De polpa vermelha, ainda é pouco consumida no Brasil.
Nome popular: Laranja Sanguinea Nome científico: Citrus Sinensis Família: Rutaceae Origem: originária possivelmente do sul da China e nordeste da Índia. Ciclo de vida: Perene Folha: Folhas subcoriáceas, glabras e lustrosas, aromáticas, de 7 a 15 cm de comprimento, com pecíolo variavelmente alado. Crescimento da planta: É uma árvore perenifólia, espinescente, de 5 a 10 m de altura. Quando da frutos: verão ao inverno Frutos:
É uma variedade de laranja com uma profunda cor vermelha no interior. O
fruto é menor do que uma laranja média, de sabor doce e levemente
acidulado. Frutos globosos ou subglobosos, com casca aromática de
difícil remoção, com polpa de 10 a 14 gomos, subácida a doce, com ou sem
sementes. Quando da flores: agosto-setembro Flores: Flores muito perfumadas, solitárias ou em agrupamentos de 2 a 6. Como adubar essa planta:
➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de
composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais
200 gramas de superfosfato simples e 500 gramas de calcário dolomítico
(usar calcário só em solos que tenham pH ácido). Misturar esses adubos
na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura
deverá ir para o fundo da cova.
➜ Para manutenção, caso não faça análise de solo e análise foliar,
pode-se aplicar de 3 a 4 vezes por ano, durante o período de chuvas, 200
a 400 gramas de NPK 10-10-10 para plantas pequenas e de 500 a 1000
gramas para plantas adultas. Se preferir utilizar adubos orgânicos,
aplicar de 20 a 60 litros de composto orgânico por planta adulta.
Como regar essa planta: Enquanto a muda for jovem, regue a cada 2 dias, uma vez a planta estabelecida, só em épocas de estiagens prolongadas. Vai em qual clima: Tropical, subtropical Nativa de qual clima: Tropical Aceita poda? - Poda não necessária, realize durante o inverno, a retirada dos ramos-ladrão, doentes e secos. Vai na sombra? - Sol pleno Altura das mudas: 30 cm Atrai pássaros? - Atrai passaros Atrai borboletas? - Atrai borboletas
PBH inicia
planejamento para suprir espécimes espalhados pelas nove regionais que
se enquadram nos parâmetros considerados de risco listados em regra
publicada ontem. Março 2018
postado em 07/03/2018 06:00 / atualizado em 07/03/2018 07:53
A
partir de hoje, os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de
Belo Horizonte deverão se pautar por 38 quesitos na hora de fazer uma
análise em qualquer uma das cerca de 500 mil árvores da cidade. O
objetivo é verificar se o exemplar tem ou não risco de queda, levando em
consideração questões como cavidades, sinais de morte, rachaduras,
presença de pragas, inclinação do tronco, efeitos colaterais em
calçadas, entre outros (veja quadro). Já de início, 2 mil árvores que já
têm um parecer com indicação de supressão serão reavaliadas dentro dos
novos parâmetros para que possam ser cortadas. Um planejamento nesse
sentido está sendo fechado entre a pasta e a Secretaria Municipal de
Obras e Infraestrutura (Smobi). Os espécimes estão espalhados pelas nove
regionais da capital mineira.
Entre os 38 pontos, há
questões ligadas diretamente à saúde da árvore e também a desdobramentos
nos espaços públicos, além de situações do histórico de reclamações da
vizinhança. Cinco itens são considerados prioritários, e caso qualquer
um deles apareça, a árvore em questão deverá ser cortada
obrigatoriamente. É o caso de estufamento na calçada acompanhado de
inclinação do tronco no sentido oposto, desequilíbrio irreversível da
copa, pragas que comprometam a estabilidade, como besouro metálico,
presença de qualquer outro defeito que interfira no equilíbrio e
obstrução total da calçada em conjunto com bloqueio, mesmo que parcial,
de uma via de trânsito de veículos. Outros quatro pontos trazem a
indicação preferencial de corte e, portanto, devem ser acompanhados de
demais análises.
O objetivo da medida é tentar evitar tragédias,
como a que matou o motorista Fábio Teixeira Mageste, em 2 de outubro.
Na ocasião, uma tripla palmeira despencou sobre um táxi no cruzamento da
Avenida João Pinheiro com a Rua dos Timbiras e matou o homem de 35
anos. Além disso, dados da Prefeitura de BH mostram que, em 2018, a
média de queda de árvores na capital mineira é de 1,5 por dia, o que
liga o alerta para o risco de novos desastres. O secretário de Meio
Ambiente de BH, Mário Werneck, já havia adiantado a edição de uma
Deliberação Normativa para trazer critérios padronizados na hora de se
definir pela supressão das árvores, que foi publicada ontem no Diário
Oficial do Município e por isso já está valendo na cidade. Conforme o
documento, em cada uma das inspeções nos espécimes de BH deverão ser
observados obrigatória e minunciosamente os itens relacionados na
Deliberação Normativa.
