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terça-feira, 20 de agosto de 2024

O QUE NUNCA TE CONTARAM SOBRE O LIXO - Nostalgia Animado


PARA ONDE VAI TODO O LIXO DO MUNDO?
Vai tudo para os oceanos? Para os países mais pobres?
Afinal, o que acontece com todo o lixo que é produzido diariamente no mundo?

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Compostagem, transformando resíduos em recursos.



Sabe a calçada do vizinho cheia de goiabas maduras? pois é, juntei dois baldes de 20 litros para alimento das minhocas californianas para compostagem.

COMPOSTAGEM: A RECICLAGEM NA NATUREZA

A compostagem é um processo de transformação que pode ser executado com parte dos nossos resíduos domésticos orgânicos, resultando em um excelente adubo para ser utilizado em hortas, vasos de plantas, jardins ou algum terreno que você tenha disponível. Este é um dos métodos mais antigos de reciclagem onde imitamos os processos da natureza para melhorarmos a terra.
O conceito de resíduo na natureza passou a existir com a sua excessiva geração aliada à crescente produção e uso de materiais sintéticos que não se degradam facilmente, além da utilização de substâncias químicas perigosas, como tintas, solventes e metais pesados utilizados em baterias, entre outras (FIGUEIREDO, 1995).
orgânicos
Dos resíduos gerados no estado do Rio de Janeiro, cerca de 52% são orgânicos, contra 44% de recicláveis e 4% de rejeitos. Em 20 anos a porcentagem de lixo orgânico aumentou 16%. (COMLURB, 2001). É importante ressaltar que nem todos os 52% podem ser compostados. Devido à falta de separação prévia na fonte geradora (residências, restaurantes e outros) existem resíduos orgânicos que não são compostáveis misturados aos que são. Além disso, elementos químicos perigosos ao meio ambiente e à saúde contaminam o composto e comprometem a sua qualidade. Segundo estudos feitos na Usina de Compostagem de Irajá, no Rio de Janeiro, existe cerca de 5% de metais pesados por Kg de composto (AZEVEDO et all, 2003). Esse elevado percentual de metal pesado e de material orgânico não compostável em nosso lixo retrata o baixo percentual de resíduo orgânico que é transformado em composto, não só no Brasil, com somente 1%, mas em países que já fazem a separação prévia de seus materiais, como a Alemanha cujo índice chega a 5%. (BALERINI, 2000).

O QUE É COMPOSTO E COMPOSTAGEM?

O composto é um material escuro usado como um tipo de adubo também chamado de terra preta ou húmus.
Compostagem é o processo de decomposição biológica da matéria orgânica contida em resíduos animais ou vegetais. É feita por muitas espécies de microorganismos e animais invertebrados que em presença de umidade e oxigênio, se alimentam dessa matéria e propiciam que seus elementos químicos e nutrientes voltem à terra. Essa decomposição envolve processos físicos e químicos que ocorrem em matas, parques e quintais. Os processos físicos são realizados por invertebrados como ácaros, centopéias, besouros, minhocas, lesmas e caracóis que transformam os resíduos em pequenas partículas. Já os processos químicos, incluem a ação de bactérias, fungos e alguns protozoários que degradam os resíduos orgânicos em partículas menores, dióxido de carbono e água.
Essa técnica vem sendo utilizada há mais de cinco mil anos pelos chineses (FREIRE, 2003) e é uma prática utilizada em propriedades rurais.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O que é compostagem? qual sua impostância para o Meio Ambiente e Saúde das pessoas?


A compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico
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Você já imaginou a quantidade de resíduos (lixo) que são descartados e enviados diretamente às unidades de tratamento de resíduos sólidos inviabilizando a longevidade dessas estações de tratamento ou de forma mais costumeiramente prejudicial ao meio ambiente?
A compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico (composto orgânico). É considerada uma espécie de reciclagem do lixo orgânico, pois o adubo (composto) gerado pode ser usado na agricultura ou em jardins e plantas.
A compostagem é realizada com o uso dos próprios microorganismos presentes nos resíduos, em condições ideais de temperatura, aeração e umidade. A compostagem é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos.
O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.
Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil. Para que ocorra a compostagem de forma adequada, é necessário que as pessoas realizem a coleta seletiva do lixo, encaminhando o lixo orgânico para usinas de compostagem e os resíduos sólidos para recicladores. A compostagem também pode ser realizada em casa, seguindo algumas orientações técnicas básicas.





https://jeonline.com.br/coluna/140/importancia-da-compostagem-para-o-meio-ambiente-e-saude-das-pessoas

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Mulching ou cobertura morta. O QUE É COBERTURA MORTA ?

