quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dia de campo na TV - Energia eólica como alternativa para pequenas propr...

O sistema de microaspersão acionado por cataventos permite uma aplicação freqüente de pequenas quantidades de água, que se ajusta à taxa de absorção de água pelas plantas cultivadas.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Sistema utiliza esgoto e chuva para regar paredes e telhados verdes de edifícios



Um novo sistema criado pela empresa brasileira Ecotelhado traz uma inovação para o mercado da construção civil mundial. Chamado de “Sistema Integrado Ecoesgoto”, ele trata todos os resíduos orgânicos do edifício, provenientes das descargas de sanitários, papel higiênico e restos de alimentos, e os reutiliza na irrigação de jardins, assim como nas coberturas e paredes verdes.
Enquanto nos EUA e na Europa, o sistema é alternativa sustentável para descentralizar o tratamento de esgoto e reaproveitar a água em caso de calamidade, no Brasil e em outros países da América Latina, África e Ásia, a tecnologia pretende resolver problemas de saneamento básico, ainda tão presentes. Além disso, hoje, a água vem de lugares distantes, e, após ser usada, é enviada também para longe para ser tratada, ou, simplesmente, é despejada em rios e córregos sem tratamento algum.

Imagem: Ecotelhado
O sistema integra o tratamento de resíduos orgânicos dentro do próprio empreendimento. A água tratada por um filtro biológico é utilizada para regar telhados verdes e jardins verticais. O sistema também prevê a captação e reutilização da água da chuva.
O projeto, que não usa produtos químicos e necessita de pouca manutenção, também economiza energia, pois o processo evaporativo – por meio da parede e da cobertura verde – cria uma barreira contra o frio e o calor, gerando economia em sistemas de condicionamento.
Por ser tão completo e sustentável, um edifício que utiliza o sistema integrado pontua em todas as exigências para obtenção dos principais selos de construção sustentáveis do mundo.
Veja nos vídeos abaixo como o sistema funciona:

http://ciclovivo.com.br/noticia/sistema-utiliza-esgoto-e-chuva-para-regar-paredes-e-telhados-verdes-de-edificios

fonte Ciclo vivo

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Nuvens de veneno - assista o vídeo

Há uma grande disparidade no tratamento que o agronegócio dispensa à saúde da lavoura e à saúde dos trabalhadores. A preocupação com o aumento da produção sem economizar no uso dos agrotóxicos revela um descaso com os efeitos colaterais causados na vida da população e do meio ambiente. No estado de Mato Grosso – o maior produtor de soja, algodão e gado no Brasil –, apenas seis municípios possuem Programa de Saúde dos Trabalhadores. O estado detém também o recorde de maior consumidor de agroquímicos no país.

A reportagem é de Wellinton Nascimento, publicada originalmente no site Forest Comunicação e reproduzida por Envolverde, 23-01-2014.

A aviação agrícola despeja sobre as lavouras nuvens de endosulfan, tamaron, futrifol e outros inseticidas controversos já proibidos nos Estados Unidos, na Europa e até mesmo na China. Os produtos são exportados, mas os agrotóxicos ficam. Esse é o grande questionamento trazido pelo preciso curta “Nuvens de Veneno”, dirigido por Beto Novaes, aonde vão parar os milhões de litros de agrotóxicos que estavam nos vasilhames agora vazios?
Os inseticidas usados pelos grandes produtores tem afetado drasticamente a saúde e as lavouras de pequenos produtores familiares de assentamentos e comunidades rurais de Mato Grosso. Os insumos químicos levados pelas nuvens de veneno, andam quilômetros e tem chegado até as cidades.