“Queremos
explicitar o máximo possível quando a supressão é necessária. Alguns
técnicos ficam até constrangidos de fazer um laudo de supressão, pois já
vimos lugares em que de pessoas se acorrentam às árvores em reação ao
procedimento. Nossa missão é proteger o arbóreo, mas também temos que
proteger as pessoas que vivem embaixo dessas árvores. Temos que garantir
o conforto, mas em primeiro lugar a segurança da população”, defendeu
Afonso Fraga, diretor de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente.
O texto da Deliberação Normativa destaca 25
pontos relacionados diretamente às condições da árvore. Mas também devem
ser levados em consideração outros sete quesitos antes de se determinar
se um exemplar é passível de corte ou não: histórico de ocorrências,
reclamações ou relatos de vizinhos, conflitos com outros elementos do
espaço urbano, presença de plantas maiores ao redor da árvore em questão
que obstruam a visão integral do colo, desenvolvimento do exemplar
aquém do esperado para a espécie e o porte da árvore. De acordo com a
Deliberação Normativa 92, existem ainda outros dois grupos de critérios,
que totalizam 10 quesitos, que apontam para um corte preferencial ou
obrigatório.
Todos esses aspectos vão permitir aos técnicos
chegar a três conclusões: se a árvore está com as condições normais,
alteradas ou é considerada senil ou morta. No primeiro caso, não haverá
intervenção. No segundo, a planta pode ser mantida do mesmo jeito,
podada ou cortada. No último caso ela será suprimida. Alguns dos
problemas têm ligação direta com atitudes da população. Como, por
exemplo, a colocação de aros nos troncos das árvores, o plantio de
plantas ao redor do espécime, o excesso de rega, entre outros. Por isso,
os moradores devem ter atenção e procurar entender como é a vida de
cada uma delas. “A população poderia usar mais a secretaria como
consultoria. Temos técnicos doutores aqui. É muito legal ter uma árvore e
plantar na porta de casa, mas para plantar há uma gama de critérios que
temos que obedecer”, disse Fraga. As informações podem ser obtidas nas
próprias regionais, por meio do telefone 156, ou por meio da Ouvidoria
do município.
REPLANTIO
Todas as árvores cortadas das ruas e calçadas de Belo Horizonte serão
replantadas, com base na norma publicada ontem no DOM. Se possível, a
nova muda será colocada no mesmo ponto. Se não, o local escolhido será o
mais próximo possível do endereço do exemplar antigo. Conforme a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente, esse replantio vai garantir o
planejamento das espécies mais adequadas a cada ponto da cidade. “Tem
uma legislação para o replantio com especificações mínimas. Vamos
escolher a melhor espécie com melhor porte para o determinado lugar”,
afirmou o diretor de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente.
“Em
nosso sistema viário as árvores estão sofrendo, devido às raízes
noveladas, ao sistema radicular que não consegue crescer porque não tem
espaço, à interferência da rede elétrica, que força as podas além do
necessário devido à interrupção no sistema elétrico. Hoje em dia, então,
para plantar uma nova árvore tem-se que avaliar critérios para que ela
sobreviva da melhor maneira possível”, completou. Outra determinação é a
retirada preferencial do toco da árvore que precisar de supressão no
mesmo momento do corte. “Caso não seja possível a retirada integral do
toco, esse deverá ser rebaixado, de tal forma a permitir a imediata
recomposição do piso”, de acordo com a publicação. Um fator agravante ao
risco associado ao exemplar em questão é a localização. Se estiver em
um lugar de grande movimentação de pessoas, isso deve ser levado em
conta. DE OLHO NAS PLANTAS Normas para vistorias, podas e cortes Critérios para supressão obrigatória
1)
Estufamento na calçada em apenas um dos lados ao redor da árvore quando
não associado a outra causa não relacionada à própria árvore e se
acompanhada de inclinação do tronco no sentido oposto
2) Desequilíbrio irreversível da copa que não possa ser mitigado
3) Pragas que comprometam a estabilidade das árvores, como o besouro metálico
4) Presença de outros problemas e defeitos que comprometam a estabilidade
5)
Obstrução total de calçada pela árvore, quando estiver acompanhada,
mesmo que parcialmente, de bloqueio da via de trânsito de veículos, ou
esteja ligada a interferências estruturais no imóvel, ou ainda à
existência de solicitação para a solução de algum desses problemas.
Critérios que devem ser considerados indicar preferencialmente a supressão
1) Presença de corpos de frutificação de fungo na base do tronco, colo ou raízes superficiais
2) Presença de cupins xilófagos na base do tronco ou na raiz
3) Rachaduras no colo ou tronco, principalmente se forem transversais em relação às fibras
4) Descalçamento do sistema radicular
5) Inclinação do tronco maior do que 30° em relação a seu eixo vertical
Critérios obrigatórios a serem observados em todas as vistorias de árvores
1)
Vigor da árvore, com atenção especial ao amarelecimento de folhas,
desfolha, quebra expressiva de galhos e descolamento de casca, entre
outros.
2) Sinais de senilidade ou morte, como a presença de grande quantidade de galhos mortos
3)
Possíveis danos ao sistema radicular ou colo, como podas e outras
agressões. Esta situação ocorre, por exemplo, quando são feitas obras de
canalização ou de rede de gás e parte da raiz é cortada.
4) Raízes
enoveladas. Quando a raiz da árvore não consegue espaço para crescer e
se torna uma espécie de novelo que prejudica a sustentação.
