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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Physalis: a pequena notável

 

















Texto: Raquel Marçal, de Curitiba

Essa estrela da amazônia é fonte de vitaminas A e C, além de ser rica também em fósforo, ferro, carotenoides e flavonoides

 Ela começou a aparecer nas feiras e quitandas brasileiras há bem pouco tempo. E muita gente a observou com curiosidade e se perguntou: que frutinha amarela é essa, com formato de acerola, mas que vem embrulhada nas próprias folhas? É a physalis (fisális), uma delícia azedinha típica da região amazônica. Atualmente, a Colômbia é o maior produtor e exportador da fruta – e é de lá que vem a maior parte da physalis vendida por aqui.

No Brasil, até de 2007, o cultivo era bem restrito e voltado a pesquisas. Mas desde 2008, a fruta começou a ser cultivada pra valer no país. É por isso que, agora, ela é vista o ano todo por aí. Ainda bem, já que a physalis é fonte de vitaminas A e C, além de ser rica também em fósforo, ferro, carotenoides e flavonoides (estes últimos, poderosos aliados contra o envelhecimento). “A physalis contém inúmeras substâncias medicinais e seu fruto, extremamente saboroso, tem grande valor nutritivo e terapêutico”, explica a técnica agrônoma Janaína Muniz, que virou especialista na planta durante seu mestrado em Produção Vegetal na Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc). Uma dessas substâncias, a fisalina, já provou ser 30 vezes mais potente do que os antiinflamatórios hoje conhecidos. A descoberta, feita na Fundação Oswaldo Cruz de Salvador, foi publicada no European Journal of Pharmacology.

Dá para aproveitar tudo isso que a physalis tem de bom consumindo a fruta in natura, em recheios de bombons, em geleias e sucos (veja receita abaixo). Dá também para usá-la na decoração de bolos e tortas, no lugar das cerejas. E que tal ter essa beleza no jardim, com todos os benefícios bem ao alcance da mão? Segundo Janaína Muniz, o cultivo é simples – dá para plantá-la até em um vaso. E a planta se adapta bem a diversas condições de solo e clima. “Todas as famílias poderiam ter em seu quintal pelo menos uma physalis e consumir o fruto diariamente”, encoraja Janaína. Ficou interessado? Então, anote aí as dicas.

Sementes: o ideal é comprá-las de empresas especializadas que comercializam a espécie peruviana (Physalis peruviana L.) ou angulata (Physalis angulata). Também dá para plantar as sementes retiradas diretamente da fruta. “Mas a planta da espécie peruviana é de tamanho maior e do que da angulata. O fruto da peruviana também é maior e mais doce”, diz a técnica agrônoma Janaína Muniz.


Plantio: no solo a planta cresce mais rápido – pode chegar a três metros de altura –, produz frutos maiores e em maior quantidade. Mas nada impede que ela seja plantada em vasos. Eles devem ser grandes (entre três e cinco litros), pois as raízes são bem ramificadas e profundas (em torno de 50 cm de comprimento).

Adubação: pode-se usar húmus de minhoca ou mesmo esterco de bovinos, suínos e aves. O esterco precisa estar bem curtido (seco) para ser misturado à terra. Também pode ser utilizada a compostagem orgânica, adubo natural obtido a partir de cascas de frutas, legumes, ovos, verduras etc.

Rega: deve ser feita diariamente e duas vezes por dia, no verão.

Pragas: As principais pragas observadas até hoje são a Epitrix (pulga do fumo) nas folhas após o transplante; o Aphys (pulgão verde) nas brotações novas e frutos; e a Heliothis (lagarta da maçã), nos frutos. Na produção orgânica, utiliza-se o Óleo de Neem, um inseticida natural que diminui os ataques das pragas.

Colheita: a partir de 120 dias depois do plantio. Ela dá frutos por seis ou oito meses e cada planta produz até três quilos de frutas.



Receita: Geleia de Physalis

Ingredientes
2 caixinhas de 100 g de physalis
1 xícara de água
1/2 xícara de açúcar

Modo de fazer
Retire a physalis do casulo e corte-a em pedacinhos
Leve a fruta com a água e o açúcar ao fogo, mexendo sempre
Deixe ferver até a calda começar a engrossar e desligue o fogo
Amasse um pouquinho com um garfo ou colher e espere esfriar

http://www.revistaherbarium.com.br/physalis-a-pequena-notavel/
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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Plantas companheiras na agroecologia

Consorciação de culturas favoráveis gera forças para a planta crescer !!

As plantas também têm preferências e se dão melhor com umas do que com outras. As associações vegetais favoráveis produzem forças para crescerem melhor. A consorciação é muito utilizada na agricultura orgânica ou ecológica com excelentes resultados. Nas florestas e nos campos, plantas de tamanhos e espécies diversificadas vivem bem juntas, complementando-se.

Cada uma explora o solo de maneira diferente na extração das substâncias orgânicas. “Muitas vezes, ao se retirar uma só das espécies desse ambiente, todos os fatores são alterados no local”, explica o agrônomo da Emater, Gilmar Vione. Numa horta, por exemplo, é possível descobrir quais as que se dão bem ou não.

Por conta disso, o agricultor costuma dizer que existem plantas amigas ou inimigas, como no caso do pepino e o girassol, pois ambos competem pelo mesmo nutriente, o boro. O dente de leão exala etileno, inibindo o crescimento de plantas vizinhas e provocando, com isso, o amadurecimento precoce em flores e frutos.

