Nozes são mais potentes do que a vitamina E na proteção do organismo
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, são as nozes as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes – substâncias que ajudam a prevenir doenças.
Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.
O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
Nutritivos
Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes.
"O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou.
Estudo
avaliou o potencial antioxidante, anti-inflamatório e a composição
fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas pela
ciência, como cajá, cambuci e murici vermelho (na imagem) – Foto:
Divulgação / Esalq. As frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e
anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos
fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde
humana. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido no Programa de
Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Em parceria
com a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade de
Campinas (Unicamp), a pesquisa da engenheira de alimentos Jackeline
Cintra Soares avaliou o potencial antioxidante, anti-inflamatório e a
composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco
conhecidas pela ciência, como o cajá e o cambuci. “O Brasil possui condições climáticas adequadas para o
desenvolvimento de um grande número de frutas nativas”, aponta Jackeline
Soares. “Essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a
descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na
formulação de alimentos funcionais e medicamentos”, completa. O estudo
tem orientação do professor Severino Matias de Alencar, do Departamento
de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq. Segundo a pesquisadora, os compostos fenólicos apresentam ações
específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios,
assim prevenindo doenças crônicas não transmissíveis, como as
cardiovasculares e a diabete, por exemplo. “Nosso objetivo foi avaliar a
capacidade desativadora de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio,
atividade anti-inflamatória in vitro e in vivo e a
composição fenólica. A técnica utilizada foi a espectrometria de massas
de alta resolução, realizada em dez frutas nativas brasileiras.” Assim, foram mapeados o araçá-boi (Eugenia stipitata), o cambuití-cipó (Sagerectia elegans), o murici vermelho (Bysonima arthropoda), o murici guassú (Byrsonima lancifolia), o morango silvestre (Rubus rosaefolius), o cambuci (Campomanesia phaea), o jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), o juquirioba (Solanum alterno-pinatum), o fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e o cajá (Spondias mombin L.).
As amostras foram coletadas no Sítio Frutas Raras, localizado na cidade
de Campina do Monte Alegre (SP), exceto o cajá, que foi coletado na
Fazenda Gameleira, município de Montes Claros de Goiás (GO). Diversidade
de compostos fenólicos presentes nas frutas pode propiciar importantes
benefícios para a saúde humana. Na imagem, o cajá – Foto: Divulgação /
Esalq
.
Antioxidantes
Foram identificados compostos fenólicos pertencentes à classe dos
flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada,
kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2),
subclasse do ácido hidroxibenzoico (ácido gálico) e subclasse dos
ácidos hidroxicinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e cafeico). Das
frutas analisadas, o araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango
silvestre e cajá foram as que apresentaram as maiores atividades
antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico indicou a
presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuití- cipó, 26 no
murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá,
respectivamente. Nas frutas cambuití-cipó, murici vermelho e morango silvestre também
foi possível a identificação e quantificação de antocianinas, sendo que
no cambuití-cipó foi identificada a kuromanina e a mirtilina. Já para o
murici vermelho e o morango silvestre, somente a kuromanina foi
encontrada. “Esta é a primeira vez que se relata a presença destas
antocianinas no cambuití-cipó e murici vermelho. Portanto, as frutas
nativas estudadas apresentam compostos bioativos com atividades
antioxidante e anti-inflamatória e, quando consumidas regulamente como
alimentos funcionais, poderiam ajudar na prevenção de doenças crônicas
não transmissíveis.” Morango silvestre – Foto: Divulgação / Esalq.
Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das
Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicado em 2017
recomenda um mínimo de 400 gramas de frutas e vegetais por dia
(excluindo batatas e outros tubérculos) para a prevenção de doenças
crônicas, como doenças cardíacas, câncer, diabete e obesidade,
especialmente em países menos desenvolvidos. Ainda segundo Jackeline Soares, “existe a necessidade de se buscar
novos alimentos que, além de nutrir, apresentem atividades biológicas
que possam inibir ou amenizar danos oxidativos relacionados a processos
inflamatórios, limitando assim a progressão de certas doenças de origem
metabólica e degenerativas prevalentes, principalmente quando se
considera que estamos em um país detentor de uma das maiores
biodiversidades do Planeta”. Caio Albuquerque / Divisão de Comunicação da Esalq Mais informações: e-mail jackelinecintrasoares@gmail.com, com Jackeline Cintra Soares
Image captionNo sentido horário (da esq. para a dir.): cereja-do-rio-grande, grumixama, bacupari-mirim, ubajaí e araçá-piranga, candidatas a novas "superfrutas", segundo cientistas Foto: Sítio Frutas Raras / Severino de Alencar
Se você já bebeu um suco de ubajaí, degustou um araçá-piranga ou já provou uma cereja-do-rio-grande, parabéns. É um dos felizardos que conhece estas frutas raras da Mata Atlântica, com efeitos tão positivos para a saúde que cientistas brasileiros apostam nelas como candidatas a novas "superfrutas" da moda.
Pesquisas feitas em parceria pela Unicamp e pela USP, determinaram que cinco espécies nativas do Brasil são ricas em antioxidantes e têm alta eficiência anti-inflamatória no organismo - comparável à de estrelas do mercado de alimentos saudáveis, como o açaí e as frutas vermelhas tradicionais (morango, mirtilo, amora e framboesa).
Mas para conseguir estudar o araçá-piranga (E. leitonii), a cereja-do-rio-grande (E. involucrata), a grumixama (E. brasiliensis), o ubajaí (E. myrcianthes) e o bacupari-mirim (Garcinia brasiliensis), os pesquisadores precisaram da ajuda de "colecionadores de frutas" do interior de São Paulo, já que elas são tão pouco conhecidas e consumidas que, em alguns casos, estão ameaçadas de extinção.
Um deles é o "frutólogo" Helton Josué Muniz, que cultiva quase 1,4 mil espécies de frutas raras e exóticas em sua fazenda em Campina do Monte Alegre, à oeste da capital paulista.
"Queríamos trabalhar com frutas nativas e foi uma dificuldade encontrar onde elas estavam plantadas", disse à BBC Brasil Severino Matiasde Alencar, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Escola Superior de Agricultura (Esalq) da Universidade de São Paulo (USP), um dos autores do estudo.
"Hoje, o mercado para este tipo de superalimentos é o que mais cresce no mundo, principalmente o americano. E os pesquisadores de lá ficam assustados quando veem que a gente tem uma grande biodiversidade de frutas que poderíamos apresentar ao mundo e ainda não apresentamos."
Uma análise das folhas, das sementes e dos frutos destas cinco espécies - que ocorrem em toda a Mata Atlântica, mas têm sido mais encontradas no Sudeste e no Sul - mostrou que elas podem ser consideradas "alimentos funcionais", também conhecidos como superalimentos.
Além de altos teores de substâncias antioxidantes, elas também possuem ação anti-inflamatória no organismo.
Image captionPesquisadores acreditam que espécies nativas pouco conhecidas podem trazer resultados científicos e econômicos para o Brasil Foto: Cesar Maia| FOP | Unicamp
"Os alimentos funcionais são aqueles que, além da função nutritiva, podem ajudar a prevenir doenças crônicas, como problemas do coração, diabetes e câncer", disse à BBC Brasil Pedro Rosalen, da Faculdade de Odontologia da Unicamp em Piracicaba, também autor do estudo.
Estudos sobre as espécies, financiados pela Fapesp, já foram publicados nas revistas científicas Plos One e Journal of Functional Foods.
O principal objetivo da pesquisa com novas frutas, segundo Rosalen, era encontrar "novos açaís" - frutas nativas e altamente nutritivas que pudessem trazer resultados científicos e econômicos para o Brasil.
"Nosso alvo eram as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias por que esta é uma grande necessidade da indústria farmacêutica. No futuro, queremos isolar e identificar as moléculas ativas que fazem parte dessas frutas, que podem se tornar medicamentos importantes", afirma.
