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segunda-feira, 1 de abril de 2024

EPISÓDIO 108 - CAMAPU | #pancnaveia #valdelykinupp


Neste episódio mostraremos o famoso camapu ou joá-de-capote, mais conhecido na atualidade como fisális (Physalis) -que significa bexiga em referência ao cálice concrescente. Esta espécie é Physalis angulata e possui muitas propriedades medicinais e infinitas possibilidades culinárias. Ouse e faça suas experiências. Bon appètit. Divirtam-se e juntem-se a nós nessa caminhada de aprendizagem sobre as PANC. @bemol online @bemolfarma AJUDE O SÍTIO PANC A CONTINUAR SUA HISTÓRIA. Nosso PIX para quem desejar ajudar a causa: CHAVE PIX SITIO PANC - CNPJ: 42.503.558/0001.30 Já imaginou fazer parte de um grupo de identificação das PANC no Whatsapp com o professor Valdely Kinupp? Acesse o link abaixo para saber mais! https://www.valdelykinupp.com.br/isto... ------------------- Curtiu o conteúdo? Então apoie nosso canal: PicPay https://picpay.me/valdely.ferreira.ki... ------------------- Acesse nosso site oficial https://www.valdelykinupp.com.br/ ------------------- Compre o livro https://plantarum.com.br/produtos/liv... ------------------- Acesse nossas mídias INSTAGRAM https://instagram.com/sitiopanc?utm_m... https://www.instagram.com/producaokin...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Como fazer uma Horta Estilo Americano “Square Feet” (para pequenos espaços) site jardineiro net

Fonte site jardineiro net
Horta quadrada
Uma horta no melhor estilo “Square Feet”. Korye Logan
A horta no estilo “Square Feet” é bastante popular nos Estados Unidos, pois ensina a fazer uma horta organizada e produtiva em um pequeno espaço de 1,2 por 1,2 metros, divididos em quadrados com lados de 30 centímetros cada e profundidade de 15cm. Ela foi inventada por Mel Bartholomew como uma forma muito prática de construir uma horta, e a idéia passou a fazer grande sucesso em 1981, com o lançamento do livro Square Foot Gardening (tradução: Jardinagem em Um Pé Quadrado) nos Estados Unidos.
É possível até mesmo montar uma horta linear dependendo do espaço disponível. Foto de Cliotech
Nesse formato de horta, cada quadrado é reservado para o plantio de uma variedade de hortaliça. Outra premissa, é de que ao invés de solo de jardim enriquecido com adubo, se utiliza um composto de vermiculita, terra vegetal e fertilizantes. Aqui no Brasil, podemos utilizar o Substrato Carolina para fazer nossa horta. Esse substrato pode ser facilmente encontrado em casas agropecuárias. Ele geralmente é vendido como substrato para sementeiras.

Que tal ganhar dinheiro fazendo o que mais ama?

