terça-feira, 18 de abril de 2017

Húmus de minhoca pode ser um grande parceiro do pequeno produtor rural

TÉCNICA RURAL

Adubo caseiro contém hormônios vegetais que fortalecem as plantações


Divulgação/Itaipu Binacional
Foto: Divulgação/Itaipu Binacional
Húmus de minhoca melhora a porosidade dos terrenos.
Uma alternativa simples e barata para pequenas propriedades rurais adubarem o solo é investir em um minhocário campeiro. Com a produção de húmus de minhoca é possível obter um produto de qualidade para fertilizar hortas, pomares, flores e plantas em geral sem o uso de adubos químicos e industrializados.

Húmus é todo material orgânico degradado no solo. Já o húmus de minhoca é a excreção do próprio anelídeo, que come material orgânico e acaba fertilizando a terra. Este tipo de adubo melhora a porosidade dos terrenos, reduz o risco de erosão e acelera o processo de humificação dos demais resíduos de matéria orgânica presentes no solo. Por não ser tão solúvel quanto os fertilizantes industrializados, o húmus não é levado junto com a água da chuva e possui praticamente todos os nutrientes necessários às plantas, mantendo a planta em boas condições ao longo do cultivo.

– O húmus de minhoca possui praticamente todos os nutrientes que tem o adubo mineral, desses comprados em agropecuárias Nele contém nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, cálcio e uma série de micronutrientes. Quando o húmus é produzido a partir de esterco, ele contém também uma serie de hormônios vegetais que fortalecem as plantações – explica o pesquisador da Embrapa, Gustavo Schiedeck.

A produção de adubo de minhoca também proporciona a sustentabilidade na propriedade rural, especialmente na agricultura familiar. Segundo o pesquisador, o húmus pode ser uma prática integradora de outras atividades, pois pode ser feito a partir de excrementos de animais, como vacas, porcos e aves, quanto de restos de colheita, capina, misturados ou não, da própria propriedade. Sem a necessidade de alta mão de obra, construir e manter um minhocário pode ser uma boa saída para pequenas fazendas.

A espécie de minhoca mais utilizada para a formação de um minhocário é a “Vermelha da Califórnia”. Essas são indicadas para a prática porque comem rápido e em grande quantidade (por dia, ingerem uma quantia de alimento que equivale ao seu peso) e reproduzem-se com facilidade (quando duas minhocas acasalam, por serem hermafroditas, ambas saem fecundadas).

– A cada três dias a minhoca coloca um casulo, onde vão nascer até três minhocas. Em 90 dias, elas estarão adultas, prontas para começar a se reproduzir. Em três ou quatro meses, o número de minhocas pode quintuplicar – assegura Gustavo.

Schiedeck também dá algumas dicas sobre como deve ser a construção e o manejo do minhocário. A primeira camada a ser colocada deve ser de minhoca e, por cima dessa, uma outra camada de aproximadamente 15 cm de esterco. Quando o esterco, ou qualquer material orgânico escolhido, tiver sido transformado em humos é hora de pôr uma nova leva de matéria prima. O húmus estará pronto quando estiver em forma granulada e quando perder o cheiro forte de esterco e ganhar um aroma de terra após a chuva.



Aprenda a fazer um minhocário de baixo custo

Conheça onze plantas que crescem mesmo sob a sombra

Veja como conciliar uma rotina corrida e manter uma planta dentro de sua casa

Plantas
Talvez você conheça a seguinte história: você compra ou ganha uma linda planta, mas graças à rotina corrida (o que significa a falta de tempo para cuidados com jardim), ela fica sem o sol necessário para conseguir sobreviver. Conclusão: logo a planta estará morta e sua casa perderá um pedacinho de verde.
Se você se identificou com a história e acha que ter uma planta dentro de casa é quase impossível, essa matéria irá renovar suas esperanças. Confira abaixo a relação de algumas espécies que são aptas a sobreviverem sem muita exposição ao sol.

Espada de São Jorge

Espada de São Jorge
De origem africana, a espada de São Jorge é uma planta que exige pouca manutenção e apresenta grande resistência. Deve ser plantada em lugares com meia sombra, tolerando tanto ambientes iluminados quanto sem luz alguma. Consegue aguentar situações de extremo calor ou extremo frio, e deve ser regada sempre que seu solo estiver seco.

