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terça-feira, 30 de maio de 2023

Sete cuidados especiais para ter com as plantas no inverno!!

Fonte site plantei 




Diferentes estações do ano requerem diferentes cuidados com as plantas da casa. No inverno a importância dos cuidados é ainda maior, já que as plantas se tornam sensíveis nessa época do ano.
O Brasil, sendo um país muito grande, apresenta ainda diferentes invernos. Alguns são secos, outros são úmidos, alguns demoram bastante para passar e outros não possuem mais que algumas semanas de frio. Em especial naqueles que ocorrem ventos e temperaturas baixas durante a noite, é fundamental proteger as plantas dessas intempéries.

Como o frio danifica as plantas

A quantidade de frio que um vegetal tolera depende de sua espécie. Plantas mediterrâneas toleram temperaturas entre 10 e 12ºC, já plantas tropicais entre 20 e 22ºC. As que são adaptadas à ambientes frios chegam a aguentar até -5ºC sem apresentar problemas.
Primeiramente é necessário sabermos como o frio machuca sua planta. Dessa forma saberemos como proceder se uma eventual situação diferente das que citarmos mais para frente ocorrer.
Os vegetais possuem 80% de seu peso constituído por água. Este elemento influencia o crescimento, desenvolvimento e reprodução das plantas. Baixas temperaturas afetam o fluido, congelando-o e consequentemente as células das plantas.
Em climas mais frios onde ocorre geadas, a fina película de gelo que se forma com a queda da temperatura acaba cobrindo toda a planta e faz com que a radiação solar tenha seus efeitos amplificados, queimando sua superfície. O vento também faz com que a temperatura sentida pela planta seja menor ainda que a temperatura do ambiente.
Vamos então às dicas para manter suas plantas saudáveis e vigorosas durante os períodos de frio:

1. Traga suas plantas para dentro.

Flores em vasos e plantas suspensas podem ser trazidas para dentro de casa. Coloque as que necessitam de sol mais perto da janela, mas se lembre que temperaturas extremas deixam as janelas bem frias o que pode danificar sua planta.
Antes de trazê-las para dentro de casa certifique-se que as plantas não possuem pragas, estejam limpas e sem ramos ou folhagem mortas ou doentes.

2. Cubra o solo com folhas (cobertura morta).

Isso mantem o solo quente e retém a umidade. Essa dica vale para arbustos, folhagens e também para gramados. Especialmente nos gramados, evite regar constantemente, fazendo isso apenas quando as folhas começarem a se enrolar.

3. Cubra suas plantas durante a noite com cobertores, lonas ou tecidos de tnt.

Esta dica é direcionada à plantas tropicais, que são bem sensíveis a temperaturas baixas. Os cobertores previnem a formação da geada e inibem a ação do vento. Não se esqueça de destapá-las durante o dia.

4. Construa uma “casinha” para suas plantas ou uma estufa.

Barreiras totalmente sólidas inibem completamente a ação dos ventos gélidos. Esta é uma boa solução para hortas e pequenos jardins que podem ser manipulados.

5. Regue abundantemente o solo (e não as folhas e flores).

Faça isso pela manhã, pois a rega pela tarde e pela noite deixa o solo muito úmido favorecendo o aparecimento de pragas. Regar no período correto também causa o derretimento da geada antes da incidência do sol e a consequente queimadura (aqui vale regar as folhagens).
Sabe como facilitar esse tipo de rega? Com os produtos auto irrigáveis, mais tranquilidade para você e sua plantinha 🙂 Confira > Vaso Auto Irrigável

6. Forneça uma fonte de calor.

Lâmpadas ou um melhor posicionamento são as sugestões. Realizar a poda de galhos mortos, malformados ou doentes também melhoram a incidência solar sobre a planta.

7. Escolha plantas adaptadas ao frio.

Essas plantas possuem maneiras de criar uma “bolsa de ar” em seu exterior, aguentar uma maior formação de gelo intracelular e tem suas folhas com uma menor área de exposição. Camélia, amor-perfeito, boca-de-leão e hamamélis (ou flor-do-inverno) são algumas sugestões de plantas para cultivo em climas frios.
Ao adquirir uma planta nova, não se esqueça de perguntar ao vendedor sobre suas características e cuidados no cultivo em todas estações.
Mantenha os cuidados de temperatura todo o ano através das previsões do tempo. Não é apenas no inverno que as temperaturas podem cair e o melhor é não ser surpreendido.