Os pesticidas evaporam, se condensam na chuva e intoxicam pessoas, plantas, nascentes. Uma pesquisa realizada por Wanderlei Pignati, professor da Universidade Federal de Mato Grosso, na água de 10 poços artesanais das cidades de Lucas do Rio Verde e Campo Verde, durante dois anos, revelou que todos estavam contaminados com resíduos agrotóxicos. O curta mostra que, lastimavelmente, os insumos não tem surtido mais efeito contra as pragas, o que gera um ciclo destrutivo: a quantidade de veneno é aumentada à exaustão e depois substituída por outros agrotóxicos ainda mais nocivos.
Obediência aos códigos florestais, controle social e visão crítica da população são algumas das soluções apresentadas no vídeo. Reserve apenas 22 minutos da sua semana, assista “Nuvens de Veneno” e reflita.

Até quando vamos aceitar essa situação? Que qualidade de vida as futuras gerações terão, se tamanha irresponsabilidade persistir?

Consultório agrícola: uvas enferrujadas

Aspecto de ferrugem é causado por fungos; podas e tratamentos químicos devem ser aplicados para controlar a doença
por João Mathias

Gilmar I. Stein
A antracnose é uma doença causada por um fungo que se desenvolve melhor em condições de umidade e temperatura altas. Foto: Gilmar I. Stein
Tenho uma parreira de uvas para consumo familiar, cujos frutos caem logo após o aparecimento de manchas semelhantes à ferrugem. Qual o tratamento indicado para a planta tornar-se saudável novamente?
Gilmar I. Stein
Parobé (RS)


Muito comum em videiras, a antracnose é uma doença causada por um fungo que se desenvolve melhor em condições de alta umidade e temperatura na faixa dos 25ºC. Para evitá-la, faça uma poda retirando do vinhedo os ramos doentes e aplique calda sulfocálcica como tratamento de inverno. Produtos à base de cobre ajudam a controlar a doença, que é mais prejudicial em tecidos jovens e tenros.

Consultor: Rodrigo Monteiro, engenheiro agrônomo e analista de transferência de tecnologia da Embrapa Uva e Vinho.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Borra de café é ótimo para fertilizar e limpar flores e plantas

Vocês já ouviram dizer que borra de café faz bem para as plantas? Pois não é que faz mesmo! Fiz a experiência e está dando certo.
Para conhecimento, a borra do café é uma excelente fonte de nitrogênio – um dos principais componentes do solo e o mais consumido pelos vegetais -, mas para usar o material, temos primeiro que preparar a terra.
Vou explicar alguns processos que auxiliam na nutrição e beleza das plantas.
O primeiro é simples, mas não imediato, porque se a borra for colocada diretamente no solo, sem misturá-la a outros adubos orgânicos, ao invés de fertilizar, ela roubará o nitrogênio para se decompor, podendo criar fungos. O ideal é utilizá-la com outros fertilizantes naturais, de preferência triturados – cascas de legumes, de frutas, de ovos, restos de grama cortada – deixando secar ao sol.
Após este processo, deixe fermentar por aproximadamente 60 dias, mexendo sempre no composto até que se transforme em uma ‘farinha’ homogênea, podendo então ser utilizada como adubo.
Outra forma de adubação é misturar uma parte de borra de café – somente ela – com dez partes de terra.
Limpeza - A borra também é ótima para limpar as folhas das plantas que ficam dentro de casa, diluindo uma parte dela em cinco partes de água. Molhe um pano ou algodão e passe na planta. As folhas ficam brilhantes!
Dica - Não guarde a borra do café por muitos dias porque ela vai criar mofo.
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Separe a borra do café (após esfriar), a terra, uma pá ou colher e um vaso onde você fará a mistura
Com o mesmo medidor (pá ou colher), junte uma porção da borra e dez porções iguais de terra
Coloque a mistura no vaso de sua planta

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Verão, estiagem, alternativa para horta neste período.


Bom dia!
Estamos atravessando mais uma semana escaldante em Porto Alegre, máximas de 40°C. Como cultivar nossa horta neste período?
Abaixo mais uma técnica, aproveitem.


alexandre




Devido a estiagem, criou-se a técnica da HORTA VERÃO, que garante o cultivo de hortaliças mesmo em períodos de verão intenso.
 
