Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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terça-feira, 9 de agosto de 2022
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
ALOE VERA AS THE GREEN ADUBO - BABOSA COMO ADUBO E REPELENTE
Estudos científicos mais e mais apoio à utilização de aloe vera para tratar várias condições e doenças. Além disso, seu uso em cosméticos é bem estabelecida e gradualmente a ser introduzido como um ingrediente culinário. Mas esta planta é muito versátil e está provando a sua eficácia como fertilizante agrícola, que é muito interessante para as culturas organicamente exploradas.
É bastante lógico, considerando que aloe vera contém numerosos minerais e nutrientes que podem ser benéficos para as plantas.
A cooperativa Argentina Pergamino Aloe Vida realizou um estudo que demonstra a eficácia da aloe vera como um fertilizante estimulador e crescimento da cultura. Tudo começou com o conhecimento de um estudo realizado no laboratório de Plantas Medicinais de Doutor Juan Tomas Roig, em Havana, Cuba, em que a relação entre o uso de aloé vera como fertilizante e estimulação de crescimento e mostraram enraizamento. Após os estudos realizados e obtenção de dados favoráveis, a cooperativa comercializa atualmente o seu próprio adubo foliar aloe vera.
Fertilizante caseiro aloé vera
Mas se usar em casa o aloe vera como um fertilizante natural basta ter um pedaço de aloe vera , remover os espinhos e esmagar totalmente. Quando esmagada a folha, você obtém um gel esverdeada. A gel esverdeada pode ser diluída em água a uma taxa de 100 ml por litro de água e irrigar plantas.
sexta-feira, 23 de junho de 2017
Adubo natural de Babosa , Aloe Vera
Os estudos científicos mais e mais apoio à utilização de aloe vera para tratar várias condições e doenças. Além disso, seu uso em cosméticos é bem estabelecida e gradualmente a ser introduzido como um ingrediente culinário. Mas esta planta é muito versátil e está provando a sua eficácia como fertilizante agrícola, que é muito interessante para as culturas organicamente exploradas.
É bastante lógico, considerando que aloe vera contém numerosos minerais e nutrientes que podem ser benéficos para as plantas.
A cooperativa Argentina Pergamino Aloe Vida realizou um estudo que demonstra a eficácia da aloe vera como um fertilizante estimulador e crescimento da cultura. Tudo começou com o conhecimento de um estudo realizado no laboratório de Plantas Medicinais de Doutor Juan Tomas Roig, em Havana, Cuba, em que a relação entre o uso de aloé vera como fertilizante e estimulação de crescimento e mostraram enraizamento. Após os estudos realizados e obtenção de dados favoráveis, a cooperativa comercializa atualmente o seu próprio adubo foliar aloe vera.
Adubo caseiro aloé vera
Mas para usar em casa aloe vera como um fertilizante natural basta ter um pedaço de aloe vera e fazer um esmagamento simples removendo os espinhos.
Quando esmagada a folha, você obtém um gel esverdeada. Adicionar uma pequena quantidade deste em cada planta.Também pode ser diluído em água a uma taxa de 100 ml por litro de água e irrigar plantas.
fonte:http://aloevaro.blogspot.com.br/2014/01/el-aloe-vera-como-abono-ecologico.html
terça-feira, 20 de junho de 2017
EL ALOE VERA COMO ABONO ECOLÓGICO
Fonte:http://aloevaro.blogspot.com.br/
Cada vez son más los estudios científicos que avalan el uso del aloe vera para el tratamiento de diversas afecciones y enfermedades. Además, su uso en cosmética está muy consolidado y poco a poco se está introduciendo como ingrediente culinario. Pero esta planta es realmente versátil y se está demostrando su eficacia como fertilizante agrícola, lo cual es muy interesante para los cultivos explotados de forma ecológica.
Es muy lógico teniendo en cuenta que el aloe vera contiene numerosos minerales y nutrientes que pueden ser beneficiosos para las plantas.
La cooperativa argentina Aloe Vida de Pergamino ha realizado un estudio que demuestra la eficacia del aloe vera como fertilizante y estimulador del crecimiento de los cultivos. Todo comenzó con el conocimiento de un estudio realizado en el laboratorio de Plantas Medicinales del Doctor Juan Tomas Roig, en la Habana, Cuba en el que se demostraba la relación entre el uso de aloe vera como fertilizante y la estimulación del crecimiento y el enraizamiento. Tras los estudios realizados y la obtención de datos favorables, esta cooperativa comercializa actualmente su propio fertilizante foliar de aloe vera.
