Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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quinta-feira, 3 de junho de 2021
Uvaia e Araça, conhece estas frutas e seus COMPOSTOS BIOATIVOS??
COMPOSTOS BIOATIVOS EM FRUTAS NATIVAS AMARELAS – ARAÇÁ, GUABIROBA, UVAIA, MARACUJÁ E BUTIÁ
Elisa dos Santos Pereira1 ; Daniela Coelho dos Santos2 ; Marina Vighi Schiavon3 ; Priscila Cardoso Munhoz4 ; Márcia Vizzotto5 1 Graduanda em Nutrição , Universidade Federal de Pelotas, lisaspereira@gmail.com 2 Graduanda em Nutrição, Universidade Federal de Pelotas, danielacoelho.nutri@gmail.com 3 Graduada em Química de Alimentos, Universidade Federal de Pelotas, marina.vighi@gmail.com 4 Graduanda em Viticultura e Enologia, Universidade Federal de Pelotas, prika.c.m@hotmail.com 5 Eng. Agro, Pesquisadora, Embrapa Clima Temperado, Br 392, Km 78, Pelotas – RS, marcia.vizzotto@embrapa.br
Dentre a grande biodiversidade existente nos biomas brasileiros, encontram-se as fruteiras nativas. Esses frutos apresentam um potencial de mercado interessante, além da exploração para o consumo in natura ou na forma de sucos, geléias, doces, licores e outros produtos. As frutas nativas, em sua grande maioria, são anticancerígenos, são capazes de diminuir a concentração de radicais livres no organismo inibindo a oxidação celular. Devido a essa ação, estudos epidemiológicos evidenciam que esses compostos possuem capacidade de combater e prevenir doenças crônicas, incluindo doença cardíaca coronária, câncer de próstata, diabetes, a população está mais consciente quanto à necessidade de incluir frutas na dieta, principalmente frescas onde suas características sensoriais são preservadas.
O presente trabalho tem por objetivo caracterizar os compostos antioxidantes presentes em frutas nativas de coloração amarela. As frutas foram coletadas no campo experimental da Embrapa Clima Temperado e imediatamente levadas para o Laboratório de Ciência e Tecnologia de Alimentos onde foram congeladas até o momento das análises. Foram feitas análises de compostos fenólicos totais utilizando o reagente Folin-Ciocalteau, carotenóides e atividade antioxidante total utilizando o radical estável DPPH.
As cinco espécies analisadas foram uvaia, maracujá (casca+polpa) e maracujá (semente), guabiroba, butiá e araçá amarelo. A fruta que mais se destacou pela alta concentração de compostos fenólicos foi a guabiroba (2783,3mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca), seguido do butiá (636,0 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca) e do araçá amarelo (410,3 mg do equivalente em ácido clorogênico/100g de amostra fresca). A menor concentração de compostos fenólicos foi observada na uvaia e no maracujá, tanto na polpa+casca como na semente. A semente do maracujá, mesmo estando entre os menores valores, foi a parte da fruta que apresentou valores mais elevados de compostos fenólicos.
No entanto, os carotenóides não foram encontrados no maracujá analisado de amostra fresca) foi superior a todos os outros frutos, seguido da guabiroba (7,5 mg do equivalente em foi a fruta que mais se destacou pela sua atividade antioxidante, sendo essa mais de duas vezes superior a do de compostos bioativos e na atividade antioxidante das diferentes frutas nativas de coloração amarela. A guabiroba é uma fruta de destaque pela elevada concentração de compostos fenólicos e elevada atividade antioxidante.
sábado, 26 de outubro de 2019
11 frutas da Mata Atlântica que poucos conhecem!!
(Extraído do site Nó de Oito – autora: Lara Vascouto)
Em 1521 ficaram prontas o que é
considerado hoje o primeiro pedaço de legislação ambiental do Brasil: as
Ordenações Manuelinas (de D. Manuel I). O código versava sobre todas as
áreas do Direito, com as partes sobre meio ambiente espalhadas ao longo
do texto, sem uma seção específica. Ainda assim, é de se admirar
os pontos tratados no documento (para a época, claro) – como a proibição
da caça de determinados animais com instrumentos capazes de lhes causar
dor e sofrimento; a restrição da caça em determinadas áreas; e a
proibição do corte de árvores frutíferas, com a atribuição de severas
penalidades e multas para os infratores.