Horta Verão é uma técnica de construção de uma horta utilizando lona plástica na profundidade da raiz da planta a ser cultivada, tal procedimento tem como finalidade o baixo consumo de água para o cultivo, possibilitando o desenvolvimento de determinadas culturas mesmo na estiagem.
 
 
 
 
 
1º Passo: Demarcar a área a ser confeccionada a leira com uma linha e piquetes.
2º Passo: Iniciar a escavação, ficar atento para não quebrar os beirais, reservar a terra para repor a leira.
3º Passo: Após a escavação colocar a lona deixando 0,20 cm de cada lateral e cabeceiras, com garrafas pet sem tampas, com o fundo cortado, perfurado nas laterais e colocado uma dentro da outra formando um tubo, coloca-lo no fundo em cima da área escavada sobre a lona.
4º Passo: Após colocar a lona e as garrafas, retornar a terra retirada, observando para não rasgar ou perfurar a lona, pois isso garante o tempo útil da leira, colocando a terra acrescida de adubo para preencher a leira. A sobra de a terra utilizar para cobrir as laterais da lona de forma que determine o espaço da leira tendo atenção para a lona não descer na leira e a água escorrer para fora .
5º Passo: Em seguida fazer o plantio das sementes ou mudas a serem cultivadas.
Regar através da parte do tubo que fica na parte de fora, lembrando que a maioria  das hortas não desenvolve bem quando rega as folhas.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Serviço de entrega de produtos de origem orgânica vira negócio no RS

Produtos orgânicos estão ganhando mercado em Porto Alegre.

Comercio eletrônico e entrega em casa são alguns diferenciais.

Daniel BittencourtDo G1 RS
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Negócios de entrega de produtos orgânicos ganham espaço em Porto Alegre (Foto: Bárbara Behs/Divulgação)Negócios de entrega de produtos orgânicos ganham espaço em Porto Alegre (Foto: Bárbara Behs/Divulgação)
Considerados saudáveis, os alimentos orgânicos conquistam cada vez mais consumidores no Brasil. Em Porto Alegre, pequenos empreendedores resolveram apostar na entrega domiciliar desses produtos de olho em um público interessado em alimentos de qualidade, mas que não tem tempo para cultivar uma horta ou frequentar feiras e lojas especializadas.   
Os alimentos orgânicos são considerados mais saborosos e saudáveis do que os inorgânicos, pois são produzidos sem o uso de agrotóxicos e sua produção respeita o meio ambiente, evitando a contaminação do solo, da água e da vegetação. Além disso, o consumo desses produtos costuma gera renda para pequenos agricultores.
Bárbara e Patricia uniram forças e montaram o Cesta Feira, serviço de entrega de hortifruti feito em Porto Alegre (Foto: Bárbara Behs/Divulgação)
Bárbara e Patricia uniram forças e montaram o
Cesta Feira (Foto: Bárbara Behs/Divulgação)
É com base nessas premissas que duas empresas de Porto Alegre vêm trabalhando com tele-entrega de cestas com diversos produtos certificados de origem orgânica. Uma delas é a Cesta Feira, empresa criada há poucos meses pelas sócias Bárbara Behs, de 23 anos, e Patrícia Rahde, de 25, que entrega cestas com produtos hortifruti orgânicos na capital gaúcha.
Bárbara é formada em zootecnia e Patrícia, em administração. Após a faculdade, as amigas seguiram caminhos diferentes, mas que viriam a se cruzar alguns anos depois por causa do empreendimento. “Foi na faculdade que estreitei minha relação com o meio rural e os produtores familiares. Depois que me formei, a Patrícia estava na Europa e eu resolvi visitá-la. E lá eu aproveitei para pesquisar algumas iniciativas de produtores orgânicos na França. Conheci alguns modelos de negócio e quando voltamos resolvemos abrir a Cesta Feira”, diz Bárbara.
Cestas com variado mix de produtos orgânicos são entregues nas casas dos clientes (Foto: Bárbara Behs/Divulgação)
Cestas com produtos orgânicos são entregues nas
casas dos clientes (Foto: Bárbara Behs/Divulgação)
Em agosto de 2013, elas começaram a se preparar para colocar a empresa na rua. Fizeram uma reunião com a Semente Negócios Sustentáveis, empresa de educação empreendedora que auxilia na abertura de novos negócios e encararam o desafio: em outubro de 2013 nasceu o negócio de assinatura de hortifruti orgânicos.
Hoje, a dupla entrega uma média de 15 a 20 cestas por dia de entrega, duas vezes por semana. Os fornecedores são, na maioria, da própria Região Metropolitana e de outros municípios do Rio Grande do Sul. Os produtos que entregam são todos orgânicos certificados e provenientes de agricultores familiares.
“Temos cestas com produtos específicos que vão desde cenouras e brócolis, até morangos e pães. Nossa ideia principal é de fomentar a agricultura familiar com esse projeto. Queremos tentar, aos poucos, mostrar para as pessoas que a agricultura familiar necessita de meios alternativos de escoamento da sua produção para se fortalecer e ajudar nossa região a se desenvolver social e economicamente”, explica Bárbara.
Negócio surgiu por causa da família
Outro negócio que aposta no comércio de produtos orgânicos é o Empório do Bem. Criado pela relações públicas Paula Defaveri, de 40 anos, e pelo administrador Rogério Adriano Oliveira, de 41, a empresa faz da internet sua principal ferramenta para levar até seus clientes produtos livres de agrotóxicos. O casal, que é vegetariano, estava de olho nesse mercado de orgânicos há um bom tempo, mas foi só depois que tiveram seu primeiro filho que mergulharam na alimentação mais saudável.