Jardinagem e Paisagismo

Se você adora estar entre as plantas e sujar as mãos de terra como eu, pode transformar a sua vida agora mesmo através da profissionalização. Seja feliz hoje, não deixe para depois.
Uma horta prontinha para plantar. Foto de David Sturtz
Há muitas vantagens nesse formato de horta, entre essas podemos citar:
  1. Alto rendimento: o plantio intensivo significa que você colherá muito de um pequeno espaço, por isso é ideal para jardineiros com espaço limitado.
  2. Instalação Rápida: a plantio pelo método Square Foot é uma maneira rápida de iniciar uma nova horta, por isso é ótima para jardineiros iniciantes. Você pode colocar seu canteiro em qualquer lugar – até encima da grama ou em áreas pavimentadas, permitindo que você construa, preencha e comece a plantar em poucas horas. Mesmo que você trabalhe com um canteiro diretamente no jardim, você só precisa preparar as áreas de plantio, não os caminhos, por isso leva muito menos tempo e esforço.
  3. Baixa manutenção: Como a horta é pequena e você tem apenas algumas tarefas para fazer durante o dia, você só precisa investir alguns minutos plantando, cuidando e colhendo em qualquer momento.
  4. Controle de Ervas Daninhas: Se você instalar uma horta pelo método Square Foot, sem utilizar terra comum de jardim, é quase certo que haverá poucas sementes (dependendo da terra vegetal que você utilizar) e portanto, nenhuma erva daninha irá crescer no primeiro ciclo de plantio. O surgimento de ervas daninhas, no entanto, pode ser tornar mais frequente com o tempo, a medida que são trazidas pelo vento e contaminam o canteiro.
  5. Menos adubação: Outro benefício da horta Square Foot, é que basta fertilizar uma vez a cada ciclo. A nutrição adequada para o crescimento da maioria das hortaliças é feita na montagem inicial. Antes de começar o próximo ciclo, basta adicionar mais composto e adubo.
  6. Menor compactação do solo: É incrível o que acontece quando você não pisa sobre a terra. Ele permanece mais leve e solto ao longo do tempo.
As hortaliças de pequeno porte são ideais para este modelo de horta. Nele você pode cultivar legumes, vegetais, além de ervas aromáticas e medicinais, sejam anuais ou perenes. A técnica entretanto não é indicada para plantas que ocupam muito espaço como aspargos, abóboras, melancias ou milho.
Você pode montar várias hortas de madeira para muitas hortaliças. Dale Calder
Antes de iniciar a sua horta pelo técnica do Square Foot, escolha um bom local. Nele, deve incidir pelo menos 6 a 8 horas de sol direto por dia. Construa longe de árvores e arbustos, já que a sombra e as raízes podem interferir. O local deve ser bem drenado para que não fique encharcado quando chover.
Para a estrutura utilize madeira de qualidade que não seja tratada. Evite o pinus ou outras madeiras muito frágeis, pois sua horta ficará em constante contato com o solo e a umidade, ficando sujeita a apodrecer rapidamente. Não utilize madeiras tratadas que podem contaminar seu substrato. Você também pode fazer sua horta com blocos de cimento. Eles serão duráveis e ainda mais fáceis de montar.
Planeje fazer um canteiro com 15 a 30 cm de profundidade. Para cenouras e plantas perenes, prefira maior profundidade. Uma furadeira, chave de fenda e alguns parafusos irão servir para montar a estrutura da
caixa. Mas você pode usar cantoneiras para deixar a estrutura reforçada e no esquadro. Calcule que cada quadrado interno terá 30 x 30cm de lado, e geralmente o canteiro terá 1,20 x 1,20m ou mesmo 1,20 x 2,40m de tamanho total.
Se planejar montar a caixa sobre a grama, coloque por baixo uma camada de manta geotêxtil para evitar o crescimento de plantas daninhas. Em substituição você pode utilizar papelão ou uma boa camada de jornais.
A mistura básica para o subtrato é ½ de vermiculita, com ½ de terra vegetal e fertilizantes orgânicos proporcionais ao volume de solo. Use farinha de ossos, cinzas e tortas oleaginosas, como mamona ou algodão. Siga as orientações do fabricante. Esterco curtido também dará excelentes resultados. Você também pode utilizar substratos prontos e puros, como o substrato Carolina, que é rico em turfa e já vem fertilizado.
Você pode montar uma caixa inteiriça ou já subdividida. No caso de ela ser inteira, você vai precisar também de uma grade para por sobre a caixa, e assim separar as plantas e planejar a sua horta. As linhas devem dividir a caixa em quadrados. Use ripas de madeira, plástico ou cordas mais grossas presas nas pontas com preguinhos ou grampos. Obedeça o espaçamento de sementes recomendado pelo fornecedor e plante apenas um em cada quadrado se ele disser para plantar com 30cm de distância. Se for espaçamento de 15 cm, coloque 4 em um quadrado, espaçamento de 10 cm permite 9 sementes e espaçamento de 7 cm, 16 sementes.