Substâncias antioxidantes inibem a formação de radicais livres - moléculas reativas de oxigênio que são geradas naturalmente pelo organismo ou estimuladas por fatores externos, num processo que causa envelhecimento e morte celular.
Ao longo do tempo, o bombardeio de radicais livres em algumas estruturas orgânicas pode contribuir para doenças como câncer, e artrite. O corpo humano produz antioxidantes naturais, mas não o suficiente para neutralizar completamente o processo.
A ação dos radicais livres também está relacionada com inflamações no organismo - daí a importância de substâncias que também atuem como anti-inflamatórios, explica Rosalen.
"Quando há uma inflamação, o corpo libera uma série de sinalizadores que atraem as células brancas do sangue para fazer a defesa. Mas geralmente essa migração é exacerbada e aumenta o processo inflamatório, produzindo mais destruição."
"Descobrimos que as substâncias químicas presentes nas frutas impedem que uma quantidade exagerada de células de defesa cheguem ao local da inflamação. Por conta disso, temos um processo mais controlado. Não é que o corpo se defende menos, mas se defende na medida certa", diz.
De acordo com os pesquisadores, a ação das frutas - se consumidas frequentemente - pode retardar os processos inflamatórios que causam doenças como diabetes, arteriosclerose e mal de Alzheimer, por exemplo.
Image captionEm parceria com colecionadores de espécies exóticas, projeto quer tornar frutas estudadas mais populares Foto: Arquivo pessoal
'Berries' brasileiras
Segundo Alencar e Rosalen, a grumixama e a cereja-do-rio-grande, frutas pequenas e vermelhas, se destacam em relação às demais nas propriedades antioxidantes.
"Elas são como berries (como algumas frutas silvestres vermelhas são chamadas em inglês) brasileiras. São fusões da cereja com a amora. Doces, mas com um teor de ácido ideal. São minhas preferidas", diz Severino Alencar.
A cor vermelha ou arroxeada das frutas, explica, é dada por um grupo de compostos, as antocianinas, cuja presença normalmente indica a eficiência no combate aos radicais livres.
Já o araçá-piranga - amarelado e mais ácido que os demais - tem o maior potencial anti-inflamatório, de acordo com Pedro Rosalen. "Ele reduziu a migração de células de defesa em 62%, um índice muito alto para uma fruta."
As cinco espécies estudadas são consideradas raras atualmente, e o araçá-piranga é considerado ameaçado de extinção. Há outras 14 em estudo pela equipe coordenada pelos pesquisadores.
"Poucas das frutas que consumimos hoje são nativas do Brasil: abacaxi, maracujá, caju e goiaba. E a Mata Atlântica já está no limiar do seu equilíbrio ecológico. É urgente estudarmos as frutas deste e de outros biomas", justifica Alencar.
Agora, a equipe de cientistas quer expandir o cultivo das cinco frutas entre pequenos agricultores e, com mais ambição, para o agronegócio. Para isso,pretendem se dedicar ao melhoramento genético das espécies.
"Compramos maçãs iguaizinhas umas às outras porque em determinado momento foi feita a domesticação da fruta. Isso é necessário para que, no futuro, elas sejam produzidas com qualidade e em quantidade."
Procura
Para aumentar o número de produtores das novas superfrutas, os cientistas acreditam que a parceria com o Sítio Frutas Raras, do colecionador Helton Muniz, e com outro sítio no interior de São Paulo, é essencial.
"Depois que apresentamos as pesquisas, várias pessoas já nos ligaram perguntando onde podem encontrar essas frutas para consumir. Elas ainda têm um mercado muito pequeno, a ciência tem que mostrar que elas têm um diferencial", diz Alencar.
Muniz, cujo trabalho já foi mostrado em reportagem da BBC Brasil, conta que a paixão por frutas exóticas se transformou em hobby, ganha-pão e até fisioterapia - ele nasceu com um distúrbio neuromotor que dificulta seus movimentos.