 





Ontem aproveitei esta folhas para fazer uma cobertura morta no canteiro do jardim. 

O QUE É COBERTURA MORTA ?

Cobertura orgânica – ou, em inglês 'mulch' – é qualquer tipo de resíduo vegetal que se acumula sobre a terra. Bactérias, fungos e outros microorganismos usarão esse material como alimento, em um processo que conhecemos como decomposição – a maneira natural de retornar à terra o material orgânico utilizado pela geração anterior.


A cobertura morta orgânica - 'mulch' - não apenas conserva umidade, mas também alimenta as plantas, as minhocas, micróbios e outras espécies de vida no solo. A matéria orgânica decomposta por estas várias formas de vida facilita a aglutinação das partículas do solo em uma estrutura mais grumosa, que retém melhor a água e os gases necessários para a vida das plantas.



As pessoas podem adaptar técnicas de “mulching” às suas práticas culturais habituais, em hortas e no paisagismo, com o uso do material orgânico disponível. O grande interesse na prática dessa cobertura do solo deriva de vários fatores: economia de trabalho, vantagens para as plantas, reutilização adequada para o que era considerado “lixo”.


A prática de manter sempre coberta a terra de hortas e jardins não realiza milagres instantâneos, mas certamente auxilia as plantas a crescerem e se desenvolverem melhor, e torna todo o trabalho de jardinagem mais fácil. Esses benefícios ocorrem em qualquer clima, frio ou quente, seco ou úmido.


O Mulch pode ser incorporado a cada ano, mas dois fatores devem receber nossa atenção: o estado de decomposição da cobertura anterior e a salinidade do material utilizado, que pode nos causar problemas se usado sem moderação.


Precisamos prestar atenção à eventual necessidade de adicionarmos nitrogênio (N) ao mulch, pois o material fresco utiliza o nitrogênio disponível para se decompor,  que poderá ser retirado das plantas próximas. Adubos de lenta disponibilidade são a melhor solução, de acordo com a recomendação do fabricante.


Exemplos de mulch orgânico:
  • Restos de poda – barato, lembrar de picar antes de aplicar.
  • Cascas de pinho – dão um aspecto bonito ao jardim.
  • Restos de grama – somente devem ser aplicados depois de secos ou de passarem por processo de compostagem.
  • Musgos – têm a tendência de impermeabilizar o solo.
  • Agulhas de pinheiro – são bonitas e duram muito tempo. Fornecem nutrientes que, ao se decomporem, acidificam a terra, sendo boas para plantas que gostam de terras ácidas, como azaléias, gardênias, hortênsias.
  • Serragem – se a serragem fresca for incorporada ao solo, um suplemento de N é imprescindível.

terça-feira, 15 de junho de 2021

Húmus: o que é e quais são suas funções para o solo !! Produza você!!!

Fonte: ecycle

Húmus é a matéria orgânica estável presente em vários tipos de solos, essencial para a vida na Terra.

húmus
Húmus, humo, ou erroneamente escrito, "humus", é um termo que remonta ao tempo dos antigos romanos, quando era usado para designar o solo como um todo. Hoje, o termo "húmus" designa toda a matéria orgânica estabilizada (que não sofre mudanças químicas ou físicas significativas) presente nos mais diversos tipos de solos (argilosos, arenosos, entre outros). Ollech, cientista estudioso do tema, definiu o húmus, em 1890, como "todas as substâncias que são formadas na decomposição e fermentação da matéria orgânica de origem vegetal e animal, ou por meio da ação de certos agentes químicos sobre essa matéria orgânica, na forma de compostos orgânicos amorfos [que não tem forma determinada], não voláteis, não gordurosos, mais ou menos escuros".
Apesar do húmus ser estável, ele não é estático, e sim dinâmico, uma vez que é formado constantemente a partir de resíduos vegetais e animais que são continuamente decompostos por micro-organismos.

Importância do húmus

húmus
A importância do húmus para a o solo é múltipla. Ele fornece nutrientes para as plantas, regula as populações de micro-organismos e torna os solos férteis. O húmus também é fonte de carbono, nitrogênio, fósforo, cálcio, ferro, manganês, entre outras substâncias essenciais para o crescimento saudável dos vegetais.
Ele é capaz de impedir a penetração de substâncias tóxicas do solo nas plantas; retém umidade e mantém a temperatura do solo equilibrada. A função do húmus para a vida aquática vegetal e animal ainda é pouco estudada, entretanto, sua importância é amplamente reconhecida.
O húmus define a cor, textura, estrutura, retenção de umidade e a aeração do solo. Quimicamente, ele influencia a solubilidade de minerais do solo, formando compostos com certos elementos como o ferro, o que os torna mais facilmente disponíveis para o crescimento das plantas e aumenta as propriedades tampão do solo. Biologicamente, o húmus serve como fonte de energia para o desenvolvimento de micro-organismos e melhora o ambiente para ao crescimento de plantas superiores. Entretanto, as funções do húmus para as plantas ainda não foram completamente estudadas pela ciência e, apesar de haver a possibilidade de alguns efeitos prejudiciais do húmus para as plantas, o consenso científico é de que os benefícios superam os malefícios.