Paula e Rogério estavam de olho no mercado de orgânicos e resolveram montar a empresa de entrega depois que seu filho nasceu (Foto: Vera Alice Defaveri/Divulgação)
Paula e Rogério decidiram montar a empresa depois
que filho nasceu (Foto: Vera Alice Defaveri/Divulgação)
“Eu comecei a ver como era difícil para eu ir até as feiras de produtos orgânicos com uma criança pequena. Daí nós enxergamos o negócio da entrega de produtos. Estamos trabalhando com o sistema de delivery há uns três meses”, explica Paula.
As entregas são feitas em uma espécie de sacola de papel craft. O mix de produtos da Empório do Bem, além de englobar os hortifruti orgânicos certificados e produzidos por agricultores familiares, também conta com produtos orgânicos processados como farinhas, achocolatados, massas e comidas para bebês. Além dos pedidos, o casal entrega junto sugestões de receitas de pratos que podem ser feitos com o que compõem a cesta.
“Nosso diferencial é que entregamos produtos orgânicos processados, certificados e que são feitos por produtores rurais. Nosso critério é: 'Você tem certificação?' Sim? Então podemos revender seus produtos. Isso é o que dá garantia para o cliente de que ele está consumindo produtos livres de agrotóxicos”, explica Paula.
Empório do Bem comercializa seus produtos através de site de e-commerce. Alternativa agiliza processo de entrega, afirma Paula, dona da empresa  (Foto: Paula Defaveri/Divulgação)
Empório do Bem comercializa seus produtos
através de site (Foto: Paula Defaveri/Divulgação)
A empresa faz entregas em Porto Alegre eViamão. O cliente pode pagar na hora da compra ou pode fazer uma assinatura, que dá direito a uma sacola por semana. São quatro modalidades de cestas oferecidas no site de e-commerce da Empório do Bem: a bebê, solteiro, casal e família, com quantidades pensadas para cada uma dessas realidades. E caso a pessoa queira pagar na hora do recebimento, basta baixar uma planilha de preços e fazer o pedido por telefone ou e-mail.
“A cada 10 pedidos, três são feitos por telefone, mas nosso foco é fazer a negociação pela internet, pelo site. Vejo que é o futuro. Em mercados maiores com no Rio de Janeiro e em São Paulo, isso é algo que está crescendo. Então, tem que ser persistente e investir na ideia. Tivemos que investir para fazer o mix e arrumar um espaço para armazenar e organizar os produtos que não são perecíveis”, conclui a empresária.
fonte: site G1
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/meu-negocio-meu-emprego/noticia/2014/01/servico-de-entrega-de-produtos-de-origem-organica-vira-negocio-no-rs.html

