Considerações sobre as diferenças do abacate cultivado no Brasil e no México
(1) ZATTONI, I. C.,
Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas
Especialista em Tecnologias Ambientais – FATEC-SP
Advogada – OAB/SP: 185.774
Curriculum Lattes: http://lattes.cnpq.br/4283691898713098
E-mail: iris.zattoni@gmail.com
O fato do abacate ser um fruto considerado “doce” no Brasil e no México ser usado abundantemente em pratos salgados geralmente causa estranheza aos turistas que visitam ambos os países. Mas o abacate consumido no Brasil seria outra espécie daquele apreciado pelos mexicanos, ou estamos lidando sempre com o mesmo fruto, mas utilizado de forma distinta?
A
“guacamole”, iguaria que tem como
ingrediente base o “avocado”, talvez seja uma das comidas típicas
mexicanas mais
conhecidas pelos brasileiros. Creio eu que antes de experimentá-la todos
nós
sentimos um pouco de curiosidade pelo fato de ser um prato salgado e,
aqui no
Brasil, costumeiramente consumimos o fruto em forma de vitaminas,
sorvete ou acrescentado de açúcar... ou seja, sempre de uma forma doce.
Mas afinal: o abacate brasileiro é a
mesma fruta que o aguacate / avocado mexicano? A resposta seria sim... e não!
Primeiramente, vamos abordar um
pouquinho da história e origem do abacate, uma fruta apreciada e que faz parte
da dieta da maioria dos países da América Latina.
História e origem do abacate
O nome abacate vem do espanhol aguacate, que por sua vez tem sua origem na
palavra náhuati, do
idioma náutatle ou asteca, que
literalmente quer dizer testículo. Os incas do Peru o chamavam de palta
ou palto e esta ainda é a denominação mais comum no Peru, Argentina,
Equador e no Chile, embora em outros países de língua espanhola também seja
chamado de aquaquate. O termo “avocado”
é geralmente usado nos países de língua inglesa, independente de sua espécie.
Os autores especializados divergem da
origem da planta, mas é consenso comum ser nativa na América Latina;
todavia, acredita-se que o México seja o país mais provável, visto que até hoje
o fruto é encontrado em sua forma selvagem. As primeiras referências ao
abacateiro foram feitas pelos exploradores espanhóis que desembarcaram na
América, isto é, entre os anos de 1526 e 1554, através de relatos que
descreviam plantas encontradas na antiga Cidade do México e na região onde hoje
é a Colômbia. Alimento básico consumido há
milhares de anos pelos habitantes da região, o fruto ganhou status de superstar
e se espalhou pelo mundo: sua
presença é citada na Jamaica em 1657, em 1750 foi introduzido na
Indonésia, em
1833, na Flórida, na Austrália no final de 1800 e em 1908, em Israel. Há
registros de que no Brasil o abacateiro foi introduzido em 1809, vindo
da Guiana
Francesa.
Acredita-se que o abacate tenha chegado à
Califórnia por volta dos anos 1850, sendo que atualmente os pomares perto de
San Diego, Los Angeles e Santa Barbara produzem quase 90% da produção total da
América: a espécie Hass (popularmente conhecida como “avocado”) compõe a
maioria da safra, apesar de pequenas propriedades ainda cultivarem outros
tipos. Já a Flórida foca sua produção em espécies de frutos grandes, de pele
lisa e carne doce, muito popular entre populações de imigrantes caribenhos.
Características
botânicas do abacate
O abacate foi identificado como Persea americana (que atualmente engloba mais de 150 espécies),
conforme a classificação completa à seguir:
Reino:
Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Gênero: Persea
Espécie: Persea americana
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Laurales
Família: Lauraceae
Gênero: Persea
Espécie: Persea americana
A classificação
principal de variedade de abacate é feita em 3 grupos ou raças principais:
Antilhana (P. americana
variedade americana): são os abacates conhecidos como “comuns” ou “manteiga”. São originários
das regiões baixas e tropicais da América Central e da América do Sul.
Adaptam-se ao clima tropical, suportando no máximo a temperatura de -2ºC e são
tolerantes à salinidade. Os frutos são grandes, maiores do que os das outras
raças; possuem formato piriforme, com baixo conteúdo de óleo (menor que 8%),
apresentam pedúnculo curto, casca lisa e coriácea e tendem a ser verde
amarelados quando maduros.
Guatemalense (P. americana variedade
guatemalensis): originária das regiões altas da América Central. Os frutos possuem
tamanho pequeno,formato redondo, pedúnculo longo e a casca espessa e rugosa. O
caroço tende a ser preso à polpa. O conteúdo de óleo é intermediário entre as
outras duas raças. Suporta temperaturas de até -4ºC.