Pero si queremos utilizar en casa el aloe vera como abono natural sólo tendremos que coger una hoja de aloe vera y triturarla entera, simplemente, eliminado las espinas. Cuando hayas triturado la hoja, obtendrás un gel verdoso. Añade una pequeña cantidad de éste en cada planta. También podemos diluirlo en agua a razón de unos 100ml por litro de agua y regar las plantas.
terça-feira, 30 de maio de 2017
Babosa "aloe vera" vira um ‘SUPER’ adubo! Confira.
Experiência vem sendo adotada na região de Santa Cruz do Rio Pardo como um poderoso fertilizante na agricultura
Fonte: http://www.jcnet.com.br/Regional/2017/03/babosa-vira-um-super-nutriente.html
Aurélio Alonso
Aurélio Alonso |
Magno Alves em plantação de soja onde foi aplicada a babosa em Caporanga, pertencente a Santa Cruz |
A babosa é muito conhecida como hidratante de pele e até bom cicatrizante, mas o Aloe vera como é o nome científico tem demonstrado também como nutriente de planta e com bons resultados no aumento de produção de soja, milho e hortaliças na região de Santa Cruz do Rio Pardo. O “incentivador” desse nutriente natural chama-se Magno Alves que adquiriu a fórmula de um pesquisador da Unicamp, que não tinha interesse em desenvolver comercialmente e vendeu para que passasse a ser testada em vários tipos de culturas agrícolas. E vem dando certo.
Alves tem um tino para empreendedorismo e sempre apostous em inovações. Ele já foi cabeleireiro, teve uma escola de ensino a distância de como desenvolver cortes diferenciados e chegou a ter 1.200 alunos, mas decidiu deixar o setor e apostar na babosa na agricultura.
Está plantando 450 mil pés de babosa e tem 3 milhões de mudas para garantir a matéria prima. Ele próprio faz o produto em um sítio em Santa Cruz e depois envia os galões a uma indústria de Sumaré para envazar a solução extraída da planta. “Isso vai pegar. A babosa tem mais de 200 elementos químicos e ajuda também a controlar a temperatura das plantas”, explica o engenheiro agrônomo Luciano Brugnari, de São Pedro do Turvo, que acompanha produtores no uso desse produto em Santa Cruz do Rio Pardo.
O JC percorreu algumas propriedades rurais na última semana que estão utilizando o produto e notou clima de otimismo. No setor de hortaliças, Adriana de Andrade Silva e o marido Elias Aparecido da Silva têm 12 estufas no Sítio São Benedito no bairro Ribeirão Bonito no Distrito de Caporanga, produzindo pimentão, pepino, tomate e tem uma parte de plantio de mandioca.
De acordo com ela, após a aplicação da babosa a mosca branca praticamente sumiu das estufas. “A produção aumentou muito e não há incidências de pragas, além de usar menos pesticidas”, cita.
Não só ela, mas produtores de soja, café e milho estão testando o produto. Magno tem percorrido as propriedades incentivando os testes com o uso do produto.
O produtor de soja Edmur Pedroso da Silva já testa a babosa em plantio de soja em Santa cruz do Rio Pardo, Ipaussu e Itaberá, onde adquiriu um propriedade recentemente. “A primeira aplicação ocorreu há 90 dias, a planta fica mais viçosa. Pretendo também fazer aplicações no milho”, comenta.
O engenheiro agrônomo Luciano Brugnani afirma que existe uma tendência de cada vez mais por uma agricultura com produtos mais naturais. “A babosa é um nutriente para a planta. Quem faz a aplicação já percebe uma resposta imediata, mas ao mesmo tempo nutrir a planta rápido deixa ela mais forte e resistente a pragas. Não se trata de defensivo agrícola”, ressalta.
Solução é extraída de planta
Relatos de agricultores apontam que a Aloe vera misturada a alho e outros produtos espanta insetos
Fotos: Aurélio Alonso |
Magno Alves mostra a babosa utilizada para usar como nutriente |
A babosa é uma planta conhecida para diversos fins medicinais há muitos anos. Muito difundida para problemas relacionados com a pele (acne, psoríase, hanseníase, etc.) e agora vem sendo utilizada também na agricultura como nutriente para diversos tipos de culturas agrícolas. Na região de Santa Cruz do Rio Pardo, produtores de hortaliças, café, milho e soja estão utilizando como um poderoso nutriente.
