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sábado, 30 de dezembro de 2023

Oficina de Alimentação Saudável


A alimentação saudável foi tema da oficina realizada pelo Centro Ecológico na Escola de Educação Especial João de Barro da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Três Cachoeiras, nesta última quarta-feira, 18 de outubro. Em uma dinâmica de muita interação e curiosidade, a alimentação sem veneno, a compostagem, separação de resíduos, foram assuntos compartilhados. Assim como a importância do não desperdício dos alimentos, com a apresentação de vídeos da campanha Porquê não eu? da Green Action Weew, GAW 2023. A atividade contou ainda com passeio na horta da escola. 🌴 🌴 A Palmeira Juçara também marcou presença! Os estudantes puderam plantar mudas tornando-se guardiões das pequenas árvores, que vão permanecer na escola nestes primeiros cuidados, até o período das férias, onde cada estudante levará a sua muda para casa. #gaw2023 #greenactionweek #educaçãoambiental #trêscachoeiras

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Plantar 20% a mais de árvores é arma poderosa contra a poluição urbana! Correio Braziliense

 fonte Correio Braziliense

É possível dobrar benefícios, como redução da emissão de poluentes e de gastos com energia, aumentando em 20% a quantidade de árvores em grandes cidades, segundo estudo italiano. Para especialistas, o estudo reforça a importância dos parques urbanos






No fundo do quintal ou no portão de casa, a árvore que oferece sombra no calor denso também pode ser um elemento-chave contra a poluição urbana. Assim aponta um estudo da Universidade Parthenope de Nápoles, na Itália. Pesquisadores descobriram que, plantando 20% a mais de árvores em grandes cidades, é possível dobrar os benefícios fornecidos por essas plantas ao meio ambiente e aos habitantes, incluindo redução da poluição no ar e na água e das emissões de carbono. O estudo, publicado recentemente no jornal Ecological Modelling, reforça a importância das pequenas áreas verdes no equilíbrio ambiental.

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Theodore Endreny e sua equipe utilizaram a ferramenta on-line i-Tree Canopy para estudar florestas urbanas de 10 grandes cidades: Pequim, Buenos Aires, Cairo, Istambul, Londres, Los Angeles, Cidade do México, Moscou, Mumbai e Tóquio. ;Trabalhando em grandes cidades, alcançamos as maiores áreas urbanas e de população, o que nos permitiu atingir uma alta eficiência na prestação de serviços, melhorando o bem-estar humano e a biodiversidade;, diz Theodore Endreny, justificando a escolha dos locais.

Na análise, foram consideradas questões como as espécies arbóreas, a população humana, a poluição no ar e o uso de energia. Os pesquisadores calcularam que florestas urbanas ocupam, em média, 20% da área de cada uma das 10 cidades, que têm o potencial para dobrar a cobertura arbórea e mudar consideravelmente a vida dos moradores. A equipe construiu um modelo de cobertura para cada cidade e concluiu que a ação dobraria benefícios como redução de poluição do ar, economia de energia e fornecimento de alimentos.

Juntos, esses benefícios renderiam em torno de US$ 500 milhões por ano. ;Com o aumento das árvores, essas pessoas vão ter a limpeza imediata do ar ao redor. Vão receber esse resfriamento direto da árvore, até comida e outros produtos. Existe potencial para aumentar a cobertura das florestas urbanas em nossas megacidades, e isso faria com que elas ficassem mais sustentáveis, se transformassem em melhores lugares para viver;, ressalta Theodore Endreny, em comunicado.

Para a engenheira ambiental Roberta Costa e Lima, a vantagem que mais se destaca das florestas urbanas é a capacidade de remoção de poluentes do ambiente, como a captação de gases tóxicos. ;Ruas bem arborizadas podem filtrar grande parte da poeira em suspensão no ar;, exemplifica. Segundo a especialista, os resultados constatados no estudo italiano podem se repetir em outras cidades do mundo. Brasília, inclusive, é um exemplo de local planejado para abrigar grandes áreas verdes. ;O objetivo era criar uma cidade com grande quantidade de espaços urbanos livres, que contribuíssem para melhor circulação, arejamento, salubridade e insolação. Ou seja, o contrário das cidades muito urbanizadas e poluídas;, diz.