Image captionDesde os 14 anos, Helton Muniz se dedica a cultivar espécies pouco conhecidas em seu sítio, no interior de São Paulo Foto: Arquivo pessoal
No sítio, ele cultiva 1.390 espécies, cujas mudas vende para os interessados. O objetivo, segundo ele, é espalhar pelo Brasil moderno as frutas esquecidas pela história da culinária nacional.
"As pessoas até podem ter no quintal, mas não sabem que são frutas comestíveis. Na vida cotidiana, a pessoa pisa em cima da fruta e acha que é veneno. A fruta para elas fica na prateleira do supermercado", disse à BBC Brasil.
Desde os primeiros resultados de Alencar e Rosalen, o "frutólogo" diz que vem aumentando a procura por informações sobre as espécies por e-mail e pelas redes sociais - Muniz responde pessoalmente a todas as mensagens na página do sítio no Facebook.
Ele diz usá-las frequentemente em sucos, geleias, bolos e até bebidas fermentadas caseiras. Mas tem dificuldade de apostar naquela que pode cair no gosto da população como o novo açaí.
"É uma cilada me perguntar qual a minha preferida, porque gosto de todas. Acho que a grumixama é minha favorita. Mas eu também aprecio muito o araçá-piranga, que as pessoas desprezam, porque tem sabor forte. Mas dá para fazer um sorvete delicioso."
O que os cientistas da USP e da Unicamp acabam de descobrir, no entanto, Muniz afirma que já sabia.
"Pelo tipo de fruta já dá para saber se ela é boa ou não. A pesquisa preenche as formalidades do ser humano. É para comprovar isto ou aquilo. Mas pela própria cor da fruta já dá para saber se ela tem antioxidante, se é boa para a saúde. A gente vai aprendendo com o tempo."
A pesquisadora Maria das Graças, da Universidade Federal de Minas,
buscou nos livros de história o mapa para encontrar as frutas nativas do
Brasil! Tesouros que brotam no mato.
O bacupari é uma grande esperança nas pesquisas contra o câncer. Essa
fruta da região amazônia apresenta um potencial três vezes maior do que o
blueberry, fruta americana conhecida por pesquisadores como tendo um
alto potencial antioxidante.
Do mato para o laboratório: é esse o caminho para descobrir o poder das
frutas nativas.
Bacupari
E tem gente com essas preciosidades no quintal de casa.
Uma outra fruta é quente: pimenta de macaco. Para quem é do Cerrado o
uso há gerações vem comprovando os benefícios da pimenta de macaco.
Nome botânico: Xylopia aromatica Nome popular: pimenta-de-macaco Angiospermae – Família Annonaceae Origem: nativa brasileira, ocorrendo em Minas Gerais e Centro-Oeste até São Paulo.
Descrição
Árvore de folhagem semidecídua (isto é, que perde parcialmente as
folhas no inverno), de copa estreita e altura em torno de quatro a seis
metros.
Folhas ovais acuminadas simples opostas nos ramos e flores brancas pequenas surgindo ao longo dos ramos na axila das folhas.
Floresce na primavera, produzindo sementes esporadicamente . Pode ser cultivada em todo o país, principalmente na região do Cerrado Brasileiro.
Como Plantar a Pimenta-de-Macaco
Xylopia aromatica, ou pimenta-de-macaco
Excelente para plantio de árvore de sombra em ruas estreitas por conta de sua copa ovalada. Deve ficar em local com sol e não sujeito a inundações, pois tem característica xerófita.
Para cultivar, adquirir mudas em viveiro com o tamanho padrão de 1,80 a 2,20 metros.
Abrir uma cova maior que o torrão e colocar no fundo e nas laterais
descompactadas a mistura feita com composto orgânico, dois a três kgs de
adubo animal de curral bem curtido e 200 gramas de fosfato natural de
rocha ou farinha de ossos.
Colocar um tutor amarrado com corda de algodão em formato
de oito, que poderá ser retirado quando a muda estiver desenvolvida.