Para maximizar ainda mais o espaço, considere tempos de plantio estratégicos. Dessa forma, algumas plantas estarão sempre se desenvolvendo, então a caixa ficará menos lotada. Um benefício interessante é que você poderá desfrutar de alface e outras plantas de amadurecimento rápido durante toda a temporada.
O solo em canteiros elevados tende a secar mais rapidamente. Então rega-se todos os dias no calor do verão para manter suas plantas crescendo bem. Você pode abrir mão das regas diárias se instalar um sistema de irrigação com mangueiras perfuradas ou gotejadores. Cubra a superfície do substrato com uma cobertura orgânica, como aparas de grama, serragem ou jornais rasgados, o que também ajuda a conservar a umidade e impede o crescimento de ervas daninhas.

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

11 Frutas da Mata Atlântica que Todo Brasileiro Deveria Conhecer


Fonte: blog Nó de Oito  

Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias.
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Em 1521 ficaram prontas o que é considerado hoje o primeiro pedaço de legislação ambiental do Brasil – as Ordenações Manuelinas, ordenadas por D. Manuel I. O código versava sobre todas as áreas do Direito, com as partes sobre meio ambiente espalhadas ao longo do texto, sem uma sessão específica. Ainda assim, é de se admirar os pontos tratados no documento (para a época, claro) – como a proibição da caça de determinados animais com instrumentos capazes de lhes causar dor e sofrimento; a restrição da caça em determinadas áreas e a proibição do corte de árvores frutíferas, com a atribuição de severas penalidades e multas para o infrator.
As coisas mudaram, obviamente. A Mata Atlântica, que abrange toda a costa nordeste, sul e sudeste do Brasil e é uma das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta, já teve cerca de 93% de suas extensão desmatada. Infelizmente, com a devastação foi-se também um conhecimento que deveria fazer parte da vida de mais de 70% da população brasileira que habita a faixa de Mata Atlântica. Conheça agora algumas das frutas mais comuns da nossa incrível Mata Atlântica (e, se possível, empolgue-se o bastante para cultivá-las!):

Cabeludinha

Também chamada de Café cabeludo, Fruta cabeluda, Jabuticaba amarela, Peludinha e Vassourinha da praia. Doce, pode ser aproveitada in natura, ou em sucos, sorvetes e doces entre o final do inverno e começo da primavera. Se você é de São Paulo e quiser ver uma árvore de cabeludinha ao vivo, fique de olho no Parque do Ibirapuera e no jardim do Instituto de Biociências da USP. A árvore é ornamental e ideal para arborização urbana. E, olha só, é fácil encontrar mudas para cultivar! #ficaadica.
frutas mata atlântica

Cereja do Rio Grande

Também conhecida por Cerejeira-da-terra, Cerejeira-do-mato, Guaibajaí, Ibá-rapiroca, Ibajaí, Ibárapiroca, Ivaí e Ubajaí, a cereja-do-rio-grande dá numa árvore absolutamente linda (que ficaria mais linda ainda na sua calçada). O fruto é carnudo e docinho – muito parecido com a cereja cara e importada que a gente compra no supermercado em época de ano novo. Você encontra ela no pé no começo da primavera (e dá para ir caçar uma sementes na esquina do Palácio Nove de Julho com a rua Abílio Soares, se você for de São Paulo).
frutas mata atlântica

Ameixa da Mata

Mais encontrada na faixa de Mata Atlântica litorânea entre o Rio de Janeiro e a Bahia, a ameixa da mata é pequenininha, mas carnuda e com sabor agridoce. A árvore é um espetáculo à parte, com tronco avermelhado e copa que alcança até 6 metros de altura. A ameixa-da-mata dá no verão, mas é bem rara. Você vai ter que se empenhar para encontrá-la.
frutas mata atlântica