Muitas plantas exalam odores que podem atrair ou afastar insetos. Até mesmo as raízes que expelem substâncias diferentes têm o poder de selecionar a microvida no subsolo, podendo ter efeitos positivos ou negativos sobre as plantas vizinhas. Por isso, algumas plantas se desenvolvem muito bem entre outras espécies e outras definham até a morte.

Observando-se alguns princípios básicos, como plantas que necessitam de muita luz, como o milho, verifica-se que estas podem ser boas companheiras para as que precisam de sombreamento parcial como a abóbora, o pepino e a melancia. Plantas com raízes profundas tornam o solo mais penetrável para outras de raízes mais curtas. Assim, ensina a Emater, pode-se plantar no mesmo canteiro hortaliças de folhas que exigem mais nitrogênio e hortaliças de raízes que exigem mais potássio. “Plantas com ciclos diferentes ajudam-se mutuamente, permitindo melhor aproveitamento do terreno, como a alface e o rabanete”, detalha o agrônomo.


Consorciação - A consorciação é uma das medidas eficazes na prevenção de doenças, principalmente com o uso das plantas aromáticas. Dessa forma, pode-se plantar ervas aromáticas repelentes como a arruda, distribuindo-a pelo canteiro, ao lado das plantas que queremos proteger. As associações podem ser feitas também em pequenas culturas como nas hortas e pomares domésticos.

Além de bonito visual, apresentam resultados práticos, como por exemplo, o plantio da cebola ao lado de uma roseira que aumenta o perfume das rosas e afasta sua praga mais comum, o pulgão; ou ainda o plantio do alho que acentua o aroma dos pessegueiros.

Conforme a Emater, o companheirismo e hostilidade entre os vegetais demonstram que a consorciação e a rotação adequadas de culturas podem beneficiar a agricultura, melhorar a saúde dos solos, controlar a infestação de pragas e invasoras.

Fonte:http://www.editorasaomiguel.com.br/correio/edicoes/frame.php?edicao=275
mais em: http://mundoorgnico.blogspot.com/2009/07/plantas-companheiras.html

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Agrotóxicos: ANVISA divulga lista dos alimentos com maior nível de contaminação


Se você acha que frutas e legumes eram saudáveis, é melhor rever seus conceitos. Ao invés de nutrientes, você pode estar ingerindo produtos tóxicos que fazem muito mal para sua saúde
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou uma lista com alimentos considerados saudáveis por todos, mas que em testes exibiram alto nível de contaminação por agrotóxicos. Para fazer o levantamento, a Anvisa levou em consideração dois pontos fundamentais:
1) Teores de resíduos de agrotóxicos acima do permitido;
2) Presença de agrotóxicos não autorizados para o tipo de alimento.
O Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos de Alimentos analisou quase 2.500 amostras de 18 tipos de alimentos nos estados brasileiros. O resultado das análises é preocupante: cerca de 1/3 dos vegetais que o brasileiro mais consome apresentaram resíduos de agrotóxicos acima dos níveis aceitáveis.
Se você acha que frutas e legumes eram saudáveis, é melhor rever seus conceitos. Ao invés de nutrientes, você pode estar ingerindo produtos tóxicos que fazem muito mal para sua saúde. Os agrotóxicos são amplamente utilizados no campo para proteger as plantações de pragas. Um levantamento de 2010 indica que só naquele ano foram usadas 1 milhão de toneladas de agrotóxicos em plantações no país. Isso dá cerca de 5 kg para cada brasileiro. Na lista, quase todas as amostras coletadas de pimentão apresentavam contaminação acima do aceitável. Só a batata se salvou, não apresentando nenhum lote contaminado.
Consumo de alimentos contaminados pode causar câncer
A Anvisa alerta os consumidores para os riscos de se ingerir agrotóxicos. Segundo o órgão, o consumo prolongado e em quantidades acima dos limites aceitáveis pode acarretar vários problemas de saúde. Uma menor exposição pode causar dores de cabeça, alergias e coceiras, enquanto uma exposição maior pode causar distúrbios do sistema nervoso central, mal formação fetal e câncer.
A Academia Americana de Pediatria conduziu um estudo com mais de mil crianças, onde 119 apresentaram transtorno de déficit de atenção. Essas 119 crianças passaram por exames mais detalhados e constatou-se que seus organismos tinham organofosforado (molécula usada em agrotóxicos) acima da média.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Alimento & Recurso Primitivo: Taboa





Neste vídeo, falamos de uma planta que tem sido utilizada a milhares de anos, em todo o planeta, com inúmeras finalidades. Além de fornecer matéria prima para a criação de vários utensílios modernos e a confecção do fogo, ela também é fonte de um nutritivo alimento encontrado em seu pólen, talo e rizoma. Conheçam a taboa, um alimento milenar e quase que totalmente desconhecida de nós, humanos modernos.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Cultivo de banana no Sul Gaúcho, como o sr. Maneco





Uma das frutas mais consumidas no mundo, a banana é produzida em regiões de clima tropical. Mas no sul do Rio Grande do Sul, onde o clima é temperado, alguns produtores têm conseguido produzir mesmo com temperaturas mais baixas.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Conheça os benefícios da batata doce


Tubérculo é importante fonte de vitaminas e beta-caroteno


Conheça os benefícios da batata doce  Betina Humeres/Agencia RBS
A batata doce possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura Foto: Betina Humeres / Agencia RBS

A batata doce pode ser uma boa opção para todos os momentos de uma refeição. Cultivada na Ásia e na América Latina, ela não tem nada a ver com a batata inglesa: mesmo com o nome familiar, as duas não partilham da mesma identidade. A primeira é uma planta perene, enquanto a segunda é um tubérculo. Em um regime que visa o emagrecimento ou para aumentar as energias, a batata doce sai à frente na disputa.
Suas variedades são muitas, podendo chegar a 500 espécies. Na cozinha, é comum ver sua variedade mais alaranjada. Ainda assim, de maneira geral, a batata doce é um coquetel de vitaminas A, B2, B5, B6 e C. Uma compilação ideal para manter os benefícios do sol à flor da pele, mas também para lutar contra a diabetes e a hipertensão.
O tubérculo possui também cobre, manganês e antioxidantes. Além disso, ela possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura. Mais importante ainda, o consumo de batatas doces é recomendado por médicos por suas substâncias antimutagênicas, que ajudam a prevenir a formação de células cancerígenas.

