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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

castanha portuguesa: benefícios para todo o organismo!

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Artigo de especialista – Veridiana Ueda Ferreira*
A castanha portuguesa é um fruto seco muito procurado no fim do ano, principalmente para as ceias de Natal e Ano Novo, inclusive pelo seu período de comercialização ser de outubro a janeiro.
Esse alimento apresenta diversas formas de consumo e comercialização, como castanha congelada, castanha torrada, castanha em conserva, castanha em calda, farinhas, aperitivos, entre outros.
Além disso, por não conter glúten, essa oleaginosa atende ao grupo dos portadores da doença celíaca, já que a farinha de castanha portuguesa é uma alternativa saudável em substituição ao trigo e outros farináceos que possuem glúten.

conheça as propriedades da castanha portuguesa

Ao analisar sua composição nutricional, conclui-se que a castanha portuguesa é um alimento saudável por ser uma boa fonte de nutrientes essenciais, fonte de energia, proteínas que apresentam bom perfil de aminoácidos, fibras, vitaminas, minerais e baixo conteúdo de gordura, mas é importante lembrar que o consumo deve ser moderado. Confira:

carboidratos

O carboidrato presente na castanha portuguesa é composto por dois tipos de amido, o amilose e o amilopectina. O primeiro é responsável por fornecer energia e o outro por efeitos positivos sobre as funções do intestino.

proteínas

São de de alto valor biológico por possuírem aminoácidos essencias, que são precursores da proteína, ou seja, são os responsáveis pela composição. É importante recordar que o aminoácido essencial não é produzido pelo organismo, por isso precisa ser obtido por meio da alimentação.

lipídeos

Trata-se de um alimento com baixo teor de gordura e, consequentemente, hipocalórico. Possui ácido graxo insaturado, com níveis significativos de monoinsaturado e polinsaturado.

fibra

A castanha portuguesa possui quantidades significativas de fibra, no organismo é responsável pelo aumento da viscosidade do conteúdo intestinal e redução do colesterol plasmático, eleva o volume do bolo fecal, reduz o tempo de trânsito no intestino grosso e torna a eliminação fecal mais fácil e rápida.

vitaminas

As vitaminas que podemos destacar é a E e a C, a primeira age no organismo como agente antioxidante, combate os radicais livres e o retardo no envelhecimento; a segunda é importante na defesa do organismo contra infecções e fundamental na integridade das paredes dos vasos sanguíneos.

minerais

As castanhas têm um conteúdo mineral importante, que desempenha funções essenciais no organismo humano, apresenta uma quantidade significativa de ferro, atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo.

então, porque consumir a castanha portuguesa?

Por proporcionar diversos benefícios à saúde, é interessante incluir o consumo da castanha portuguesa na alimentação, já que essa oleaginosa combate os radicais livres, retarda o envelhecimento precoce e ainda possui aminoácidos essenciais, lipídeos de boa qualidade e quantidades significativas de fibra e minerais, com destaque para o ferro.
*Veridiana Ueda Ferreira é formada em nutrição pela Universidade Paulista e pós-graduada em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos pela Estácio de Sá


quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Jardim botânico de Porto Alegre, vende mudas frutíferas nativas

Venda de Mudas

Local de venda de mudas
Local de venda de mudas - Foto: Arquivo FZB
O Jardim Botânico, através de seu Setor de Viveiro, disponibiliza para comercialização, conforme relação abaixo, 100 espécies de mudas florestais nativas do RS (frutíferas e ornamentais) e medicinais, com preço de R$ 5,00 a R$ 80,00.
Estas espécies são indicadas para trabalhos de recomposição e enriquecimento ambiental e para projetos com foco no paisagismo ecológico, com utilização de representantes da flora silvestre.
As mudas produzidas pelo Jardim Botânico tem como principal caracterísitica a qualidade genética, pois a busca do material reprodutivo prioriza coletas em ambientes naturais e ecológicamente equilibrados.
Horário de atendimento do Viveiro
De terça a sábado das 08h às 16h30min.
Telefone: (051)33202028

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Multiplicando plantas por meio de estacas

O que é estaquia?A estaquia, ou "multiplicação por estacas", é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas.
O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.

Todas a plantas podem ser reproduzidas assim?

