Agricultores familiares lançam loja virtual com produtos do Cerrado e da Caatinga Posted: 18 May 2020 01:40 PM PDT A loja virtual da Central do Cerrado reúne mais de 30 associações e cooperativas de diferentes pontos do paísBaru, jatobá, pequi, umbu. Ingredientes regionais que simbolizam a biodiversidade encontrada nos sabores brasileiros. A safra do Cerrado e da Caatinga inspira agricultores que residem em alguns territórios desses biomas — Minas Gerais, Distrito Federal, Tocantins, Bahia, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Maranhão, Piauí, Pará e Goiás — a beneficiarem produtos alimentícios e a produzirem artesanato com riqueza cultural que garante autonomia e renda. Comunidades de agricultores familiares extrativistas protagonizam esse trabalho, que raramente ocupa as prateleiras dos supermercados. Juntas elas formam a Central do Cerrado: uma cooperativa formada por mais de 30 organizações comunitárias (entre cooperativas e associações) e funciona como uma ponte entre quem produz e quem consome. Em tempos de fortalecimento do serviço de entregas, a Central inaugura uma nova plataforma onde o internauta de qualquer lugar do país encontra mais de 200 itens e pode recebê-los sem sair de casa. “Com a situação do COVID19 e isolamento social, muitas dessas comunidades tiveram o escoamento de sua produção comprometidos. A venda pela loja virtual é uma forma de escoar os produtos dessas comunidades e garantir renda para as famílias agroextrativistas. A comercialização ajuda a manter o Cerrado e Caatinga em pé, conservar a biodiversidade nativa, incentiva a permanência no campo, valoriza a cultura local e o modo de vida tradicional”, ressalta o secretário executivo da Central do Cerrado, Luis Roberto Carrazza. As agroindústrias das comunidades de produtores da Central do Cerrado operam observando os cuidados básicos de distanciamento social, uso de máscaras, cuidados redobrados de higienização pessoal, esterilização das estruturas de equipamento e insumos: detalhes também observados pela equipe da Central do Cerrado no preparo e envio dos pedidos da loja virtual. Produtos da sociobiodiversidadeEntre as opções de compra estão alimentos como farinhas especiais com destaque para o mesocarpo de babaçu (500g, R$ 15) da Cooperativa dos Pequenos Produtores Agroextrativistas de Esperantinópolis (Coopaesp) da comunidade tradicional das quebradeiras, de Esperantinópolis, no Maranhão; as farinha de buriti (1 kg, R$ 50) da cooperativa Grande Sertão de Montes Claros, Norte de Minas Gerais — além do flocão de milho não-transgênico (500g, R$ 7) (matéria-prima para o cuscuz nordestino) da Cooperativa Agropecuária Mista Regional de Irecê (Copirecê), de Irecê, na Bahia. As castanhas brasileiras também ganham destaque no novo site, entre elas a castanha-de-baru da cooperativa Copabase (300g, R$35), super proteica e energética, um dos grandes ícones do Cerrado. Pouco utilizada pelos chefs de cozinha, a castanha-de-pequi (100g, R$15) também figura entre as oleaginosas oferecidas pela Central do Cerrado lado a lado da amêndoa de licuri torrada (100g, R$7), da Cooperativa de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), também chamado de coquinho na Bahia e rico em proteínas. Na categoria bebidas a página apresenta o licor de pequi da marca familiar Savana Brasil (700ml, R$70) e a cerveja de coquinho azedo fruit beer (600ml, R$ 25) da cooperativa Grande Sertão, de Montes Claros, Minas Gerais. Além dos produtos, o internauta encontra informações sobre a origem social e territorial das comunidades produtoras. Entre os conteúdos da plataforma estão receitas, fichas técnicas e dicas de uso. Saiba mais sobre a Central do CerradoA Central do Cerrado é uma cooperativa formada por diversas organizações comunitárias de agricultores familiares extrativistas do Cerrado e da Caatinga. Nossa missão é manter os modos de vida tradicionais e conservação dos territórios onde vivem esses povos a partir da comercialização de produtos desenvolvidos através do uso sustentável da biodiversidade nativa. Entregas em todo o Brasil pelo site: |
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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terça-feira, 19 de maio de 2020
Cerratinga: Agricultores familiares lançam loja virtual com produtos do Cerrado e da Caatinga!!!
sábado, 7 de setembro de 2019
Já comeu um hibisco? Ou Vinagreira?
por Cíntia Barenho
Andando
pelo Brasil Rural Contemporâneo encontrei uma banca que chama atenção
não só pelo que oferece, mas também pela simpatia de seus expositores.
Na
banca do Salvador (mais conhecido como seu Dodô) e esposa, que são
agricultores ecológicos do Lami (Porto Alegre/RS) há frutos de hibiscos
comestíveis sendo vendidos e oferecidos para degustação. Uma planta que
pode ser usada tanto como ornamental, como comestível.
Obviamente que experimentei tal iguaria, que tem gosto bem citríco/azedinho.