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Como proteger as plantas do frio? 12 dicas valiosas!!!

Fonte: site https://www.greenme.com.br/morar/horta-e-jardim/3572-proteger-plantas-frio-12-dicas


foto Rogério Panerai Pereira

O inverno  chegou e a temperatura em algumas regiões do Brasil está “prá lá de fria”. E a sensação térmica, então? Enfim, você sente o frio “siberiano” que veio do sul e suas plantas também o sentem. Veja aqui algumas dicas valiosas para você proteger suas plantas em áreas externas.
Dizem os entendidos que, desta vez, o inverno brasileiro vai ter “cara de inverno à sério”. Isto ocorre por conta do desvio das correntes do El Niño, que ficaram lá pelo sul da Argentina, e a massa polar que entrou no nosso país fazendo com que os termômetros caíssem alucinadamente. E o pior a sensação térmica, que tem tudo a ver com a sensibilidade individual para o frio, ou calor, está também exagerada.

Você sabe o que é a sensação térmica?

"É a diferença entre o que o aparelho registra e o que o corpo humano de fato sente nas condições de um lugar em um determinado momento. Para calculá-la, usamos uma tabela que leva em conta algumas variáveis, como a temperatura e a intensidade do vento, no caso de temperaturas mais frias", ensina Manoel Rangel, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aqui neste artigo da BBC. E, esse frio, gélido, vai afetar mais ainda àqueles que moram longe do mar, em atmosfera mais rarefeita, que não têm o vapor em suspensão no ar, para regular a temperatura que se tem e que se sente.

Dicas para proteger suas plantas do frio

1. Levante os vasos do chão mas, não os ponha em prateleiras altas onde o vento é mais frio
2. Ponha um pedaço de plástico, poliestireno ou madeira, entre o vaso e o piso
3. Tire os vasos do caminho do vento, de corredores ou pontas de varanda. Encoste-os à parede da casa que sempre é mais protegido
4. Cubra suas plantas, que não podem ser movidas, com TNT - tecido não tecido branco (permite a respiração da planta, protege da geada, dos ventos e não retira a luz solar
5. Em locais onde o frio é mais intenso, vale levar as plantas para a garagem durante o tempo mais frio
6. Diminua a frequência de regas (no frio a planta não precisa de tanta água)
7. Tenha muita atenção com as pragas - cuidados redobrados para evitar maiores danos você consegue borrifando suas plantas com óleo de neem
8. Os vasos de plantas mais frágeis devem ser levados para dentro de casa e colocados próximos a janelas
9. Cubra o solo do seu jardim com folhas, raspas de madeira, sacos de farinha - essa cobertura “morta” ajuda o solo a se proteger dos frios noturnos e a manter saudáveis as raízes das plantas.
10. Revista os vasos da varanda, que não possam ser deslocados, com papelão e plástico, para manter a terra aquecida
11. Quando regar, molhe abundantemente a terra sem molhar as folhas das plantas - prefira regar em uma hora mais amena, antes do final da tarde pois, a terra bem molhada protegerá as raízes das plantas se a temperatura cair muito à noite.
12. Não molhe as folhas das plantas para não deixar gotas de água que poderão queimar as folhas ao congelarem de madrugada (o horário de maior frio é sempre aquele que antecede o nascer do sol).


Acenda sua estufa à lenha, ou o fogão à lenha, a casa ficará quentinha. Faça uma bela sopa camponesa, em panelão grande, que te dará o conforto necessário à noite. Um quentão, um grogue, um vinho quente também são bem gostosos nas noites frias. Mas se você não tem estufa à lenha ou fogão à lenha, acenda o forno, faça pão, bolo, biscoitos, que a casa, e sua família, ficaram mais confortadas também.
Ah, no próximo artigo ponho a receita de sopa camponesa de que eu mais gosto. Entretanto, ponha na panela um pouco de legumes, batatas, abobrinha, cebola e alho e já comece a cozinhar em fogo baixo.
E, bom frio brasileiro que, nesses dias, não deixa a invejar ao frio europeu.

segunda-feira, 8 de julho de 2019

O Manacá da Serra

Lindo exemplar plantado por moradores na ru Fernando Machado em Porto Alegre RS.

