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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Os benefícios da jardinagem para idosos!

A jardinagem é uma boa terapia ocupacional para idosos, podendo ajudar na prevenção de algumas doenças como a depressão. Além disso, essa atividade também ajuda no combate ao sedentarismo e na diminuição de dores da coluna.
Alguns  idosos não saem de casa e, quando isso acontece, estes têm o hábito de caminhar pouco. Essa imobilidade pode causar dores na coluna, pernas e músculos. A maioria desses problemas poderia ser resolvido de forma simples, sem a necessidade do idoso utilizar medicamentos ou fazer visitas extras ao médico. 

É ai que a jardinagem aparece como uma boa opção para se exercitar e evitar a indisposição e dores no corpo –  e não é difícil ter uma pequena horta ou jardim em casa, o que estimula o idoso a cultivar plantas, flores, hortaliças ou pequenas ervas.
Quem se dedica a esse afazer pode perceber melhoras durantes caminhadas e nas dores no corpo. Além de tudo, a jardinagem também proporciona grande satisfação pessoal, melhorando o humor e autoestima. 

Uma pesquisa realizada pela Universidade Estatual do Texas, EUA, comprovou que idosos que praticam  a jardinagem regularmente têm uma maior satisfação de vida, níveis de energia e saúde em geral. Além disso, os idosos  que se voluntariam ao teste apresentavam uma alimentação mais saudável, o que pode estar ligado ao fato deles cultivarem alimentos como verduras, frutas e vegetais.  O pesquisa foi feita por Aime Sommerfeld e contou com quase 300 pessoas com mais de 50 anos de idade.

Construindo uma horta em ambientes pequenos

Não é porque você mora em apartamento ou vive em uma casa sem quintal que você não pode ter um pequeno jardim ou horta! Confira as dicas:
  1. Escolha vasos médios (nem tão profundos ou rasos), na quantidade de plantas que quiser cultivar.
  2. Algumas plantas conseguem coexistir com outros tipos no mesmo vaso, como o manjericão, pimenta, orégano e salsinha. Já a hortelã e o trigo precisam de um vaso único para elas.
  3. Opte por vasos de plástico caso queira plantar ervas como o manjericão. Eles são bem vedados e retêm a umidade e calor com facilidade.
  4. Já os vasos de terracota são ideias para tomatinhos e outros legumes, por  serem porosos e permitirem uma melhor evaporação do excesso de água (o que evita o encharcamento do vaso).
  5. Você também pode utilizar alguns materiais que tenha em casa para criar o próprio vaso, como baldes, latas, vidros e potes de plástico. Você só precisa criar pequenos buraquinhos no fundo, para possibilitar que a água escoe.
  6. Para facilitar o escoamento da água, uma boa dica é colocar pedras ou cacos de cerâmica no fundo do vasinho.
  7. No preparo da terra, é importante que você a misture com metade de um composto orgânico ou húmus de minhoca, que vão servir como vitamina para sua plantinha crescer bonita e saudável.
  8. Depois de plantado, você deve cuidar para que as mudas ou sementes cresçam. Lembre-se de aguar sempre que necessário (algumas mudas necessitam de mais água que outras; por isso, informe-se na hora em que for escolher as sementes).
                                 

terça-feira, 12 de maio de 2020

Como plantar batata doce em vasos, processo completo! Vamos tentar??





Neste vídeo mostramos como produzir batatas doces em vasos, basta ter uma batata doce dessas compradas em supermercados e um vaso de 30 centímetros de diâmetro e profundidade para começar sua plantação, não deixem de conferir como fazer.






Minha tentativa

sexta-feira, 27 de março de 2020

Saúde na horta uma experiência da Atenção Básica no território!!

