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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

USP - Restos de alimentos adubam hortas e jardins no campus de Ribeirão Preto


Estima-se que são gerados 800 kg/dia nas cozinhas e copas das cantinas das unidades e no refeitório central, com potencial para reciclagem via biodigestão ou compostagem

·         FONTE : https://jornal.usp.br/?p=13949

  28/06/2016 - Publicado há 9 anos     

A técnica da compostagem envolve a reciclagem de restos de materiais orgânicos alimentares que são misturados a folhas e podas de jardim e se transformam em um condicionador de solo, ou seja, um composto orgânico (adubo) rico em nutrientes que deixa o solo em excelente condição para o crescimento das plantas.

Diagnóstico preliminar sobre resíduos orgânicos do USP Recicla de Ribeirão Preto identificou que são gerados 800 quilos por dia nas cozinhas/copas das cantinas das unidades e no refeitório central, com potencial para reciclagem via biodigestão ou compostagem.


Uma das sete composteiras do campus da USP em Ribeirão Preto – Foto: Divulgação

Parte desses restos de materiais orgânicos do campus da USP em Ribeirão Preto já é depositada em sete composteiras distribuídas em várias unidades, com apoio do USP Recicla, iniciativa da Superintendência de Gestão Ambiental de Ribeirão Preto (SGA-RP).

A primeira composteira foi implantada em 1997 na casa de hóspedes da Prefeitura do Campus (PUSP-RP). Logo depois, em 2000, foi inaugurada a do Centro de Tecnologia da Informação (CeTi-RP). E, em 2013, foram instaladas na Faculdade de Direito (FDRP), na Creche Carochinha e na Escola de Educação Física e Esportes (EEFERP). Em 2015, foi a vez das faculdades de Ciências Farmacêuticas (FCFRP) e de Odontologia (FORP) e na casa 19 da Faculdade de Medicina (FMRP).

Na composteira da Creche Carochinha, um dos responsáveis pela manutenção é o auxiliar de serviços gerais José Roberto Cassandri. “O trato é diário e os resíduos da cozinha como cascas, restos de frutas e outros alimentos são reciclados.” O composto orgânico é usado nos jardins e horta da creche. Cassandri revela que é feito um trabalho anual com as crianças para conhecerem a técnica de compostagem.

Desperdício e descarte de alimentos

O relatório de 2013 da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) afirma que 33% de todo o alimento produzido no mundo se torna lixo. A compostagem, além de outras estratégias para redução do desperdício, é uma maneira de minimizar os impactos desse descarte na natureza.


Restos de alimentos tornam adubo para hortas e jardins – Foto: Divulgação/Manual USP Recicla

Segundo o engenheiro e professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), João Tinoco Pereira Neto, em seu Manual de Compostagem, referência para o programa USP Recicla, essa “é uma técnica controlada de decomposição ou degradação de materiais orgânicos pela ação de microrganismos em um meio aerado, que ao final do processo é produzido composto orgânico fertilizante de solo”.

Resto alimentar, cascas, borra de café, ossos, caroços, galhos, plantas, folhas e serragem podem ser separados para a compostagem. Essa técnica simples e de baixo custo pode ser feita em casa, em apartamento e em qualquer outro pequeno espaço de terra.

Para criação de uma composteira é obrigatória a licença ambiental, de acordo com a Resolução SMA nº102 de 20/12/2012; entretanto, ficam dispensadas de licença aquelas que receberem até 100 kg de restos por dia.

Aprenda a fazer sua composteira

Para compostar, basta misturar restos alimentares com folhas secas ou podas de jardim, na proporção de um para três: por exemplo, 500 gramas de restos de alimentos para 1,5 kg de folhas e podas. É necessário aerar, ou seja, mexer a composteira de uma a duas vezes por semana, para garantir oxigênio por toda sua área, além de cuidar para que haja equilíbrio de umidade – nem seca nem encharcada de água. Não se deve cavar buracos nem cobrir com lonas, para não impedir a aeração do monte, orientam especialistas.

Ao final de dois meses seu composto estará maduro, com a pilha fria, cor e cheiro de terra molhada e com minhocas. O composto aumenta a fertilidade do solo e pode ser usado em vasos, hortas e jardins.

A Superintendência de Gestão Ambiental de Ribeirão Preto promove, bimestralmente, oficinas que introduzem os conteúdos básicos de tratamento de resíduos orgânicos e a prática de técnicas de compostagem que podem ser feitas em residências.


Composteiras também podem ser feitas em residências – Fotos: Divulgação

Giovanna Grepi / Serviço de Comunicação Social do Campus de Ribeirão Preto

 

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

A ESSENCIAL importância da compostagem

FONTE:https://anexo6.com/2024/05/01/a-importancia-da-compostagem/

Leonardo Milhomem*

Há algum tempo venho escrevendo sobre resíduos sólidos. Já abordamos aqui sobre plástico, sobre reciclagem de metais e outros resíduos, mas pretendo chamar a atenção para os resíduos orgânicos. Para os resíduos sólidos, que chamamos comumente de lixo seco, sabe-se que o destino mais adequado é a reciclagem, mas e o “lixo” orgânico, o que podemos fazer com ele?