Site: Ponto Garden

O manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) é uma árvore originária do Brasil, é uma Angiosperma e pertence à família Melastomataceae, ao gênero da quaresmeira.
manacadaserra.jpgO Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) é uma arvore originária do Brasil, é uma Angiosperma e pertence à família Melastomataceae, ao gênero da quaresmeira (Tibouchina granulosa) e da orelha-de-onça (Tibouchina holosericea). Pode atingir de 2 até 15 m de altura. Possui flores brancas e rosas. A flor de centro branco e pétalas azuis muda de cor após fecundada. Floresce durante o inverno e podendo florescer na primavera e no verão, com flores que variam do branco ao lilás colorindo a mata.

A multiplicação pode ser feita por sementes ou por estacas. Devido ao porte alto e sistema radicular não agressivo, é muito usada como ornamental em jardins e ainda na arborização urbana, não danificando as calçadas. Podemos encontrar também o manacá-da-serra-anão, que possui flores menores, assim como o porte, em torno de 3 metros, muito recomendado para áreas menores, como pequenos jardins e vasos grandes.

Como cuidar – quando plantar no chão recomenda-se a utilização de um substrato ou terra preparada com adubo que contenha mais fósforo para agilizar o enraizamento. Regar todos os dias até o seu enraizamento (aproximadamente 1 mês). Após 1 mês iniciar a adubação com N-P-K mais micronutrientes, na dosagem recomendada pelo fabricante.
No caso de ser plantada em vaso, o cuidado deve ser maior, a freqüência de rega deve ser aumentada, principalmente quando a planta estiver mais desenvolvida. A adubação segue o mesmo princípio da rega, quanto maior a planta, maior a freqüência. Recomenda-se a adubação a cada 15 dias conforme a dosagem do fabricante, detalhe importante é escolher o adubo com N-P-K mais micronutrientes.

Pode ser podada para deixar na altura desejada. Recomenda-se fazer a poda sempre após a floração, deixando sempre algumas folhas para a árvore continuar sobrevivendo, se possível utilizar uma tesoura bem afiada e em seguida utilizar calda bordaleza para a cicatrização e evitar fungos.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

A importância de se podar as plantas no inverno

Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.
por Rosalba da Matta Machado
Fonte: site

As plantas no inverno apresentam algumas particularidades. Muitas delas entram em dormência, uma espécie de repouso visando poupar energia para tempos mais fartos e agradáveis. Em botânica, a dormência é definida como estado vegetativo desencadeado pela diminuição da temperatura e luminosidade, alterando fisiologicamente e estruturalmente determinadas espécies, inibindo a reprodução e crescimento, evitando com isso a perda de água e energia durante períodos desfavoráveis à sua sobrevivência.

Nos jardins e pomares esta é a hora para realizar dois tipos principais de poda: a poda de limpeza e a poda de formação.

A poda de limpeza é aquela na qual retiramos galhos, ramos, folhas, flores secas e doentes. É uma poda  de toda importância: além de deixar as plantas com melhor aspecto, é através desta pratica cultural que evitamos a proliferação de doenças.

A poda de formação por sua vez, como o próprio nome diz, proporciona a forma desejada da planta.

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No caso das cercas-vivas, logo após o plantio, faz-se a primeira poda de formação com uma tesoura ou aparador de cerca-viva. Este procedimento inibe a dominância apical através da redução do hormônio responsável pelo crescimento do ramo principal e aumenta a síntese de hormônios nas gemas axilares favorecendo a brotação de ramos laterais para tornar a planta densa, com mais folhas.

Na plantas ornamentais, a poda de formação do tipo topiaria define o formato da planta, como ocorre nos buxinhos (Buxus semprevirens) podados em forma esférica. Já nas roseiras, a poda, além de ajudar no controle fitossanitário, favorece a brotação e a floração.

Nas frutíferas, a poda de formação propicia a entrada de luz visando favorecer a frutificação e a própria formação da planta, desde o plantio.

Mais específicas e nem sempre realizadas no inverno existem também as podas de rejuvenescimento e as de produção.

Cada espécie tem o momento ideal e a forma correta de ser podada. A poda da videira na sua formação, por exemplo, determina que sejam mantidos apenas dois ramos, chamados de “braços” que a deixarão com aspecto de espinha de peixe facilitando os tratos culturais, o manejo e a colheita.
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Para bons resultados, devem-se utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de planta e poda.

Muito importante é o cuidado com a cicatrização dos ramos podados. É a maneira de se evitar doenças.

Uma medida simples é passar cola para madeira nos cortes. Ao impermeabiliza-los, evitamos a desidratação das plantas e a sua contaminação por fungos.

Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.

*Rosalba da Matta Machado é formada em Engenharia Agronômica pela Universidade de Brasília e possui especialização na área de paisagismo. Com expertise de mais de 15 anos no mercado, já atuou em vários estados brasileiros em projetos de jardins para áreas residenciais, rurais comerciais e governamentais.

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Multiplicando plantas por meio de estacas

O que é estaquia?A estaquia, ou "multiplicação por estacas", é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas.
O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.

Todas a plantas podem ser reproduzidas assim?

Não são todas as plantas que podem ser reproduzidas por estaquia. Cada espécie de planta possui um método diferente mais adequado para sua multiplicação. Algumas espécies muito difíceis de multiplicar por estaquia, podem ser reproduzidas facilmente por outro método: a alporquia. (Saiba mais sobre a alporquia)
estaquia de roseiras
Estaquia comercial de roseiras
Qual a vantagem de usar estacas?
As grandes vantagens de multiplicarmos as plantas por estaquia são a facilidade de fazê-la, e a possibilidade de propagarmos as melhores plantas, conservando as características da mesma.
Como fazer estaquia? 
Como já foi dito, cada planta possui um método mais adequado de propagação. Há alguns tipos diferentes de estaquia, que apresentaremos a seguir. Para fazer a estaquia, é recomendável que procuremos saber qual é o melhor método para a planta que se pretende reproduzir. Caso você não encontre essa informação, tente alguns métodos até que dê certo, já que é um processo relativamente fácil.
Em alguns casos, o uso de hormônios enraizadores (em geral auxinas), ajuda a melhorar a formação de raízes nas estacas. Mas o uso domiciliar é raro, devido ao alto custo e dificuldade de manuseio.
Várias partes da planta podem ser usadas como estacas, com procedimentos levemente diferentes que detalhamos a seguir:
A) Estacas de ramos novos (ponteiros)
É o método mais adequado para ser utilizado para grande parte das plantas ornamentais, já que as plantas geradas por esse método são em geral, mais parecidas com a planta que as originou.
Passo-a-passo: 
  1. Cortarmos uma ponta de ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 7 a 12 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas.
  3. Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas. Em alguns casos, colocam-se as bases da estaca em água ao invés de substrato, plantando as mudas em terra assim que enraizadas.

Corte o ponteiro

Retire as folhas da base 


Enterre a base da estaca e regue
B) Estacas de ramos semi-lenhosos (tenras na ponta e firmes na base)
Em plantas ornamentais, esse método é muito utilizado para propagar plantas arbustivas.
  1. Cortamos um ramo lateral, formando uma estaca de aproximadamente 10 a 15 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Retiramos as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração.
  3. Colocamos os ramos em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

C) Estacas de ramos lenhosos (firmes, lignificados)
É o método mais utilizado para árvores (a maioria das frutíferas), arbustos e roseiras. Para as plantas cujas folhas caem no inverno (planta decíduas), é recomendado que as estacas sejam feitas quando a planta estiver sem folhas, perto do período de rebrota das folhas.
  1. Cortamos um ramo lateral firme, formando uma estaca de aproximadamente 15 a 30 cm de comprimento. Devemos escolher sempre os ramos mais vigorosos, saudáveis e sem flores.
  2. Caso a estaca possua folhas, retire as folhas da base das estacas, o que estimula o crescimento de raízes, principalmente nas bases das folhas retiradas. É recomendado que cortemos as folhas restantes pela metade, para diminuir as perdas de água por transpiração. No caso das roseiras, recomenda-se a utilização de ramos que já floriram, mas sem flores no momento.
  3. Colocamos os ramos (estacas) em substrato adequado (terra, areia, entre outros), enterrando a base sem folhas. Essas estacas podem ser plantadas também diretamente no local definitivo, apesar disso, é recomendado o seu plantio anteriormente em vasos ou sacos de mudas. Assim, novas raízes se formam na planta, originando novas mudas.

Corte o ramo

Retire as folhas, se houverem

Enterre a base das estacas

Estacas brotando após algumas semanas 
D) Estacas de folhas
É um método utilizado em plantas ornamentais principalmente em suculentas, mas são utilizadas comercialmente na produção de mudas de algumas espécies de eucalipto. As plantas geradas por este método são muito parecidas com a planta que as originou, sendo por isso um processo interessante.
Como exemplo, mostraremos a reprodução da violeta-africana.
  1. Cortamos uma folha saudável da planta, retirando-a até a base.
  2. Enterramos aproximadamente um terço da folha em um substrato adequado, com a base da folha para baixo. Para o substrato, pode ser utilizada areia, terra, etc. O mesmo processo pode também, em alguns casos, ser realizado na água. Assim, as folhas enraizarão e formarão novas plantas.

