Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Mini açudes - Barraginhas para captação de águas superficiais de ...
A construção de miniaçudes, também conhecidos como barraginhas, tem como objetivo captar as águas das chuvas, evitando que elas escoem rapidamente e provoquem erosão do solo e enchentes. Essa tecnologia faz com que as águas permaneçam nesses miniaçudes pelo menor tempo possível, de modo que eles se recarreguem mais vezes durante o ciclo chuvoso.
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Irrigação por Gotejamento: Dobre a sua produtividade.
Fonte:tecnologia no campo
Em muitas regiões a água é um recurso escasso e caro para o produtor agrícola. A irrigação por gotejamento pode ser a solução perfeita para quem quer economizar na plantação, aumentar a eficiência e colaborar com a preservação do meio ambiente.
O modelo de irrigação por gotejamento
é um método que tem como característica a economia de recursos
hídricos. Esse fator se deve principalmente pela proximidade da fonte de
água com a raiz da planta, evitando o desperdício através da evaporação
e aumentando o aproveitamento geral da água e nutrientes.
Se você quer entender quais os diferenciais e como implementar o modelo de irrigação por gotejamento esse artigo é para você. Se você ainda está buscando o melhor método de irrigação recomendamos a leitura do nosso artigo Irrigação: o que considerar antes de escolher o melhor método?
- O que é irrigação por gotejamento
- Implementando a irrigação por gotejamento
- Vantagens da irrigação por gotejamento
- Desvantagens da irrigação por gotejamento
O que é irrigação por gotejamento?
Quando a água começou a se tornar um problema para a agricultura foi necessário buscar meios mais eficientes de irrigar a terra. A irrigação por gotejamento é um dos melhores métodos no quesito rendimento. Dependendo da cultura e do modelo de implementação o produtor pode aumentar em até 2 vezes a sua capacidade da produção.“A irrigação por gotejamento consiste na aplicação da água diretamente na raiz da planta. O método é executado em aplicações localizadas de gotas, através dos gotejadores dispostos ao longo do sistema.”
Implementando a irrigação por gotejamento:
O sistema de irrigação por gotejamento pode ser implementado de duas maneiras: fazendo o gotejamento na superfície do solo, ou por um mecanismo enterrado que libera a água. Nos dois casos a emissão é feita em alta frequência e em baixa intensidade.A quantidade de gotejadores ao longo do sistema vai depender basicamente das características do solo. Nesse sistema a terra é a grande responsável pela distribuição da água para as raízes das plantas. Em solos mais duros o espaçamento entre os orifícios deve ser maior. Em solos macios o ideal é um pequeno espaçamento entre os furos, podendo até ser 1 gotejador para cada planta.
Devido ao custo dos equipamentos, a maior dificuldade de implementação, e a complicada manutenção do sistema, seu uso é mais comum em culturas que não sofrem rotação frequentemente, ou seja, se mantém por mais tempo. As principais culturas que utilizam desta técnica são as de hortaliças-fruto, fruticultura e floricultura.
A quantidade de peças necessárias para montar o sistema por gotejamento vai depender do tamanho da lavoura, do tipo de cultura, assim como do capital disponível para investimento. A complexidade do sistema pode variar, mas no geral é composto de mangueiras próprias para gotejamento, gotejadores, conectores para a mangueira e válvulas para controle de pressão.
Vantagens da irrigação por gotejamento:
- Economia de nutrientes e fertilizantes devido à proximidade da aplicação.
- Reduz desperdício de água.
- Minimiza a proliferação de ervas daninhas que se beneficiam da aspersão de água.
- É possível realizar a fertilização junto a irrigação, diluindo o fertilizante na água (fertirrigação).
- Permite o uso de água reciclada e não potável, já que não há grande contato da água com o ar.
- Previne eventuais doenças causadas pelo contato da água com as folhas da planta.
- Não necessita de nivelamento do solo.
- Evita formação de barro.
- Uniformidade na distribuição de água, que pode ser controlada através dos gotejadores.
Desvantagens da irrigação por gotejamento:
- Maior custo inicial de implementação quando comparado a outros métodos.
- Mangueiras expostas ao sol tem sua vida útil reduzida.
- Necessita de água filtrada, para evitar entupimentos nos equipamentos.
- No caso de equipamentos enterrados, a não visualização da quantidade de água pode fazer com que uma quantidade muito alta ou muito baixa seja aplicada.
- Não permite aplicação de alguns químicos (especialmente aqueles que necessitam ser pulverizados).