Por conta própria

Há ainda os esforços individuas para aumentar a área verde. Sara Joffily, 68 anos, cultiva diversos tipos de árvores no quintal de casa, na Cidade Ocidental. Ela sempre teve o desejo de plantar, mas não sabia como fazer. Um curso de sistemas agroflorestais a ajudou a dar os primeiros passos. Agora, as práticas verdes ganharam espaço também dentro de casa, nas práticas do dia a dia. ;Tenho um balde dentro do meu box e limpo o chão da minha casa com a água colhida do banho. Não tenho máquina de lavar, apenas um tanquinho. Colho a água dele e rego as plantas. Fui desenvolvendo uma habilidade ecológica e vejo que pouca gente tem o que tenho hoje;, lista a aposentada.

Roberta Costa e Lima alerta que o processo de arborização deve ser bem planejado. Com a assistência de pessoas especializadas, como engenheiros agrônomos, para que a árvore não seja plantada perto de caixas de telefone, fiação e esgotos. ;Para promover a longevidade das árvores, a redução nos custos de manutenção e a valorização e conservação dos recursos naturais regionais pela população urbana;, explica. Outro ponto a se verificar é que a espécie escolhida seja nativa do bioma local. ;O uso de uma espécie exótica também pode ser feito, mas é importante observar se ela tem boa adaptação no ambiente onde será plantada; sugere.

Plantação constante

Segundo a Novacap (Companhia Urbanizadora da Nova Capital), existem no Distrito Federal em torno de 5 milhões e meio de árvores. Por ano, 120 mil novas mudas são plantadas. O Plano Piloto é o local mais arborizado, seguido de cidades mais antigas, como Sobradinho, Ceilândia e Planaltina

"Existe potencial para aumentar a cobertura das florestas urbanas em nossas megacidades, e isso faria com que elas ficassem mais sustentáveis, se transformassem em melhores lugares para viver;
Theodore Endreny, pesquisador da Universidade Parthenope de Nápoles e autor do estudo

Envolvimento deve ser geral


Apesar de estudos como o conduzido na Universidade Parthenope de Nápoles constatarem a importância das áreas verdes urbanas, segundo Carla Freitas, professora de arquitetura e urbanismo da Universidade Católica de Brasília, o processo de arborização das cidades costuma ser lento, principalmente por falta de políticas públicas. ;Desde os anos de 1920, existe essa ideia de cidade industrial e poluída envolvida por cinturões verdes, as chamadas cidades jardins. É preciso haver uma sensibilização da ponta que executa, o governo, os gestores;, defende.

Theodore Endreny, autor do estudo italiano, concorda que as autoridades precisam mudar a percepção quanto ao uso de recursos naturais e deixar as cidades o mais sustentáveis possíveis, mas o cientista ressalta que esse assunto deve ser uma preocupação generalizada. ;Todos podem agir para aumentar as áreas da floresta urbana das cidades, não apenas os planejadores;, defende.

O discurso é o mesmo de Marcos Woortman, idealizador do projeto Viveiro do Lago Norte. ;Meio ambiente é responsabilidade de todos. Então, a gente tem que fazer mais que a nossa competência. Por isso, eu convido as pessoas a receberem doações de mudas e plantarem onde quiserem. A maioria que recebe planta em casa;, diz. O projeto começou em 2015, em um trabalho com moradores do Lago Norte e órgãos do governo em que foram mapeadas 110 nascentes degradadas. A solução encontrada pelo grupo foi cultivar mudas do cerrado para a recuperação dessas áreas.

Hoje, mudas são doadas também para moradores de outras cidades e do Entorno, que as usam para arborizar parques, escolas, praças e o próprio quintal. Simone Carrara, 49 anos, recorre à iniciativa para turbinar o projeto Poranga no Lago Norte. ;O primeiro plantio que fizemos foi no Jardim Botânico. Plantamos 3 mil mudas no córrego Cabeça de Veado para recuperar a área degradada, recuperar a área de nascente;, conta a dentista criadora da iniciativa. O Lago Norte e o câmpus da Universidade de Brasília também já foram beneficiados. (SS)

* Estagiária sob supervisão da subeditora Carmen Souza.

sexta-feira, 27 de março de 2020

Saúde na horta uma experiência da Atenção Básica no território!!