5)
Descalçamento do sistema radicular com perda de solo. Ocorre, por
exemplo, quando uma tubulação estoura próximo à raiz e o solo é
carreado. Assim a raiz fica descalçada.
6) Estrangulamento do sistema
radicular ou colo. Ocorre quando estruturas metálicas, como aros, são
colocadas no entorno da árvore. Ela cresce mais que a estrutura ou não
consegue rompê-la e fica estrangulada.
7) Soterramento do colo. Esta
situação ocorre quando moradores fazem jardineiras no entorno do colo,
que é a base da árvore, e a enchem de terra ou entulho. Isso pode
apodrecer o colo.
8) Elevação do solo, principalmente se for verificada inclinação do tronco no sentido oposto
9) Inclinação ou deformação no tronco
10) Rachaduras no colo ou tronco, com atenção especial para as que forem transversais em relação às fibras
11) Presença de fungos xilófagos no colo ou sistema radicular. O fungo se alimenta da madeira e trás perda na estrutura
12) Presença de cupins xilófagos, que também se alimentam da madeira
13) Presença de larvas de madeira
14) Presença de formigas
15) Presença de parasitas que possam indicar a existência de cavidades nas árvores
16) Presença de casa de abelhas nativas, que também pode indicar cavidade
17) Infestação severa de erva-de-passarinho
18) Outras pragas e doenças que possam comprometer a estrutura ou a sanidade das árvores
19) Cavidades de origens diversas
20) Casca inclusa provocada por galhos bifurcados em ângulo agudo
21) Estufamento de casca
22) Copa assimétrica, principalmente junto com outros elementos que comprometam a estrutura
23)
Brotação da base do tronco. Dependendo do crescimento do broto, acaba
se tornando um tronco secundário que pode causar instabilidade
24) Volume e posição de galhos epicórmicos
25)
Confinamento do sistema radicular. Ocorre quando uma folheira é feita
no entorno da árvore. Com isso, ela não consegue se desenvolver e fica
estrangulada em um pequeno espaço, o que provoca instabilidade.
Critérios que também podem influenciar na tomada de decisão
1) Histórico de ocorrências com a árvore ou com exemplares da mesma espécie existentes à sua volta
2) Relatos diretos de vizinhos ou em solicitações à PBH
3) Ocorrência de conflitos com outros elementos do espaço urbano
4) Presença de plantas maiores ao redor da árvore, causando obstrução à visão integral de seu colo
5) Ocorrência de regas constantes em outras plantas ao redor da árvore, que podem ocasionar em podridão em seu colo
6) Nível de desenvolvimento da árvore aquém do esperado para a espécie
7) O porte e a espécie da árvore
As plantas no inverno apresentam algumas
particularidades. Muitas delas entram em dormência, uma espécie de
repouso visando poupar energia para tempos mais fartos e agradáveis. Em
botânica, a dormência é definida como estado vegetativo desencadeado
pela diminuição da temperatura e luminosidade, alterando
fisiologicamente e estruturalmente determinadas espécies, inibindo a
reprodução e crescimento, evitando com isso a perda de água e energia
durante períodos desfavoráveis à sua sobrevivência.
Nos jardins e pomares esta é a hora para realizar dois tipos principais de poda: a poda de limpeza e a poda de formação.
A poda de limpeza é aquela na qual retiramos galhos, ramos, folhas,
flores secas e doentes. É uma poda de toda importância: além de deixar
as plantas com melhor aspecto, é através desta pratica cultural que
evitamos a proliferação de doenças.
A poda de formação por sua vez, como o próprio nome diz, proporciona a forma desejada da planta.
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No caso das cercas-vivas, logo após o plantio, faz-se a primeira poda
de formação com uma tesoura ou aparador de cerca-viva. Este
procedimento inibe a dominância apical através da redução do hormônio
responsável pelo crescimento do ramo principal e aumenta a síntese de
hormônios nas gemas axilares favorecendo a brotação de ramos laterais
para tornar a planta densa, com mais folhas.
Na plantas ornamentais, a poda de formação do tipo topiaria define o formato da planta, como ocorre nos buxinhos (Buxus semprevirens)
podados em forma esférica. Já nas roseiras, a poda, além de ajudar no
controle fitossanitário, favorece a brotação e a floração.
Nas frutíferas, a poda de formação propicia a entrada de luz visando
favorecer a frutificação e a própria formação da planta, desde o
plantio.
Mais específicas e nem sempre realizadas no inverno existem também as podas de rejuvenescimento e as de produção.
Cada espécie tem o momento ideal e a forma correta de ser podada. A
poda da videira na sua formação, por exemplo, determina que sejam
mantidos apenas dois ramos, chamados de “braços” que a deixarão com
aspecto de espinha de peixe facilitando os tratos culturais, o manejo e a
colheita.
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Para bons resultados, devem-se utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de planta e poda.
Muito importante é o cuidado com a cicatrização dos ramos podados. É a maneira de se evitar doenças.
Uma medida simples é passar cola para madeira nos cortes. Ao
impermeabiliza-los, evitamos a desidratação das plantas e a sua
contaminação por fungos.
Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.