Pitangatuba

Típica da restinga do estado do Rio de Janeiro, a pitangatuba é daquelas frutas docinhas e azedinhas ao mesmo tempo, e dá em uma ‘árvore’ tipo arbusto. O incrível da pitangatuba, além do gosto excepcional (que não carrega aquele amarguinho característico da pitanga), é o tamanho – algumas podem alcançar até 7cm – e a sua suculência, dado que ela só tem uma semente bem pequenininha no meio de um monte de polpa.  Muito adaptável, pode ser plantada em pomares, vasos e jardineiras, sem problemas. Infelizmente, a pitangatuba é extremamente rara na natureza, mas se você encontrar uma mudinha para cultivar, prepare-se para colher os frutos na primavera.
frutas mata atlânticaFrutas de dar água na boca.

Araçá

Mais conhecido, o araçá dá também em um arbusto – ideal para jardins residenciais. O fruto tem um sabor parecido com o da goiaba (com a qual compartilha parentesco), mas um pouco mais azedinho. É ideal para a a recuperação de áreas degradadas, pois tem crescimento rápido e atrai muitos passarinhos, que se encarregam de espalhar suas sementes. É bastante comum no litoral de São Paulo, por isso fique de olho durante as férias de fim de ano, pois ela frutifica no verão.
frutas mata atlântica

Cambuci

Todo paulistano deveria conhecer o cambuci, tão abundante na cidade antigamente que emprestou o nome a um de seus bairros. Azedinha no nível do limão, é rica em vitamina C e pode ser consumida in natura (para os fortes), ou em sucos, compotas e doces. Sua árvore tem uma madeira de excelente qualidade – fato que quase a levou à extinção. Sua presença em uma floresta é sinal de que a mata está bem conservada. Aproveite agora no verão – que é a época dela – para andar no bairro do Cambuci, em São Paulo, que ainda tem alguns espalhados.
frutas mata atlântica

Cambucá

Como a jabuticaba, o cambucá dá direto no tronco da árvore e sua polpa também tem que ser sugada da casca. Há quem diga que é uma das frutas mais saborosas do Brasil, mas, apesar de ter sido muito comum em toda a faixa litorânea da Mata Atlântica até a primeira metade do século XX, hoje em dia é uma árvore rara, limitada à pequena faixa que restou de seu ambiente natural, jardins botânicos e pomares de frutas raras. Se algum dia passar no verão pela cidade de Santa Maria do Cambucá, no Pernambuco, dê uma paradinha para saboreá-la.
frutas mata atlântica

Uvaia

Encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, a uvaia é uma fruta azedinha que pode ser consumida in natura (para quem gosta de coisas azedas – *salivando*) ou em sucos e compotas. Sua árvore é bastante utilizada em projetos de reflorestamento, pois a uvaia atrai muitos passarinhos, que espalham as suas sementes. Sua época vai de setembro à janeiro.
frutas mata atlântica

Guabiroba

Natural da Mata Atlântica e do Cerrado, a guabiroba – ou gabiroba – é encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás, Paraná, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. É uma fruta saborosa e azedinha, rica em vitamina C, que lota o pé entre os meses de dezembro e maio. Além de consumida in natura, é bastante utilizada em sucos, sorvetes e licores.
frutas mata atlântica

Grumixama

Parecida com a cereja-do-rio-grande, a grumixama é uma frutinha arroxeada e suculenta que dá na primavera. Sua ocorrência vai do sul da Bahia até o estado de Santa Catarina e o gosto é um misto de pitanga com jabuticaba. Quem mora em São Paulo, pode ver dois pés enormes na frente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.
frutas mata atlântica

Cambuí

Nome de bairro, em Campinas, e de cidade, em Minas Gerais, o cambuí é uma fruta roxa, vermelha ou amarela saborosa a perfumada que lota os pés durante o mês de janeiro. Sua árvore é muito bonita e bastante delicada, levando bastante tempo para crescer – o que a coloca em risco.
frutas mata atlântica

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Conhece a mini pitanga?? Eugenia mattosi




Planta decorativa rara na forma de arbusto muito vistoso de folhas miudas que produz floração de cor branca na primavera/verão ao mesmo tempo que apresenta grande quantidade de frutos de coloração vermelha, comestível e apreciado pela fauna pelo seu doce sabor. Inclusive por abelhas em busca do saboroso néctar.