Micro-organismos

Sem os micro-organismos não haveria húmus, e sem húmus a vida no planeta Terra como a conhecemos seria impossível.
São os micro-organismos os principais responsáveis pela formação do húmus a partir de resíduos vegetais e animais. Eles produzem húmus continuamente por meio da decomposição e mineralização (transformação da matéria orgânica em minerais). O papel dos micro-organismos no ciclo da matéria orgânica no solo, bem como na natureza, em geral, é indispensável. Sem a transformação dos restos animais e vegetais em húmus, todos os elementos essenciais ficariam armazenados nesses organismos mortos e não poderiam ser reutilizados.

Tipos de húmus

húmus
As formas mais conhecidas de húmus são aquelas encontradas em jardins. Entretanto, existem diferentes tipos de húmus, até mesmo variedades que não são utilizadas para plantio, mas para fins industriais.
O húmus presente no carvão e na turfa é usado como fonte de combustível e tem sido um dos principais agentes no desenvolvimento da civilização industrial moderna. O húmus presente no petróleo, por exemplo, tem uma importante função econômica. Mas, de maneira geral, o húmus é separado em quatro categorias:

Húmus marrom:

Encontrado na vegetação viva, na matéria orgânica recentemente caída (serrapilheira), na turfa, em ervas marinhas em decomposição nas margens dos corpos d'água e onde crescem os fungos.

Húmus preto:

Geralmente encontrado em um estado ativo de decomposição nas camadas mais profundas do solo, na decomposição de folhas e madeiras de florestas, em estrumes de animais, em turfa de pântanos e em lamas.

Húmus de transferência:

É o encontrado nas água dos rios, lagos, nascentes e água da chuva.

Húmus fóssil:

É o húmus encontrado sob a forma de lignite, carvão marrom e outros depósitos de carbono, bem como em muitos minerais, como minérios hidratados de ferro e manganês.

Húmus de minhoca

húmus de minhoca
Imagem: Compost with earthworms por SuSanA Secretariat está licenciado sob (CC BY 2.0)
"Húmus de minhoca" é a expressão utilizada para designar o húmus resultante da matéria orgânica decomposta por meio do processo digestório das minhocas, formando uma compostagem natural. As minhocas facilitam o trabalho dos micro-organismos fragmentando a matéria orgânica em pedaços menores; e por isso elas têm sido utilizadas como uma forma de potencialização da formação do húmus, prática conhecida como vermicompostagem. Saiba mais sobre esse tema nas matérias: "Vermicompostagem: conheça as vantagens dessa técnica que reduz o lixo orgânico", "Minhoca: importância ambiental na natureza e em casa" e "Como criar minhocas californianas de composteira".

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

Folha seca não é lixo

Resultado de imagem para folha seca


José Lutzenberger

A luxuriante Hiléia, a floresta tropical úmida da Amazônia, floresce há milhões de anos sobre os solos que estão entre os mais pobres do mundo. Este fato intrigava muitos cientistas. O grande cientista alemão, explorador da Amazônia, Alexander Von Humboldt, ainda pensava que a floresta tão viçosa, alta e densa, era indicação de solo muito fértil.

Como pode haver tanta vegetação, crescendo tão intensivamente, sobre solo praticamente desprovido de nutrientes? O segredo é a reciclagem perfeita. Nada se perde, tudo é reaproveitado. A folha morta cai ao chão, é desmanchada por toda sorte de pequenos organismos, principalmente insetos, colêmbolos, centopéias, ácaros, moluscos e depois mineralizada por fungos e bactérias. As raízes capilares das grandes árvores chegam a sair do solo e penetrar na camada de folhas mortas para reabsorver os nutrientes minerais liberados.

Poucas semanas depois de caídos, os nutrientes estão de volta no topo, ajudando a fazer novas folhas, flores, frutos e sementes. A floresta natural não necessita de adubação. Assim a floresta consegue manter-se através de séculos, milênios e milhões de anos. A situação não é diferente em nossos bosques subtropicais, nos campos, pastos ou banhados. A vida se mantém pela reciclagem. Assim deveríamos manter a situação em nossos jardins.

Um dos maiores desastres da atualidade, um desastre que está na base de muitos outros desastres, é o fato de estar a maioria das pessoas, mesmo as que se dizem cultas e instruídas, totalmente desvinculadas espiritualmente da Natureza, alienadas do Mundo Vivo.