Segundo
seu Dodô, dependendo do uso o nome desse fruto varia. Se for usado no
chá é hibisco; se for usado na salada, chama-se azedinho; se fizermos
suco, torna-se groselha e se transformarmos em conserva, vira
vinagreira.
Semanalmente eles vendem na feira da José do Bonifácio, uma das feiras ecológicas de POA.
Segundo
seu Dodô a planta veio da Ásia e segundo contam as sementes vieram
escondidas no cabelo de uma escrava. A produção mais expressiva ocorre
no Nordeste Brasileiro.
A planta produz durante a Primavera-Verão, apenas em áreas secas e ensolaradas.
No Lami, eles já plantam hibisco
há 4 anos e segundo o agricultor a planta se encaixou perfeitamente ao
sistema agroecológico de plantio que fazem. Seu Dodôcontou que os hibiscos rendem mais que 100% de sua produção, porque além de vender como ornamental ou embaladas para o consumo direto, a família também transforma os hibiscos em sucos, geléias, pastas salgadas. Como a plantação-produção só acontece nos meses quentes do ano, tais beneficiamentos são imprescindíveis para eles.
A
família está muito satisfeita com a produção agroecológica. “Vivemos em
equilíbrio, perdemos todo aquele desespero de trabalhar ontem pra pagar
as contas de hoje. Vivemos em equilíbrio dentro de casa, com a
plantação”, afirmou seu Dodô.
Um
dos únicos problemas relatados é a dificuldade de terem uma
certificação.Atualmente só podem fazer venda direta ao consumidor, não
podem revender a terceiros. No entanto, diz que estão se organizando
com outros produtores agroecológicos para mudar tal situação.
Caso
você esteja precisando de algo digestivo, diurético, laxante e até mesmo
anti-depressivo (isso só é uma parte das propriedades medicinais) quem
sabe o Hibiscus sabdariffa, o hibisco comestível, do seu Dodô possa lhe ajudar.
Leia mais em: Hibisco: do uso ornamental ao medicinalfonte: http://centrodeestudosambientais.wordpress.com/tag/agricultores-agroecologicos/
terça-feira, 11 de dezembro de 2018
Cultivo de lupulo no Rio Grande do Sul
Uma nova cultura
FONTE: SITE O PIONEIRO
gustavo laurindo
| Produtor de São Francisco de Paula colheu uma tonelada neste ano
FERNANDO SOARES
fernando.soares@pioneiro.com
Ingrediente
responsável por gerar o amargor e o aroma característicos da cerveja, o
lúpulo começa a ganhar espaço em solo gaúcho. Cinco produtores, sendo
quatro deles na Serra, decidiram apostar no cultivo da flor nos últimos
três anos. E os resultados das primeiras safras colhidas indicam que a
cultura, tradicional em países como Alemanha e Estados Unidos, tem um
futuro promissor no Rio Grande do Sul.
O início do plantio de lúpulo no Estado não ocorre à
toa. O foco dos produtores é atender ao mercado cervejeiro nacional, que
tem se expandido em ritmo acelerado. Segundo o Ministério da
Agricultura, o Brasil conta 679 cervejarias. Cinco anos atrás, havia
menos de 200 estabelecimentos cadastrados no país. O Rio Grande do Sul,
atualmente com 142 empresas, lidera a fabricação de cerveja.
Como hoje todo o lúpulo utilizado na fabricação da
bebida é importado, muitos investidores viram na produção da flor um
nicho a ser explorado. No momento, o cultivo se encontra em um estágio
inicial. A principal área plantada no Estado e uma das maiores no
Brasil, até agora, é a do produtor Gustavo Laurindo, de São Francisco de
Paula. Ele começou a fazer experimentos em 2015 nas terras de sua
família. Desde então, deixou o emprego que tinha em uma indústria de
Caxias do Sul e investiu em torno de R$ 500 mil para estruturar a
plantação em um hectare.
Neste ano, entre fevereiro e abril, Laurindo colheu uma
tonelada da flor. Foi sua primeira safra comercial e mais da metade dela
já foi vendida para microcervejarias e cervejeiros amadores. Os 500
quilos que restaram do insumo devem acabar em poucos meses, pois há
acordos encaminhados para o fornecimento a outros seis estabelecimentos
em diferentes regiões do país.
Para a próxima safra, Laurindo vai expandir a área para
dois hectares, com o objetivo de colher duas toneladas. Ao todo, são
cultivadas 10 variedades, sendo cascade, chinook e columbus as
principais. A longo prazo, as metas são ainda mais ambiciosas
– Em até sete anos, imagino produzir 10
toneladas ao ano, conforme vá expandindo a área. A tendência é de que o
mercado absorva toda essa produção – projeta.
No país
O
Rio Grande do Sul não é o único Estado no qual a cultura está sendo
implementada. Atualmente, existem 31 produtores espalhados por sete
unidades federativas, com uma área plantada que não passa de 20
hectares, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo
(Aprolúpulo). A criação da entidade começou a ser articulada no final de
2016 e será formalizada neste mês, em uma assembleia em Lages, Santa
Catarina.