- Deve ser implementado com cuidado para evitar desperdícios ou variações na quantidade de água aplicada
segunda-feira, 27 de agosto de 2018
OÁSIS NO SERTÃO - Barragem subterrânea
A barragem subterrânea é uma tecnologia de captação e armazenamento
da água de chuva para produção de alimentos. Possui a função de reter a
água da chuva que escoa em cima e dentro do solo, por meio de uma parede
construída dentro da terra e que se eleva a uma altura de cerca de 50
cm acima da superfície, no sentido contrário à descida das águas. A
barragem subterrânea forma uma vazante artificial temporária na qual o
terreno permanece úmido por um período de dois a cinco meses após a
época chuvosa, permitindo a plantação mesmo em época de estiagem. Pode
ser construída em leito de rio e riacho, córregos e linhas de drenagem.
Sua construção é feita escavando-se uma vala no sentido transversal das
descidas das águas até a rocha ou camada impermeável.
Dentro da vala,
estende-se um plástico de polietileno com espessura 200 micra por toda
sua extensão, fechando-a em seguida com a terra que foi retirada na sua
abertura. O plástico dentro da vala se constitui na parede/septo
impermeável. Nessa parede, deve ser feito um sangradouro para eliminar o
excedente de água quando ocorrer chuvas torrenciais. As opções de
cultivos dependem do interesse econômico e social de cada região e de
cada família. O sucesso da barragem subterrânea depende da locação, da
construção dentro dos parâmetros técnicos recomendados, do conhecimento
sobre seu funcionamento/manejo, e da apropriação por parte da família.
Recomenda-se áreas com solos com profundidade de 1,5 a 4,5 m, com
declividade suave, entre 0,4 e 2,0%, que formam ombreiras (extremidades
rasas), não salinos e textura arenosa a média. O custo de uma barragem
subterrânea varia de acordo com as condições locais.
É uma tecnologia
que permite ao agricultor maior sucesso no cultivo de diversas espécies,
contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável do semiárido
brasileiro, por promover melhoria das condições de vida das famílias
agricultoras, garantindo renda e segurança alimentar.
Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.
quinta-feira, 18 de maio de 2017
Como Fazer um Gotejador com Garrafa Pet, o mais simples, fácil e Barato ...
Neste Vídeo Nós vamos aprender a fazer um Gotejador para Irrigação com 01
Garrafa Pet e 01 Cotonete, é muito eficiente, é o Gotejador mais simples fácil e
Barato para fazer, é praticamente Custo Zero.
Sustentável pois vamos Reaproveitar e Reutilizar Materiais.
sábado, 1 de abril de 2017
Ciência Sem Limites | Veja como fazer irrigação de baixo custo eficiente
No Brasil, menos de 7% de toda área agrícola cultivada é irrigada. Um dos motivos disso está no alto custo de implementação de um sistema de irrigação satisfatório.
No câmpus da Unesp de Lajeado, em Botucatu, o pesquisador Edmar Scaloppi desenvolve sistemas de irrigação de baixo custo que usam materiais alternativos, encontrados facilmente, como garrafas pet e canos de esgoto.
Scaloppi também mostra que é possível criar modelos alternativos para diversos tipos de sistemas de irrigação, como a aspersão, os sulcos, o gotejamento e os carneiros hidráulicos.
quinta-feira, 2 de março de 2017
Cinco mandamentos para salvar sua horta no verão
O excesso de sol, a seca e as chuvas fortes no verão podem colocar sua horta em risco.
A drenagem, o uso do sombrite e o horário das regas são alguns dos cuidados
que ajudarão no cultivo das suas hortaliças na estação mais quente do ano.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Barraginhas. Estratégia na estiagem de chuva ou seca
Um sistema simples que retém a água da chuva, evita erosão e alagamento. As Barraginhas têm feito sucesso entre os produtores da região de Magé, no Rio de Janeiro. A tecnologia social criada pela Embrapa está sendo reaplicada pela Fundação Banco do Brasil junto com outros parceiros. Conheça mais esta solução que ajuda a mudar a vida no campo. Saiba mais pelo site www.fbb.org.br
terça-feira, 2 de junho de 2015
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Sensibilidade da couve-flor ao excesso de água no solo
No cenário agronômico poucas hortaliças são adaptadas a variações extremas de temperatura e umidade como inundações temporárias e continuas, ocasionadas por precipitações ou irrigações excessivas, inundações e presença de camadas superficiais compactadas ou mesmo pela proximidade do nível do lençol freático (NF). Condições de excesso de umidade no solo implicam em redução da taxa de oxigênio uma vez que apresentam aeração deficiente, pois a água ocupa os poros do solo, fazendo com que os rendimentos das culturas se reduzam (Kerbauy, 2004; SÁ et al., 2004).