Regar bem até que a muda demonstre que está aclimatada. Depois, espaçar
as regas.
Mudas e Propagação da Xylopia Aromatica
Frutos da pimenta-de-macaco
A propagação é feita por sementes que são colhidas diretamente da
árvore quando maduras, sendo facilmente visíveis pela coloração vermelha
do invólucro.
Escarificar as sementes passando-as em lixa de madeira para facilitar a germinação.
Colocar em caixotes com substrato de terra de canteiro e areia, mantendo-os sempre úmidos.
Transplantar para sacos individuais quando tiverem de 15 a 20
centímetros, já com o substrato semelhante ao do plantio em local
definitivo.
Seu plantio em local definitivo poderá ocorrer em aproximadamente uma
dois anos, pois seu desenvolvimento é mais lento que o de outras
espécies.
A Sálvia (Salvia officinalis), também
conhecida como salva, salva-das-boticas, salva-dos-jardins,
salva-ordinária, salveta, erva-santa, salva-menor, é um subarbusto
perene que alcança 30 a 40 cm
A Sálvia (Salvia officinalis), também conhecida como salva, salva-das-boticas, salva-dos-jardins, salva-ordinária, salveta, erva-santa, salva-menor,
é um subarbusto perene que alcança 30 a 40 cm. Suas folhas são de
coloração verde-clara, abraçam o caule, que é oco e liso e divididas com
pequenos dentes nas bordas. As flores, conforme a variedade, podem ser
azuladas, violetas, rosadas, brancas ou uma combinação destas cores.
Em
vasos, a Sálvia chega a atingir 30 ou 40 cm de altura, sempre bonita
com suas folhas alongadas e meio cinzas. É usado para temperar peixes,
carnes, queijo fundido e em cozidos, substituindo o louro. Exige muito
sol e pode ser multiplicada facilmente através de estacas de galhos.
Pode
ser usada para compor vasos e também canteiros de aromáticas. Sugere-se
utilizá-la em paisagismo, misturando-a às outras plantas ornamentais,
pois sua folhagem é bonita e faz belo efeito.
Como plantar a Sávia
A propagação pode ser efetuada por
sementeira, em Março/Abril ou estaquia, neste caso, por todo ano. Quando
em sementes, as plantas jovens surgem normalmente ao fim de 2 a 3
semanas.
Deve-se tomar bastante cuidado ao
irrigar, pois o excesso de água apodrece a raíz, levando à morte súbita
da planta. Em situações de stress, torna-se sensível a pragas, como as
cochonilhas. Estas podem ser removidas com a poda intensa da planta.
1. Procure um local onde bata muito sol. 2.
Prepare bem a terra, deixando-a bem revolvida, bem drenado e adicione
composto orgânico. O solo deve ser rico em nutrientes, terra de boa
qualidade e pouca acidez, areia grossa, húmus e esterco em partes
iguais. 3. Faça o plantio das estacas ou sementes. 4. Ague com moderação.Quer saber mais sobre o Curso? Dê Play no vídeo abaixo:
Dicas de manejo da Sálvia
A colheita da folhagem deve ser feita após 6 meses de plantio. Antes disso, a erva pode sentir e secar.
Podar
sempre as partes de baixo, não mais que 1/3 da planta. Podar
ligeiramente, na Primavera, para estimular o aparecimento de novos
rebentos e, novamente, após a floração.
Limpar regularmente a base de folhas mortas e outros detritos para evitar o míldio em condições de umidade.
Convém
substituir a planta a cada 4 anos, para manter suas propriedades
aromáticas. As folhas podem ser colhidas desde a Primavera ao Outono.
A
Sálvia pode ser cultivada em companhia do alecrim, das couves e das
cenouras, no entanto, a presença de absinto inibe o seu crescimento.
Também não gosta da companhia de manjericão, arruda, pepino ou abóboras.