A primeira ressalva que eu gostaria de fazer é sobre a palavra “lixo”. Lixo é aquilo que realmente não tem utilidade, que não serve para nada, que deve ser descartado ou desprezado e é por isso que os técnicos e as pessoas que trabalham com isso preferem chamar de “resíduos sólidos”, pois eles são resíduos e podem ser reaproveitados, reutilizados, reciclados, etc. Então vamos aos resíduos orgânicos.

Não se fala muito em reciclagem para o resíduo orgânico, no entanto se fala cada vez mais em compostagem. Mas por incrível que pareça, a compostagem é, em outras palavras, a reciclagem dos resíduos orgânicos como bem define a Embrapa: “A compostagem é um método aeróbio de reciclagem e tratamento dos resíduos orgânicos que busca reproduzir algumas condições ideais observadas no processo natural de degradação da matéria orgânica, bem como garantir a segurança do processo”.

O interessante é que tem muita ciência por trás da compostagem, o que muitas vezes parece ser um processo aleatório, natural e sem muito cuidado, na verdade, para que ele aconteça é necessário ter método.

A própria Embrapa oferece um curso para quem deseja entender ou mesmo fazer utilização de compostos orgânicos em suas propriedades rurais ou até mesmo em sua residência (Clique aqui para saber mais).

Mas confesso que esse processo pode ser bastante trabalhoso para quem, como eu, mora numa casa e quer dar uma destinação mais adequada aos seus resíduos sólidos orgânicos, sem gastar muito tempo. Por isso eu fui em busca de outro tipo de compostagem, a que é feita com minhocas. Meu objetivo é fazer com que se gaste menos recursos públicos e privados para que os resíduos orgânicos sejam transportados e despejados em um aterro sanitário.

Ao fazer a minha própria compostagem doméstica evito que esse material viaje por quilômetros para chegar a um aterro sanitário onde não será utilizado para absolutamente nada. E o que eu ganho com isso? A produção de um excelente composto orgânico para ser utilizado em hortas, assim como um biofertilizante líquido também muito rico para adubação de plantas.

Muitas pessoas ainda têm dúvidas se vale a pena ter uma composteira doméstica e como manejar essa composteira. Já tive relatos de colegas que tiveram problemas com suas composteiras e desistiram. Eu fiz um vídeo para o meu canal do YouTube em que você pode entender melhor como a composteira funciona, quais os tipos de produtos que ela gera e como utilizá-los. Assista ao vídeo aqui.

Lembrando que a compostagem com minhocas não fede, não contamina e se fizer direitinho você terá ótimos resultados. No condomínio onde eu moro ela também é feita em larga escala e os moradores recebem dois sacos de compostos (adubo) por mês, mas existem outras soluções para compostagem em larga escala como a demonstrada no curso da Embrapa supramencionado.

Em larga escala a compostagem tem se tornado economicamente viável e é a melhor alternativa para a reciclagem deste tipo de resíduo. Ela exige manejo, cuidados, mas os resultados são incríveis.

* Leonardo Milhomem é especialista em gestão de Políticas e Sistemas Educacionais pela Escola Nacional de Administração Pública. É mestre em Gestão de Políticas e Sistemas Educacionais pela Universidade de Brasília (UnB) e possui mais de 20 anos de experiência incluindo a área ambiental, educacional e social. Além disso, tem experiência no terceiro setor, setor privado e no serviço público, onde ocupou cargos importantes de coordenação-geral e direção em diversos ministérios.

terça-feira, 29 de julho de 2025

CDCC/USP realiza oficina prática de compostagem voltada à terceira idade

 

Venha aprender a fazer uma composteira de minhocas e produzir húmus para suas plantas!

Por CDCC
28/07/2025 10h13 - Atualizado há 3 horas
CDCC/USP realiza oficina prática de compostagem voltada à terceira idade
CDCC/USP realiza oficina prática de compostagem voltada à terceira idade

A USP São Carlos, através do Centro de Divulgação Científica e Cultural (CDCC), pelo programa USP 60+ convida você para uma atividade cultural incrível: Composteira de Minhocas: Transformando Lixo em ‘Energia’ para as Plantas.

Neste workshop prático, você aprenderá a:

  • Montar uma composteira com minhocas;

  • Transformar seu lixo orgânico em húmus, um adubo natural e poderoso para suas plantas;

  • Contribuir para a sustentabilidade, reduzindo o desperdício e enriquecendo o solo de forma ecológica.

Detalhes da atividade:

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 Data: 24 de setembro de 2025 (quarta-feira)
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 Horário: 14h às 16h
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 Local: CDCC-USP – Rua Nove de Julho, 1227 – Centro, São Carlos
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 Pré-requisito: Gostar de plantas (e querer aprender mais sobre elas!)