*Rosalba da Matta Machado é formada em Engenharia Agronômica pela
Universidade de Brasília e possui especialização na área de paisagismo.
Com expertise de mais de 15 anos no mercado, já atuou em vários estados
brasileiros em projetos de jardins para áreas residenciais, rurais
comerciais e governamentais.
A
minhoca é um verme da ordem dos anelídeos, com mais de 2.000 espécies
espalhadas por todo o mundo. Elas são animais hermafroditas e quando
encontradas na natureza se alimentam de praticamente de tudo. Outra
característica desses animais é a sua relação de espaço, pois, quando
mantidas em espaços pequenos, sem alimentação e água, as minhocas acabam
cometendo suicídio coletivo, enovelando-se umas nas outras.
Minhoca Vermelha
A Lumbricus rubellus ou
minhoca vermelha da Califórnia é a mais criada em países como Estados
Unidos e Brasil, e é considerada a melhor minhoca para criação
comercial, representando em torno de 90% de todo o comércio
especializado dos Estados Unidos.
Devido às suas características específicas como a calma, a
resistência, a movimentação lenta e o hábito de não se aprofundar muito
na terra, estando em liberdade ou mesmo em canteiro, a minhoca vermelha
se espalhou por quase todo o mundo, adaptando-se muito bem em
praticamente todas as regiões.
Com relação à produtividade, a minhoca vermelha se destaca, com
elevado potencial na “fabricação” de húmus e elevada capacidade de
reprodução, o que a eleva à posição de minhoca preferida pelos
criadores, tanto para as criações comerciais quanto para minhocários.
Minhoca Africana
A Eudrilus eugeniae,
ou minhoca africana, ou ainda minhoca gigante africana, é uma espécie
bastante exótica, cujo comprimento médio é de cerca de 10 centímetros,
podendo chegar até impressionantes 22 centímetros.
Por ser inquieta, aromática e apresentar cores vibrantes ao longo do
dorso, a minhoca africana é utilizada em larga escala como isca para
pesca, pois é facilmente percebida pelos peixes, embora também seja
usada para a alimentação animal ou mesmo como matriz reprodutora.
Todavia, alguns criadores têm se queixado muito das minhocas
africanas por sua atitude “rebelde”, visto que fogem com frequência dos
canteiros.
extraído do site http://hortas.info/como-plantar-morango
O morango ou o morangueiro (Fragaria x ananassa) é uma planta híbrida que surgiu naturalmente na França durante o século XVIII, sendo resultante do cruzamento de duas espécies silvestres oriundas do continente americano, uma sendo a espécie Fragaria virginiana e a outra a espécieFragaria chiloensis. Graças ao tamanho de seus frutos e da produtividade da planta, este híbrido se tornou o morango mais cultivado do mundo.
O morango na realidade é um pseudocarpo, ou seja, um pseudofruto ou um falso fruto, uma vez que o morango é o resultado do crescimento do tecido do receptáculo que contém os ovários da flor. Os reais frutos de um morango são as chamadas "sementes do morango", que são frutos do tipo aquênio (um tipo de fruto seco), e que contêm uma única semente cada um. Cada flor tem muitos ovários e cada um gera, quando fertilizado, um aquênio.
O morangueiro é uma planta perene de vida curta que atinge geralmente de 10 a 30 cm de altura. Suas folhas são trifoliadas, isto é, cada folha apresenta três folíolos, como um trevo, e também são comestíveis, especialmente quando as folhas são mais jovens. A planta inteira pode ser usada para fins medicinais.
Clima
Podem ser encontradas cultivares que crescem bem em diversas faixas de temperatura. Alguns podem ser cultivados em regiões mais quentes, sendo porém sempre necessário um período de baixas temperaturas durante o inverno. O ideal é que a temperatura não ultrapasse, em média, os 22°C durante a frutificação. Além disso, considera-se que dias ensolarados e noites frias levam a produção dos melhores morangos.
Em regiões de clima temperado, subtropical ou tropical de altitude, o morango pode ser cultivado com relativa facilidade. Em regiões onde a temperatura não é baixa durante o inverno, as mudas de morango podem ser colocadas em um ambiente refrigerado a aproximadamente 4°C durante 15 a 20 dias, antes de serem plantadas.
Luminosidade
Grande parte das cultivares de morango são sensíveis ao fotoperíodo, ou seja, ao número de horas de luz em um dia. Entre estas, há cultivares de dias longos e cultivares de dias curtos. Cultivares de dias longos são adequados para regiões em altas latitudes, onde a duração do dia de luz varia consideravelmente durante o ano. Há cultivares que não são sensíveis ao fotoperíodo. É importante escolher cultivares adequadas a sua região.
O morangueiro necessita de boa luminosidade para crescer bem, com pelo menos algumas horas de luz solar direta diariamente. Em regiões mais quentes, o morangueiro pode ser sombreado durante as horas mais quentes do dia. Contudo, quando cultivado sem luz solar direta pelo menos por algumas horas por dia, o morangueiro tende a produzir poucos morangos.
Solo
O solo deve ser bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica. O pH ideal do solo situa-se entre 5,5 e 6,5.
Irrigação
Deve ser irrigado de forma a manter o solo sempre úmido, mas sem que fique encharcado.