Retire a folha

Enterre a base da folha e regue 


FONTE: http://www.cultivando.com.br/termos_tecnicas_multiplicando_estaquia.html
  

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Aprenda a cultivar hortaliças no inverno!!



Se você acha que o inverno é uma estação para apenas “colher e comer” – engana-se. É uma estação de chuva escassa e temperatura amena propícia para fazer sua horta caseira e cultivar hortaliças para o resto do ano.
Agora é a fase de preparação da terra (no caso de uma horta de rua), e de preparar os vasos, floreiras ou jardineiras (se for fazer dentro de casa).
dicas-para-cultivar-uma-horta-em-casa3
A principal vantagem em se cultivar no inverno é a escassez de chuvas fortes que podem danificar as plantas e a diminuição das pragas nesta época do ano. Mas, muito cuidado se sua horta ficar dentro de casa, ela precisa receber sol intenso para se desenvolver.
A alface, a rúcula, o repolho, o espinafre, o agrião, o rabanete e couve manteiga, entre outros, fazem parte desse grupo vegetal.
Mas se você mora em regiões do país onde o inverno é mais rigoroso, podendo ocorrer geadas, uma alternativa é fazer as hortas em estufas de plástico ou vidro, que protegem as hortaliças das temperaturas muito baixas e do gelo.
Se você vai usar sementes é importante seguir as dicas no verso na embalagem.
Outra opção é comprar mudinhas, já desenvolvidas, encontradas com facilidade em floriculturas.
Com o cultivo caseiro você garante hortaliças completamente livres de agrotóxicos. A horta em casa como um benefício da alimentação saudável é, sem dúvida, um grande ensinamento as crianças, que crescem em meio a produtos industrializado.
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Preparando uma horta orgânica em casa

Ela pode ser feita em um vaso e até mesmo em garrafas recicladas, organizadas em uma horta vertical que pode aproveitar o espaço ocioso. A ideia é que, independente do espaço disponível, qualquer pessoa possa fazer horta orgânica em casa, seja ela em um jardim ou numa sacada de apartamento.

Escolha do local

O primeiro passo para ter uma horta orgânica é escolher onde ela ficará. O local deverá receber luz solar sempre que possível, aproximadamente 5 ou 6 horas por dia, além de estar protegido contra o vento e em um local de fácil acesso.

Saiba onde plantar

O segundo passo é escolher o(s) espaço(os) disponível(eis). É preciso ter em mente como se pretende cultivar as diferentes espécies. Ao optar por plantar diretamente no solo, é necessário estar atento à organização dos canteiros e também se o solo estará sustentado de alguma maneira. Utilizar blocos, tijolos, pneus, ou qualquer outro material que a criatividade permitir, ao redor dos canteiros é uma alternativa para combater a erosão.

Solo

Preparar o solo é o terceiro passo para quem quer aprender como fazer uma horta orgânica em casa, pois é por meio dele que a planta receberá seus nutrientes. O solo deve ser fértil e “fofo” (na densidade adequada) para que a entrada de nutrientes coincida com o crescimento do sistema radicular e sua nutrição. Além da nutrição, existe a preocupação com irrigação do solo, que deve manter-se úmido, mas nunca encharcado, para que não ocorra a proliferação de fungos ou bactérias.

Cuidados e tratos culturais

O quarto passo para quem pretende aprender como fazer uma horta orgânica em casa é entender que os tratos culturais para uma horta orgânica podem variar de acordo com o tipo de plantação, o que envolve o espaço, as espécies plantadas e fatores como irrigação e iluminação. No entanto, o cuidado essencial é estar sempre atento ao nível de umidade do solo, controlando-o com cobertura seca (substrato, areia, húmus, matéria orgânica) ou por meio de um sistema de irrigação por gotejamento,
Preparar o solo é o terceiro passo para quem quer aprender como fazer uma horta orgânica em casa, pois é por meio dele que a planta receberá seus nutrientes. O solo deve ser fértil e “fofo” (na densidade adequada) para que a entrada de nutrientes coincida com o crescimento do sistema radicular e sua nutrição.

