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quinta-feira, 21 de março de 2024

CORTE GALHOS grandes sem erros. Um segredo.


Cortar galhos grandes é um desafio durante as podas,
pois você como você não consegue segurar o galho,
ele acaba lascando antes mesmo de cair. Além disso,
você poderá acabar cortando no lugar errado, gerando
um buraco no tronco principal. -- O canal Cultivando busca tornar acessíveis a todos as
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terça-feira, 2 de maio de 2023

A arte de podar, necessidade ou não?


                 

A arte de podar nasceu da irracional iniciativa de um asno e essa origem muar desse ramo da horticultura parece ter influído até hoje na evolução pouco esclarecida dos processos e métodos mundiais de poda. Contamos Portes & Ruyssen (1884) que, segundo Pausâmias, geógrafo e historiador grego, foi um jumento que, devorando os sarmentos de uma videira, deu aos nauplianos a idéia de podá-la 
 (Inglez de Souza, 1986). 

Considera-se que cabras, ovelhas e burros foram os descobridores da poda e, portanto, são chamados de os pais da poda.

Quando as plantas começam a diminuir a sua atividade fisiológica, ou seja, com a chegada do frio, é sabido que está chegando a hora correta  de se fazer uso da tesoura  de poda. Deve-se então preparar  com antecedência as ferramentas  com por exemplo: amolar  as ferramentas, limpar  as lâminas impregnadas de ferrugem  por estarem guardadas  desde o ano anterior, lubrificar  a mola da tesoura e afiar o serrote.
O ritual do corte está para começar.





Definições e Objetivos


Para Joaquim Rasteiro, podar “é o conjunto de cortes executados numa árvore, com o fim de lhe regularizar
a produção, aumentar e melhorar os frutos, mantendo o completo equilíbrio entre a frutificação e a vegetação normal, e, também com o fim de ajudar a tomar e a conservar a forma própria da sua natureza, ou mesmo de a sujeitar a formas consentâneas ao propósitos econômicos de sua exploração”.

A importância de se podar varia de espécie para espécie, assim poderá ser decisiva para uma, enquanto que para outra, ela é praticamente dispensável. Com relação à importância, as espécies podem ser agrupadas em:

Decisiva: Videira, pessegueiro, figueira, nespereira.
Relativa: Pereira, macieira, caquizeiro, oliveira.
Pouca importância: Citros, abacateiro, mangueira, nogueira, pecã.

Como regra geral para se saber se a poda é uma operação importante ou não, pode- se estabelecer que ela é tanto mais necessária quanto mais intensiva for a exploração frutícola e, inversamente menor a sua importância quanto mais extensiva for a cultura. Esta importância da poda está também diretamente relacionada com o objetivo da exploração, ou seja, que tipo de produto o mercado exige; pois com a poda pode-se melhorar o tamanho e a qualidade dos frutos.

O podador deverá fazer uso de seus conhecimentos e habilidades,
onde um gesto seguro reflete a  convicção
de quem acredita que a interferência humana é imprescindível para modelar um pomar.
Na natureza, as plantas crescem sem qualquer modelamento, buscam sempre a tendência natural de crescerem em direção à
luz, tomando a forma vertical, e com isso perdem a regularidade de produção.

Para que a poda produza os resultados esperados, é importante que seja executada levando-se em consideração a fisiologia e a biologia da planta e seja aplicada com moderação e oportunidade.

A Arte de Podar
Embrapa – Meio Ambiente Setembro de 2009


quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Como podar uma árvore frutífera?


Fonte;jardiland


Para serem produtivas, as árvores frutíferas requerem alguns cuidados, incluindo a poda, que é feita regularmente todos os anos, no inverno ou no final do verão, dependendo do tipo de árvore. Promovendo a saúde e o vigor da árvore frutífera, esta poda permite otimizar as colheitas e obter frutos de bom tamanho. Para praticá-la com sabedoria, um pequeno método é necessário: afie as suas ferramentas e siga o guia …

Quando podar árvores frutíferas?

O período de poda das árvores frutíferas é diferente dependendo do tipo de poda (formação, manutenção) e do tipo de fruto: pomóideas ou caroço.

Poda de formação
Realizada nos primeiros anos após o plantio, esta poda é feita para todas as árvores frutíferas (pomóideas ou caroço) no inverno, de novembro a março.

A poda de manutenção de pomóideas
As pomóideas (macieiras, pereiras, marmelos) são podadas durante o período de repouso vegetativo, antes do aparecimento dos botões florais.

