Neste programa você vai conhecer projetos diferentes de reaproveitamento de lixo. Além da reciclagem de osso de boi, têm pessoas que trocam o lixo por hortifrútis! E ainda em nosso estúdio você vai aprender com um engenheiro ambiental a separar o lixo da sua casa!
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
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terça-feira, 11 de julho de 2023
quarta-feira, 9 de outubro de 2019
Adubo natural! Como fazer sua própria farinha de ossos.
A farinha de ossos é um fertilizante natural rico em fósforo, cálcio e nitrogênio, elementos essenciais ao crescimento, floração e frutificação das plantas. É um adubo orgânico muito seguro, não queima as plantas. Além disso é um forte estimulante da floração e frutificação.
Sempre em minhas respostas sobre problemas nutricionais de plantas, recomendo a farinha de ossos. Trata-se de um produto rico em fósforo (P), cálcio (Ca) e magnésio (Mg), muitas vezes em falta nos nossos solos. Porém, a farinha de ossos comprada pronta é relativamente cara. Dependendo da quantidade necessária, torna-se impraticável. Vou então, passar uma receita simples para você mesmo fazer sua própria farinha de ossos em casa.
Existem três tipos de farinha de ossos no mercado: a crua, a desengordurada e a desgelatinizada. A crua é de coloração amarela e exala mau cheiro. A grande vantagem deste produto é que possui de 2 a 5% de nitrogênio, além de 25% de fósforo. Na desengordurada é feita uma limpeza em água quente. Ela possui as mesmas concentrações de nutrientes desta última. Finalmente a desgelatinizada é submetida ao vapor de água. Ela possui 1% de nitrogênio e 35% de fósforo.
Para fabricar qualquer um destes tipos há a necessidade de equipamentos especiais, como auto-clave e um triturador específico. Mas a receita que vou passar é muito simples e dispensa o maquinário industrial, trata-se da farinha de 0ssos calcinada.
Uma boa porção de ossos você pode conseguir com o açogueiro
Para faze-la, basta conseguir com seu açogueiro uma porção de ossos. Submeta estes ossos a alta temperatura, de forma que queimem completamente. Inicialmente este tratamento poderá ser na forma de uma pequena fogueira. Mas, uma churrasqueira em desuso presta-se perfeitamente para este trabalho. Os ossos quando começam a queimar mudam de cor. Inicialmente ficam pretos, e depois completamente brancos. Isto significa que calcinaram.
Ossos bem queimados ficam brancos e quebradiços
Quando esfriarem, você notará que se quebram facilmente. Se você tiver um triturador simples, use peneiras finas (como as peneiras de fubá). Caso não tenha um triturador, poderá utilizar um moinho ou pilão. Em último caso, utilize um martelo. Uma porção de 10 quilos de ossos rende aproximadamente 5 a 6 quilos de farinha de ossos. Este produto contem até 35% de fósforo, além de ser rico em cálcio e magnésio. Porém, devido à queima, é pobre em nitrogênio.
Dicas: *Não estoque os ossos crus. O mau-cheiro produzido pela putrefação será insuportável, além de atrair animais indesejados. **Ao utilizar a churrasqueira, certifique-se de limpá-la antes, evitando assim que o sal contamine os seus ossos calcinados. O sal faz mal à maioria das plantas.
Importante: Certifique-se de queimar completamente os ossos, evitando assim a contaminação do meio ambiente e os riscos sanitários que possam advir da utilização indevida do produto mal tratado.
Fonte: http://www.jardineiro.net/jardinagem/como-fazer-sua-propria-farinha-de-ossos.html
terça-feira, 17 de setembro de 2019
Tudo o que você precisa saber sobre adubos!
Casa Campo & Cia › Jardinagem › Tudo o que você precisa saber sobre adubos e fertilizantes
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Adubar uma planta é fornecer nutrientes que serão utilizados na produção do alimento que ela precisa. As plantas, diferentemente de nós, produzem seu próprio alimento, que pode aumentar ou diminuir de qualidade e quantidade em função dos nutrientes disponíveis no processo de produção. Quando adubamos uma planta, estamos enriquecendo o solo e disponibilizando um estoque de nutrientes para que o alimento por ela produzido seja de qualidade e possa suprir todas as suas necessidades. Bem nutridas, as plantas nos retribuem com a beleza de suas folhagens e muitas flores e frutos.