Batata doce em qualquer ocasião
O sabor açucarado, que não parece em nada com o gosto da cenoura apesar da cor parecida, distingue a batata doce. Ela consegue acomodar-se a todos os momentos da refeição, da entrada á sobremesa. Para os mais difíceis de agradar, o ingrediente, assado, acompanha bem carnes. Quem adora cozinhar pode também tentar transformá-la em uma sobremesa, fazendo compotas, doces, biscoitos e até sorvetes.
AFP

domingo, 3 de maio de 2015

Como plantar tomate


Tomates
Tomates - imagem original: The Ewan - Licença Creative Commons
O tomate (Solanum lycopersicum, anteriormente denominado Lycopersicum esculentum) é um dos frutos mais cultivados do mundo, havendo milhares de cultivares que variam na forma, tamanho, cor e sabor.
Cultivado nos Andes, na América Central e no México muito antes das viagens marítimas europeias, o tomateiro foi introduzido na Europa no século XVI, sendo primeiramente cultivado como planta ornamental nos jardins, pois foi inicialmente considerado inadequado para o consumo, visto que é uma planta da família da mortal beladona (Atropa belladonna), a família das solanáceas, que também inclui outras plantas tóxicas. De fato, as folhas e os caules do tomateiro contêm os alcaloides tóxicos tomatina e solanina, e até mesmo os frutos imaturos contêm estas substâncias, porém em pequenas quantidades, de forma que o consumo de tomates verdes geralmente não causa intoxicação, embora isto possa ocorrer caso sejam consumidos em grandes quantidades. Além disso, há alguns estudos que sugerem que o consumo moderado de tomatina traz benefícios para a saúde. Quando o tomate amadurece completamente, estes alcaloides normalmente desaparecem.
Os tomates cultivados atualmente variam bastante no tamanho, indo dos pequenos tomberries, com cerca de 5 mm de diâmetro, a grandes tomates com mais de 10 cm de diâmetro. Também variam muito na forma, indo de tomates arredondados e lisos a tomates ovalados, oblongos, angulosos, tomates com formato de pera e tomates ocos que lembram um pimentão ou pimento. Quanto a cor, os tomates geralmente são vermelhos quando maduros, mas há cultivares amarelos, laranja, rosados, brancos, creme, roxos e tomates que permanecem verdes quando maduros, além de haver tomates bicolores rajados.
A principal característica que varia nos tomateiros é o hábito de crescimento, sendo que uma parte dos cultivares tem hábito determinado, formando moitas e produzindo todos os frutos em um curto período de tempo, e outra parte dos cultivares têm um hábito indeterminado, com ramos que continuam crescendo por vários metros, que necessitam de tutoramento e que continuam produzindo frutos enquanto a planta cresce (o maior tomateiro que se tem registro alcançou quase 20 m de comprimento). Além destes dois hábitos principais, há também cultivares com um hábito intermediário, crescendo mais que os tomateiros de hábito determinado, e assim necessitam tutoramento, mas que apresentam um crescendo limitado. Outro tipo são os cultivares anões, que podem ser considerados como sendo do tipo determinado, mas que têm a distinção de serem plantas bastante pequenas.
Tomateiros cultivados em sacos plásticos
Tomateiros cultivados em sacos plásticos - imagem original: Abd Gani Atan - Licença Creative Commons

Clima

Os tomateiros são cultivados no mundo todo, mas não suportam extremos de temperatura, ou seja, não crescem bem nem em baixas temperaturas (temperaturas diurnas abaixo de 16°C), que prejudicam o crescimento da planta e diminuem a taxa de germinação das sementes, nem em altas temperaturas (acima de 27°C), que podem prejudicar a formação dos frutos. Geralmente o tomateiro cresce melhor com temperaturas diurnas entre 20°C e 26°C, com uma variação de temperatura entre o dia e a noite. Em regiões sujeitas a geadas e a baixas temperaturas, os tomateiros costumam ser cultivados dentro de estufas.
Quanto à umidade do ar, os tomateiros são sujeitos a menos doenças quando cultivados sob uma condição de baixa umidade do ar. Alta umidade do ar favorece o surgimento de doenças e pragas nas plantações de tomate.
Estufa com tomateiros
Tomates cultivados em uma estufa - imagem original: Thomas Bresson - Licença Creative Commons

Luminosidade

Os tomateiros geralmente crescem e produzem melhor em condições de alta luminosidade, com sol direto pelo menos algumas horas por dia.