fonte: site fiocruz
 
foto alexandre panerai

O projeto da Horta Comunitária iniciou no ano de 2011, com a integração da comunidade local, instituições públicas e religiosa. O projeto permeia aspectos ambientais, pedagógicos, de saúde e sociais, com objetivos de estimular a alimentação saudável, a multiplicação de conhecimentos, o resgate da história local e a inclusão social. Em 2012, integraram-se mais setores públicos, e o projeto atendeu basicamente grupos de crianças e adolescentes de locais que acolhem esta clientela perto da horta, assim como foram feitas várias parcerias na própria comunidade e outros órgãos públicos para a contribuição de mudas, adubo, instalação de água e outros. Em setembro de 2013, devido à baixa adesão dos adultos no projeto a saúde, insere-se como parceiro da Horta Comunitária. Inicialmente, os usuários dos posto de saúde da região foram convidados através de suas equipes dando preferência para pessoas cadastradas no Programa Bolsa Família e pertencentes aos atendimentos de saúde mental dos postos. Em dezembro, iniciou-se o grupo da saúde, com foi chamado inicialmente, ocorrendo semanalmente, mas devido o período de final de ano e férias e o calor intenso, poucos foram os usuários que compareceram para conhecer o projeto. Os agentes comunitários de saúde (ACSs) representando quatro postos de saúde engajaram-se no espaço e no fazer das capinas, das regas e rodas.

O grupo Amigos da Horta, como atualmente é chamado, construiu uma coordenação compartilhada onde existem duas pessoas responsáveis pela horta, sendo um deles um agrônomo e outra uma líder comunitária que orientam a organização das tarefas a serem realizadas, e os responsáveis da saúde que auxiliam a comunidade nas tarefas sugeridas e “puxam” a roda. Os diversos profissionais que compõem os responsáveis da saúde são os agentes comunitários da saúde, a terapeuta ocupacional do NASF e os residentes de diversas áreas profissionais das ESFs e do NASF, esta diversidade de olhares contribui para a visão integral sobre o grupo e consequentemente para o participante. Estes ao chegarem no local, recebem orientações com relação às tarefas que necessitam ser executadas: preparação da terra para o plantio, semeadura, irrigação, colheita e divisão igualitária das plantas, manutenção e ampliação do espaço. Esse espaço, além da troca de saberes, é um local onde há o encontro de diferentes gerações, filhos, mães/pais, avôs/avós, todos se reúnem em torno de um mesmo objetivo; onde as diferentes culturas convivem. Ao final das tarefas com a horta, o grupo se reúne em uma roda para troca de conhecimentos, de experiências, de receitas e de sentimentos. Esse é um momento em que o conhecimento científico e popular se misturam, se complementam, se integram, e onde se valoriza o conhecimento e os saberes de todos. A horizontalidade nas relações está presente nos diversos momentos dos encontros. Por fim, é proposta a realização de atividades de práticas corporais como alongamentos, relaxamento, aromaterapia, onde todos têm a oportunidade de sugerir algum exercício, se empoderando destas práticas e sendo estimulados a levarem as idéias de exercícios para o seu dia-a-dia.
foto ilustrativa alexandre apanerai


A importância do movimento físico está constantemente nas falas do grupo, inicialmente pelo próprio fazer que a horta proporciona e pelas práticas corporais contribuindo para a melhora das condições físicas dos idosos e trabalhadores, fomentando no dia –a –dia autonomia e independência na realização de seus desejos e necessidades. Cada participante sai com uma sacola contendo a verdura, legume ou tempero disponível no momento, a sacola é montada por alguns participantes que fazem a colheita e repartem nas sacolas, quando alguém acha que é demais para si divide com quem tem mais familiares. Assim todos levam alimentos orgânicos para a refeição do dia. Desde o mês de março até o momento o grupo vem se desenvolvendo de forma progressiva e consistente, a maioria dos participantes são idosos que vêem em busca do convívio social e resgatar suas histórias com a terra e o plantio.


Estima-se a participação em torno de 25 pessoas no grupo, entre profissionais, pessoas da comunidade, responsáveis pela horta e em alguns grupos se conta com a participação de um médico veterinário, professor de instituição universitária, o qual é profundo conhecedor das plantas e seus efeitos e uma das referências técnicas do projeto Horta Comunitária. Fala-se da potência deste espaço físico quanto produção de alimentos sem agrotóxicos, de multiplicação de conhecimentos, de trocas de idéias e da potência do grupo de pessoas que ali estão como seres desejantes de saúde, de amizades, de conhecimento, e de resgates de suas histórias particulares e da história daquela região chamada Lomba do Pinheiro. Foi através do “cultivo” da formação de grupo e das relações horizontais que ao longo destes oito meses o mesmo construiu uma autonomia coletiva para realizar as atividades na horta e na roda, isto é, algumas pessoas estão apropriadas do andamento do grupo para auxiliarem os demais a tocarem as tarefas da manhã.