Com a saturação do solo, a respiração das raízes das plantas torna-se significativamente comprometida devido à diminuição ou falta de oxigênio (Kerbauy, 2004), transformando-se em anóxico com ausência total de oxigênio. Essa deficiência pode afetar diretamente as culturas, ocasionando principalmente em solos ácidos um aumento da disponibilidade de ferro para as plantas, assim como enxofre, cálcio, molibdênio, níquel, chumbo e cobalto gerando toxidez as plantas, pelo acumulo de ferro e manganês e acumulando substâncias toxicas (Shapiro, 1959; Rodrigues et al., 1993).
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
MINICISTERNA PARA RESIDÊNCIA URBANA
PROJETO EXPERIMENTAL DE
APROVEITAMENTO DE ÁGUA DA CHUVA COM A TECNOLOGIA DA MINICISTERNA PARA RESIDÊNCIA URBANA
MANUAL DE CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÃO
Versão 1.1 (jan 2012) |
Introdução
Preocupados com a preservação do meio ambiente, a escassez cada vez maior de água potável, a grande falta de espaço físico nas residências urbanas e o desejo de fazer com que a população tenha algum sistema correto de Aproveitamento da Água de Chuva em suas casas, tomamos a iniciativa de criar e disseminar o projeto experimental de Aproveitamento da Água de Chuva com a tecnologia da Minicisterna para Residência Urbana.
Os principais objetivos desse projeto são:
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Veja no desenho a seguir o esquema conceitual de um sistema correto e básico de Aproveitamento da Água de Chuva, onde é mostrado um modelo bem simples de filtro e separador das primeiras águas de chuva. Nesse modelo é usado uma peneira com malha fina, tipo tela mosquiteiro ou peneira grande de cozinha para barrar as sujeiras maiores; depois a água vai para um recipiente, que pode ser um vaso ou um balde com um registro instalado no fundo e um tubo na lateral conectado com a cisterna. O registro deverá ficar um pouquinho aberto para descartar as primeiras águas da chuva ou águas de chuvas fracas, que são as águas que vão lavar a atmosfera e o telhado. Após alguns minutos de chuva (forte), esse balde estará cheio e vai começar a transbordar a água da chuva, já bem mais limpa, para dentro da cisterna através do tubo lateral.
Obs.: A água reservada na cisterna deve receber tratamento para evitar a proliferação de micro organismos que poderão contaminar essa água. O tratamento mais simples, barato e eficaz é com cloro de origem orgânica (cloro usado em piscinas). Quando adquirir o cloro lembre-se de solicitar ao fabricante ou revendedor informações sobre os cuidados e manuseios com esse produto.
IMPORTANTE - Nunca use a água de chuva para fins potáveis (como beber, fazer comida, lavar verduras, legumes, frutas, louças, tomar banho e lavar roupas) sem antes ter um laudo de um técnico sanitarista autorizando esse uso.
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No desenho a seguir, é mostrado o esquema do Projeto Experimental da Tecnologia Básica da Minicisterna. |
Veja a seguir os Manuais de construção das três partes que compõe a Tecnologia da Minicisterna, que são o Filtro de Água de Chuva Auto-limpante, o Separador de Águas de Chuva e a Minicisterna (reservatório):
Obs.: nos Manuais foram usados tubos e conexões de 75mm por serem os mais usados nas tubulações pluviais para as residências urbanas, mas é importante saber que as dimensões dos tubos e conexões, podem ser de qualquer diâmetro, bastando que faça alterações seguindo as mesmas proporções ou conforme a necessidade. Para o reservatório, a Minicisterna pode ser construída com bombona (tambor) ou com caixa de água de qualquer tamanho, desde que tenha onde instalar.
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA DE BAIXO CUSTO PARA RESIDÊNCIAS URBANAS
PROJETOS EXPERIMENTAIS DE BAIXO CUSTO
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IMPORTANTE - Como essa água será só para fins não potáveis, aconselhamos usar apenas o cloro
de origem orgânica (cloro usado em piscinas) para evitar qualquer tipo de proliferação de bactérias,
germes, vírus, etc. Solicite ao fabricante ou revendedor, mais informações sobre os cuidados e manuseios
com esse cloro.
