Bom dia!
Mais um artigo sobre esta valiosa planta forrageira e recuperadora de solos. No sítio em Montenegro RS, ela contínua crescendo e melhorando o solo no meio do pomar de citrus. (vejam as fotos) .Estou vendendo algumas mudas de amendoim forrageiro para localidades próximas a porto alegre.
atenciosamente
alexandre panerai
VALOR NUTRITIVO DO FENO DE AMENDOIM FORRAGEIRO EM DIFERENTES IDADES DE CORTE.
Publicado o: 28/08/2012
Qualificação:
Autor : GISELE MACHADO, ROSANA APARECIDA POSSENTI, EVALDO FERRARI JÚNIOR, VALDINEI TADEU PAULINO
Sumário
RESUMO: Realizou-se
este trabalho visando à avaliação do teor de matéria seca em relação ao
tempo de desidratação em galpão, o teor de proteína bruta, de matéria
mineral, de fibra em detergente neutro e ácido e a digestibilidade in
vitro da leguminosa Arachis pintoi cv. Belmonte, em três idades de
corte. O experimento foi instalado em área de 0,5 ha-1, já implantado
com Arachis pintoi cv. Belmonte no Instituto de Zootecnia, Nova Odessa,
São Paulo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso,
com seis repetições. Os tratamentos avaliados foram três idades de
corte (30, 60 e 75 dias de crescimento). Avaliou-se o teor de matéria
seca do Arachis pintoi cv. Belmonte, com amostras coletadas nos tempos
0, 2, 4, 6, 8, 24 e 30 horas de desidratação em galpão. As
características da forragem avaliadas foram fibra em detergente neutro e
fibra em detergente ácido que se elevaram com o avanço da idade da
planta. Houve decréscimo nos teores de proteína bruta e de matéria
mineral. As idades de corte não tiveram efeito sobre a digestibilidade
in vitro. Houve aumento no teor de matéria seca com o avanço na idade
dos cortes, sendo que a perda de água ocorreu com maior velocidade nas
primeiras horas de desidratação. O feno da leguminosa apresentou ótimas
características nutricionais, com elevados teores de proteína bruta e
teores de fibra adequados, sendo uma excelente opção de forrageira para
ruminantes, mesmo nas idades de corte mais avançadas.
INTRODUÇÃO
A determinação da composição químicobromatológica e
da digestibilidade de forrageiras permite caracterizar a qualidade dos
alimentos utilizados em dietas para ruminantes. Em países tropicais,
como o Brasil, é de grande importância o conhecimento das forragens
consumidas pelos animais, pois na maioria das vezes, os sistemas de
produção adotados em explorações pecuárias são realizados à pasto.
A conservação das forrageiras é de extrema
importância já que pode garantir boa qualidade nutricional do alimento
mesmo em períodos secos. A fenação torna-se uma opção e tem como
princípio básico a conservação do valor nutritivo da forragem por meio
da rápida desidratação. REIS et al. (2001) afirmam que o uso do feno
como sistema de conservação de forragem tem como vantagens: a
possibilidade de armazenamento por longos períodos sem perdas no valor
nutritivo, a produção e o uso em grande e pequena escala, a
possibilidade de realizar processo mecanizado ou manual, além de
permitir que as exigências nutricionais de diferentes categorias animais
sejam atendidas.
O uso de leguminosas nas pastagens tropicais melhora a
qualidade nutricional da forragem, eleva a fertilidade do solo, pela
introdução de nitrogênio através da fixação biológica, reduzindo os
custos com fertilizantes, e por possuírem teor mais elevado de proteína
que as gramíneas tornam-se importante fonte proteica suplementar aos
animais (BENEDETTI, 2005).
Leguminosas consorciadas com outras forrageiras como
as gramíneas têm sido utilizadas na substituição de rações comerciais
para a suplementação de animais (OLTRAMARI e PAULINO, 2009). Sua
utilização como fonte de alimento para os ruminantes pode ser explorada
no pastejo direto, em forma de feno ou silagem, sendo que a
caracterização química dessas plantas pode auxiliar na escolha do melhor
uso das mesmas para alimentação animal (GODOY, 2007).
Dentre as espécies leguminosas, o amendoim forrageiro
(Arachis pintoi Krap. & Greg.) destaca-se pela alta produção de
forragem com boa qualidade, excelente adaptação a solos ácidos com baixa
fertilidade e/ou drenagem deficiente, além de persistência, alta
capacidade de fixação de nitrogênio e a densa camada de estolões
enraizados que protegem os solos de efeitos erosivos das chuvas fortes.
Possui alta tolerância ao pastejo devido a localização de seus pontos de
crescimento que, geralmente, encontram-se bem protegidos e
diferentemente de outras leguminosas tropicais que têm seus pontos de
crescimento removidos em pastejo intenso. Devido a sua tolerância ao
sombreamento tem sido muito estudada e o seu uso indicado em sistemas
silvipastoris. Esta leguminosa apresenta resultados para digestibilidade
da matéria seca entre 60% a 70%, com teores de proteína de 13% a 25%.
