sábado, 31 de maio de 2014

Porto Alegre ganha nova feira ecológica


31/05/2014 16:22:20

Foto: Agnese Schifino/Divulgação PMPA
Oito bancas oferecem produtos orgânicos no bairro Três Figueiras
Oito bancas oferecem produtos orgânicos no bairro Três Figueiras
Apesar da chuva, foi grande o movimento de consumidores na feira ecológica que começou a funcionar neste sábado, 31, no bairro Três Figueiras. Localizada na da rua Cel. Armando Assis, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra, neste primeiro dia a feira contou com oito bancas com produtos orgânicos como hortaliças, legumes, frutas, chás, grãos, temperos, mel, ovos, geleias, doces de frutas e sucos. (fotos)

A feira foi instalada pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), a pedido da Associação dos Moradores do Bairro Três Figueiras (Amatres). O presidente da entidade Fernando Dal Molin Ferraz considera uma conquista da comunidade. “Neste primeiro dia, já foi um sucesso. Mesmo com a chuva, o movimento não parou desde a abertura”, observou.

A engenheira-agrônoma Ivete Dessa Silva, integrante da Amatres, pioneira do movimento para instalação da feira, destacou que “além da vantagem de consumir de um alimento de qualidade, a produção de orgânicos é importante para a sustentabilidade ambiental".

A iniciativa da comunidade do bairro Três Figueiras vem ao encontro das metas da Smic. Segundo o secretário Humberto Goulart, “o objetivo é aumentar a produção de orgânicos, que são mais saudáveis, e também o número de feiras ecológicas, onde a comunidade solicitar”. Além disso, Goulart lembrou que “a atividade gera emprego e renda, estimulando o agricultor continuar no campo”.

A instalação da feira foi coordenada pela Smic com o do Departamento Municipal de Limpeza urbana (DMLU), Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Conselho de Feiras Ecológicas, Sindicado Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Amatres, Emater-RS, Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Ministério da Agricultura, produção e Abastecimento.

fonte: site da prefeitura de porto alegre

Galinheiro Agroecológico

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Porto Alegre: Bairro Três Figueiras terá feira ecológica



Feira será realizada na praça Desembargador La Hire Guerra

No próximo sábado, 31, começa a funcionar a sexta feira ecológica para venda produtos orgânicos em Porto Alegre, na esquina da rua Cel. Armando Assis com a rua José Antônio Aranha, ao lado da praça Desembargador La Hire Guerra, no bairro Três Figueiras. Das 8 às 13 horas, serão oferecidos produtos como hortaliças, legumes, frutas, chás, grãos, temperos, mel, ovos, geleias, doces de frutas e sucos. Participam nove entidades de agricultores orgânicos que deverão ocupar entre nove a 18 bancas, dependendo da procura dos consumidores.

A Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) está instalando a feira nesse local a pedido da Associação dos Moradores do Bairro Três Figueiras (Amatres). 
 
O secretário da Smic, Humberto Goulart, comemora a iniciativa que vem ao encontro das metas de sua gestão. “Nosso objetivo é aumentar a produção de alimentos orgânicos, que são mais saudáveis, e também o número de feiras ecológicas, onde a comunidade solicitar”, diz.
 
A instalação da feira é coordenada pela Smic e tem o apoio do Departamento Municipal de Limpeza urbana (DMLU), Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), Secretaria Municipal da Saúde (SMS), Conselho de Feiras Ecológicas, Sindicado Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Amatres, Emater-RS, Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR)  e Ministério da Agricultura, produção e Abastecimento.

Feiras Ecológicas - vendem hortigranjeiros e alimentos não transgênicos produzidos em agroindústrias sem agrotóxicos, pesticidas, e substâncias sintéticas. Os produtos vêm de propriedades da área rural de Porto Alegre e municípios localizados até 200 quilômetros distantes da Capital para a comercialização direta ao consumidor. 
 
 
Feiras ecológicas da Capital:
 
Quarta-feira:
Bairro Menino Deus - das 13h às 19 h
Avenida Getúlio Vargas (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura) 
 
Sábado:
Bairro Tristeza - das 7h às 12h30
Avenida Otto Niemeyer esquina com a avenida Wenceslau Escobar
 
Bairro Bom Fim - das 7h às 12h30
Avenida José Bonifácio, 675
 
Bairro Menino Deus - das 7h às 12h30
Avenida Getúlio Vargas, 1384 (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura).
 
Quarta-feira
Bairro Menino Deus - das 7h às 12h30
Avenida Getúlio Vargas, 1384 (no pátio da Secretaria Estadual da Agricultura).
 
Bairro Petrópolis – das 13h às 18h
 
Rua General Tibúrcio, parte lateral da praça Ruy Teixeira.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Canalização utilizando pneus usados

Bueiro feito com pneus
O Secretário de Obras Nelson Jacobs juntamente com a sua equipe surpreende novamente com as ideias ecológicas que o grupo vem apresentando. Desta vez um bueiro que vinha a anos apresentando problemas no Alto Recreio está sendo feito novamente, e com pneus. O Secretário nos disse que a probabilidade deste bueiro apresentar problemas novamente é mínima e o valor gasto para refazê-lo deste modo é quase irrisório. Confira as imagens...


http://www.rondaalta.rs.gov.br/noticias.php?id=88



O Veneno Está na Mesa 2 (dir: Silvio Tendler, 2014)



Após impactar o Brasil mostrando as
perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o
diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva.
O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo
agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública. O
filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o
Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de
alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e
os consumidores.

Com este documentário, vem a certeza de que o
país precisar tomar um posicionamento diante do dilema que se apresenta:
Em qual mundo queremos viver? O mundo envenenado do agronegócio ou da
liberdade e da diversidade agroecológica?

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After the
impact of the first film, 'The Poison Is On The Table II' updates and
goes deeper on the evil consequences for public health, caused by the
use of chemicals in agriculture. This second feature focuses on the
possible alternatives, respecting the environment, the country worker,
and the consumer. With this documentary, comes a big question on which
we must think: In which world do we want to live in? The poisoned world
of the 'aggro-business' or the world of freedom and agricultural
diversity?