Mexicana (P. americana
variedade drymifolia): raça nativa das regiões elevadas do México e da Cordilheira dos Andes,
bastante resistente o frio, suportando até -6ºC. Os frutos tendem a ser
pequenos, com alto teor de óleo (maior que 20%), a casca é fina e lisa e o
caroço é relativamente grande em relação à polpa. O fruto apresenta formato
piriforme.
As
subespécies são intercruzáveis
e originaram as variedades modernas de abacateiro, utilizadas nos
pomares
comerciais, que são subdivididas nos grupos A e B, de
acordo com a abertura das flores. Ambos grupos devem ser cultivados em
conjunto, para que a polinização nos pomares seja otimizada, já que os
órgãos sexuais masculinos e
femininos amadurecem em períodos distintos nos dois grupos. A
polinização é
feita por abelhas.
Diante dessa breve explicação podemos
concluir que o abacate é um fruto que
possui espécies e subespécies diferentes, intercruzáveis e enxertáveis entre
si, que originam frutos híbridos. Portanto, levando em consideração a
classificação das raças e subespécies, aqueles que estamos acostumados a
consumir de uma forma doce aqui no Brasil geralmente não se tratam dos mesmos utilizados
na culinária mexicana.
Espécies cultivadas no Brasil e no México
- Brasil
Na cultura comercial do abacateiro, as espécies são
classificadas em:
1) tipo exportação;
2) consumo interno.
Na maioria dos países toda a safra serve para os dois fins, mas no Brasil as variedades tipo exportação não são bem aceitas no mercado interno, que geralmente tem preferência por frutos grandes, que apresentam baixo teor de óleo e comumente são das raças antilhana ou guatemalense; dentre elas, destacam-se a Fortuna e Quintal. Em relação à exportação, as variedades mais cultivadas são a Fuerte e a Hass.
1) tipo exportação;
2) consumo interno.
Na maioria dos países toda a safra serve para os dois fins, mas no Brasil as variedades tipo exportação não são bem aceitas no mercado interno, que geralmente tem preferência por frutos grandes, que apresentam baixo teor de óleo e comumente são das raças antilhana ou guatemalense; dentre elas, destacam-se a Fortuna e Quintal. Em relação à exportação, as variedades mais cultivadas são a Fuerte e a Hass.
O site Hortibrasil (link no final
deste post) descreve as principais espécies comercializadas na CEAGESP (Centro
de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo):
Breda: é uma espécie do tipo A, possível híbrido das raças Antilhana e
Guatemalense. Possui alto valor comercial, formato piriforme e sem formação de
“pescoço”.
Fortuna: pertence ao grupo floral A, sendo um híbrido entre as raças Antilhana e
Guatemalense. Os frutos são muito grandes, com peso entre 600 e 1000 g,
piriformes, de casca lisa e verde escuro, polpa amarela e caroço solto. O
conteúdo de óleo é por volta de 8%.
Geada: também conhecido como ‘Barbieri’ ou
‘Limeirão’, pertence à raça Antilhana e ao grupo floral B. O fruto também é
piriforme a ovalado, sem “pescoço” de um verde mais claro que o ‘Fortuna’, a
polpa é amarela com a semente aderente. O conteúdo de óleo é bastante baixo,
por volta de 3,5%.
Margarida: apresenta várias características da raça Guatemalense, como folhas novas
com coloração arroxeada, frutos redondos e de casca rugosa, a polpa é verde
clara e o caroço pequeno.
Quintal: é outro híbrido das raças Antilhana e Guatemalense, pertence ao grupo
floral B. Os frutos são grandes, pesam entre 500 e 900 g, a casca verde clara,
lisa, a polpa é amarela e o caroço aderente à polpa. O formato é piriforme, com
“pescoço” bastante proeminente.
Nossa pesquisa também indicou outras espécies bem
aceitas no mercado interno brasileiro:
Ouro Verde: o fruto tem base angular e pesa ao redor de 845 g. A casca possui superfície
rugosa, o caroço é elíptico e solto, pesando aproximadamente 140g. A polpa é
amarela e possui baixo teor de fibras (Teixeira et al, 1991).
Pollock: as árvores são de porte médio, e possuem fraca resistência a
geadas, possuindo precocidade normal e produção constante. Os frutos pesam em
torno de 775g, são piriformes, a casca é lisa, mas coriácea. A polpa é
adocicada, com baixo teor de óleo e fibras. O caroço é pequeno, cônico e
aderente.