Controle de pragas e doenças

Quando se pensar em produzir orgânico, é indispensável que seja feita tanto a prevenção, quanto o controle de pragas, pois se você esperar a praga aparecer para tentar controlá-la pode já ser tarde demais. Dito isso, o quinto passo para quem quer aprender como fazer uma horta orgânica em casa é fazer a prevenção e controle de pragas, sendo que existem diversas formas de controlar pragas na horta orgânica e a maioria delas envolve receitas bastante simples e com ingredientes acessíveis.

Fonte: ciclovivo e HM jardins

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Como cultivar a Três Marias



Você conhece a Três Marias (Bougainvillea glabra)? 

Estas plantas têm um charme especial, pois decoram cidades antigas como Colônia do Sacramento, no Uruguai. 
Também ficam lindas em pergolados. Separamos algumas dicas para que você possa cultivar a sua Três Marias com sucesso:
- A Três Marias tem origem no sul do Brasil, sendo subtropical. Por isso, a planta suporta frio e geadas. Deve ser exposta a sol pleno; 
 
- Devem ser cultivadas em solo fértil, preparado com adubos orgânicos;

- As podas devem ser realizadas anualmente para estimular o florescimento e renovar a folhagem. A época ideal para a poda é a vegetativa, quando planta não está florida. 
 
- As flores podem ser nas cores branca, rosa claro, coral, carmim, púrpura, alaranjada e amarelo ouro; 
 
- Você também pode plantar a Três Marias perto de um posto ou outro suporte do tipo, para ir enrolando seu tronco e dando a ela o formato de uma árvore.
Três Marias
Crédito: blogdabiologaplantevida

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Criar montar uma mini estufa agrícola para plantas - com temperatura controlada

Olá pessoal, nesse post vou compartilhar a montagem de uma estufa eletrônica com temperatura e luz controlada, essa estufa é feita de forma caseira com pouco gasto de energia elétrica.

Como vocês já viram em posts anteriores, estou na "aventura" de cultivar as pimentas Buth Jolokia e Trinidade Moruga Scorpion, contudo essas belezinhas tem muita dificuldade para germinar, ainda mais aqui em SP onde o tempo não ajuda.

Essas pimentas para germinar precisam de calor, e para poder se desenvolver sem maiores problemas precisam se manter quentes enquanto novinhas.

Tenho perdido várias mudas justamente pela mudança climática, somente depois que estão grandes, com a média de 4 a 6 folhas, elas tem resistência o suficiente para ficar em climas um pouco mais hostis.

Com isso decidi tirar esse sábado para construir uma estufa, não encontrei nada no mercado similar e nem tão pouco com o preço justo, por isso resolvi arregaçar as mangas e montar eu mesmo.

Foi o dia inteiro de montagem e aperfeiçoamento da estufa, porém o resultado está excelente e valeu a pena o esforço.

Pois bem, vamos aos passos.

Material

(veja as fotos para saber do que se trata):
- Pirômetro (aparelho para controlar o aquecimento, semelhante ao termostato mas para calor);

Pirômetro
Pirômetro



- Timer digital (o analógico também serve);
Timer Digital
Timer Digital

- Caixa organizadora (pegue uma alta e larga, para caber bastante mudas);
Organizador
Organizador

- 2 Lâmpadas fluorescente branca de 35W (dizem que é o melhor para o crescimento);
Lâmpada Fluorescente
Lâmpada Fluorescente

- 1 Lâmpada incandescente de 100W;
- Parafusos com porcas e arruelas;
Materiais Diversos
Materiais Diversos

- Fio de 1,5mm duplo flexível;

Fio 1,5mm
Fio 1,5mm

- Cano PVC de esgoto com 4 tampas;
- Cola PVC;
- Papel alumínio.

Montagem Passo a Passo

Comece montando os refletores, você deve cortar os canos no cumprimento da lâmpada, furar na parte superior para parafusar na tampa do organizador e fazer um furo na tampa de pvc para parafusar o bocal da lâmpada fluorescente.
Tubo PVC e tampa para criar os refletores
Tubo PVC e tampa para criar os refletores

Tubo montado
Tubo montado

Corte na lateral para criar os refletores
Corte na lateral para criar os refletores

Furos para fixação e colocação do bocal
Furos para fixação e colocação do bocal

Parafusos com porca para fixação
Parafusos com porca para fixação
Não esqueça de forrar com papel alumínio com a face reflexiva para a lâmpada (use cola PVC para colar o papel alumínio).
Colagem do papel alumínio
Colagem do papel alumínio
Agora parafuse os refletores na tampa do organizador.