É também conhecida por cerejeira anã além de pitanguinha.
Pode atingir facilmente 50 cm de altura formando touceiras. Não perde as folhas em nenhum mês do ano.

Aceita sol pleno e clima quente a temperado, e destinada também a compor cercas vivas de porte baixo e de poda desnecessária já que não costuma alastrar-se pelo terreno.

É resistente ao frio e também a períodos sem chuva. Aceita plantio também em vasos e produz flores e frutos a partir dos dois anos de idade sempre nos meses quentes do ano.

Aceita também condução artificial para formar “bonsai” oriental.
Multiplica-se por sementes que deverão ser semeadas imediatamente após a colheita e mantidas em solo umido até notar a germinação que ocorrerá entre dois a tres meses.

A muda que fornecemos é contida em torrão que deverá ser plantado sob sol logo após a aquisição. Regar. Por ser de caracteristica rústica não necessita de maiores cuidados além de manter o solo livre de ervas daninhas.

Planta destinada unicamente para cultivo doméstico ornamental.
 

Algumas das Principais Características da Mini Pitanga

Planta cujo nome científico é Eugenia mattosi, a mini pitanga tem forma de arbusto, sendo muito vistosa e com folhas bem miúdas. Sua floração é essencialmente da cor branca, ocorrendo entre a primavera e o verão. Durante essa floração, por sinal, ocorre também uma intensa frutificação, cujos frutos possuem uma coloração avermelhada característica, sendo comestível tanto para nós humanos, quanto para a fauna das regiões onde habitam, especialmente, para pássaros. As abelhas também são animais que apreciam muito a planta, em especial, por conta de seu delicioso néctar.


quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Ana maria Primavesi completa hoje 99 anos

Ana maria Primavesi completa hoje 99 anos. Nascida na austria veio cedo ao Brasil e aqui desenvolveu suas pesquisas e se transformou na maior cientista mundial de solos.  E a nossa mestra e pioneira dos conhecimentos científicos que embasam a agroecologia.  Confira mais dados de sua vida.


quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Minhocas unem produção animal e sustentabilidade

Fonte: site portal nacional de seguros https://www.segs.com.br/demais/146919-minhocas-unem-producao-animal-e-sustentabilidade


Conhecimento transformador: alunos Pedro e Welber aproveitam iniciativa da professora Sheila para embasamento prático Conhecimento transformador: alunos Pedro e Welber aproveitam iniciativa da professora Sheila para embasamento prático Gabriela Oliveira