As pessoas nascem, se criam entre massas de concreto, caminham ou rodam sobre asfalto, as aventuras que experimentam lhe são proporcionadas pela TV ou vídeo. Já não sabem o que é sentir orvalho no pé descalço, admirar de perto a maravilhosa estrutura de uma espiga de capim, observar intensamente o trabalho incrível de uma aranha tecendo sua teia. Capim, aliás, só bem tosadinho no gramado, de preferência quimicamente adubado! Se não estiver tosado, é feio! Na casa, a desinsetizadora mata até as simpáticas pequenas lagartixas, os gekos.

A situação não é melhor nas universidades. No Departamento de Biologia de uma importante universidade de Porto Alegre, encontra-se um pátio com meia dúzia de árvores raquíticas. Ali o solo é mantido sempre bem varrido, nu, completamente nu! As folhas secas são varridas e levadas ao lixo. Não distinguem sequer entre carteira de cigarro, plástico e folha seca, para eles tudo é lixo. Já protestei várias vezes. Os professores e biólogos nem tomam conhecimento. Pudera! Hoje a maioria dos que se dizem biólogos, mais merecem o nome de necrólogos, gostam mais é de lidar com vida por eles matada do que dialogar com seres e sistemas vivos. Preferem animais em vidros com álcool ou formol, plantas comprimidas em herbários. São raros, muito raros, hoje, os verdadeiros naturalistas, gente com reverência e amor pela Natureza, que com ela mantém contato e interação intensiva, gente que sabe extasiar-se diante da grandiosidade da maravilhosa sinfonia da Evolução Orgânica.

Por que digo estas coisas em "A Garça"? Atrás do prédio onde estava a Florestal da Riocell, onde estou agora instalado com meus escritórios da Tecnologia Convivial e da Vida Produtos Biológicos, existe um barranco onde estão se desenvolvendo lindas "seringueiras". Na realidade, não são seringueiras, são plantas da mesma família que nossas figueiras, mas são oriundas da Índia. Além de crescerem pelo menos dez vezes mais rápido que nossas figueiras, fazem lindas raízes aéreas e lindas tramas superficiais no solo. A alienação, que predomina entre nós, em geral, faz com que sejam demolidas tão logo atinjam tamanho interessante e aspecto realmente belo.
  Resultado de imagem para folha seca composto

As Ficus elásticas a que me refiro, fizeram um lindo tapete de folhas secas. Este tapete segura a umidade do solo, mantém o solo poroso e aberto para a penetração da água da chuva e evita a erosão, especialmente na parte mais íngreme do barranco, já bastante erodida, porque no passado, ali, as folhas eram sempre removidas. Este tapete promove também o desenvolvimento da vegetação arbustiva e rasteira que dará ainda mais vida ao solo e abrigo à fauna, como corruíras e tico-ticos, lagartixas, insetos, etc. Da janela do meu escritório alegro-me cada vez que posso observar esta beleza.

Houve quem insistisse em que varrêssemos para deixar o solo nu. Faço um apelo a todos que ainda não o fizeram, observem este aspecto importante e construtivo da Natureza, aprendam a ver a beleza na grande integração do Mundo Vivo. Não vamos varrer!