Prince: tem pouca resistência à geadas e sua produção é constante. Os frutos
pesam em torno de 670 g, são obovados, a casca é verrugosa, lenhosa e verde. A
polpa é de sabor neutro e possui rendimento médio da ordem de 74%. O caroço é
aderente.
Reis: o fruto pesa em torno de 790 g. Sua casca é levemente rugosa, textura
lenhosa e aparência lustrosa. A semente é aderente à cavidade e pesa em torno
de 105g. A polpa possui um sabor semelhante a nozes, com baixo teor de fibras.
Seu rendimento é da ordem de 78%, sendo 1% de proteína e 13,8% de óleo.
Simmonds: é pouco resistente a geadas; os frutos são grandes, elípticos, a casca é
lisa, coriácea. A polpa possui baixo teor de óleo. O caroço é grande e
elíptico.
Solano: árvore de grande porte, alta produtividade e produção constante. O
fruto pesa em torno de 800 g. A casca é levemente rugosa e espessa. A polpa é
amarelo-ovo, não possui fibras e tem alto rendimento.
As
espécies brasileiras podem ser encontradas principalmente entre os meses de
janeiro a outubro, contudo algumas variedades como o Geada e o Breda também são
encontradas em novembro e dezembro.
O abacate MANTEIGA, que possui formato de pêra, possui polpa macia e sem fibras. Destaca-se que especialmente as espécies FUCKS e GEADA têm muita polpa e baixo teor de gordura, por isso são bastante indicados para o preparo de cremes. Já o MARGARIDA, por ter médio teor de óleo, poderá ser utilizado no preparo de saladas. O FORTUNA, que possui a polpa adocicada e também médio teor de óleo, é uma boa opção para ser consumido in natura. Por fim, o BREDA, que possui médio teor de gordura, é o substituto mais adequado do HASS (popularmente conhecido como “avocado” ou “abacate mexicano”) para a preparação da guacamole. Por fim, o abacate QUINTAL é a espécie cultivada no Brasil que possui a polpa mais doce; com teor médio de óleo, é o mais apropriado para ser consumido in natura.
O abacate MANTEIGA, que possui formato de pêra, possui polpa macia e sem fibras. Destaca-se que especialmente as espécies FUCKS e GEADA têm muita polpa e baixo teor de gordura, por isso são bastante indicados para o preparo de cremes. Já o MARGARIDA, por ter médio teor de óleo, poderá ser utilizado no preparo de saladas. O FORTUNA, que possui a polpa adocicada e também médio teor de óleo, é uma boa opção para ser consumido in natura. Por fim, o BREDA, que possui médio teor de gordura, é o substituto mais adequado do HASS (popularmente conhecido como “avocado” ou “abacate mexicano”) para a preparação da guacamole. Por fim, o abacate QUINTAL é a espécie cultivada no Brasil que possui a polpa mais doce; com teor médio de óleo, é o mais apropriado para ser consumido in natura.
Como escolher
Os melhores frutos são os mais pesados e firmes. Se estiver duro,
ainda não está bom para o consumo, mas o abacate amadurece bem fora do pé.
Os abacates de casca verde-claro e sem manchas são os melhores. Porém, a
fruta pode apresentar algumas manchas de cor marrom-clara na casca, sem que
isso indique má qualidade do produto — o defeito é apenas superficial.
Para saber se o abacate está maduro, a casca deve ceder com uma leve
pressão dos dedos.
- México
Foram encontradas evidências em Coxcatlán, Puebla, que
o cultivo do abacate vem desde 10.000 a.C. Destacamos que entre as décadas de
50, 60 e 70 do século XX as raças mais cultivadas no México foram Fuerte, Bacon,
Rincon, Zutano e Mexican, porém a partir dos anos 1980 iniciou-se o cultivo de
outras subespécies.
Desde o ano de 1963 o estado de Michoacan
estabeleceu-se como um forte produtor do fruto, com uma grande produção e
inserindo no mercado nacional as variedades Fuerte e Creole. Para se ter uma
ideia, em 1997 esse único estado alcançou a produção de 891,873 toneladas, o
que correspondeu a 77% da safra nacional do citado ano.
Todavia outros estados são produtores do fruto,
porém em cada um deles a produção é de uma espécie que se adapta à condição
climática e geográfica da região. Internamente, os mercados mais importantes de
abacate no México são os estados de Puebla,
Sinaloa, Coahuila, Nuevo León, Chiapas, México, Distrito Federal, Jalisco, Quintana
Roo y Guerrero, com um consumo percapita de cerca de 10 Kg.