fonte: site fiocruz
 
foto alexandre panerai

O projeto da Horta Comunitária iniciou no ano de 2011, com a integração da comunidade local, instituições públicas e religiosa. O projeto permeia aspectos ambientais, pedagógicos, de saúde e sociais, com objetivos de estimular a alimentação saudável, a multiplicação de conhecimentos, o resgate da história local e a inclusão social. Em 2012, integraram-se mais setores públicos, e o projeto atendeu basicamente grupos de crianças e adolescentes de locais que acolhem esta clientela perto da horta, assim como foram feitas várias parcerias na própria comunidade e outros órgãos públicos para a contribuição de mudas, adubo, instalação de água e outros. Em setembro de 2013, devido à baixa adesão dos adultos no projeto a saúde, insere-se como parceiro da Horta Comunitária. Inicialmente, os usuários dos posto de saúde da região foram convidados através de suas equipes dando preferência para pessoas cadastradas no Programa Bolsa Família e pertencentes aos atendimentos de saúde mental dos postos. Em dezembro, iniciou-se o grupo da saúde, com foi chamado inicialmente, ocorrendo semanalmente, mas devido o período de final de ano e férias e o calor intenso, poucos foram os usuários que compareceram para conhecer o projeto. Os agentes comunitários de saúde (ACSs) representando quatro postos de saúde engajaram-se no espaço e no fazer das capinas, das regas e rodas.

O grupo Amigos da Horta, como atualmente é chamado, construiu uma coordenação compartilhada onde existem duas pessoas responsáveis pela horta, sendo um deles um agrônomo e outra uma líder comunitária que orientam a organização das tarefas a serem realizadas, e os responsáveis da saúde que auxiliam a comunidade nas tarefas sugeridas e “puxam” a roda. Os diversos profissionais que compõem os responsáveis da saúde são os agentes comunitários da saúde, a terapeuta ocupacional do NASF e os residentes de diversas áreas profissionais das ESFs e do NASF, esta diversidade de olhares contribui para a visão integral sobre o grupo e consequentemente para o participante. Estes ao chegarem no local, recebem orientações com relação às tarefas que necessitam ser executadas: preparação da terra para o plantio, semeadura, irrigação, colheita e divisão igualitária das plantas, manutenção e ampliação do espaço. Esse espaço, além da troca de saberes, é um local onde há o encontro de diferentes gerações, filhos, mães/pais, avôs/avós, todos se reúnem em torno de um mesmo objetivo; onde as diferentes culturas convivem. Ao final das tarefas com a horta, o grupo se reúne em uma roda para troca de conhecimentos, de experiências, de receitas e de sentimentos. Esse é um momento em que o conhecimento científico e popular se misturam, se complementam, se integram, e onde se valoriza o conhecimento e os saberes de todos. A horizontalidade nas relações está presente nos diversos momentos dos encontros. Por fim, é proposta a realização de atividades de práticas corporais como alongamentos, relaxamento, aromaterapia, onde todos têm a oportunidade de sugerir algum exercício, se empoderando destas práticas e sendo estimulados a levarem as idéias de exercícios para o seu dia-a-dia.
foto ilustrativa alexandre apanerai


A importância do movimento físico está constantemente nas falas do grupo, inicialmente pelo próprio fazer que a horta proporciona e pelas práticas corporais contribuindo para a melhora das condições físicas dos idosos e trabalhadores, fomentando no dia –a –dia autonomia e independência na realização de seus desejos e necessidades. Cada participante sai com uma sacola contendo a verdura, legume ou tempero disponível no momento, a sacola é montada por alguns participantes que fazem a colheita e repartem nas sacolas, quando alguém acha que é demais para si divide com quem tem mais familiares. Assim todos levam alimentos orgânicos para a refeição do dia. Desde o mês de março até o momento o grupo vem se desenvolvendo de forma progressiva e consistente, a maioria dos participantes são idosos que vêem em busca do convívio social e resgatar suas histórias com a terra e o plantio.


Estima-se a participação em torno de 25 pessoas no grupo, entre profissionais, pessoas da comunidade, responsáveis pela horta e em alguns grupos se conta com a participação de um médico veterinário, professor de instituição universitária, o qual é profundo conhecedor das plantas e seus efeitos e uma das referências técnicas do projeto Horta Comunitária. Fala-se da potência deste espaço físico quanto produção de alimentos sem agrotóxicos, de multiplicação de conhecimentos, de trocas de idéias e da potência do grupo de pessoas que ali estão como seres desejantes de saúde, de amizades, de conhecimento, e de resgates de suas histórias particulares e da história daquela região chamada Lomba do Pinheiro. Foi através do “cultivo” da formação de grupo e das relações horizontais que ao longo destes oito meses o mesmo construiu uma autonomia coletiva para realizar as atividades na horta e na roda, isto é, algumas pessoas estão apropriadas do andamento do grupo para auxiliarem os demais a tocarem as tarefas da manhã.


