Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quinta-feira, 22 de agosto de 2024
segunda-feira, 10 de junho de 2024
Peça PLANTIO DE ÁRVORES EM PORTO ALEGRE!! Saiba como fazer.
PLANTIO
O cidadão faz a solicitação do serviço denominado “Cadastro para Análise de Plantio de Árvores (Calçada)” por ligação telefônica para o 156. 1) Cadastro para Análise de Plantio de Árvores (Calçada)
A solicitação é recebida pela Equipe de Planejamento e
Implantação da Arborização (EPIARB-SMAMUS), que faz a análise técnica. Caso
exista viabilidade técnica para o plantio, o endereço será adicionado em banco
de dados, o qual subsidiará o planejamento das execuções de plantios,
considerando as áreas prioritárias de ação, a disponibilidade de recursos e
contrato terceirizado de plantio vigente. https://prefeitura.poa.br/carta-de-servicos/cadastro-para-analise-de-plantio-de-arvore
Secretaria Municipal do Meio
Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade - SMAMUS
Telefone:156
E-mail: smams@portoalegre.rs.gov.br epiarb@portoalegre.rs.gov.br
Endereço:Rua Luiz
Voelcker, 55 ,Três Figueiras (de segunda a sexta-feira das 8h30 às 12h e das
13h30 às 18h)
terça-feira, 2 de abril de 2024
ARBORIZAÇÃO URBANA - DICAS E SUGESTÕES DE ESPÉCIES
segunda-feira, 30 de outubro de 2023
Árvores revelam evolução da poluição ambiental em São Paulo - ecycle
Pesquisadores da USP e da Unicamp constatam, por meio de análises químicas da tipuana, diminuição nos níveis de poluição por metais pesados na zona oeste da cidade
Imagem: Tipuanas na Cidade Universitária, no Butantã, zona oeste de São Paulo. Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Diminuição da concentração
terça-feira, 27 de junho de 2023
A Astrapéia-rosa (Dombeya wallichii) flor melífera
Fonte:abelhasjatai
• Irapuá (Trigona spinipes)
• Jataí (Tetragonisca angustula)
• Jataí-da-terra (Paratrigona subnuda)
• Mirim (Plebeya emerina)
• Mirim (Plebeya saiqui)
• Mandaçaia (Melipona quadrifasciata)
- Jardineiro.net – http://www.jardineiro.net/plantas/astrapeia-dombeya-wallichii.html
- Flores e abelhas em São Paulo, José Rubens Pirani e Marilda Cortopassi-Laurino.
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
Frutas brasileiras são ricas em antioxidantes e anti-inflamatórios!! Jornal da USP
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As frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Em parceria com a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade de Campinas (Unicamp), a pesquisa da engenheira de alimentos Jackeline Cintra Soares avaliou o potencial antioxidante, anti-inflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas pela ciência, como o cajá e o cambuci.
“O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas”, aponta Jackeline Soares. “Essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos”, completa. O estudo tem orientação do professor Severino Matias de Alencar, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.
Segundo a pesquisadora, os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares e a diabete, por exemplo. “Nosso objetivo foi avaliar a capacidade desativadora de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, atividade anti-inflamatória in vitro e in vivo e a composição fenólica. A técnica utilizada foi a espectrometria de massas de alta resolução, realizada em dez frutas nativas brasileiras.”
Assim, foram mapeados o araçá-boi (Eugenia stipitata), o cambuití-cipó (Sagerectia elegans), o murici vermelho (Bysonima arthropoda), o murici guassú (Byrsonima lancifolia), o morango silvestre (Rubus rosaefolius), o cambuci (Campomanesia phaea), o jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), o juquirioba (Solanum alterno-pinatum), o fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e o cajá (Spondias mombin L.). As amostras foram coletadas no Sítio Frutas Raras, localizado na cidade de Campina do Monte Alegre (SP), exceto o cajá, que foi coletado na Fazenda Gameleira, município de Montes Claros de Goiás (GO).