Plantio
O morango é normalmente plantado do fim do verão ao fim do outono, dependendo do clima da região (mais cedo em regiões mais frias e mais tarde em regiões mais quentes). As cultivares de dias longos, cultivadas em regiões de clima temperado, são também plantadas na primavera.
O morango é plantado através de mudas oriundas dos estolhos (ou estolões) do morangueiro. O estolho ou estolão é um caule rastejante que cresce eventualmente lançando raízes e brotos, dando origem a novas plantas. Compre mudas de fornecedores no início da plantação e nos anos seguintes obtenha mudas dos estolhos destas plantas. Corte os estolhos para a retirada das mudas quando estas estão bem desenvolvidas, cortando na metade do comprimento entre os brotos (as mudas) em cada estolho. Alguns horticultores esperam as mudas enraizarem antes de separá-las da planta-mãe, outros cortam assim que os brotos nos estolhos têm de 3 a 5 folhas. O espaçamento pode ser de 20 a 35 cm entre as plantas.
O morango também pode ser propagado a partir de sementes, mas este método é pouco usado, pois as mudas oriundas de sementes dificilmente têm as características das plantas progenitoras. Além disso, as mudas oriundas de sementes demoram muito mais para crescer e começar a frutificar. A propagação através de sementes é mais utilizada por pessoas interessadas em obter novas variedades de morango.
Sendo uma planta pequena e de raízes relativamente pouco profundas, o morangueiro pode ser facilmente cultivado em vasos e jardineiras. O morango também é bastante cultivado em sistemas hidropônicos.
Tratos culturais
Em canteiros é preciso cobrir o solo com cobertura morta ou com um plástico opaco com furos para o morangueiro, para ajudar a controlar as plantas invasoras e para impedir que os morangos fiquem em contato direto com o solo. Há estudos que mostram que morangos cultivados em solo com cobertura morta apresentam mais alta concentração de açúcar, flavonoides e antocianinas, em comparação com os cultivados em solo coberto com plástico preto.
Se novas mudas não são necessárias, corte os estolhos assim que surgem para induzir a planta a produzir mais morangos.
Colheita
Os morangos devem ser colhidos quando estão maduros, diariamente ou a cada dois dias. Colha cortando o talo, sem tocar no morango.
Os morangueiros são plantas perenes, mas produzem bem apenas por dois ou três anos. Assim, substitua as plantas a cada dois ou três anos (alguns horticultores substituem as plantas todos os anos).
Ingredientes
Morangos
Amoras
Mirtilos
Goji
berry
Água de coco
Banana MODO DE PREPARO
Bata os ingredientes no liquidificador e
sirva. BENEFÍCIOS
- Equilibrar nossas defesas antioxidantes e
neutralizar o excesso de radicais livres advindos do excesso de estresse, seja
ele físico ou mental.
- E um suco fantástico para pele, prevenindo o
envelhecimento graças as substâncias nutracêuticas encontradas nos pigmentos
vermelhos, roxos e azuis das frutas vermelhas.
Chamo a atenção para o
superalimento goji berries. E um frutinha tibetana que contém o maior poder
antioxidante da natureza e ainda funciona como um tônico sexual. A água de coco
e um hidratante hidroeletrolítico da natureza com um grande poder de hidratação
celular. Quando tomar?
É excelente para tomar antes durante e depois de todo o
verão.
Que tal transformar os seus restos de comida em adubo para
suas plantas?
Você pode fazer isso por meio da compostagem! A
compostagem é um processo no qual a matéria orgânica se decompõem e se
transforma em nutrientes que podem ser aproveitados pelos vegetais. Mas a
compostagem não é apenas uma boa estratégia para que você se livre de
comprar fertilizantes, ela é uma excelente maneira de reduzirmos a
quantidade de resíduos (lixo) que vão para os aterros, o que é de suma
importância!
Como vocês sabem, o lixo traz muitos problemas, então quanto menos
resíduos mandarmos para os aterros, melhor! O Brasil produz 260 mil
toneladas de resíduos por dia, sendo que apenas 14% desse total são
realmente não reaproveitáveis, ou seja, 86% desses resíduos não
precisariam estar sendo descartados. Muitos dos matérias que jogamos
fora poderiam ser reciclados e o lixo orgânico poderia ser usado na
compostagem. Mais da metade dos resíduos produzidos, 51%, são formados
por resíduos orgânicos (dados do CEMPRE, 2012). Então pensem só, se
adotarmos a compostagem, vamos mandar para os aterros METADE da
quantidade de lixo que enviamos hoje.
Que tal então você começar a fazer compostagem do seu lixo orgânico
em casa? Da para fazer tanto em casas como em apartamentos. Vamos ver
como?!!!
Existem duas maneiras de fazer compostagem em casa. Uma delas é
utilizando minhocas e a outra não. O que muda é que a compostagem com as
minhocas é mais rápida e gera um adubo melhor. Mas a elaboração da sua
composteira vai ser igual. O ideal é montar um sistema com três caixas
empilhadas. Você vai colocar os restos de comida na caixa de cima.
