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Compostagem em Nova Friburgo: Solução Sustentável para os Resíduos
Compostagem sustentável se torna um aliado transformador! O Brasil figura entre os dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo. De acordo com a ONU, cerca de 27 milhões de toneladas de comida são descartadas no país anualmente. Ademais, cada brasileiro joga fora cerca de 60 kg de alimentos comestíveis por ano. Nos supermercados, o desperdício em frutas, legumes e verduras gera um prejuízo de R$ 1,3 bilhão, conforme a ABRAS.
Além disso, a compostagem em Nova Friburgo surge como solução prática e sustentável para mitigar esse impacto. Esse processo natural converte resíduos orgânicos — restos de alimentos e poda de plantas — em adubo rico em nutrientes. Por isso, reduz consideravelmente o lixo nos aterros, diminui a emissão de gases estufa e reaproveita nutrientes, fechando o ciclo da matéria orgânica.
Adotar a compostagem é essencial para combater o desperdício no Brasil. Consequentemente, oferece benefícios ambientais, sociais e econômicos, ao mesmo tempo em que reduz perdas por má gestão de resíduos.
A força da compostagem em Nova Friburgo e no mundo
A Prefeitura de Nova Friburgo integra a compostagem nas escolas municipais por meio do “Projeto Geração Consciente” (PROMEA). Em 2024, cinco escolas passaram a separar orgânicos para compostagem in loco, promovendo educação ambiental entre alunos e familiares.
A prática de reaproveitar resíduos orgânicos existe desde o início da agricultura. Entretanto, a compostagem moderna ganhou força no início do século XX, por meio de estudos científicos e da busca por sustentabilidade. Hoje, ela é amplamente realizada em casas, empresas e cidades no mundo inteiro.
Como ilustração, a Alemanha é referência. Desde os anos 1990, ela adotou políticas públicas rigorosas para gestão de resíduos. Em 2019, compostou mais de 50% de seu lixo orgânico. Esse sucesso se apoia em legislação forte, coleta seletiva eficiente e campanhas educativas constantes.
Ademais, o país estimula composteiras comunitárias e individuais, especialmente em áreas urbanas. Bem como, incentiva tecnologias como composteiras automáticas e vermicompostagem. Em resumo, a colaboração entre governo, empresas e sociedade tornou a compostagem uma prática generalizada.
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Situação no Brasil
Enquanto isso, o Brasil ainda compostagem de forma limitada. Estimativas apontam que apenas 1,4% dos resíduos sólidos urbanos são compostados. Como consequência, grande parte do lixo orgânico ainda vai para aterros.
No entanto, algumas cidades se destacam. Como ilustração, Curitiba é referência em gestão de resíduos. A cidade investe em coleta seletiva, educação ambiental e compostagem comunitária. Assim sendo, envolve a comunidade e mostra como integrar compostagem à gestão urbana sustentável.
Como começar a compostar
Para iniciar, escolha um recipiente: caixas, baldes ou composteiras disponíveis em empresas especializadas. Em seguida, reúna resíduos orgânicos — restos de frutas e verduras, cascas de ovos e borra de café — junto com material seco (serragem, folhas ou papel limpo) para equilibrar a umidade.
Diariamente, revolva o composto para oxigená-lo. Além disso, se dispuser de espaço, opte por pilhas ao ar livre. Para apartamentos, a vermicompostagem com minhocas é prática e eficaz.
Benefícios da compostagem
Ambientais
Reduz resíduos em aterros, diminuindo emissão de metano.
Enriquece o solo, reduzindo uso de fertilizantes químicos.
Melhora a estrutura e retenção de água no solo.
Sociais
Estimula projetos comunitários de manejo de resíduos.
Gera empregos e microempreendimentos verdes.
Promove educação ambiental e conscientização.
Formas de compostagem
A título de exemplo, existem várias práticas adaptadas a diferentes contextos:
Compostagem doméstica em pequenos espaços.
Compostagem industrial com tecnologias avançadas.
Vermicompostagem utilizando minhocas.
Compostagem comunitária em bairros ou condomínios.
Alex Santos, Ceo da EcoModas Soluções Sustentáveis, é responsável pela estratégia e comunicação da marca que vem se tornando referência em economia circular no Brasil. Ambientalista atuante desde 2010, já contribuiu com ações de plantio de mais de 35 mil árvores e está a frente de alguns projetos premiados voltados à educação ambiental que envolvem crianças, jovens e adultos.
Tornou-se jornalista em 2008, entretanto iniciou a sua carreira em comunicação na juventude escrevendo cartas sociais escritas de próprio punho para pessoas de todo Brasil que ele mesmo sequer conhecia pessoalmente.