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Antioxidantes
Foram identificados compostos fenólicos pertencentes à classe dos
flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada,
kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2),
subclasse do ácido hidroxibenzoico (ácido gálico) e subclasse dos
ácidos hidroxicinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e cafeico). Das
frutas analisadas, o araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango
silvestre e cajá foram as que apresentaram as maiores atividades
antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico indicou a
presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuití- cipó, 26 no
murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá,
respectivamente.Nas frutas cambuití-cipó, murici vermelho e morango silvestre também foi possível a identificação e quantificação de antocianinas, sendo que no cambuití-cipó foi identificada a kuromanina e a mirtilina. Já para o murici vermelho e o morango silvestre, somente a kuromanina foi encontrada. “Esta é a primeira vez que se relata a presença destas antocianinas no cambuití-cipó e murici vermelho. Portanto, as frutas nativas estudadas apresentam compostos bioativos com atividades antioxidante e anti-inflamatória e, quando consumidas regulamente como alimentos funcionais, poderiam ajudar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.”
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Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicado em 2017 recomenda um mínimo de 400 gramas de frutas e vegetais por dia (excluindo batatas e outros tubérculos) para a prevenção de doenças crônicas, como doenças cardíacas, câncer, diabete e obesidade, especialmente em países menos desenvolvidos.
Ainda segundo Jackeline Soares, “existe a necessidade de se buscar novos alimentos que, além de nutrir, apresentem atividades biológicas que possam inibir ou amenizar danos oxidativos relacionados a processos inflamatórios, limitando assim a progressão de certas doenças de origem metabólica e degenerativas prevalentes, principalmente quando se considera que estamos em um país detentor de uma das maiores biodiversidades do Planeta”.
Caio Albuquerque / Divisão de Comunicação da Esalq
Mais informações: e-mail jackelinecintrasoares@gmail.com, com Jackeline Cintra Soares
terça-feira, 29 de março de 2022
07 Frutas Da Mata Atlântica Que Todo Brasileiro Deveria Conhecer!
CAMBUCI |
quinta-feira, 14 de janeiro de 2021
Dez conselhos do Papa Francisco para cuidar do meio ambiente
Em sua primeira grande encíclica – carta papal endereçada aos bispos – voltada para o meio ambiente, o Papa Francisco pede uma “ação decisiva, aqui e agora” para deter a degradação ambiental e o aquecimento global. No documento “Laudato Si [Seja Louvado] – Cuidados de Nosso Lar Comum”, o Papa também pede por uma mudança do estilo de vida dos países ricos e da cultura do consumo “descartável”. Confira alguns conselhos que o papa Francisco listou para que os cidadãos comuns possam ajudar na preservação do planeta.
Mesmo que suas economias permitam, evite ligar o aquecedor. Prefira usar agasalhos
Evite o uso de materiais como papel e plástico
O papa aconselha também que os cidadãos reduzam o consumo de água
Cozinhe somente os alimentos que irá consumir e evite o desperdício
Para o papa, é muito importante tratar todos os seres vivos com cuidado e compaixão
Papa Francisco recomenda usar o transporte público sempre que possível ou pegar caronas e compartilhar seu carro com outros amigos
Apagar as luzes quando não for necessário auxilia na economia de energia
Tente moderar no uso do ar condicionado, aconselha o papa
quinta-feira, 7 de janeiro de 2021
Árvores capturam 50% das partículas da poluição do ar, diz estudo!!
Pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, descobriram que as folhas das árvores podem capturar mais de 50% da poluição.
As folhas das árvores podem capturar mais de 50% do material particulado, o principal componente da poluição urbana. Essa foi a conclusão de uma equipe de cientistas que plantou uma sequência de árvores na frente de algumas casas.
Em ambientes urbanos, essas partículas vêm principalmente da exaustão do carro, do desgaste da pastilha de freio e da poeira da estrada. Esse material pode conter metais, como ferro e chumbo. As partículas são pequenas o suficiente para as pessoas as inalarem. Também podem exacerbar doenças do coração, asma, e outras condições de saúde.