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Vantagens: Liberação rápida. Devido à rápida absorção, alguns já podem ser localizados na planta em questão de horas. Baixo custo e alto rendimento.
Desvantagens: Curta duração e risco de queima da planta quando utilizados em excesso ou deixados em contato direto com folhas e troncos.
Vantagens: Liberação lenta, alta durabilidade no solo. Além de fornecer nutrientes, a incorporação de matéria orgânica traz uma série de outras vantagens: ajuda a evitar a compactação do solo, que impede a oxigenação e dificulta o desenvolvimento das raízes; ajuda as plantas a absorverem melhor os nutrientes minerais; e serve de alimento para uma série de organismos essenciais para o bom desenvolvimento das plantas, desde minhocas até bactérias diversas.
Desvantagens: Demoram mais tempo para serem aproveitados pelas plantas, uma vez que precisam passar por processos químicos para poderem ser absorvidos. São economicamente inviáveis para culturas com grande necessidade nutricional, como os cereais.
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Atenção: Todo esterco só deve ser utilizado se estiver curtido, pois o esterco fresco pode queimar as plantas.
Embora excelente para as plantas, ela é extremante venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.
Um solo rico precisa apresentar todos os componentes essenciais ao desenvolvimento de uma planta. Alguns desses componentes são necessários em quantidades maiores e são denominados macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio. Outros, apesar de essenciais nas reações químicas e fisiológicas das plantas, são utilizados em quantidades menores, são os micronutrientes: cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, zinco e molibdênio.
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Adubar uma planta é fornecer nutrientes que serão utilizados na produção do alimento que ela precisa. As plantas, diferentemente de nós, produzem seu próprio alimento, que pode aumentar ou diminuir de qualidade e quantidade em função dos nutrientes disponíveis no processo de produção. Quando adubamos uma planta, estamos enriquecendo o solo e disponibilizando um estoque de nutrientes para que o alimento por ela produzido seja de qualidade e possa suprir todas as suas necessidades. Bem nutridas, as plantas nos retribuem com a beleza de suas folhagens e muitas flores e frutos.
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Tipos de adubos
.Químicos ou minerais
Adubos constituídos de compostos químicos inorgânicos, sintetizados em laboratório ou retirados de rochas.Vantagens: Liberação rápida. Devido à rápida absorção, alguns já podem ser localizados na planta em questão de horas. Baixo custo e alto rendimento.
Desvantagens: Curta duração e risco de queima da planta quando utilizados em excesso ou deixados em contato direto com folhas e troncos.
Orgânicos
São os fertilizantes constituídos de compostos orgânicos de origem vegetal ou animal.Vantagens: Liberação lenta, alta durabilidade no solo. Além de fornecer nutrientes, a incorporação de matéria orgânica traz uma série de outras vantagens: ajuda a evitar a compactação do solo, que impede a oxigenação e dificulta o desenvolvimento das raízes; ajuda as plantas a absorverem melhor os nutrientes minerais; e serve de alimento para uma série de organismos essenciais para o bom desenvolvimento das plantas, desde minhocas até bactérias diversas.
Desvantagens: Demoram mais tempo para serem aproveitados pelas plantas, uma vez que precisam passar por processos químicos para poderem ser absorvidos. São economicamente inviáveis para culturas com grande necessidade nutricional, como os cereais.
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Principais adubos orgânicos
.Húmus de Minhoca
O húmus é resultado do processamento dos nutrientes presentes no esterco bovino que, depois de passar pelo organismo das minhocas, fica totalmente solubilizado, tornando mais fácil sua assimilação pelas plantas. Rico em matéria orgânica, além de fertilizar, o húmus recupera as características físicas, químicas e biológicas do solo natural, favorecendo, assim, o bom desenvolvimento das plantas.Esterco
Os mais utilizados são os de gado e de frango. O esterco de gado contém maior quantidade de fibras, o que evita a compactação do solo e ajuda a reter maior quantidade de água. O de frango, por sua vez, é mais concentrado, extremamente rico em nutrientes. Porém, a grande quantidade de alguns elementos aumenta o risco de tornar o solo mais ácido e salino.Atenção: Todo esterco só deve ser utilizado se estiver curtido, pois o esterco fresco pode queimar as plantas.