Aglaonema

Aglaonema
Essa planta originária na Ásia, Filipinas e Oceania, possui cerca de 50 espécies. Ela consegue aguentar baixas temperaturas, e precisa apenas ficar na sombra. Deve ser plantada em um solo bem drenado, e sempre regada quando a terra parecer seca. É ótima para ter em casa pois filtra toxinas presentes no ar.

Jiboia ou pothos

Jiboia ou pothos
Essa planta possui cerca de oito espécies, sendo originária nas Ilhas Salomão,Oceania. É muito prática, pois consegue se adaptar ao ambiente em que se encontra. Não precisa de muita luz, e é outra planta ótima por purificar o ar e retirarformaldeído dele.

Lírio-da-paz

Lírio-da-paz
Original da América Central, é uma planta que combina beleza com cuidados simples. Resiste a climas de baixa temperatura, e precisa de uma umidade moderada. No caso dela, é preciso evitar o uso de prato com água sob o vaso. Assim como as outras, também remove formaldeído e monóxido de carbono do ar.

Antúrio

Antúrio
Original da Colômbia, essa planta é tradicional no paisagismo por sua beleza e por ser de fácil cultivo e manutenção. Deve sempre estar a meia sombra e ser regada regularmente, porém sem encharcar.

Zamioculcas

Zamioculcas
Original da Tanzânia e de Zanzíbar, é considerada popular para ambientes internos por ser uma planta decorativa. Ela é bem resistente por conseguir aguentar alta exposição solar ou falta dela, além de poder ficar muito tempo sem ser regada. Só tome cuidado para não colocar a planta em um vaso com muita água - ela deve ter o solo apenas ligeiramente úmido.

Camedórea-elegante

Camedórea-elegante
Se você tem uma sala com sombra indireta, essa é a sua planta. Com origem na América Central, ela apenas necessita de um vaso e água quando seu solo parecer seco.

Babosa-de-pau

Babosa-de-pau
Planta brasileira, é conhecida por seus efeitos em produtos como tonificantes do bulbo capilar, hidratante e condicionador do cabelo. Por ser tipicamente tropical, é necessário que ela fique à meia sombra. É uma planta que não suporta temperaturas baixas e deve ser regada sempre que seu solo estiver seco.

Bambu da sorte

Bambu da sorte
Considerada sinônimo de boa sorte quando dado de presente, essa planta tem em seu nome bambu, porém não possui bambu algum. Para manutenção, é necessário trocar a água uma vez por semana e expô-la a luz solar indireta. Com origem no Taiwan, é uma planta importante no feng shui.

Singônio

Singônio
Original da Nicarágua, é uma planta de folhagem decorativa. Por não ser tolerante ao frio, deve estar sempre em uma sombra úmida e ser regada com frequência, sempre que seu solo estiver seco, porém sem encharcá-lo.

Peperômia

Peperômia
Essa planta cresce com luz solar de forma moderada ou luz florescente, tornando-se assim uma opção popular em escritórios. Nativa da América do Sul, precisa de água de forma moderada e de condições de ambiente úmido.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Como podar e cuidar de suas roseiras





Marcelo Marthe foi ao sítio de um grande produtor do Ceasa para mostrar como cuidar corretamente das roseiras, desde o plantio até a poda, que acontece no inverno. Até a posição da tesoura faz diferença.

O que fazer com folhas secas?


As folhas, como qualquer outra matéria orgânica, podem ser reaproveitadas pela natureza em vez de ficarem presas em sacos plásticos em um aterro, por muitos anos.

Compostagem

Em vez de colocá-las num saco plástico que será levado a um aterro, tente usar a compostagem. Se tiver uma máquina específica, o resultado é melhor. Mas lembre-se, sempre opte pelo descarte consciente, respeitando o meio ambiente!

Veja também:


Agora que você já sabe como descartar, a eCycle te ajuda! Clique aqui para visitar nossa página de Postos de Reciclagem e encontre o melhor destino possível para seu item.
Quer saber sobre outros materiais? Navegue pela seção Recicle Tudo.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Planta babosa surpreende como biofertilizante nas plantações

Erva, que é matéria-prima da indústria decosméticos, vem sendo usada na produção de um fertilizante. Agricultores dizem que produtividade das lavouras aumentou.
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Na fazenda de Magno Alves, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), a babosa foi plantada em uma área de 10 hectares e daqui um ano começa a colheita.
A babosa, muito empregada em produtos cosméticos, é originária da África e tem o nome científico de Aloe Vera. Alguns registros dão conta de que ela já era conhecida antes do nascimento de Jesus Cristo. Agora, a babosa também é usada como biofertilizante.