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Realização: Caliban Cinema e Conteúdo

Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida
Fiocruz
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio
Bem Te Vi
Cineclube Crisantempo

Berçário, nova estufa de germinação no Sítio Nena Baroni

Ontem visitando o Sítio, pude parabenizar o proprietário pela bela estufa, que vai aperfeiçoar a germinação das sementes neste período frio aqui no Sul.
Construída com material rústico, para diminuir os custos, certamente terá uma ótima durabilidade.
feijão guandu



canteiro fisális
túnel baixo

O feijão guandu, excelente adubo verde, está prestes a florescer, ao lado do canteiro de fisális. Estamos esperando que o frio não venha com muita intensidade, mesmo assim o proprietário já está construindo um tunel baixo para cultivo de pimentas.
Aproveitamos a ocasião para plantar mais algumas mudas de amendoim forrageiro e as mudas de abacateiro continuam brotando apesar da  chegada do primeiro frio do ano.
Sucesso a todos!!

alexandre

segunda-feira, 26 de maio de 2014

VEJA o filme "O Veneno está na Mesa II"

Como parte das atividades da Semana do Alimento Orgânico 2014, a Comissão de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento através da representação da Faculdade de Agronomia da UFRGS gostaria de convidá-los a participar e divulgar a exibição  do  filme "O Veneno está na Mesa II", direção de Silvio Tendler, em Porto Alegre-RS

Agroecologia para alimentar o mundo com soberania para alimentar os povos.

Quando: dia 28/05
Local: Salão de Atos da Faculdade de Agronomia
Horário: 11:30


Sinopse:
Após impactar o Brasil mostrando as perversas consequências do uso de agrotóxicos em O Veneno está na Mesa, o diretor Sílvio Tendler apresenta no segundo filme uma nova perspectiva.O Veneno Está Na Mesa 2 atualiza e avança na abordagem do modelo agrícola nacional atual e de suas consequências para a saúde pública.
O filme apresenta experiências agroecológicas empreendidas em todo o Brasil, mostrando a existência de alternativas viáveis de produção de alimentos saudáveis, que respeitam a natureza, os trabalhadores rurais e os consumidores.

Contamos com a presença de todos para após a exibição fazermos um debate sobre o assunto.

Profa Magnólia Silva e Ingrid I. de Barros
Membros da CPORG-RS

FONTE: Faculdade de Agronomia, em: 26-05-2014(18:16h)

PODA DA JABUTICABEIRA

Neste vídeo do TV Sítio, Roberto Losqui mostra porque muitas vezes o pé
de jabuticaba demora para dar frutos. Primeiro, é preciso fazer todo ano
o manejo adequado e garantir a planta muita água. Veja mais em
www.tvsitio.com.br

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Análise do solo ajuda a conhecer melhor a terra e aumentar produção!



Economia e mais produtividade. O caminho para obter esse resultado, sonho de todo produtor rural, começa bem antes do plantio, com uma boa análise de solo, realizada em laboratórios especializados.



Os resultados dessa pesquisa vão indicar as necessidades minerais das áreas destinadas ao plantio e às pastagens. A partir daí, é possível melhorar as condições do solo, com aplicação de calcário para corrigir a acidez, e também fornecer a quantidade certa de nutrientes para cada tipo de cultura.



“Assim, os produtores evitam o desperdício, pois não precisam gastar demais em calagem e em adubo, e investem apenas o necessário para ter uma boa produção”, resume o engenheiro agrônomo Leonardo Calsavara, da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) em Coronel Xavier Chaves.



Com esses argumentos, e um trabalho intensivo de orientação técnica, o extensionista conseguiu a adesão de 48 produtores à 1ª Campanha Municipal de Análise de Solo, realizada em 2010. As análises abrangeram cerca de 45% da área cultivada do município, localizado no Campo das Vertentes. Enilton de Oliveira Resende foi um dos participantes e não tem do que se queixar: sua produção de silagem saltou de menos de 30 para 55 toneladas, em apenas uma safra.



“Além de conhecer as necessidades da terra e fazer a correção de solo sugerida, ele aplicou técnicas de manejo diferenciadas, como escolha de sementes mais indicadas para a área e menor espaçamento entre as plantas”, explica Leonardo, da Emater-MG, que utiliza a propriedade de Enilton como unidade de referência tecnológica, em projeto desenvolvido com a parceria da Embrapa.



O escritório local da Emater-MG em Coronel Xavier Chaves já está recebendo amostras para a 2º Campanha de Análise de Solo, para a safra 2011/2012. Além de material impresso com as vantagens da correção de solo e orientações técnicas, Leonardo Calsavara ressalta que sempre inclui o tema nos dias de campo e nas reuniões de produtores.



Durante a campanha, os produtores do município podem enviar as amostras para o escritório local da Emater-MG. Os técnicos encaminham o material para laboratórios de análise, com os resultados, fazem a interpretação dos dados, que embasam as recomendações para a correção da acidez do solo (com aplicação de calcário) para a adubação, de acordo com as necessidades de cada cultura e tipo de solo.


Segundo Calsavara, os resultados do último ano mostraram que o solo no município presenta baixo teor de fósforo, potássio e alto teor de alumínio. “O alumínio prejudica o desenvolvimento vegetativo e produtivo. Com aplicação de calcário (composto de cálcio e magnésio), é possível corrigir esse excesso. E as carências são supridas pela adubação em quantidade adequada”, explica.



O extensionista recomenda que, após um ano da aplicação do calcário, seja realizada nova análise. Se necessário, é feita outra correção com calcário e só depois a adubação. “É como um check up do solo, que deve ser feito a cada dois anos, no caso das culturas de milho, e todos os anos para olericultura (verduras), por exemplo”.