 
Projeto do curso de Zootecnia traz conhecimento prático aos acadêmicos; minhocário pode ser destinado para revenda ou adubação orgânica
A criação de minhocas pode ter várias finalidades, dentre elas, a produção do húmus, que é um excelente adubo orgânico ou a comercialização de iscas para a pesca. A minhocultura é uma opção viável também para o oeste paulista, uma região caracterizada por solos arenosos (carentes em nutrientes) e que possui um grande número de pesqueiros. Diante disso, o curso de Zootecnia da Unoeste conta com um minhocário, espaço destinado ao desenvolvimento de projetos e estudos na área.
De acordo com a professora Dra. Sheila Merlo Garcia Firetti, responsável pelo setor, a universidade adquiriu minhocas selecionadas geneticamente, que produzem mais e melhor, especificamente da espécie Eisenia andrei, conhecida como Vermelha-da-Califórnia. “Inicialmente, aproveitamos os resíduos gerados pela bovinocultura de leite do Centro Zootécnico da Unoeste, localizado no campus II. Esse esterco é pré-curtido para atingir os níveis de pH e temperatura ideais e depois é servido como alimento para as minhocas”.
Ela explica que o produto da digestão das minhocas é chamado por húmus, que possui excelente valor nutricional. “Utilizamos esse material orgânico no viveiro de mudas e na horta da universidade. Constatamos que ele contribuiu com a fertilização do solo e, consequentemente, a melhor produção de legumes e verduras”.
Sheila destaca que por meio dessa iniciativa foi possível tirar 100% de proveito dos resíduos gerados pela produção leiteira, obtendo-se um produto de ótima qualidade. “O próximo passo será a realização de testes de germinação e de indicadores qualitativos do húmus produzido, avaliando se ele poderá substituir integralmente o adubo químico. Além disso, a nossa intenção é avaliar outros tipos de esterco como o de ovinos, suínos e aves”.
Para a pesquisadora, a minhocultura possibilita agregar produção animal e sustentabilidade. “Pensando nos produtores, eles conseguirão solucionar o problema de eliminação dos dejetos, reduzindo também os custos com adubação química, utilizando o húmus produzido pelas minhocas”. Outra alternativa é fazer dessa atividade uma fonte de renda extra. “É possível também comercializar o próprio húmus ou até mesmo as minhocas que se reproduzem com grande facilidade como iscas vivas para pesca”.

Aquisição de conhecimento
Sheila pontua que o minhocário proporciona aos acadêmicos um embasamento prático diferenciado. “Juntos, identificamos os problemas e necessidades e trabalhamos para conquistar melhores condições de trabalho no setor”. Quem também visualiza a relevância desse engajamento são os estudantes Welber Jonathas Araújo de Almeida, 26, e Pedro Paulo Pires Sampaio, 19, ambos do 3º termo de Zootecnia.

Almeida conta que sempre gostou de produção rural e visualizou na Zootecnia da Unoeste, a chance de se qualificar atrelando as áreas animal e agrícola. Bolsista do Programa Universidade para Todos (Prouni), está há mais de 1,6 mil km de casa, já que mora na cidade de Palmas, capital do Tocantins. “O curso é muito bom e a infraestrutura da instituição é excelente, aspectos que contribuem bastante para o meu aprendizado”.
Sobre a experiência no minhocário, destaca que está sendo muito positiva. “Já realizamos algumas ações e desenvolvemos um manejo que nos proporcionou material suficiente para concretizar pesquisas que podem ampliar o nosso conhecimento”.


Da cidade de Pereiras (SP), há 432 km de Presidente Prudente (SP), Pedro Paulo Pires Sampaio acredita que o ensino superior pode oportunizar a realização profissional. “Apesar de morar na cidade, sempre tive contato com o meio rural, por conta dos meus familiares. Essa afinidade me motivou a cursar técnico em agropecuária na cidade de Itapetininga (SP) e, foi lá, que um professor me indicou a Unoeste. Fiz a inscrição para uma bolsa no Prouni e fui selecionado para estudar aqui”.
Ele conta que não se arrepende em nada pela sua escolha. “Estou gostando muito do curso e fiquei surpreso com a qualidade da graduação e a dedicação dos professores, que são muito prestativos com a gente”. Cita ainda, a chance de se envolver em vários projetos desenvolvidos pelo curso, como é o caso do minhocário. “Estava querendo participar em ações da área e um colega me convidou. Já tive contato com minhocas no curso técnico, mas o meu conceito sobre produção de húmus e as minhocas evoluiu com a experiência na universidade. Além do mais, temos planos para estudos científicos e isso me anima muito”.

Não perca tempo
Se as suas afinidades são parecidas com as do Welber e do Pedro, o curso de Zootecnia pode ser uma opção de graduação. Aproveite o Vestibular de Verão Unoeste e comece a trilhar uma trajetória de sucesso. As inscrições podem ser feitas no site da universidade até o dia 16 de janeiro de 2019. Quer mais informações? Confira o edital do processo seletivo.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...