Município: 
Porto Alegre, RS

Instituição Responsável: 
Prefeitura Municipal de Porto Alegre


Coordenador da experiência: 
Cristiana Lindemayer; Flávio Burg; Lurdes Guiconi

Email da coordenação: 

Telefone institucional: 
(51) 3336-1622



Categoria da experiência: 
Promoção da saúde da pessoa idosa (práticas corporais e atividades físicas, alimentação e nutrição, experiências inovadoras de educação em saúde etc.)

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

Como as áreas verdes nas cidades geram benefícios para a saúde!!!


Há evidências de que a proximidade às áreas verdes traz inúmeros benefícios físicos, psicológicos e mentais à saúde

MARCIA HIROTA E EVANGELINA VORMITTAG*

home- Horto Florestal com oito mil hectares de área verde em Campos do Jordão (Foto: Márcia Tavares/Editora Globo)
Em artigo anterior publicado aqui no Blog do Planeta, abordamos o desafio de reconectar natureza e sociedade e como dependemos, mesmo vivendo em regiões altamente urbanizadas, dos serviços ambientais prestados pelas áreas verdes próximas ou inseridas nas nossas cidades. Neste segundo artigo, abordaremos os benefícios dessas áreas para a nossa saúde.
A contribuição das árvores ou áreas verdes para a proteção da saúde nas cidades deve-se a dois fatores principais, o equilíbrio do microclima e a purificação do ar.
O equilíbrio do microclima: a presença de áreas verdes traz uma considerável melhoria e estabilidade microclimática devido a diversos aspectos, como a redução do calor e da insolação direta, a diminuição da velocidade dos ventos e a ampliação da umidade do ar. A diferença de temperatura entre regiões arborizadas e áridas numa mesma cidade pode chegar a mais de 4ºC.
Na cidade de São Paulo, vive-se atualmente um clima de deserto: quente e seco durante o dia; frio e seco durante a noite. O excesso de calor gerado pela ausência arbórea afeta significativamente o metabolismo humano, que, ao buscar a compensação térmica, causa diversos transtornos, como desidratação, falta de apetite, perda de energia e aumento da fadiga. Em crianças e idosos, esse desequilíbrio pode ser fatal.
As árvores refrescam o ambiente na medida em que modificam o grau de umidade local oriunda da liberação do vapor d’água para a atmosfera por meio do processo de evapotranspiração, diminuindo assim o calor superficial. Para completar, as copas das árvores, repletas de folhas, refletem uma parte da radiação solar que seria transformada em calor caso incidissem diretamente no solo asfaltado.
A purificação do ar: a literatura mundial relaciona a poluição do ar à redução da expectativa de vida e maior risco de infarto, pneumonia, bronquite crônica, asma e câncer do pulmão, entre outras doenças. O ar poluído já é a primeira causa ambiental de mortes no mundo, ultrapassando a água contaminada e doenças infecciosas.
Um dos benefícios mais importantes da presença de áreas verdes nas cidades é que as árvores produzem oxigênio por meio do processo de fotossíntese, reduzindo gases de efeitos estufa ou ainda captando parte das partículas finas em suspensão no ar.
A cobertura vegetal pode absorver e filtrar grade parte dos materiais particulados e elementos tóxicos, como enxofre e manganês, que ficam retidos nos troncos das árvores. Portanto, quanto mais densa a área verde, maior a proteção à nossa saúde.
Pessoas que residem próximas às áreas verdes nas cidades estão mais protegidas, em distância, das doenças cardiovasculares fatais. À medida que a moradia se distancia da área verde, aumenta-se o risco dos moradores terem infartos do coração.
Há evidências de que a proximidade às áreas verdes traz outros inúmeros benefícios físicos, psicológicos e mentais à saúde, como o próprio convívio social dessas pessoas nessas áreas, como praças, e a prática de exercícios físicos. Estudos relatam ainda ganhos como a melhora das funções cognitivas, diminuição da depressão, demência e doença Alzheimer, alívio de estresse, melhora do sono, redução da pressão arterial, diabetes, doença cardiovascular e derrame cerebral, além da melhoria da função do sistema imunológico e suscetibilidade a doenças.
Plantar árvores, manter as existentes e cuidar delas deve ser, portanto, considerado um investimento para qualquer cidade. E uma forma de os governos economizarem com saúde pública. Uma política bem feita na área ambiental combate a poluição e ajuda a promover estilos de vida mais saudáveis nos nossos centros urbanos.

*Marcia Hirota é diretora-executiva da Fundação SOS Mata Atlântica; Evangelina Vormittag é diretora presidente do Instituto Saúde & Sustentabilidade.

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