Casa do Produtor Rural.
Coordenação editorial: Marcela Matavelli – Casa do Produtor Rural.

É proibida a reprodução, total ou parcial, deste conteúdo sem prévia autorização da Casa do Produtor Rural – ESALQ/USP.

Pitaia: A fruta da moda! Conheça mais sobre os seus benefícios para a saúde!!

Fonte: site conquiste sua vida





A pitaia é uma fruta exótica e que, cada vez mais, faz parte do dia a dia de quem se preocupa com a saúde alimentar
A pitaia é uma fruta exótica e que, cada vez mais, faz parte do dia a dia de quem se preocupa com a saúde alimentar
 
 
Fruta exótica, gostosa e muito atraente, as qualidades da pitaia (ou pitaya) são gigantescas para saúde e, por isso, se tornou uma nova moda das dietas. Com sua cor forte e sabor adocicado, o alimento é uma fonte inesgotável de nutrientes para o nosso organismo, ajudando a torná-lo mais saudável e nutrido. Conheça os benefícios da pitaia e descubra as melhores formas para consumi-la em um plano alimentar equilibrado.

Originada da América Central e América do Sul, a pitaia pertence a família Cactaceae. Também conhecida como "Fruta do Dragão", por ser um fruto rústico e atrativo, ela possui algumas variações em sua aparência, podendo aparecer com a casca vermelha e polpa branca, casca e polpa vermelha e casca amarela com espinhos e polpa branca. Segundo a nutricionista Sheila Basso, a pitaia atrai a curiosidade das pessoas pelo seu aspecto peculiar, porém, além da sua apresentação, ela também é uma boa fonte de substâncias benéficas e importantes que proporcionam o bem-estar do nosso organismo:

"A pitaia possui ações benéficas em pessoas que possuem gastrite, ajuda a reduzir os níveis de colesterol, diminui a pressão arterial, também ajuda na prevenção de câncer de cólon e nos problemas renais. Esses benefícios são devidos, principalmente, ao elevado teor de vitaminas e à ação laxativa", explica a profissional destacando outros benefícios da fruta:


A pitaia é uma fruta exótica e que, cada vez mais, faz parte do dia a dia de quem se preocupa com a saúde alimentar

5 benefícios da pitaia para sua saúde

1 - Ajuda no processo digestivo: Por ser rica em fibras alimentares, o consumo da pitaia favorece o trânsito intestinal, proporciona saciedade e diminui a propensão da constipação. As fibras ainda são responsáveis por prevenirem as doenças cardiovasculares e deixar o nosso coração saudável.

2 - Favorece o emagrecimento saudável: Além de ser extremamente saborosa, a pitaia possui um baixo teor calórico, podendo ser consumida sem peso na consciência, principalmente pelas pessoas que desejam perder os indesejáveis quilinhos.

3 - Fortalece o sistema imunológico: Fonte de vitamina C, o consumo da pitaia ajuda a deixar nosso organismo mais saudável, livre de gripes e resfriados. Além disso, impulsiona o sistema de defesa do nosso corpo, impedindo as ações dos radicais livres e diminuindo os riscos de doenças como câncer, por exemplo.

4 - Previne o diabetes: As fibras alimentares encontradas na composição da fruta ajudam no controle dos níveis de açúcar na corrente sanguínea, reduzindo os riscos de diabetes. Outro destaque é que, após o consumo de alimentos de alto índice glicêmico, a pitaia previne os picos de açúcar no sangue.

5 - Combate a anemia: Rica em ferro, o consumo regular da pitaia pode ajudar na prevenção da anemia. O mineral é fundamental para o bem-estar do nosso corpo, pois atua na síntese das células vermelhas do sangue e no transporte de oxigênio para todas as células.


 A pitaia é uma fruta exótica e que, cada vez mais, faz parte do dia a dia de quem se preocupa com a saúde alimentar

Como consumir a pitaia? In natura, como suco e smoothie!

Saudável e muito saborosa, não faltam maneiras de consumir a fruta e acrescentá-la no seu dia a dia. Confira algumas maneiras bem práticas:

- In natura: A fruta é gostosa e pode ser consumida em sua forma natural. Apenas a polpa deve ser consumida.