Quando esta estiver cheia, você troca a caixa de cima e a caixa do meio
de lugar. Nunca coloque restos na caixa de baixo, ela serve para que o
chorume que escorre das caixas de cima se acumule. As duas caixas
digestoras são furadas no fundo para facilitar o fluxo das minhocas e do
chorume. É bastante útil se a caixa coletora possuir uma torneira para
facilitar a retirada do chorume. A composteira deve ficar em local
protegido do Sol e da chuva.
Geralmente, quando você termina de encher a segunda caixa, os restos
que foram colocados na primeira já foram compostados e já podem ser
utilizados como adubo.
Você pode comprar este tipo de composteira já pronta (eu comprei a minha no site www.ecoisas.com.br),
vem com as minhocas e tudo! Hahaha, sim, até minhocas já se manda pelo
correio! Kkkkkk! Mas você mesmo pode elaborar a sua composteira, usando
bombonas de plástico, caixas de madeira ou o que a sua criatividade
mandar! Se você mora em casa e tem espaço no quintal pode optar por
outros tipos de composteiras, como cercadinhos de tela ou tijolos.
O tamanho das composteiras depende do tamanho da sua família e da quantidade de resíduos que vocês produzem.
Infelizmente nem todos os restos de comida devem ser colocados na
composteira, alguns porque são de difícil decomposição, outros porque
atraem muitos insetos e outros porque alteram muito o pH do adubo. Mas a
boa notícia é que você pode e deve usar na compostagem também os restos
de jardinagem, guardanapos e jornais.
Tem uma coisa muito importante que você precisa fazer para que a sua
compostagem funcione. É colocar camadas alternadas de resíduos ricos em
nitrogênio e resíduos ricos em carbono. Calma, não se preocupe que é
fácil identificar! Os ricos em nitrogênio são basicamente os restos de
alimentos, como as cascas de frutas. As folhas ainda verdes do jardim
também entram nesta categoria. Os ricos em carbono são basicamente os
resíduos secos ou acastanhados, como folhas secas, galhos e também o
papel.
Para facilitar, a seguir tem uma tabelinha com os resíduos que você
pode colocar na composteira que são ricos em carbono, os que são ricos
em nitrogênio e os resíduos que você não deve colocar (clique na figura
para ampliar).
Sempre que você for colocar novos resíduos, antes dê uma revirada nos resíduos que já estavam na composteira.
Tem duas coisinhas que você pode fazer para evitar mau cheiro e
insetos. A primeira é sempre fazer a camada que fica por cima com
resíduos ricos em carbono. A segunda é colocar na composteira os seus
restos de pó de café, inclusive o filtro de papel usado.
O nível de umidade não deve ser nem muito baixo nem muito alto. Se
você perceber que está tudo muito molhado, coloque a composteira durante
alguns minutos no Sol. Se estiver seco demais, borrife água entre os
resíduos.
Os microrganismos que vão fazer a decomposição dos resíduos precisam
de oxigênio, então é importante que sua composteira tenha alguma entrada
de ar, como orifícios ou você pode deixar a tampa aberta alguns minutos
todos os dias.
Se você optar pela composteira com torneirinha, você pode usar o
chorume como fertilizante também. É só diluí-lo com água na proporção de
9/1, ou seja, pegue um recipiente e preencha 90% dele com água e os
demais 10% com o chorume. Aí é só colocar em um regador ou borrifador e
colocar nas plantas.
Quanto menor o tamanho das partículas dos resíduos, maior a
facilidade dos microrganismos em decompô-las. Então sua compostagem vai
ser mais rápida se você picar (com as mãos mesmo) os resíduos que
colocar na composteira.
Evite o excesso de cascas e polpas de frutas cítricas e cascas e
restos de cebola e alho. A razão é que esses resíduos modificam o pH do
minhocário e prejudicam tanto as minhocas quanto a qualidade do adubo
produzido. Você pode colocar estes itens, só cuide para não colocar em
excesso.
Não é aconselhável o uso de resíduos de jardinagem tratados com pesticidas.
Bom, eu moro em um apartamento, mas meus pais moram em uma fazenda,
onde temos duas composteiras. Então, como vou para a casa deles toda
semana, guardo meus resíduos orgânicos compostáveis em um pote dentro da
geladeira e uma vez por semana estes resíduos vão para as composteiras
na casa dos meus pais. Uma de nossas composteiras é esta comercializada,
que mostrei para vocês o site. Ela fica em um pequeno galpão de
material próximo a casa. Deixamos perto da pia na cozinha um lixeirinho
só para o que vai para a compostagem. Uma vez por dia colocamos o que
está no lixeirinho na composteira do galpão. Temos também uma
composteira maior, como se fosse um container construído com madeira,
com uma tampa e um respiradouro em cima. Nesta composteira vão resíduos
maiores da fazenda, como galhos, frutas que caíram por estarem
amadurecidas demais etc.
O processo de compostagem pode demorar de 3 a 12 meses, depende muito
do seu cuidado a respeito de tudo que foi colocado aqui. Se sua
compostagem não der certo logo de cara, não desanime. Conforme a gente
vai mexendo com a compostagem, vai aprendendo o que da certo e o que não
da.