As coisas mudaram, obviamente. A Mata
Atlântica, que abrange toda a costa nordeste, sul e sudeste do Brasil e é
uma das áreas mais ricas em biodiversidade do planeta, já teve cerca de
93% de suas extensão desmatada. Infelizmente, com a devastação, foi-se
também um conhecimento que deveria fazer parte da vida de mais de 70% da
população brasileira que habita a faixa de Mata Atlântica.
Conheça a seguir algumas das frutas mais
comuns da nossa incrível Mata Atlântica (e, se possível, empolgue-se o
bastante para cultivá-las!).
Cabeludinha
Também chamada de café cabeludo, fruta cabeluda, jabuticaba amarela, peludinha e vassourinha da praia. Doce, pode ser aproveitada in natura,
ou em sucos, sorvetes e doces entre o final do inverno e o começo da
primavera. Se você é de São Paulo e quiser ver uma árvore de cabeludinha
ao vivo, fique de olho no Parque do Ibirapuera e no jardim do Instituto
de Biociências da USP. A árvore é ornamental e ideal para arborização
urbana. E, olha só, é fácil encontrar mudas para cultivar!
Cereja-do-rio-grande
Também conhecida por cerejeira-da-terra, cerejeira-do-mato, guaibajaí, ibá-rapiroca, ibajaí, ibarapiroca, ivaí e ubajaí,
a cereja-do-rio-grande dá numa árvore absolutamente linda (que ficaria
mais linda ainda na sua calçada). O fruto é carnudo e docinho – muito
parecido com a cereja cara e importada que a gente compra no
supermercado em época de ano novo. Você a encontra no pé no começo da
primavera (e dá para caçar umas sementes na esquina do Palácio Nove de
Julho com a rua Abílio Soares, se você for de São Paulo).
Ameixa-da-mata
Mais encontrada na faixa de Mata
Atlântica litorânea entre o Rio de Janeiro e a Bahia, a ameixa-da-mata é
pequenininha, mas carnuda e com sabor agridoce. A árvore é um
espetáculo à parte, com tronco avermelhado e copa que alcança até 6
metros de altura. A ameixa-da-mata dá no verão, mas é bem rara. Você vai
ter que se empenhar para encontrá-la.
Pitangatuba
Típica da restinga do estado do Rio de
Janeiro, a pitangatuba é daquelas frutas docinhas e azedinhas ao mesmo
tempo, e dá em uma “árvore” tipo arbusto. O incrível da pitangatuba,
além do gosto excepcional (que não carrega aquele amarguinho
característico da pitanga), é o tamanho – algumas podem alcançar até 7
cm – e a sua suculência, dado que ela só tem uma semente bem
pequenininha no meio de um monte de polpa. Muito adaptável, pode ser
plantada em pomares, vasos e jardineiras, sem problemas. Infelizmente, a
pitangatuba é extremamente rara na natureza, mas se você encontrar uma
mudinha para cultivar, prepare-se para colher os frutos na primavera.
Araçá
Mais conhecido, o araçá dá também em um
arbusto – ideal para jardins residenciais. O fruto tem um sabor parecido
com o da goiaba (com a qual compartilha parentesco), mas um pouco mais
azedinho. É ideal para a recuperação de áreas degradadas, pois tem
crescimento rápido e atrai muitos passarinhos, que se encarregam de
espalhar suas sementes. É bastante comum no litoral de São Paulo, por
isso fique de olho durante as férias de fim de ano, pois ela frutifica
no verão.