Publicado em "A Garça" - Jornal da Riocell, em 13 de Fevereiro de 1990



quarta-feira, 15 de abril de 2020

Reaproveite o lixo orgânico e tenha um poderoso adubo caseiro. Saiba como

Compostagem doméstica não causa mau cheiro e pode ser lucrativo

Fonte: ZAP Imóveis
Compostagem doméstica produz um adubo de qualidade para o seu próprio plantio (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)
Compostagem doméstica produz um adubo de qualidade para o seu próprio plantio (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)
Você sabia que o lixo orgânico de sua casa pode ser reaproveitado? A composteira doméstica, ou minhocário, transforma o resíduo orgânico em adubo, que pode ser utilizado posteriormente em uma horta caseira ou, até mesmo, ser vendido. E o melhor, o sistema de compostagem não gera mau cheiro, se utilizado da maneira correta.
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De acordo com dados do IBGE, a matéria orgânica corresponde a 60% do total de lixo gerado no Brasil, causando impactos ambientais. Segundo Leopoldo Matosinho, gestor administrativo da Morada da Floresta, o reaproveitamento deste lixo produz nutrientes essenciais ao solo por meio do adubo orgânico, também chamado de húmus.
“A reciclagem de lixo orgânico, além de trazer economia para empresas, pode reaproximar as famílias da terra e do plantio, já que o produto gerado pela compostagem, o húmus, é essencial para o cultivo de plantas e alimentos”, explica Matosinho.
Composteira, ou minhocário, produzido pela Morada da Floresta custa a partir de R$ 161 (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)
Composteira, ou minhocário, produzido pela Morada da Floresta custa a partir de R$ 161 (Foto: Divulgação/Morada da Floresta)
As composteiras domésticas comercializadas pela Morada da Floresta funcionam com três caixas de plástico empilhadas. As duas de cima, que contêm húmus e minhocas, digerem os resíduos orgânicos e a última recolhe o chorume, um fertilizante potente, que escorre das caixas de cima.
Essas caixas são furadas para facilitar o fluxo das minhocas e do chorume e a caixa coletora possui uma torneira para a retirada do líquido. Os compartimentos de cima servem para o descarte do lixo orgânico.
Este material se transforma em adubo e chorume em aproximadamente um mês após o preenchimento da primeira caixa. “O chorume deve ser diluído em água e o ideal é sempre utilizá-lo fresco. Ele é um adubo poderoso e, por ser líquido, possui alta absorção pelas plantas”, orienta Matosinho.
O chorume pode ser utilizado para regar as plantas, sem o uso de agrotóxicos (Fotos: Shutterstock)
O chorume pode ser utilizado para regar as plantas, sem o uso de agrotóxicos (Fotos: Shutterstock)
É importante destacar que a composteira não pode ficar exposta ao sol e nem pegar chuva. Deve ser colocada em um local arejado e sombreado para que o bem-estar e a vida das minhocas não sejam comprometidas. Ao descartar os resíduos orgânicos deve-se cobrir tudo com matéria vegetal seca, como folhas, serragem, palha ou grama.
“Existem diversas soluções caso tenha algum problema, desde uso de cinzas de carvão, borra de café, etc. A solução varia de acordo com o problema”, afirma Matosinho.
O que pode ser jogado na composteira – Frutas, legumes, verduras, grãos e sementes, saquinhos de chá, erva de chimarrão, borra de café, de cevada (com filtro), sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem exageros), cascas de ovos, palhas, folhas secas, serragem, gravetos, palitos de fósforo e dentais, podas de jardim, papel toalha, guardanapos de papel, papel de pão, papelão, embalagem de pizza e papel jornal (em pouca quantidade).
Composteira pode ainda ser feita em casa, com outros materiais
Composteira pode ainda ser feita em casa, com outros materiais
O que não pode – Carnes de qualquer espécie, casca de limão, laticínios, óleos, gorduras, papel higiênico usado, fezes de animais domésticos, frutas cítricas em grande quantidade (laranja, mexerica, abacaxi), alimentos cozidos (em maior quantidade que os alimentos crus), temperos fortes em grande quantidade (pimenta, sal, alho, cebola).
Preços – Existe a possibilidade de produzir uma composteira em casa, sem a necessidade de gastar muito com os kits. Mas também é possível comprar as caixas coletoras, já com um pouco de adubo e minhoca, que se reproduzem com facilidade.
A Morada da Floresta oferece dois kits para residências. O primeiro, indicado para uma pessoa, custa R$ 161 e o segundo, indicado para quatro ou cinco pessoas, custa R$ 299.
Nada melhor do que comer os vegetais que foram plantados em casa
Nada melhor do que comer os vegetais que foram plantados em casa

segunda-feira, 13 de abril de 2020

O maracujá tem lindas flores e pode dar frutas o ano inteiro; veja como cultivar!!


FonteSimone Sayegh
Do UOL, em São Paulo 

Planta tropical, nativa do Brasil, o maracujá é uma trepadeira de crescimento vigoroso. Para se desenvolver bem, precisa de um solo arenoso e bem drenado, e de pelo menos 11 horas de sol por dia

Maracujá acalma mesmo, não é lenda. Mas você precisaria comer muito maracujá para sentir esse efeito; beber um suco de vez em quando não resolve. Então, que tal plantar maracujá em casa? A planta é nativa da porção sul das Américas, e o Brasil é o maior produtor e consumidor mundial do seu fruto. De acordo com o pesquisador da Embrapa Cerrados, especialista na cultura do maracujazeiro, Fabio Gelape Faleiro, o cultivo tem grande importância social na geração de emprego e renda no país, sendo excelente opção principalmente para o micro, pequeno e médio produtor.
  • Se plantada na terra, a muda precisa de estruturas de apoio para seu desenvolvimento: mourões com arame, pérgulas, cercas, muros e até árvores
A planta do maracujá, de nome científico passiflora edulis também é uma ótima opção para a agricultura urbana, aquela feita nos fundos do quintal ou mesmo em vasos, que devem ter capacidade maior que 45 l. Se plantada na terra do quintal, a muda deve receber estruturas de apoio para seu desenvolvimento (mourões com arame, pérgulas, cercas, muros ou até mesmo árvores), já que o maracujazeiro é uma planta trepadeira, herbácea e semi perene, ou seja, dura de um a seis anos. Para o paisagista É João Jadão, do escritório Planos e Plantas, por ser uma trepadeira e ter flores grandes e muito vistosas ela é uma excelente opção para revestir pérgulas, muros e cercas.
Existem vários tipos de maracujá, entre esses o azedo, o doce, o ornamental e o medicinal. Para garantir a qualidade, é importante que sementes ou mudas sejam adquiridas de viveiros registrados e certificados. Faleiro recomenda o plantio de duas mudas obtidas por sementes diferentes para que ocorra a fecundação das flores e a formação dos frutos.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Conheça os Frutos do Cerrado e suas Sazonalidades!