Solo

O tomateiro é tolerante quanto ao tipo de solo, devendo-se apenas evitar solos argilosos com tendência ao encharcamento.
Os melhores resultados são obtidos em um solo bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica, com pH entre 5,5 e 7.
Atualmente o tomateiro é também muito cultivado em estufas sem o uso de solo natural. Por exemplo, é cultivado com o uso de solos artificiais, sistemas hidropônicos e sistemas aeropônicos.
Tomateiro em um balde
Tomateiro cultivado em um balde plástico - imagem original: inspector_81 - Licença Creative Commons

Irrigação

Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, mas sem que permaneça encharcado.
Mudas de tomateiro
Mudas de tomate - imagem original: Glenn - Licença Creative Commons

Plantio

As sementes de tomate podem ser semeadas diretamente no local definitivo ou em sementeiras, copos ou saquinhos de plástico ou papel, com cerca de 10 cm de altura e 7 cm de diâmetro. Coloque de duas a cinco sementes em cada recipiente, a no máximo 1 cm de profundidade, deixando posteriormente apenas uma ou duas plantas por contêiner, mantendo as mudas que são mais vigorosas. O transplante das mudas de tomate é realizado quando as mudas atingem de 15 cm a 25 cm de altura, e no transplante parte do caule pode ser enterrado para propiciar o surgimento de mais raízes.
O espaçamento recomendado varia amplamente e depende da variedade cultivada e das condições de cultivo. Em geral, os cultivares de hábito indeterminado podem ser cultivados com um espaçamento de 50 cm a 1,6 m entre plantas, e os cultivares de hábito determinado podem ser cultivados com um espaçamento de 50 cm a 1 m entre plantas. Cultivares anões podem ser plantados com um espaçamento de 30 cm entre as plantas.
Os tomateiros podem ser plantados em vasos, jardineiras, cestas suspensas, sacos plásticos com terra e outros tipos de contêineres, mas o cultivar a ser plantado deve ser escolhido de acordo com o tamanho da planta e do recipiente. Em vasos grandes é possível plantar a maioria dos cultivares, senão todos, mas as plantas podem ter seu tamanho e sua produtividade limitadas. Há cultivares de porte anão que podem ser cultivados até mesmo em vasos relativamente pequenos, e que além de produzir frutos, também são bastante ornamentais.
Caramanchão com tomateiro
Caramanchão com tomateiro - imagem original: Ben Ostrowsky - Licença Creative Commons

Tratos culturais

Muitos cultivares de tomate apresentam crescimento indeterminado e precisam ser cultivados com tutoramento. Isso pode ser feito amarrando a planta a uma cerca, a varas dispostas em X ou a um caramanchão, a cada 10 ou 15 dias. A altura mínima do suporte deve ser de 1,5 m (geralmente é de mais de 2 m). Nestes cultivares as flores e frutos surgem continuamente ao longo do ramo, assim os brotos laterais podem ser removidos das plantas semanalmente, para manter um crescimento linear até que a planta atinja a altura máxima do suporte.
Para os cultivares que têm crescimento determinado não há necessidade de tutoramento, e os brotos laterais da planta não devem ser retirados, pois são os novos ramos que produzem flores e frutos. Estes tomateiros são mais compactos e são bastante ramificados.
Para os cultivares que apresentam características intermediárias entre os tipos de crescimento determinado e os tipos de crescimento indeterminado, também são usados suportes.
Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.
Tomates-pera amarelo
Tomates-pera amarelos - imagem original: emerson12 - Licença Creative Commons

Colheita

O início da colheita depende do cultivar de tomate plantado e das condições de cultivo. Geralmente a colheita dos tomates inicia-se em 7 ou 8 semanas após o plantio para cultivares de crescimento determinado, e de 10 a 16 semanas para cultivares de grande porte.
Para a grande maioria dos cultivares, os frutos serão mais saborosos se colhidos quando estão completamente maduros, visto que a concentração de açúcares será maior se o fruto permanecer na planta até sua completa maduração.
Tomateiros são plantas perenes de vida curta e em condições adequadas podem produzir frutos por alguns anos, embora essa não seja essa a prática em plantações comerciais, onde os tomateiros são cultivados apenas por alguns meses.
Tomates-cereja
Tomates-cereja - imagem original: Dwight Sipler - Licença Creative Commons

FONTE: http://hortas.info/como-plantar-tomate

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Agroecologia e produção orgânica.Presença de árvores é benéfica para a lavoura, segundo Embrapa



Foto: Mariella Uzêda
Mariella Uzêda - Cerca viva empregada na lavoura
Cerca viva empregada na lavoura


O agricultor que preserva florestas naturais e mantém espécies arbóreas próximas obtém vantagens importantes para a sua lavoura, tais como disponibilidade de água, presença de insetos que polinizam a plantação e de pássaros que controlam pragas e doenças. Foi o que constatou um estudo da Embrapa realizado durante seis anos junto a agricultores assentados da localidade de São José da Boa Morte, no Município de Cachoeiras de Macacu, interior do Rio de Janeiro. As vantagens já foram percebidas com o aumento dos ganhos dos produtores que reduzem a quantidade de insumos aplicados, aumentam a produtividade e ainda podem ter uma nova renda com a venda de produtos das árvores frutíferas introduzidas na lavoura.

O objetivo da pesquisa era transformar práticas produtivas intensivas, conciliando a produção de alimentos com a conservação da biodiversidade e dos fragmentos florestais. O trabalho continuado junto a alguns produtores não só adequou práticas agroecológicas à realidade de suas lavouras, como também comprovou a importância de plantar árvores e de preservar as florestas nativas próximas às plantações. "Ao contrário do que muita gente pensa, o agricultor quer árvores na propriedade, mas ele não quer e nem pode ter extensas áreas plantadas", explica Mariella Uzêda, pesquisadora da Embrapa Agrobiologia (RJ).