O custo de cada exame, no município, fica entre R$ 12 e R$ 17. O extensionista da Emater-MG garante que vale a pena o investimento. “Sem a análise de solo, não se pode quantificar as necessidades do solo e aí corre-se o risco de aplicar adubo demais, o que representa desperdício de recursos, ou a menos, o que influi negativamente na produtividade”, justifica. A Campanha de Análise de Solo de Coronel Xavier Chaves tem apoio do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), da Associação Rural e Comunitária de Coronel Xavier Chaves e da Prefeitura Municipal, que subsidiou, em 2010, a compra de calcário, cobrando apenas o custo do frete. Foram doados até 10 toneladas por produtor, que recebe o calcário direto na propriedade. “Como foi realizada a compra conjunta, o valor do frete foi reduzido e a Prefeitura também economizou na aquisição do produto”, informa Leonardo Calsavara.



Ele alerta que, para atingir bons resultados na análise de solo, é preciso seguir alguns cuidados na retirada das amostras de terra, por isso foi feito um folheto explicativo para a campanha. "É importante seguir as recomendações corretamente, pois se o agricultor erra na coleta tem um resultado que talvez não corresponda à realidade." Para tirar dúvidas, os produtores de Coronel Xavier Chaves podem procurar o escritório da Emater-MG. O telefone é: (32) 3357-1248. Nos demais municípios de Minas Gerais, os produtores podem procurar a unidade da Emater-MG mais próxima ou consultar o Plantão Técnico da empresa, que fica em Belo Horizonte, pelos telefones (31) 3349-8120 e 3349-8140.

FONTE: Assessoria de Comunicação da Emater-MG

terça-feira, 20 de maio de 2014

COMEÇA UMA NOVA FASE NA VIDA! OBRIGADO SENHOR!

 AMIGOS, começa uma nova etapa. Obrigado a minha esposa, filhos e amigos que sempre apoiaram minha carreira.

NOMEIA no cargo de ENGENHEIRO AGRÔNOMO, ES-1.15.NS, o candidato aprovado no Concurso Público 67, homologado em 27/02/2012, ALEXANDRE PANERAI PEREIRA, 10º lugar, na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, 

em caráter efetivo, para cumprir estágio probatório, com base legal no artigo 20, parágrafo único, da Lei Complementar 133, de 31/12/1985, através da Portaria 1810  (processo001.011214.14.7,
autorizado em 08/05/2014).


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Confira a lista de feiras, cooperativas e lojas de produtos orgânicos na Serra e Litoral Norte do RS





As regiões têm 13 feiras ecológicas, duas cooperativas de consumidores e nove lojas de produtos orgânicos.


Feiras Ecológicas da Serra Gaúcha



  • Antônio Prado - sábados - 7h30 às 10h30


  • Caxias do Sul - quartas-feiras - 14h às 18h na Rua Santos Dumont, próximo à antiga Eberle/Maesa. Sábados – 6h30min às 13h na Rua Augusto Pestana, junto à antiga Estação Férrea


  • Bento Gonçalves - Terças e sextas – 15h às 19h ao lado da Praça Centenário, Rua Félix da Cunha.Terças-feiras – 9h às 12h na Praça Matriz São Roque, Bairro São Roque


  • Nova Bassano - Sábados - 7h às 12h, na Casa das Feiras, Rua Antônio Matiello,105 Centro


  • Nova Prata - Sextas-feiras - 13h30min às 18h e sábados das 7h às 12h, na Casa de Pedra


  • Nova Roma do Sul - sábados a partir das 7h na Praça da Igreja Matriz


  • Garibaldi - sábados 7h às 12h - Praça Loureiro da Silva - Praça das Rosas


  • Veranópolis - quartas 12h30 às 14h30 / sábado - 07h às 10h - próximo à Gruta Nossa Senhora de Lurdes


  • Nova Petrópolis - sábados - 7h às 12h no Pavilhão Municipal de Feiras


  • Canela -sábados 7h às 17h no Centro de Canela


  • Vacaria - sábados - 7h às 12h no Mercado Público Municipal


Feiras Ecológicas e cooperativas de consumidores no Litoral Norte do RS

  • Torres - Feira Ecológica Lagoa do Violão - Sábados das 7h - 12h - rua José Bonifácio em frente ao Detran


  • Torres - Cooperativa de Consumidores de Produtos Ecológicos de Torres (Ecotorres) - rua Borges de Medeiros 400 loja 4 fone 51 3664 5375


  • Imbé - Ecofeira de Imbé - Sextas das 7h 13h no canteiro central da Avenida Porto Alegre (em frente a Brigada Militar)


  • Três Cachoeiras - Cooperativa de Consumidores de Produtos Ecológicos de Três Cachoeiras (Coopet) - rua José Rolim de Matos 59 sala 1




     
     
     Lojas de Produtos Orgânicos na Serra do RS

    Ipê - Espaço Ecológico - Rua Luiz Augusto Branco, 97 Fone: 54 3233-1223

    Ipê Cooperativa Econativa - Rua Luiz Augusto Branco, 725 Fone: 54 3233-1134

    Antônio Prado - Casa Natural - Avenida dos Imigrantes, 280 CentroFone: 54 3293 2049

    Caxias do Sul - Fruteira Ecológica - Rua Bento Gonçalves, 2483 – Centro Fones: 54 3223-8803 / 9935-4351

    Caxias do Sul - Ponto Ecológico - Rua Vinte de Setembro, 1830 – Lurdes Fones: 54 3214-1477

    Caxias do Sul - Armazém da Roça - Av. Júlio de Castilhos, 3155 - São Pelegrino Fone: 54 3025-4922

    Caxias do Sul - Horta da Nona - Rua Marechal Floriano, 107 - Pio X Fone: 54 3028-2227

    Flores da Cunha - Tutti Sani Produtos Orgânicos - Rua Frei Eugênio, 276 Sala 01 Centro Fones: 54 9108-0587 / 9972-5746

    Farroupilha - Energia Vital Produtos Ecológicos - Rua Cel. Pena de Moraes, 765 - Centro -anexo ao Sindicato dos Trab. Rurais.