- Suco da fruta: Você pode preparar um suco com a polpa da pitaia e incluir diversos outros ingredientes. Pode ser feito com água de coco, por exemplo, acrescendo folhas de hortelã ou pedaços de gengibre.

- Smoothie de pitaia: Com bananas congeladas, o smoothie da fruta é extremamente saboroso. Ao acrescer as bananas, você torna a bebida mais cremosa. Experimente!

*Sheila Basso (CRN 21.557) é especialista em nutrição clínica e em obesidade, emagrecimento e saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).



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Fruta exótica, gostosa e muito atraente, as qualidades da pitaia (ou pitaya) são gigantescas para saúde e, por isso, se tornou uma nova moda das dietas. Com sua cor forte e sabor adocicado, o alimento é uma fonte inesgotável de nutrientes para o nosso organismo, ajudando a torná-lo mais saudável e nutrido. Conheça os benefícios da pitaia e descubra as melhores formas para consumi-la em um plano alimentar equilibrado.
Originada da América Central e América do Sul, a pitaia pertence a família Cactaceae. Também conhecida como "Fruta do Dragão", por ser um fruto rústico e atrativo, ela possui algumas variações em sua aparência, podendo aparecer com a casca vermelha e polpa branca, casca e polpa vermelha e casca amarela com espinhos e polpa branca. Segundo a nutricionista Sheila Basso, a pitaia atrai a curiosidade das pessoas pelo seu aspecto peculiar, porém, além da sua apresentação, ela também é uma boa fonte de substâncias benéficas e importantes que proporcionam o bem-estar do nosso organismo:
"A pitaia possui ações benéficas em pessoas que possuem gastrite, ajuda a reduzir os níveis de colesterol, diminui a pressão arterial, também ajuda na prevenção de câncer de cólon e nos problemas renais. Esses benefícios são devidos, principalmente, ao elevado teor de vitaminas e à ação laxativa", explica a profissional destacando outros benefícios da fruta:

5 benefícios da pitaia para sua saúde

1 - Ajuda no processo digestivo: Por ser rica em fibras alimentares, o consumo da pitaia favorece o trânsito intestinal, proporciona saciedade e diminui a propensão da constipação. As fibras ainda são responsáveis por prevenirem as doenças cardiovasculares e deixar o nosso coração saudável.
2 - Favorece o emagrecimento saudável: Além de ser extremamente saborosa, a pitaia possui um baixo teor calórico, podendo ser consumida sem peso na consciência, principalmente pelas pessoas que desejam perder os indesejáveis quilinhos.
3 - Fortalece o sistema imunológico: Fonte de vitamina C, o consumo da pitaia ajuda a deixar nosso organismo mais saudável, livre de gripes e resfriados. Além disso, impulsiona o sistema de defesa do nosso corpo, impedindo as ações dos radicais livres e diminuindo os riscos de doenças como câncer, por exemplo.
4 - Previne o diabetes: As fibras alimentares encontradas na composição da fruta ajudam no controle dos níveis de açúcar na corrente sanguínea, reduzindo os riscos de diabetes. Outro destaque é que, após o consumo de alimentos de alto índice glicêmico, a pitaia previne os picos de açúcar no sangue.
5 - Combate a anemia: Rica em ferro, o consumo regular da pitaia pode ajudar na prevenção da anemia. O mineral é fundamental para o bem-estar do nosso corpo, pois atua na síntese das células vermelhas do sangue e no transporte de oxigênio para todas as células.

Como consumir a pitaia? In natura, como suco e smoothie!