Não são todas as plantas que podem ser reproduzidas por estaquia. Cada espécie de planta possui um método diferente mais adequado para sua multiplicação. Algumas espécies muito difíceis de multiplicar por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por outro método: a alporquia. (Saiba mais sobre a alporquia)
estaquia de roseiras
Estaquia comercial de roseiras
Qual a vantagem de usar estacas?
As grandes vantagens de multiplicarmos as plantas por estaquia são a facilidade de fazê-la, e a possibilidade de propagarmos as melhores plantas, conservando as características da mesma.
Como fazer estaquia? 
Como já foi dito, cada planta possui um método mais adequado de propagação. Há alguns tipos diferentes de estaquia, que apresentaremos a seguir. Para fazer a estaquia, é recomendável que procuremos saber qual é o melhor método para a planta que se pretende reproduzir. Caso você não encontre essa informação, tente alguns métodos até que dê certo, já que é um processo relativamente fácil.
Em alguns casos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajuda a melhorar a formação de raízes nas estacas. Mas o uso domiciliar é raro, devido ao alto custo e dificuldade de manuseio.
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:
A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
Passo-a-passo: 
  1. Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas.
  3. Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

Corte o ponteiro

Retire as folhas da base 


Enterre a base da estaca e regue
B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
  1. Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração.
  3. Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
  1. Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento.
  3. Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

Corte o ramo

Retire as folhas, se houverem

Enterre a base das estacas

Estacas brotando após algumas semanas 
D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
  1. Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base.
  2. Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

Retire a folha

Enterre a base da folha e regue 


FONTE: http://www.cultivando.com.br/termos_tecnicas_multiplicando_estaquia.html
  

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Capim-elefante: o manejo que garante produção e reduz custos




O capim elefante é considerado uma das mais importantes forrageiras tropicais devido ao seu elevado potencial de produção de biomassa, fácil adaptação aos diversos ecossistemas e boa aceitação pelos animais, sendo largamente utilizado na alimentação de rebanhos leiteiros sob as formas de pastejo, feno e silagem. 

É também a forrageira mais indicada para a formação de capineiras, para corte e fornecimento de forragem verde picada no cocho, pois, além de uma elevada produtividade, apresenta as vantagens de propiciar maior aproveitamento da forragem produzida e redução de perdas no campo.

Existem diversas cultivares de capim elefante sendo utilizadas para corte e fornecimento no cocho, mas tanto a produtividade como a qualidade da forragem estão mais relacionadas com o manejo do que com a cultivar utilizada. Os resultados obtidos em termos de produção de leite são bastante variáveis. Isso é causado, quase sempre, pela utilização de forragem com diferentes idades e que apresentam valores nutritivos variáveis, afetando, conseqüentemente o consumo diário dos animais. A rápida perda de qualidade decorrente do aumento da idade da planta é um fator observado no capim elefante e na maioria das forrageiras tropicais.

Entre as preferidas para corte em propriedades leiteiras pode-se citar a variedades mineiro, napier, taiwan, cameroon e cultivar roxo, com plantas que apresentam diferentes tipos morfológicos. Os produtores têm usado características individuais da planta para orientar a melhor forma de uso das cultivares. O custo de formação, características produtivas e adaptação ambiental das cultivares disponíveis são referências importantes para orientar a escolha. Cultivares com predominância de perfilhos basais são as mais indicadas para uso em capineiras. Poucas são as cultivares para uso específico sob pastejo, constituindo exemplos a pioneiro e a mott.



Considerando o problema de estacionalidade, sugere-se o uso de cultivares de florescimento tardio, cujo fenômeno está relacionado com melhor distribuição da produção de forragem ao longo do ano. As demais são de duplo propósito. Várias pesquisas em que se utilizou capim elefante sob pastejo, foram desenvolvidas pela Embrapa-Gado de Leite. Foram avaliados os efeitos de períodos de ocupação da pastagem de um, três e cinco dias, sobre a produção de leite, com 30 dias de descanso do pasto. Constatou-se que embora ocorram variações diárias na produção de leite nos três períodos de ocupação num mesmo piquete, isso não afeta a produção média por animal e por área. As produções anuais de leite atingiram 14.568, 14.448 e 14.352 kg/ha para um, três e cinco dias de ocupação, respectivamente.

Com o pastejo de um dia por piquete, a produção de leite é mais uniforme, pois nessas condições a variação na qualidade da forragem disponível é minimizada. Entretanto, essa prática exige um grande número de piquetes. Por outro lado, quando um piquete é utilizado por mais de um dia, a qualidade, a disponibilidade e a ingestão de forragem é maior no primeiro dia e menor no último. Nesse caso, a seletividade animal é exercida, tendo como conseqüência uma maior oscilação na produção de leite. Considerando a economia em cercas, facilidade de manejo e a baixa oscilação da produção de leite por animal, recomenda-se utilizar três dias de pastejo com trinta dias de descanso, em pastagem de capim elefante.