Cambuci
Todo paulistano deveria conhecer o
cambuci, tão abundante na cidade antigamente que emprestou o nome a um
de seus bairros. Azedinha no nível do limão. é rica em vitamina C e pode
ser consumida in natura (para os fortes), ou em sucos,
compotas e doces. Sua árvore tem uma madeira de excelente qualidade –
fato que quase a levou à extinção. Sua presença em uma floresta é sinal
de que a mata está bem conservada. Aproveite no verão – que é a época
dela – para andar no bairro do Cambuci, em São Paulo, que ainda tem
alguns exemplares por lá espalhados.
Cambucá
Como a jabuticaba, o cambucá dá direto
no tronco da árvore e sua polpa também tem que ser sugada da casca. Há
quem diga que é uma das frutas mais saborosas do Brasil, mas, apesar de
ter sido muito comum em toda a faixa litorânea da Mata Atlântica até a
primeira metade do século XX, hoje em dia é uma árvore rara, limitada à
pequena faixa que restou de seu ambiente natural, jardins botânicos e
pomares de frutas raras. Se algum dia passar no verão pela cidade de
Santa Maria do Cambucá, em Pernambuco, dê uma paradinha para saboreá-la.
Uvaia
Encontrada principalmente nos estados de
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo, a uvaia é uma
fruta azedinha que pode ser consumida in natura (para quem
gosta de coisas azedas) ou em sucos e compotas. Sua árvore é bastante
utilizada em projetos de reflorestamento, pois a uvaia atrai muitos
passarinhos, que espalham as suas sementes. Sua época vai de setembro a
janeiro.
Guabiroba ou guariroba
Natural da Mata Atlântica e do Cerrado, a guabiroba – ou gabiroba
– é encontrada principalmente nos estados de Santa Catarina, Minas
Gerais, Goiás, Paraná, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. É uma fruta
saborosa e azedinha, rica em vitamina C, que lota o pé entre os meses de
dezembro e maio. Além de consumida in natura, é bastante utilizada em sucos, sorvetes e licores.
Grumixama
Parecida com a cereja-do-rio-grande, a
grumixama é uma frutinha arroxeada e suculenta que dá na primavera. Sua
ocorrência vai do sul da Bahia até o estado de Santa Catarina e
seu gosto é um misto de pitanga com jabuticaba. Quem mora em São Paulo,
pode ver dois pés enormes na frente da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas da USP.
Cambuí
Nome de bairro, em Campinas, SP, e de
cidade, em Minas Gerais, o cambuí é uma fruta roxa, vermelha ou amarela
saborosa e perfumada que lota os pés durante o mês de janeiro. Sua
árvore é muito bonita e bastante delicada, levando bastante tempo para
crescer – o que a coloca em risco.
quinta-feira, 4 de abril de 2019
O exotismo das frutas da Mata Atlântica
Grumixama |
Você conhece grumixama? Já comeu geleia de uvaia? Para a grande maioria, provavelmente a resposta será "não". Mas no que depender de Marcio Schittini, das empresas Tiferet, e Paulo Lima, da Estilo Gourmand, essas frutas da Mata Atlântica, hoje ainda consideradas exóticas, se tornarão mais conhecidas do consumidor. Para isso, eles estão fazendo um mapeamento de frutas nativas no estado do Rio, para identificar quais são e em que regiões elas crescem abundantes ou têm potencial para atender demanda comercial.
O projeto, que está sendo desenvolvido com financiamento do edital de Inovação Tecnológica, da Faperj, é amplo. "A Mata Atlântica é uma fonte de riquezas ainda pouco exploradas. Existem frutas nativas ainda muito pouco conhecidas do consumidor e por isso mesmo consideradas como exóticas. É o caso do cambuci, do cambucá, da grumixama, da própria pitanga, jabuticaba, da uvaia e do araçá. Elas são, na verdade, as nossas berries nativas, ou seja, nossas cerejas fluminenses, bastante adequadas à produção de geleias, sorvetes, sucos, molhos e até pratos com ingredientes 100% do Rio de Janeiro", explica Schittini.
uvaia |
Identificadas as regiões de maior potencial, a equipe da Tiferet e da Estilo Gourmand vem visitando e entrando em contato com os agricultores da área para desenvolver estilos de cultivo orgânico, biodinâmico e amplo. "Alguns se mostram mais arredios; outros, ao saber que poderão contar com comprador para frutas que até então praticamente não tinham mercado, se entusiasmam."