O objetivo do grupo é conectar os interessados em
realizar o cultivo em solo brasileiro e fomentar a produção da flor em
escala comercial.
– O plantio de lúpulo é muito recente. Não
existe ainda uma cadeia produtiva formada no Brasil. Hoje ninguém está
produzindo em escala comercial – comenta Alexander Creuz, que deverá ser
eleito o primeiro presidente da Aprolúpulo.
Proprietário de uma empresa de assistência
técnica especializada em lúpulo, o agrônomo catarinense Felipe Francisco
calcula que a cultura deve levar de 10 a 15 anos para se consolidar no
Brasil. Ou seja, ainda há um longo caminho até a produção nacional
conseguir se tornar uma alternativa real à importação do ingrediente.
Por outro lado, os resultados obtidos até agora são animadores.
–
O potencial do cultivo do lúpulo é muito grande, maior do que
imaginávamos inicialmente. Fazendo experimentos, vimos que é possível
cultivar em várias regiões – explica.
Entretanto, o lúpulo de qualidade, com alto
teor de óleos essenciais, deverá ser obtido, principalmente, na Serra
Gaúcha e na Serra Catarinense. Para Francisco, essas duas regiões devem
concentrar a maior parte da produção brasileira, em função de
características como clima e altitude. Desta maneira, ele lembra que o
lúpulo é uma flor que requer bastante horas de sol e temperaturas amenas
no verão para se desenvolver.
Dentro da flor de lúpulo, há alguns pontos amarelos chamados de lupulina. Eles congregam diversas substâncias, como resinas e óleos essenciais, que são responsáveis por dar o amargor e o aroma à cerveja.
Produtores por estado
Fonte: Aprolúpulo
“Loucura” que deu certo
Marcelo Casagrande
diversas frentes | Bastiani vende mudas, investe no cultivo comercial e ainda faz a própria cerveja
– Tu és louco, isso não vai dar certo.
Esta foi a frase que o produtor Guilherme de
Bastiani, de Nova Roma do Sul, mais ouviu quando dizia para familiares e
amigos que iria vender sua empresa de distribuição de bebidas para se
dedicar ao cultivo de lúpulo. Em 2015, ele comprou algumas mudas em São
Paulo e plantou-as no quintal de casa. Na primeira vez, o resultado
desejado não apareceu. Mas, após insistir e fazer outras tentativas, os
cones verdes brotaram. A loucura começava a dar certo.
Vendo que o lúpulo nascia na Serra, Bastiani montou uma
estufa caseira, na qual testa novas variedades e multiplica as mudas. Ao
compartilhar fotos de sua experiência na internet, gente de todo o
Brasil passou a procurá-lo para comprar plantas. Esse virou um nicho de
atuação. Há semanas nas quais o produtor comercializa mais de 100 mudas,
ao preço médio de R$ 35 por unidade.
Bastiani ainda decidiu apostar no cultivo comercial do
lúpulo. Para isso, comprou meio hectare de terra, no ano passado, e
colocou cerca de 200 plantas das variedades cascade e chinook. Entre
fevereiro e abril, colheu 30 quilos em sua primeira safra. Metade da
produção foi vendida para uma cervejaria de Florianópolis. Com a outra
metade, o produtor fabrica sua própria cerveja. Para ter estoque do
ingrediente até a próxima safra, ele secou e embalou a vácuo as flores, o
que garante a longevidade durante o ano.
E em 2019, a produtividade deve aumentar substancialmente.
– Vou aumentar para 750 mudas na próxima safra e devemos colher em torno de 150 quilos no total – afirma.
Em Nova Roma do Sul, o cultivo acontece de uma
maneira pouco convencional, na horizontal, como ocorre tradicionalmente
com a uva. Neste modelo, a planta atinge em torno de 2 metros de altura,
facilitando a colheita dos cones. Da maneira convencional, na vertical,
o pé de lúpulo pode chegar a até seis metros de altura.
O produtor Natanael Moschen, de Gramado, é outro que
optou por cultivar lúpulo no formato igual ao de parreiral. Em uma área
com dois hectares, ele deve colher sua primeira safra comercial em 2019,
quando deverá ter em torno de 1,5 tonelada da flor. Neste ano, ele
obteve uma pequena quantidade e comercializou apenas para paneleiros,
aquelas pessoas que fazem cerveja em casa.
– No ano que vem, teremos produção plena, e a ideia é oferecer às cervejarias – destaca Moschen.
O gramadense constata que o mito de que o
lúpulo não renderia no Brasil é coisa do passado. Segundo Moschen, a
cultura tem se adaptado bem à Serra, ainda que às vezes haja problemas
com ácaros, formigas e fungos na plantação. Ainda assim, as pragas têm
sido controladas, muitas vezes sem o uso de agrotóxicos. Adubo orgânico e
chá de fumo são alguns dos ingredientes utilizados pelos produtores
gaúchos na atividade.