Numa rápida pesquisa na Internet constam relatos do uso dessa planta entre civilizações antigas como os egípcios, gregos e mesmo citações na Bíblia, deixando claro que era comum o uso desta planta na antiguidade. A Aloe vera é tida por historiadores como o grande segredo de beleza utilizado por Cleópatra, no antigo Egito, segundo a wikipédia.
Wagner Alves se transformou num grande produtor da matéria prima e atualmente vem fazendo a fórmula para venda em pequenos galões.
A descoberta do produto começou pela antiga atividade comercial do próprio Magno. Ele esteve no ramo de cabeleiro por longos anos e teve até escola para ensinar alunos a ingressarem na carreira.
Inicialmente, a pedido de uma parente doente lhe pediu que arranjasse a planta de babosa para que o cabelo dela não caísse, porque estava passando por um tratamento de quimioterapia contra o câncer. Foi quando ele começou a ter contato com a planta. Nessa época conheceu um químico que vendeu uma fórmula para usar o produto na agricultura.
Plantação de babosa em Santa Cruz do Rio Pardo para garantir a matéria prima usada na produção da fórmula para usar na agricultura |
Daí em diante passou a plantar a babosa em área de parentes e extrair o produto até chegar na atual produção testada na agricultura. Tem também a fase de convencimento de agricultores bem desconfiados, mas todos abertos aos testes.
No ramo de estufas é onde mais rapidamente se percebeu a eficiência, porque tem ambiente controlado.
A babosa tem suas propriedades para tratar a pele e era transportada pelos soldados de Alexandre, o Grande, como medicamento de primeiros socorros para curar ferimentos, abreviando sua cicatrização, conforme relatos históricos.
Os chineses da antiguidade faziam uso da Aloe vera como medicamento, isso há 6.000 anos. Não é novidade essa planta ter um uso e eficiência para a agricultura. “Junto com a babosa acrescentei cobre e até alho que tem uma função de repelir insetos. Mas a fórmula não era tão fácil de ser produzida. Foram vários anos de estudo, experiências e conhecimentos que culminaram, enfim, na produção do fertilizante. O interessante é que a babosa tem propriedades hidratantes, é repelente de insetos e estimula o apetite.”
Magno conta que nos estudos que fez descobriu que o Biotônico Fontoura, usado para abrir o apetite, possui babosa em sua fórmula.
Nos relatos da produtora de hortaliças Adriana de Andrade Silva é que em pouco tempo percebeu que o pimentão ficou mais resistente ao sol, porque retira da terra muito mais nutrientes do que os produtos convencionais.
Planta fica mais viçosa e muito resistente a insetos, diz produtora
Aurélio Alonso |
Adriana de Andrade Silva usa a babosa como nutriente no plantio de pimentão em estufa em Caporanga |
O Distrito de Caporanga no município de Santa Cruz do Rio Pardo é onde se concentra uma diversificada produção agrícola. A localidade fica na margem à direita da SP-225 para quem sai de Bauru e segue para o Interior, após passar o trevo da rodovia Castelo Branco. A paisagem se mistura a plantações de soja e de estufas de hortaliças.
O Sítio São Benedito fica no bairro Ribeirão Bonito, onde tem uma pequena capela com porta blindex. A religiosidade faz parte da vida dos moradores. Logo no início da semana, eles se reúnem para rezar para garantir boa safra. O casal Elias Aparecido e Adriana de Andrade Silva produz pimentão, pepino, tomate e parte da área planta mandioca. Ao todo são 12 estufas.
A babosa tem sido utilizada há cerca de três anos. “Percebi que o uso contínuo deu resistência para a planta. Quando foi aplicado o produto estava propenso a deixar de plantar pimentão. Em uma semana deu para perceber que melhorou muito”, conta Adriana.
O único empecilho é o preço do pimentão no mercado que tem oscilado para baixo, dando prejuízos aos agricultores. Na última semana a caixa de 11 quilos estava em R$ 11,00, enquanto o ideal para não ter prejuízo seria R$ 25, mas há oito meses já oscilou entre R$ 100 e R$ 120. “No momento está ruim, mas já chegou a R$ 5, quando nem compensava colher”, contou.
Deixando de lado o fator lei de mercado que sacrifica muito o produtor, Adriana Andrade contou ao JC que percebeu que a aplicação de Aloe vera reduziu a mosca branca e até um tipo de lagarta que causava estragos nas plantas. “O produto funciona como repelente”, contou. A aplicação é feita com 3 ml a 5 ml em cada litro de água. Depois é borrifada a solução de babosa na plantação com bombas iguais às de aplicação de defensivo.