Município: 
Porto Alegre, RS

Instituição Responsável: 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre


Coordenador da experiência: 
Cristiana Lindemayer; Flávio Burg; Lurdes Guiconi

Email da coordenação: 

Telefone institucional: 
(51) 3336-1622



Categoria da experiência: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)

quinta-feira, 26 de março de 2020

Multiplicando suculentas na quarentena do covid19







Como multiplicar suas suculentas


terça-feira, 27 de junho de 2017

A horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e medicinal.


“Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri.



As hortaliças agroecológicas são mais nutritivas. São ricas em vitaminas A, C, B, E, K, proteínas, fibras, cálcio e ferro (ver tabela). “Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri. De acordo com ele, a dieta orgânica é livre de produtos radiolíticos (provenientes de irradiações) de ação carcinogênica. Além dissso, a horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e medicinal.
Em relação à mão de obra a horta de autoconsumo ecológica não difere de uma convencional. “Há diferença quando se trata de grandes plantios, principalmente quanto ao manejo de ervas espontâneas”, diz.


Conhecimentos - A agricultura agroecológica exige mais conhecimentos do que a convencional, por ser mais complexa. Na convencional são usados “pacotes tecnológicos”, os quais poderão ser aplicados em diferentes regiões do país com resultados similares. Não exige muitos conhecimentos por ser simplista. Já na agroecologia isso não é possível, pois não existe uma receita. Cada propriedade possui suas peculiaridades em relação ao clima, solo, exposição, altitude etc. 
Nesse sentido, o conhecimento acumulado sobre a realidade local é fundamental para o sucesso desse sistema, ou seja, o avanço da agroecologia depende da união do saber local com o científico. Por isso, os jovens de Linha Fátima, em Dom Feliciano (RS), participam da Escola de Jovens Rurais, onde aprendem técnicas de agricultura ecológica.


Canteiros obedecem espaçamentos



O preparo dos canteiros é fundamental para o sucesso da horta doméstica. Espécies cultivadas em espaçamentos maiores, como repolho, pepino, abobrinha, cebola, tomate não necessitam formar os canteiros. Nesses casos, prepara-se a cova ou o sulco de plantio.

Há dois tipos de canteiros: temporários e fixos (tijolos, pedras, madeira, embalagem pet e bambu). Eles obedecem as seguintes dimensões: largura: 1 a 1,1 m; altura: 15 a 20 cm; com comprimento variável. A distância entre canteiros deve ser de 40 cm a 50 cm.

A área a ser plantada precisa estar limpa. O produtor deve aproveitar esses resíduos para adubo. Recomenda-se espalhar, por m2, misturando bem a terra, de 15 a 20 litros (ou 15/20 kg) de esterco de curral ou de 8 a 10 litros (8/10 kg) de esterco de galinha.

Após a produção das próprias sementes ou adquiridas de fornecedores orgânicos, elas podem ser semeadas diretamente nos canteiros ou em sementeiras e depois transplantadas. “Quanto aos tratos culturais, dependendo da hortaliça cultivada, deve-se fazer amarrios, desbaste, desbrota ou estaqueamentos”, orienta a agrônoma Neiva Rech.

Para irrigar, a água deve ser de boa qualidade. O sistema de gotejamento é indicado. A água da chuva é uma fonte ideal, por seu conteúdo em nitrogênio e oxigênio. Não utilizar água de rios contaminados. A irrigação de hortaliças folhosas (alface, chicória, rúcula, almeirão...) deve ser diária; nas demais, de três em três dias.




Cobertura - Para cobertura pode-se utilizar casca de arroz, palhas diversas, acículas de pínus e lona plástica. A camada deve ter de 5 a 10 cm. Isso reduz plantas espontâneas e mão de obra, temperatura no verão e doenças, mantém umidade, fertiliza o solo e as hortaliças ficam mais limpas.

Recomendações ao consumidor



  1. Dê preferência a frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é quase certo que tenham recebido cargas maiores de agrotóxicos. Como existe pouca fruta produzida organicamente, procurar sempre descascar as frutas, em especial laranjas, pêssegos e maçãs.
  2. Lave bem frutas e verduras em água corrente durante pelo menos 1 minuto ou coloque-as numa solução de água (1 litro) com vinagre (4 colheres), durante 20 minutos.
  3. Retire folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.
  4. Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar boa mistura de nutrientes, isso reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico.
  5. Prefira produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem longas distâncias normalmente são pulverizados pós-colheita e podem possuir alto nível de contaminação por agrotóxicos. (fonte: Epagri).

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