A forma convencional de fazer agricultura durante anos, sem tomar os devidos cuidados, aliada à falta de árvores, transformou as áreas agrícolas em barreiras. Quando próximas aos fragmentos florestais, essas áreas trouxeram algumas consequências para os ambientes naturais. Um deles foi o fenômeno conhecido como efeito de borda, que provoca redução da quantidade de espécies na parte do fragmento florestal que fica mais próxima à área de plantio e se propaga para o seu interior quanto mais intensivo é o sistema produtivo.

Para os cultivos, as consequências também foram observadas. Os pesquisadores constataram, por exemplo, a diminuição e até o desaparecimento de algumas espécies de vespas nas lavouras distantes de fragmentos de floresta ou cercadas por cultivos com uso intensivo de agrotóxico. As vespas em geral habitam áreas naturais e frequentam os cultivos, possuindo um papel importante na polinização de diversas espécies vegetais e são de extrema importância para o controle de insetos-pragas.

A pesquisadora relata que foi preciso levantar os impactos daquele manejo sobre o meio ambiente, mostrá-los para a comunidade e explicar sobre os benefícios que aquela floresta poderia lhes trazer. Os pesquisadores mostraram que a relação com a floresta deveria ser uma espécie de uma troca de benefícios. "Não adianta você descartar a possibilidade de o agricultor produzir ou só obter resultados a longo prazo porque isso não funciona. Procuramos ouvir o que ele gostaria de fazer para reduzir esses impactos", complementa.

Pesquisa participativa

A pesquisa foi baseada em três pilares: o conhecimento da biodiversidade nativa, relacionando-a com o potencial econômico; o estudo das técnicas já existentes para a inserção de árvores na paisagem, relacionando-as aos interesses dos agricultores; e a adaptação das técnicas à realidade do agricultor que não pode deixar de produzir e obter renda.

Segundo a pesquisadora, para manter a biodiversidade e proteger os recursos naturais em fragmentos florestais, é importante que as áreas de cultivos localizadas no seu entorno também sejam manejadas de maneira adequada. Mariella explica que, assim como as vespas, outras espécies da fauna como as abelhas, borboletas e pássaros não estão somente nas matas, mas também circulam pelas lavouras e são agentes de polinização e de controle de pragas e doenças. "A ideia é que a agricultura consiga abrigar a biodiversidade silvestre, assim como os sistemas naturais possam ajudar os sistemas agrícolas", acrescenta.


A ciência tem conhecimento de que quanto mais inóspitas são as lavouras, menos chance de vida e maior perda de biodiversidade. Mas somente o argumento ambiental não é suficiente para convencer o agricultor. E, por isso, o trabalho dos pesquisadores passou também por um período de aproximação com a comunidade. "Foi essa vivência com eles que nos alertou para focarmos no potencial econômico das espécies florestais", conta a pesquisadora.

Nos três últimos anos de projeto, tendo como base os levantamentos florísticos realizados sobre espécies nativas nos fragmentos e a ajuda e conhecimento dos agricultores, os pesquisadores fizeram um estudo etnobotânico das espécies. "Nós procuramos saber como a planta é chamada por eles, se é utilizada para fins madeireiros, uso medicinal ou alimentação, se gosta de sol ou de ambiente encharcado. Então, fomos buscar com o agricultor o que ele conhecia", relata Uzêda. O resultado é uma lista de 80 espécies arbóreas com potencial para serem utilizadas nos diferentes ambientes encontrados na região.

Mais água disponível

Pelo menos vinte agricultores contribuíram para o estudo. Eles adotaram sistemas como cerca viva com gliricídia e espécies nativas, consórcio e sistemas agroflorestais (SAF). Como resultado, conseguiram benefícios como aumento de polinizadores e maior produtividade nas lavouras, assim como melhoria na renda familiar. Além disso, pelo menos dois agricultores afirmam que não têm mais problema com a água das nascentes em suas propriedades.

É o caso de Francisco Araújo. O produtor conta que a nascente sempre secava no inverno, mas, após a implantação do SAF, notou um aumento significativo na água, além de sua constância durante o ano. Araújo diz ainda que percebe uma melhora no ambiente. "Aumentou o número de passarinhos, que comem os carrapatos. O capim fica mais verde nas árvores e no verão, quando o sol queima mesmo, os bezerros ficam melhor na sombra", conta animado.

As melhorias relatadas pelo agricultor passam também pelo aspecto econômico. Com a introdução de árvores frutíferas no SAF, a família, que antes vivia apenas da pequena produção leiteira e da lavoura de hortaliças de caixote (mandioca, milho, quiabo, jiló, berinjela, pimentão e batata), passou a ter um aporte em sua renda. Hoje, o produtor vende frutas na feira local e já pensa em comercializá-las na Central de Abastecimento fluminense (Ceasa-RJ).

A possibilidade de comercializar os frutos das espécies nativas é um fator que tem chamado a atenção dos agricultores. Ary de Matos, por exemplo, salienta que, além de atrair gambás que afastam os urubus das lavouras, o abiu (Pouteria caimito) alcança o preço de R$12,00 a caixa. Com oito pés plantados da fruta no entorno da casa, ele colhe 100 caixas nas duas safras ao ano. Já o agricultor João Batista com apenas dois pés de cajá (Spondias dulcis) colhe semanalmente, no período de safra que vai de janeiro a março, uma quantidade que lhe rende R$500,00 por semana.