     
FONTE:




Ipê-Serra - Rua Luiz Augusto Branco, 725 - Bairro Cruzeiro / Cep: 95.240-000 / Ipê - RS / 
Fone: 0xx (54) 3233.16.38 / E-mail: serra@centroecologico.org.br
Litoral Norte - Rua Padre Jorge, 51 / Cep: 95.568-000 / Dom Pedro de Alcântara-RS / 
Fone/fax: 0xx (51) 3664.02.20 /E-mail:litoral@centroecologico.org.br

terça-feira, 13 de maio de 2014

Caatinga: Agricultores/a de todo o país vão mostrar a importância da agroecologia durante encontro em Juazeiro-BA


Posted: 12 May 2014 07:56 AM PDT
Ponte Presidente Dutra, Juazeiro-BA Foto: Patrícia TelesPonte Presidente Dutra, Juazeiro-BA
Foto: Patrícia Teles
Por que interessa à sociedade apoiar à agroecologia? Essa é a pergunta norteadora do III Encontro Nacional de Agroecologia que acontece de 16 a 19 de maio no Campus da Univasf em Juazeiro-BA. Com a participação de mais de 2 mil pessoas de todo o país, o encontro vai possibilitar a troca de experiências entre famílias agricultoras e sociedade em geral através da Feira de Saberes e Sabores que será aberta ao público nos primeiros três dias de evento.

Além do acesso a produtos saudáveis, livres de veneno e produzidos de forma sustentável, quem for conferir a feira também poderá ver apresentações artísticas e culturais como apresentação de violeiros, cordelistas, repentistas e também um grande show com Targino Gondim, no sábado, 17. O acesso à feira é gratuito e aberto à população local.
No decorrer do III ENA, a programação voltada especialmente aos agricultores (as) envolvidos nas experiências em agroecologia, bem como a membros das organizações vinculadas à ANA vão participar de plenárias e oficinas sobre diversas temáticas como sementes e transgênicos, plantas medicinais e sociobiodiversidade.
A culminância do Encontro acontece no dia 19 de maio com os atos públicos durante a manhã, os quais acontecerão simultaneamente, nas cidades de Juazeiro e Petrolina. Além disso, tem a plenária final com o tema “Por um Brasil Agroecológico”, ocasião em que será entregue aos representantes do Governo Federal uma carta política sobre as discussões nas atividades e demandas do movimento agroeocológico. O evento será encerrado com a “Celebração nas margens do Rio São Francisco”.

Goji Berry: Para que serve e como consumir

Goji-berryConheça Goji Berry a fruta do rejuvenescimento. A natureza está repleta de armas poderosas contra males e doenças e Goji Berry é a nova descoberta que colocaram os pesquisadores admirados. A fruta traz um sabor suavemente azedo o que já de início revela a presença de vitamina “C”. Mas não é só essa vitamina, pois na verdade a fruta Goji Berry se conduz como um recipiente poderosíssimo cheio de minerais, antioxidantes em quantidade bem superior às demais frutas e ainda esbanja vitaminas e aminoácidos.

A fruta Goji Berry surpreendeu demasiadamente pelo fato da dificuldade de encontrar no mundo vegetal algum elemento que tenha uma expressão tão grande em aminoácidos e no caso Goji Berry seu teor de aminoácidos essenciais superabunda chegando a ser completo.

Os vigilantes do peso podem ficar despreocupados ao consumi-la uma vez que ela é de baixa caloria podendo ser ingerida durante o dia a dia bastando apenas uma colher das de sopa por dia para receber toda sua oferenda de vitaminas, sais e aminoácidos. Vejamos o motivo pelo qual você deve consumir a fruta Goji Berry:

Antilipêmica: Quando a pessoa precisa baixar o colesterol e a dieta não é suficiente ele precisa de remédios que contenha “antilipêmica” e no caso da fruta Goji Berry por conter ácidos graxos consequentemente auxilia na redução do colesterol.

Antiinflamatória, antibacteriana e antifúngica: Quando o agente possui quantidades apropriadas de vitaminas do complexo B atuando juntamente com vitamina C os polifenóis se juntam no combate trazendo esses benefícios.

Fotoprotetora: Os malefícios que o sol do dia a dia nos traz são detidos pelo Goji Berry pela quantidade de betacaroteno que é o ingrediente indicado nestes casos.

Ação energética e Vascular: A energia que precisamos no dia a dia advém da vitamina C, e isso o Goji Berry tem em riqueza e ainda pelo alto teor de aminoácidos que elastificam os vasos sanguíneos reforçando-os agindo na melhora vascular.

Antioxidante e Anticancerígena: Os polifenóis em grande quantidade agregando-se com a antocianina e revesratrol formando o trio suficiente para proteger o corpo do envelhecimento precoce e é por isso que os tibetanos as chamam de “A fruta da longevi­dade”. Pelo seu poder de antioxidação dos polifenóis ela trabalha na prevenção contra o câncer.

Imunoestimulante: Para manter o organismo saudável e ativo em sua energia precisamos estar mais imune sendo tarefa dos complexos da vitamina B – e isso a fruta Goji Berry se mostra bem generosa.