Na Embrapa-Gado de Leite não foi observado o efeito de diferentes períodos de descanso (30, 36 e 45 dias), sobre a produção de leite por animal, no período das águas. No entanto, foi observado que ocorre uma significativa redução na produção de leite quando os piquetes são pastejados após os trinta dias de descanso, em conseqüência da perda de qualidade, pelo aumento da idade da planta. Com 30 dias de descanso e com o fornecimento de concentrado, a produção de leite por área aumentou 891 kg/ha de leite em 180 dias, implicando consumo de 1.800 kg de concentrado, o que provavelmente não compensa o aumento no custo de produção.

AVALIANDO ALTERNATIVAS


O uso exclusivo de pastagem não é suficiente para sustentar uma produção de leite estável ao longo do ano, pois o capim elefante, como a maioria das forrageiras tropicais, são sujeitos ao fenômeno da estacionalidade, concentrando a produção no período chuvoso com queda significativa no período seco. Assim, durante a época de baixa disponibilidade de forragem torna-se necessário suplementar a pastagem com forragem conservada, forragem verde picada ou, ainda, forrageiras de inverno e concentrados. O processo de intensificação da produção de leite deve considerar a utilização de sistemas que exijam pequeno investimento e que sejam auto-sustentáveis.



Nesse sentido, a intensificação da produção baseada no uso de algumas gramíneas podem se constituir em uma boa alternativa para o período de escassez do pasto. Entre as mais utilizadas destacam-se a cana-de-açúcar, aveia, azevém, alfafa e as do gênero Cynodon. Sobre esta, a prática e os experimentos têm revelado bons resultados na intensificação da produção de leite a pasto e na produção de feno. Entre as cultivares recomendadas encontram-se a coastcross-1, tifton 68, tifton 85, florakirk, florona, estrela e florico.


Para pastagens de coastcross-1, a Embrapa-Gado de Leite tem recomendado um dia de pastejo e 32 dias de descanso no período seco e 25 dias no período chuvoso. Quando bem adubada, irrigada e com o uso de suplementação baseada em 3 kg/vaca/dia de concentrado, essa pastagem possibilitou uma taxa de lotação de cinco vacas/ha e produção de 17 kg/vaca/dia de leite. Estes resultados foram obtidos com vacas Holandesas puras e período de avaliação de 40 semanas.



Já a cana-de-açúcar, um volumoso muito utilizado para alimentação de bovinos na época seca, apresenta características de importância forrageira, como elevada produtividade, riqueza em energia, maturação e colheita coincidente com o período de menor crescimento do pasto. Por apresentar baixo teor de proteína bruta, essa forrageira deve ser associada a uma fonte de nitrogênio não-protéico - no caso, a uréia, acrescida de uma fonte de enxofre. O fornecimento da mistura cana-de-açúcar + uréia deve ser precedido de adaptação dos animais por uma semana.



Para cada 100 kg de cana-de-açúcar picada, recomenda-se usar 500 g da mistura uréia + fonte de enxofre (9:1), diluídas em água. Na segunda semana, usa-se 1% da mistura uréia + fonte de enxofre, com a mesma quantidade de cana. Animais em crescimento, suplementados a pasto com a mistura cana-de-açúcar + uréia, podem obter ganhos de peso de 250 g/animal/dia. Quando se adicionam diferentes suplementos, os ganhos de peso diário podem variar de 420 a 830 g/animal. Pastagens de capim-elefante, suplementadas com cana-de-açúcar mais uréia no período seco possibilitam produções de leite de 7,7 e 9,0 kg/vaca/dia, sem e com o uso de 2 kg/animal/dia de concentrado, respectivamente.



As aveias amarela e preta e o azevém são forrageiras para uso exclusivo no período de inverno, sendo recomendadas para alimentação de vacas em lactação. O plantio deve ocorrer após a colheita da cultura de verão, em áreas de baixada. De uso tradicional na região sul, essas forrageiras quando utilizada na região sudestes exigem o uso contínuo da irrigação, o que onera o custo de produção de leite. O primeiro corte deve ocorrer entre 40 e 50 dias após o plantio, de 5 a 10 cm do solo, devendo-se repetir a operação a cada três ou quatro semanas.


O pastejo deve ser iniciado quando a aveia alcançar uma altura entre 25 e 30 cm e, para o azevém, 20 cm aproximadamente, podendo ser manejados sob pastejo contínuo ou rotativo. Diversas pesquisas têm mostrado produções de leite ao redor de 14 kg/vaca/dia em aveia e azevém e ganhos de peso de 1,0 kg/animal/dia, com animais em crescimento em pastagens de aveia.