Revista Agriculturas V10, N3 - Construção do Conhecimento Agroecológico

Revista Agriculturas
Caso não consiga visualizar, clique aqui

VEJA NESTA EDIÇÃO:

V10, N3 Construção do Conhecimento Agroecológico

Os artigos desta edição demonstram por que e como o enfoque agroecológico ganha sentido prático somente quando rompe com a perspectiva difusionista propalada pela modernização agrícola e restaura o protagonismo de agricultores e agricultoras na geração de conhecimentos contextualizados acerca do funcionamento ecológico- econômico de agroecossistemas de gestão camponesa. O exercício do diálogo horizontal entre as sabedorias locais/populares e os saberes universais/acadêmicos tem criado as condições para o desenvolvimento de novas perspectivas metodológicas a fim de colocar em prática ensinamentos deixados por Paulo Freire, entre eles, o de que o conhecimento é gerado entre os homens em uma relação social, onde existem vários sujeitos que pensam, dialogam e comunicam, os quais através dessas ações constroem o mundo e constroem a si mesmos.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Aguas cinzas e negras, como aproveitar na horta !

Aguas cinzas e negras, para sua horta !

Re-utilização das águas não tratadas

A reciclagem de águas é uma prática usada e significa o uso de águas sem qualquer tipo de tratamento, vindo direto da captação para o uso em diversas situações.
Algumas delas: uso de água em parques, cemitérios, cinturões verdes, para efeitos paisagísticos apenas.
As águas não tratadas são usadas também na irrigação de plantas forrageiras para a alimentação do gado, na produção de grãos, como arroz,trigo e cevada, e na produção de plantas ornamentais.
A indústria usa muitas vezes estas águas não tratadas para resfriamento de caldeiras, captando direto de cursos d’água; para apagar incêndios, para descarga de vasos sanitários, lavagem de veículos, como frotas de ônibus e caminhões, lavagem de ruas.
Também para manter pântanos e áreas alagadas necessárias à vida selvagem de aves e outros animais em reservas.
A indústria de construções também usa água não tratada para o preparo de concreto e lavagem de veículos de transporte do mesmo.

Aguas cinzas e negras - Vantagens no re-uso das águas

Aguas cinzas e negras  rega-hortaHá várias vantagens no re-uso de águas.
Ela deve ser bem direcionada de forma a beneficiar também o meio ambiente do local, pois propicia controle de poluição, efluentes de diversos tipos, inclusive com a reciclagem de águas provenientes de esgotos, diminuindo assim seu impacto nas águas de cursos hídricos.
Também com o reúso de águas a demanda das águas subterrêneas de aquiferos tende a dimiuir, preservando assim água limpa para outros usos.
As regiões onde a água das chuvas é mais escassa ou sazonal são assim beneficiadas.
No entanto devemos ter em conta que o uso destas águas não tratadas tem diversas necessidades de gerenciamento com técnicas adequadas para diminuir o risco de contaminações.

Não abra mão da água potável para as hortas

Aguas cinzas e negras  rega-horta agua potavelNuma propriedade a água de consumo potável,é  fornecida pelas companhias de abastecimento do município.
A água potável tem várias qualidades, que a tornam apta para consumo humano nas diversas funções necessárias, como limpeza, preparo de alimentos, higiene pessoal, etc.
Não deve ter gosto ou odor e seu pH deve se neutro.
Também não deve ter impurezas ou organismos prejudiciais à saúde.
Para regar a horta devemos usar a mesma água usada para beber, já que águas contaminadas também tornarão o alimento impróprio para o consumo, colocando em risco a saúde de todos.