A poda de manutenção de árvores de fruto de caroço
Ao contrário das pomóideas, as árvores de pedra (cerejeiras, ameixeiras, pessegueiros, damascos, etc.) são podadas no final do verão, após a colheita dos frutos.

Poda de formação de árvores frutíferas

Realizada durante os primeiros 2 ou 3 anos após o plantio de uma árvore frutífera, o objetivo da poda é modelar adequadamente a sua forma. Para isso, limitamos o número de futuros ramos secundários, para que cada um se desenvolva sem atrapalhar os vizinhos.

Poda de manutenção de árvores frutíferas

A poda de manutenção de uma árvore frutífera é praticada todos os anos, ao longo da sua vida. Bem executada, promoverá o desenvolvimento harmonioso da árvore, ajudará a preservar sua saúde e otimizará as colheitas.

Existem três etapas para podar uma árvore frutífera: limpeza, desbaste e corte.

Limpar
Comece removendo galhos mortos ou danificados, aqueles que se cruzam e os galhos novos que estão a crescer abaixo da copa.
Se houver, também removerá a fruta mumificada ou podre.
Por fim, elimine os gourmands (rebentos vigorosos a partir da base do tronco) que absorvem desnecessariamente a seiva.

Desbaste
Para promover uma boa saúde da árvore e uma boa frutificação, é necessário que o ar e o sol penetrem amplamente no centro da copa. Para fazer isso, remova todos os galhos que crescem para dentro da árvore. Remova também pequenos galhos verticais.

Corte
A última etapa da poda é o encurtamento dos ramos preservados, o que favorece uma melhor produção e distribuição da seiva. Isso também impedirá a formação de frutos na extremidade muito frágil dos galhos.
Faça um corte preciso, ligeiramente ao ângulo, logo após um botão voltado para fora, encurtando os galhos para cerca de um terço de sua altura. No entanto, ajuste o comprimento do corte de acordo com os ramos, para que a copa tenha uma forma harmoniosa e favorável à boa frutificação: dando um passo a trás regularmente, avaliará melhor a silhueta da árvore.

Algumas dicas sobre o corte

A poda de uma árvore frutífera é feita, dependendo do tamanho e qualidade dos ramos, com tesoura de poda, podador de ramos, ou ainda serra de podar para os ramos maiores.
– As árvores frutíferas são suscetíveis a doenças. Para limitar a sua propagação, desinfete cuidadosamente as suas ferramentas de poda entre usos. Certifique-se também de que essas ferramentas estão sempre afiadas, a fim de fazer cortes limpos, menos propensos a causar doenças.
– Em cortes grandes, é útil aplicar massa cicatrizante, sempre para prevenir doenças.
– No inverno, na poda de pomóideas, evite proceder em dias de frio intenso. Em vez disso, espere por um dia ameno e ensolarado.
– Após a poda, elimine, por fim, todos os resíduos de poda deixados no solo, triturando-os para reaproveitar na horta (compostagem ou cobertura vegetal).
No caso de galhos ou frutas doentes, leve esses resíduos para o centro de reciclagem.

Encontre na nossa loja todas as ferramentas que precisa para podar as suas árvores frutíferas.

O conteúdo Como podar uma árvore frutífera? aparece primeiro em Jardiland Portugal.


segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Grumixameira, florindo nas ruas de Porto Alegre




Grumixama Ou Cereja-do-brasil. Foto: B.navez - 22/02/2006

Grumixama, uma planta nativa melitófila em risco de extinção


A grumixama (Eugenia brasiliensis) também é conhecida como cereja-do-brasil. É uma árvore exclusiva da Mata Atlântica, ocorrendo desde o sul da Bahia até Santa Catarina.

Fui apresentada a essa frutinha saborosa no fim de 2016, por uma amiga mineirinha que ama a flora brasileira e as abelhas nativas, assim como eu! Foram longas conversas ao pé da grumixameira em floração.

O pé, com cerca de oito anos, fica na calçada, para que os vizinhos que passam por ali possam comer e parar para um minuto de prosa, que atualmente gira em torno de abelhas nativas e sustentabilidade… kkkkkkk

Os pássaros também fazem a festa com os frutos caídos na calçada.
De crescimento lento, a grumixameira pode alcançar de 8 a 15 m de altura. Seu tronco é curto e descamante e suas folhas simples. As flores são brancas, solitárias, vistosas e aromáticas e ocorrem em setembro e outubro com frutificação em novembro e dezembro. Para abelhas mirins como as jataís, suas flores constituem fonte de pólen.