A alfafa se destaca por apresentar alta produtividade e qualidade, sendo o volumoso recomendado para animais de alto potencial para produção de leite. Muito usada em países de clima temperado, a alfafa vem sendo cultivada com sucesso em áreas tropicais, proporcionando aumento de produção em sistemas intensivos. Pode ser usada, como forragem conservada (feno ou silagem), como verde picado ou sob pastejo, com excelentes resultados em termos de produção de leite. No Brasil, a cultivar mais utilizada e com maior disponibilidade de sementes no mercado é a Crioula. A cultivar Flórida 707, em pesquisa recente, também tem mostrado boa adaptabilidade em condições tropicais.



Os cortes devem ser feitos no início do florescimento, a cinco cm do nível do solo, a cada 25 dias durante a estação chuvosa e a cada 35 dias na época seca. O pastejo deve ser rotativo, obedecendo a um dia de pastejo e a 25 ou a 35 dias de descanso, para as épocas chuvosa e seca, respectivamente. Em pesquisas realizadas na região Sudeste, sob irrigação, a alfafa mostrou potencial de produção acima de 26.000 kg/ha de feno, no primeiro ano da cultura. Sob pastejo exclusivo, usando vacas puras Holandesas, foram obtidos 54 kg/ha/dia de leite.


Esse texto foi redigido pelos pesquisadores Antonio Carlos Cóser, Carlos Eugênio Martins, Agostinho Beato da Cruz Filho e Antônio Vander Pereira, todos da Embrapa-Gado de Leite.


FONTE:

Revista Balde Branco - Número 424 - Fevereiro/2000

R Gomes Cardim, 532 – CEP 03050-900 – São Paulo-SP

Tel: (11) 3315-6294 / 3115-6292 - Fax: 3315-7230

E-mail: baldebranco@baldebranco.com.br

Assinaturas: 3315-6285





segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Enraizador Natural de Plantas Líquido + Poderoso de todos





Neste vídeo eu mostro como fazer um poderoso enraizador líquido para que possamos multiplicar facilmente vários tipos de plantas por estaquia. Com esse enraizador podemos esquecer de ter que comprar produtos caros e sintéticos nas floriculturas.
Pode ter certeza que com esse enraizador líquido poderoso você vai ter 100% das suas estáquias enraizadas. 100% de sucesso garantido.

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quinta-feira, 20 de julho de 2017

Como fazer mudas de PRIMAVERA, TRÊS-MARIAS - ( Bougainvillea spectabilis ) ?

Fonte: http://plantas-ornamentais.blogspot.com.br

15:32 5 Comments A+ a-
Como fazer mudas de PRIMAVERA, TRÊS-MARIAS - ( Bougainvillea spectabilis ) ?

PROPAGAÇÃO POR ESTAQUIA

1 - Corte uma estaca de 20 cm que sejam lenhosos, grossos e de coloração marrom (vide fotos)

2 - Corte as estacas em diagonal, para aumentar enraizamento e não acumular água na superfície, na parte superior também pode ser colocada parafina (vela derretida).

3 - Prepare um substrato com terra vegetal e areia grossa peneirada.

4 - Pode ser usado saco para mudas ou mesmo garrafas pet com furo para drenar água das regas e chuva.

5 - Para acelerar enraizamento poderá ser usado hormônio enraizador.

6 - Mantenha em local com bastante claridade, mas sem receber sol pleno.

7 - Não deixe o substrato secar, mantenha sempre úmido mas não encharcado.

8 - Quando aparecerem as novas brotações poderá passar para um vaso maior ou para o solo, tomando cuidado para não desmanchar o torrão.

9 - O vaso ou cova deverá ter pelo menos o dobro do tamanho do torrão.

10 - Boa Sorte!

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Como fazer mudas por estaquia