Segundo Schittini, ao valorizar frutas nativas, também se está valorizando os pequenos produtores rurais. "Nesse sentido, procuramos estabelecer treinamento e melhoria de práticas agrícolas sustentáveis, transformando esse produtor em fornecedor de frutas frescas e para uso industrial."
Apesar de serem frutas abundantes em toda a Mata Atlântica, ainda não existem cultivos em escala. "Na região do município de Varre-Sai, encontramos agricultores bem animados em ampliar sua plantação de jabuticaba e em conhecer novos métodos de cultivo. Na área de Quissamã, no entanto, embora adequada à grumixama, os agricultores ainda não acreditam que haja consumidores para ela por se tratar de uma fruta esquecida", explica.
O fato é que Schittini está investindo com certo conhecimento de causa. Para saber como anda o gosto do público, a Tiferet, que já produz molhos diferentes para atender a um público mais sofisticado, submeteu amostras de geleias de cinco sabores diferentes a testes cegos com especialistas da área de alimentos e donos de restaurantes.
"Testamos pitanga, araçá, jabuticaba, uvaia, grumixama e cambuci, além de outras quatro mais conhecidas, como goiaba, ameixa, laranja e amora. O resultado foi que esse público se mostra disposto e curioso a experimentar novos sabores." Segundo Schittini, ao consultar seus compradores sobre seu interesse em geleias, o resultado foi o mesmo. "Eles querem produtos diferenciados, não o que já existe no mercado e que o público já conhece", garante.
Enquanto procura aprimorar as amostras desses novos sabores de geleia, tanto no sabor quanto na formulação, já que se trata de produtos que não usam conservantes, a empresa também se prepara para começar a produzir de duas a cinco toneladas de geléia. Isso já garantirá a aquisição de quantidades importantes de frutas in natura junto aos plantadores.
"De início, não conseguiríamos adquirir mais devido à escassez de plantios. O nosso objetivo é implementar novas áreas de cultivo pelo estado. Ao comercializar produtos com valor agregado, visamos ao desenvolvimento sustentável das comunidades fruticultoras. Se inicialmente queremos conquistar o mercado fluminense, no futuro, pretendemos direcionar nossas geleias também para exportação, que é um mercado sempre em busca de novidades do Brasil."
Para Schittini, estimular o consumo desses novos produtos será também um grande incentivo à fruticultura no estado, com geração de empregos e renda no interior. Como argumento, ele apresenta números: "O mercado de produtos orgânicos tem aumentado 10% ao ano no Brasil e 20% no exterior. O público consumidor de produtos light ou diet no País é de 30 milhões de pessoas e a receita das empresas do setor cresceu 870% nos últimos dez anos, segundo dados da Apex-Brasil. Além desses argumentos econômicos, temos ainda o fato de que preservar e reflorestar as áreas de Mata Atlântica é uma prioridade para o estado do Rio de Janeiro. Com a exploração econômica de frutas, é exatamente isso que estamos propondo."
FONTE
Faperj
Vilma Homero - Jornalista
Links referenciados
Estilo Gourmandestilogourmand.blogspot.com
Mata Atlântica
pt.wikipedia.org/wiki/Mata_Atlântica
jabuticaba
pt.wikipedia.org/wiki/Jabuticaba
grumixama
pt.wikipedia.org/wiki/Grumixameira
cambucá
pt.wikipedia.org/wiki/Cambucá
Tiferet
www.epicuro.com.br
araçá
pt.wikipedia.org/wiki/Araçá-rosa
cambuci
pt.wikipedia.org/wiki/Cambuci_(fruta)
pitanga
pt.wikipedia.org/wiki/Pitanga
Faperj
www.faperj.br
uvaia
pt.wikipedia.org/wiki/Uvaia
terça-feira, 21 de novembro de 2017
Uvaia – Fruta com benefícios e muitas propriedades para saúde!