No processo, a babosa vai do campo direto para um centro de processamento.
A planta é lavada, picada e liquidificada com água. Depois, o produto é coado e segue para uma centrífuga, onde são retiradas as impurezas. O biofertilizante é reservado em tambores. Em uma fábrica na região de Campinas, a erva é analisada quimicamente antes de ser envasada.
O agrônomo José Romeu Fávaro acompanhou o projeto de criação do biofertilizante e explica que o produto forma uma camada de proteção sobre as plantas, diminuindo os efeitos do sol forte. Além disso, a babosa também ajuda na nutrição da lavoura.
Edemur Pedroso da Silva aceitou testar o produto numa plantação de soja e milho. A conclusão dele foi que a produção aumentou 5%. O biofertilizante também foi testado na lavoura de café do José Sanches.
O produtor estava pensando em acabar com o cafezal de 7 mil pés por causa da baixa produtividade, mas conta que, depois de três aplicações de babosa, as plantas reagiram e a produção surpreendeu com uma terceira florada, sendo que normalmente são apenas duas.
Edivânia da Silva Andrade cultiva pimentão, pepino e tomate em estufas. Ela conta que a aplicação do biofertilizante diminuiu o aparecimento de insetos que prejudicavam a produção, aumentou o número de frutos e a qualidade.
O produtor de soja em Nova Xavantina (MT), Luiz Carlos de Andrade, se interessou pelo produto e foi até o Centro-Oeste Paulista para ter mais detalhes sobre o biofertilizante. Para ele, o investimento compensa porque é de baixo custo e pode trazer uma melhora de até 10% na produção.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 09/04/2017)

O Nosso Campo é exibido aos domingos, às 7h25, na TV TEM! Para participar do programa, envie um e-mail para nossocampo@tvtem.com.


quarta-feira, 12 de abril de 2017

Azolla Biofertilizer



Bio fertilizer is a necessary for our future life. So we use bio fertilizer. save our nature. Let us revive organic forming.

Usando biofertilizantes orgânicos vamos salvar a natureza.

terça-feira, 11 de abril de 2017

BIBOCA AMBIENTAL : GRAMA AMENDOIM OU AMENDOIM FORRAGEIRO

BIBOCA AMBIENTAL : GRAMA AMENDOIM OU AMENDOIM FORRAGEIRO: A grama amendoim, cientificamente chamada de Arachis Repens e também conhecida por amendoim-rasteiro, amendoinzinho e amendoim-forra...



Manual das hortas verticais

Descubra 10 motivos para incluir a goji berry na sua dieta


 

Foto: Reprodução
Você certamente já deve ter ouvido falar na goji berry. É a sensação do momento nas dietas. É uma fruta que cresce em arbustos e tem origem no sul da Europa e da Ásia (principalmente China, Mongólia e nas montanhas do Himalaia).

A seguir, confira as dicas da nutricionista Bárbara Riboldi, da Clínica Nutrissoma.
Por que a goji berry faz tanto sucesso?
Ele se destaca por ter várias propriedades benéficas à saúde. É uma fruta rica em aminoácidos, vitaminas, minerais, ácidos graxos insaturados, antioxidantes e polissacarídeos. É um pouco calórica: uma colher de sopa tem 50 calorias.
Por que ela é considerada um superalimento?
É o nome que se dá aos alimentos que têm uma incrível variedade de benefícios à saúde, que vão muito além do seu valor nutritivo. Esses alimentos normalmente contém uma combinação de ácidos graxos essenciais, fitoquímicos, antioxidantes e aminoácidos essenciais.
A goji berry possui uma grande quantidade de nutrientes antioxidantes. Por isso, é considerada um superalimento. Nela encontramos 18 aminoácidos, elevadas concentrações de vitamina A (beta-caroteno), B1, B2, B6 e vitamina E. É a fruta com maior quantidade de vitamina C (tem muito mais do que a laranja, por exemplo), ricas em ferro, polissacarídeos e fitoquímicos, sendo os destaques a luteína e zeaxantina.