NATANAEL MOSCHEN, DIVULGAÇÃO
EM GRAMADO | Moschen pretende colher primeira safra comercial no ano que vem
O tamanho do mercado
Água,
levedura, lúpulo e malte. Dos ingredientes básicos da cerveja, o lúpulo
era, até pouco tempo, o único sem produção no mercado interno. Por
conta disso, nos últimos anos, cresceu a importação do insumo. Segundo
dados do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic),
compilados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), o Brasil
comprou 36,4 toneladas de lúpulo estrangeiro no primeiro trimestre de
2018. A quantidade é superior a todo o volume importado em 2017, quando o
país trouxe 34,6 toneladas do Exterior.
A Aprolúpulo estima que os negócios envolvendo a
aquisição do produto movimentam mais de US$ 50 milhões por ano no país,
com perspectivas de crescimento. Neste sentido, a produção nacional vai
abrir possibilidades até então inexistentes para as cervejarias
brasileiras, que poderão utilizar lúpulo fresco e em flor. Hoje, o
produto importado geralmente é de safras antigas e costuma chegar
beneficiado em formato de pellet.
– O lúpulo que vem para Brasil é o que sobrou no
Exterior. Se a gente conseguir ter lúpulo mais perto e o utilizarmos
fresco, mais qualidade pode ter a cerveja – argumenta Rodrigo Ferraro,
presidente da Associação Gaúcha de Microcervejarias.
A existência de uma produção brasileira pode
baratear os custos das cervejarias no futuro. Atualmente, um quilo de
lúpulo importado é vendido por R$ 150 a R$ 300, dependendo da variedade.
O brasileiro sai entre R$ 200 e R$ 400, mas a tendência é de que o
preço baixe conforme aumente a produção interna.
As primeiras cervejas com lúpulo gaúcho
MARCELO CASAGRANDE
mercado | Procura pela cerveja com lúpulo local é alta, diz Gazzola
Aos
poucos, as primeiras cervejas feitas com lúpulo nacional chegam aos
copos dos consumidores. A cervejaria Imaculada, de Caxias do Sul, foi
uma das primeiras a colocar no mercado um rótulo feito exclusivamente
com o insumo gaúcho. Trata-se de uma Summer Ale produzida com flores
frescas oriundas de São Francisco de Paula. A bebida começou a ser
fabricada menos de oito horas após a colheita dos cones verdes e foi
lançada no final de abril.
Ao todo, a Imaculada fez 1 mil litros do rótulo, sendo
que a maior parte foi envasada em garrafas de 500ml. Segundo o
sócio-proprietário da empresa, Marcus Gazzola, a intenção era
experimentar o lúpulo local de maneira despretensiosa. O resultado
surpreendeu positivamente, gerando uma cerveja com aromas que remetem à
erva-mate e bergamota.
Ainda assim, Gazzola analisa que o lúpulo gaúcho, no momento, fica devendo em alguns aspectos, se comparado com os estrangeiros.
– O nosso lúpulo não é tão intenso, talvez por
ser de primeira safra. Os americanos são mais intensos. Mas o gaúcho
pode ser um lúpulo nobre (que pode ser utilizado não só para amargar,
mas para dar aroma à cerveja) – classifica Gazzola.
A procura pela cerveja com lúpulo gaúcho tem
sido intensa. A cervejaria caxiense já forneceu para estabelecimentos em
Caxias e São Paulo e tem negócios encaminhados para outros lugares do
Rio Grande do Sul e do nordeste do país.
A Taberna MF, de Gramado, é outra cervejaria que apostou
nas flores de São Francisco de Paula. O estabelecimento fez uma
releitura de uma American Pale Ale (APA), que já era produzida com
insumos importados. Foram fabricados 1,2 mil litros da bebida, que
passará a ser disponibilizada apenas nas torneiras do bar ainda em maio.
– Resolvemos experimentar o lúpulo gaúcho até
para incentivar esse tipo de investimento. O mercado cervejeiro só tem a
ganhar com esse plantio – salienta Elenilton Baretta, mestre-cervejeiro
da Taberna MF.
A tendência é de que o número de cervejas
contendo lúpulo gaúcho se multiplique ao longo deste ano. Há, pelo
menos, uma dezena de rótulos brasileiros que estão sendo preparados com o
insumo do Rio Grande do Sul e logo devem ser disponibilizados para
venda.
Lúpulos registrados no Brasil
Fontes: Condado da Cerveja, Gustavo Laurindo e Ministério da Agricultura
segunda-feira, 3 de setembro de 2018
5 Motivos para ter uma Horta Cultive em casa! Agora !!
Nunca pensou em ter uma horta em casa?
Imagine ter alfaces, tomates, pepinos, salsa, hortelã ou outras ervas aromáticas à saída da cozinha. Além da cultive ser muito prática, veja algumas vantagens.
1 - Economia: A horta é uma forma de obter um pequeno complemento para a cozinha com baixo custo.
2 - Orgânico: É uma forma de ter um pouco mais de controle sobre a sua alimentação! Você irá cultivar 100% sem agrotóxicos ou insumos artificiais.