Torta de Mamona
É o bagaço que sobra após a retirada industrial do óleo de mamona. Além de ser muito rica em nitrogênio (cerca de 5%) ainda possui ação nematicida (os nematoides são vermes que atacam as raízes das plantas).Embora excelente para as plantas, ela é extremante venenosa para os animais de estimação. Além da ricina (veneno presente na mamona), há concentrações elevadas de metais pesados como o cádmio e o chumbo.
Farinha de ossos
Resultante da moagem ou autoclavagem de ossos de boi, a farinha de ossos é rica em cálcio, fósforo e matéria orgânica. É muito indicada para utilização em plantas floríferas e no controle da acidez do solo.Um solo rico precisa apresentar todos os componentes essenciais ao desenvolvimento de uma planta. Alguns desses componentes são necessários em quantidades maiores e são denominados macronutrientes: nitrogênio, fósforo e potássio. Outros, apesar de essenciais nas reações químicas e fisiológicas das plantas, são utilizados em quantidades menores, são os micronutrientes: cálcio, magnésio, enxofre, boro, cloro, cobre, ferro, manganês, zinco e molibdênio.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Fazendo farinha de ossos, passo a passo do processo
Vinicius Araújo escreveu:O processo para produção de
farinha de ossos é bem simples. Requer apenas ossos um pouco de madeira
para iniciar a queima e espaço para se montar a pilha de ossos que se
pretende queimar.
Vocês devem estar se perguntando, "queimar??????". Mas é isso mesmo, o processo de produção da farinha de ossos consiste em eliminar a parte proteica dos ossos deixando apenas a porção mineral, para isso o melhor método é a queima. Você só precisa fazer uma pilha de ossos e um pouco de madeira pra iniciar a combustão, é bem rápido depois que o fogo se firma, os próprios ossos à alimentam, esta deve seguir até o ponto em que os ossos começarem a ficar brancos, pois neste momento estão calcinados. Primeiro ficam negros, devido a queima da proteínas ma matriz óssea, em seguida vão clareando até ficarem brancos muitas vezes até em estado de brasa mesmo, a medida que os ossos forem ficando claros os que estiverem muito brancos dever ser retirados da pilha e colocados para esfriar.
Depois de ter os ossos calcinados é hora de triturá-los para issso eu uso um moedor de grãos com a tela de fazer farelo. Fica igual a comprada com a vantagem de ser infinitamente mais barata.
Como prometido aqui vão as fotos e o passo-a-passo do processo
1-Ossos variados (podem ser de carne, ou animais mortos desde que bem limpos). Eu usei 15Kg de ossos bem velhos que estava juntando pra isso.
2-Um pouco de lenha ou qualquer madeira velha pra iniciar a combustão.
Comparando as quantidades de lenha e ossos (usei muita lenha porque os ossos eram bem velhos sem gordura alguma por isso ruins de pegarem fogo)
3-Acendendo a fogueira primeiro e esperar formar muitas brasas, pra ajudar pode usar carvão também se quiser
4-Os ossos já sobre a pilha de brasas e lenha
5-Depois de algum tempo os ossos pegam fogo e ardem em chamas
6- Com uma boa parte já calcinada (Branco) o monte deve ser aberto com uma pá e os ossos ainda crus devem ser colocados no centro da pilha, onde se encontram ossos em estado de brasa.
7-Depois de todos estarem bem queimados, ou o melhor queimado possível, deve-se espalhar a pilha de ossos para esfriar
Notem que ainda há alguns ossos bem negros, isto é por que não foram queimados completamente, mas ainda se prestam ao processamento para fazer a farinha.
8-Depois de esfriados foram para a trituração, usei a forrageira daqui do sítio, notem a quantidade de pó formado. Caso não disponham de nenhum equipamento elétrico para triturar, pode ser usado um pilão, ou o que a inventividade resolver.
Detalhe da boca de alimentação da forrageira com os ossos
Detalhe da tela que usei pra determinar o tamanho das partículas da farinha.