Foto: Divulgação
10 benefícios da goji berry
1 - Rica em polissacarídeos, que impedem a absorção de patógenos intestinais (imunidade)
2 - Rica em vitaminas do complexo B que auxiliam na constituição de células protetoras (imunidade)
3 - Rica em arginina e glutamina, que auxiliam na liberação do hormônio do crescimento (interessante para quem quer ganhar massa magra)
4 – Potente estimulante, auxilia no aumento no nível de energia e na capacidade de concentração
5 – Pela ação estimulante, também pode ajudar na redução da fadiga e do estresse
6 – Sua ação antioxidante promete benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares e diabetes
7 – Rica em fitoquímicos (carotenoide, zeaxantina, luteína e antocianina) que atuam como substâncias anticancerígenas
8 – Os carotenoides são substâncias que previnem o envelhecimento da pele
9 – A zeaxantina e a luteína são substâncias que atuam na proteção dos olhos
10 – Por conter triptofano, um precursor de serotonina, seu consumo está associado ao bom-humor, alegria e satisfação
11 – Pela presença de beta-sisterol, que tem ação anti-inflamatória, ajuda a equilibrar os níveis de colesterol
A fruta ajuda a emagrecer?
Até o momento não foram realizados estudos que comprovem um efeito emagrecedor da goji berry. Ela tem potente ação estimulante, pode auxiliar no estímulo à prática de atividades físicas e, consequentemente, causar emagrecimento.
Como podemos encontrar o goji no mercado?
Há três formas de encontrá-la: na forma in natura (por ser importada, é bem raro de encontrar nos mercados), desidratada (em lojas e empórios especializados em produtos naturais) e na forma de suplementos, em cápsulas ou em pó (em farmácias de manipulação).
Qual a variação mais indicada para incluir na dieta?
A fruta desidratada não apresenta perda de nutrientes, além de ter poucas calorias e ser de fácil consumo durante o dia. Muitos estudos têm demonstrado que o efeito de consumir um suplemento com os princípios ativos benéficos das frutas e vegetais não trazem o mesmo benefício do que consumir a fruta em si. Nela, encontramos um pool de nutrientes e substâncias benéficas, algumas ainda desconhecidas.

Foto: Caco Konzen
Qual a quantidade diária recomendada?
Duas colheres de sopa ao dia ou 150 ml de seu suco. Ela pode ser incluída no lugar de outra fruta, preferencialmente pela manhã.
Podes dar dicas de como consumir?
Podemos misturá-la a outras frutas, assim como a iogurtes, cereais, saladas ou batidas e sucos. Seu sabor é levemente amargo. Se consumido com iogurte, pode ser mais saboroso. Evite adicionar açúcar.
Existe alguma contraindicação?
Alguns estudos nos Estados Unidos apontaram que o consumo excessivo de chás com goji berry tem ação inibitória da warfarina (medicação utilizada para evitar trombose). Seu consumo não é recomendado para quem faz uso dessa medicação.
Supõe-se que alguma substância da fruta interaja com o P450 – local no fígado onde muitos medicamentos são metabolizados. Seu consumo não é indicado para quem faz uso de medicações importantes para o controle glicêmico e de pressão, por exemplo. Recomenda-se o consumo distante do uso das medicações diárias.
Superdica da nutri
Para aqueles que buscam incluir a fruta na sua alimentação, minha dica é inclui-la pela manhã ou antes de ir para academia.
Experimente: um iogurte natural desnatado + uma colher de sopa de goji berry + 1 colher de sopa de mel + 1 colher de sopa de granola + uma colher de sopa de linhaça ou chia. Fica uma delícia!
RECEITAS
1) Mousse de goji berry
Ingredientes
½ xícara de chá de goji berry desidratada
1 pote de iogurte natural desnatado
1 caixinha de creme de leite light
1 envelope de gelatina sem sabor
½ xícara de chá de leite desnatado
5 colheres de sopa de adoçante em pó para forno e fogão
Modo de preparo
Coloque a goji berry de molho em água morna por 30 minutos. Dissolva a gelatina em 300 ml de água morna, e misture a goji berry hidratado e 3 colheres do adoçante. Reserve.
Bata os demais ingredientes na batedeira até atingir uma mistura homogênea.
Distribua as duas misturas em camadas, em taças, deixe na geladeira por 2 horas. Sirva gelado.