Fixação dos refletores na tampa do organizador
Fixação dos refletores na tampa do organizador

Vista da tampa de cima
Vista da tampa de cima
 Aproveite e parafuse a caixa do disjuntor na parte lateral do organizador.

Estrutura da estufa montada
Estrutura da estufa montada

Agora vamos criar o aquecedor central, você precisará de duas tampas do PVC de esgoto, no meu caso, eu precisei cortar a borda da tampa para que eu pudesse encaixar a segunda tampa, de forma a dar uma altura maior ao aquecedor central e ficar afastado do plástico.
Tenha cuidado ao montar essa parte porque a lâmpada incandescente aquece bem, se ficar em contato com o plástico poderá derreter.


Corte para encaixar uma tampa dentro da outra
Corte para encaixar uma tampa dentro da outra

Vista do corte pela lateral
Vista do corte pela lateral

Vista do corte por cima e os furos para passagem dos fios
Vista do corte por cima e os furos para passagem dos fios
Agora vamos montar a segunda tampa que ficará dentro dessa primeira que cortamos, isso dará ao aquecedor central uma altura melhor e afastará ele do fundo do organizador, cujo o plástico é muito sensível ao calor.
Base de cima com os parafusos para dar suporte a lata
Base de cima com os parafusos para dar suporte a lata

Vista lateral
Vista lateral

Tampa PVC com o bocal para montar o aquecedor central
Tampa PVC com o bocal para montar o aquecedor central

Passar os fios pela primeira tampa
Passar os fios pela primeira tampa

Parafusando no fundo do organizador
Parafusando no fundo do organizador
Uma vez parafusada no fundo do organizador, precisamos criar uma proteção em volta do aquecedor.
Um cuidado ao montar o aquecedor central é criar uma gaiola em volta da lâmpada, de forma a evitar que a planta ou suas folhas esbarrem e fiquem queimadas, para isso eu usei uma lata de farinha láctea vazia com vários furos e retirado a tampa e o fundo.
Lata para proteção do aquecedor central
Lata para proteção do aquecedor central

Lâmpada para o aquecedor central
Lâmpada para o aquecedor central

Lâmpada colocada
Lâmpada colocada
Veja que os quatro parafusos colocados na primeira tampa dão suporte para evitar que a lata caia até encostar no fundo deixando a lâmpada descoberta.
A lata irá aquecer também, mas não o suficiente para derreter o plástico do PVC, esse calor irá ajudar a manter o ambiente aquecido depois do desarme do pirômetro.

Agora vamos montar a parte elétrica dos refletores, esses refletores vão fornecer a luz para o crescimento das plantas, o timer digital irá controlar o período que essa luz ficará ligada, conforme pesquisas na internet, você deverá dar no máximo 16 horas de luz para a planta, no caso, eu programei o timer para ligar a luz após as 19 horas e desligar as 7 da manhã, de forma a aproveitar a luz do dia e apenas suplementar algumas horas a mais para ajudar o desenvolvimento da planta.

Vejamos a ligação do refletor:
Ligação dos refletores
Ligação dos refletores

Isolar bem as ligações
Isolar bem as ligações
Quanto a parte elétrica dos refletores, pirômetro e o timer digital, se faz necessário que você tenha conhecimentos técnicos, pois cada dispositivo desse pode ter ligações diferentes das descritas aqui, que podem variar de acordo com a fabricação desses aparelhos, estude bem os manuais antes de se aventurar a ligar os dispositivos, uma ligação errada poderá queimar seu aparelho e colocar você em risco, saiba o que está fazendo.
Colocação dos fios do pirômetro
Colocação dos fios do pirômetro

Ligação do Timer Digital
Ligação do Timer Digital
Apenas para que você tenha ideia, postarei também o manual dos aparelhos que utilizei, talvez ele não sirva para os que você possui, mas dará um panorama geral dos dispositivos.
Manual do Pirômetro
Manual do Pirômetro

Manual do Timer Digital
Manual do Timer Digital
Segue agora a imagem do painel de controle pronto, veja que ficou bem estiloso.
Painel de controle pronto
Painel de controle pronto
Observe que pelo timer digital controlaremos o ciclo de luminosidade e no pirômetro teremos o controle da temperatura.