Para a pesquisadora da Embrapa, as estratégias escolhidas para introduzir árvores nas propriedades foram bem recebidas porque trabalharam com espécies indicadas a partir do conhecimento tradicional dos produtores. Os agricultores possuem um valioso conhecimento empírico, o que lhes permite dominar demandas climáticas e de solo dessas espécies nativas, aspectos às vezes desconhecidos pela pesquisa científica. "Infelizmente, a fissura existente entre as políticas e a legislação voltadas para as áreas ambientais e agrícolas leva a uma marginalização desse tipo de conhecimento", diz Mariella Uzêda.

A especialista salienta que a adoção de uma agricultura agroecológica e a construção de uma produção orgânica sustentável só é possível com o auxílio da biodiversidade local. "Muitos agricultores familiares que estão inseridos em áreas pobres em vegetação nativa só poderão ter essa opção se transformarem a paisagem onde vivem. Sem dúvida, esse é um esforço hercúleo para a agricultura familiar e necessita de apoio", afirma a pesquisadora.

Os impactos econômicos já são sentidos pelos agricultores, seja com a venda dos novos produtos oriundos dos sistemas agroflorestais ou pela redução dos insumos aplicados em suas lavouras. Os pesquisadores vão iniciar agora uma terceira etapa do projeto que consiste na quantificação desse ganho econômico e na inserção dos produtos em mercados diferenciados.

Cachoeiras de Macacu

Cachoeiras de Macacu foi escolhida para o estudo por ser responsável pelo abastecimento de água de cerca de dois milhões e meio de habitantes na região metropolitana fluminense que habitam os municípios de Itaboraí, São Gonçalo, Niterói e parte dos municípios da região dos lagos. Cercada por uma área de proteção ambiental (unidade de conservação de uso sustentável) e por unidades de conservação de uso restrito como o Parque Estadual dos Três Picos, a cidade sofre com o uso intensivo de insumos, o qual é apontado como um problema para a qualidade ambiental, e principalmente para as nascentes.

Esse estudo tem como parceiros a Embrapa Solos (RJ), que vem realizando o mapeamento das transformações da cobertura vegetal da Bacia Guapi-Macacu e do assentamento, bem como o levantamento de solos; a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que tem trabalhado com o levantamento de pequenos mamíferos e aves na região; e Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que vem auxiliando nas avaliações relativas à física do solos e na análise comportamental de vespas. O trabalho também conta com a participação da prefeitura de Cachoeiras de Macacu, por meio das secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente.
Ana Lucia Ferreira (MTb 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia

Telefone: (21) 3441-1596
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)
www.embrapa.br/fale-conosco/sac/

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Leite e água no cultivo de morangos orgânicos - Programa Rio Grande Rural

A prática da agroecologia e do cultivo de alimentos livres de agrotóxicos tem se intensificado no estado, já que os consumidores tem se preocupado com os malefícios que estes tóxicos trazem para a saúde. Pensando neste mercado, produtores de Arvorezinha, no Vale do Taquari, investem na produção de morangos orgânicos desde de 2012. Como a ideia surgiu e quais os procedimentos adotados por eles é o que você confere agora.

Jornalista Tiago Bald
Cinegrafista José Cabral
Arvorezinha - RS

segunda-feira, 7 de julho de 2014

7 alimentos que nascem a partir de si mesmos


Uma das propriedades mais incríveis da natureza é a sua capacidade de recomeçar. Se o processo de germinação das sementes já chama a atenção, a possibilidade de se gerar uma nova planta a partir de uma parte de outra pré-existente é ainda mais fascinante, não é mesmo? Isso, entretanto, não é uma regra; apenas alguns vegetais são capazes de perpetuar sua espécie dessa forma e hoje você irá conhecer alguns deles. Você vai se surpreender ao descobrir que muitos deles estão presentes dentro da sua geladeira.
Veja como cultivar algumas verduras, legumes e até frutas sem precisar das suas sementes, apenas de uma dose (maior ou menor) de paciência:
1. Cebolinha:
Nível: facílimo
Tempo até ficar pronto para consumo: cinco dias
Como fazer? As raízes não são aproveitadas para dar aquele toque especial nos seus pratos, mas elas têm mais força do que você imagina. Mergulhando-as em um copo com água, que deve ser trocada todos os dias, em breve, você contará com uma plantação de cebolinhas hidropônicas.
2. Alho:
Nível: fácil
Tempo até ficar pronto para consumo: 15 dias
Como fazer? Infelizmente, aqui você não conseguirá novos dentes de alho, mas poderá se aventurar em um novo sabor. Se você mergulhar os dentes de alho em um copo com um pouco de água (sem cobri-los) e trocá-la sempre que ela ficar turva, logo irá se deparar com os brotos de alho. Eles vão muito bem com batatas assadas, húmus, guacamole e qualquer tipo de salada. Só não os corte muito perto dos dentes que os originaram. As extremidades de cor verde mais escuro são mais saborosas. Experimente!
3. Alface romana:
Nível: fácil
Tempo até ficar pronto para consumo: 20 dias
Como fazer? A partir da cabeça (que normalmente jogamos fora) de uma alface romana, é possível cultivar uma nova verdura de forma orgânica. Não é estritamente necessário plantá-la na terra, mas no solo você conseguiria folhas duas vezes maiores do que no cultivo hidropônico. Entretanto, não se prenda por isso. Encha uma caneca grande com cerca de um dedo de água e deixe a cabeça da alface ali, de preferência em algum lugar que pegue um pouco de Sol. Cheque a água todos os dias e reponha-a sempre que necessário.
4. Cenoura:
Nível: fácil
Tempo até ficar pronto para consumo: 15 dias
Como fazer? As folhas de cenoura possuem um sabor bastante particular e muitas pessoas gostam de usá-las nas saladas ou para dar um toque especial em sopas ou drinks de frutas. Supernutritivas, as folhas de cenoura podem ser cultivadas facilmente cortando a cabeça de uma cenoura (a parte que costumamos jogar fora) e colocando-a em uma vasilha com um pouco de água até metade de sua altura.
5. Manjericão:
Nível: médio
Tempo até ficar pronto para consumo: 45 dias
Como fazer? Os amantes da pizza Marguerita vão ficar doidos: é possível criar uma fonte praticamente eterna de manjericão dentro de casa, usando apenas um copo com água. Separe um galhinho do manjericão que você comprou na feira e corte com uma faca de lâmina afiada logo abaixo dos nós (de onde saem novas folhas e galhos), deixando a muda com cerca de 10cm de altura. Tire todas as folhas dos galhinhos, deixando apenas as da parte superior. Mergulhe-os em um copo cheio de água, deixando apenas as folhas para fora. Mantenha o copo em um local fresco, mas que bata a luz do Sol, e troque a água de vez em quando. Raízes vão nascer e quando atingirem cerca de 5cm de altura, separe cada galhinho em um novo copo. Cuide para que as plantas tomem cerca de 6h de Sol por dia e já comece a separar a lenha.
6. Batata doce:

Nível: difícil
Tempo até ficar pronto para consumo: dez meses
Como fazer? Esqueça a teoria de que mais vale um pássaro na mão do que dois voando. Aqui, em nome da subsistência futura de batatas doces, você terá que sacrificar a mãe de todas elas. Compre uma batata doce no mercado, fure-a com palitos de espeto e deixe-a suspensa em um copo com água, de modo que apenas metade dela fique submersa. Troque a água periodicamente e tenha paciência até que as mudas comecem a germinar. A espera valerá a pena: uma única batata doce pode originar mais de 50 mudas. Plante algumas mudas em um vaso de terra espaçoso e aí é só esperar. O cultivo da planta segue da forma tradicional: garanta que ela tome um pouco de luz e regue-a periodicamente.
7. Abacaxi:
Nível: difícil
Tempo até ficar pronto para consumo: três anos
Como fazer? Depois de se deliciar com o abacaxi que você comprou no mercado, separe a coroa unida à base que ficava presa na casca. Tire todo o excesso da fruta e mergulhe só a base em um copo com água, que deve ser trocada periodicamente. Em algumas semanas, as raízes terão crescido e a muda estará pronta para ser plantada em um vaso com terra (do mesmo tipo em que se cultivam cactos). Nessa primeira etapa, a quantidade de água no solo deve ser mantida equilibrada: nem muito seco, nem muito molhado. Depois de alguns meses, as raízes já estarão firmes e o antigo abacaxi finalmente será uma nova planta. As folhas velhas serão substituídas por novas e, depois de cerca de um ano, chegará a hora de mudar a planta para um vaso maior e de melhor drenagem. Aí, é só esperar e seguir com o cultivo da forma tradicional: luz + água periodicamente.
*Voando Por Aí em BuzzFeedFood

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Alimentação natural na zona Sul de Porto Alegre

Vamos conferir esta nova opção?

 

 

 

QUEM SOMOS


Um lugar aconchegante e tranquilo, na Zona Sul de Porto Alegre, assim é a Organic Natural e Café. Aqui você pode fazer suas compras e ainda saborear deliciosos cafés e vitaminas, desfrutando de agradáveis momentos.

Somos especializados em alimentação natural como um todo, possuindo ainda produtos de aromaterapia, cosméticos, suplementos, vitaminas e limpeza biodegradável.

Av. Otto Niemayer 2500

terça-feira, 22 de abril de 2014

100% natural: as feiras especializadas em orgânicos em Porto Alegre

Onde encontrar ?

Além da tradicional feirinha do Bom Fim, bairros como Menino Deus e Petrópolis também têm eventos dedicados aos consumidores


100% natural: as feiras especializadas em orgânicos em Porto Alegre reprodução/Coletivo Aura
Foto: reprodução / Coletivo Aura
Loraine Luz, Especial
- Bom FimAv. José Bonifácio, 675.
Sábados das 7h às 12h30min.
- Menino DeusAv. Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura).
Sábados, das 7h às 12h30min e quartas-feiras, das 13h às 19h.
- PetrópolisRua General Tibúrcio, parte lateral da Praça Ruy Teixeira.
Quartas-feiras, das 13h às 18h.
- TristezaAv. Otto Niemeyer esq. Av. Wenceslau Escobar.
Sábados, das 7h às 12h30min.
Fome de orgânicos::: Aumento de produtos e serviços reflete desejo de vida saudável:: Sites que entregam alimentos orgânicos na porta de casa em Porto Alegre

Vem por aí
Por requerimento da Associação de Moradores do bairro Três Figueiras (abaixo assinado), vem sendo planejada uma nova feira na Capital, na Rua Osório Tuiuty de Oliveira Freitas, entre as ruas General Nestor Silva Soares e Cel. Armando Assis, junto à praça Des. La Hire Guerra, aos sábados, entre 7h e 12h30min. A data de início de funcionamento ainda não está definida.
E ainda!
Há também os chamados pontos de oferta de orgânicos (não reconhecidos como feiras pela SMIC, porque não ocorrem em espaços públicos).
São eles:

Feira de Produtos Orgânicos das Mulheres da Terra.Campus Central da UFRGS, ao lado da Faced, junto ao Contraponto. Terças-feiras, das 14h às 17h30min. Posto do Centro Administrativo, no Centro. Sextas-feiras, das 7h30min às 14h30min.
Feirinha do Terra Íntegra Espaço Multicultural. Av. Guaíba 10.410, Ipanema. Sábados, das 8h às 13h.
Agende-se
Vai rolar em Porto Alegre a Semana dos Alimentos Orgânicos, um evento nacional com programação em diversas cidades, de 26 de maio a 2 de junho. Fique de olho!