Inscrições abertas de 24/07 a 20/08/2025!

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 Como se inscrever: Envie um e-mail para rosana@cddc.usp.br ou ligue para (16) 3373-9772

Vagas limitadas! Não perca essa oportunidade de unir sustentabilidade, jardinagem e conhecimento científico em uma tarde divertida e educativa.

Participe e dê um novo destino ao seu lixo orgânico enquanto cuida das suas plantas! 

terça-feira, 24 de junho de 2025

Compostagem em Nova Friburgo: Solução Sustentável!

 

fonte: tvzoom

  • junho 24, 2025
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Como a compostagem sustentável reduz resíduos e fortalece Nova Friburgo

Compostagem em Nova Friburgo: Solução Sustentável

Compostagem em Nova Friburgo: Solução Sustentável para os Resíduos

Compostagem sustentável se torna um aliado transformador! O Brasil figura entre os dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo. De acordo com a ONU, cerca de 27 milhões de toneladas de comida são descartadas no país anualmente. Ademais, cada brasileiro joga fora cerca de 60 kg de alimentos comestíveis por ano. Nos supermercados, o desperdício em frutas, legumes e verduras gera um prejuízo de R$ 1,3 bilhão, conforme a ABRAS.

Além disso, a compostagem em Nova Friburgo surge como solução prática e sustentável para mitigar esse impacto. Esse processo natural converte resíduos orgânicos — restos de alimentos e poda de plantas — em adubo rico em nutrientes. Por isso, reduz consideravelmente o lixo nos aterros, diminui a emissão de gases estufa e reaproveita nutrientes, fechando o ciclo da matéria orgânica.

Adotar a compostagem é essencial para combater o desperdício no Brasil. Consequentemente, oferece benefícios ambientais, sociais e econômicos, ao mesmo tempo em que reduz perdas por má gestão de resíduos.

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A força da compostagem em Nova Friburgo e no mundo

A Prefeitura de Nova Friburgo integra a compostagem nas escolas municipais por meio do “Projeto Geração Consciente” (PROMEA). Em 2024, cinco escolas passaram a separar orgânicos para compostagem in loco, promovendo educação ambiental entre alunos e familiares.

A prática de reaproveitar resíduos orgânicos existe desde o início da agricultura. Entretanto, a compostagem moderna ganhou força no início do século XX, por meio de estudos científicos e da busca por sustentabilidade. Hoje, ela é amplamente realizada em casas, empresas e cidades no mundo inteiro.

Como ilustração, a Alemanha é referência. Desde os anos 1990, ela adotou políticas públicas rigorosas para gestão de resíduos. Em 2019, compostou mais de 50% de seu lixo orgânico. Esse sucesso se apoia em legislação forte, coleta seletiva eficiente e campanhas educativas constantes.

Ademais, o país estimula composteiras comunitárias e individuais, especialmente em áreas urbanas. Bem como, incentiva tecnologias como composteiras automáticas e vermicompostagem. Em resumo, a colaboração entre governo, empresas e sociedade tornou a compostagem uma prática generalizada.

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Situação no Brasil

Enquanto isso, o Brasil ainda compostagem de forma limitada. Estimativas apontam que apenas 1,4% dos resíduos sólidos urbanos são compostados. Como consequência, grande parte do lixo orgânico ainda vai para aterros.

No entanto, algumas cidades se destacam. Como ilustração, Curitiba é referência em gestão de resíduos. A cidade investe em coleta seletiva, educação ambiental e compostagem comunitária. Assim sendo, envolve a comunidade e mostra como integrar compostagem à gestão urbana sustentável.

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Como começar a compostar

Para iniciar, escolha um recipiente: caixas, baldes ou composteiras disponíveis em empresas especializadas. Em seguida, reúna resíduos orgânicos — restos de frutas e verduras, cascas de ovos e borra de café — junto com material seco (serragem, folhas ou papel limpo) para equilibrar a umidade.

Diariamente, revolva o composto para oxigená-lo. Além disso, se dispuser de espaço, opte por pilhas ao ar livre. Para apartamentos, a vermicompostagem com minhocas é prática e eficaz.

Benefícios da compostagem

Ambientais

  • Reduz resíduos em aterros, diminuindo emissão de metano.

  • Enriquece o solo, reduzindo uso de fertilizantes químicos.

  • Melhora a estrutura e retenção de água no solo.

Sociais

  • Estimula projetos comunitários de manejo de resíduos.

  • Gera empregos e microempreendimentos verdes.

  • Promove educação ambiental e conscientização.

 

  • Formas de compostagem

    A título de exemplo, existem várias práticas adaptadas a diferentes contextos:

    • Compostagem doméstica em pequenos espaços.

    • Compostagem industrial com tecnologias avançadas.

    • Vermicompostagem utilizando minhocas.

    • Compostagem comunitária em bairros ou condomínios.

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