biomarket frutos nativos do cerrado - Conheça os Frutos do Cerrado e suas Sazonalidades
As frutas do cerrado são muito desconhecidas ainda pela população brasileira. Essas frutas se destacam por ser ricas em nutrientes e substâncias antioxidantes, que faz um bem enorme para a saúde do nosso corpo.
E quando se trata de vitaminas, segundo um estudo feito pela Unicamp, algumas frutas do cerrado tem um valor muito alto de vitaminas.
Entre os frutos do cerrado destacamos o baru, considerado a joia do cerrado pois é rico em proteínas, fibras, minerais, além dos ácidos graxos oleico (ômega-9) e linoleico (ômega-6).
FRUTO NOME CIENTÍFICO SAFRA OCORRÊNCIA
Amora-Preta Bubus cf brasilliensis set. a fev. Mata de Galeria
Ananás Annas ananassoides out. a mar. Cerrado, Cerradão e Mata de Geleria
Araçá Psidium firmum out. a dez. Cerrado e Cerradão
Araticum Annona crassiflora fev. a mar. Cerrado e Cerradão
Araticum-de-Casca-Lisa Annona coriacea dez. a mar. Cerrado, Cerradão, Campo Sujo e Campo Rupestre1
Araticum-Rasteiro Annona pygmaea dez. a mar. Campo Sujo e Campo Limpo
Araticum-Tomentoso Annona cf. tomentosa dez. a mar. Cerrado e Campo Sujo
Babaçu Orbygnia cf. phalerata out. a jan. Mata Seca2
Bacupari Salacia campestris set. a dez. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Banha-de-Galinha Swartzia langsdorfii ago. a out. Mata Seca, Mata de Galeria
Baru Dypterix alata set. a out. Mata Seca, Cerradão e Cerrado
Buriti Mauritia vinifera out. a mar. Mata de Galeria e Vereda
Cagaita Eugenia dysenterica out. a dez. Cerrado e Cerradão
Cajuzinho-do-Cerrado Spondia cf. lutea L. dez. a fev. Mata de Galeria
Caju-de-Árvore-do-Cerrado Anacardium othonianum set. a out. Cerrado e Cerradão
Caju-Rasteiro Anacardium pumilum set. a out. Campo Sujo e Campo Limpo
Cajuzinho-do-Cerrado Anacardium humile set. a nov. Cerrado, Campo Sujo e Campo Limpo
Chichá Sterculia striata ago. a out. Cerradão e Mata Seca
Coquinho-do-Cerrado Syagrus flexuosa set. a mar. Cerrado e Cerradão
Croadinha Mouriri elliptica set. a out. Cerrado e Cerradão
Curriola Pouteria ramiflora set. a mar. Cerrado e Cerradão
Fruto-do-Tatu Crhysophyllum soboliferum nov. a jan. Cerrado e Campo Sujo
Gabiroba Campomanesia cambessedeana set. a nov. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Gravatá Bromelia balansae out. a mar. Cerrado e Cerradão
Guapeva Pouteria cf. gardineriana nov. a fev. Cerradão, Mata Seca e Mata de Galeria
Guariroba Syagrus oleraceae set. a jan. Mata Seca
Ingá-do-Cerrado Inga laurina Willd.. nov. a jan. Mata de Galeria, Cerradão e Mata Seca
Jaracatiá Jacaratia hiptaphylla jan. a mar. Mata Seca
Jatobá-do-Cerrado Hymenaea stigonocarpa set. a nov. Cerrado e Cerradão
Jatobá-da-Mata Hymenaea stilbocarpa set. a nov. Cerradão, Mata Seca e Mata de Galeria
Jenipapo Genipa ameriacana set. a dez. Mata Seca, Cerradão e Mata de Galeria
Jerivá Syagrus romanzoffiana abr. a nov. Cerradão e Mata de Galeria
Lobeira Solanum lycocarpum jul. a jan. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Macaúba Acrocomia aculeata mar. a jun. Mata Seca e Cerradão
Mama-Cadela Brosimum gaudichaudii set. a nov. Cerrado e Cerradão
Mangaba3 Hancornia spp. out. a dez. Cerrado e Cerradão
Maracujá-de-Cobra4 Passiflora coccinea set. a nov. Mata de Galeria e Cerradão
Maracujá-do-Cerrado Passiflora cincinnata out. a mar. Cerrado e Cerradão
Maracujá-Doce Passiflora alata fev. a abr. Mata de Galeria e Mata Seca
Maracujá-Nativo5 Passiflora eichleriana out. a mar. Mata de Galeria, Cerradão e Mata Seca
Maracujá-Roxo Passiflora edulis fev. a ago. Mata de Galeria
Marmelada-de-Bezerro Alibertia edulis set. a nov. Cerrado e Cerradão
Marmelada-de-Cachorro Alibertia sessillis out. a dez. Cerrado e Cerradão
Marmelada-de-Pinto Alibertia elliptica out. a dez. Cerrado e Cerradão
Melancia-do-Cerrado Melancium campestre mai. a jul. Cerrado, Campo Sujo e Campo Limpo
Murici Byrsonima verbascifolia nov. a mar. Cerrado e Cerradão
Palmito-da-Mata Euterpe adulis abr. a out. Mata de Galeria
Pequi Caryocar brasilliense out. a mar. Cerrado, Cerradão e Mata Seca
Pequi-Anão6 Caryocar brasilliense fev. a abr. Cerrado, Campo Limpo, Campo Sujo e Campo Rupestre
Subsp. Intermedium
Pêra-do-Cerrado Eugenia klostzchiana out. a dez. Cerrado e Cerradão
Perinha Eugenia lutescens set. a nov. Cerrado, Cerradão e Campo Sujo
Pimenta-de-Macaco Xilopia aromatica set. a jan. Cerrado e Cerradão
Pitanga-Vermelha Eugenia calycina set. a dez. Cerrado e Campo Sujo
Pitomba-do-Cerrado Talisia esculenta out. a jan. Mata Seca e Cerradão
Puçá Mouriri pusa set. a out. Cerrado e Cerradão
Saputá Salacia elliptica out. a dez. Mata de Galeria
Tucum-do-Cerrado Bactris spp. jan. a mar. Mata de Galeria
Uva-Nativa-do-Cerrado Vitis spp. jan. a mar. Mata Seca e Calcária