Fonte: http://www.tlahui.com/medic/medic28/aguacate.htm
Anualmente
o México exporta apenas 5% de sua safra em razão do consumo interno ser
bastante grande e demandar frutos frescos, e, na Europa, há a competição de
mercado entre Espanha, África do Sul e Israel. Porém, nos últimos anos o
abacate mexicano ganhou o mercado norte americano, onde possui bastante
aceitação.
As
principais espécies de abacate cultivadas atualmente no México são: Bacon,
Criollo, Fuerte, Hass, Pinkerton e Reed.
Abacate Bacon
Fonte:
http://www.frutaselporton.es/apps/wa1/Frutas.html
Fonte: http://www.frutaselporton.es/apps/wa1/Frutas.html
Abacate Fuerte
Abacate Hass
Fonte: http://www.frutaselporton.es/apps/wa1/Frutas.html
Abacate Reed
Bacon: possui forma ovalada, semente de
tamanho mediano a grande, é fácil de descascar. A polpa tem coloração
amarelo-esverdeada, textura e sabor suaves. Quando maduro, a casca fica
escurecida. Sua safra vai do outono à primavera mexicana (setembro à junho).
Criollo: é uma espécie mais resistente ao
frio, por isso é cultivado nos estados onde a temperatura anual geralmente é
mais baixa. Possui casca escura, e ao amadurecer a polpa adquire a cor amarelo
limão.
Fuerte: com formato periforme, possui casca
grossa, na coloração verde com pontinhos amarelos (que não escurece no
amadurecimento) e levemente áspera ao toque. Tem polpa cremosa e sabor acentuado.
Hass: o popular “avocado” é uma subespécie
de abacate oriunda de um enxerto desenvolvido por Rudolph Hass, sendo o tipo mais
popular no mercado internacional. Devido a sua importância, mais adiante nos
aprofundaremos nas características e detalhes dessa espécie.
Pinkerton: de tamanho médio, possui formato redondo, pescoço em forma de
pera e a casca mais grossa que as outras espécies de abacate. A polpa é cremosa
e muito saborosa. A safra ocorre entre o inverno até a primavera mexicanos
(dezembro à junho).
Reed: quando maduro sua casca permanece grossa e verde, porém é fácil
de descasca-lo. Contém uma semente de tamanho mediano e sua polpa é saborosa. É
disponível entre o verão e início de outono mexicanos (junho à setembro).
Avocado /
Hass
A
fruta oferece 14 minerais e 11 vitaminas e quando comparado com outras,
o avocado apresenta-se como uma ótima fonte de vitaminas como a B6, E,
C além de conter fósforo, potássio e magnésio. E essa combinação faz do
fruto um
poderoso antioxidante, importante no combate aos radicais livres,
tornando-o
um poderoso aliado na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer e do
envelhecimento precoce.
Merecem destaque na composição do avocado: o potássio, que é o mineral
mais abundante na polpa, previne as cãibras e o fósforo e é fundamental para a
formação dos ossos e dentes.
É rico em ácidos graxos (gordura) monoinsaturados do tipo ômega-9, o que
auxilia na redução do "mau" colesterol (LDL). E ao contrário do que
se pensa, a gordura presente no avocado é umas das mais importantes
auxiliadoras no emagrecimento, diminuindo o estado inflamatório do organismo (já
está cientificamente comprovado que a obesidade é uma doença inflamatória assim
como diabetes, hipertensão, depressão, artrite, celulite, etc).
Além disso, é excelente fonte de fibras, principalmente pectina, um tipo
de fibra solúvel, apresentando quatro vezes mais fibras quando comparado com
outras frutas, como a maçã. As fibras, além de prevenir doenças como o câncer de
cólon e auxiliar o funcionamento do intestino, dão sensação de saciedade.
O avocado deve ser incluído até mesmo em uma dieta de emagrecimento, pois
a gordura presente diminui o estado inflamatório, estado esse que está muito
presente no sobrepeso e obesidade. O que deve-se ficar atento é a quantidade
consumida que pode ficar em torno de três colheres de sopa por dia e lembrar de
não colocar açúcar por cima, porque nesse caso a pessoa está adicionando
calorias que não trarão benefícios nenhum a saúde. Dê preferência a gotas de
limão.
Após aberto o avocado deve ser colocado na geladeira. Na temperatura
ambiente ele estraga devido à quantidade de gordura em sua composição.