9-Finalmente a farinha de ossos pronta
Detalhe da granulometria
10-O ideal é que os ossos estejam com o interior inteiramente branco, ou seja, calcinado, como na foto abaixo:
Mas estando assim:
Também servem, a diferença é que quanto mais calcinado mais rapidamente estará disponível para a planta.
Uma particularidade importante da farinha de ossos calcinados ou carbonizados, é que diferente das de ossos autoclavados ou esterilizados, a primeira é pobre em nitrogênio, porém tem muito mais fósforo e não tem mau cheiro, é completamente inodora.
A respeito do rendimento, inicialmente usei 15kg de ossos que renderam 8Kg de farinha.
Espero que tenha contribuído.
Fonte:http://paranabonsai.forumeiro.com/t63-farinha-de-osso-faca-vc-mesmo
autor: Vinicius Araújo
Vocês devem estar se perguntando, "queimar??????". Mas é isso mesmo, o processo de produção da farinha de ossos consiste em eliminar a parte proteica dos ossos deixando apenas a porção mineral, para isso o melhor método é a queima. Você só precisa fazer uma pilha de ossos e um pouco de madeira pra iniciar a combustão, é bem rápido depois que o fogo se firma, os próprios ossos à alimentam, esta deve seguir até o ponto em que os ossos começarem a ficar brancos, pois neste momento estão calcinados. Primeiro ficam negros, devido a queima da proteínas ma matriz óssea, em seguida vão clareando até ficarem brancos muitas vezes até em estado de brasa mesmo, a medida que os ossos forem ficando claros os que estiverem muito brancos dever ser retirados da pilha e colocados para esfriar.
Depois de ter os ossos calcinados é hora de triturá-los para issso eu uso um moedor de grãos com a tela de fazer farelo. Fica igual a comprada com a vantagem de ser infinitamente mais barata.
Como prometido aqui vão as fotos e o passo-a-passo do processo
1-Ossos variados (podem ser de carne, ou animais mortos desde que bem limpos). Eu usei 15Kg de ossos bem velhos que estava juntando pra isso.
2-Um pouco de lenha ou qualquer madeira velha pra iniciar a combustão.
Comparando as quantidades de lenha e ossos (usei muita lenha porque os ossos eram bem velhos sem gordura alguma por isso ruins de pegarem fogo)
3-Acendendo a fogueira primeiro e esperar formar muitas brasas, pra ajudar pode usar carvão também se quiser
4-Os ossos já sobre a pilha de brasas e lenha
5-Depois de algum tempo os ossos pegam fogo e ardem em chamas
6- Com uma boa parte já calcinada (Branco) o monte deve ser aberto com uma pá e os ossos ainda crus devem ser colocados no centro da pilha, onde se encontram ossos em estado de brasa.
7-Depois de todos estarem bem queimados, ou o melhor queimado possível, deve-se espalhar a pilha de ossos para esfriar
Notem que ainda há alguns ossos bem negros, isto é por que não foram queimados completamente, mas ainda se prestam ao processamento para fazer a farinha.
8-Depois de esfriados foram para a trituração, usei a forrageira daqui do sítio, notem a quantidade de pó formado. Caso não disponham de nenhum equipamento elétrico para triturar, pode ser usado um pilão, ou o que a inventividade resolver.
Detalhe da boca de alimentação da forrageira com os ossos
Detalhe da tela que usei pra determinar o tamanho das partículas da farinha.
9-Finalmente a farinha de ossos pronta
Detalhe da granulometria
10-O ideal é que os ossos estejam com o interior inteiramente branco, ou seja, calcinado, como na foto abaixo:
Mas estando assim:
Também servem, a diferença é que quanto mais calcinado mais rapidamente estará disponível para a planta.
Uma particularidade importante da farinha de ossos calcinados ou carbonizados, é que diferente das de ossos autoclavados ou esterilizados, a primeira é pobre em nitrogênio, porém tem muito mais fósforo e não tem mau cheiro, é completamente inodora.
A respeito do rendimento, inicialmente usei 15kg de ossos que renderam 8Kg de farinha.
Espero que tenha contribuído.
Fonte:http://paranabonsai.forumeiro.com/t63-farinha-de-osso-faca-vc-mesmo
autor: Vinicius Araújo
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