Sendo alta a aceitabilidade dos animais por essa leguminosa, que em
pastejo selecionam o A. pintoi durante todo o ano (SILVA, 2004). Sua
grande produção de forragem de boa qualidade confere-lhe importância
crescente entre as alternativas de melhorar a qualidade dos pastos
cultivados nos trópicos (LADEIRA et al., 2002).
FERNANDES et al. (2002) avaliaram a qualidade da
forragem de A. pintoi em área de várzea e encontraram valores médios
para proteína bruta e digestibilidade in vitro de 21,88% e 66,48%,
respectivamente. Segundo os autores, que avaliaram diversos cultivares
de Arachis, o cv. Belmonte foi uma das forragens que apresentou melhor
qualidade.
Com este trabalho objetivamos avaliar os teores de
matéria seca em relação ao tempo de desidratação, de proteína bruta, de
matéria mineral, de fibra em detergente neutro e fibra em detergente
ácido e a digestibilidade in vitro da leguminosa Arachis pintoi cv.
Belmonte em três idades de corte.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi instalado em área de 0,5 ha-1, já
implantado com Arachis pintoi cv Belmonte no Instituto de Zootecnia,
Nova Odessa, São Paulo. O solo do local classificado como Argissolo
Vermelho-amarelo, recebeu adubação com superfosfato simples (400kg
ha-1), cloreto de potássio (250kg ha-1) após corte de uniformização
realizado com cegadeira de forragem em 07 de novembro de 2007.
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
ao acaso com seis repetições. Foram estudadas três idades de corte (30,
60 e 75 dias de crescimento), além de curva de desidratação. Os cortes
para avaliação das forragens foram realizados nos dias 10/12/ 2006,
10/01/2007 e 25/01/2007. O corte para avaliação da forrageira para
produção de feno foi realizado por volta das 09:00 horas, com
moto-ceifadeira com lâmina frontal, regulada para altura de corte de 5
centímetros do solo aproximadamente. O material ceifado de cada parcela
foi levado para um galpão coberto sem paredes laterais e espalhado sobre
superfície cimentada para secagem. Escolheu-se utilizar o galpão para o
processo de secagem, visto ser este período muito sujeito a mudanças
climáticas.
Para determinação da curva de desidratação foram
tomadas amostras a cada 2 horas a partir do momento do corte e no dia
posterior, a saber: 09:00, 11:00, 13:00, 15:00 e 17:00 horas e 9:00 e
15:00 horas do dia posterior, as quais foram pesadas e colocadas em
estufa para determinação de matéria seca a 65º C. Em todas as amostras
foram estimados os teores de matéria seca (MS), matéria mineral (MM),
proteína bruta (PB), determinados de acordo com a A.O.A.C. (1995), fibra
em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), segundo
metodologias descritas em SILVA e QUEIROZ (2009); digestibilidade in
vitro da matéria seca (DIVMS) conforme TILLEY e TERRY (1963).
Os dados foram submetidos à análise de variância e de
regressão, por meio do PROC GLM e PROC REG, respectivamente, do
programa Statystical Analyses System (SAS, 2006).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observou-se efeito quadrático para a variável matéria
seca nas diferentes idades de corte em relação ao tempo de
desidratação, havendo maior perda de água nas primeiras horas após o
corte (Tabela 1). No processo de fenação as primeiras horas são
essenciais, pois, quanto mais rápido ocorrer a secagem, menor será a
perda do valor nutricional da forrageira.
Tabela 1.
Resumo das análises de variância e de regressão do teor de matéria seca
de Arachis pintoi cv. Belmonte em diferentes idades de corte, em função
do tempo de desidratação em galpão
Na Figura 1 observa-se o efeito quadrático ocorrido
sobre o teor de matéria seca em relação ao tempo de desidratação de 30,
60 e 75 dias de corte. A exposição em galpão para produção de feno
mostrou-se eficiente e econômica na elevação do teor de matéria seca, já
que a rápida desidratação ocorrida no amendoim forrageiro evidencia a
importância do uso desta leguminosa. É uma boa alternativa para
utilização em regiões que apresentam precipitações acima das médias
normais esperadas, bem como em épocas que ocorrem incidências de chuvas
atípicas e além do normal, para uma determinada região.
Na Tabela 2 é apresentado o resumo das análises de
variância e de regressão para os teores de proteína bruta, fibra em
detergente neutro, fibra em detergente ácido, matéria mineral e
digestibilidade in vitro em relação às diferentes idades de corte. A
variável digestibilidade in vitro não apresentou regressão
significativa, levando a crer que não há grandes variações na
digestibilidade, independentemente da idade de corte, demonstrando,
assim a importância do acúmulo de biomassa nas diferentes idades de
corte.