Foto: Stock.Xchng
2) Chá de goji berry
Ingredientes
100 ml de água filtrada
1 colher de folhas para chá vermelho
2 colheres de chá de goji berry desidratadas secas
Modo de preparo
Leve a água para ferver. Em uma xícara junte o chá com as Goji berries, acrescente a água fervendo e deixe repousar de 3 a 5 minutos. Coe e sirva quente.
3) Salada de goji berry
Ingredientes
2 maçãs picadas
3 colheres de sopa de amêndoas em lâminas ou nozes picadas
1 colher de sopa de sementes de girassol
3 colheres de sopa de goji berry desidratadas
½ pote de iogurte natural desnatado
Modo de preparo
Misturar todos os ingredientes e manter na geladeira até a hora de servir.

fonte: blog barra de cereal

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Princípios da Biomineralização ou a utilização de rochas moídas como adubo

Na história recente da agricultura ecológica do estado do Rio Grande do Sul, a partir dos anos 70, o uso das rochas era reconhecido, com destaque as rochas basálticas. Primeiro por serem abundantes no estado, segundo, porque era a mais citada na literatura técnica permitida na época. Somente ao final da década de 90 é que começaram os experimentos com composições de diversas rochas moídas de diferentes regiões de dentro como fora do estado. Destaque-se o trabalho pioneiro da Fundação Juquira Candiru e do Núcleo Técnico de Agricultura da Cooperativa Ecológica Coolmeia.

O uso regular de compostos de rochas moídas está consagrado. É reconhecido pelos órgãos federais, pelo mercado orgânico e por algumas academias. Hoje faz parte dos interesses estratégicos dos países do primeiro mundo em virtude da capacidade de seqüestro de carbono das rochas e de remineralizar sua população, vitimada pelos alimentos desmineralizados em virtude dos solos empobrecidos e ou pela forma como foram industrializados


A biomineralização parte de três princípios básicos.

O primeiro é a mineralização do solo através da composição de rochas moídas em diferentes granulometrias objetivando a presença de todos os elementos minerais existentes na natureza.

O segundo princípio é do uso dos biofertilizantes, enriquecidos com compostos de rochas moídas, que aceleram a comunicação das raízes das plantas com os novos minerais introduzidos no solo.

E, por último o manejo ecológico do solo, da água, da fauna e flora buscando o equilíbrio dinâmico do sistema onde o agricultor está inserido.

Com a biomineralização objetivamos copiar como se processa a vida no planeta.

Entendendo o solo como um organismo vivo onde vivem nematóides, algas, amebas, fungos e bilhões de bactérias. Sendo resultado da transformação das energias do sol e água, ação da gravidade e reação antigravitacional dos micróbios que agem na meteorização das rochas superficiais e de forma muito especial junto à rocha-mãe. Este processo geológico onde a integração dos fenômenos físicos, químicos, biológicos e seres vivos atuam sobre influência do clima e evolucionam constituindo uma flora e fauna específica e uma teia de vida que busca um equilíbrio dinâmico e que faz parte também deste solo e seu ecossistema.

Cada um deles evoluiu especializado em aproveitar a energia contida nas três esferas para seu metabolismo, deixando para as espécies ou redes sucessoras um substrato, onde outras espécies possam extrair sua energia e assim até a formação do solo. Através da biomineralização repomos o que é retirado pelas colheitas, mantendo a vida no solo, levando ao enriquecimento com macro-, micro-, traços- e subtraços minerais, conteúdo de vitaminas, pigmentos antioxidantes, aroma, cor, perfume, durabilidade, paladar, densidade das plantas e criações. Livres dos radicais livres, metais pesados, proteínas incompletas e excesso de água.


O uso dos Compostos de Rochas Moídas

- Bioprogramação de sementes – peletização;

- Recuperação dos solos ácidos, salinos e ou depauperados;

- Remineralização do sistema – solo, plantas e animais com elementos traços e sub-traços;

- Mineralização para as criações;

- Revitalização das fermentações no solo;

- Ampliação da biodiversidade – fauna e flora;

- Refrigeração e oxigenação do solo;

- Seqüestro de carbono.

Nelson Dias Diehl
Coordenador do Núcleo Ecologia e Agriculturas da Guayí.
Administrador de Empresas e Ecologista.

Assunto de Primeira: mercado de frutas exóticas



No quadro Assunto de Primeira, Otávio Ceschi Jr. conversa com o empresário do setor de frutas, Valdemar Makoto Aoki, que há mais de 40 anos trabalha com frutas exóticas como a pitaia, achachairu e uvas gourmet. Acompanhe!

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...