Fonte: Central do Cerrado

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

11 Frutas da Mata Atlântica que Todo Brasileiro Deveria Conhecer


Fonte: blog Nó de Oito  

Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias.
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Em 1521 ficaram prontas o que é considerado hoje o primeiro pedaço de legislação ambiental do Brasil – as Ordenações Manuelinas, ordenadas por D. Manuel I. O código versava sobre todas as áreas do Direito, com as partes sobre meio ambiente espalhadas ao longo do texto, sem uma sessão específica. Ainda assim, é de se admirar os pontos tratados no documento (para a época, claro) – como a proibição da caça de determinados animais com instrumentos capazes de lhes causar dor e sofrimento; a restrição da caça em determinadas áreas e a proibição do corte de árvores frutíferas, com a atribuição de severas penalidades e multas para o infrator.
As coisas mudaram, obviamente. A Mata Atlântica, que abrange toda a costa nordeste, sul e sudeste do Brasil e é uma das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta, já teve cerca de 93% de suas extensão desmatada. Infelizmente, com a devastação foi-se também um conhecimento que deveria fazer parte da vida de mais de 70% da população brasileira que habita a faixa de Mata Atlântica. Conheça agora algumas das frutas mais comuns da nossa incrível Mata Atlântica (e, se possível, empolgue-se o bastante para cultivá-las!):

Cabeludinha

Também chamada de Café cabeludo, Fruta cabeluda, Jabuticaba amarela, Peludinha e Vassourinha da praia. Doce, pode ser aproveitada in natura, ou em sucos, sorvetes e doces entre o final do inverno e começo da primavera. Se você é de São Paulo e quiser ver uma árvore de cabeludinha ao vivo, fique de olho no Parque do Ibirapuera e no jardim do Instituto de Biociências da USP. A árvore é ornamental e ideal para arborização urbana. E, olha só, é fácil encontrar mudas para cultivar! #ficaadica.
frutas mata atlântica