Sustentabilidade e o re-uso das águas servidas ou águas cinzas

agua cinzaAs águas servidas, também chamadas de águas cinza, são provenientes da lavagem de roupas, da pia da cozinha, do chuveiro e pias do banheiro.
No caso da pia da cozinha estas águas contêm resíduos orgânicos, sabões, óleos, gorduras, defensivos agrícolas, adubos químicos e orgânicos, poluição oriunda do transporte e manuseio e, no pior dos casos, patógenos perigosos à saúde como viroses e coliformes fecais
As águas do chuveiro, da pia e do tanque ou máquina de lavar contêm também óleos, sabões e coliformes fecais e podem afetar seriamente a saúde caso estas águas sejam usadas sem a devida filtragem e despoluição.
A contaminação das plantas e do solo será inevitável sem a devida limpeza.
As águas cinza podem, depois da purificação e filtragem serem usadas para plantas ornamentais, sem problema.

domingo, 19 de janeiro de 2014



Bom dia! Hoje semeei algumas castanhas portuguesas, doadas pelo nosso amigo padre Antoninho, lá de Passo fundo! Aproximadamente daqui a 4 anos pretendemos colher as primeiras castanhas.
Sucesso a todos!




Em média, a castanheira tem 20 metros de altura e apresenta crescimento rápido nos primeiros dez anos. É bastante longeva, e chega aos 150 anos. A casca é usada na produção de tanino e a madeira é aproveitada na construção civil e para produzir cogumelos shiitake.
Para iniciar o cultivo é importante verificar a disponibilidade de água. As chuvas são importantes e garantem crescimento e desenvolvimento; a irrigação suplementar pode ser necessária nos períodos de florescimento e frutificação. Os solos mais indicados são os de textura média, profundos e bem drenados, para evitar algumas doenças que atingem as raízes. 




É uma planta de clima temperado e por isso produz melhor em regiões onde haja período sem chuvas e com temperaturas amenas. Na época da maturação, temperaturas entre 25 e 30 graus são favoráveis.


As mudas devem ser adquiridas em locais idôneos para evitar entrada de doenças no local. Recomenda-se plantar pelo menos três plantas de cultivares diferentes para facilitar a polinização cruzada. Para a instalação de um pomar, o gasto fica em cinco reais a muda. Os tratos são simples: podas, retirada de restos de plantas e frutos danificados, irrigação, controle da erosão.
Características e curiosidades
• Fonte de proteína
Rica em proteína, a castanha portuguesa pode ser base de alimentação diária. Conta-se que soldados portugueses resistiram por vários anos à invasão romana, em uma região serrana da antiga Lusitânia, comendo farinha de castanha desidratada. Uma das formas de consumo era uma sopa de sabor adocicado e temperada com ervas aromáticas.
Investimentos
• Próxima etapa
Após aprender as técnicas de cultivo, os produtores de castanha portuguesa estão entrando na fase da difusão do seu consumo. A castanha pode ser componente para diferentes tipos de pratos, como sopas, doces e pães. Restaurantes são importantes canais de compra da polpa congelada para a elaboração de requintados cardápios.
Passo a passo
• Plantio: o ano todo, mas o começo da primavera é a melhor época para plantar
• Solo: textura média, profundo e com boa drenagem
• Clima: os cultivares são adaptáveis aos climas do Sudeste e Sul do Brasil
• Uso culinário: cozida, assada, desidratada, no preparo de carnes, ingrediente para sopas, purês, doces, bolos, pães e biscoitos
• Uso medicinal: rica em potássio e proteína, sua farinha pode ser uma opção para quem tem alergia ao glúten
• Colheita: de outubro a maio e a partir do quarto ano do plantio para comercialização
• Área mínima: 7 metros por 7 metros com plantação de árvores de cultivares diferentes para facilitar a polinização
• Investimento: R$ 15 a muda plantada
• Onde encontrar: Núcleo de Produção de Mudas de São Bento do Sapucaí (SP)