A utilidade do adubo está no fato de que ele é um excelente
fertilizante natural, pois melhora de forma bastante significativa as
propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. O adubo resultante
da compostagem devolve à terra os nutrientes de que ela necessita, como
nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, zinco,
cobre, manganês, boro e outros, evitando o uso de fertilizantes
sintéticos. O adubo de compostagem pode ser aplicado em hortas, na
produção de mudas, ou mesmo em plantas ornamentais. A prática da
compostagem pode facilmente ser executada também em escolas,
restaurantes, hotéis, áreas de atividades agropecuárias e diversas
outras organizações.
É isso pessoal, se vocês puderem dedicar um pouco do seu tempo para
fazer a compostagem de parte dos seus resíduos vão estar ajudando muito o
meio ambiente, diminuindo o lixo nos aterros e devolvendo muitos
nutrientes para as plantas!
Para terminar quero cumprimentar duas amigonas minhas que fizeram o
mestrado de Engenharia Ambiental comigo, Bruna Grosch Schroeder e Zaira
Chiodini Pedri!! Tudo que vocês leram neste post faz parte de uma longa
pesquisa que fizemos para a disciplina de Gestão de Resíduos Sólidos! Então muito obrigada às duas!!!!
Aline Matsumoto, florista que estará no Casa Vogue Experience, dá dicas para usá-las
Com a primavera exalando suas cores por aí, que tal aproveitar para
encher a casa com as flores que mais se encaixam no nosso clima – as
tropicais? Vibrantes, essas espécies vão bem não só nos ambientes
residenciais, mas também nos corporativos e em festas, inclusive as
infantis. “Além de precisarem de poucos cuidados, essas flores
proporcionam um efeito gráfico, por isso vão bem em todos os ambientes.
Dá para combinar elementos secos, sementes, compor com arranjos variados
e, algumas, vão bem até sozinhas em cima de um prato, por exemplo”,
conta Aline Matsumoto, florista que estará no Casa Vogue Experience 2017 ensinando num workshop a fazer belos arranjos com esses tipos coloridíssimos. Clique aqui para fazer sua inscrição – as vagas são limitadas! A seguir, ela lista 5 flores tropicais que você precisa conhecer!
Bromélia
Extremamente resistentes e adaptáveis em diversos ambientes, as bromélias são conhecidas por seu formato que lembra um cálice.
Helicônia
Com folhagens que lembram a bananeira e atingem até três metros, a
helicônia se destaca pela sua flor em cachos que misturam dois tons: um
vermelho-alaranjado e um amarelo bem vibrante.
Estrelícia
A Strelitzia reginae também é apelidada de ave do paraíso
graças a seu formato que lembra o bico de um pássaro. Com 15 cm e um
caule comprido, a flor varia entre tons de laranja e azul.
Alpínia
Com formato que lembra um chocalho, ela tem um tom vermelho vibrante
(embora haja outras variações mais rosadas) que contrasta bem com suas
folhagens grandes. Também é conhecida como vindecaá ou colônia.
Flor de banana
Você sabia que além do fruto, a bananeira dá flores lindas? Elas
geralmente possuem tons rosados, mas há outros tons puxados para o verde
e também vinho.
POR AMANDA SEQUIN | FOTOS THINKSTOCK E FILIPPO BAMBERGHI
Visto primeiro em CASA VOGUE
Muito gratificante participar desta semana do meio ambiente e poder compartilhar conhecimento!!
Compostagem é o processo biológico de valorização da matéria orgânica, seja ela de origem urbana, doméstica,
industrial, agrícola
ou florestal, e pode ser considerada como um tipo
de
reciclagem do lixo orgânico. Trata-se de um processo
natural em que
os micro-organismos, como fungos e
bactérias, são responsáveis pela
degradação de matéria
orgânica, transformando-a em húmus, um material muito
rico em nutrientes e fértil.
A prática ainda faz bem para a saúde. De acordo com um estudo, o contato com uma bactéria presente no húmus
funciona como um antidepressivo, diminui alergias, dor e
náusea.
UFCSPA promove Semana do Meio Ambiente em junho
Escrito por Redação Ascom
Seg, 27 de Maio de 2019 14:33
O Núcleo de Gestão Ambiental da UFCSPA promove no período de 4 a 7 de junho a Semana do Meio Ambiente 2019. A iniciativa tem como objetivo celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, com a realização de palestras sobre o consumo de produtos orgânicos e as práticas de disposição de resíduos. As atividades gratuitas e abertas à comunidade interna e externa ocorrerão no Teatro Moacyr Scliar nos turnos da tarde. Mais informações sobre a programação e o procedimento de inscrição podem ser conferidas no SiEx.
Estância das Frutas cultiva mais de 2.500 espécies de frutas raras e abriga variedades dos cinco continentes!
Mal sabia um tratorista desatento, que ao arrancar sem querer um pé raro de tangerina, daria origem a uma coleção única em todo o país. A planta era a preferida do proprietário do sítio, Dr. Sergio Sartori, que fez uma verdadeira peregrinação por viveiros, institutos, associações e centros de pesquisa do estado de São Paulo para encontrar essa variedade novamente. Não a achou, porém descobriu uma imensa gama de frutas raras e exóticas existentes, algo até então desconhecidas. Foi buscando um pé raro de tangerina que ele encontrou uma paixão, colecionar frutas raras.