Flores da grumixameira no Jardim Botânico de São Paulo.
Seus frutos são globosos, negro-violáceos, vermelhos ou amarelos, lisos e brilhantes, muito atrativos para a avifauna. Sua polpa é espessa, branco-amarelada de sabor doce e levemente ácido. Cada fruto possui de 1 a 3 sementes que se soltam facilmente da polpa.

Grumixama (Eugenia brasiliensis) ou cereja-do-brasil. Foto: B.navez – 22/02/2006
A grumixama (Eugenia brasiliensis) pertence à família das mirtáceas, assim como a pitanga, a cereja-do-rio-grande, a araçarana, o araçá-boi, a jabuticaba, a gabiroba, a uvaia, a feijoa ou goiaba-da-serra e a goiaba, todas nativas.
As variedades vermelha e amarela são pouco cultivadas em pomares domésticos, sobretudo na região Sudeste, além de serem raras em seu habitat natural.
O pesquisador, escritor e médico Sérgio Sartori, da cidade de Rio Claro, juntamente com duas universidades têm desenvolvido trabalhos científicos para estudar as propriedades farmacológicas dessa fruta que pode ser consumida in natura ou na forma de geléias e licores.

Muda de grumixama (Eugenia brasiliensis).
A grumixama foi incluída pelo Slow Food Brasil na Arca do Gosto como uma das espécies frutíferas brasileiras em extinção. Por isso é importante que, além de divulgar a existência dessa espécie nativa, façamos como minha vizinha e amiga Sônia, que produz mudas de sua grumixameira e as distribui. Eu mesma já plantei duas dessas mudas na escola na qual leciono e espero em breve plantar a minha!

Muda plantada e conhecimento disseminado.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

A importância de se podar as plantas no inverno

Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.
por Rosalba da Matta Machado
Fonte: site

As plantas no inverno apresentam algumas particularidades. Muitas delas entram em dormência, uma espécie de repouso visando poupar energia para tempos mais fartos e agradáveis. Em botânica, a dormência é definida como estado vegetativo desencadeado pela diminuição da temperatura e luminosidade, alterando fisiologicamente e estruturalmente determinadas espécies, inibindo a reprodução e crescimento, evitando com isso a perda de água e energia durante períodos desfavoráveis à sua sobrevivência.

Nos jardins e pomares esta é a hora para realizar dois tipos principais de poda: a poda de limpeza e a poda de formação.

A poda de limpeza é aquela na qual retiramos galhos, ramos, folhas, flores secas e doentes. É uma poda  de toda importância: além de deixar as plantas com melhor aspecto, é através desta pratica cultural que evitamos a proliferação de doenças.

A poda de formação por sua vez, como o próprio nome diz, proporciona a forma desejada da planta.

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No caso das cercas-vivas, logo após o plantio, faz-se a primeira poda de formação com uma tesoura ou aparador de cerca-viva. Este procedimento inibe a dominância apical através da redução do hormônio responsável pelo crescimento do ramo principal e aumenta a síntese de hormônios nas gemas axilares favorecendo a brotação de ramos laterais para tornar a planta densa, com mais folhas.

Na plantas ornamentais, a poda de formação do tipo topiaria define o formato da planta, como ocorre nos buxinhos (Buxus semprevirens) podados em forma esférica. Já nas roseiras, a poda, além de ajudar no controle fitossanitário, favorece a brotação e a floração.

Nas frutíferas, a poda de formação propicia a entrada de luz visando favorecer a frutificação e a própria formação da planta, desde o plantio.

Mais específicas e nem sempre realizadas no inverno existem também as podas de rejuvenescimento e as de produção.

Cada espécie tem o momento ideal e a forma correta de ser podada. A poda da videira na sua formação, por exemplo, determina que sejam mantidos apenas dois ramos, chamados de “braços” que a deixarão com aspecto de espinha de peixe facilitando os tratos culturais, o manejo e a colheita.
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Para bons resultados, devem-se utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de planta e poda.

Muito importante é o cuidado com a cicatrização dos ramos podados. É a maneira de se evitar doenças.

Uma medida simples é passar cola para madeira nos cortes. Ao impermeabiliza-los, evitamos a desidratação das plantas e a sua contaminação por fungos.

Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.

*Rosalba da Matta Machado é formada em Engenharia Agronômica pela Universidade de Brasília e possui especialização na área de paisagismo. Com expertise de mais de 15 anos no mercado, já atuou em vários estados brasileiros em projetos de jardins para áreas residenciais, rurais comerciais e governamentais.

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