3 - Saúde: Não se trata apenas da questão de substituir alimentos criados com pesticidas por alimentos orgânicos. Trata-se de uma mudança imediata naquilo que você come. Seja pela facilidade, e/ou pela diversidade, no consumo de vegetais, que ficam sempre ao alcance da mão. Ou seja também, por um fator decisivo: uma redução no consumo de sal, substituindo por ervas aromáticas!
Os benefícios de ingerir menos sal são conhecidos, como a redução de pressão arterial e consequentes problemas cardiovasculares. Tudo isso podendo diversificar os sabores no seu prato.
4 - Educativo: Se você vive na cidade, os seus filhos têm pouco contato com o ciclo da natureza, com a noção de reprodução, de crescimento, de colheita, da fragilidade e da força daquilo que comemos. Ter a possibilidade de ver uma alface nascer, crescer e chegar ao prato será, acima de tudo, uma experiência nova.
5 - Hobby: Dar vida e ver um projeto crescer, ainda que pequeno, é um ótimo meio de passar o tempo. Podem existir dificuldades pelo caminho, como uma colheita que não vinga, mas isso faz parte do desafio. Esse pode ser um ótimo hobby para você e toda a sua família, aliviando o estresse do dia a dia.
Além de ter um espaço verde, a Cultive deixa a sua varanda, sua marquise ou seu quintal muito mais lindo!
Imagine ter alfaces, tomates, pepinos, salsa, hortelã ou outras ervas aromáticas à saída da cozinha. Além da cultive ser muito prática, veja algumas vantagens.
1 - Economia: A horta é uma forma de obter um pequeno complemento para a cozinha com baixo custo.
2 - Orgânico: É uma forma de ter um pouco mais de controle sobre a sua alimentação! Você irá cultivar 100% sem agrotóxicos ou insumos artificiais.
3 - Saúde: Não se trata apenas da questão de substituir alimentos criados com pesticidas por alimentos orgânicos. Trata-se de uma mudança imediata naquilo que você come. Seja pela facilidade, e/ou pela diversidade, no consumo de vegetais, que ficam sempre ao alcance da mão. Ou seja também, por um fator decisivo: uma redução no consumo de sal, substituindo por ervas aromáticas!
Os benefícios de ingerir menos sal são conhecidos, como a redução de pressão arterial e consequentes problemas cardiovasculares. Tudo isso podendo diversificar os sabores no seu prato.
4 - Educativo: Se você vive na cidade, os seus filhos têm pouco contato com o ciclo da natureza, com a noção de reprodução, de crescimento, de colheita, da fragilidade e da força daquilo que comemos. Ter a possibilidade de ver uma alface nascer, crescer e chegar ao prato será, acima de tudo, uma experiência nova.
5 - Hobby: Dar vida e ver um projeto crescer, ainda que pequeno, é um ótimo meio de passar o tempo. Podem existir dificuldades pelo caminho, como uma colheita que não vinga, mas isso faz parte do desafio. Esse pode ser um ótimo hobby para você e toda a sua família, aliviando o estresse do dia a dia.
Além de ter um espaço verde, a Cultive deixa a sua varanda, sua marquise ou seu quintal muito mais lindo!
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
OÁSIS NO SERTÃO - Barragem subterrânea
A barragem subterrânea é uma tecnologia de captação e armazenamento
da água de chuva para produção de alimentos. Possui a função de reter a
água da chuva que escoa em cima e dentro do solo, por meio de uma parede
construída dentro da terra e que se eleva a uma altura de cerca de 50
cm acima da superfície, no sentido contrário à descida das águas. A
barragem subterrânea forma uma vazante artificial temporária na qual o
terreno permanece úmido por um período de dois a cinco meses após a
época chuvosa, permitindo a plantação mesmo em época de estiagem. Pode
ser construída em leito de rio e riacho, córregos e linhas de drenagem.
Sua construção é feita escavando-se uma vala no sentido transversal das
descidas das águas até a rocha ou camada impermeável.
Dentro da vala,
estende-se um plástico de polietileno com espessura 200 micra por toda
sua extensão, fechando-a em seguida com a terra que foi retirada na sua
abertura. O plástico dentro da vala se constitui na parede/septo
impermeável. Nessa parede, deve ser feito um sangradouro para eliminar o
excedente de água quando ocorrer chuvas torrenciais. As opções de
cultivos dependem do interesse econômico e social de cada região e de
cada família. O sucesso da barragem subterrânea depende da locação, da
construção dentro dos parâmetros técnicos recomendados, do conhecimento
sobre seu funcionamento/manejo, e da apropriação por parte da família.
Recomenda-se áreas com solos com profundidade de 1,5 a 4,5 m, com
declividade suave, entre 0,4 e 2,0%, que formam ombreiras (extremidades
rasas), não salinos e textura arenosa a média. O custo de uma barragem
subterrânea varia de acordo com as condições locais.
É uma tecnologia
que permite ao agricultor maior sucesso no cultivo de diversas espécies,
contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável do semiárido
brasileiro, por promover melhoria das condições de vida das famílias
agricultoras, garantindo renda e segurança alimentar.
Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.
terça-feira, 4 de julho de 2017
REPELENTE CASEIRO CONTRA PRAGAS.
REPELENTE CASEIRO CONTRA PRAGAS FÁCIL DE FAZER E EXCELENTE
PRA QUEM TEM HORTA E HORTALIÇAS EM CASA TOTALMENTE NATURAL!
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Galinhas d'angola são usadas como arma natural contra escorpiões
As galinhas são mesmo uma forma natural de tentar eliminar os escorpiões ou prevenir que eles acabem chegando dentro de casa.
Dentre elas, a galinha d’angola é a especialista e faz um excelente trabalho para o extermínio de escorpiões em terrenos. Mas para quintais ou jardins existem outros meios mais eficazes.
Isso porque as galinhas d’angola se alimentam deles e, consequentemente, promovem a diminuição de escorpiões no ambiente. Porém, as galinhas não ciscam áreas com entulho ou lixo acumulado – locais onde os escorpiões se escondem. Além disso, as galinhas possuem hábito diurno e os escorpiões possuem hábitos noturnos.
Outros animais também se alimentam dos escorpiões, como a lacraia, os louva-deus, os macacos, as aranhas, os sapos, os lagartos, as seriemas, os suricatos, as corujas, os gaviões, os quatis, os camundongos e algumas espécies de formigas.
O ideal mesmo é manter a higiene em casa e eliminar os focos de abrigos dos escorpiões, como armários, materiais de construção, entulho, pedaços de madeira e lixo.
sábado, 1 de abril de 2017
Ciência Sem Limites | Veja como fazer irrigação de baixo custo eficiente
No Brasil, menos de 7% de toda área agrícola cultivada é irrigada. Um dos motivos disso está no alto custo de implementação de um sistema de irrigação satisfatório.
No câmpus da Unesp de Lajeado, em Botucatu, o pesquisador Edmar Scaloppi desenvolve sistemas de irrigação de baixo custo que usam materiais alternativos, encontrados facilmente, como garrafas pet e canos de esgoto.
Scaloppi também mostra que é possível criar modelos alternativos para diversos tipos de sistemas de irrigação, como a aspersão, os sulcos, o gotejamento e os carneiros hidráulicos.
quarta-feira, 22 de março de 2017
Fukuoka: O agricultor que deixava a terra em paz!
Fonte: site recriar.com.você
Quando abordamos a momentosa questão da relação entre o homem e o mundo natural, não fazer nada ou interferir minimamente torna-se uma ideia radical. Especialmente para uma civilização como a nossa, obcecada em saltar de uma complexidade para outra na prática, ao mesmo tempo em que, teoricamente, idealiza a simplicidade.
Masanobu Fukuoka (1913 “2008) foi um agricultor, biólogo e filósofo japonês, autor das obras “A revolução de uma palha” e “O sendeiro natural do cultivo”, nas quais apresenta suas propostas para um método de agricultura que é hoje mundialmente conhecido como “agricultura natural” ou “método Fukuoka”. Esse sistema de cultivo, cujos resultados costumam ser surpreendentemente bons, é baseado justamente num ideal de simplicidade.
Masanobu Fukuoka (1913 “2008) foi um agricultor, biólogo e filósofo japonês, autor das obras “A revolução de uma palha” e “O sendeiro natural do cultivo”, nas quais apresenta suas propostas para um método de agricultura que é hoje mundialmente conhecido como “agricultura natural” ou “método Fukuoka”. Esse sistema de cultivo, cujos resultados costumam ser surpreendentemente bons, é baseado justamente num ideal de simplicidade.
No Japão, Fukuoka criou uma fazenda a partir de seus próprios conhecimentos e descobertas. Essa fazenda ficou célebre em todo o mundo por causa dos seus altos resultados agrícolas tanto em termos de produção e da alta qualidade dos vegetais ali cultivados quanto de preservação da qualidade do solo. Estes são os dois pontos que costumam ser destacados quando se fala da fazenda de Fukuoka:
1. Era mais produtiva por metro quadrado do que todas as plantações agroindustriais do mundo, incluídas as que empregam as mais modernas tecnologias.
2. Não empregava nenhum tipo de maquinário, nem pesticidas, nem adubos químicos. Nessa fazenda também não se arava a terra.
Fukuoka conseguiu tudo isso empregando técnicas pioneiras dentro do espírito da permacultura (sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza). A mais célebre das técnicas de Fukuoka é a das “nendo dango”, bolas de argila com sementes em seu interior.
Fukuoka participou de numerosos projetos de permacultura que alcançaram grande êxito ao redor do mundo. Por causa deles esse sábio japonês conquistou a fama de ser capaz de reverdecer campos áridos e até mesmo zonas desérticas. Ele entendia seu trabalho não apenas como um labor de cura da Terra, mas também de cultivo da alma.