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Introdução | ||||||||||||||||||||||||
A superfície do nosso planeta é composta por 70% de água. Essa água tem um ciclo natural, que começa
com sua evaporação, formando as nuvens que depois vão retornar para a terra através das chuvas. Porém,
de toda água existente no planeta, 97,5% estão nos oceanos e dos 2,5% restantes, 1,5% estão nos pólos
(geleiras e icebergs), ficando apenas 1% disponível para nosso consumo, sendo que a maior parte esta
em leitos subterrâneos, atmosfera, plantas e animais. Atualmente usamos para nosso consumo as
águas de nascentes, lagos, rios e extrações de leitos subterrâneos, os aqüíferos.
Com a poluição cada vez maior do ar, da terra, das nascentes, dos lagos, dos rios e dos oceanos, essas
águas estão ficando contaminadas, exigindo uma enorme preocupação para sua preservação, pois sem água
natural a vida como conhecemos não tem como existir.
IMPORTANTE! Para que o planeta seja realmente preservado, não basta economizarmos água "limpa";
muito mais importante é tratarmos a água que sujamos (com uma ETE = Estação de Tratamento de
Esgoto) e devolvê-la limpa para a natureza, perpetuando o ciclo natural da água. Esse é um
compromisso que toda empresa distribuidora de água deve ter perante a natureza.
De nossa parte, os consumidores, o melhor que podemos fazer é economizar ao máximo, evitando que mais
e mais águas sejam retiradas da natureza para nosso consumo. Veja a seguir algumas dicas para
diminuir esse consumo.
Formas simples para economizar água potável:
Uma outra forma de economizar água é fazer o Aproveitamento de Água da Chuva, e para isso você pode
construir e instalar um sistema usando a tecnologia da Minicisterna, que foi criada e desenvolvida baseada
na norma ABNT NBR 15.527:2007 "Água de chuva - Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para
fins não potáveis".
Os principais objetivos do Aproveitamento de Água da Chuva são:
Antes de iniciar a construção de um sistema de Aproveitamento da Água de Chuva, conheça um pouco mais
sobre as chuvas que caem em sua região, e os princípios e componentes básicos de um sistema de
Aproveitamento da Água de Chuva.
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Conhecendo as chuvas que caem em sua região: | ||||||||||||||||||||||||
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Na régua do pluviômetro, cada milímetro vai indicar que caiu 1L/m2 (um litro de água por metro quadrado)
. Veja detalhes no desenho a seguir:
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Com essa informação, mais a área de captação de água da chuva, como por exemplo
o seu telhado, podemos calcular quanto de água da chuva seu telhado foi capaz de coletar
. Para isso, basta multiplicar a área do telhado pelos milímetros de chuva registrado
s no pluviômetro. O resultado vai ser sempre X litros
Agora, suponhamos que o pluviômetro registrou 20mm. Então multiplique a área do
telhado por 20 e terá o volume de água captado durante essa chuva.
Exemplo: 25m2 x 20mm = 500 litros.
Obs.: se registrar todas as chuvas durante um certo período, vai poder calcular a
média da precipitação naquele período. É aconselhável você acompanhar essas
medições durante todo o ano. Assim você estará mais familiarizado com os períodos
mais ou menos chuvosos. Conhecendo melhor esses períodos, você poderá programar
melhor suas atividades durante o ano. Veja exemplo na tabela a seguir:
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FONTE: http://www.sempresustentavel.com.br/hidrica/aguadechuva/agua-de-chuva.htm
terça-feira, 14 de outubro de 2014
4 dicas para regar corretamente as plantas
As plantas levam frescor e vida a qualquer ambiente, mas requerem
cuidados para permanecerem bonitas e viçosas. Algumas dicas devem ser
seguidas na hora de regar para que enfeitem os jardins ou vasos dentro
de casa por mais tempo. Confira as dicas do designer floral Clóvis
Souza, fundador da Giuliana Flores:
Horário correto: O período da manhã e o fim da tarde, após as 15h, são os ideais. O calor do meio-dia pode fazer com que a água acabe evaporando rápido demais; já o anoitecer não permite que as plantas consigam absorver a quantidade adequada de água, que se acumula nas folhas e gera fungos.
Frequência: O apropriado é avaliar as condições climáticas do dia antes de regar as plantas. Dependendo do calor ou do frio, as plantas precisam de quantidades diferentes de água. Dica: mexer a terra com o dedo e verificar se está seca ou úmida antes de regar. Se ainda estiver molhada, deixe para regar depois.