Oftalmológica: Devido a fruta conter porções satisfatórias de luteína e zeaxantina que atuam fortemente na degeneração macular senil que causa de cegueira nos idosos.”
fruta-goji 

RECEITAS – Como Consumir Goji Berry
A fruta pode ser ingerida como suco sendo batida no liquidificador igual às outras, também pode ser consumida com iogurte ou pode ser comida como se come uma banana se você gosta do sabor azedinho suave. A fruta já pode ser encontrada no Brasil sem perda de seus nutrientes de forma desidratada, pois ela é oriunda dos países China, Tibete e Mongólia.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Frutas e verduras ajudam a diminuir chances de sofrer AVC

Alimentos devem ser ingeridos diariamente em até cinco porções

12/05/2014 | 06h01
Frutas e verduras ajudam a diminuir chances de sofrer AVC Divulgaçã/Divulgação
Foto: Divulgaçã / Divulgação
Comer mais frutas e vegetais pode reduzir o risco de acidente vascular cerebral (AVC), de acordo com uma nova pesquisa chinesa.
Cientistas realizaram uma análise de 20 estudos publicados nos últimos 19 anos para avaliar os efeitos do consumo de frutas e vegetais no risco de sofrer um AVC. Os estudos combinados envolveram 760.629 homens e 16.981 mulheres que tiveram derrames.
As chances de passar pelo incidente diminuíram 32% a cada 200 gramas de frutas ingeridas por dia e 11% a cada 200 gramas de vegetais consumidos diariamente.
— Melhorar a dieta e o estilo de vida é fundamental para o coração e para a redução do risco de acidente vascular cerebral na população em geral. Em particular, uma alimentação rica em frutas e vegetais é altamente recomendada, pois combina micro e macronutrientes e as fibras necessárias para o organismo — afirma Yan Qu, autor da investigação e professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Qingdao, na China.

Qu cita trabalhos que demonstram que a alta ingestão de frutas e vegetais pode reduzir a pressão arterial e melhorar a função microvascular. Além disse, tem efeitos favoráveis sobre o índice de massa corporal (IMC), a circunferência da cintura, o colesterol, inflamação e estresse oxidativo.
Os benefícios destes alimentos se aplicaram de forma consistente para homens e mulheres, e nenhuma diferença significativa em relação à idade (mais jovens ou mais velhos do que 55 anos) foi encontrada. A equipe de pesquisadores ajustou os resultados da investigação para fatores como o tabagismo, consumo de álcool, pressão arterial, níveis de colesterol, frequência de atividade física, IMC, etc.

Foram combinados os resultados de seis estudos feitos nos Estados Unidos, oito na Europa e seis na Ásia. Verificou-se o baixo consumo de frutas e vegetais é prevalente em todo o mundo e, especialmente, em países de renda baixa e média. Aumentar a ingestão de frutas e legumes até 600 gramas por dia pode reduzir as chances de AVC em até 19% a nível mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Na China, o acidente vascular cerebral é a principal causa de óbitos, com uma estimativa de 1,7 milhão de mortes em 2010. Nos Estados Unidos, o incidente é quarta causa de mortes e o fator determinante de muitas deficiências. 

A American Heart Association recomenda que os adultos comam em média de quatro a cinco porções de frutas e verduras diariamente, com base em uma dieta de 2 mil calorias. Uma alimentação rica em uma variedade de cores e tipos de legumes e frutas é uma maneira de obter nutrientes importantes que a maioria das pessoas não recebe suficientemente, incluindo vitaminas, minerais e fibras alimentares. 

Fonte: jornal zero hora

Produção de flores e plantas ornamentais em Ivoti- Programa Rio Grande R...

COMPOSTAGEM ORGÂNICA - ONG CIDADES SEM FOME - MATÉRIA TV DIÁRIO - TV GLO...

Um sistema alimentar que produz famintos e obesos

Um sistema alimentar que produz famintos e obesos



“O problema da fome tem a ver com a falta de
democracia. Temos alimentos suficientes no mundo, mas não há acesso a
eles para todas as pessoas”, pondera a ativista Esther Vivas

Por: Luciano Gallas / Tradução: André Langer

Clique no título e leia a entrevista.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Dia de Campo na TV - Técnicas de conservação do solo e da água

O solo do semiárido brasileiro em função das constantes secas, da
predominância de solos rasos e cobertura vegetal esparsa corre riscos de
desertificação. A área ameaçada corresponde a quase um milhão de
quilômetros quadrados - o equivalente a mais da metade da Região
Nordeste e ainda o norte de Minas Gerais. Essas características tornam o
solo da região mais vulnerável ao processo de degradação, aliado ao mau
uso do solo nas áreas agrícolas.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Algodão
Responsável pelo conteúdo técnico: Valdinei Sofiatti e Isaías Alves- pesquisadores
Produção e Roteiro: Edna Santos- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Sérgio Figueiredo
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos: (83) 3182 4312
cnpa.sac@embrapa.br
www.cnpa.embrapa.br

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Transgênicos e agrotóxicos. Tudo a ver? Entrevista especial com Alan Tygel

Transgênicos e agrotóxicos. Tudo a ver? Entrevista especial com Alan Tygel



“O governo federal vem tentando manter uma política dupla-face de apoiar
o agronegócio da maneira tradicional, com financiamentos que chegam a
R$ 120-140 bilhões para a monocultura de soja e de milho, as quais já
ocupam quase 90% do território agricultável brasileiro, e ao mesmo tempo
faz políticas de fortalecimento da agricultura familiar camponesa”, diz
Alan Tygel, em entrevista concedida à IHU On-Line pessoalmente, durante o XV Simpósio Internacional IHU “Alimento e Nutrição no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, que está ocorrendo na Unisinos.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Alimentação natural na zona Sul de Porto Alegre

Vamos conferir esta nova opção?

 

 

 

QUEM SOMOS


Um lugar aconchegante e tranquilo, na Zona Sul de Porto Alegre, assim é a Organic Natural e Café. Aqui você pode fazer suas compras e ainda saborear deliciosos cafés e vitaminas, desfrutando de agradáveis momentos.

Somos especializados em alimentação natural como um todo, possuindo ainda produtos de aromaterapia, cosméticos, suplementos, vitaminas e limpeza biodegradável.

Av. Otto Niemayer 2500

Formação do Trabalho | 25.03.2013 | COMPOSTAGEM E MINHOCULTURA

terça-feira, 6 de maio de 2014

A Minhoca na Agricultura




As características fisico-químicas e biológicas de um solo influenciam grandemente a qualidade final dos produtos alimentares provenientes da agricultura, pois as culturas agrícolas só poderão produzir em quantidade e qualidade se, além de condições climatéricas favoráveis, tiverem à sua disposição durante o período de crescimento, os vários nutrientes e fauna edáfica (minhocas, insectos,...) nas proporções adequadas, o que implica, em muitos casos, o recurso a fertilizantes químicos para aumentar a fertilidade do solo.