Produto é considerado fertilizante
Engenheiro agrônomo Luciano Brugnari, que acompanha o uso de babosa em estufas, diz que as plantas ficam mais resistentes após as aplicações
O engenheiro agrônomo Luciano Brugnari é um dos entusiastas do uso da babosa na agricultura na região de Santa Cruz do Rio Pardo. Ele vem acompanhando o uso do produto, principalmente em hortaliças, onde a resposta é mais rápida do que na cultura agrícola de larga escala.
Ao JC, ele explica que o produto natural tem respaldo técnico. A fórmula foi desenvolvida por um químico que decidiu vendê-la a Magno Alves por estar mais perto de centro de produção agrícola.
A babosa é uma planta que apenas quatro espécies são seguras para uso em seres humanos, dentre as quais destacam-se a Aloe arborensis e a Aloe barbadensis Miller, sendo esta última reconhecida como a espécie de maior concentração de nutrientes no gel da folha, de acordo com a wikipédia.
Brugnari explica que a babosa é uma planta que tem mais de 200 elementos químicos que vão desde micro a macro nutrientes. Além de tudo isso, o vegetal tem 18 dos 20 aminoácidos essenciais para a planta. “Somente isso já é o suficiente para ter uma resposta considerável para o uso na agricultura”, ressalta.
O engenheiro agrônomo destaca que por ser uma planta com muita reserva de água - 98% de base de água - e ter aloína, um elemento que consegue fixar nutriente na planta. A aloína é um composto obtido a partir do suco (não do gel) das folhas interiores e secas do Aloe vera (babosa), é um poderoso laxante. “A aloína é como se fosse uma cola. Esse elemento é muito usado na indústria para cosmético e medicamento,” cita.
A babosa tem conseguido resultados satisfatórios na agricultura, porque quando ela é aplicada também ajuda a reduzir a temperatura interna das plantas. “Temos um clima tropical que mais tende ao calor do que ao clima ameno. A babosa consegue reduzir a temperatura da planta. Em estufa, onde a temperatura é um pouco fora daquilo que a planta necessita, isso é muito importante.”
O engenheiro agrônomo cita que nas estufas onde acompanhou a aplicação do produto no distrito Caporanga, município de Santa Cruz do Rio Pardo, constatou a redução do uso de defensivo. “A planta quando recebe algum nutriente, ela assimila melhor e aceita esses nutrientes. Ela consegue criar uma autodefesa melhor, superior ao que recebe com tratamento químico. O uso de defensivo químico resolve o problema de imediato, mas por curto prazo. Por quê? Ele acaba agredindo a planta de uma certa forma. Se você está doente e toma um medicamento para dor de cabeça às vezes esse remédio agredi o estômago”, compara.
Ele explica que o produto é um poderoso nutriente aplicado nas plantas que as deixam mais resistentes às pragas, mas não se trata de fungicida. Além da região de Santa Cruz do Rio Pardo, onde tem mais de 40 experimentos em vários tipos de culturas agrícolas, há testes no Paraná e Góias. “Na minha opinião esse produto natural vai pegar sim, já conheço o trabalho faz tempo e tem respaldo técnico de pesquisador”, finaliza.
Você sabia?
De acordo com a wikipédia, “Aloés” vem do romano aloé, através do japonês aloes, que é o primitivo de aloe. “Babosa” vem do substantivo cordial “baboso”, numa referência à resina produzida pela planta.
Produtores de soja também fazem experimentos
Jornal Debate |
Leandro Logullo comparou com outro produto e aprovou |
Aurélio Alonso |
Edmur Pedroso da Silva é produtor de soja em Santa Cruz |
Um setor que sempre testa inovações é o plantador de soja. A safra deste ano tem sido considerada boa na região de Santa Cruz do Rio Pardo. Os produtores rurais Leandro Logulho, Edmur Pedroso Silva e Andrew Rodrigues admitem que a babosa vai bem num tipo de cultura agrícola que precisa produzir em larga escala.
A Aloe vera tem sido usado em experimentos e também tem sido comparada com outros tipos de defensivos. Leandro Logulho contou ao JC que é um produto natural. “É uma tendência de se buscar um produto natural. Nunca existiu um que não seria de origem química. O Aloe vera produz todos os elementos e usei na safra de soja. A planta ficou forte. Fiz uma comparação ao aplicar outro produto em área uma ao lado da outra. A de babosa atendeu as expectativas”, contou.