Quantidade: É importante não encharcar a terra, pois o excesso de água deixa as raízes submersas e sem ar, o que propicia doenças e fungos. Dica: regar lentamente e atentar à penetração da água na terra – caso demore, o correto é fazer pequenos intervalos enquanto ocorre a absorção.
Folhas e água: o ideal é, quando possível, aplicar água apenas na base da planta ou no pratinho para reduzir a possibilidade de doenças.
Horário correto: O período da manhã e o fim da tarde, após as 15h, são os ideais. O calor do meio-dia pode fazer com que a água acabe evaporando rápido demais; já o anoitecer não permite que as plantas consigam absorver a quantidade adequada de água, que se acumula nas folhas e gera fungos.
Frequência: O apropriado é avaliar as condições climáticas do dia antes de regar as plantas. Dependendo do calor ou do frio, as plantas precisam de quantidades diferentes de água. Dica: mexer a terra com o dedo e verificar se está seca ou úmida antes de regar. Se ainda estiver molhada, deixe para regar depois.
Quantidade: É importante não encharcar a terra, pois o excesso de água deixa as raízes submersas e sem ar, o que propicia doenças e fungos. Dica: regar lentamente e atentar à penetração da água na terra – caso demore, o correto é fazer pequenos intervalos enquanto ocorre a absorção.
Folhas e água: o ideal é, quando possível, aplicar água apenas na base da planta ou no pratinho para reduzir a possibilidade de doenças.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Barragem Subterrânea - UEP-Recife, vinculada a Embrapa Solos
Este vídeo apresenta os benefícios que a tecnologia barragem subterrânea, disseminada pela UEP-Recife, vinculada a Embrapa Solos (RJ), por meio do projeto "Barragem subterrânea: promovendo o aumento ao acesso e usos da água em agroecossistemas de base familiar do Semiárido do Nordeste brasileiro", leva até a sociedade.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
No Semiárido baiano, famílias agricultoras fazem brotar vida no solo com água de tecnologias da ASA
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Desde que começou a produzir nos canteiros colocados ao lado do barreiro, a família de Minelvina conquistou o direito de consumir alimentos sempre frescos, cultivados sem o uso de agrotóxicos e adubos químicos. Cuidar das hortas todo dia à tarde passou a ser um momento lúdico com toda a família. Suas netas, a sobrinha e o esposo se envolvem na lida com os canteiros. “Pro meu marido mesmo, é uma terapia, pois ele não gosta de sair de casa. Deu quatro da tarde, pode procurar: tá ele aqui junto com a gente cuidando dos canteiros. Quando falo de viajar, ele diz que não vai, porque não ficaria ninguém pra cuidar das hortas”. A cinco quilômetros de distância da propriedade de Minelvina, mora seu Clemente, que também conquistou um barreiro-trincheira. Ele, que já cultivava feijão, fava e milho, passou a plantar também cebolinha, alho, couve, alface e girassol nos canteiros montados ao lado do barreiro. Ele também cria suas cabeças de gado e se orgulha da disposição que tem, mesmo aos 88 anos: “Eu cuido de três tarefas de roça aqui e mais outras ali embaixo, tem as hortas e o gado. Eu monto a cavalo, me ralo todo nos espinhos pra cuidar deles, e tudo isso com essa idade toda que eu tenho”. O barreiro-trincheira garante a água que faltava a seu Clemente, para cultivar fora dos períodos de chuva. “A máquina chegou pra abrir isso aqui. Mas rapaz, tinha muita pedra! Deu um trabalho arretado, mas no fim, (o barreiro) deu mais de 30 metros, e mais de três de fundura. Uma chuva só que deu encheu ele quase todo!”, relembra feliz, seu Clemente, da chuva ocorrida em janeiro, a única mais intensa ocorrida no inverno deste ano. A construção do barreiro está garantindo independência na labuta com seu pedaço de terra. “Isso aqui foi o maior benefício que eu já recebi na vida!”, afirma. A Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) dissemina pelo Semiárido várias tecnologias sociais que captam e estocam a água da chuva, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2). O barreiro-trincheira é uma dessas tecnologias. Um tanque longo, estreito e fundo escavado no solo. De implementação simples, ele parte do saber tradicional acumulado pelas famílias do Semiárido. Construído em área plana, armazena no mínimo 500 mil litros de água. Como é estreito, ele sofre menos com a ação do sol e do vento, diminuindo a evaporação. Em Bom Jesus da Serra, 16 famílias conquistaram