A lentidão de formação de húmus natural para restabelecer a fertilidade de um solo, o elevado custo dos fertilizantes químicos e a contaminação consequente das águas e solo, têm conduzido à procura de outros fertilizantes produzidos biologicamente. Uma das opções de melhoria da qualidade do solo passa pela aplicação, na terra, ou directamente junto às plantas, do húmus produzido pelas minhocas ou vermicomposto.

A minhoca ingere terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso e digere e expele cerca de 60% do que comeu sob a forma de excrementos (húmus), em muito menos tempo que a natureza. A minhoca recicla assim
restos de comida e outra matéria orgânica, produzindo um adubo orgânico muito rico em flora bacteriana (cerca de 2000 milhares de bactérias vivas e activas, por cada grama de húmus produzido) e  devolvendo à terra cinco vezes e meia mais azoto, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio do que contém o solo do qual se alimenta.

A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos já era reconhecida pelo filósofo  Aristóteles, que definia estes seres como "arados da terra", graças à sua capacidade de escavar os terrenos mais duros. Os antigos egípcios atribuíam poderes divinos às minhocas, protegendo-as por lei. A grande fertilidade do solo do vale do Nilo deve-se não só à matéria orgânica depositada pelas enchentes do rio Nilo, como também à sua humificação pelas minhocas que ali proliferam em enormes quantidades.

Animal extremamente útil para a agricultura e que passa quase todo o seu ciclo de vida debaixo da terra, a minhoca melhora as propriedades fisicas, químicas e biológicas do solo: perfura-o, formando galerias subterrâneas e descompacta-o.

Algumas das vantagens da utilização do húmus de minhoca como adubo natural incluem:
·         não agressivo para o ambiente e fonte de nutrientes para as plantas, especialmente de azoto, fósforo, potássio, cálcio e magnésio.
·         Controlo da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e manganês.
·         Contribuição para um pH mais favorável ao desenvolvimento das plantas.
·         Redução da lixiviação e volatilização dos nutrientes das plantas.
·         Entrada de água e ar facilitada.
·         Drenagem controlada, evitando encharcamentos.
·         Alteração da estrutura do solo, suavizando efeitos de erosão, compactação, impermeabilização e desertificação.
·         Promoção da agregação de solos arenosos.
·         População microbiana fixadora de azoto abundante.
·         Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças.
·         Absorção favorecida dos nutrientes pelas raízes das plantas.
·         Aplicação possível em contacto directo com raízes, não queimando plantas novas.

A vermicompostagem, isto é, a compostagem realizada quase exclusivamente por minhocas, surge como opção simples de reciclar os restos de resíduos alimentares (cascas, gomos,...) e de obter húmus com excelentes propriedades. Poupam-se recursos, preserva-se o ambiente, evita-se o uso desmesurado de fertilizantes sintéticos e aproveita-se para conhecer melhor este ser vivo.

Para além da produção de húmus, as minhocas podem também ser usadas como isco para a pesca e para produzir farinha, dado o seu elevado teor de proteínas (78%). Além disso, têm uso na medicina, pela sua grande capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos e também na farmacologia, no tratamento de bronquite, asma e hipertensão.

O comércio de minhocas como isco vivo tem sido o grande responsável pelo desenvolvimento da minhocultura (criação de minhocas) na maioria dos países criadores.

Caracterização

A minhoca é um animal invertebrado, aeróbio, pertencente à classe dos anelídeos, visto possuir um corpo segmentado em partes iguais; tem respiração cutânea (respira pela pele) e, apesar de hermafrodita (possui os dois sexos), a minhoca não se auto-fecunda, necessitando de outra minhoca para se reproduzir.

As minhocas, após atingida a maturidade sexual, reproduzem-se durante grande parte do ano, acasalando-se normalmente à noite durante 2 a 3 horas, na superfície do solo. Os óvulos fecundados são libertados no solo no interior de um casulo, dando origem cada um deles a uma minhoca. Oito minhocas adultas podem originar 1500 minhocas em 6 meses desde que as condições de humidade, oxigénio, luminosidade e nutrientes sejam favoráveis.

A boca da minhoca está situada na extremidade que fica mais perto do clitelo (a parte mais espessa do corpo) e como não tem dentes (não morde), só se pode alimentar de material de pequeno tamanho, amolecido pela humidade e pelos microorganismos. As minhocas são capazes de regenerar a cauda mas não a cabeça, ou seja, se uma minhoca tiver sido dividida em duas partes, apenas a parte que contém a cabeça regenera uma nova cauda.

As minhocas são saprófagas, isto é, alimentam-se de matéria orgânica morta, especialmente vegetais, que normalmente transportam para dentro das suas galerias.

As minhocas não possuem olhos, mas os seus fotoreceptores são sensíveis à luminosidade, particularmente à luz do sol. A epiderme que abriga as células fotoreceptoras possibilita à minhoca distinguir a luz diurna da nocturna, perceber pequenas vibrações, seleccionar alimentos e parceiros.

Estes saprófagos podem viver 5 anos ou mais, em condições favoráveis, e quando adultos pesam 1 g, podendo  chegar ao tamanho máximo (12 a 20 cm) aos 7 meses. Quando uma minhoca morre, o corpo é rapidamente degradado.

http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Pages/minhocaagricultura.aspx

Agradecimentos: a Sandra Barbosa, Dir. Deptº Meio Ambiente, Brasil, pelos esclarecimentos prestados.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Curso de poda de roseiras

Andei a remexer no bau das memórias e eis que surge esta pérola bestial.
O cenário é do Jardim Botânico da Ajuda, em Lisboa, há já alguns anos,
em pleno curso de poda de roseiras. A SIC tinha na altura um programa
sobre o mundo rural, que passava às 7,oo da manhã (será que alguém
via?!!!).