Segue agora as imagens da estufa funcionando:
Testando a ligação, luzes ligadas
Testando a ligação, luzes ligadas

Testando a ligação vista de cima
Testando a ligação vista de cima

Testando a ligação, luzes apagadas
Testando a ligação, luzes apagadas
Veja que nas duas primeiras fotos a luz se encontra ligada e na última foto foi testado o desarme da luz em um determinado horário para testes, o que demonstra que o dispositivo está funcionando corretamente.
A temperatura ficou controlada entre 28 e 30 graus e a luz programada para ligar as 19 e desligar as 7hs da manhã.

Uma observação a ser feita é que você deverá observar o comportamento da estufa e modificar de acordo com seu comportamento, no meu caso, observei que o aquecedor central estava jogando muito ar quente na tampa e ela estava deformando, outra observação é que não havia entrada de ar, precisávamos criar uma circulação de ar (calor, umidade e sem circulação de ar traz fungos, cuidado!), vou demonstrar como resolvi esses problemas.

Quanto a concentração de calor no aquecedor central, cortei uma outra lata de farinha láctea de forma a criar uma tampa e espaçando ela da outra com grandes espaços, foi parafusada na lata de baixo de forma a evitar que o calor suba de forma concentrada em um só ponto, e as grandes aberturas do lado deixam o calor circular (não tampe a lata, irá sobreaquecer e derreter tudo).
Segunda lata cortada e parafusada em cima para diminuir  a concentração de calor na tampa do organizador
Segunda lata cortada e parafusada em cima para diminuir  a concentração de calor na tampa do organizador

Quanto a troca de ar, temos que evitar que entre o ar frio diretamente em cima das plantas.
A ideia foi furar a caixa embaixo do aquecedor, furando juntamente as duas tampas PVC de forma que o ar seja obrigado a passar por dentro do aquecedor central.
Entrada de ar, vista de baixo do organizador
Entrada de ar, vista de baixo do organizador

Entrada de ar, vista de dentro do aquecedor central
Entrada de ar, vista de dentro do aquecedor central

Dessa forma, aproveitamos o calor retido no aquecedor, fazendo com que o ar entre aquecido.
Outra observação, o ar precisa sair, para tanto, encontre na tampa do organizador qual o local que está mais quente, faça saídas de ar nesse local, no meu caso, eu fiz dois círculos de 5cm de diâmetro próximo aos refletores, dessa forma o ar quente sai por cima da tampa do organizador e o ar frio entrará pela parte de baixo sendo aquecido previamente, evitando que se perda temperatura muito depressa.

Segue a foto da estufa funcionando e já com as sementes de pimenta plantadas.


 Observe nessa última foto os dois furos próximos aos refletores para a saída do ar.

Estufa agrícola caseira para plantas funcionando com sementes de pimenta.
Estufa agrícola caseira para plantas funcionando com sementes de pimenta.

Espero que tenham gostado, assim que eu tiver novidades vou postando para que possam acompanhar o desenvolvimento dessas pimentas.

Depois de 28 dias...


 Hoje, dia 01/12/2013, estou postando as fotos das sementes que eu havia plantado.
Lógico que adicionei mais alguns potinhos com sementes, motivo pelo qual você verá mais potes do que na última foto.

A estufa também teve outro valor além da germinação, tive uma muda de Jolokia que estava fraca, doente, e consegui salvá-la com a estufa (vaso marrom).

Veja como estão as mudas:
Mudas criadas na estufa, percebam um vaso marrom a direita que coloquei para tratamento.
Achei interessante postar o resultado, acredito que muitos de vocês viram a estufa e ficaram na curiosidade.
Pode-se notar que há alguns potinhos que não evoluíram, como se é de esperar, sempre há algumas que não germinam, mas de fato o número de sementes que germinaram é bem superior as que não germinaram (se considerar a taxa de sucesso de germinação das sementes dessa pimenta, o fato de eu não ter espaço ao ar livre e o clima aqui ser frio, esse número é assombroso).

Como podemos ver do dia 03/11/2013 até o dia 01/12/2013 (28 dias), tivemos uma rápida germinação e crescimento das mudinhas (essas no caso são de Trinidade Moruga Scorpion).

Testado e aprovado!

Até mais.

fonte blog tudo em volta
http://www.tudoemvolta.com.br/2013/11/estufa-agricola-plantas-eletrica-caseira.html

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