Sabendo dos riscos, Barbara A. Maher e seus colegas da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, fizeram uma pesquisa na tentativa de descobrir como as árvores capturam essas partículas para, eventualmente, tirar proveito dessa ferramenta natural para mitigar a poluição.
Os pesquisadores fizeram um experimento em uma rua movimentada da cidade, sem árvores. Rastrearam a quantidade de poeira e de partículas que entravam pelas casas. Coletaram dados sobre os tamanhos e as concentrações de partículas a cada 10 minutos durante cinco dias. Lenços umedecidos também recolheram a poeira de telas de LED ou de plasma no interior das casas.
Depois, a equipe colocou algumas plantas e árvores jovens na frente de algumas casas por 13 dias, formando uma espécie de tela verde em frente às residência. O resultado mostrou que aquelas com árvores tinham concentrações de 52% a 65% mais baixas de partículas metálicas de todos os tamanhos.
Um exame feito com um microscópio eletrônico confirmou que as superfícies das folhas prenderam as partículas metálicas. Como as partículas medidas no interior das casas, essas partículas são, provavelmente, o produto de combustão e desgaste de freio dos veículos que passam.
terça-feira, 22 de dezembro de 2020
Arvores para calçada: como plantar sem medo de danificar seu espaço
Fonte: tua casa
Em meio a preocupações sobre o meio ambiente, a arborização urbana é uma solução interessante para melhorar a qualidade de vida de cidades grandes e ainda embelezar ainda mais nossos espaços. O plantio de árvores também tem papel fundamental no equilíbrio do ambiente, no combate à poluição e na melhora do visual urbano. Tem coisa melhor? Mas, se ao pensar em plantio de árvores em sua calçada, você não sabe por onde começar, não se preocupe! O Tua Casa conversou com especialista no assunto para te orientar na busca por um local mais arborizado e bonito.
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Antes de mais nada, é importante saber que a Prefeitura de São Paulo definiu parâmetros específicos para a arborização de vias públicas ou privadas, como distanciamentos da muda a ser plantada em relação aos elementos do entorno, espécies de árvores indicadas para cada local e muitas outras diretrizes. Portanto, em cidades como São Paulo, a Prefeitura é a principal responsável pela arborização de vias públicas, basta fazer o pedido no órgão público. Mas caso você decida fazer por conta própria, o órgão apresenta um Manual de Arborização com os parâmetros necessários de maneira supercompleta! O ideal é que você sempre comunique a Prefeitura de sua cidade para obter orientações claras do plantio determinadas em cada região.
O Manual para Arborização em São Paulo, por exemplo, orienta que, para que não haja conflitos com o espaço, antes da elaboração do projeto é necessário consultar os órgãos responsáveis por obras e instalações de equipamentos em vias públicas, como o Departamento de iluminação pública e a Subprefeitura.
No documento, o primeiro passo é o estabelecimento de canteiros e faixas permeáveis. Ou seja, em volta das árvores, deve ser adotado um canteiro, faixa ou piso drenante, para a infiltração de água e aeração do solo. Depois, é preciso definir as espécies, a partir de uma análise do local. Por fim, é necessário conhecer as diretrizes do plantio a fim de não danificar calçadas e redes elétricas. Caso você não resida em São Paulo, procure a Prefeitura de sua cidade para plantar sua árvore de acordo com as leis vigentes para sua região.
Como escolher a árvore ideal?
Comece analisando seu espaço e a espécie ideal para o plantio, já que elas devem ser adaptadas ao clima, ter o porte adequado e ainda forma e copa compatíveis com o espaço disponível para elas. Segundo a arquiteta e paisagista Celina Hirata, a escolha da árvore ideal envolve diversos fatores. “Em ruas estreitas e com rede elétrica, o ideal são árvores de porte pequeno, já ruas com calçadas largas e sem fiação permitem árvores de porte médio e, em alguns poucos casos, de grande porte”, explica a profissional.
É importante também levar em conta o tipo de folhagem, escolha da floração, a atração de pássaros e animais para que a espécie de árvore atenda não apenas às questões técnicas, mas também aos valores estéticos e de vida dessa árvore.