A apresentadora, uma espécie de "Sousa Veloso" dos
tempos modernos, surge então vestida rigorosamente para a ocasião,
exibindo traje e atitude que me deixaram claramente perturbado, como
aliás se nota em boa parte do filme. E não fui o único. Sem dúvida, um
dos momentos mais difíceis da minha carreira...

Criar montar uma mini estufa agrícola para plantas - com temperatura controlada

Olá pessoal, nesse post vou compartilhar a montagem de uma estufa eletrônica com temperatura e luz controlada, essa estufa é feita de forma caseira com pouco gasto de energia elétrica.

Como vocês já viram em posts anteriores, estou na "aventura" de cultivar as pimentas Buth Jolokia e Trinidade Moruga Scorpion, contudo essas belezinhas tem muita dificuldade para germinar, ainda mais aqui em SP onde o tempo não ajuda.

Essas pimentas para germinar precisam de calor, e para poder se desenvolver sem maiores problemas precisam se manter quentes enquanto novinhas.

Tenho perdido várias mudas justamente pela mudança climática, somente depois que estão grandes, com a média de 4 a 6 folhas, elas tem resistência o suficiente para ficar em climas um pouco mais hostis.

Com isso decidi tirar esse sábado para construir uma estufa, não encontrei nada no mercado similar e nem tão pouco com o preço justo, por isso resolvi arregaçar as mangas e montar eu mesmo.

Foi o dia inteiro de montagem e aperfeiçoamento da estufa, porém o resultado está excelente e valeu a pena o esforço.

Pois bem, vamos aos passos.

Material

(veja as fotos para saber do que se trata):
- Pirômetro (aparelho para controlar o aquecimento, semelhante ao termostato mas para calor);

Pirômetro
Pirômetro



- Timer digital (o analógico também serve);
Timer Digital
Timer Digital

- Caixa organizadora (pegue uma alta e larga, para caber bastante mudas);
Organizador
Organizador

- 2 Lâmpadas fluorescente branca de 35W (dizem que é o melhor para o crescimento);
Lâmpada Fluorescente
Lâmpada Fluorescente

- 1 Lâmpada incandescente de 100W;
- Parafusos com porcas e arruelas;
Materiais Diversos
Materiais Diversos

- Fio de 1,5mm duplo flexível;

Fio 1,5mm
Fio 1,5mm

- Cano PVC de esgoto com 4 tampas;
- Cola PVC;
- Papel alumínio.

Montagem Passo a Passo

Comece montando os refletores, você deve cortar os canos no cumprimento da lâmpada, furar na parte superior para parafusar na tampa do organizador e fazer um furo na tampa de pvc para parafusar o bocal da lâmpada fluorescente.
Tubo PVC e tampa para criar os refletores
Tubo PVC e tampa para criar os refletores

Tubo montado
Tubo montado

Corte na lateral para criar os refletores
Corte na lateral para criar os refletores

Furos para fixação e colocação do bocal
Furos para fixação e colocação do bocal

Parafusos com porca para fixação
Parafusos com porca para fixação
Não esqueça de forrar com papel alumínio com a face reflexiva para a lâmpada (use cola PVC para colar o papel alumínio).
Colagem do papel alumínio
Colagem do papel alumínio
Agora parafuse os refletores na tampa do organizador.

Fixação dos refletores na tampa do organizador
Fixação dos refletores na tampa do organizador

Vista da tampa de cima
Vista da tampa de cima
 Aproveite e parafuse a caixa do disjuntor na parte lateral do organizador.

Estrutura da estufa montada
Estrutura da estufa montada

Agora vamos criar o aquecedor central, você precisará de duas tampas do PVC de esgoto, no meu caso, eu precisei cortar a borda da tampa para que eu pudesse encaixar a segunda tampa, de forma a dar uma altura maior ao aquecedor central e ficar afastado do plástico.
Tenha cuidado ao montar essa parte porque a lâmpada incandescente aquece bem, se ficar em contato com o plástico poderá derreter.


Corte para encaixar uma tampa dentro da outra
Corte para encaixar uma tampa dentro da outra

Vista do corte pela lateral
Vista do corte pela lateral

Vista do corte por cima e os furos para passagem dos fios
Vista do corte por cima e os furos para passagem dos fios
Agora vamos montar a segunda tampa que ficará dentro dessa primeira que cortamos, isso dará ao aquecedor central uma altura melhor e afastará ele do fundo do organizador, cujo o plástico é muito sensível ao calor.
Base de cima com os parafusos para dar suporte a lata
Base de cima com os parafusos para dar suporte a lata

Vista lateral
Vista lateral

Tampa PVC com o bocal para montar o aquecedor central
Tampa PVC com o bocal para montar o aquecedor central

Passar os fios pela primeira tampa
Passar os fios pela primeira tampa

Parafusando no fundo do organizador
Parafusando no fundo do organizador
Uma vez parafusada no fundo do organizador, precisamos criar uma proteção em volta do aquecedor.
Um cuidado ao montar o aquecedor central é criar uma gaiola em volta da lâmpada, de forma a evitar que a planta ou suas folhas esbarrem e fiquem queimadas, para isso eu usei uma lata de farinha láctea vazia com vários furos e retirado a tampa e o fundo.
Lata para proteção do aquecedor central
Lata para proteção do aquecedor central

Lâmpada para o aquecedor central
Lâmpada para o aquecedor central

Lâmpada colocada
Lâmpada colocada
Veja que os quatro parafusos colocados na primeira tampa dão suporte para evitar que a lata caia até encostar no fundo deixando a lâmpada descoberta.
A lata irá aquecer também, mas não o suficiente para derreter o plástico do PVC, esse calor irá ajudar a manter o ambiente aquecido depois do desarme do pirômetro.