essa tecnologia social em 2012, por intermédio do Centro de Convivência e Desenvolvimento Agroecológico do Sudoeste da Bahia (Cedasb), que implementa na região o P1+2 com financiamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS). No total, foram 91 famílias atendidas com todas as tecnologias, que envolvem, além do barreiro: as cisternas-calçadão, cisternas-enxurrada, barraginhas, tanques de pedra e bombas d’água populares (BAP). Em 2013, mais 39 famílias conquistando meios de garantir água para o período seco. Mudança de mentalidade – Apesar das inúmeras experiências inspiradoras de convivência com a estiagem, a ideia geral que se tem acerca do semiárido brasileiro ainda está ligada as privações decorrentes da seca. Minelvina conta um exemplo ocorrido dentro da própria família. Seus filhos foram morar em SP, e eles duvidavam que fosse possível cultivar verduras e hortaliças na terra da mãe. Acreditavam que a falta de água inviabilizava qualquer possibilidade de se produzir qualquer coisa que pedisse água diariamente. Mas Minelvina provou o contrário. Com água armazenada no barreiro, comer com qualidade e diversidade se tornou algo comum na rotina da casa. Ela não ficou contente em apenas mostrar aos filhos as fotos, indo pessoalmente levar os frutos da sua terra. “Eu já ia visita-los em SP, e aproveitei pra mostrar a eles como estava a minha horta. Eu tirei bastante coisa pra levar. Couve, cebola, maxixe, quiabo, cenoura, fiz o tempero com o coentro... eles ficaram impressionados com o tamanho da cabeça da beterraba, foi uma festa!”. Aproveitando a carona de carreta dada por um conhecido, Minelvina viajou um dia inteiro com seu sortimento de verduras e hortaliças, que chegaram perfeitas, como ela mesma conta: “Eu levei as coisas assim não muito fechado, pra não abafar, e chegou tudo bonito lá, nada murcho. Mesmo a alface, que é mais fraca, chegou boa pra consumo. A família toda se reuniu só pra comer a feira que eu levei”. Desenvolvimento comunitário - Para a vice-presidente da associação comunitária, Gessi Soares, a comunidade onde mora experimentou um salto na produção de alimentos após a chegada das tecnologias sociais do P1+2. “Quase todas as famílias que receberam o projeto têm seus canteiros, suas hortaliças. Algumas têm mais, outras têm menos, mas todo mundo tem ao menos, a alface, a couve, o tomate em casa”, afirma. Para Everaldo Mendonça, presidente do Cedasb e agricultor da comunidade Pedra Branca, as tecnologias do P1+2 já fazem muita diferença para as famílias que as receberam. Ele afirma que é nítida a melhoria na qualidade da alimentação delas, e percebe a motivação para trabalhar em suas propriedades. O incremento na renda de algumas famílias é outro fator positivo, principalmente se levando em conta a escassez de chuvas nos últimos anos. “É de chamar atenção a diversidade no cultivo dessas famílias, que estão levando suas tradições adiante, de agricultores e agricultoras familiares. Ver as pessoas recuperando sua autoestima de gente do campo, garantindo a segurança alimentar e muitas outras famílias interessadas em conquistar suas cisternas de produção, seus barreiros, só demonstra que esse é um caminho bom para se seguir.” |
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Sistema utiliza esgoto e chuva para regar paredes e telhados verdes de edifícios
Um novo sistema criado pela empresa brasileira Ecotelhado traz uma inovação para o mercado da construção civil mundial. Chamado de “Sistema Integrado Ecoesgoto”, ele trata todos os resíduos orgânicos do edifício, provenientes das descargas de sanitários, papel higiênico e restos de alimentos, e os reutiliza na irrigação de jardins, assim como nas coberturas e paredes verdes.
Enquanto nos EUA e na Europa, o sistema é alternativa sustentável para descentralizar o tratamento de esgoto e reaproveitar a água em caso de calamidade, no Brasil e em outros países da América Latina, África e Ásia, a tecnologia pretende resolver problemas de saneamento básico, ainda tão presentes. Além disso, hoje, a água vem de lugares distantes, e, após ser usada, é enviada também para longe para ser tratada, ou, simplesmente, é despejada em rios e córregos sem tratamento algum.
Imagem: Ecotelhado
O sistema integra o tratamento de resíduos orgânicos dentro do próprio empreendimento. A água tratada por um filtro biológico é utilizada para regar telhados verdes e jardins verticais. O sistema também prevê a captação e reutilização da água da chuva.