Consultora:
Silvana Catarina Sales Bueno, pesquisadora da Cati Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes, Caixa Postal 22, CEP 12.490-000, São Bento do Sapucaí, SP; tel. 3971-2046; npmsb@ig.com.br
Mais Informações:
Produtores de castanha:
Maria Helena Goffi

Tel. (12) 9199-2076
Fabio Homem de Melo
Tel. (12) 3641-1157
Reginaldo Martin Canoa
Tel. (35) 9959-1261

sábado, 18 de janeiro de 2014

Permacultura com Peter Webb

Peter Webb é australiano, mas mora no Brasil desde 1984. Desenvolve atualmente um trabalho que une permacultura com a psicologia do Budismo Tibetano. Na entrevista Peter aborda sobre a importância de cada pessoa sentir-se bem. Segundo ele, isso que impulsiona o indivíduo a preocupar-se mais com o meio ambiente e o coletivo.
ECOhabitat - Sustentabilidade em Ação é um programa que mostra algumas formas para praticar a sustentabilidade. Mais informações você encontra em nosso site: www.ecohabitat.tv.br.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Brasil vai produzir um dos melhores Azeites de Oliva do mundo, Maria da ...

http://www.epamig.br
O Brasil já produz o seu Próprio azeite de oliva na cidade de Maria da Fé em MInas Gerais.
A EPAMIG pesquisa há mais de 30 anos a cultura da oliveira na região da Serra da Mantiqueira e em 2008 realizou em Maria da Fé a primeira extração de azeite de oliva no Brasil. O produto obtido alcançou índices de acidez entre 0,2 e 0,7% e foi classificado como virgem extra, com a qualidade similar aos melhores azeites do mundo.
atualmente 50 municípios da região (40 em Minas Gerais e 10 no estado de São Paulo) utilizam as tecnologias da EPAMIG em olivicultura. O gerente do Núcleo Tecnológico EPAMIG Azeitona e Azeite, Nilton Caetano de Oliveira, afirma que 90% dos olivais são voltados para a produção de azeite. "Neste ano a estimativa é que a produção seja de 20 toneladas de azeitonas e três mil litros de azeite. Mas vale ressaltar que ainda estamos no começo da produção, grande parte das lavouras está com apenas cinco anos", informa Nilton, destacando que esta é a fase inicial de produtividade da oliveira.

POMAR do seminário com cobertura verde do amendoim forrageiro

 Olá! Sou um franco admirador desta leguminosa (amendoim forrageiro), neste domingo pude observar que algumas mudas (10)  plantadas a 3 anos no pomar do seminário, já atingiram uma área de 150 metros quadrados. Inibindo o crescimento de outras plantas espontâneas e melhorando o solo do pomar.
alexandre panerai

Artigo: Amendoim forrageiro, ótima opção para forração
Por: Flávia Nascimento/Talita Matos /Glaucio Genuncio

O amendoim forrageiro (Arachis pintoi) é uma leguminosa herbácea, perene e de crescimento rasteiro. É nativa do Brasil crescendo em praticamente em todos os estados brasileiros. É uma planta da família do amendoim, sendo também conhecida como amendoim bravo.

Assim como o amendoim, produz sementes embaixo da terra. É considerada uma leguminosa de múltiplo uso, sendo utilizada em pastagens, como planta de cobertura em áreas de pomares e como planta ornamental em jardins e ainda para controle de erosões.

O amendoim forrageiro como o próprio nome diz apresenta uma ótima capacidade de forração, com textura diferente dos gramados, ele dispensa as podas periódicas. Forma um denso colchão verde, com delicadas flores amarelas. É uma planta considerada rústica, embora não seja resistente ao pisoteio, possui rápido rebrote. Deve ser cultivada a pleno sol ou meia-sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares.

Tolera secas, mas não é tolerante à geada. Multiplica-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra. Além de controlar erosões ele proporciona a fixação biológica de nitrogênio ao solo.

O paisagismo fica muito bonito se plantado em áreas públicas e particulares, pois deixa um aspecto visual muito agradável pelas flores que produz. O amendoim forrageiro se adapta bem a áreas de pomares, jardins rurais ou urbanos e ambientes externos em geral.