Agora vamos montar a parte elétrica dos refletores, esses refletores vão fornecer a luz para o crescimento das plantas, o timer digital irá controlar o período que essa luz ficará ligada, conforme pesquisas na internet, você deverá dar no máximo 16 horas de luz para a planta, no caso, eu programei o timer para ligar a luz após as 19 horas e desligar as 7 da manhã, de forma a aproveitar a luz do dia e apenas suplementar algumas horas a mais para ajudar o desenvolvimento da planta.

Vejamos a ligação do refletor:
Ligação dos refletores
Ligação dos refletores

Isolar bem as ligações
Isolar bem as ligações
Quanto a parte elétrica dos refletores, pirômetro e o timer digital, se faz necessário que você tenha conhecimentos técnicos, pois cada dispositivo desse pode ter ligações diferentes das descritas aqui, que podem variar de acordo com a fabricação desses aparelhos, estude bem os manuais antes de se aventurar a ligar os dispositivos, uma ligação errada poderá queimar seu aparelho e colocar você em risco, saiba o que está fazendo.
Colocação dos fios do pirômetro
Colocação dos fios do pirômetro

Ligação do Timer Digital
Ligação do Timer Digital
Apenas para que você tenha ideia, postarei também o manual dos aparelhos que utilizei, talvez ele não sirva para os que você possui, mas dará um panorama geral dos dispositivos.
Manual do Pirômetro
Manual do Pirômetro

Manual do Timer Digital
Manual do Timer Digital
Segue agora a imagem do painel de controle pronto, veja que ficou bem estiloso.
Painel de controle pronto
Painel de controle pronto
Observe que pelo timer digital controlaremos o ciclo de luminosidade e no pirômetro teremos o controle da temperatura.

Segue agora as imagens da estufa funcionando:
Testando a ligação, luzes ligadas
Testando a ligação, luzes ligadas

Testando a ligação vista de cima
Testando a ligação vista de cima

Testando a ligação, luzes apagadas
Testando a ligação, luzes apagadas
Veja que nas duas primeiras fotos a luz se encontra ligada e na última foto foi testado o desarme da luz em um determinado horário para testes, o que demonstra que o dispositivo está funcionando corretamente.
A temperatura ficou controlada entre 28 e 30 graus e a luz programada para ligar as 19 e desligar as 7hs da manhã.

Uma observação a ser feita é que você deverá observar o comportamento da estufa e modificar de acordo com seu comportamento, no meu caso, observei que o aquecedor central estava jogando muito ar quente na tampa e ela estava deformando, outra observação é que não havia entrada de ar, precisávamos criar uma circulação de ar (calor, umidade e sem circulação de ar traz fungos, cuidado!), vou demonstrar como resolvi esses problemas.

Quanto a concentração de calor no aquecedor central, cortei uma outra lata de farinha láctea de forma a criar uma tampa e espaçando ela da outra com grandes espaços, foi parafusada na lata de baixo de forma a evitar que o calor suba de forma concentrada em um só ponto, e as grandes aberturas do lado deixam o calor circular (não tampe a lata, irá sobreaquecer e derreter tudo).
Segunda lata cortada e parafusada em cima para diminuir  a concentração de calor na tampa do organizador
Segunda lata cortada e parafusada em cima para diminuir  a concentração de calor na tampa do organizador

Quanto a troca de ar, temos que evitar que entre o ar frio diretamente em cima das plantas.
A ideia foi furar a caixa embaixo do aquecedor, furando juntamente as duas tampas PVC de forma que o ar seja obrigado a passar por dentro do aquecedor central.
Entrada de ar, vista de baixo do organizador
Entrada de ar, vista de baixo do organizador

Entrada de ar, vista de dentro do aquecedor central
Entrada de ar, vista de dentro do aquecedor central

Dessa forma, aproveitamos o calor retido no aquecedor, fazendo com que o ar entre aquecido.
Outra observação, o ar precisa sair, para tanto, encontre na tampa do organizador qual o local que está mais quente, faça saídas de ar nesse local, no meu caso, eu fiz dois círculos de 5cm de diâmetro próximo aos refletores, dessa forma o ar quente sai por cima da tampa do organizador e o ar frio entrará pela parte de baixo sendo aquecido previamente, evitando que se perda temperatura muito depressa.

Segue a foto da estufa funcionando e já com as sementes de pimenta plantadas.


 Observe nessa última foto os dois furos próximos aos refletores para a saída do ar.

Estufa agrícola caseira para plantas funcionando com sementes de pimenta.
Estufa agrícola caseira para plantas funcionando com sementes de pimenta.

Espero que tenham gostado, assim que eu tiver novidades vou postando para que possam acompanhar o desenvolvimento dessas pimentas.

Depois de 28 dias...


 Hoje, dia 01/12/2013, estou postando as fotos das sementes que eu havia plantado.
Lógico que adicionei mais alguns potinhos com sementes, motivo pelo qual você verá mais potes do que na última foto.

A estufa também teve outro valor além da germinação, tive uma muda de Jolokia que estava fraca, doente, e consegui salvá-la com a estufa (vaso marrom).

Veja como estão as mudas:
Mudas criadas na estufa, percebam um vaso marrom a direita que coloquei para tratamento.
Achei interessante postar o resultado, acredito que muitos de vocês viram a estufa e ficaram na curiosidade.
Pode-se notar que há alguns potinhos que não evoluíram, como se é de esperar, sempre há algumas que não germinam, mas de fato o número de sementes que germinaram é bem superior as que não germinaram (se considerar a taxa de sucesso de germinação das sementes dessa pimenta, o fato de eu não ter espaço ao ar livre e o clima aqui ser frio, esse número é assombroso).

Como podemos ver do dia 03/11/2013 até o dia 01/12/2013 (28 dias), tivemos uma rápida germinação e crescimento das mudinhas (essas no caso são de Trinidade Moruga Scorpion).

Testado e aprovado!

Até mais.

fonte blog tudo em volta
http://www.tudoemvolta.com.br/2013/11/estufa-agricola-plantas-eletrica-caseira.html

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