O projeto, que não usa produtos químicos e necessita de pouca manutenção, também economiza energia, pois o processo evaporativo – por meio da parede e da cobertura verde – cria uma barreira contra o frio e o calor, gerando economia em sistemas de condicionamento.
Por ser tão completo e sustentável, um edifício que utiliza o sistema integrado pontua em todas as exigências para obtenção dos principais selos de construção sustentáveis do mundo.
Veja nos vídeos abaixo como o sistema funciona:
http://ciclovivo.com.br/noticia/sistema-utiliza-esgoto-e-chuva-para-regar-paredes-e-telhados-verdes-de-edificios
fonte Ciclo vivo
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
Aguas cinzas e negras, como aproveitar na horta !
Escrito por Eng. Agr. Míriam Stumpf
Aguas cinzas e negras, para sua horta !
Re-utilização das águas não tratadas
A reciclagem de águas é uma prática usada e significa o uso de águas sem qualquer tipo de tratamento, vindo direto da captação para o uso em diversas situações.Algumas delas: uso de água em parques, cemitérios, cinturões verdes, para efeitos paisagísticos apenas.
As águas não tratadas são usadas também na irrigação de plantas forrageiras para a alimentação do gado, na produção de grãos, como arroz,trigo e cevada, e na produção de plantas ornamentais.
A indústria usa muitas vezes estas águas não tratadas para resfriamento de caldeiras, captando direto de cursos d’água; para apagar incêndios, para descarga de vasos sanitários, lavagem de veículos, como frotas de ônibus e caminhões, lavagem de ruas.
Também para manter pântanos e áreas alagadas necessárias à vida selvagem de aves e outros animais em reservas.
A indústria de construções também usa água não tratada para o preparo de concreto e lavagem de veículos de transporte do mesmo.
Aguas cinzas e negras - Vantagens no re-uso das águas
Há várias vantagens no re-uso de águas.Ela deve ser bem direcionada de forma a beneficiar também o meio ambiente do local, pois propicia controle de poluição, efluentes de diversos tipos, inclusive com a reciclagem de águas provenientes de esgotos, diminuindo assim seu impacto nas águas de cursos hídricos.
Também com o reúso de águas a demanda das águas subterrêneas de aquiferos tende a dimiuir, preservando assim água limpa para outros usos.
As regiões onde a água das chuvas é mais escassa ou sazonal são assim beneficiadas.
No entanto devemos ter em conta que o uso destas águas não tratadas tem diversas necessidades de gerenciamento com técnicas adequadas para diminuir o risco de contaminações.
Não abra mão da água potável para as hortas
Numa propriedade a água de consumo potável,é fornecida pelas companhias de abastecimento do município.A água potável tem várias qualidades, que a tornam apta para consumo humano nas diversas funções necessárias, como limpeza, preparo de alimentos, higiene pessoal, etc.
Não deve ter gosto ou odor e seu pH deve se neutro.
Também não deve ter impurezas ou organismos prejudiciais à saúde.
Para regar a horta devemos usar a mesma água usada para beber, já que águas contaminadas também tornarão o alimento impróprio para o consumo, colocando em risco a saúde de todos.
Sustentabilidade e o re-uso das águas servidas ou águas cinzas
As águas servidas, também chamadas de águas cinza, são provenientes da lavagem de roupas, da pia da cozinha, do chuveiro e pias do banheiro.No caso da pia da cozinha estas águas contêm resíduos orgânicos, sabões, óleos, gorduras, defensivos agrícolas, adubos químicos e orgânicos, poluição oriunda do transporte e manuseio e, no pior dos casos, patógenos perigosos à saúde como viroses e coliformes fecais
As águas do chuveiro, da pia e do tanque ou máquina de lavar contêm também óleos, sabões e coliformes fecais e podem afetar seriamente a saúde caso estas águas sejam usadas sem a devida filtragem e despoluição.
A contaminação das plantas e do solo será inevitável sem a devida limpeza.
As águas cinza podem, depois da purificação e filtragem serem usadas para plantas ornamentais, sem problema.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Reutilize as suas garrafas na IRRIGAÇÃO
Só precisa de uma garrafa, arame e berlindes
Se é daquelas pessoas que não tem muito tempo para regar ou que, simplesmente, esquece-se de o fazer ou vai estar fora de casa durante alguns dias e não quer que as suas plantas sequem, então, pode reutilizar as garrafas e utilizá-las para que as suas plantas recebam toda a água que precisam.Fonte
O sistema é muito simples. Pegue na garrafa vazia e enche-a com com berlindes ou um produto similar que dê para inserir pelo gargalo da garrafa.