Projeto Fukuoka
O sistema de cultivo de Fukuoka foi por ele batizado de “agricultura natural”. Embora muitas das suas práticas sejam específicas para o Japão, a ideia geral que rege o seu método foi aplicada com êxito em muitos lugares ao redor do mundo. Seu sistema se enquadra dentro do âmbito da permacultura, cuja essência é reproduzir as condições naturais tão fielmente quanto possível, de modo que o solo se enriqueça progressivamente e a qualidade dos alimentos cultivados aumente sem o acréscimo de nenhum esforço ulterior.
O sistema de cultivo de Fukuoka foi por ele batizado de “agricultura natural”. Embora muitas das suas práticas sejam específicas para o Japão, a ideia geral que rege o seu método foi aplicada com êxito em muitos lugares ao redor do mundo. Seu sistema se enquadra dentro do âmbito da permacultura, cuja essência é reproduzir as condições naturais tão fielmente quanto possível, de modo que o solo se enriqueça progressivamente e a qualidade dos alimentos cultivados aumente sem o acréscimo de nenhum esforço ulterior.
Princípios do método
- Não arar: deste modo são preservados e mantidos a estrutura e a composição do solo com suas características ótimas de umidade e de micronutrientes.
- Não usar adubos ou fertilizantes: mediante a interação dos diferentes elementos botânicos, animais e minerais do solo, a fertilidade do terreno de cultivo se regenera como em qualquer sistema não domesticado.
- Não eliminar ervas daninhas nem usar herbicidas: estes destroem os nutrientes e os microrganismos do solo, e unicamente se justificam em certos casos de monoculturas. Fukuoka propõe uma interação de plantas que enriquece e controla a biodiversidade de um solo.
- Não usar pesticidas: eles também matam a riqueza natural do solo. A presença de insetos pode ser equilibrada numa plantação.
- Não podar: deixar que as plantas sigam o seu curso natural.
Todos estes princípios de trabalho à primeira vista bastante radicais são baseados na antiquíssima filosofia oriental do não fazer (wu-wei, em chinês) ou, mais exatamente, não interferir. Fukuoka alcançou um alto grau de compreensão dos microssistemas do solo, que lhe permitiu idealizar um sistema que libera do trabalho e dos esforços não necessários empregados na agricultura convencional moderna.
Seu método se baseia em dar e receber da terra de forma natural, em vez de sugar os seus recursos até o seu total esgotamento.
Seu método se baseia em dar e receber da terra de forma natural, em vez de sugar os seus recursos até o seu total esgotamento.
As bolinhas de barro, com sementes, podem ser feitas de modo artesanal, com o uso das mãos
Para melhorar a produção com a menor intervenção possível, Fukuoka idealizou entre outras coisas um sistema que permite substituir tanto o arado quanto os espantalhos.
Uma criação importante é o das bolinhas de barro: colocar sementes dentro de bolinhas de barro de 2 a 3 centímetros de diâmetro que serão espalhadas na superfície do campo agrícola. No interior das bolinhas, as sementes permanecerão protegidas das intempéries e dos animais. Com as primeiras chuvas intensas, as bolinhas serão desfeitas e as sementes começarão a brotar.
Misturadas às sementes das plantas que se deseja cultivar são incluídas sementes de outras plantas (principalmente do trevo branco). Estas últimas germinarão mais rapidamente e suas plantas criarão uma capa fina que protegerá o solo da luz solar, impedindo a germinação de ervas daninhas, mas não a dos cereais que se deseja cultivar.
Em vez de arar ou eliminar as ervas do campo agrícola, o método Fukuoka recomenda que ele seja recoberta com os restos das plantas cultivadas na colheita anterior, de forma que seja criada uma compostagem natural, capaz de conservar a umidade e os nutrientes e de impedir a proliferação de ervas não desejadas.
Uma criação importante é o das bolinhas de barro: colocar sementes dentro de bolinhas de barro de 2 a 3 centímetros de diâmetro que serão espalhadas na superfície do campo agrícola. No interior das bolinhas, as sementes permanecerão protegidas das intempéries e dos animais. Com as primeiras chuvas intensas, as bolinhas serão desfeitas e as sementes começarão a brotar.
Misturadas às sementes das plantas que se deseja cultivar são incluídas sementes de outras plantas (principalmente do trevo branco). Estas últimas germinarão mais rapidamente e suas plantas criarão uma capa fina que protegerá o solo da luz solar, impedindo a germinação de ervas daninhas, mas não a dos cereais que se deseja cultivar.
Em vez de arar ou eliminar as ervas do campo agrícola, o método Fukuoka recomenda que ele seja recoberta com os restos das plantas cultivadas na colheita anterior, de forma que seja criada uma compostagem natural, capaz de conservar a umidade e os nutrientes e de impedir a proliferação de ervas não desejadas.
Detalhes interessantes
As bolas de argila podem conter uma porção de adubo natural (esterco ou outros).
Uma porção de pimenta caiena acrescentada às bolotas de barro ajuda a espantar animais que poderiam comer as sementes.