“A largura do passeio e a presença ou não de rede elétrica são fatores que influenciam diretamente no tipo de árvore a ser plantada. É importante saber qual o porte final da árvore quando adulta para sabermos se ela realmente caberá no local. Às vezes vemos uma árvore na rua que gostamos, mas que ainda não está na forma adulta e então achamos que ela serve para a nossa calçada, mas às vezes o porte final dela é muito grande e não é o ideal para nossa calçada”, comenta Celina.
A escolha da espécie ideal também pode ser um ato de gentileza urbana, segundo Celina. Ela explica que definir a árvore correta, que seja nativa do bioma local, colabora na chamada Sustentabilidade e Educação Ambiental.
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O tipo de folha influencia na escolha?
A paisagista Clariça Lima, explica que se pensarmos na manutenção e na segurança de um local com muita circulação de pessoas, o tipo de folha influencia sim na escolha da árvore.
“Próximo à calhas é interessante termos árvores com folhas maiores e mais persistentes, para facilitar a manutenção. Árvores com folhas caducas são ótimas para garantirem maior incidência solar no inverno em regiões mais frias, uma vez que formam sombra somente nas estações mais chuvosas e quentes. Folhas de palmeiras podem ser perigosas devido ao peso, devendo ser evitadas nas áreas com muita passagem”, explica.
Celina ainda complementa explicando que o tipo de folhagem influencia na passagem de luz através da copa e nos efeitos de floração. “Uma árvore de folhagem mais larga e densa proporcionará uma sombra maior, enquanto uma árvore de folhagem mais rala e de folhas miúdas proporciona uma sombra menor e dá o efeito de sombra rendilhada, muito bonito. Portanto, se você está em cidade de muito calor e o objetivo é conseguir uma boa sombra, árvores de folhagem mais densa são uma melhor escolha”, explica a profissional.
Além disso, existem as árvores chamadas “perenes”, “semi-decíduas” e “decíduas”, cuja denominação está relacionada com a queda de folhas da árvore em certos períodos do ano. Se a ideia é que a fachada da sua casa tome sol durante o inverno, por exemplo, o ideal é optar por árvores com queda de folhas. Mas se as folhas espalhadas na calçada não for uma opção, escolha espécies perenes.
“Árvores como o ipê-amarelo, por exemplo, cujas folhas caem e a floração amarela desponta quando a árvore está praticamente despida de folhas, faz com que a floração seja muito mais perceptível e marcante!”, comenta Celina.
O que o plantio errado pode ocasionar?
É preciso tomar cuidado com o plantio errado. Afinal, além de prejudicar a árvore, você também pode sofrer com os danos. Uma árvore considerada de grande porte, se plantada em um passeio estreito e com rede elétrica, pode acarretar problemas futuros como, por exemplo, a destruição do canteiro e do trecho da calçada no entorno.
Outra dica é prestar atenção nas espécies com frutos grandes, como a mangueira e o abacateiro. Esses tipos não são indicados pelo risco de acidentes com a queda de seus frutos, que são pesados e podem machucar.
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Cuidados gerais com o plantio de árvores na calçada
– Depois de plantar, é preciso cuidar da muda regando dia sim, dia não nas primeiras semanas;
– Nos primeiros dois anos também é recomendável que se faça a rega nos meses sem chuva;
– A escolha de um revestimento de piso semi-permeável, como placas de cimento drenante, também ajudam em uma melhor drenagem da água das chuva até as raízes colaborando para um crescimento mais saudável da árvore;
– Os brotos laterais e na base da muda devem ser periodicamente removidos para que ela tenha mais força. “Isto ajuda na formação da árvore, evitando que se torne um arbusto e prejudique a passagem de pedestres quando plantada na calçada. Lembrando que podas de árvore na cidade de São Paulo são proibidas, devendo ser feitas exclusivamente pelos técnicos da Prefeitura, que podem ser solicitados no número 156”, explica Celina.
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