Há mais de 20 anos, Dr. Sergio Sartori resgata e cultiva plantas do Brasil e do mundo. Esse pomar cresceu, hoje conta com mais de 2.500 espécies frutíferas e virou seu laboratório preferido. Como médico, sempre buscou estudar os benefícios das frutas para a saúde, e perante essa paixão entre a medicina e fruticultura, lançou seu último livro “Frutas e Saúde”, uma obra com mais de 60 capítulos, retratando sobre dezenas de frutas, sua origem, composição e melhorias para a saúde.
Sergio tem como objetivo que as frutas raras se tornem fáceis de serem encontradas. Para isso, criou a Associação Brasileira de Frutas Raras em 2008. São promovidos eventos anuais sobre o tema para interessados e sócios, que aproveitam a ocasião para adquirir ou trocar mudas e sementes, encontrar novas informações ou conhecer cultivares diferentes. “Alimentar-se bem aumenta a expectativa de vida. Temos que mostrar para a população o benefício das frutas e poder preventivo e curativo que elas possuem. Por isso, os eventos não possuem fins lucrativos”, comenta.
Nessas duas décadas de estudos e publicações científicas, a família Sartori publicou livros que estão entre os mais respeitados do país além de ter nossas obras traduzidas e vendidas no exterior como o caso do livro Frutas Brasileiras e Exóticas Cultivadas que pode ser considerado uma referência no assunto. Todo esse trabalho nos motiva à cada dia. E esses são os frutos do respeito entre terra e tradição.
Amendoim forrageiro caixa c/ 15 mudas planta rasteira para sol do dia todo,
requer poucos cuidados porém uma adubação constante, sempre é
recomendada requer regas dia rias se exposta ao sol pleno. aceita poda
de correção.
Tam. aprox.. 10 cm.
Camapu, fisalis ou juá-de-capote é muito
comum aqui no nosso país, em diversas regiões. Na verdade, são duas as
espécies: o Camapu (Physalis pubescens) e o Juá de capote (Physalis angulata), com diferentes características que podem ser facilmente cultivadas aqui.
Mas, o interessante é que a ciência está estudando esta planta pois, ela ajuda na recuperação dos neurônios e, portanto, das doenças neuro-degenerativas como o Alzheimer, o Parkinson e diversas outras.
Pesquisadores do Pará descobriram que uma das substâncias que o camapu (Physalis pubescens)
contém no talo da planta tem a potencialidade de estimular a produção
de novos neurônios no hipocampo - o hipocampo é a área do nosso cérebro
que está ligada à memória - e buscam desenvolver medicamentos
fitoterápicos que possam ser aplicados aos seres humanos pois, por
enquanto a pesquisa se limita a outros animais. Esta pesquisa também
aponta a possibilidade de que estes medicamentos possam ser usados para
os que sofrem de depressão grave, onde há perda neuronal.
“A notícia é muito boa, principalmente
pelo fato de esta substância estimular o crescimento neuronal na área do
hipocampo. A gente está falando da criação de novos neurônios, algo que
algum tempo atrás não se falava”, diz Milton Nascimento dos Santos, do
Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica
da da Universidade Federal do Pará.
Essas propriedades neurogênicas do
camapu foram testadas em laboratório e em ratos e agora iniciam-se os
testes clínicos e de produção a larga escala, para subsidiar a indústria
farmacêutica nacional.
Mas, pelo visto, essa substância do talo
do camapu é muito complexa e há dificuldades na sua sintetização, mas a
planta é de fácil reprodução, com ciclo bianual. “A substância pode ser
uma maravilha, mas se só é produzida pela planta uma vez por ano, a
produção de fitoterápicos ficaria inviável”, diz Silva.
PROPRIEDADES MEDICINAIS DO CAMAPU
O camapu tem outras propriedades
medicinais reconhecidas - é anti-inflamatório e anti-protozoário
(inclusive há dados de que seu uso pode ajudar a tratar aqueles que
sofrem de Mal de Chagas).
A descoberta da substância que faz com que os neurônios se regenerem foi uma casualidade da pesquisa, que apontava seus estudos para estes outros aspectos curativos do camapu.
Há mais estudos sobre as propriedades medicinais da Physalis angulata,
que é conhecida como purificadora do sangue, fortalecedora do sistema
imunológico e redutora das taxas de colesterol, dentre vários outros
usos.
Aqui
há uma tabela, com referências bibliográficas, que aponta o uso
detalhado dessa espécie de fisalis, onde se mencionam qualidades
calmantes, depurativas, desobstruintes, diurética, antioxidante,
antibacteriana, antitumoral e outras.
CAMAPU NO JARDIM
Mas, caso você queira ter um pé de
camapu, ou de juá-de-capote, a recomendação é de que não jogue as
sementes na sua horta. Essa planta é bastante agressiva em seu
crescimento e vai ocupar todo o espaço, passando por cima das outras
plantas, com certeza. Então, faça um canteiro só para a sua fisalis,
essa é a dica. Você pode comprar as frutinhas no mercado e separar as
sementes, deixá-las secar e semear em terra fértil.
Outra fisalis que se encontra nos mercados é uma conhecida como Golden Berry a Physalis peruviana, cujo crescimento é tão agressivo quanto das outras espécies.