Nessas bolotas podem também ser incluídas várias combinações, segundo seja o cultivo de cereais, hortaliças, frutas, zonas de bosques, etc., de modo que possam ter muito mais usos que o da produção de alimentos agrícolas (reflorestamento, renovação de áreas verdes, regeneração de solos desgastados, etc.)
As bolas de argila podem conter uma porção de adubo natural (esterco ou outros).
Uma porção de pimenta caiena acrescentada às bolotas de barro ajuda a espantar animais que poderiam comer as sementes.
Nessas bolotas podem também ser incluídas várias combinações, segundo seja o cultivo de cereais, hortaliças, frutas, zonas de bosques, etc., de modo que possam ter muito mais usos que o da produção de alimentos agrícolas (reflorestamento, renovação de áreas verdes, regeneração de solos desgastados, etc.)
Sistema de trabalho
O sistema Fukuoka se baseia em respeitar e inclusive potencializar os ciclos naturais, de maneira que estes assegurem uma melhor qualidade de crescimento das plantas. Mediante intervenções simples, executadas no momento adequado, é possível obter-se uma considerável redução do tempo de trabalho. Essas intervenções são baseadas na interação da biosfera com o solo. Por exemplo: no outono semeia-se arroz, recoberto com uma espessa camada de palha de arroz. O centeio ou a cevada e o trevo brotam imediatamente, mas as sementes do arroz permanecem latentes até a chegada da primavera. O centeio e a cevada são ceifados em maior e permanecem espalhados sobre o terreno para que sequem durante uma semana a dez dias.
Depois disso, são triados e ensacados para armazenamento. Toda a palha é espalhada sem trituração sobre os campos, como para formar um acolchoado. Os campos permanecem inundados durante um curto período de tempo durante as chuvas das monções de junho para debilitar o trevo e as ervas daninhas, e dessa forma proporcionar ao arroz a oportunidade de brotar através da capa vegetal que cobre o solo.
O sistema Fukuoka se baseia em respeitar e inclusive potencializar os ciclos naturais, de maneira que estes assegurem uma melhor qualidade de crescimento das plantas. Mediante intervenções simples, executadas no momento adequado, é possível obter-se uma considerável redução do tempo de trabalho. Essas intervenções são baseadas na interação da biosfera com o solo. Por exemplo: no outono semeia-se arroz, recoberto com uma espessa camada de palha de arroz. O centeio ou a cevada e o trevo brotam imediatamente, mas as sementes do arroz permanecem latentes até a chegada da primavera. O centeio e a cevada são ceifados em maior e permanecem espalhados sobre o terreno para que sequem durante uma semana a dez dias.
Depois disso, são triados e ensacados para armazenamento. Toda a palha é espalhada sem trituração sobre os campos, como para formar um acolchoado. Os campos permanecem inundados durante um curto período de tempo durante as chuvas das monções de junho para debilitar o trevo e as ervas daninhas, e dessa forma proporcionar ao arroz a oportunidade de brotar através da capa vegetal que cobre o solo.
A filosofia de vida de Fukuoka
“Se não tivesse criado para mim uma filosofia de vida, já estaria morto há muitos anos”, costumava afirmar Fukuoka. “Uma única coisa é absolutamente verdadeira: Tudo é uno. Também descobri que nada existe neste mundo. Tentei penetrar cada vez mais nos detalhes do NADA mais profundo”.
“Se não tivesse criado para mim uma filosofia de vida, já estaria morto há muitos anos”, costumava afirmar Fukuoka. “Uma única coisa é absolutamente verdadeira: Tudo é uno. Também descobri que nada existe neste mundo. Tentei penetrar cada vez mais nos detalhes do NADA mais profundo”.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
Extrato pirolenhoso, o resíduo da fumaça que é útil na agricultura - Pro...
Um resíduo da produção de carvão é reaproveitado em viveiros de mudas no município de Pareci Novo. O uso do extrato pirolenhoso já apresenta bons resultados a mais de 30 famílias, que contam agora com uma produção mais bonita, sadia e de rápido desenvolvimento. Isto melhorou a renda familiar e a qualidade de vida, por não usarem produtos químicos.
Os agricultores interessados em conhecer mais a técnica ou começar a utilizá-la, podem procurar o escritório municipal da Emater de Pareci Novo. Fica junto à prefeitura na Rua João Inácio Teixeira, número 70. Ou entrar em contato pelo telefone (51) 3633-9131, ou pelo e-mail empareci@emater.tche.br .
Jornalista Taline Schneider
Cinegrafista Aldir Marins
Pareci Novo - RS
ESTOU TESTANDO ESTE ADUBO NAS ORQUÍDEAS.
VAMOS VER OS RESULTADOS!
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VAMOS VER OS RESULTADOS!
terça-feira, 27 de dezembro de 2016
sexta-feira, 19 de agosto de 2016
Emater Responde: Saiba como cultivar o gengibre - Programa Rio Grande Rural
Você sabe como cultivar gengibre? Como plantar e qual a época para o plantio e colheita?
Essa é a dúvida do nosso telespectador de Juquitiba-SP. E nós fomos até Novo Hamburgo-RS,
para buscar a resposta.
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Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...