Aprenda
a plantar desde a semente e cultivar em cada etapa do Goji Berry – a
fruta que espanta a todos com suas propriedades como minerais, vitamina
C, aminoácidos, betacaroteno e outras propriedade muito importante para
nosso organismo. Vamos ao passo a passo e aprender a cultivar essa
maravilha da natureza.
Preparando a Terra Para Plantar o Goji Berry:
Separe
uma porção de terra e junte com o adubo orgânico. O mais fácil na
maioria das regiões e que pode ser usado é o estrumes de gado, porém se
você encontrar na sua região o esterco de coelho é o ideal pois a planta
se dá muito bem com esse tipo de adubo. Seja
o esterco de coelho ou o de gado misture bem com a terra preta de
maneira que toda a mistura fique bem fofinha. Vá até uma loja de
mercadorias tipo R$ 1,99 onde você encontrará uns vasos de plástico do
tamanho semelhante de 5 ou 10 litros (prefira os maiores pois a raíz do
Goji cresce bem) para receber a terra preparada. Com uma furadeira faça
vários furos no fundo do vaso pois servirão para a água não empossar
dentro do recipiente.
Com o vaso cheio da terra preparada
deixe-a por 03 dias antes do plantio sempre aguando umas 03 vezes por
dia para que o processo de fermentação provocada pelo esterco aconteça
naturalmente. Não plante antes desse período para não danificar a
semente, pois é nesse período que a terra e o esterco se integram
mantendo a terra viva para que transmita ingredientes necessários para
os bagos ou sementes do Goji Barry.
Preparando a Semente do Goji Berry:
Ao
comprar o Goji Barry (fruta fresca) em casas de produtos naturais deixe
uma porção dentro de um recipiente com água mineral passar da noite
para o dia. No dia seguinte, pegue com uma colher uma unidade do Goji e
com uma espátula corte-a ao meio com muito cuidado para não ferir as
sementes dentro da fruta e também com o mesmo cuidado para não cortar a
mão. Isso deve ser feito por pessoa adulta pois a espátula tem um corte
muito fácil.
A semente pode ser extraída da fruta desidratada
também(vou tentar assim). Quando a planta tiver com 02 anos você
poderá usar também o método de estaca para plantar que é bem aceitável
pela planta. Voltando
ao vazo com a terra preparada, faça alguns furos com o dedo em espaços
mais ou menos de 5 centímetros e coloque as sementes dentro fechando os
buracos com o dedo mesmo e depois coloque mais uma fina camada da mesma
terra que fora preparada com esterco.
Como aguar o Goji Berry:
Após
terminar o processo de colocar as sementes, pegue um esborrifador tipo
aquele que cabeleireiros usam e esborrifa água mineral por cima
umedecendo a última camada de terra que foi colocada. Observe que o Goji
Berry é uma planta do Tibete onde predomina o sol, por isso ela não
gosta muito de água, porém mesmo sendo uma planta do sol mantenha fora
do sol, pois somente o calor será suficiente para seus crescimento. A
frequência para aguar a planta é a observação da terra do vazo. Quando
ela estiver seca então poderá aguar novamente o que geralmente se dará
de 3 em 3 dias.
Processo de cultivo do Goji Berry:
Veja
bem, o vazo já plantado deverá estar em lugar onde a chuva nem o sol
atinja, pois ela não gosta de água. Logo você verá o recipiente todo
cheio de folhas e ao longo de três meses ela estará mais ou menos com 30
a 40 centímetros tamanho ideal para serem amarradas numa estaca de
bambu. É bom colocar duas estacas sendo uma em cada lateral traçando-as
com barbante para que a planta possa subir confortavelmente – faça isso
quando ela já estiver com uns dois meses. Com 2 meses de idade o Goji
poderá ser colocada ao sol gradativamente, ou seja, coloque ao sol na
parte da manhã e retire na parte da tarde até perceber sua adaptação.
Aos 5 meses ela já terá alguns galhos e já estarão prontas para serem
transportadas para o chão. Aos 2 anos de idade ela começará a frutificar
– boa sorte. Você poderá encontrar sementes e a fruta desidratada bem
como em capsula no endereço lista.mercadolivre.com.br/goji-berry
As uvas, ricas em potássio e antioxidantes, podem ser armas para combater a pressão alta.