Para os teores de proteína bruta e fibra em
detergente neutro o modelo matemático que melhor se ajustou foi o
quadrático, a 5% de probabilidade. No entanto, observamos efeito do
modelo linear (P<0 de="" mat="" mineral.="" o="" p="" para="" ria="" teor="">
0>
Observamos que o teor de proteína bruta sofreu
decréscimo com o aumento da idade da forrageira, estando de acordo com
VAN SOEST (1994) que cita odeclínio nos nutrientes da planta com o
avançar da idade. Os valores encontrados demonstram o elevado teor
protéico desta leguminosa, caracterizando-a como boa opção de forrageira
na alimentação de ruminantes. Comparando com dados da literatura,
oamendoim forrageiro apresenta teor de proteína superior ao das
gramíneas utilizadas como forrageiras, e superior também ao teor de
outras leguminosas, corroborando com pesquisa de FERNANDES et al. (2000)
que observaram média de 21,88% de PB. No entanto, demonstraram- se
superiores aos encontrados por LADEIRA et al. (2002), BAPTISTA et al.
(2007) e SILVA et al. (2009) com teores médios de 14,3%, 17,64% e 18,0%,
respectivamente. Superiores também aos resultados encontrados para
estudo com soja perene, avaliada por PADUA et al. (2006), obtendo teores
médios de 16,46%.
Figura 1.
Teores de matéria seca (%) do feno de Arachis pintoi cv. Belmonte em
função do tempo de desidratação em galpão (horas). Barras verticais
indicam o erro padrão (n=6, *P<0 .05="" p="">
0>
Os teores de FDN e FDA, como esperado, se elevaram com a idade da planta, dificultando o consumo e a digestibilidade da forragem, já que as mesmas expressam parte da fração indigestível contida na parede celular vegetal: a lignina. SILVA et al. (2009) encontraram valores semelhantes aos deste estudo com teores de 46,9% para FDN e 30,7% para FDA. AFFONSO et al. (2007) obtiveram resultados inferiores para FDN e semelhantes para FDA com idade de corte de 183 dias, ou seja, bem acima das idades avaliadas neste estudo. O teor de fibra da forragem é determinante na qualidade da dieta fornecida ao animal e tem a função de proteger o conteúdo celular e dar sustentação às plantas (CARVALHO et al., 2003). Baixo teor de fibra em forrageiras significa maior consumo, devido ao menor enchimento físico do rúmen, e também maior digestibilidade pelo fato desta fração possuir a maior parte dos componentes que não são digeridos (LADEIRA et al., 2002). Portanto, torna-se necessário o seu conhecimento para a escolha da melhor idade de corte para que seu fornecimento aos animais não limite o consumo.
Tabela 2.
Resumo das análises de variância e de regressão dos teores de proteína
bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido
(FDA), digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e matéria
mineral (MM) do feno de Arachis pintoi cv. Belmonte, em função das
idades de corte, com base na matéria seca
Os teores de FDN e FDA, como esperado, se elevaram com a idade da planta, dificultando o consumo e a digestibilidade da forragem, já que as mesmas expressam parte da fração indigestível contida na parede celular vegetal: a lignina. SILVA et al. (2009) encontraram valores semelhantes aos deste estudo com teores de 46,9% para FDN e 30,7% para FDA. AFFONSO et al. (2007) obtiveram resultados inferiores para FDN e semelhantes para FDA com idade de corte de 183 dias, ou seja, bem acima das idades avaliadas neste estudo. O teor de fibra da forragem é determinante na qualidade da dieta fornecida ao animal e tem a função de proteger o conteúdo celular e dar sustentação às plantas (CARVALHO et al., 2003). Baixo teor de fibra em forrageiras significa maior consumo, devido ao menor enchimento físico do rúmen, e também maior digestibilidade pelo fato desta fração possuir a maior parte dos componentes que não são digeridos (LADEIRA et al., 2002). Portanto, torna-se necessário o seu conhecimento para a escolha da melhor idade de corte para que seu fornecimento aos animais não limite o consumo.
No presente estudo foram verificados maiores
concentrações de minerais do que os obtidos por BAPTISTA et al. (2007) e
MORGADO et al. (2009) respectivamente de 7,5 e 7,9%. Em relação as
outras leguminosas a cv Belmonte apresentou maiores teores de matéria
mineral. PADUA et al. (2006) avaliando feno de macrotiloma (Macrotyloma
axillare) kudzu tropical (Pueraria phaseoloides), e soja perene
(Neonotonia wightii) com médias de 4,3%, 5,5% e 5,1%, respectivamente.
CONCLUSÕES
O feno da leguminosa Arachis pintoi cv. Belmonte
apresentou ótimas características nutricionais, com elevados teores de
proteína bruta e teores de fibra adequados, sendo uma excelente opção de
forrageira para ruminantes, mesmo nas idades de corte mais avançadas.
O processo de fenação mostrou-se eficiente na conservação da forragem, mantendo o valor nutritivo do material fenado.
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Autor/s.
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