Cereja do Rio Grande

Também conhecida por Cerejeira-da-terra, Cerejeira-do-mato, Guaibajaí, Ibá-rapiroca, Ibajaí, Ibárapiroca, Ivaí e Ubajaí, a cereja-do-rio-grande dá numa árvore absolutamente linda (que ficaria mais linda ainda na sua calçada). O fruto é carnudo e docinho – muito parecido com a cereja cara e importada que a gente compra no supermercado em época de ano novo. Você encontra ela no pé no começo da primavera (e dá para ir caçar uma sementes na esquina do Palácio Nove de Julho com a rua Abílio Soares, se você for de São Paulo).
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Ameixa da Mata

Mais encontrada na faixa de Mata Atlântica litorânea entre o Rio de Janeiro e a Bahia, a ameixa da mata é pequenininha, mas carnuda e com sabor agridoce. A árvore é um espetáculo à parte, com tronco avermelhado e copa que alcança até 6 metros de altura. A ameixa-da-mata dá no verão, mas é bem rara. Você vai ter que se empenhar para encontrá-la.
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Pitangatuba

Típica da restinga do estado do Rio de Janeiro, a pitangatuba é daquelas frutas docinhas e azedinhas ao mesmo tempo, e dá em uma ‘árvore’ tipo arbusto. O incrível da pitangatuba, além do gosto excepcional (que não carrega aquele amarguinho característico da pitanga), é o tamanho – algumas podem alcançar até 7cm – e a sua suculência, dado que ela só tem uma semente bem pequenininha no meio de um monte de polpa.  Muito adaptável, pode ser plantada em pomares, vasos e jardineiras, sem problemas. Infelizmente, a pitangatuba é extremamente rara na natureza, mas se você encontrar uma mudinha para cultivar, prepare-se para colher os frutos na primavera.
frutas mata atlânticaFrutas de dar água na boca.

Araçá

Mais conhecido, o araçá dá também em um arbusto – ideal para jardins residenciais. O fruto tem um sabor parecido com o da goiaba (com a qual compartilha parentesco), mas um pouco mais azedinho. É ideal para a a recuperação de áreas degradadas, pois tem crescimento rápido e atrai muitos passarinhos, que se encarregam de espalhar suas sementes. É bastante comum no litoral de São Paulo, por isso fique de olho durante as férias de fim de ano, pois ela frutifica no verão.
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Cambuci

Todo paulistano deveria conhecer o cambuci, tão abundante na cidade antigamente que emprestou o nome a um de seus bairros. Azedinha no nível do limão, é rica em vitamina C e pode ser consumida in natura (para os fortes), ou em sucos, compotas e doces. Sua árvore tem uma madeira de excelente qualidade – fato que quase a levou à extinção. Sua presença em uma floresta é sinal de que a mata está bem conservada. Aproveite agora no verão – que é a época dela – para andar no bairro do Cambuci, em São Paulo, que ainda tem alguns espalhados.
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Cambucá

Como a jabuticaba, o cambucá dá direto no tronco da árvore e sua polpa também tem que ser sugada da casca. Há quem diga que é uma das frutas mais saborosas do Brasil, mas, apesar de ter sido muito comum em toda a faixa litorânea da Mata Atlântica até a primeira metade do século XX, hoje em dia é uma árvore rara, limitada à pequena faixa que restou de seu ambiente natural, jardins botânicos e pomares de frutas raras. Se algum dia passar no verão pela cidade de Santa Maria do Cambucá, no Pernambuco, dê uma paradinha para saboreá-la.
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Uvaia

Encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, a uvaia é uma fruta azedinha que pode ser consumida in natura (para quem gosta de coisas azedas – *salivando*) ou em sucos e compotas. Sua árvore é bastante utilizada em projetos de reflorestamento, pois a uvaia atrai muitos passarinhos, que espalham as suas sementes. Sua época vai de setembro à janeiro.
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Guabiroba

Natural da Mata Atlântica e do Cerrado, a guabiroba – ou gabiroba – é encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás, Paraná, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. É uma fruta saborosa e azedinha, rica em vitamina C, que lota o pé entre os meses de dezembro e maio. Além de consumida in natura, é bastante utilizada em sucos, sorvetes e licores.
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Grumixama

Parecida com a cereja-do-rio-grande, a grumixama é uma frutinha arroxeada e suculenta que dá na primavera. Sua ocorrência vai do sul da Bahia até o estado de Santa Catarina e o gosto é um misto de pitanga com jabuticaba. Quem mora em São Paulo, pode ver dois pés enormes na frente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
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Cambuí

Nome de bairro, em Campinas, e de cidade, em Minas Gerais, o cambuí é uma fruta roxa, vermelha ou amarela saborosa a perfumada que lota os pés durante o mês de janeiro. Sua árvore é muito bonita e bastante delicada, levando bastante tempo para crescer – o que a coloca em risco.
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