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        Você sabe o que é a estaquia?
      A estaquia é um dos métodos de propagação de plantas mais utilizados. Muitas plantas inclusive só podem ser multiplicadas economicamente através deste método. Ou porque produzem sementes pouco férteis ou porque raramente produzem sementes.
         O processo de estaquia pode ocorrer de três formas diferentes: pelos caules, ramos ou pelas folhas!
              A estaquia gera uma cópia da planta-mãe, com o mesmo DNA. Logo, produzirá os mesmos frutos e flores. Portanto, é mais indicado escolher uma planta-mãe bem desenvolvida e bonita.
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       O processo de estaquia
    Independente do tipo de processo da estaquia, existem dois conselhos de como melhorar o processo.
        Processo de estaquia custo zero: Ao realizar a estaquia, busque terras férteis. As terras férteis são marcadas pela presença de minhocas.
          Processo de estaquia sem custo zero: Não busque terras férteis, você irá compra-las: 2 partes de terra para 1 parte de húmus. Há, também, hormônios que provocam a formação de raízes de forma mais rápida.
     Pós-processo de estaquia: Molhe bastante após o plantio, todos os dias. Procure realizar o processo de estaquia em locais visíveis e de fácil acesso, para não esquecer das regas.
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Tipos de estaquia
        Por galhos – Procure um galho de mais ou menos 10 cm de comprimento, retire todas as folhas/flores ou outras ramificações. Uma dica é cortar as pontas na diagonal. Enfie na terra e regue todos os dias.
           Retirar as folhas e ramificações irá ajudar a planta a focar as energias para as raízes. Sendo assim, este fator torna-se muito importante.
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       É fácil perceber quando irá começar o enraizamento no processo de estaquia por galhos: Quando começar a aparecer novas folhas.
        Por ramos – Enquanto na estaquia por galhos, você precisa cortar uma parte do galho, a estaquia por ramos é bem mais prática: Você só precisa plantar a ponta dos galhos com folhas, mas sem flores.
      Estaquia por folhas – Bem frequente nas suculentas, nos cactos e nas violetas também. Algumas plantas criam raízes até com partes cortadas das folhas,outras precisam estar com o talo, como as violetas.
         As estaquias são formas diferentes (e mais rápidas) de se conseguir mudas.
01_04 estaquias crédito radiotirol_com_br
       E aí, gostou da dica? Pronto para realizar mudas através do método de estaquia?
      Deixe seu comentário!😉
Fonte – PlanteUmaSemente
muda

segunda-feira, 13 de março de 2017

Corte de grama pode matar as árvores! Como proteger?

retirado do Blog arvores de São Paulo

É comum ver nas áreas verdes da cidade a cena de trabalhadores com roçadeiras cortando o gramado entre árvores ainda jovens. É um método rápido e eficaz de resolver o problema e deixar a cidade com um aspecto melhor, mais arrumado, e aparentemente isso não prejudica em nada as plantas do parque ou praça.
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Corte de grama em uma praça paulistana
A questão fica por conta de um detalhe inusitado: esse tipo de cortador de grama geralmente chega bem perto do tronco da arvorezinha e encosta nela, na tentativa de “caprichar” o trabalho e não deixar grama alta em volta da árvore. Nesse momento, a máquina arranca em círculo a casca, fazendo algo que pode matar o exemplar e é conhecido como “anelamento”, promovendo a interrupção total ou parcial do fluxo de seiva e sequelas para a planta.
Grande parte das mudas urbanas devem morrer vagarosamente ou “não pegar” por esta causa, e não somente vandalismo ou falta de água.
Muda de árvore com feridas causadas pela roçadeira.
Muda de árvore com feridas causadas pela roçadeira.
A mesma árvore de cima agonizando
A mesma árvore da foto de cima, um guapuruvu, agonizando provavelmente por causa dos cortes. Condenada ao nanismo, deformação ou morte lenta.
Esse problema já foi percebido por outras cidades e a solução é muito simples, não exige trocar o equipamento de corte, vultosos recursos públicos ou trabalhosos coroamentos em volta da muda que a ressecam:
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Simples e barato – um pedaço de cano de pvc cortado na vertical serve de “perneira” para a muda e a protege. Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro.
Vista das mudas protegidas no Aterro do Flamengo - Rio de Janeiro.
Vista das mudas protegidas no Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro.
Em Buenos Aires, estado da arte: ym cano espaçoso para o tronco e que protegerá a planta ainda por muitos anos. reparem nas marcas deixadas pela lâmina ou fio da roçadeira.
Em Buenos Aires, o estado da arte: um cano espaçoso e resistente  para o tronco e que protegerá a planta ainda por muitos anos, fixado com duas estacas caprichadas para não sair. Reparem nas marcas deixadas pela lâmina ou fio da roçadeira – esse impacto iria para o tronco.
Para finalizar  e aplaudir o cuidado dos nossos vizinhos com as árvores urbanas, elas ganham além da "perneira" protetora do seu colo, uma coleira que afsta inimigos como insetos.
Para finalizar e aplaudir o cuidado dos nossos vizinhos portenhos com as árvores urbanas, lá elas ganham além da “perneira” protetora do seu colo, uma coleira próxima a copa que afasta inimigos naturais como insetos.
E em São Paulo, a maior cidade do Brasil?  Quando se dará tal atenção para que as nossas árvores jovens sobrevivam, promovam saúde e o dinheiro do contribuinte seja justificado?
Ricardo Cardim

Colabore com Doações de pedaços de cano PVC 100 mm.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...