Flávia Nascimento/Talita Matos /Glaucio Genuncio/Elisamara Caldeira do Nascimento
Engenheiros Agrônomos/Paisagistas
http://www.jornaldaenseada.com.br/index.php?main=enseada&id_news=5381

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Fazendo farinha de ossos, passo a passo do processo

Vinicius Araújo escreveu:O processo para produção de farinha de ossos é bem simples. Requer apenas ossos um pouco de madeira para iniciar a queima e espaço para se montar a pilha de ossos que se pretende queimar.

Vocês devem estar se perguntando, "queimar??????". Mas é isso mesmo, o processo de produção da farinha de ossos consiste em eliminar a parte proteica dos ossos deixando apenas a porção mineral, para isso o melhor método é a queima. Você só precisa fazer uma pilha de ossos e um pouco de madeira pra iniciar a combustão, é bem rápido depois que o fogo se firma, os próprios ossos à alimentam, esta deve seguir até o ponto em que os ossos começarem a ficar brancos, pois neste momento estão calcinados. Primeiro ficam negros, devido a queima da proteínas ma matriz óssea, em seguida vão clareando até ficarem brancos muitas vezes até em estado de brasa mesmo, a medida que os ossos forem ficando claros os que estiverem muito brancos dever ser retirados da pilha e colocados para esfriar.

Depois de ter os ossos calcinados é hora de triturá-los para issso eu uso um moedor de grãos com a tela de fazer farelo. Fica igual a comprada com a vantagem de ser infinitamente mais barata.

Como prometido aqui vão as fotos e o passo-a-passo do processo

1-Ossos variados (podem ser de carne, ou animais mortos desde que bem limpos). Eu usei 15Kg de ossos bem velhos que estava juntando pra isso.


2-Um pouco de lenha ou qualquer madeira velha pra iniciar a combustão.


Comparando as quantidades de lenha e ossos (usei muita lenha porque os ossos eram bem velhos sem gordura alguma por isso ruins de pegarem fogo)


3-Acendendo a fogueira primeiro e esperar formar muitas brasas, pra ajudar pode usar carvão também se quiser


4-Os ossos já sobre a pilha de brasas e lenha



5-Depois de algum tempo os ossos pegam fogo e ardem em chamas




6- Com uma boa parte já calcinada (Branco) o monte deve ser aberto com uma pá e os ossos ainda crus devem ser colocados no centro da pilha, onde se encontram ossos em estado de brasa.



7-Depois de todos estarem bem queimados, ou o melhor queimado possível, deve-se espalhar a pilha de ossos para esfriar



Notem que ainda há alguns ossos bem negros, isto é por que não foram queimados completamente, mas ainda se prestam ao processamento para fazer a farinha.

8-Depois de esfriados foram para a trituração, usei a forrageira daqui do sítio, notem a quantidade de pó formado. Caso não disponham de nenhum equipamento elétrico para triturar, pode ser usado um pilão, ou o que a inventividade resolver.


Detalhe da boca de alimentação da forrageira com os ossos



Detalhe da tela que usei pra determinar o tamanho das partículas da farinha.

9-Finalmente a farinha de ossos pronta


Detalhe da granulometria

10-O ideal é que os ossos estejam com o interior inteiramente branco, ou seja, calcinado, como na foto abaixo:


Mas estando assim:


Também servem, a diferença é que quanto mais calcinado mais rapidamente estará disponível para a planta.

Uma particularidade importante da farinha de ossos calcinados ou carbonizados, é que diferente das de ossos autoclavados ou esterilizados, a primeira é pobre em nitrogênio, porém tem muito mais fósforo e não tem mau cheiro, é completamente inodora.

A respeito do rendimento, inicialmente usei 15kg de ossos que renderam 8Kg de farinha.

Espero que tenha contribuído.

Fonte:http://paranabonsai.forumeiro.com/t63-farinha-de-osso-faca-vc-mesmo

autor: Vinicius Araújo

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...