Saudável e muito saborosa, não faltam maneiras de consumir a fruta e acrescentá-la no seu dia a dia. Confira algumas maneiras bem práticas:
- In natura: A fruta é gostosa e pode ser consumida em sua forma natural. Apenas a polpa deve ser consumida.
- Suco da fruta: Você pode preparar um suco com a polpa da pitaia e incluir diversos outros ingredientes. Pode ser feito com água de coco, por exemplo, acrescendo folhas de hortelã ou pedaços de gengibre.
- Smoothie de pitaia: Com bananas congeladas, o smoothie da fruta é extremamente saboroso. Ao acrescer as bananas, você torna a bebida mais cremosa. Experimente!
*Sheila Basso (CRN 21.557) é especialista em nutrição clínica e em obesidade, emagrecimento e saúde pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Açafrão ajuda na saúde do nosso organismo


açafrão
Um dos alimentos funcionais que não pode faltar na minha casa é, com certeza, o açafrão ou cúrcuma. Pela manhã, ainda em jejum, tudo o que preciso é 200 ml de água morna, 1 colher de chá de açafrão e um limão espremido. A bebida me deixa bem disposta e pronta para encarar os desafios do dia.  O sabor é marcante. A cor é vibrante. O cheiro é delicioso. A sensação é de limpeza. Os benefícios da receitinha são muitos:  anti-inflamatório, antioxidante, antisséptico, cicatrizante, antimicótico e anti-alergênico. Bom, né? Outra vantagem é a capacidade de alterar positivamente o nosso humor. Sim, açafrão ajuda a controlar a depressão.
Conversei com a nutricionista vegetariana Mônica Vitorino. Veja só o que ela me disse sobre os benefícios do açafrão:
“O açafrão é uma planta medicinal que tem como princípio ativo a curcumina que é a substância que fortalece o sistema imunológico e ajuda estabilizar a microbiota do corpo. A microbiota é hoje o nome dado a flora intestinal e que tem uma série de funções muito importantes para imunidade. O açafrão tem também ação na resposta ao estresse que tem relação com a imunidade. Quanto mais estresse, menos imunidade.
A cúrcuma exerce também um papel importante na proteção e desintoxicação do fígado, retirando as substâncias químicas tóxicas, aumentando a imunidade e protegendo o organismo dos efeitos de muitos poluentes.
Podemos usar o açafrão ou cúrcuma ao cozinhar legumes, ao fazer arroz, além de preparar vitaminas.  Podemos também usar a raiz no preparo do feijão, molhos e até colocar em maionese para dar cor. Age na culinária como se fosse um colorau amarelo. Quando cozinhamos junto com os alimentos, podemos perceber uma melhora na digestão de gorduras e proteínas. As pessoas com cálculos biliares, mulheres grávidas e mulheres que amamentam devem consultar um nutricionista antes de usar”.

terça-feira, 7 de agosto de 2018

Plantei uma muda de CAFERANA no sítio. Conheces??

Fonte: Site Viveiro Ciprest
Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca )

CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA

( Bunchosia armeniaca ) - RNC 29607


Também conhecida como Fruta Manteiga de Amendoim, a Cereja Silvestre ou Caferana é uma arvoreta frutífera nativa da América do Sul andina que produz lindos frutos de coloração laranja avermelhada, possui polpa cremosa de coloração vermelha de sabor doce.

Seus frutos podem ser consumidos in-natura, porém é aconselhável colher estes quando ainda estão de coloração laranja, e uns 3 dias depois, quando adquirirem coloração vermelha, é o ponto ideal para consumo. Também podem ser utilizados para doces, geleias, molhos entre muitas outras receitas. É considerada uma Planta Alimentícia Não Convencional (PANC).

Arvoreta de pequeno porte, não passa de 4 metros de altura. É uma ótima opção para cultivo em pomares, pequenos quintais ou até mesmo para arborização urbana. Também pode ser cultivada em vasos grandes.

Planta erroneamente vendida como guaraná de árvore. De fácil cultivo, deve ser plantada a pleno sol ou meia sombra. Gosta de solos férteis e úmidos, porém com boa drenagem. Começa a frutificar em 2 a 3 anos após o plantio da muda.

Mudas desta espécie são comercializadas pela Ciprest. www.ciprest.com.br

Veja mais fotos abaixo:


Detalhe dos frutos

Detalhe de penca de frutos

Detalhe de arvoreta carregada de frutos

Galho de arvoreta carregada de frutos

Detalhe de uma Cereja Silvestre utilizada na arborização urbana e frutificando em grande quantidade

Veja mais sobre a Cereja Silvestre e seus usos culinários no Blog Come-se da nossa amiga Neide Rigo, clique aqui

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

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