A quantidade de berlindes varia, consoante a quantidade desejada de gotejamento. Assim que achar que está suficientemente cheia, vire a garrafa, colocando o dedo no gargalo para que não caia nada e confirme se a quantidade de berlindes é a suficiente ou se precisa de acrescentar ou remover alguns. Coloque a garrafa cheia de água no vaso um pouco elevada, pois se a coloca dentro da terra pode ficar obstruída e não deixar a água sair.
Para que a garrafa não se mova e fique bem fixa no vaso, coloque um arame dentro da garrafa. Se inclinar a garrafa, terá de sacudi-la de vez em quando para manter o fluxo de água.
Fonte
Uma outra opção é simplesmente utilizar garrafas cheias de água.
Primeiro, deve regar o vaso e, depois de encher a garrafa que irá manter a planta com a quantidade necessária de água, vire-a ao contrário e com um golpe seco, introduza-a no vaso. Daí a importância de rega antes da colocação da garrafa: ao fazer desta maneira, quando se coloca a garrafa virada ao contrário na terra, esta não tem ar e, portanto, tampouco vai entrar ar na garrafa e assim a água não vai sair toda.
Se, ao virá-la ao contrário, vê que há bolhas ou que o nível da água baixa muito rapidamente, é sinal que ainda havia ar na terra. Repita toda a operação e tente novamente. O tamanho da garrafa irá variar consoante o tempo que irá precisar deste sistema de rega. Quanto maior for, durante mais dias poderá estar despreocupado em relação à rega da sua planta.
fonte: Jardiland Portugal
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Drenagem na agricultura com baixo custo utilizando bambus
A drenaqem é um suporte básico aos projetos de irrigação, tanto em áreas de várzeas, corno em
regiôes semi -árjdas. Infelizmente, os processos de difusão tem mantido essa tecnologia em segundo Plano, fazendo com que o seu uso seja deficiente no Brasil.
No que diz respeito a materiais drenantes, as escassas publicações existentes se limitam, basicamente, a folhetos e anúncios de materiais produzidos pelas indústrias, oque eleva o custo dos projetos, desestimulando o uso da técnica pelos pequenos produtores.
O fornecimento de informações sobre a utilização de materiais de baixo custo constitui uma antiga demanda por parte dos extensionistas, engenheiros e produtores, para a viabilização de projetos de drenagem.
Esta publicação, voltada essencialmente para os pequenos produtores, revela a preocupaço do Centro Nacional de Pesquisa de Agricultura Irrigada em aumentar a rede de conhecimentos sobre materiais drenantes com o uso do bambu e sobre os drenos livres feitos com subsolador tipo torpedo.
Vitor Hugo de Oliveira
Chefe do CNPAI
A instalação de sistemas onde se objetiva um controle rigoroso do lençol freático, por envolver grande ndmero de drenos, demanda maior movimenta;o de solo. O uso de drenos abertos (valas) apresenta desvantagens no que se refere a área agricultável perdida e a manutenção. Os drenos cobertos não apresentam tais desvantagens; entretanto, o custo inicial das instalações é mais elevado.
Existem, • no entanto, alternativas de construção de sistemas de drenagem de modo a promover a reduflo nos custos, tornando esta técnica mais acessível aos produtores, principalmente àqueles que dispõem dè pequenas áreas. Dentre estas técnicas, tem-se o uso de drenos livres feitos com
subsolador tipo torpedo, ou mesmo drenos cobertos, onde os materiais drenantes empregados são de baixo custo.
O bambu comum (Bambusa tuldoides), bambu gigante yerde (Bambusa vulgar is) e o bambu gigante verde-amarelo (Bambun vulgar is vittata) são espécies comuns em multas regiões do Brasil, podendo ser utilizados como material drenante, reduzindo o custo Inicial dos sistemas subsuperficiais.
O bambu comum já é usado na agricultura como material drenante, no existindo, entretanto, critérios de instalaço de drenos contendo este material.
Este trabalho objetiva reunir recomendações de instalações com drenos cobertos, utilizando o bambu como material drenante e de drenos livres com uso do subsolador tipo torpedo.
leia mais em:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/78718/1/CPAMNCIR.TEC.290.pdf
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