As uvas, ricas em potássio e antioxidantes, e a soja, em isoflavonas,
podem ser armas eficazes para prevenir a hipertensão, importante fator
de risco cardiovascular, segundo dois estudos publicados no último
domingo (25) durante uma grande conferência de cardiologia nos Estados
Unidos.
Os trabalhos foram apresentados na 61ª conferência anual da American College of Cardiology, reunida em Chicago (Illinois, norte), durante o fim de semana.
Com relação às uvas, este é o primeiro estudo controlado
cientificamente a confirmar o efeito do consumo cotidiano desta fruta em
baixar a pressão arterial de pessoas pré-hipertensivas.
O estudo levou 46 homens e mulheres a medir o consumo de uvas três
vezes ao dia, comparando-o com o consumo de biscoitos e outros alimentos
que não fossem frutas ou legumes.
Para a soja, os cientistas analisaram amostras de um estudo iniciado em
1985 para analisar o risco de doenças coronarianas nos jovens adultos
americanos.
Esta pesquisa, financiada pelo Instituto Nacional de Saúde (NIH, na
sigla em inglês) contou com 5.115 americanos brancos e negros de 18 a 30
anos, que os examinou em diferentes intervalos de tempo.
O estudo apresentado neste domingo se concentrou nos efeitos das
isoflavonas que a soja contém em grande quantidade e baixam a pressão
arterial.
As isoflavonas são substâncias próximas ao estrogênio, hormônio
feminino que contribui para a produção de ácido nítrico, conhecido por
dilatar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial.
As pessoas com pré-hipertensão têm pressão arterial sistólica entre 120 e 139 mm/Hg e diastólica entre 80 e 89 mm/Hg.
Um em cada três americanos adultos se ajusta a esta definição, segundo
os Centros de Controle e Prevenção de Diabetes (CDC) dos Estados Unidos.
"Nosso estudo demonstra que se você pode optar entre comer uvas ou
biscoito de chocolate, se sairá melhor se escolher as uvas, pelo menos
servirá para reduzir a pressão arterial", declarou o principal autor do
estudo, doutor Harold Bays, diretor do Centro de Pesquisas de
Louiseville (Kentucky) sobre arteriosclerose e metabolismo.
Os resultados mostram de fato que as pessoas que consumiram uvas
tiveram uma clara baixa de pressão sistólica na quarta, oitava e décima
segunda semanas (de -4,8% a -7,2% ou de menos 6 a menos 10,2 mm/Mg).
O doutor Bays não identificou como as uvas agem na pressão arterial,
mas lembrou que as frutas são muito ricas em potássio e antioxidantes
como os polifenóis.
"As uvas são ricas em potássio, conhecido por baixar a pressão
arterial", disse este médico, cuja pesquisa foi financiada por uma
organização que incentiva o consumo desta fruta e é subvencionada por
produtores californianos da mesma.
Ele destacou que é necessário fazer testes clínicos mais aprofundados para confirmar seus resultados.
No grupo de estudo sobre as isoflavonas, aqueles que consumiram mais
quantidade desta substância diariamente (mais de 2,5 miligramas) tiveram
uma pressão arterial sistólica claramente mais baixa (-5,5 mm/Mg, em
média) do que os indivíduos que ingeriram menos de 0,33mg.
Basta tomar um copo de leite de soja, que contém 22 mg de isoflavonas,
explicou Safiya Richardson, principal autora deste estudo e que está
concluindo o doutorado em medicina da Universidade de Columbia (Nova
York).
Esta pesquisa também demonstrou que os afroamericanos, grupo étnico com
forte tendência à hipertensão, eram beneficiados pelos efeitos das
isoflavonas, disse Richardson.
De acordo com a cientista, este estudo facilitaria os testes clínicos
para provar cientificamente a ação das isoflavonas na pressão arterial.