DONNA ZH

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Belo Horizonte entre as 10 cidades mais verdes na América Latina e no Caribe - hortas escolares

Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), indicou um aumento da agricultura urbana e periurbana (AUP) na América Latina e Caribe. O documento, intitulado "Cidades mais verdes na América Latina e no Caribe", foi apresentado no dia 8 de abril de 2014, no Fórum Urbano Mundial, que acontece em Medellín, na Colômbia.
Créditos: FAO
Clique na imagem para vê-la no seu tamanho original.

O relatório contém perfis das 10 capitais mais verdes da região, selecionadas após uma pesquisa da FAO conduzida em 23 países, e com dados de 110 cidades e municípios.

Entre elas está Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o documento, um dos meios mais eficazes para promover a agricultura urbana na cidade mineira foram as hortas escolares, que passaram de 60 para 126 entre 2008 e 2012.

A atividade, que envolve um total de 96 mil alunos, recebe assistência da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan). A Smasan oferece também treinamento em microhorticultura a grupos comunitários, entre outros programas.

Apoio

As outras nove cidades escolhidas são Havana, em Cuba; Cidade do México, no México; Antigua e Barbuda, no Caribe; Tegucigalpa, em Honduras; Manágua, na Nicarágua; Quito, no Equador; Lima, no Peru; El Alto, na Bolívia; e Rosário, na Argentina.

A FAO diz que para criar cidades mais verdes, é preciso de mais apoio dos governos nacionais, estatais e locais. Apenas 12 dos 23 países estudados têm políticas nacionais específicas para a promoção da agricultura urbana e periurbana.

A agência da ONU também constatou que esse tipo de agricultura muitas vezes não faz parte do planejamento e gestão do uso do solo nas cidades da América Latina e do Caribe.

FONTE

Rádio ONU
Michelle Alves

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Pesquisa sobre consumo de produtos orgânicos - participe

Desculpem a persistencia, ainda faltam algumas respostas para chegarmos a meta.

Olá amigos e amigas,

Me chamo Thomas Feitoza e sou engenheiro florestal da Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da USP.
Eu e minha parceira estamos fazendo uma pesquisa sobre o
consumo de produtos orgânicos.

Peço que quem puder responda este questionário e se não
for inconveniente que compartilhe o formulário via lista de
emails ou facebook.

Segue o link:
https://docs.google.com/forms/d/1pHj6riRbpLzV7nZ-Zggg7jTRU2drR-Ld3sTzNkOm4Ss/viewform?usp=sharing&edit_requested=true


Muito obrigado pela participação
======================================================
Thomas Gamper Feitoza
Engenheiro Florestal - ESALQ/USP
Grupo SAF
(12)8149-1440/(19)3375-6531

quarta-feira, 19 de março de 2014

Agricultura orgânica transforma vidas de crianças em Uganda

17 de Março de 2014 • Atualizado às 15h48


Graças a um projeto criado em 2006, o plantio sustentável se tornou uma ferramenta transformadora para milhares de jovens e crianças das comunidades isoladas de Uganda, um dos países mais carentes do continente africano. Chamado de DISCC Project, o projeto leva o plantio de alimentos orgânicos para as escolas, com objetivo de agregar conhecimentos, garantir a alimentação saudável e aumentar o número de jovens no mercado de trabalho.
O projeto DISCC (sigla para Developing Innovations in School and Community Cultivation, em inglês), foi criado pelo ativista ugandense Edward Mukiibi, que buscava uma alternativa para as preocupantes consequências da fragilidade enfrentada em seu país. Com oito anos de existência, a iniciativa atua em várias áreas de desenvolvimento socioambiental, não se restringindo à ocupação sustentável das áreas escolares.

Por meio do plantio orgânico, o projeto estimula o aumento do número de estudantes, que entram em contato com conteúdos interdisciplinares e se sentem mais dispostos para dar continuidade aos estudos, reduzindo a evasão escolar no país. Além de garantirem os alimentos através do contato com a natureza, os alunos aprendem diversas técnicas sustentáveis de agricultura, uma das áreas que mais geram empregos no país africano.
 O DISCC também passa uma grande lição de casa para os alunos, pois o plantio não fica restrito apenas ao espaço das escolas. Isso porque o projeto dá incentivos para que os orgânicos sejam cultivados nas residências dos estudantes, aumentando a distribuição de alimentos entre as pessoas. Além disso, o projeto rompe uma tradição na cultura do país, em que a agricultura quase sempre esteve associada à escravidão.

O engajamento com a comunidade escolar despertou o interesse de Mukiibi em apoiar o desenvolvimento de projetos científicos, expandindo a área de atuação da iniciativa. Para o ativista, a atitude positiva para o cultivo é mais fácil de ser construída dentro das crianças, que acabam contribuindo para reverter a escassez de alimentos em suas comunidades. Fora isso, o projeto tem despertado o interesse de pais e professores na agricultura.
Redação CicloVivo

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