O segundo produto testado foi de origem industrial, de alta tecnologia. Logulho contou que até brincou com Magno Alves fazendo uma comparação com o futebol que ele iria colocar um concorrente forte, do tipo colocar para jogar contra o time do Barcelona. “O produto (à base de babosa) deu um resultado mais visível. Da planta é extraída produtos naturais que têm no dia a dia e feita com uma composição equilibrada. Isso funciona bem”, contou o produtor.
Logulho destaca que a fórmula espanta a mosca branca. Inicialmente começou numa pequena área e posteriormente aplicou em 160 alqueires na região de Santa Cruz do Rio Pardo, Timburi e Ipaussu. “O custo é interessante. Só para efeito comparativo a base de babosa custa 40% a menos do que o químico. O interessante que é natural.”
O produtor de soja Edmur Pedroso da Silva admite que inicialmente aplicou em 10 alqueires, mas depois estendeu para 120 alqueires. “Após 30 dias já foi visível perceber na planta uma melhora. Foi uma surpresa”, contou. A produção dele é de 170 sacas por alqueire, mas neste ano a estimativa é de aumento de 15%. Ele planta em suas propriedades em Santa Cruz, Ipaussu e agora em Itaberá, adquirida recentemente.
Andrew Rodrigues, da Agrícola e Pecuária Esperança, aplicou em um alqueire e meio. Ele tem áreas em Santa Cruz e Bataguaçu (MS).
sexta-feira, 19 de maio de 2017
ADUBO natural feito com babosa melhora a produtividade das lavouras
Em Santa Cruz do Rio Pardo, os agricultores estão apostando em um fertilizante
natural, feito com babosa, pra melhorar a produtividade da lavoura. Os resultados
já são melhores do que nas plantações com fertilizantes químicos.
Nossa equipe foi conferir.
quinta-feira, 13 de abril de 2017
Planta babosa surpreende como biofertilizante nas plantações
Erva, que é matéria-prima da indústria decosméticos, vem sendo usada na produção de um fertilizante. Agricultores dizem que produtividade das lavouras
aumentou.
Na fazenda de
Magno Alves, em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), a babosa foi plantada em uma área
de 10 hectares e daqui um ano começa a colheita.
A babosa, muito
empregada em produtos cosméticos, é originária da África e tem o nome
científico de Aloe Vera. Alguns registros dão conta de que ela já era conhecida
antes do nascimento de Jesus Cristo. Agora, a babosa também é usada como
biofertilizante.
No processo, a
babosa vai do campo direto para um centro de processamento.
A planta é
lavada, picada e liquidificada com água. Depois, o produto é coado e segue para
uma centrífuga, onde são retiradas as impurezas. O biofertilizante é reservado
em tambores. Em uma fábrica na região de Campinas, a erva é analisada
quimicamente antes de ser envasada.
O agrônomo José
Romeu Fávaro acompanhou o projeto de criação do biofertilizante e explica que o
produto forma uma camada de proteção sobre as plantas, diminuindo os efeitos do
sol forte. Além disso, a babosa também ajuda na nutrição da lavoura.
Edemur Pedroso
da Silva aceitou testar o produto numa plantação de soja e milho. A conclusão
dele foi que a produção aumentou 5%. O biofertilizante também foi testado na
lavoura de café do José Sanches.
O produtor
estava pensando em acabar com o cafezal de 7 mil pés por causa da baixa
produtividade, mas conta que, depois de três aplicações de babosa, as plantas
reagiram e a produção surpreendeu com uma terceira florada, sendo que
normalmente são apenas duas.
Edivânia da
Silva Andrade cultiva pimentão, pepino e tomate em estufas. Ela conta que a
aplicação do biofertilizante diminuiu o aparecimento de insetos que prejudicavam
a produção, aumentou o número de frutos e a qualidade.
O produtor de
soja em Nova Xavantina (MT), Luiz Carlos de Andrade, se interessou pelo produto
e foi até o Centro-Oeste Paulista para ter mais detalhes sobre o
biofertilizante. Para ele, o investimento compensa porque é de baixo custo e
pode trazer uma melhora de até 10% na produção.
(Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 09/04/2017)
Fonte: Por Nosso Campo, TV TEM
O
Nosso Campo é exibido aos domingos, às 7h25, na TV TEM! Para participar do
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