Características
do Avocado
Os dois tipos de avocado mais
conhecidos no mercado são: FUERTE (já descrito anteriormente) e o HASS, que é o
mais conhecido e utilizado. Eles possuem algumas diferenças entre si:
HASS: tem formato arredondado e sua casca
possui textura áspera. Quando está maduro, externamente apresenta uma coloração
mais escura (próximo ao preto) e é mais macio ao toque.
FUERTE: possui
formato pêra (alongado, e sua casca tem coloração verde brilhante e lisa.
Fonte: http://www.jaguacy.com.br/site/avocado.php?item=2 |
Por fim, deixamos aqui um link com
dezenas de receitas para serem feitas com o avocado, indo além da tradicional
guacamole e de seu consumo in natura,
acompanhando sanduíches e sopas:
Produção e consumo do abacate
O México é atualmente o maior produtor do fruto (com 33% do volume),
seguido pela Indonésia, República Dominicana, Estados Unidos, Colômbia,
Peru, Quênia, Chile, Brasil e Ruanda, concentrando esses países 81%
da produção mundial
O comércio internacional cresceu muito - de 2.088 toneladas em 1.961 para 903.016 toneladas em 2010, quando representou 23% da produção mundial. Nos últimos anos o crescimento continua grande: mais do que dobrou entre 2000 e 2010.
Dos 14 países que exportam abacate 10 são responsáveis por 90% do volume de exportação em 2010: México (39%), Chile (13%), Holanda (9%), Peru (7%), Espanha e África do Sul (6% cada), Israel (4%) e Estados Unidos (3%).
O comércio internacional cresceu muito - de 2.088 toneladas em 1.961 para 903.016 toneladas em 2010, quando representou 23% da produção mundial. Nos últimos anos o crescimento continua grande: mais do que dobrou entre 2000 e 2010.
Dos 14 países que exportam abacate 10 são responsáveis por 90% do volume de exportação em 2010: México (39%), Chile (13%), Holanda (9%), Peru (7%), Espanha e África do Sul (6% cada), Israel (4%) e Estados Unidos (3%).
126 países importam abacate, sendo que 10 respondem por 80% do volume e
02 (Estados Unidos com 21% e México com 19%), por 40% do total.
Os Estados Unidos é o maior importador – o seu volume de importação cresceu 3 vezes entre 2000 e 2010 e a sua participação no volume mundial de importação foi de 13 pra 21%.
O México é o maior produtor (33%), o maior exportador (39%) e o segundo maior importador (19%) de abacate do mundo.
A importação de abacate pelo Brasil é muito pequena – 0,14% do total em 2010.
Os Estados Unidos é o maior importador – o seu volume de importação cresceu 3 vezes entre 2000 e 2010 e a sua participação no volume mundial de importação foi de 13 pra 21%.
O México é o maior produtor (33%), o maior exportador (39%) e o segundo maior importador (19%) de abacate do mundo.
A importação de abacate pelo Brasil é muito pequena – 0,14% do total em 2010.
Considerações finais
Existem diversas espécies de abacate,
mas não podemos afirmar que uma é melhor que a outra: cada fruta é simplesmente
diferente.
No Brasil consumimos
preferencialmente as variedades híbridas oriundas das espécies Antilhana e
Guatemalense, que resultam em frutos grandes, polpas macias, adocicadas e
quantidade mediana de óleo. Já no México os híbridos são o resultado do cruzamento
entre a espécie Mexicana com as outras duas, dependendo, principalmente, do clima
da região onde será o cultivo.
O Brasil é o único país que
consome o abacate preferencialmente de forma doce: seja só com açúcar, na forma de creme
para a sobremesa ou batido com frutas e servido na tradicional vitamina. No
restante do mundo a guacamole (de origem mexicana) é o prato mais conhecido:
trata-se do avocado amassado juntamente com pedacinhos de tomate, cebola
cortada em pequenos pedaços, alho, limão, coentro, sal e pimenta à gosto.
Para saber mais:
O
Ceasa de Campinas disponibiliza uma cartilha didática e bastante
interessante sobre o abacate, abordando a morfologia do fruto, seu
cultivo e outras informações. Para acessar, clique aqui!
Referências bibliográficas:
Avocado Source
Axialind
Fruticultura
Hortibrasil
http://www.hortibrasil.org.br/jnw/index.php/novidades/79-geral/1209-numeros-do-abacate-
Jaguacy
Avocado Brasil
Mudas
Frutíferas
Portal
G1
Sangarpa
Tudo natural para o bem
UOL
http://www2.uol.com.br/vyaestelar/nutricaofuncional_avocado.htm
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