Conhecida como Uvaia, Uvalha ou Uvaieira, a planta Eugenia pyriformis da família Myrtaceae ganha a cada dia mais fãs no mundo da alimentação saudável. Podendo ter entre 6 m a 13 m de altura, 30 cm a 50 cm de diâmetro e ocorrendo nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, essa planta além de ter uma forma bela e flores lindas, proporciona um fruto delicioso e super nutritivo.
Qual é a temporada da Uvaia?
Você pode até encontrar a Uvaia in natura fora de época, mas como os frutos da uvaieira amassam, oxidam e ressecam muito facilmente, é mais viável preferir a época da frutificação, que ocorre entre setembro e janeiro. Fora de época, melhor optar por produtos derivados da fruta, como sucos, compotas, geleias e outros.
Como é a Uvaia?
É uma fruta de polpa muito delicado, casca fina e com a cor amarelo/dourado; ligeiramente aveludada. Seu aroma tem um cheiro suave e agradável, com um sabor ligeiramente ácido e doce.
Quais são as vantagens da Uvaia?
Primeiramente, a Uvaia tem um alto benefício ecológico. Como é uma planta nativa da mata atlântica e pelo seu fruto saboroso até para os pássaros, a uvaieira é muito utilizada em projetos de reflorestamento em áreas degradadas, de preservação permanente e plantios mistos. Sua madeira não é comercialmente utilizada, sendo apenas usada por locais para utilidades domésticas (lenha, moirões etc).
O alto teor de vitamina C
Complementando a importância ecológica da Uvaia, a fruta tem aproximadamente quatro vezes mais vitamina C do que a laranja.
Vitamina A
Além do alto teor de vitamina C, a Uvaia contém uma considerável quantidade de vitamina A para contribuir às suas necessidades diárias deste nutriente.
Benefícios e propriedades da Uvaia para a saúde
Quando usada por populares, a infusão/chá das folhas da Uvaeira é tida como responsável por controlar a hipertensão, diminuir o colesterol, auxiliar no emagrecimento, além de adstringente e digestivo. Porém, pesquisas científicas ainda são necessárias para comprovar a efetividade no tratamento destes problemas de saúde.
Quanto às vitaminas A e C, podemos afirmar que a Uvaia ajuda no combate aos radicais livres e o envelhecimento celular, ajudando na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer e doenças derivadas do envelhecimento. São indicadas para apoio no tratamento ao HIV, tumores, malária, processos inflamatórios e redução no nível de ácido úrico. Novamente, mais pesquisas são necessárias, mas evidências demonstram que o consumo da Uvaia, graças às vitaminas nela presentes, trazem benefícios para sua saúde.
Como consumir a Uvaia?
Sucos, chás das folhas, sorvetes, geleias, licores. A uvaia, assim como a grande maioria das frutas, pode assumir várias formas. Vale só lembrar de tomar cuidado ao adoçar a Uvaia pois o excesso de calorias pode atrapalhar quem está em dieta.
Cuidados com o consumo da Uvaia
Circulam na internet artigos e notícias que destacam as propriedades quase que milagrosas da Uvaia. Gostaríamos de reforçar o que sempre dizemos em nosso blog: NÃO EXISTE ALIMENTO MILAGROSO! Qualquer alimento saudável tem que ser consumido com acompanhamento de um nutricionista e um profissional da saúde, que fará uma dieta balanceada de acordo com suas necessidades. Não adianta acrescentar a Uvaia na sua dieta e ter um estilo de vida completamente não saudável.
Considerações Finais
A uvaia, quando consumida em conjunto com uma mudança de atitudes, a prática de exercícios físicos e uma alimentação saudável, irá trazer a você um complemento de vitaminas importante para uma Saúde Melhor. Agora, se você espera que a fruta vá fazer milagres para você perder peso ou melhorar de uma hora para outra, é melhor ficar sentado esperando.
Você já consumiu a uvalha? Quais receitas tem para compartilhar conosco? Deixem nos comentários!
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